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CONECTIVOS:
os elos de um
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CONECTIVOS: OS ELOS DE UM TEXTO
  • De forma geral, eles são classificados
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CONJUNÇÃO
A conjunção, além de ligar palavras ou orações, dá uma direção
argumentativa ao texto e estabelece uma relação semântica entre as
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EXEMPLOS
Saio feliz e volto cansada.
Arrumei a casa e fui ao cinema.
Estarei em casa, mas não vou atendê-lo.
Caso ou viajo?
Fazemos hora extra ou seremos demitidos.
Ela é nova, portanto não irá namorar.
Não brinque com fogo, porque é perigoso.
Eu disse que ele viria
Como ela gritou não disse nada.
João teimou como um burro.
Vou ao baile, mesmo que chova.
Se ele comesse, eu cozinharia.
Conforme lhe disse, viajarei amanhã.
Ela comeu tanto que passou mal.
Quando o filme começara, ela sentiu-se mal.
Estudamos bastante a fim de que passássemos no
vestibular.
Quanto mais economizava, mais sentia prazer.
POLISSEMIA DAS CONJUNÇÕES
Falou com a professora e arrependeu-se.

Estava triste e disfarçava.

Estudou muito, e foi aprovada.

Saiu do escritório e foi para casa.
Dormia como um anjo.

Como era pobre não pode estudar.

Ensinava os colegas como o mestre o orientou.
PROVAS – CEFET
2010 - As questões a seguir se referem ao texto abaixo:
Texto I
Por uma globalização mais humana
A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O
processo de intercâmbio entre países, que marcou o
desenvolvimento do capitalismo desde o período mercantil dos
séculos 17 e 18, expande-se com a industrialização, ganha
novas bases com a grande indústria, nos fins do século 19, e,
agora, adquire mais intensidade, mais amplitude e novas feições.
O mundo inteiro torna-se envolvido em todo tipo de troca:
técnica, comercial, financeira, cultural.
Vivemos um novo período na história da humanidade. A base
dessa verdadeira revolução é o progresso técnico, obtido em
razão do desenvolvimento científico e baseado na importância
obtida pela tecnologia, a chamada ciência da produção.
Todo o planeta é praticamente coberto por um único
sistema técnico, tornado indispensável à produção e ao
intercâmbio e fundamento do consumo, em suas novas
formas. Graças às novas técnicas, a informação pode se
difundir instantaneamente por todo o planeta, e o
conhecimento do que se passa em um lugar é possível em
todos os pontos da Terra. A produção globalizada e a
informação globalizada permitem a emergência de um
lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais que
constituem o verdadeiro motor da atividade econômica.
Tudo isso é movido por uma concorrência superlativa entre
os principais agentes econômicos – a competitividade.
Num mundo assim transformado, todos os lugares tendem
a tornar-se globais, e o que acontece em qualquer ponto
do ecúmeno (parte habitada da Terra) tem relação com o
acontece em todos os demais.
Daí a ilusão de vivermos num mundo sem fronteiras, uma
aldeia global. Na realidade, as relações chamadas
globais são reservadas a um pequeno número de
agentes, os grandes bancos e empresas transnacionais,
alguns Estados, as grandes organizações internacionais.
Infelizmente, o estágio atual da globalização está
produzindo ainda mais desigualdades. E, ao contrário do
que se esperava, crescem o desemprego, a pobreza, a
fome, a insegurança do cotidiano, num mundo que se
fragmenta e onde se ampliam as fraturas sociais.
A droga, com sua enorme difusão, constitui um dos
grandes flagelos desta época. O mundo parece, agora,
girar sem destino. É a chamada globalização perversa.
Ela está sendo tanto mais perversa porque as enormes
possibilidades oferecidas pelas conquistas científicas e
técnicas não estão sendo adequadamente usadas.
Não cabe, todavia, perder a esperança, porque os
progressos técnicos obtidos neste fim de século 20, se
usados de uma outra maneira, bastariam para produzir
muito mais alimentos do que a população atual
necessita e, aplicados à medicina, reduziriam
drasticamente as doenças e a mortalidade.
Um mundo solidário produzirá muitos empregos,
ampliando um intercâmbio pacífico entre os povos e
eliminando a belicosidade do processo competitivo,
que todos os dias reduz a mão-de-obra. É possível
pensar na realização de um mundo de bem-estar,
onde os homens serão mais felizes, um outro tipo de
globalização.
