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Secretaria Municipal de Educação
        Prefeitura Municipal de Santarém
Esc. Mul. de Ens. Fund. Irmã Leodgard Gausepohl




   PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO




                    Santarém

                      2012
1




As organizações são unidades sociais (e,
portanto, constituídas de pessoas que
trabalham juntas) que existem para alcançar
determinados objetivos. Os objetivos podem
ser o lucro, as transações comerciais, o
ensino, a prestação de serviços públicos, a
caridade, o laser, etc. Nossas vidas estão
intimamente ligadas às organizações,
porque tudo que fazemos é feito dentro de
organizações ( Chiavenato, 1989, p. 3).
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               Secretaria Municipal de Educação
               Prefeitura Municipal de Santarém
     Esc. Mul. de Ens. Fund. Irmã Leodgard Gausepohl




                          EQUIPE GESTORA

            ELANA PETRONILA PORTELA WANZELER (Diretora)
             ELIANA MARIA DOS SANTOS NEVES (Vice-diretora)
           HERLENS REGINA GONÇALVES DE SOUSA (Secretária)
       DORIANE MARIA EZEQUIEL DA SILVA (Coordenadora pedagógica)
      DARICLEIDE RODRIGUES DOS SANTOS (Coordenadora pedagógica)
          LUCIA MARIA MAIA PIMENTEL (Coordenadora do PROUCA)
FULVIA RAFAELA FIGUEIRA DA MOTA (Coordenadora do Programa Mais Educação)




                      EQUIPE DE ADMINISTRATIVA

                      ANA SÍLIA SILVA DE ALMEIDA
                       ANIELE MOTA DOS SANTOS
                    MARIA ELITA DOS SANTOS GOMES
                     MARIVALDO PEIXOTO RIBEIRO
3



          EQUIPE DE APOIO

       ELIANA CONCEIÇÃO DE SOUSA
     FRANCISCA DO MONTE ALMEIDA
      IVONETE FERREIRA DE CASTRO
         JAIRSON MOREIRA ALVES
     JOAQUIM ELBECY SILVA SANTOS
MARIA DA CONCEIÇÃO RAMOS DE CARVALHO
  MARIA EDILEUZA DE SOUSA ANDRADE
         REINALDO SILVA DOS REIS
     SANDRA MARIA SANTOS GOMES




           DOCENTES

       FILOMENA GENTIL QUEIROZ
       LEILA MARIA MAIA DA SILVA
  MARIA DELZANIRA FLEXA DOS SANTOS
  MARIA EDMEÉ NASCIMENTO DA SILVA
MARIA ELIZABETH DOS SANTOS FERNANDES
  MARIA JUREMA SANTANA DE BARROS
    MARIA LADIR CARVALHO VALENTE
     MARLENE CAMPOS NASCIMENTO
         SIRLENE CRISTO LOPES
    VANUSA CRISTINA CERDEIRA PAZ
     WALDILENE CORREA DE SOUSA
          YOJI BARROSO YANO
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                                                         SUMÁRIO

1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA..............................................................                           5
2.MISSÃO.........................................................................................................   7
   2.1VISÃO......................................................................................................   7
   2.2VALORES DA ESCOLA.........................................................................                    7
   2.3 INOVAÇÃO............................................................................................         7
   2.4COMPROMISSO.....................................................................................              7
   2.5 EXCELÊNCIA.........................................................................................          8
   2.6 RESPEITO .............................................................................................       8
   2.7 PARTICIPAÇÃO....................................................................................             8
   2.8 OBJETIVO GERAL................................................................................               8
OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................                   8
   2.9 METAS ..................................................................................................     9
3. JUSTIFICATIVA ..........................................................................................         10
4. FUNDAMENTOS..........................................................................................            11
   4.1 FUNDAMENTOS POLÍTICOS...............................................................                         11
   4.2 FUNDAMENTOS ETNICOS...................................................................                       12
   4.3 POLÍTICA DA IGUALDADE..................................................................                      13
   4.4 ESTÉTICA DA SENSIBILIDADE...........................................................                         14
5. FUNDAMENTOS ESPISTEMOLÓGICOS...................................................                                  15
6. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS.......................................................                                16
7. PRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO...........................................................                             17
   7.1 FUNDAMENTOS DA AVALIAÇÃO.......................................................                              17
   7.2 FASES DA AVALIAÇÃO.......................................................................                    18
   7.3 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA................................................................                        19
   7.4 AVALIAÇÃO QUALITATIVA.................................................................                       19
   7.5 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA..............................................................                         20
   7.6 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PROFESSOR...........................                                              20
   7.7 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS FUNCIONÁRIOS....................                                                 21
   7.8 AVALIAÇÃO DA EQUIPE GESTORA...................................................                               21
8. PROPOSTA CURRICULAR ........................................................................                     23
9. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA............................................                                      26
10. PROPOSTA DE AÇÕES DESENVOLVIDAS COM A COMUNIDADE.....                                                           30
   10.1 PLANO DE AÇÃO................................................................................               32
REFERÊNCIAS................................................................................................         34
APÊNDICES
ANEXOS
5



