Reunião pública com investidores e analistas resultados do 2 t09
Mercer Opinion.Pdf Unprotected
1. A MERCER DIVULGA OS RESULTADOS SOBRE OS FUNDOS
DE PENSÕES PORTUGUESES
Rendibilidade de -7.0% em 2008
Lisboa, 2 de Janeiro de 2009 – Os resultados apresentados pela Mercer baseiam-se em
estimativas de rendibilidade.
Rendibilidades (%) 2008
Mediana de Mercado* -7.0
Nota: rendibilidades não anualizadas.
Legenda: (*) Estimativa.
As rendibilidades por classes de activos são as seguintes:
Rendibilidades 2008 (%) YTD
Obrigações 3.8
Obrigações Taxa Fixa Euro 6.2
Obrigações Taxa Variável Euro -3.0
Outras Obrigações - Não Euro 10.2
Acções -38.3
Europeias -38.5
Outras Acções Estrangeiras -38.0
Imobiliário 4.0
Fonte: Lehman (obrigações taxa fixa) e MSCI (Acções)
Em 2008 a rendibilidade dos fundos de pensões portugueses foi negativa em 7.0%
devido à performance da componente de acções. Apesar da performance positiva em
Dezembro, as fortes perdas nos meses de Junho, Setembro e Outubro desvalorizaram
os fundos de pensões.
A valorização negativa dos mercados accionistas foi um reflexo da evolução da
economia mundial, que se traduziu em quebras contínuas ao longo do ano nos níveis
de consumo, investimento, produção industrial e emprego. A volatilidade dos índices
bolsistas foi de algum modo atenuada no final do ano devido à introdução dos planos de
intervenção governamental na economia real e financeira, e à divulgação de indicadores
da economia dos EUA acima das expectativas.
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A performance do mercado de taxa fixa Euro foi positiva, situando-se em 6.2% medida
pelo índice Lehman Euro Aggregate. A política monetária expansionista dos bancos
centrais reflectiu-se nas yields de mercado. No segmento de dívida corporate com rate
AA (10+) no final do ano a yield situava-se em 6.1%.
No final do ano o Euro apreciou-se face às principais moedas em resultado do aumento
do diferencial entre a taxa de juro directora na zona Euro e as taxas de juro nos outros
mercados. A redução dos preços da energia levou à diminuição das pressões
inflacionistas verificadas no início do ano, potenciando os cortes significativos nas taxas
de juro, na tentativa de estimular a economia. Em Dezembro a FED reduziu a taxa de
juro para um intervalo entre 0% e 0.25%. O Banco Central Europeu reduziu a taxa de
juro em 75pb para os 2.5%, e o Banco de Inglaterra cortou a taxa de juro em 100pb
para os 2.0%.
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