Milton Santos – Folha Online - 08 de junho de 2009.
QUESTÃO 01
Pode-se afirmar que, no mundo atual, as(o)
a) técnicas são facilmente compartilhadas.
b) fronteiras entre as nações foram abolidas.
c) lucro tornou-se acessível a empresas do mundo
inteiro.
d) informações são monopolizadas por determinadas
nações.
QUESTÃO 02
Sobre o texto, pode-se afirmar que:
I- O autor mostra-se incrédulo na capacidade humana
de utilizar bem os avanços tecnológicos.
II- A globalização perversa opõe-se a um ideal de uso
comum do progresso da ciência.
III- As relações globais são estabelecidas entre
empresas de diferentes portes e diversos ramos.
IV- Os avanços científicos do mundo atual não são
utilizados em toda sua potencialidade.
Estão corretas apenas as afirmativas
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e IV.
QUESTÃO 03
São características da composição
argumentativa do texto,
EXCETO
a) oposição de ideias.
b) referências históricas.
c) utilização de dados concretos.
d) apresentação de solução hipotética.
QUESTÃO 04
O pronome sublinhado refere-se ao termo colocado entre
parênteses em:
a) "O processo de intercâmbio entre países, que marcou
o desenvolvimento do capitalismo (...)". (ENTRE PAÍSES)
b) "(...) e o conhecimento do que se passa em um lugar é
possível em todos os pontos da Terra." (O
CONHECIMENTO)
c) "É possível pensar na realização de um mundo de
bem-estar, onde os homens serão mais felizes (...)". (NA
REALIZAÇÃO)
d) "(...) crescem o desemprego, a pobreza, a fome, a
insegurança do cotidiano, num mundo que se fragmenta
e onde se ampliam as fraturas sociais." (NUM MUNDO)
2011 - As questões abaixo se referem ao texto a seguir:
Texto I
A evolução das teorias
Os cientistas têm todo tipo de explicação para o surgimento dos
humanos – da dança à rebeldia adolescente. Alguma delas vai
resistir à pressão seletiva?
O que nos tornou humanos? Até pouco tempo atrás, havia
poucas teorias para explicar o salto evolutivo que conferiu a
nossos ancestrais a capacidade de raciocinar. O polegar
opositor era uma candidata – deu a um grupo de hominídeos a
chance de fazer movimentos de pinça, com os quais pôde
produzir ferramentas. Outra tese era a linguagem. A
possibilidade de falar nos fez criar símbolos, a essência
de uma cultura. Uma terceira teoria era a vida em grupo. A
necessidade de memorizar rostos e saber quem era fiel, quem
traía, quem estava acima ou abaixo na hierarquia social teria
dado origem a nossa inteligência. Todas essas teses são
ótimas. Mas não chamam mais a atenção.
Em seu lugar, uma série de hipóteses mais ousadas tem ganhado
espaço no meio científico. A mais recente é que devemos nossa
inteligência... aos animais. Em artigo na revista Current
Antropology, a americana Pat Shipman, da Universidade da
Pensilvânia, diz que nossos ancestrais tiveram de entender o
comportamento dos animais porque eram presas e, a partir da
criação de ferramentas, também predadores. “Esse entendimento
levou à linguagem e, em um último estágio, à domesticação dos
animais”, me disse Shipman por e-mail.
Se você acha essa ideia esquisita, que tal a tese de que nós
viramos humanos porque aprendemos a cozinhar? Ou porque
gostamos de música? Ou – a minha preferida – porque nossos
adolescentes são mais chatos que os adolescentes dos outros
animais? Todas elas foram defendidas nos últimos dois anos.
A evolução das teorias sobre nossa evolução tem um motivo: a
seleção natural das pautas de revistas científicas. Quanto mais
inusitada a proposta, mais chance de chamar a atenção – e de
ser publicada.
Isso não quer dizer que elas não tenham mérito. Se não
soubéssemos cozinhar, por exemplo, nosso maxilar teria de ser
muito mais desenvolvido para mastigar alimentos duros e nosso
estômago teria de ser maior (como o dos chimpanzés).
Sobrariam menos espaço e energia para o cérebro.
O problema não é com as teorias inusitadas em si, mas com o
próprio fato de procurar a atividade isolada que nos tornou
humanos. “Procurar por um único aspecto é perda de tempo”,
diz o psicólogo americano Michael Gazzaniga, da Universidade
da Califórnia. “Posso falar porque já tentei”. E ainda tenta.
