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CONJUNTURA ECONÔMICA 
I B M R 
Material para AV2 
Prof. Antonio Gonçalves 
2º Semestre / 2014
Política Cambial e Comercial 
Cambial - Controle sobre a taxa de câmbio 
 Regime de taxas fixas 
 Regime de taxas flutuantes 
Comercial – Balança Comercial 
 Estímulo às exportações (fiscal e crédito) 
 Desestímulo às importações (tarifas e barreiras)
MERCADO CAMBIAL 
Mercado onde são negociadas (trocadas) as moedas estrangeiras (divisas). Divisas - Divisas são as disponibilidades que um país possui em moedas estrangeiras, obtidas pelas exportações, pelos empréstimos de capitais, vendas de tecnologias, direitos de patentes, etc.
A TAXA DE CÂMBIO 
É a medida de conversão da moeda nacional em moeda estrangeira, ou seja, é o preço da moeda estrangeira expressa em moeda nacional. 
 Regime de Taxas Fixas de Câmbio 
 Regime de Taxas Flutuantes de Câmbio 
 Regime de Bandas Cambiais 
 Regime de Flutuação “Suja” de Câmbio
Regime de Taxas Fixas de Câmbio - Neste caso, a taxa de câmbio é fixada e controlada pelo governo. Regime de Taxas Flutuantes de Câmbio 
-Neste caso, a taxa de câmbio é determinada pelo mercado (oferta e demanda). Regime de Bandas Cambiais 
-Neste caso, o governo fixa limites de oscilação (superior e inferior) da taxa de câmbio, e pode ajustá-las periodicamente. Regime de Flutuação “Suja” de Câmbio 
-Neste caso, o governo faz intervenções eventuais, para ajustar a taxa de câmbio, de acordo com os interesses da política econômica.
Participantes (agentes) do Mercado de Câmbio: 
 Importadores que precisam converter a moeda nacional em moeda estrangeira para pagar a aquisição de bens produzidos em outros países. 
 Exportadores que recebem moeda estrangeira e precisam convertê-la em moeda nacional. 
 Administradores de carteiras que negociam ações e títulos de dívidas estrangeiras. 
 Corretores de câmbio que negociam a compra e venda de divisas. 
 Operadores que participam de mercado com transações com moedas nacionais. 
 Turismo (residentes e não-residentes) em viagem ao exterior.
TAXA DE CÂMBIO 
 Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional, ou ainda, é o preço em moeda nacional da moeda estrangeira. 
 No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. 
 Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 2,30, significa que um dólar dos Estados Unidos custa no Brasil R$ 2,30. 
 A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. 
R$ 2,30 Compram US$ 1,00 
Ex:
Flutuações Cambiais 
Apreciação (ou valorização) cambial Ocorre quando o R$ aumenta seu valor em relação ao US$. Se, de R$ 2,30 x US$ 1,00 a taxa mudar para R$ 2,25 x US$ 1,00, houve uma valorização do real ou, de modo equivalente, uma desvalorização do dólar em relação ao real. Neste caso, diz-se que o “dólar caiu”. 
Depreciação (ou desvalorização) cambial Acontece quando o R$ reduz seu valor em relação ao US$. Se, de R$ 2,30 x US$ 1,00 a taxa se alterar para R$ 2,35 x US$ 1,00, houve uma desvalorização do real frente ao dólar, ou uma valorização do dólar em relação ao real. Costuma se dizer, agora, que o “dólar subiu”.
