Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Chaui metodologia
1. Universidade do Estado de Minas Gerais
Trabalho Metodologia: Capítulos 2,3,4 da Unidade 7 do livro , Convite a Filosofia
Autor Marilena Chauí.
Pedagogia 2º Período / manhã
Elzilene Bitencourt
Leidiane Patricia
Mágila Ribeiro
Silvana Cardoso
Sellen Maximiliane
Professora: Cintia
Ibirité 8/ 2014
2. Capítulo 2 : A ciência na História, do livro Convite á filosofia
a) As três concepções de ciência existentes ao longo da história são:
Concepção de ciência racionalista que se estende dos gregos até o século XVIII
afirma que a ciência e um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo,
como a matemática que é capaz de provar a verdade necessária e universal
dos seus enunciados e resultados, sem deixar qualquer duvida sobre a
natureza e propriedade dos objetos com demonstrações que são capazes de
provar as relações de causalidade que reagem os objetos investigados.
Concepção de ciência empirista que vai da medicina Grega ate o século VXIII
afirma que é uma interpretação dos fatos baseado em observações e
experimentos que são capazes de oferecer a definição do objeto,suas
propriedade e suas leis de funcionamento. Portanto a experiência não tem
simplesmente o papel de verificar e confirmar conceitos ,mas tem a função de
produzi-los.
3. Concepção de ciência construtivista: No século passado era considerada
uma construção de modelo explicativo para a realidade e não uma
representação da própria realidade. O cientista construtivista combina dois
procedimentos, um vindo do racionalismo e outro vindo do empirismo e a
eles acrescenta um terceiro, vindo da idéia de conhecimento aproximativo e
corrigível. O cientista construtivista exige que a experimentação guie e
modifique axiomas, postulados,definições e demonstrações. No entanto ele
considera o objetivo uma construção lógico-intelectual e uma construção
experimental feita em laboratório, ele não espera que seu trabalho
apresente a realidade em si mesma ,mas ofereça estrutura e modelos de
funcionamento da realidade, explicando os fenômenos observados.
4. b) Ciência antiga e moderna: principais características de cada uma.
A Ciência antiga: A primeira era uma ciência teórica, isto e, apenas
completava os seres naturais sem jamais imaginar intervir neles ou sobre
eles. Como a obra de Aristóteles uma física que era baseada em qualidades
percebidas nos corpos (leves, pesado,liquido,solido, etc) também era uma
ciência baseada em distinções qualitativas do espaço (alto, baixo, longe
perto, celeste e sublunar) era uma ciência baseada na meta física da
identidade da mudança que era a perfeição móvel e perfeição imóvel era
uma ciência que conhecia a realidade natural como um modelo hierárquico
no qual os seres possuem um lugar natural de acordo com a sua perfeição
hierarquizando-se em grupos inferiores ou superiores.
5. Já nas ciências moderna que foi elaborada Galileu e Newton, podemos notar as
grandes diferenças, para o físico moderno, espaço era aquele definido pela
geometria, portanto homogenia sem distinção de alto, baixo, frente e, atrás, longe,
perto. Todos os espaços em todos os pontos são reversíveis e equivalentes, de
modo que não há “lugares naturais” qualitativamente diferenciados. Depois os
objetos físicos começam a ser investigados pelos cientistas e começou a ser
purificados de todas as qualidades sensoriais-cor, tamanho, odor, peso, matéria,
forma,liquido ,solido, leve, grande, pequeno etc. os objetivos eram definidos como
propriedades objetivas gerais validas para todos os seres físicos:massa volume e
figura que também estuda o movimento não como alteração qualitativa e quantitativa
dos corpos mas como deslocamento espacial que altera a massa o volume e a
velocidade dos corpos.
6. c) como acontecem às rupturas epistemológicas e as revoluções cientificas?
As rupturas epistemológicas acontecem quando um cientista ou um grupo de
cientistas dizem não, as teorias existentes e aos métodos e tecnologias existentes,
assim , conduz então a elaboração de novas teorias, novos métodos e tecnologias,
que afetam todo o campo de conhecimento existente, e esse movimento e
caracterizado pelo filosofo da ciência Khun como revolução cientifica, pois uma
revolução cientifica acontece quando um cientista descobre que os paradigmas
disponíveis não conseguem explicar um fenômeno ou um fato novo, sendo assim
necessário produzir um novo paradigma, que ate então era inexistente e cuja
necessidade não era sentida pelos investigadores. Portanto a ciência não caminha
por uma via linear continua e progressiva, mas por saltos ou revoluções das ciências.
Assim quando a idéia de prótons-eletron-nêutron entra na física, a idéia de vírus
entra na biologia,a de enzima entra na química e a de fonema entra na lingüística,os
paradigmas existentes são incapazes de alcançar compreender e explicar esses
objetos ou fenômenos,exigindo novos modelos científicos.
