2. Este trabalho tem como base o recuperar de um ideal já quase esquecido por causa do aparecimento da globalização, e do homem que a aplicou em Portugal e que foi o governante, em termos financeiros, com maior sucesso em Portugal no século XX.
3. Trata-se do ideal da autarcia, que significa uma sociedade que se basta a si própria em termos económicos. Tem implícita a ideia de que um pais deve produzir tudo aquilo de que necessita para consumir, não ficando dependente das importações.
4. O homem que aplicou com sucesso este ideal em Portugal foi, para muitos, o maior governante português do século XX. Foi estadista, político e professor catedrático da universidade de Coimbra.
5. Com a crise económica e a agitação politica da 1º republica foi chamado, em Junho de 1926 para a pasta das finanças, passados treze dias renuncia ao cargo e retorna a Coimbra por não lhe haverem sido satisfeitas as condições que achava indispensáveis ao seu exercício.
6. Não era qualquer um que teria uma atitude destas, mas, também estou a falar de alguém fora do comum, falo-vos do Dr. António de Oliveira Salazar.
7. A 27 de Abril de 1928, após o fracasso do seu antecessor em conseguir um avultado empréstimo externo com vista ao equilíbrio das contas publicas, reassumiu a pasta, mas exigindo o controle sobre as despesas e receitas de todos os ministérios. Conseguiu um superavit, um “milagre” nas finanças publicas logo no exercício económico de 1928/29.
8. Frase de Salazar, em azulejos de Jorge Colaço:"Dêmos à nação optimismo, alegria, coragem, fé nos seus destinos; retemperemos a sua alma forte ao calor dos grandes ideais e tomemos como nosso lema esta certeza inabalável: Portugal pode ser, se nós quisermos, uma grande e próspera nação."
9. “ Sei muito bem o que quero e para onde vou.” – Afirmara denunciando o seu propósito na tomada de posse. Foi ministro das finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças publicas portuguesas, com base no rigor e no ideal da autarcia.
10. Na sua campa, entre outros escritos podemos ler: “ o homem mais poderoso de Portugal do século XX e modesto sem igual nasceu humilde e humilde cresceu viveu humilde e humilde morreu medíocre é o povo que com ele nada aprendeu.”