País 
Preço em dólar 
Sobrevalorização 
1 
Noruega 
7,76 
61,8% 
2 
Suíça 
6,83 
42,4% 
3 
Venezuela 
6,82 
42,2% 
4 
Suécia 
5,95 
24,2% 
5 
Brasil 
5,86 
22,1% 
6 
Canadá 
5,25 
9,5% 
7 
Dinamarca 
5,15 
7,3% 
8 
Israel 
5,13 
6,9% 
9 
Zona do Euro 
4,95 
3,3% 
10 
Nova Zelândia 
4,94 
3,3% 
ÍNDICE BIG MAC 
Fonte: Revista “The Economist” – Julho/2014 
Preço nos EUA = US$ 4,80
Brasil segue tendo o 5º Big Mac mais caro do mundo 24/07/2014 22h24 - Atualizado em 25/07/2014 01h22 Ranking reflete valorização da moeda frente ao dólar. Região de conflitos, Ucrânia supera a Índia e tem o sanduíche mais barato. Do G1 em São Paulo Revista faz lista dos preços de Big Mac em mais de 40 países. O Brasil possui o quinto Big Mac mais caro do mundo, custando US$ 5,86 (ou R$ 13). O lanche da rede McDonald's é usado como um índice pela revista britânica "The Economist" desde 1986, para mostrar o poder de compra das moedas dos países pesquisados. O último cálculo foi divulgado no dia 24 de julho de 2014. O país repetiu a colocação que tinha no ranking anteriorde janeiro passado, quando o valor era US$ 5,25 (R$ 12,4). No topo do ranking estão Noruega (US$ 7,76), Suíça (US$ 6,83), Venezuela (US$ 6,82), e Suécia (US$ 5,95). Na Argentina, o Big Mac sai por US$ 4,81. Ou seja, com uma mesma quantia se compra muito mais Big Mac na Argentina do que no Brasil, o que mostra que o peso está desvalorizado em relação ao dólar, e que o real está caro. O mais barato é o da Ucrânia (US$ 1,63). Palco de recentes conflitos, ela superou a Índia, que tem o segundo menor valor (US$ 1,75). São os dois países com a moeda mais fraca frente ao dólar, de acordo com a revista. Nos Estados Unidos, país de origem do lanche, o Big Mac sai por US$ 4,80. Como é o cálculo A "Economist", uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo, diz que o objetivo do índice Big Mac não é ser preciso, mas tornar mais fácil entender as taxas de câmbio. Por estar presente em mais de 120 países, o Big Mac, produto-símbolo da proliferação da cultura do fast food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar. Assim, a taxa de câmbio é calculada a partir do preço do sanduíche em cada país. Para mostrar a variação das moedas frente ao dólar, ela leva em conta a paridade do poder de compra (ou seja, o que se pode comprar com o dinheiro de um país). A diferença é que o índice Big Mac só calcula o valor necessário para comprar o lanche, enquanto cálculos tradicionais consideram vários produtos de consumo, como os da cesta básica.
O Setor Externo Conceitos e Fundamentos da Taxa de Câmbio 
 Oferta e Demanda por Divisas 
 Variação Cambial – Valorização e Desvalorização 
 Regimes Cambiais – Fixo e Flutuante 
 Reservas Cambiais 
 Balanço de Pagamentos 
 Investimentos Estrangeiros – Diretos e em Carteira 
 Risco internacional – Risco País e Rating
O SETOR EXTERNO 
O setor externo possui uma importância fundamental em uma economia, pois envolve as contas de transações comerciais, de turismo ou de transferências de recursos entre os países.
Comércio Exterior Exportações B R A S I L 
EXTERIOR B A N C O C E N T R A L mercadorias 
US$ 
R$
Comércio Exterior Importações 
B R A S I L EXTERIOR B A N C O C E N T R A L mercadorias US$ R$
As Reservas Internacionais 
Estoque de moeda estrangeira retido pelo Banco Central, por ocasião das transações com o mercado externo. Geralmente são alimentadas pelos seguintes itens: 
 Empréstimos; 
 Privatizações; 
 Exportações; 
 Turismo; 
 Investimentos Diretos e em Carteira; 
 Transferências Unilaterais, etc.
Investimentos Estrangeiros Investimentos Estrangeiros Diretos ( IED ) São os investimentos aplicados diretamente na produção Interna do país (setor produtivo) Investimentos Estrangeiros em Carteira (Indiretos) São os investimentos aplicados no sistema financeiro, especialmente, no mercado de capitais(bolsa de valores).
Balanço de Pagamentos 
O Balanço de Pagamentos (BP) é o registro estatístico-contábil de todas as 
transações econômicas realizadas entre os residentes e não-residentes 
de um país com os residentes dos demais países, num dado período de 
tempo. O BP é contabilizado em dólares norte-americanos. 
Residentes = pessoa física ou jurídica domiciliada no país: indivíduos 
com residência fixa, mesmo imigrantes, filiais de empresas estrangeiras 
sediadas no país, funcionários em serviço no exterior, indivíduos que se 
encontram transitoriamente no exterior etc. 
Não-Residentes = o resto do mundo
Estrutura do Balanço de Pagamentos A – Balança Comercial (Mercadorias) (Exportações – Importações) B – Conta Serviços e Rendas (Viagens Internacionais, Fretes, Seguros, Rendas de Capitais (Royalties, Juros, Lucros, Dividendos, Serviços Governamentais) C – Transferências Unilaterais (Donativos em divisas ou mercadorias) D – Balanço de Transações Correntes ( = A + B + C ) E – Conta Capital e Financeira (IED, Empréstimos, Financiamentos, Amortizações, Empréstimos de Regularização do FMI, capital de Curto Prazo) F – Erros e Omissões G – Saldo do Balanço de Pagamentos( = D + E + F )
Classificação de Risco Internacional 
O que é o Risco-Brasil? O Risco-Brasil é um conceito que busca expressar de forma objetiva o risco de crédito a que investidores estrangeiros estão submetidos quando investem no País. No mercado, o indicador diário mais utilizado para essa finalidade é o EMBI+. O que é o EMBI+? O EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus), calculado pelo Banco J.P. Morgan Chase, é um número-índice que mede o retorno que os títulos que compõem uma carteira hipotética asseguraram ao investidor desde a sua composição até o presente, ou até a data de referência. Para a maioria das carteiras, a data base (um número-índice igual a 100) é 31 de dezembro de 1993, quando foi iniciado o cálculo do EMBI+.