Gazzaniga hoje aposta que nos tornamos humanos ao aprender
a controlar impulsos e postergar o prazer.
“Cada evento em nossa evolução, seja cantar, cozinhar ou
domesticar animais, é consequência de uma necessidade, que
levou à outra”, diz o etólogo Eduardo Ottoni, da Universidade de
São Paulo. E a necessidade de criar teorias, de onde terá
vindo?
BUSCATO, Marcela. Revista Época, Rio de Janeiro, 23 ago. 2010, n. 640, p. 132.
QUESTÃO 01
Ao abordar as teorias sobre evolução humana, a
autora tem como
principal propósito
a) divulgar as formulações pouco convencionais.
b) criticar a proliferação exagerada dessas teses.
c) discutir o fato de elas se pautarem num aspecto
isolado.
d) explicitar os princípios em que se apoia cada uma
delas.
QUESTÃO 02
A “evolução das teorias” a que se refere o título
é justificada, no texto,
pela
a) disputa por espaços de divulgação.
b) busca cada vez maior de precisão.
c) descoberta de tecnologias inovadoras.
d) conquista de contínuos avanços científicos.
QUESTÃO 03
NÃO há manifestação do ponto de vista da
autora na seguinte passagem:
a)“Todas essas teses são ótimas.”
b) “O polegar opositor era uma candidata...”
c) “Ou – a minha preferida – porque nossos
adolescentes são mais chatos que os
adolescentes dos outros animais?”
d) “O problema não é com as teorias
inusitadas em si, mas com o próprio fato de
procurar a atividade isolada que nos tornou
humanos.”
NÃO há marcas da linguagem coloquial em:
a) Ora, Dashiell Hammett, criador de Sam Spade,
achava tudo isso meio que bobagem, que nenhum
desses detetives estava sequer próximo do que, na
realidade, era o trabalho de um detetive.
b) “Sam Spade é bem isso. Recusa qualquer charme,
qualquer romantismo, qualquer glamour. É frio, e
trata a investigação como um processo de
farejamento. É um sabujo.”
c) “Tem outro ingrediente importante nesse novo tipo
de policial criado por Hammett, que seria a gostosa
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Os elos de um texto

  • 1. CONECTIVOS: os elos de um texto Prof. Fernanda Braga
  • 2. CONECTIVOS: OS ELOS DE UM TEXTO • De forma geral, eles são classificados em: Preposição Conjunção
  • 3. CONJUNÇÃO A conjunção, além de ligar palavras ou orações, dá uma direção argumentativa ao texto e estabelece uma relação semântica entre as orações.
  • 4. EXEMPLOS Saio feliz e volto cansada. Arrumei a casa e fui ao cinema. Estarei em casa, mas não vou atendê-lo. Caso ou viajo? Fazemos hora extra ou seremos demitidos. Ela é nova, portanto não irá namorar. Não brinque com fogo, porque é perigoso. Eu disse que ele viria Como ela gritou não disse nada.
  • 5. João teimou como um burro. Vou ao baile, mesmo que chova. Se ele comesse, eu cozinharia. Conforme lhe disse, viajarei amanhã. Ela comeu tanto que passou mal. Quando o filme começara, ela sentiu-se mal. Estudamos bastante a fim de que passássemos no vestibular. Quanto mais economizava, mais sentia prazer.
  • 6. POLISSEMIA DAS CONJUNÇÕES Falou com a professora e arrependeu-se. Estava triste e disfarçava. Estudou muito, e foi aprovada. Saiu do escritório e foi para casa.
  • 7. Dormia como um anjo. Como era pobre não pode estudar. Ensinava os colegas como o mestre o orientou.
  • 8. PROVAS – CEFET 2010 - As questões a seguir se referem ao texto abaixo: Texto I Por uma globalização mais humana A globalização é o estágio supremo da internacionalização. O processo de intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo desde o período mercantil dos séculos 17 e 18, expande-se com a industrialização, ganha novas bases com a grande indústria, nos fins do século 19, e, agora, adquire mais intensidade, mais amplitude e novas feições. O mundo inteiro torna-se envolvido em todo tipo de troca: técnica, comercial, financeira, cultural. Vivemos um novo período na história da humanidade. A base dessa verdadeira revolução é o progresso técnico, obtido em razão do desenvolvimento científico e baseado na importância obtida pela tecnologia, a chamada ciência da produção.