      1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

   A Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Leodgard Gausepohl, localizada
na Rua Uruará, s/n, na cidade de Santarém, Estado do Pará Brasil, inaugurada no dia
03 de março de 2003, na Administração do Prefeito Joaquim de Lira Maia, o discurso
inaugural foi feito pela Diretora Simone Patrícia Sherer,o nome da escola se deu em
homenagem a Irmã Leodgard Gausepohl, nessa que se constituiu num modelo de
dedicação ao próximo, que por seu trabalho social, tem impacto perene em nossa
história, que foi uma grande personalidade pública que, neste século, ocupou posição
de destaque em nosso comunidade.

      A Estrutura Física da Escola iniciou em alvenaria, com dois pavilhões, oito salas
de aula, secretaria, sala dos professores, cozinha, depósito de alimentos, dois
banheiros e posteriormente a escola foi contemplada com uma quadra de esportes. A
matrícula inicial foi de 462 alunos do ensino regular, mais 127 alunos da Educação
Infantil, que funcionava nas escolas anexas Chapeuzinho vermelho, localizada na Rua:
Nossa Senhora da Conceição e Cantinho Mágico localizado na rua Gonçalves Dias.
Esta unidade de ensino tendo como gestora Roseli Evangelista da Silva passou
novamente por ampliação em 2010, na gestão da Prefeita Maria do Carmo, com a
construção do laboratório de informática, sala do Projeto UCA, sala do Mais Educação
e a Maloca. A escola é mantida pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto –
SEMED, assim também com os recursos do Governo Federal (PDDE, PDE e Mais
Educação). A mesma funciona nos turnos matutino e vespertino, ofertando as seguintes
modalidades: Educação Infantil (Pré-Escola), Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano) e
Educação Especial.

         A Escola atende em média 550 discentes, onde os mesmos na sua maioria
são oriundos do próprio bairro como também de bairros adjacentes como Área Verde,
Santana e Prainha. Esses são de família na maioria de classe baixa, que tiram o
sustento da pesca como também da agricultura, neste bairro possui apenas duas
escolas municipais , Irmã Leodgard e Aderbal Tapajós, foi um bairro que surgiu de
6



invasões e por isso sua situação sócio econômica é muito difícil, onde os pais deixam
os filhos sozinhos com um irmão mais velho ou com avós e saem para trabalhar e só
voltam a noite. Essa é a realidade vivenciada por nossos alunos, muitos vivem em
extrema pobreza e são vitimas do alagado pela água da chuva que ficam retidas pelas
obras do PAC, que estão em pleno andamento no bairro. Com a vinda dessa obra
espera-se que de fato a infraestrutura do bairro mude para melhor e que esse povo viva
com mais dignidade.
      A Escola tem em seu quadro 33 servidores sendo: 08 especialistas, 14
graduados, 06 graduandos, 02 ensino médio e 05 com ensino fundamental. As turmas
estão distribuídas:
        02 turmas de Pré – Escola
        04 turmas de 1º Ano
        04 turmas de 2º Ano
        04 turmas de 3º Ano
        03 turmas de 4º Ano
        03 turmas de 5º Ano
      Na estrutura física da escola temos: uma secretaria que funciona também como
sala de direção, sala dos professores com banheiro, sala do PROUCA (PROGRAMA
UCA), 10 salas de aula, 01 sala e 01 maloca para a realização das oficinas do
Programa Mais Educação, 01 laboratório de informática, uma cozinha, uma área
coberta, 6 sanitários para os alunos e 01 quadra não coberta.
      Já passaram por esta instituição de ensino os seguintes gestores:
      2003 a 2006 Simone Patrícia Alves Sousa (Diretora)
      2003 Teodora Maria Siqueira Viana (Vice – Diretora)
      2004 Silvia da Silva Pinho (Vice – Diretora)
      2006 a 03/ 2012 Roseli Evangelista da Silva ( Diretora)
      2006 Sônia Maria Passos ( Vice – Diretora)
      2007 a 03/2012- Elana Petronila Portela Wanzeler (Vice – Diretora)
      2012- Elana Petronila Portela Wanzeler (Diretora)
      04/2012- Eliana Maria dos Santos Neves( Vice-Diretora
7