Classificação de Risco Internacional ( Rating ) 
Para a classificação de risco de crédito, as agências de ratings recorrem tanto a técnicas quantitativas, como análise de balanço, fluxo de caixa e projeções estatísticas, quanto a análises de elementos qualitativos, como ambiente externo, questões jurídicas e percepções sobre o emissor e seus processos. Principais Indicadores da Classificação de Rating: 
 Risco Político; 
 Estrutura Econômica e de Renda; 
 Perspectivas de Crescimento Econômico; 
 Flexibilidade Fiscal; 
 Endividamento Governamental; 
 Flexibilidade Monetária; 
 Liquidez Externa; e Endividamento Externo Público e Privado.
Classificação de Risco Internacional 
As Três Principais Agências Classificadoras de Risco Internacional
Classificação de Risco da República Soberana do Brasil 
Classificação de Risco Internacional 
A classificação de risco (rating) soberano é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida. Tais agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida. O rating é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a respeito do risco de crédito da dívida do país analisado. Oficialmente, o Brasil possui contrato para classificação de seu risco de crédito com as seguintes agências: Standard & Poor´s (S&P), Fitch Ratings (Fitch) e Moody´s Investor Service. Adicionalmente, outras agências internacionais monitoram regularmente o risco de crédito do país, como a canadense Dominion Bond Rating Service(DBRS), as japonesas Japan Credit Rating Agency (JCR) e Rating and Investment Information (R&I), a coreana NICE Investors Service a a chinesa Dagong Global Credit Rating. (Fonte: Tesouro Nacional)
Classificação de Risco Soberano 
Apesar de, tecnicamente, os ratings soberanos se aplicarem diretamente aos títulos de renda fixa, com implicações consideráveis sobre seus preços, sua importância se estende muito além disso. O rating soberano tem as seguintes implicações: 
-À medida que impacta o custo de financiamento do soberano, os ratings podem afetar fortemente a flexibilidade fiscal de um governo; 
-Na maioria dos casos, os ratings determinam um teto ou uma referência para o risco das empresas e do setor financeiro de um país, afetando os custos de financiamento do setor privado no mercado; 
-É determinante para o apreçamento do risco dos empréstimos bancários (muitos bancos internacionais se baseiam nos ratings públicos para sua avaliação de risco) que, por sua vez, afeta os preços das linhas de crédito; 
-Serve de guia para investidores institucionais regulados, como fundos de pensão e companhias de seguro, tendo em vista a alocação de recursos no país; 
-O rating soberano, junto com a publicidade associada a ele, serve como referência comum para investidores estrangeiros e sua disponibilidade de investimento no país; 
-É um componente importante da formação das percepções externas sobre o risco de um país e suas tendências. Fonte: Tesouro Nacional
Contabilidade Social 
Produto Nacional é o valor de todos os bens e serviços 
finais, medidos a preço de mercado, medidos num dado 
Período de tempo, por um país. 
PN = ( pi . qi ) 
Onde: 
pi = preço unitário dos bens e serviços finais 
qi = quantidades produzidas dos bens e serviços 
 = símbolo do somatório
Produto Nacional por Setores 
Setor 
Primário 
Setor 
Secundário 
Setor 
Terciário 
Agricultura 
Pecuária 
Pesca 
Extração vegetal 
Indústria 
Extração mineral 
(Transformação) 
Serviços 
Comércio 
Transportes 
Comunicação
Despesa Nacional Despesa Nacional é o gasto dos agentes econômicos com o Produto Nacional, revela quais são os setores compradores do produto nacional. DN = C + I + G + ( X – M ) Onde: C = despesas das famílias com bens de consumo I = despesas das empresas com investimentos G = despesas do Governo ( X – M ) = despesas líquidas do setor externo ( X = Exportação e M = Importação )
Renda Nacional Renda Nacional é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção, em um determinado período de tempo. RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros + Royalties 
Portanto, a identidade básica das contas nacionais é: PN = DN = RN
PIB e PNB 
O PIB – Produto Interno Bruto é o somatório de todos 
os bens e serviços produzidos no país, sem levar em 
conta se os fatores de produção são de residentes ou 
não-residentes no país. 
O PNB – Produto Nacional Bruto é o Produto Interno Bruto 
(PIB) mais a Renda Líquida do Exterior (RLE). 
