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Administração de Empresas

Economia II
O Setor Externo
Conceição de Fátima Silva
Objetivos da aula

Apreender os processos determinação da
taxa de câmbio e consolidação das
contas externas do país.

2
Taxa de câmbio

• Expressa o preço da moeda nacional em
moeda estrangeira ou vice-versa.
• Em virtude da moeda norte-americana ser
considerada o parâmetro internacional de
valor, em geral, a taxa de câmbio refere-se à
relação moeda nacional x dólar.

3
Regimes de câmbio
• Flutuação livre: a taxa de troca é
determinada livremente no mercado (oferta e
demanda);
• Flutuação suja (bandas): o Banco Central
estabelece uma banda máxima e uma banda
mínima, a partir das quais ele atua vendendo
ou comprando divisas.
• Fixo: a taxa de troca é determinada pelo
Banco Central
4
Taxa de câmbio de Equilíbrio
• Paridade do poder de compra :
ajuste das taxas de câmbio
segundo o poder de compra das
moedas.
– Taxa de câmbio = nível de preços estrangeiro /
nível de preços doméstico.

5
Valorização cambial

• valor do dólar, em moeda nacional, cai.
– Estímulo para importações;
– Desestímulo para exportações.

6
Desvalorização cambial

• valor do dólar sobe.
– Estímulo para exportações;
– Desestímulo para importações.

7
Oferta de Divisas
* Divisas: moedas estrangeiras

• A oferta de divisas é determinada
por transações que resultem em
maior/menor entrada de moeda
estrangeira no país.
– Exportações, vendas de serviços,
fluxos de entrada de rendas e capital.
8
Determinantes da oferta de divisas

• O nível do produto externo: quanto maior o
nível do produto do resto do mundo, maior a
demanda por bens nacionais exportados.
Logo, maior a oferta de moeda estrangeira.

9
Determinantes da oferta de divisas

• O nível geral de preços interno e externo:
havendo um aumento dos preços internos
(tudo mais permanecendo constante), o
preço
das
exportações,
em
moeda
estrangeira,
subirá.
Desestimulando
exportações e reduzindo a oferta de divisas.

10
Determinantes da oferta de divisas
• A taxa de juros externa: aumentando a taxa
de juros externa haverá desestímulo à
entrada
de
capitais
no
país
e,
conseqüentemente, reduzirá a oferta de
divisas.
• A taxa de juros interna: aumentando a taxa
de juros interna haverá estímulo à entrada de
capitais no país e, consequentemente,
aumentará a oferta de divisas.
• Expectativas acerca do comportamento
futuro da economia.
11
Demanda de divisas
• A demanda de divisas é determinada
por transações que alterem a
necessidade de moeda estrangeira
pelos agentes internos.
– Importações, pagamentos de serviços, remessas de
rendas e capital.

12
Determinantes da demanda de
divisas

• O nível do produto: quanto maior o nível do
produto, maior a demanda por bens
importados. Logo, maior a demanda por
moeda estrangeira.

13
Determinantes da demanda de
divisas

• O nível geral de preços interno e externo:
havendo um aumento dos preços internos
(tudo mais permanecendo constante), o
preço das importações, em moeda local,
cairá. Estimulando importações e demanda
por divisas.

14
Determinantes da demanda de
divisas

• A taxa de juros interna e externa:
aumentando a taxa de juros interna haverá
incentivo à entrada de capitais no país
reduzindo a demanda de divisas.
• Expectativas.

15
Equilíbrio do mercado cambial

Taxa de câmbio
demanda

oferta

Qtdd. De divisas

16
Balanço de Pagamentos

. Registro Contábil das transações com o setor
externo da economia.
• Relato contábil de todas as transações
econômicas de um país com o resto do
mundo.
• Ver arquivo ECOII.doc
17
Balança comercial

• Transações de Mercadorias
– Exportações: venda de mercadorias para o resto
do mundo.
– Importações: compra de mercadorias do resto do
mundo.

