2. 2Maria Eugenia Frota da Rocha
O Modelo Ecológico Funcional Na
Educação de Alunos com Deficiência Múltipla
Baixa Visão-Educação visual
3. B A I X A V I S Ã OB A I X A V I S Ã O
A L F A B E T I Z A Ç Ã OA L F A B E T I Z A Ç Ã O
&&
4. Maria Eugenia Frota da Rocha4
B A I X A V I S Ã OB A I X A V I S Ã O
A L F A B E T I Z A Ç Ã OA L F A B E T I Z A Ç Ã O
&&
1- A BAIXA VISÃO
2- A CRIANÇA DE BAIXA VISÃO
3- ALFABETIZANDO A CRIANÇA
DE BAIXA VISÃO
5. Maria Eugenia Frota da Rocha5
Atividades Administrativas e Pedagógicas noAtividades Administrativas e Pedagógicas no
Instituto BenjaminInstituto Benjamin ConstantConstant
• Chefe da DEN/DED
1991
• Assessora da Direção-
Geral - 2000 - 2002
• Diretora do
Departamento Médico e
de Reabilitação - 2001
• Alfabetizadora de criançasAlfabetizadora de crianças
com Baixa Visão do IBCcom Baixa Visão do IBC
1980/19911980/1991
• Coordenadora do Projeto deCoordenadora do Projeto de
Baixa Visão –1996/2001Baixa Visão –1996/2001
• Membro da Equipe doMembro da Equipe do
Projeto de Adap. MaterialProjeto de Adap. Material
Didático do IBC –1985/1990Didático do IBC –1985/1990
• Professora de Inglês dasProfessora de Inglês das
turmas da 2ª fase do IBC-turmas da 2ª fase do IBC-
1991,2003 e 20041991,2003 e 2004
6. Maria Eugenia Frota da Rocha6
Dados Estatísticos:Dados Estatísticos:
CENSO DE 2000 – IBGECENSO DE 2000 – IBGE
-População Brasileira: 169.799.170-População Brasileira: 169.799.170
-Total de Deficientes: 24.620.880 – 14,5%-Total de Deficientes: 24.620.880 – 14,5%
-Deficientes Visuais: 11.818.022 – 48%-Deficientes Visuais: 11.818.022 – 48%
-Total de Cegos: 148.000 (s/resíduo visual)-Total de Cegos: 148.000 (s/resíduo visual)
-Total de D.V. com algum resíduo visual:-Total de D.V. com algum resíduo visual:
11.670.02211.670.022
7. Maria Eugenia Frota da Rocha7
Censo IBGE 2000 - Os NúmerosCenso IBGE 2000 - Os Números
• Total de Deficientes
Visuais: (48%)
• 11.818.022
• Total de Cegos
(s/percepção de luz)
• 148.000
• Total de DVs comTotal de DVs com
resíduo Visual:resíduo Visual:
• 11.670.02211.670.022
10. Maria Eugenia Frota da Rocha10
O SISTEMA VISUALO SISTEMA VISUAL
Atividade CerebralAtividade Cerebral
11. Maria Eugenia Frota da Rocha11
Aproximadamente 70% dasAproximadamente 70% das
informações que nos chegam ao cérebroinformações que nos chegam ao cérebro
vêm através do olho.vêm através do olho.
12. Maria Eugenia Frota da Rocha12
A MEDIDA DA ACUIDADEA MEDIDA DA ACUIDADE
VISUALVISUAL
• EXAME CONVENCIONAL:
• A 20 pés ou 6 metros
• Optotipos projetados
•
• Tabelas para leitura de perto fixas.
• EXAME DA BAIXA VISÃO:
• É feita quase sempre uma
anemnese mais detalhada
envolvendo os aspectos da visão
funcional.
• Medida a 10 pés ou 3metros
• Tabelas em papelão ou plástico
fosco
• Tabelas para leitura de perto
adaptáveis às necessidades do
paciente.
• É realizado em sala adaptada
para melhores respostas.