A RLE – Renda Líquida do Exterior é a diferença entre a 
renda recebida do exterior e a renda enviada ao exterior.
Produto Nacional Bruto - PNB 
Fatores de produção utilizados no PIB pertencentes aos não residentes. A remuneração é remetida aos seus proprietários no exterior. 
 Juros (pagamento de pela utilização de capital monetário estrangeiro) 
 Remessas de Lucros (remuneração pela utilização do capital físico estrangeiro) 
 Royalties (remuneração pela utilização de tecnologia estrangeira)
PIB Nominal e Real PIB Nominal é o PIB medido a preços correntes do próprio ano. PIB Real é o PIB medido a um preço base de um ano, para se verificar somente a variação na quantidade produzida. PIB nominal =  p2008 x q2008 PIB real =  p2008 x q2009
PIB Real e PIB per capita PIB nominal PIB Real = —————————— x 100 I G P PIB total PIB per capita = ————————— População
Críticas ao cálculo do PIB 
Principais críticas: 
 Não registra a economia informal; 
 Não considera os custos sociais do crescimento econômico; 
 Não considera diferenças na distribuição de renda. 
A ONU – Organizações das Nações Unidas, calcula também o 
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que inclui, além do 
indicador econômico do PIB, indicadores sociais. Tais como: 
 Grau de distribuição de renda; analfabetismo; mortalidade 
infantil; expectativa de vida; leitos hospitalares per capita, etc.
I D H Índice de Desenvolvimento Humano 
O IDH mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando como critérios: 
 Indicadores de Educação (alfabetização e taxa de matrícula); 
 Indicadores de Longevidade (esperança de vida ao nascer); 
 Indicadores de Renda (PIB “per capita”). O IDH varia de Zero (nenhum desenvolvimento humano) a Um (desenvolvimento humano total). 
 Países com IDH até 0,499 (desenvolvimento humano baixo) 
 Países com IDH de 0,500 a 0,799 (desenvolvimento humano médio) 
 Países com IDH superior a 0,800 (desenvolvimento humano alto).
Inflação 
 Definição 
 Causas 
 Tipos de Inflação: Custo / Demanda / Inercial 
 Deflação 
 Estagflação 
 Índice de Preços
Definição de Inflação Conceito: É um aumento persistente e generalizado no índice de preços de bens e serviços em uma economia. 
• É importante observar que altas esporádicas de preços devidas, especialmente, a flutuações sazonais, não devem ser confundidas com inflação.
Causas da Inflação Geralmente as causas da inflação são atribuídas aos seguintes fatores: 
 Aumentos salariais repassados aos preços; 
 Aumento dos custos de matérias-primas, e 
 Estrutura de mercado.
Inflação de Demanda 
 Ocorre quando há um excesso de demanda agregada em 
relação à produção disponível (oferta agregada) de bens e 
serviços na economia. 
DEMANDA AGREGADA > OFERTA AGREGADA 
 É comum quando a economia está operando próximo ao 
pleno emprego de fatores (especialmente nos setores 
produtores de insumos básicos)
Inflação de Custos 
 Ocorre quando há aumento dos custos de produção, sem o 
conseqüente aumento da produtividade. 
 O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de 
produção de certos fatores de produção importantes aumentam. 
 Esse fenômeno gera uma retração da produção o que provoca 
um aumento nos preços de mercado.
Inflação Inercial 
 Geralmente esse tipo de inflação ocorre quando os 
preços são reajustados por mecanismo de indexação 
ou de correção monetária. 
 Fenômeno do repasse de inflação passada, de forma 
automática para os preços correntes e futuros. 
(inflação psicológica)
Outros Conceitos Associados à Inflação 
 Deflação ( redução da demanda provoca queda nos preços ) 
 Estagflação ( estagnação com aumento dos preços ) 
 Desinflação ( queda gradativa da inflação )
Índice de Preços ( Indicadores de Inflação ) Principais Indicadores de Inflação no Brasil IPCA – Indice de Preços ao Consumidor Ampliado / IBGE INPC – Indice Nacional de Preços ao Consumidor / IBGE IGP (*)- Indice Geral de Preços / FGV IGP-M - Indice Geral de Preços ao Mercado / FGV IPC - Indice de Preços ao Consumidor / FIPE (*) composição de três índices: IPA(60%), IPC(30%) e INCC(10%)
Crescimento e Desenvolvimento Econômico Conceitos: Crescimento Econômico É o crescimento contínuo da Renda Per Capita. Desenvolvimento Econômico Crescimento Econômico com melhorias dos indicadores sociais.