   2. MISSÃO
       Trabalhar pela qualidade de ensino promovendo a formação de um cidadão
critico, reflexivo, participativo, consciente e transformador da comunidade em que vive.


    2.1    VISÃO
     Fazer desta instituição um espaço de transformação intelectual,         contribuindo
constantemente para a melhoria das condições educacionais, visando assegurar uma
educação de qualidade aos nossos alunos, num ambiente de responsabilidade social e
individual, participativo, criativo, inovador e de respeito ao próximo.


   2.2 VALORES DA ESCOLA
    Os valores dependem muito da cultura de cada um. Ou seja, o meio em que vive.
De repente, aquilo que para a nós é ilegal para alguém de um país distante não é. Para
uns, enganar, falsificar, corromper é normal. Porque foi neste meio criado. Quanto aos
valores da escola. Ela tem uma função social, lida com todos os valores presentes na
sociedade, orienta, exemplifica coordena e ensina. Dentro de princípios éticos e morais.
A escola leva para as gerações mais jovens os conteúdos acumulados pela cultura e
transversalidades a eles estão questões como: ética, pluralidade cultural, sexualidade e
meio ambiente. Sendo que a escola Irmã Leodgard Gausepohl defende os seguintes
valores:


    2.3 INOVAÇÃO

    Incentivamos ao dever de abraçar nossas causas, nossos ideais e objetivos de vida
com força e garra, e assim buscar soluções criativas e inovadoras para enfrentar os
nossos desafios.

    2.4 COMPROMISSO

    "No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não
existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz."
8



(Ayrton Senna). Baseado nisso a Escola Irmã Leodgard é comprometido com o ensino
de qualidade de seus alunos.

    2.5 EXCELÊNCIA
     A qualidade de nosso trabalho tem tudo a ver com a qualidade de nossa vida. É
nesse contexto que os funcionários da escola Irmã Leodgard buscam incessantemente
a qualidade em tudo que fazem em prol da comunidade escolar.


    2.6 RESPEITO
     Ser capaz de respeito é hoje em dia quase tão raro como ser digno de respeito, e
é por isso que respeitamos a dignidade e os direitos de cada pessoa em nossa escola.


   2.7 PARTICIPAÇÃO
    Trabalhamos e discutimos a importância da ação coletiva no dia-a-dia escolar do
projeto político-pedagógico e também o papel das instâncias colegiadas tais como:
Comunidade, Conselho Escolar, Mestres, Funcionários e Conselho de Classe. Essas
instâncias são facilitadoras no desenvolvimento de um trabalho coletivo.


     2.8 OBJETIVO GERAL
     Desenvolver trabalhos integrados com o corpo administrativo, técnico, docentes,
discentes e comunidade em geral, procurando acompanhar as práticas diárias do
cotidiano escolar.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS
           Criar parcerias que favoreçam a integração entre escola, comunidade e
             famílias;
           Contribuir para o crescimento profissional e pessoal de todos os
             segmentos;
           Favorecer a aquisição e construção de conhecimentos fundamentais, de
             forma interdisciplinar, contribuindo na formação de cidadãos atuantes;
9



    Criar condições para aperfeiçoamento básico, leituras interpretativas e
      escritas significativas;
    Proporcionar atendimento aos alunos que apresentem dificuldades, que
      poderá interferir no processo ensino-aprendizagem;
    Incentivar os educandos a participarem das atividades esportivas;
    Valorizar os profissionais da educação.


