O documento descreve as diferenças entre duas cirurgias para tratar a obesidade: banda gástrica e bypass gástrico. A banda gástrica envolve colocar um anel no estômago para reduzir o tamanho, enquanto o bypass gástrico desvia parte do intestino delgado. Ambas as cirurgias objetivam perda de peso através de redução da ingestão e absorção de alimentos, porém o bypass gástrico geralmente resulta em perda mais rápida de peso.
2. O que é ?
A obesidade, nediez, ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē =
gordura e ose = processo mórbido) é o acúmulo excessivo e patológico de
gordura no organismo, acima de quinze por cento do peso considerado
óptimo - o que se observa através da comparação entre peso e altura.
Ingestão de calorias
Maior que o gasto energético
A conversão em gordura desse excedente se verifica porque
metabolicamente é o meio mais eficaz: a molécula de triacilglicerídeo
(designação bioquímica das gorduras) contêm mais que o dobro de calorias
no mesmo peso do que nas formas de hidrato de carbono ou proteína: essa
diferença chega à proporção de nove contra quatro.
A Obesidade é uma doença.
Acumulação de calorias na
Forma de gordura (nas
células do panículo adiposo)
3. Como se trata?
Com uma dieta rigorosa e equilibrada.
Com a pratica de exercício físico regular
Em casos de obesidade mórbida onde a
mobilidade é um problema existem vários
tipos de cirurgia que embora não sejam só
por si milagrosos ajudam o doente a
conquistar o seu peso ideal.
4. Quem pode fazer?
Neste campo existem varias cirurgias mas
não podemos esquecer que todas elas são por
si um risco.
Não se faz uma cirurgia e se fica logo magro,
não é um truque de magia, é um caminho.
O tipo de cirurgia é definido para cada
pessoa dependendo de vários factores:
idade do paciente
historial clínico
Decisão médica tendo em conta vários factores do fórum
psicológico e nutricional.
Sem duvida que também aqui paciente tem parecer
decisivo
5. Cirurgia... um caminho…
Existem vários tipos de cirurgia para
tratar a obesidade.
As mais utilizadas são:
BANDA GÁSTRICA
BYPASS GÁSTRICO
6. Banda gástrica
Homens , Adolescentes e Idosos
Comedores de "volume"
Pacientes de alto risco
Expectativas de perder peso moderadamente
Pessoas disciplinadas e que tenham o sentido de
compromisso com todas as regras
Banda Gástrica combina com:
É talvez a mais conhecida e consiste em ser colocada uma banda (tipo um
anel) que aperta a parte de cima do estômago.
A banda é feita de silicone e pode ser manipulada de acordo com as
necessidades, ou seja, pode ser apertada ou alargada permitindo que se coma
mais ou menos e consequentemente emagreça mais ou menos.
7. Indicação cirúrgica
Para este tipo de cirurgia terão que ter um IMC
acima dos 40, ou dos 35 se sofrerem de
doenças complicadas e associadas ao excesso
de peso e que com a operação possam
melhorar.
Mas não depende só do IMC...
Toda uma equipa incluindo nutricionista e
psicóloga decidem se estaremos aptos ou não á
cirurgia depois de vários exames.
8. O estômago após a
colocação da banda:
o reservatório que fica
colocado abaixo da pele
(através dele pode
apertar-se ou desapertar
a banda)
a banda que é colocada
ao redor do início do
estômago
novo pequeno “estômago”
Após a digestão do
alimento neste
reservatório, a comida
segue para o restante do
estômago
9.
10. Reservatório que fica logo abaixo da pele.
Pequeno tubo que conecta o reservatório
com a banda
A banda pode ser inflada ou desinflada através
do reservatório para que aperte mais ou menos a
saída do novo reservatório..
11. O aperto da banda
Banda Gástrica. A banda gástrica é implantada por via vídeo - laparoscópica e regula
a passagem de alimentos na porção alta do estômago, através de um dispositivo colocado
sob a pele.
É através do dispositivo que o medico injecta um soro dentro do anel de
silicone da banda que vai fazer com que esta reduza ou aumente a passagem
dos alimentos.
A regularidade dos apertos ou alargamentos varia de paciente para paciente.
12. Efeitos colaterais numa cirurgia de
banda gástrica
Na banda os riscos mais frequentes são o deslizamento da banda ou a sua
deslocação do sitio. Complicações devidas normalmente a esforços mal
calculados e abusivos.
Rebentamento da banda devido ao consumo exagerado de alimentos
Sensação de agonia e vomito devido a ingestão de alimentos em quantidade
Um risco associado a banda gástrica é ainda uma perda de peso muito
lenta ou nula devido ao tipo de alimentação exercido por parte do doente
(pois a ingestão de alimentos com alto teor calórico não fazem perder o
peso)
Nesta cirurgia não existe uma independência total do paciente,
pois este depende sempre do seu cirurgião para os ajustes da
banda .
13. Bypass gástrico
Bypass Gástrico combina com:
Comedores de doces
Para pessoas que tenham comportamento alimentar compulsivo
Pacientes de risco moderado ou baixo
Expectativas de perder peso muito rapidamente
Compromisso moderado ou baixo do paciente com a
cirurgia (pessoas que não sejam tão disciplinadas)
É uma intervenção mais complexa e demorada que a banda gástrica, consiste
em fazerem um corte numa pequena porção do estômago, a mais alta, onde criam
uma pequena bolsa, que depois é ligado directamente ao intestino delgado, ou
seja é feita uma passagem directa dos alimentos para o meio do intestino.
Desta forma passa-se a comer menos quantidade como acontece com a
banda mas também absorve menos, logo há um melhor resultado e uma maior
perda de peso.
15. A via utilizada
Ambas as cirurgias hoje em dia são feitas por
laparoscopia
É uma técnica que permite fazer a cirurgia sem ser de
"barriga aberta" sendo apenas necessário fazer uns
pequenos furos onde introduzem pequenos tubos que
atravessam a parede abdominal permitindo insuflar CO2 no
interior do abdómen criando um espaço suficiente para,
com pequenos e longos instrumentos que entram dentro
desses tubos, se consigam manipular os órgãos e realizar o
pretendido, tudo isto com visão indirecta transmitida desde
o interior do abdómen a partir de uma pequena câmara aí
colocada, por um desses tubos.
16. Laparoscopia
Dada a pequena dimensão dos
tubos as lesões (cortes) provocados
são muito pequenas e dai que sejam
operações que provocam pouca dor e
permitam uma recuperação rápida…
17. Efeitos colaterais numa cirurgia de
bypass gástrico
Os risco de Bypass gástrico devem-se mais propriamente ao nível dos tempos
de deglutição e dos tipos de comida que se podem ingerir passando de comidas
líquidas no primeiro mês a pastosas e mais tarde e que se introduzem comidas
progressivamente mais sólidas.
As bebidas ingeridas também tem algumas restrições pois não podem conter
gás e não devem ser açucaras.
Os doentes operados a Bypass gástrico devem ter presente o facto da sua
cirurgia ser de carácter disabsortivo logo o organismo não vai absorver alguns
nutrientes dos alimentos que consumimos por isso, quando ingerirmos alimentos
doces por exemplo podemos correr o risco de nos causar dumping que é um
conjunto de sintomas desencadeados pelo nosso organismo que vão desde
náuseas, vómitos, cólicas intestinais e tremores e ate podem levar a situações de
coma ….
18. Um outro factor deste tipo de cirurgia é notado
a longo prazo já depois do peso estabilizado
onde e necessário compensar o organismo com
complexos vitamínicos, para que o organismo
não comece a ter carências vitamínicas.