Fatores de Desenvolvimento 
 Capital Humano Habilidades inerentes ao ser humano 
 Capital Físico Máquinas e equipamentos
Financiamento do Desenvolvimento Fontes: 
 Poupança Interna - Mercado Financeiro e de Capitais eficientes na alocação de recursos 
 Poupança Externa – Investimentos Diretos Empréstimos Privados e BIRD Ajuda dos Países Ricos

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  • 2. Política Cambial e Comercial Cambial - Controle sobre a taxa de câmbio  Regime de taxas fixas  Regime de taxas flutuantes Comercial – Balança Comercial  Estímulo às exportações (fiscal e crédito)  Desestímulo às importações (tarifas e barreiras)
  • 3. MERCADO CAMBIAL Mercado onde são negociadas (trocadas) as moedas estrangeiras (divisas). Divisas - Divisas são as disponibilidades que um país possui em moedas estrangeiras, obtidas pelas exportações, pelos empréstimos de capitais, vendas de tecnologias, direitos de patentes, etc.
  • 4. A TAXA DE CÂMBIO É a medida de conversão da moeda nacional em moeda estrangeira, ou seja, é o preço da moeda estrangeira expressa em moeda nacional.  Regime de Taxas Fixas de Câmbio  Regime de Taxas Flutuantes de Câmbio  Regime de Bandas Cambiais  Regime de Flutuação “Suja” de Câmbio
  • 5. Regime de Taxas Fixas de Câmbio - Neste caso, a taxa de câmbio é fixada e controlada pelo governo. Regime de Taxas Flutuantes de Câmbio -Neste caso, a taxa de câmbio é determinada pelo mercado (oferta e demanda). Regime de Bandas Cambiais -Neste caso, o governo fixa limites de oscilação (superior e inferior) da taxa de câmbio, e pode ajustá-las periodicamente. Regime de Flutuação “Suja” de Câmbio -Neste caso, o governo faz intervenções eventuais, para ajustar a taxa de câmbio, de acordo com os interesses da política econômica.
  • 6. Participantes (agentes) do Mercado de Câmbio:  Importadores que precisam converter a moeda nacional em moeda estrangeira para pagar a aquisição de bens produzidos em outros países.  Exportadores que recebem moeda estrangeira e precisam convertê-la em moeda nacional.  Administradores de carteiras que negociam ações e títulos de dívidas estrangeiras.  Corretores de câmbio que negociam a compra e venda de divisas.  Operadores que participam de mercado com transações com moedas nacionais.  Turismo (residentes e não-residentes) em viagem ao exterior.
  • 7. TAXA DE CÂMBIO  Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional, ou ainda, é o preço em moeda nacional da moeda estrangeira.  No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda.  Assim, quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 2,30, significa que um dólar dos Estados Unidos custa no Brasil R$ 2,30.  A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra. R$ 2,30 Compram US$ 1,00 Ex:
  • 8. Flutuações Cambiais Apreciação (ou valorização) cambial Ocorre quando o R$ aumenta seu valor em relação ao US$. Se, de R$ 2,30 x US$ 1,00 a taxa mudar para R$ 2,25 x US$ 1,00, houve uma valorização do real ou, de modo equivalente, uma desvalorização do dólar em relação ao real. Neste caso, diz-se que o “dólar caiu”. Depreciação (ou desvalorização) cambial Acontece quando o R$ reduz seu valor em relação ao US$. Se, de R$ 2,30 x US$ 1,00 a taxa se alterar para R$ 2,35 x US$ 1,00, houve uma desvalorização do real frente ao dólar, ou uma valorização do dólar em relação ao real. Costuma se dizer, agora, que o “dólar subiu”.