7. Capítulo 3 As Ciências da Natureza, do livro Convite a filosofia
Campo das ciências da natureza e seus objetos de investigação:
a) Segundo Chauí, as ciências da Natureza se configuram e estudam dois
fenômenos: os físicos e os vitais. Sendo assim, constituindo duas ciências: a
física (química, mecânica, astronomia, etc.) e a biologia (fisiologia, genética,
zoologia, etc.).
Pode se considerar que as ciências da Natureza estudam fatos observáveis
que podem ser submetidos aos procedimentos de experimentação,
estabelecem leis que expõe relações necessárias e universais entre os fatos
investigados, de tipo causal, concebem a Natureza como um conjunto
articulado de seres e acontecimentos interdependentes, ligados por relações
entre funções invariáveis e ações variáveis, e buscam constâncias,
regularidades, freqüências e invariantes dos fenômenos.
Assim, vários objetos técnicos que utilizamos em nossa vida cotidiana, como
rádio, avião, relógios digitais, desodorantes, tecidos sintéticos, vitaminas e
proteínas em cápsulas etc., são ciências aplicadas de ciências naturais
teóricas.
8. b) Principal método utilizado nas ciências da natureza.
De acordo com Chauí, as ciências da Natureza desenvolveram-se através das
observações, e logo após, das observações controladas, ou seja, experimentação. A
experimentação é a decisão do cientista de intervir no curso de um fenômeno,
modificando as condições de seu aparelho e desenvolvimento, com o propósito de
encontrar invariantes e constantes que definem, como tal, o objeto, permitindo ao
cientista formular hipóteses sobre o fenômeno.
Sendo assim, o método experimental pode ser classificado em dois:
Hipotético- indutivo, onde o cientista observa inúmeros fatos, elabora uma hipótese e
realiza novos experimentos ou induções para confirmar ou negar a mesma, se esta
hipótese for confirmada, chega-se a lei do fenômeno estudado.
Chegando a lei, o cientista pode formular novas hipóteses, deduzidas do conhecimento
já adquirido, e com elas prever novos fatos, ou novas experiências, que o levam a novos
conhecimentos, assim esse processo é chamado de Hipotético- dedutivo. Essa lei
cientifica obtida indutivamente e dedutivamente permite descrever, interpretar e
compreender um campo de fenômenos semelhantes e prever novos, começando dos
primeiros fenômenos.
9. Capítulo 4: As ciências Humanas, do livro Convite a filosofia
a) O campo das ciências humanas e seus objetos de investigação.
As ciências humanas são referentes aquelas que tem o próprio ser humano como
objeto de estudo.
b) No século XV ao início do século XX, a investigação do humano realizou-se de
três maneiras diferentes que são:
O Homem como objeto científico é uma idéia surgida no século XIX, até então o
homem era estudado pela filosofia.
Mas há muito tempo a diferença que há entre os humanos e as coisas naturais já era
percebida. Portanto do século XV ao início do século XX, a investigação do ser
humano se deu das três formas a seguir:
Período do humanismo , Período do positivismo, Período do historísmo
10. Período do humanismo: Inicia-se no século XV como homem no centro do Universo, nos
séculos XVI e XVII estuda-se o homem como agente moral e chega ao século XVII onde
surge a idéia de civilização. O humanismo considera o homem um ser natural diferente do
demais seres da natureza por ser racional.
Período do positivismo: Comte, um dos pensadores dessa época enfatiza o homem
como ser social e propõe o estudo cientifico da sociedade, surge então a sociologia que
deve estudar os fatos humanos usando procedimentos, métodos e técnicas empregados
pelas ciências da natureza este período perdurou até o século XIX.
Período do historicismo: Desenvolve-se do século XIX e inicio do século XX, insiste na
diferença profunda entre homem e natureza e entre ciências humanas e naturais. Os fatos
humanos são históricos , dotados de valor e de sentido, de significação e finalidade e
devem ser estudados com essas características que os distinguem dos fatos naturais.
11. c) Consolidação das ciências humanas específicas, as contribuições da
fenomenologia, estruturalismo e marxismo:
Os Campos de estudo das ciências humanas são:
Sociologia, Antropologia, Economia, Psicologia, Psicanálise, História, lingüística
A fenomenologia introduziu a noção de essência ou significação como um conceito
que permite, diferenças internamente, uma realidade de outras, encontrado se sentido,
sua forma, suas propriedades e sua origem
A contribuição do Estruturalismo permitiu que as ciências humanas criassem métodos
específicos para o estudo de seus objetos, livrando- as das explicações mecânicas de
causa e efeito sem que por isso tivessem que abandona a lei científica.
A contribuição do marxismo permitiu compreender que os fatos humanos são
instituições sociais e históricos produzidas não pelo espírito e pela vontade livre dos
indivíduos, mas pelas condições objetivas nas quais a ação e o pensamento humano
devem realizar.