• É realizado preferencialmente
com luz natural
13. Maria Eugenia Frota da Rocha13
A MEDIDA DA ACUIDADEA MEDIDA DA ACUIDADE
VISUAL -VISUAL - CriançasCrianças
• Um Capítulo à Parte:
• Depende do Nível de Desenvolvimento:
• Se conhece figuras, se coopera nas respostas
• Se não possui comprometimentos espaciais
severos etc
• Diante dessas Circunstâncias , na maioria das
vezes opta-se por avaliar a crinaç
informalmente:ex: objetos, jogos, brincadeiras
14. Maria Eugenia Frota da Rocha14
• Acuidade Visual: a medida, a quantidade de visão.
(mensurável, matemática) expressa em números.
• Funcionamento Visual: A utilização do potencial
visual em atividades diárias: locomoção, leitura,
claro, escuro etc ( ligado às funções visuais)
• Eficiência Visual : Como é a performance visual.
(competência)
• OBS: pessoas com a mesma acuidade podem
funcionar diferentemente, sendo mais ou menos
eficientes.
15. Maria Eugenia Frota da Rocha15
O QUE É BAIXA VISÃOO QUE É BAIXA VISÃO??
- Comprometimento severo e irreversível- Comprometimento severo e irreversível
da atividade visual que não pode serda atividade visual que não pode ser
corrigido através de procedimentoscorrigido através de procedimentos
cirúrgicos ou pela utilização de lentescirúrgicos ou pela utilização de lentes
convencionaisconvencionais
Grande Parte dos Pacientes Classificadas como CegosGrande Parte dos Pacientes Classificadas como Cegos
Legais Possui Algum Tipo de Resíduo Visual ÚtilLegais Possui Algum Tipo de Resíduo Visual Útil
16. Maria Eugenia Frota da Rocha16
O Principal Objetivo do AtendimentoO Principal Objetivo do Atendimento
à Baixa Visão é:à Baixa Visão é:
• Resgatar o máximo do potencial visualResgatar o máximo do potencial visual
residual para promover umresidual para promover um
desenvolvimento mais harmonioso, nodesenvolvimento mais harmonioso, no
caso das crianças, e nos adultos suacaso das crianças, e nos adultos sua
reabilitação ou reinserção na sociedade.reabilitação ou reinserção na sociedade.
17. Maria Eugenia Frota da Rocha17
Principais Causas da Def. Visual (B.V.)Principais Causas da Def. Visual (B.V.)
• Em Crianças:
• Coreorretinite Macular
(*) a maior causa de BV no
Brasil
• Catarata Congênita
• Glaucoma Congênito
• Retinopatia da
Prematuridade
• Albinismo
• Em Adultos:
• Glaucoma
• Diabetes
• Neurites
• Traumas e
acidentes
* Atenção aos quadrosAtenção aos quadros
sindrômicossindrômicos
18. Maria Eugenia Frota da Rocha18
Como é a VisãoComo é a Visão
NormalNormal com GLAUCOMAcom GLAUCOMA
19. Maria Eugenia Frota da Rocha19
Como é a Visão com:Como é a Visão com:
Catarata Ret. Pigmentar Lesão Macular
(Coreorretinite etc)
20. Maria Eugenia Frota da Rocha20
É portador de BAIXA VISÃOÉ portador de BAIXA VISÃO
quem possui:quem possui:
• Desde a percepção de luz até acuidadeDesde a percepção de luz até acuidade
visual de 20/60 no melhor olho apósvisual de 20/60 no melhor olho após
melhor correçãomelhor correção
• Cegueira Legal:Cegueira Legal: Acuidade Visual igualAcuidade Visual igual
ou inferior a 20/200 no melhor olho apósou inferior a 20/200 no melhor olho após
melhor correção ou campo visual inferiormelhor correção ou campo visual inferior
a 20º (a 20º (10º Bagcok10º Bagcok))
21. Maria Eugenia Frota da Rocha21
Dr. Gerald Fonda, em 1953 usou pela primeiraDr. Gerald Fonda, em 1953 usou pela primeira
vez o termo Baixa Visão.vez o termo Baixa Visão.