  • 9. País Preço em dólar Sobrevalorização 1 Noruega 7,76 61,8% 2 Suíça 6,83 42,4% 3 Venezuela 6,82 42,2% 4 Suécia 5,95 24,2% 5 Brasil 5,86 22,1% 6 Canadá 5,25 9,5% 7 Dinamarca 5,15 7,3% 8 Israel 5,13 6,9% 9 Zona do Euro 4,95 3,3% 10 Nova Zelândia 4,94 3,3% ÍNDICE BIG MAC Fonte: Revista “The Economist” – Julho/2014 Preço nos EUA = US$ 4,80
  • 10. Brasil segue tendo o 5º Big Mac mais caro do mundo 24/07/2014 22h24 - Atualizado em 25/07/2014 01h22 Ranking reflete valorização da moeda frente ao dólar. Região de conflitos, Ucrânia supera a Índia e tem o sanduíche mais barato. Do G1 em São Paulo Revista faz lista dos preços de Big Mac em mais de 40 países. O Brasil possui o quinto Big Mac mais caro do mundo, custando US$ 5,86 (ou R$ 13). O lanche da rede McDonald's é usado como um índice pela revista britânica "The Economist" desde 1986, para mostrar o poder de compra das moedas dos países pesquisados. O último cálculo foi divulgado no dia 24 de julho de 2014. O país repetiu a colocação que tinha no ranking anteriorde janeiro passado, quando o valor era US$ 5,25 (R$ 12,4). No topo do ranking estão Noruega (US$ 7,76), Suíça (US$ 6,83), Venezuela (US$ 6,82), e Suécia (US$ 5,95). Na Argentina, o Big Mac sai por US$ 4,81. Ou seja, com uma mesma quantia se compra muito mais Big Mac na Argentina do que no Brasil, o que mostra que o peso está desvalorizado em relação ao dólar, e que o real está caro. O mais barato é o da Ucrânia (US$ 1,63). Palco de recentes conflitos, ela superou a Índia, que tem o segundo menor valor (US$ 1,75). São os dois países com a moeda mais fraca frente ao dólar, de acordo com a revista. Nos Estados Unidos, país de origem do lanche, o Big Mac sai por US$ 4,80. Como é o cálculo A "Economist", uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo, diz que o objetivo do índice Big Mac não é ser preciso, mas tornar mais fácil entender as taxas de câmbio. Por estar presente em mais de 120 países, o Big Mac, produto-símbolo da proliferação da cultura do fast food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar. Assim, a taxa de câmbio é calculada a partir do preço do sanduíche em cada país. Para mostrar a variação das moedas frente ao dólar, ela leva em conta a paridade do poder de compra (ou seja, o que se pode comprar com o dinheiro de um país). A diferença é que o índice Big Mac só calcula o valor necessário para comprar o lanche, enquanto cálculos tradicionais consideram vários produtos de consumo, como os da cesta básica.
  • 11. O Setor Externo Conceitos e Fundamentos da Taxa de Câmbio  Oferta e Demanda por Divisas  Variação Cambial – Valorização e Desvalorização  Regimes Cambiais – Fixo e Flutuante  Reservas Cambiais  Balanço de Pagamentos  Investimentos Estrangeiros – Diretos e em Carteira  Risco internacional – Risco País e Rating
  • 12. O SETOR EXTERNO O setor externo possui uma importância fundamental em uma economia, pois envolve as contas de transações comerciais, de turismo ou de transferências de recursos entre os países.
  • 13. Comércio Exterior Exportações B R A S I L EXTERIOR B A N C O C E N T R A L mercadorias US$ R$
  • 14. Comércio Exterior Importações B R A S I L EXTERIOR B A N C O C E N T R A L mercadorias US$ R$
  • 15. As Reservas Internacionais Estoque de moeda estrangeira retido pelo Banco Central, por ocasião das transações com o mercado externo. Geralmente são alimentadas pelos seguintes itens:  Empréstimos;  Privatizações;  Exportações;  Turismo;  Investimentos Diretos e em Carteira;  Transferências Unilaterais, etc.
  • 16. Investimentos Estrangeiros Investimentos Estrangeiros Diretos ( IED ) São os investimentos aplicados diretamente na produção Interna do país (setor produtivo) Investimentos Estrangeiros em Carteira (Indiretos) São os investimentos aplicados no sistema financeiro, especialmente, no mercado de capitais(bolsa de valores).
  • 17. Balanço de Pagamentos O Balanço de Pagamentos (BP) é o registro estatístico-contábil de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes e não-residentes de um país com os residentes dos demais países, num dado período de tempo. O BP é contabilizado em dólares norte-americanos. Residentes = pessoa física ou jurídica domiciliada no país: indivíduos com residência fixa, mesmo imigrantes, filiais de empresas estrangeiras sediadas no país, funcionários em serviço no exterior, indivíduos que se encontram transitoriamente no exterior etc. Não-Residentes = o resto do mundo
  • 18. Estrutura do Balanço de Pagamentos A – Balança Comercial (Mercadorias) (Exportações – Importações) B – Conta Serviços e Rendas (Viagens Internacionais, Fretes, Seguros, Rendas de Capitais (Royalties, Juros, Lucros, Dividendos, Serviços Governamentais) C – Transferências Unilaterais (Donativos em divisas ou mercadorias) D – Balanço de Transações Correntes ( = A + B + C ) E – Conta Capital e Financeira (IED, Empréstimos, Financiamentos, Amortizações, Empréstimos de Regularização do FMI, capital de Curto Prazo) F – Erros e Omissões G – Saldo do Balanço de Pagamentos( = D + E + F )
  • 19. Classificação de Risco Internacional O que é o Risco-Brasil? O Risco-Brasil é um conceito que busca expressar de forma objetiva o risco de crédito a que investidores estrangeiros estão submetidos quando investem no País. No mercado, o indicador diário mais utilizado para essa finalidade é o EMBI+. O que é o EMBI+? O EMBI+ (Emerging Markets Bond Index Plus), calculado pelo Banco J.P. Morgan Chase, é um número-índice que mede o retorno que os títulos que compõem uma carteira hipotética asseguraram ao investidor desde a sua composição até o presente, ou até a data de referência. Para a maioria das carteiras, a data base (um número-índice igual a 100) é 31 de dezembro de 1993, quando foi iniciado o cálculo do EMBI+.