2.9 METAS
    Cumprir os 200 dias letivos e 800 horas de atividade pedagógica;
    Construir ambiente educativo onde todos segmentos da comunidade
      escolar sintam-se responsáveis pelo processo educativo e conservação
      do patrimônio escolar;
    Elevar o índice de frequência dos professores;
    Elevar o índice de frequência dos alunos;
    Diminuir o índice de evasão escolar;
    Elevar o índice de aprovação do 1º ao 5º ano;
    Inserir na grade curricular os Projetos oriundos da escola: Educação
      Fiscal, Família na Escola, Leitura e Produção Textual, Talento Mirim,
      Criança Nosso Futuro,(PSE) Programa Saúde na Escola Governo
      Federal, Estadual e Municipal, Policia Militar (PROERD) e Governo
      Federal (ProUca).
    Incentivar a participação dos pais nas atividades da escola;
    Garantir uma Gestão Democrática e Participativa;
    Alfabetizar 90% das crianças matriculadas no 2º ano do ensino
      fundamental;
    Melhorar as práticas pedagógicas da escola;
    Elevar o desempenho acadêmico dos discentes.
10



      3. JUSTIFICATIVA
      O “Projeto Político Pedagógico é um trabalho coletivo e democrático” tem como
objetivo demonstrar a importância desse instrumento de estudo no âmbito escolar. O
intuito é que a escola exerça a sua autonomia e assuma o compromisso de construir
seu Projeto Politico Pedagógico (PPP), embasado na coletividade, sendo que, os
sujeitos participantes desse processo necessitam ter entendimento e compreensão do
que se está querendo para a escola, pois, é pela participação que as pessoas sentem-
se incluídas, responsáveis, valorizadas e respeitadas como sujeitos pensantes de
decisões e escolha é importante, e deve ficar bem claro que o PPP para repercutir na
vida dos alunos, precisa necessariamente repercutir também na vida de todos os
integrantes da escola . Buscando a maior participação dos agentes escolares previsto
pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96). A qual
ressalta em vários de seus artigos a importância desse instrumento dentro do âmbito
escolar: no Artigo 15, a LDB concede a escola progressivos graus de autonomia
pedagógica, administrativa e de gestão financeira, dando um espaço de liberdade e
responsabilidade para elaborar seu próprio plano de trabalho, definir seus rumos e
planejar suas atividades de modo a responder as demandas da sociedade. Permite a
escola a construção de sua identidade e a equipe escolar uma atuação que a torna
sujeito histórico de sua própria prática. Na LDB, o PPP está assegurado no título IV,
nos artigos 12, 13 e 14, sendo que no Artigo 12 (inciso I) os estabelecimentos de
ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica; no inciso VII rege
informar os pais e responsáveis sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como
sobre as execuções de sua proposta pedagógica. No Artigo 13 (inciso I) a lei define que
os docentes incumbir-se-ão de participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino, no inciso II, define a elaboração e o cumprimento do plano
de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. No artigo
14, os sistemas de ensino definirão as normas, a gestão democrática e a participação
dos profissionais da educação na elaboração do PPP da escola.
      Levando em consideração a grande importância e necessidade que a escola tem
11



de construir o seu PPP, foi que se pensou na sua elaboração, como um documento
oficial que vai nortear o desenvolvimento das atividades desenvolvidas na escola Irmã
Leodgard Gausepohl. Este documento possibilita uma nova visão aos docentes,
proporcionando uma vivência democrática necessária para a participação de todos os
membros da comunidade escolar, podendo interagir nas decisões a serem
desenvolvidas no campo educacional.

     Portanto, o PPP é responsabilidade de todos que fazem parte da comunidade
escolar e exige um processo ativo e participativo no qual todos os envolvidos podem
expressar suas ideias, propiciando um espaço aberto para o dialogo. Visto que a sua
construção é gradativa, isto é, aos poucos vai se estruturando e ampliando ganhando
corpo e consistência, dessa forma a escola deve pensar e implementar o que é melhor
para assegurar o sucesso do seu projeto, de acordo com suas possibilidades e limites,
estabelecendo prioridades e amenizar os problemas mais graves.