18
Balança comercial
• (+) Exportações
• (-) Importações
• (=) Saldo comercial

5.000
4.000
1.000

19
Balança de serviços
• Transações Internacionais de Serviços (bens
intangíveis)
–
–
–
–
–
–
–

Fretes;
Seguros;
Viagens Internacionais;
Royalties;
Assistência Técnica;
Lucros;
Juros.
20
Balança de serviços
•
•
•
•
•
•

(-) Fretes pagos
(+) Seguros recebidos
(-) Pagamento de juros
(-) Remessa de lucros
(-) Seguros Pagos
(-) Pagamento de royalties

100
50
150
200

• (=) Saldo da balança Serviços

70
60
-530

21
Transferências Unilaterais
• Transações sem contrapartida de bens
e/ou serviços.
– Transferências de renda de Imigrantes;
– Donativos;
– Verbas de instituições assistenciais.

22
Transações Correntes
• Somatório das Balanças Comercial, de
Serviços e Transferências Unilaterais.
• BC + BS + TU

23
Balança de Capitais Autônomos
• Transferências de recursos monetários.
– Investimentos de empresas estrangeiras
no país (+);
– Investimentos de empresas nacionais no
exterior (-);
– Empréstimos (+);
– Amortizações de Empréstimos (-).

24
Saldo do Balanço de Pagamentos
• Saldo de Transações Unilaterais
• Saldo da Balança de Capitais
Autônomos.
• = Saldo do Balanço de Pagamentos

25
Balança de Capitais Compensatórios
• Demonstrativo de Resultado
– Reservas Internacionais
• Estoque de divisas
• Estoque metálico (ouro)
• Direitos Especiais de Saques (DES) – reservas
do país no FMI

– Empréstimos do FMI

26
Conceitos relevantes
• Serviços de Fatores: remuneração de
fatores de produção.
• Capitais Autônomos: capitais que
entram e saem livremente do país.

27
Conceito relevantes
• Déficit: despesas superiores às receitas;
• Superávit: receitas superiores às despesas;
• FOB (free on board): valor de venda inclui
todas as despesas para colocação da
mercadoria a bordo do veículo que a
transportará ao país de destino. Portanto,
não inclui despesas de frete e seguro.

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Entendendo o Setor Externo e o Balanço de Pagamentos