• Em 1976 foi aceito pela OMS
• Fonda dividiu a Baixa Visão em quatro
grupos: profunda, severa, moderada e
leve
• Dentre os quatro grupos da classificação
de Fonda 80% pertence aos grupos
moderados e leves e somente 20%
pertence ao grupo dos severos e
profundos
22. Maria Eugenia Frota da Rocha22
•1- Leve – acuidade visual de 20/60 a 20/80
•2- Moderada – acuidade visual de 20/80 a 20/160
•3- Severa- acuidade visual de 20/200 a 20/400
•4- Profunda – acuidade visual de 20/500 a 20/1000
Os Quatro Grupos da Baixa VisãoOs Quatro Grupos da Baixa Visão
23. Maria Eugenia Frota da Rocha23
OMS – CIDID - 1997OMS – CIDID - 1997
• OMS – Organização Mundial de Saúde
• Classificação Internacional das Deficiências,
Incapacidades e Desvantagens
enfatiza que:
A DEFICIÊNCIA DEVERÁ SER DIMENSIONADA NAA DEFICIÊNCIA DEVERÁ SER DIMENSIONADA NA
PROPORÇÃO DO PREJUÍZO SOCIAL.PROPORÇÃO DO PREJUÍZO SOCIAL.
24. Maria Eugenia Frota da Rocha24
A CRIANÇA DE BAIXAA CRIANÇA DE BAIXA
VISÃOVISÃO
“Deixe que a
criança olhe e
olhe novamente
e ajude-a a
entender o que
ela vê”.
Bill Bohier – Pres. Do Concelho Inter.
Para Pessoas com Defic. Visual
25. Maria Eugenia Frota da Rocha25
As crianças com Baixa Visão desde o
nascimento ou desde cedo muitas vezes não
estão conscientes de que sua visão é limitada e
diferente da visão das outras pessoas.
26. Maria Eugenia Frota da Rocha26
Durante a primeira infância grande parte do
aprendizado ocorre com o uso da visão.Quando
a visão é comprometida,a aprendizagem e a
comunicação podem ser afetadas.
27. Maria Eugenia Frota da Rocha27
NENHUMA CRIANÇA NASCE SABENDO VER:NENHUMA CRIANÇA NASCE SABENDO VER:
28. Maria Eugenia Frota da Rocha28
NENHUMA CRIANÇA NASCE SABENDO VERNENHUMA CRIANÇA NASCE SABENDO VER
• “Existe uma relação definida entre o uso da visão e o
progresso espontâneo do desenvolvimento perceptivo-
cognitivo.”
• “Enfatizar o desenvolvimento visual junto com o
desenvolvimento motor antes de qualquer tentativa de
ensinar linguagem simbólica.” (escrita e leitura)
Natalie Barraga
29. Maria Eugenia Frota da Rocha29
É necessário dar significado aoÉ necessário dar significado ao
que a criança de B.V. vê:que a criança de B.V. vê:
• Estimule sua consciência visual, chame atenção
para claro, escuro, sombras e focos de luz.
• Evidencie os atributos dos objetos: cores,
tamanhos, posição, distância etc
• Promova a percepção de semelhanças e diferenças.
30. Maria Eugenia Frota da Rocha30
OS RECURSOS PARA BAIXA VISÃO:OS RECURSOS PARA BAIXA VISÃO:
ÓPTICOS NÃO-ÓPTICOS
ÓCULOS AMPLIAÇÃO
LUPAS DE MÃO LÁPIS ESCUROS
LUPAS DE APOIO PAUTAS LARGAS
TELESSITEMAS TIPOSCÓPIO
RÉGUA PLANOCONVEXA SUPORTE P/ CADERNOS
31. Maria Eugenia Frota da Rocha31
OS RECURSOS ÓTICOS:OS RECURSOS ÓTICOS:
Lupa de
Mão
Lupa de Mão
Telessistema
C pia do Quadro c/ telessistemaó
R gua plano-convexaé
32. Maria Eugenia Frota da Rocha32
OUTROS RECURSOS:OUTROS RECURSOS:
Guia p/leitura ou Tiposc pioó
CCTV
Computador
33. Maria Eugenia Frota da Rocha33
OS RECUROS NÃO-ÓPTICOS
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________
____________________________
34. Maria Eugenia Frota da Rocha34
E mais:E mais:
• A Iluminação
• O Contraste
• As adaptações de mobiliário e espaço físico
35. Maria Eugenia Frota da Rocha35
ALFABETIZAÇÃOALFABETIZAÇÃO
• É a capacidade de ler, entender e escrever
com significado.