  • 20. Classificação de Risco Internacional ( Rating ) Para a classificação de risco de crédito, as agências de ratings recorrem tanto a técnicas quantitativas, como análise de balanço, fluxo de caixa e projeções estatísticas, quanto a análises de elementos qualitativos, como ambiente externo, questões jurídicas e percepções sobre o emissor e seus processos. Principais Indicadores da Classificação de Rating:  Risco Político;  Estrutura Econômica e de Renda;  Perspectivas de Crescimento Econômico;  Flexibilidade Fiscal;  Endividamento Governamental;  Flexibilidade Monetária;  Liquidez Externa; e Endividamento Externo Público e Privado.
  • 21. Classificação de Risco Internacional As Três Principais Agências Classificadoras de Risco Internacional
  • 22. Classificação de Risco da República Soberana do Brasil Classificação de Risco Internacional A classificação de risco (rating) soberano é a nota dada por instituições especializadas em análise de crédito, chamadas agências classificadoras de risco, a um país emissor de dívida. Tais agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida. O rating é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a respeito do risco de crédito da dívida do país analisado. Oficialmente, o Brasil possui contrato para classificação de seu risco de crédito com as seguintes agências: Standard & Poor´s (S&P), Fitch Ratings (Fitch) e Moody´s Investor Service. Adicionalmente, outras agências internacionais monitoram regularmente o risco de crédito do país, como a canadense Dominion Bond Rating Service(DBRS), as japonesas Japan Credit Rating Agency (JCR) e Rating and Investment Information (R&I), a coreana NICE Investors Service a a chinesa Dagong Global Credit Rating. (Fonte: Tesouro Nacional)
  • 23. Classificação de Risco Soberano Apesar de, tecnicamente, os ratings soberanos se aplicarem diretamente aos títulos de renda fixa, com implicações consideráveis sobre seus preços, sua importância se estende muito além disso. O rating soberano tem as seguintes implicações: -À medida que impacta o custo de financiamento do soberano, os ratings podem afetar fortemente a flexibilidade fiscal de um governo; -Na maioria dos casos, os ratings determinam um teto ou uma referência para o risco das empresas e do setor financeiro de um país, afetando os custos de financiamento do setor privado no mercado; -É determinante para o apreçamento do risco dos empréstimos bancários (muitos bancos internacionais se baseiam nos ratings públicos para sua avaliação de risco) que, por sua vez, afeta os preços das linhas de crédito; -Serve de guia para investidores institucionais regulados, como fundos de pensão e companhias de seguro, tendo em vista a alocação de recursos no país; -O rating soberano, junto com a publicidade associada a ele, serve como referência comum para investidores estrangeiros e sua disponibilidade de investimento no país; -É um componente importante da formação das percepções externas sobre o risco de um país e suas tendências. Fonte: Tesouro Nacional
  • 24. Contabilidade Social Produto Nacional é o valor de todos os bens e serviços finais, medidos a preço de mercado, medidos num dado Período de tempo, por um país. PN = ( pi . qi ) Onde: pi = preço unitário dos bens e serviços finais qi = quantidades produzidas dos bens e serviços  = símbolo do somatório
  • 25. Produto Nacional por Setores Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário Agricultura Pecuária Pesca Extração vegetal Indústria Extração mineral (Transformação) Serviços Comércio Transportes Comunicação
  • 26. Despesa Nacional Despesa Nacional é o gasto dos agentes econômicos com o Produto Nacional, revela quais são os setores compradores do produto nacional. DN = C + I + G + ( X – M ) Onde: C = despesas das famílias com bens de consumo I = despesas das empresas com investimentos G = despesas do Governo ( X – M ) = despesas líquidas do setor externo ( X = Exportação e M = Importação )
  • 27. Renda Nacional Renda Nacional é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção, em um determinado período de tempo. RN = Salários + Juros + Aluguéis + Lucros + Royalties Portanto, a identidade básica das contas nacionais é: PN = DN = RN
  • 28. PIB e PNB O PIB – Produto Interno Bruto é o somatório de todos os bens e serviços produzidos no país, sem levar em conta se os fatores de produção são de residentes ou não-residentes no país. O PNB – Produto Nacional Bruto é o Produto Interno Bruto (PIB) mais a Renda Líquida do Exterior (RLE). A RLE – Renda Líquida do Exterior é a diferença entre a renda recebida do exterior e a renda enviada ao exterior.