      Diante das transformações pelo qual passa o mundo globalizado e sendo a
educação o alicerce principal para um futuro promissor é que a Escola Irmã Leodgard
Gausepohl visa formar cidadãos críticos reflexivos integrantes em uma sociedade onde
possa reinar a liberdade de expressão e, ação da coletividade inserida no processo
ensino aprendizagem, mesmo porque a clientela envolvida são cidadãos periféricos,
famílias com falta de infraestrutura e situação socioeconômica precária. Percebe-se que
grande parte é oriunda de famílias vindas das comunidades ribeirinhas, pescadores,
pedreiros e autônomos, porém, pessoas que sobrevivem com muita dignidade, devido a
essa situação econômica.

      4. FUNDAMENTOS
       4.1 FUNDAMENTOS POLÍTICOS

       Para construir ou reconstruir, de fato, a democracia, a legislação de uma
   unidade de ensino é o Regimento Escolar, pois ele é um conjunto de regras as quais
   determinam a organização administrativa, didática, pedagógica, para se estabelecer
   disciplina de como desenvolver um bom trabalho e as normas de como realizá-lo
12



   nesse ambiente, juntamente com os direitos e deveres, objetivos e os níveis, para
   assim dividir as responsabilidades e atribuir a cada um a democracia que foi
   determinada, de como se deve fazer a reflexão da escola sobre esta. Trata-se de
   um ato educativo que se institui não apenas na escola, como também na família,
   nos movimentos sociais e outros grupos organizados por pessoas que
   intencionalmente misturam suas vidas com a educação, ressaltando que todo ato
   pedagógico deve ser dialógico com a sociedade onde se desenvolve com a leitura
   de mundo para o qual se pretende educar, e ainda, com a concepção de homem
   que se quer educar, desse modo, implica-se em um processo indissociável contínuo
   de reflexão e discussão das questões que perpassam no dia-a-dia da escola.

    4.2 FUNDAMENTOS ÉTNICOS

     ÉTINICA DA IDENTIDADE

      Formar e educar não significa negar, mas criar condições para a construção dos
alunos e a dos educadores. Cada professor constrói a sua identidade docente, quando
soma a sua formação inicial e continuada com a sua experiência. As transformações
dos valores éticos e sociais, as mudanças nas estruturações familiares também
interferem bastante e exigem laços mais estreitos no relacionamento família-escola.
Entretanto, sabemos da importância da participação efetiva e interventiva dos pais na
escola pública atual. Esta não pode limitar-se a função de ensinar os conteúdos
curriculares. Precisa considerar o contexto social e cultural de seus alunos, bem como
interesses e necessidades. A escola é uma instituição universal, cuja função é transmitir
e construir conhecimentos e se sustenta sob o pressuposto de que todos têm direito a
educação. Se não houver disponibilidade interna para o diálogo, amor à vida, ao mundo
e, principalmente ao ser humano, não é possível mudar, criar e recriar. Sem dúvidas, é
preciso que o educador tenha amor à vida, à profissão, a criança em desenvolvimento.
É necessário ter projeto e ter esperança na construção de um futuro melhor.

      A educação de boa qualidade é uma prática exercida por profissionais
educadores comprometidos com o desenvolvimento, sob todas as formas, da classe
13