• Escrita: representação gráfica de sons.
• Função da escrita: Registro e Comunicação
• Cidadania: entrada no mundo da língua
escrita portanto das idéias. Mundo das
representações , das leis, etc
36. Maria Eugenia Frota da Rocha36
ALFABETIZAÇÃOALFABETIZAÇÃO
• Etapa em que todas as aquisições do
sistema perceptivo-motor serão requeridas.
• Alfabetização é um processo que deverá
obrigatoriamente chegar ao domínio das
competências lingüísticas.
37. Maria Eugenia Frota da Rocha37
A Criança para Saber Ler eA Criança para Saber Ler e
Escrever deve:Escrever deve:
• Perceber-se como um ser independente,Perceber-se como um ser independente,
com vontade própria, parte de uma família,com vontade própria, parte de uma família,
de uma escola e de um grupo social.de uma escola e de um grupo social.
• Ter explorado ao máximo suas capacidadesTer explorado ao máximo suas capacidades
perceptiva-cognitivas antes de entrar noperceptiva-cognitivas antes de entrar no
campo simbólico da língua escrita.campo simbólico da língua escrita.
38. Maria Eugenia Frota da Rocha38
A Criança para Saber Ler eA Criança para Saber Ler e
Escrever deverá:Escrever deverá:
• Ter amadurecido seu sistema óculo-motor ,Ter amadurecido seu sistema óculo-motor ,
a progressão esquerda/direita, a lateralidade,a progressão esquerda/direita, a lateralidade,
ter estruturado sua noção de tempo e deter estruturado sua noção de tempo e de
espaço. Ter adquirido a capacidade deespaço. Ter adquirido a capacidade de
síntese e análise.síntese e análise.
39. Maria Eugenia Frota da Rocha39
A Criança para Saber Ler eA Criança para Saber Ler e
Escrever deverá:Escrever deverá:
• Perceber que a idéia está vinculada a sons; ex: a
palavra C A S A é um conjunto de letras que
representam sons, e não mais a idéia de que casa é
um ícone* , um desenho, como num auto-ditado:
* O chinês é uma escrita ideográfica, formada
por ideogramas, a nossa escrita é fonética.
41. Maria Eugenia Frota da Rocha41
As Teorias se Somam e Cada UmaAs Teorias se Somam e Cada Uma
Traz em Si a Sua ContribuiçãoTraz em Si a Sua Contribuição
• A prática divorciada da teoria é um saber fazer sem
saber porquê. A teoria sem a prática é um saber sem ter
lugar para ser.
• No processo de alfabetização e em especial de crianças
com dificuldades visuais, um conjunto de variáveis
surgirá de maneira diferente em cada criança.
Diferentes padrões e ritmos, diferentes vivências etc.
• O CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO OBEDECE A CERTAS REGRAS
BÁSICAS E IMUTÁVEIS PORéM CADA UM O
PERCORRE DE MODO DIFERENTE.
42. Maria Eugenia Frota da Rocha42
As Teorias se Somam e Cada UmaAs Teorias se Somam e Cada Uma
Traz em Si a Sua ContribuiçãoTraz em Si a Sua Contribuição
• Nem todas as teorias juntas sobre a aquisição doNem todas as teorias juntas sobre a aquisição do
conhecimento, do desenvolvimento motor e dosconhecimento, do desenvolvimento motor e dos
comportamentos visuais , darão conta de explicarcomportamentos visuais , darão conta de explicar
com exatidão a trajetória que cada criançacom exatidão a trajetória que cada criança
percorre até conseguir ler e entender, parapercorre até conseguir ler e entender, para
então escrever e não copiar. Ela aqui desvenda osentão escrever e não copiar. Ela aqui desvenda os
“mistérios” dos pontinhos, dos sinais e penetra“mistérios” dos pontinhos, dos sinais e penetra
no mundo da escrita e da leitura.no mundo da escrita e da leitura.
43. Maria Eugenia Frota da Rocha43
Para os Professores de Crianças comPara os Professores de Crianças com
Baixa VisãoBaixa Visão
• Escolha sempre palavras e frases com significado
para a criança.Palavras de seu dia a dia e que façam
parte de seu universo.