  • 29. Produto Nacional Bruto - PNB Fatores de produção utilizados no PIB pertencentes aos não residentes. A remuneração é remetida aos seus proprietários no exterior.  Juros (pagamento de pela utilização de capital monetário estrangeiro)  Remessas de Lucros (remuneração pela utilização do capital físico estrangeiro)  Royalties (remuneração pela utilização de tecnologia estrangeira)
  • 30. PIB Nominal e Real PIB Nominal é o PIB medido a preços correntes do próprio ano. PIB Real é o PIB medido a um preço base de um ano, para se verificar somente a variação na quantidade produzida. PIB nominal =  p2008 x q2008 PIB real =  p2008 x q2009
  • 31. PIB Real e PIB per capita PIB nominal PIB Real = —————————— x 100 I G P PIB total PIB per capita = ————————— População
  • 32. Críticas ao cálculo do PIB Principais críticas:  Não registra a economia informal;  Não considera os custos sociais do crescimento econômico;  Não considera diferenças na distribuição de renda. A ONU – Organizações das Nações Unidas, calcula também o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, que inclui, além do indicador econômico do PIB, indicadores sociais. Tais como:  Grau de distribuição de renda; analfabetismo; mortalidade infantil; expectativa de vida; leitos hospitalares per capita, etc.
  • 33. I D H Índice de Desenvolvimento Humano O IDH mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando como critérios:  Indicadores de Educação (alfabetização e taxa de matrícula);  Indicadores de Longevidade (esperança de vida ao nascer);  Indicadores de Renda (PIB “per capita”). O IDH varia de Zero (nenhum desenvolvimento humano) a Um (desenvolvimento humano total).  Países com IDH até 0,499 (desenvolvimento humano baixo)  Países com IDH de 0,500 a 0,799 (desenvolvimento humano médio)  Países com IDH superior a 0,800 (desenvolvimento humano alto).
  • 34. Inflação  Definição  Causas  Tipos de Inflação: Custo / Demanda / Inercial  Deflação  Estagflação  Índice de Preços
  • 35. Definição de Inflação Conceito: É um aumento persistente e generalizado no índice de preços de bens e serviços em uma economia. • É importante observar que altas esporádicas de preços devidas, especialmente, a flutuações sazonais, não devem ser confundidas com inflação.
  • 36. Causas da Inflação Geralmente as causas da inflação são atribuídas aos seguintes fatores:  Aumentos salariais repassados aos preços;  Aumento dos custos de matérias-primas, e  Estrutura de mercado.
  • 37. Inflação de Demanda  Ocorre quando há um excesso de demanda agregada em relação à produção disponível (oferta agregada) de bens e serviços na economia. DEMANDA AGREGADA > OFERTA AGREGADA  É comum quando a economia está operando próximo ao pleno emprego de fatores (especialmente nos setores produtores de insumos básicos)
  • 38. Inflação de Custos  Ocorre quando há aumento dos custos de produção, sem o conseqüente aumento da produtividade.  O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de produção de certos fatores de produção importantes aumentam.  Esse fenômeno gera uma retração da produção o que provoca um aumento nos preços de mercado.
  • 39. Inflação Inercial  Geralmente esse tipo de inflação ocorre quando os preços são reajustados por mecanismo de indexação ou de correção monetária.  Fenômeno do repasse de inflação passada, de forma automática para os preços correntes e futuros. (inflação psicológica)
  • 40. Outros Conceitos Associados à Inflação  Deflação ( redução da demanda provoca queda nos preços )  Estagflação ( estagnação com aumento dos preços )  Desinflação ( queda gradativa da inflação )
  • 41. Índice de Preços ( Indicadores de Inflação ) Principais Indicadores de Inflação no Brasil IPCA – Indice de Preços ao Consumidor Ampliado / IBGE INPC – Indice Nacional de Preços ao Consumidor / IBGE IGP (*)- Indice Geral de Preços / FGV IGP-M - Indice Geral de Preços ao Mercado / FGV IPC - Indice de Preços ao Consumidor / FIPE (*) composição de três índices: IPA(60%), IPC(30%) e INCC(10%)
  • 42. Crescimento e Desenvolvimento Econômico Conceitos: Crescimento Econômico É o crescimento contínuo da Renda Per Capita. Desenvolvimento Econômico Crescimento Econômico com melhorias dos indicadores sociais.
  • 43. Fatores de Desenvolvimento  Capital Humano Habilidades inerentes ao ser humano  Capital Físico Máquinas e equipamentos
  • 44. Financiamento do Desenvolvimento Fontes:  Poupança Interna - Mercado Financeiro e de Capitais eficientes na alocação de recursos  Poupança Externa – Investimentos Diretos Empréstimos Privados e BIRD Ajuda dos Países Ricos