  • 9. Todo o planeta é praticamente coberto por um único sistema técnico, tornado indispensável à produção e ao intercâmbio e fundamento do consumo, em suas novas formas. Graças às novas técnicas, a informação pode se difundir instantaneamente por todo o planeta, e o conhecimento do que se passa em um lugar é possível em todos os pontos da Terra. A produção globalizada e a informação globalizada permitem a emergência de um lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais que constituem o verdadeiro motor da atividade econômica. Tudo isso é movido por uma concorrência superlativa entre os principais agentes econômicos – a competitividade. Num mundo assim transformado, todos os lugares tendem a tornar-se globais, e o que acontece em qualquer ponto do ecúmeno (parte habitada da Terra) tem relação com o acontece em todos os demais.
  • 10. Daí a ilusão de vivermos num mundo sem fronteiras, uma aldeia global. Na realidade, as relações chamadas globais são reservadas a um pequeno número de agentes, os grandes bancos e empresas transnacionais, alguns Estados, as grandes organizações internacionais. Infelizmente, o estágio atual da globalização está produzindo ainda mais desigualdades. E, ao contrário do que se esperava, crescem o desemprego, a pobreza, a fome, a insegurança do cotidiano, num mundo que se fragmenta e onde se ampliam as fraturas sociais. A droga, com sua enorme difusão, constitui um dos grandes flagelos desta época. O mundo parece, agora, girar sem destino. É a chamada globalização perversa. Ela está sendo tanto mais perversa porque as enormes possibilidades oferecidas pelas conquistas científicas e técnicas não estão sendo adequadamente usadas.
  • 11. Não cabe, todavia, perder a esperança, porque os progressos técnicos obtidos neste fim de século 20, se usados de uma outra maneira, bastariam para produzir muito mais alimentos do que a população atual necessita e, aplicados à medicina, reduziriam drasticamente as doenças e a mortalidade. Um mundo solidário produzirá muitos empregos, ampliando um intercâmbio pacífico entre os povos e eliminando a belicosidade do processo competitivo, que todos os dias reduz a mão-de-obra. É possível pensar na realização de um mundo de bem-estar, onde os homens serão mais felizes, um outro tipo de globalização. Milton Santos – Folha Online - 08 de junho de 2009.
  • 12. QUESTÃO 01 Pode-se afirmar que, no mundo atual, as(o) a) técnicas são facilmente compartilhadas. b) fronteiras entre as nações foram abolidas. c) lucro tornou-se acessível a empresas do mundo inteiro. d) informações são monopolizadas por determinadas nações.
  • 13. QUESTÃO 02 Sobre o texto, pode-se afirmar que: I- O autor mostra-se incrédulo na capacidade humana de utilizar bem os avanços tecnológicos. II- A globalização perversa opõe-se a um ideal de uso comum do progresso da ciência. III- As relações globais são estabelecidas entre empresas de diferentes portes e diversos ramos. IV- Os avanços científicos do mundo atual não são utilizados em toda sua potencialidade. Estão corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) III e IV.
  • 14. QUESTÃO 03 São características da composição argumentativa do texto, EXCETO a) oposição de ideias. b) referências históricas. c) utilização de dados concretos. d) apresentação de solução hipotética.
  • 15. QUESTÃO 04 O pronome sublinhado refere-se ao termo colocado entre parênteses em: a) "O processo de intercâmbio entre países, que marcou o desenvolvimento do capitalismo (...)". (ENTRE PAÍSES) b) "(...) e o conhecimento do que se passa em um lugar é possível em todos os pontos da Terra." (O CONHECIMENTO) c) "É possível pensar na realização de um mundo de bem-estar, onde os homens serão mais felizes (...)". (NA REALIZAÇÃO) d) "(...) crescem o desemprego, a pobreza, a fome, a insegurança do cotidiano, num mundo que se fragmenta e onde se ampliam as fraturas sociais." (NUM MUNDO)
  • 16. 2011 - As questões abaixo se referem ao texto a seguir: Texto I A evolução das teorias Os cientistas têm todo tipo de explicação para o surgimento dos humanos – da dança à rebeldia adolescente. Alguma delas vai resistir à pressão seletiva? O que nos tornou humanos? Até pouco tempo atrás, havia poucas teorias para explicar o salto evolutivo que conferiu a nossos ancestrais a capacidade de raciocinar. O polegar opositor era uma candidata – deu a um grupo de hominídeos a chance de fazer movimentos de pinça, com os quais pôde produzir ferramentas. Outra tese era a linguagem. A possibilidade de falar nos fez criar símbolos, a essência de uma cultura. Uma terceira teoria era a vida em grupo. A necessidade de memorizar rostos e saber quem era fiel, quem traía, quem estava acima ou abaixo na hierarquia social teria dado origem a nossa inteligência. Todas essas teses são ótimas. Mas não chamam mais a atenção.