• Casa, bala, bola, mamãe, batata etc
• Nunca sacrifique os aspectos do sentido em
detrimento à forma. Ex: Deixar de avançar nas
atividades porque a criança não possui domínio do
desenho das letras.
44. Maria Eugenia Frota da Rocha44
Para os Professores de Crianças comPara os Professores de Crianças com
Baixa VisãoBaixa Visão
Chame atenção para detalhes internos e externos dos
desenhos, símbolos e letras.
• Faça a criança copiar modelos, de traçados, figuras
geométricas, letras e algarismos
45. Maria Eugenia Frota da Rocha45
Para os Professores de Crianças comPara os Professores de Crianças com
Baixa VisãoBaixa Visão
Parta sempre do concreto (tridimensional),Parta sempre do concreto (tridimensional),
para o representativo (bidimensional)para o representativo (bidimensional)
Importante:Importante:
Esse tipo de atividades deverão ser desenvolvidas com crianças de BVEsse tipo de atividades deverão ser desenvolvidas com crianças de BV
mesmo tardiamente. Esta deverá trilhar todas as etapas do Desen.Vis.,mesmo tardiamente. Esta deverá trilhar todas as etapas do Desen.Vis.,
com vistas às atividades preparatórias da alfabetização e não mais paracom vistas às atividades preparatórias da alfabetização e não mais para
o desenvolvimento da visão propriamente dita.o desenvolvimento da visão propriamente dita.
• Todo o conhecimento parte da experiência ativa, passando doTodo o conhecimento parte da experiência ativa, passando do
do concreto para o simbólico representativo.do concreto para o simbólico representativo.
46. Maria Eugenia Frota da Rocha46
Para os Professores de Crianças comPara os Professores de Crianças com
Baixa VisãoBaixa Visão
• Em nossa prática docente no IBC observamos que um
percentual bem significativo de crianças chega para
matrícula sem terem tido qualquer tipo de estimulação
prévia. Estimamos que chegam para iniciar o ensino
fundamental no IBC talvez mais de 70% do total geral
das crianças que formam essas turmas. Valendo dizer
que os professores independentemente da idade dessas
crianças tentam suplementar a falta de estimulação
promovida nas atividades da educação infantil.
47. Maria Eugenia Frota da Rocha47
Para os Professores de Crianças comPara os Professores de Crianças com
Baixa VisãoBaixa Visão
Comece sempre das partes para o todo; a criança de
B.V. possui quase sempre falhas na percepção.
• Evite desenhos com muitos detalhes.
• Lembre-se de que há fonemas mais fáceis e mais
difíceis.
48. Maria Eugenia Frota da Rocha48
Para os Professores de Crianças comPara os Professores de Crianças com
Baixa Visão:Baixa Visão:
• Dê a criança tempo para ler, examinar, explorarDê a criança tempo para ler, examinar, explorar
muito material escrito.muito material escrito.
• Procure entender o funcionamento visual desta criança.Procure entender o funcionamento visual desta criança.
Observe seu ritmo, suas preferências e suasObserve seu ritmo, suas preferências e suas
dificuldades.dificuldades.
• Já trabalhando com textos, experimente ir aos poucosJá trabalhando com textos, experimente ir aos poucos
reduzindo o tamanho dos tipos ou das letras. Asreduzindo o tamanho dos tipos ou das letras. As
crianças podem chegar a níveis que irão surpreender.crianças podem chegar a níveis que irão surpreender.
49. Maria Eugenia Frota da Rocha49
Com Relação à AmpliaçãoCom Relação à Ampliação
• Use sempre tipos simples, sem muitos traços, de
início pode-se até usar uma letra por folha. Depois
paulatinamente vá reduzindo ao tamanho
adequado. Os livros comuns seguem esta
gradação.
• Para a maioria dos alunos de B.V. letrados do
IBC a fonte 24 é bem confortável. Tente atingir o
16 e 18.
50. Maria Eugenia Frota da Rocha50
Instituto Benjamin ConstantInstituto Benjamin Constant
150 anos 1854/2004150 anos 1854/2004