  • 1. Administração de Empresas Economia II O Setor Externo Conceição de Fátima Silva
  • 2. Objetivos da aula Apreender os processos determinação da taxa de câmbio e consolidação das contas externas do país. 2
  • 3. Taxa de câmbio • Expressa o preço da moeda nacional em moeda estrangeira ou vice-versa. • Em virtude da moeda norte-americana ser considerada o parâmetro internacional de valor, em geral, a taxa de câmbio refere-se à relação moeda nacional x dólar. 3
  • 4. Regimes de câmbio • Flutuação livre: a taxa de troca é determinada livremente no mercado (oferta e demanda); • Flutuação suja (bandas): o Banco Central estabelece uma banda máxima e uma banda mínima, a partir das quais ele atua vendendo ou comprando divisas. • Fixo: a taxa de troca é determinada pelo Banco Central 4
  • 5. Taxa de câmbio de Equilíbrio • Paridade do poder de compra : ajuste das taxas de câmbio segundo o poder de compra das moedas. – Taxa de câmbio = nível de preços estrangeiro / nível de preços doméstico. 5
  • 6. Valorização cambial • valor do dólar, em moeda nacional, cai. – Estímulo para importações; – Desestímulo para exportações. 6
  • 7. Desvalorização cambial • valor do dólar sobe. – Estímulo para exportações; – Desestímulo para importações. 7
  • 8. Oferta de Divisas * Divisas: moedas estrangeiras • A oferta de divisas é determinada por transações que resultem em maior/menor entrada de moeda estrangeira no país. – Exportações, vendas de serviços, fluxos de entrada de rendas e capital. 8
  • 9. Determinantes da oferta de divisas • O nível do produto externo: quanto maior o nível do produto do resto do mundo, maior a demanda por bens nacionais exportados. Logo, maior a oferta de moeda estrangeira. 9
  • 10. Determinantes da oferta de divisas • O nível geral de preços interno e externo: havendo um aumento dos preços internos (tudo mais permanecendo constante), o preço das exportações, em moeda estrangeira, subirá. Desestimulando exportações e reduzindo a oferta de divisas. 10
  • 11. Determinantes da oferta de divisas • A taxa de juros externa: aumentando a taxa de juros externa haverá desestímulo à entrada de capitais no país e, conseqüentemente, reduzirá a oferta de divisas. • A taxa de juros interna: aumentando a taxa de juros interna haverá estímulo à entrada de capitais no país e, consequentemente, aumentará a oferta de divisas. • Expectativas acerca do comportamento futuro da economia. 11
  • 12. Demanda de divisas • A demanda de divisas é determinada por transações que alterem a necessidade de moeda estrangeira pelos agentes internos. – Importações, pagamentos de serviços, remessas de rendas e capital. 12
  • 13. Determinantes da demanda de divisas • O nível do produto: quanto maior o nível do produto, maior a demanda por bens importados. Logo, maior a demanda por moeda estrangeira. 13
  • 14. Determinantes da demanda de divisas • O nível geral de preços interno e externo: havendo um aumento dos preços internos (tudo mais permanecendo constante), o preço das importações, em moeda local, cairá. Estimulando importações e demanda por divisas. 14
  • 15. Determinantes da demanda de divisas • A taxa de juros interna e externa: aumentando a taxa de juros interna haverá incentivo à entrada de capitais no país reduzindo a demanda de divisas. • Expectativas. 15
  • 16. Equilíbrio do mercado cambial Taxa de câmbio demanda oferta Qtdd. De divisas 16
  • 17. Balanço de Pagamentos . Registro Contábil das transações com o setor externo da economia. • Relato contábil de todas as transações econômicas de um país com o resto do mundo. • Ver arquivo ECOII.doc 17
  • 18. Balança comercial • Transações de Mercadorias – Exportações: venda de mercadorias para o resto do mundo. – Importações: compra de mercadorias do resto do mundo. 18
  • 19. Balança comercial • (+) Exportações • (-) Importações • (=) Saldo comercial 5.000 4.000 1.000 19
  • 20. Balança de serviços • Transações Internacionais de Serviços (bens intangíveis) – – – – – – – Fretes; Seguros; Viagens Internacionais; Royalties; Assistência Técnica; Lucros; Juros. 20
  • 21. Balança de serviços • • • • • • (-) Fretes pagos (+) Seguros recebidos (-) Pagamento de juros (-) Remessa de lucros (-) Seguros Pagos (-) Pagamento de royalties 100 50 150 200 • (=) Saldo da balança Serviços 70 60 -530 21
  • 22. Transferências Unilaterais • Transações sem contrapartida de bens e/ou serviços. – Transferências de renda de Imigrantes; – Donativos; – Verbas de instituições assistenciais. 22
  • 23. Transações Correntes • Somatório das Balanças Comercial, de Serviços e Transferências Unilaterais. • BC + BS + TU 23
  • 24. Balança de Capitais Autônomos • Transferências de recursos monetários. – Investimentos de empresas estrangeiras no país (+); – Investimentos de empresas nacionais no exterior (-); – Empréstimos (+); – Amortizações de Empréstimos (-). 24
  • 25. Saldo do Balanço de Pagamentos • Saldo de Transações Unilaterais • Saldo da Balança de Capitais Autônomos. • = Saldo do Balanço de Pagamentos 25
  • 26. Balança de Capitais Compensatórios • Demonstrativo de Resultado – Reservas Internacionais • Estoque de divisas • Estoque metálico (ouro) • Direitos Especiais de Saques (DES) – reservas do país no FMI – Empréstimos do FMI 26
  • 27. Conceitos relevantes • Serviços de Fatores: remuneração de fatores de produção. • Capitais Autônomos: capitais que entram e saem livremente do país. 27
  • 28. Conceito relevantes • Déficit: despesas superiores às receitas; • Superávit: receitas superiores às despesas; • FOB (free on board): valor de venda inclui todas as despesas para colocação da mercadoria a bordo do veículo que a transportará ao país de destino. Portanto, não inclui despesas de frete e seguro. 28