  • 17. Em seu lugar, uma série de hipóteses mais ousadas tem ganhado espaço no meio científico. A mais recente é que devemos nossa inteligência... aos animais. Em artigo na revista Current Antropology, a americana Pat Shipman, da Universidade da Pensilvânia, diz que nossos ancestrais tiveram de entender o comportamento dos animais porque eram presas e, a partir da criação de ferramentas, também predadores. “Esse entendimento levou à linguagem e, em um último estágio, à domesticação dos animais”, me disse Shipman por e-mail. Se você acha essa ideia esquisita, que tal a tese de que nós viramos humanos porque aprendemos a cozinhar? Ou porque gostamos de música? Ou – a minha preferida – porque nossos adolescentes são mais chatos que os adolescentes dos outros animais? Todas elas foram defendidas nos últimos dois anos. A evolução das teorias sobre nossa evolução tem um motivo: a seleção natural das pautas de revistas científicas. Quanto mais inusitada a proposta, mais chance de chamar a atenção – e de ser publicada.
  • 18. Isso não quer dizer que elas não tenham mérito. Se não soubéssemos cozinhar, por exemplo, nosso maxilar teria de ser muito mais desenvolvido para mastigar alimentos duros e nosso estômago teria de ser maior (como o dos chimpanzés). Sobrariam menos espaço e energia para o cérebro. O problema não é com as teorias inusitadas em si, mas com o próprio fato de procurar a atividade isolada que nos tornou humanos. “Procurar por um único aspecto é perda de tempo”, diz o psicólogo americano Michael Gazzaniga, da Universidade da Califórnia. “Posso falar porque já tentei”. E ainda tenta. Gazzaniga hoje aposta que nos tornamos humanos ao aprender a controlar impulsos e postergar o prazer. “Cada evento em nossa evolução, seja cantar, cozinhar ou domesticar animais, é consequência de uma necessidade, que levou à outra”, diz o etólogo Eduardo Ottoni, da Universidade de São Paulo. E a necessidade de criar teorias, de onde terá vindo? BUSCATO, Marcela. Revista Época, Rio de Janeiro, 23 ago. 2010, n. 640, p. 132.
  • 19. QUESTÃO 01 Ao abordar as teorias sobre evolução humana, a autora tem como principal propósito a) divulgar as formulações pouco convencionais. b) criticar a proliferação exagerada dessas teses. c) discutir o fato de elas se pautarem num aspecto isolado. d) explicitar os princípios em que se apoia cada uma delas.
  • 20. QUESTÃO 02 A “evolução das teorias” a que se refere o título é justificada, no texto, pela a) disputa por espaços de divulgação. b) busca cada vez maior de precisão. c) descoberta de tecnologias inovadoras. d) conquista de contínuos avanços científicos.
  • 21. QUESTÃO 03 NÃO há manifestação do ponto de vista da autora na seguinte passagem: a)“Todas essas teses são ótimas.” b) “O polegar opositor era uma candidata...” c) “Ou – a minha preferida – porque nossos adolescentes são mais chatos que os adolescentes dos outros animais?” d) “O problema não é com as teorias inusitadas em si, mas com o próprio fato de procurar a atividade isolada que nos tornou humanos.”
  • 22. NÃO há marcas da linguagem coloquial em: a) Ora, Dashiell Hammett, criador de Sam Spade, achava tudo isso meio que bobagem, que nenhum desses detetives estava sequer próximo do que, na realidade, era o trabalho de um detetive. b) “Sam Spade é bem isso. Recusa qualquer charme, qualquer romantismo, qualquer glamour. É frio, e trata a investigação como um processo de farejamento. É um sabujo.” c) “Tem outro ingrediente importante nesse novo tipo de policial criado por Hammett, que seria a gostosa fatal...” d) “Ou seja, se é para ter charme, bota o cara no Velho Continente e estamos conversados.”