oprimida. A Identidade Moral acontece também na escola, com isso não estamos
excluindo todos os outros elementos participantes nesta construção. Também não
afirmamos que a escola seja o único espaço no qual a identidade moral será
construída. Em diversos artigos esta pode ser buscada em situações específicas, tais
como a ação da família, das comunidades de bairros, dos meios de comunicação, dos
espaços de lazer e recreação ou no trabalho. Estabelecemos a construção da
Identidade na prática pedagógica, visando oferecer aos professores subsídios para a
sua reflexão que os ajudem no dia-a-dia da escola. Pode-se também, denominar esta
aquisição, pois a Identidade Moral não faz parte do patrimônio inato do sujeito, mas que
isto, a Identidade depende do que acontece na prática pedagógica, do que a escola
pode oferecer em complementação a Educação iniciada, e continuada na família, e pela
família, principalmente por que:
                                   [... Considera-se que a finalidade da vida é a felicidade,
                                   cuja obtenção exige a capacidade, como poderíamos
                                   dizer em terminologia moderna, de se adaptar ao próprio
                                   ambiente mais efetivo consistente tanto com a natureza
                                   humana em geral como com as próprias características
                                   pessoais. Isto envolve entender como o cosmo funciona
                                   e também a natureza do próprio eu e do próprio papel
                                   na sociedade. O desenvolvimento de certas excelências
                                   de caráter e da mente, ou virtudes tais como o controle
                                   dos desejos físicos e das emoções, a coragem e
                                   especialmente     sabedoria,     é     de     importância
                                   fundamental...] (JONAS, 2005, pg.226)


     4.3 POLÍTICA DA IGUALDADE

      A proposta do Ministério da Educação de novas Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação cabe, portanto, analisar e apreciar esses documentos na elaboração
das Diretrizes para possibilitar e definir as metodologias de modo a considerar as
peculiaridades do desenvolvimento com flexibilidade e atender às demandas do
cidadão, do mercado de trabalho e da sociedade.
14



      Nessa construção, a escola concilia as demandas identificadas, sua vocação
institucional e sua capacidade de atendimento. Além disso, as diretrizes não devem se
esgotar em si mesma, mas conduzir ao contínuo aprimoramento do processo,
assegurando sempre a construção de currículos que atendam princípios, estabelecendo
o trabalho tradicionalmente como universal, abrangendo a educação profissional na
ótica do direito à educação e ao trabalho, associando unicamente a formação de mão-
de-obra, tem reproduzido o dualismo existente na sociedade brasileira entre as “elites
condutoras” e a maioria da população levando inclusive, a se considerar o ensino
normal, frequentemente associado ao esforço manual e físico se agregando ao termo,
transmitido de forma sistemática através da escola, incorporado aos direitos sociais dos
cidadãos, considerando como condições básicas o exercício da cidadania, a educação,
a saúde, o bem-estar econômico e a profissionalização.

     4.4 ESTÉTICA DA SENSIBILIDADE

      O ensino fundamental e educação infantil determinam as escolas estabelecer
como norteadores suas ações pedagógicas, os princípios estéticos da sensibilidade que
padroniza e estimula o espírito, a curiosidade, a criatividade, facilitando a construção da
identidade do aluno, diferenciando o momento e a influência dos meios de produção,
sendo o fator, dominante, a maneira pela qual se distribuem os bens culturais, o saber e
a informação, o valor de troca, como se sabe, é a verdadeira realização do valor no
aspecto estético, importantíssimo para satisfazer as condições reais dos alunos,
incentivando a massa através de experiências e sua sensibilidade indispensável para
uma pedagogia universal aos conteúdos adquiridos. Cumprir os compromissos que
abracem o projeto de melhoria da escola e inclusão educacional, para a valorização dos
docentes e um bom desempenho da escola, como tal, contém utopias e desejos de
mudança, pois é preciso paciência e sapiência para buscar novas estratégias e
transformá-la em um ambiente aconchegante propício a construção do conhecimento.
As ações serão realizadas através dos projetos que a escola desenvolve, como: Projeto
Famíla na Escola, Projeta de Leitura e Produção Textual, Educação Fiscal
(Sefin/Semed), Mais Educação (Governo Federal/Semed), Projeto Criança Nosso
15



Futuro, PSE    Prgrama Saúde na Escola (Governo Federal, Estadual/Semed). E o
ProUca( Programa Uca) (Governo Federal/ Semed).



   5. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS

      Podemos observar historicamente que a educação sempre esteve relacionada à
formação de certo tipo de homem, vinculada a determinada organização social, deste
modo a Escola Irmã Leodgard Gausepohl tem como função social contribuir com a
formação integral do aluno conhecendo a realidade em que estes vivem e tomar
consciência de sua condição histórica, centrado no ensino como forma de
democratização Progressista Crítico Social dos Conteúdos, atendendo as necessidades
do educando, dando ênfase na filosofia, no diálogo, na ideia de bom e bem vinculada
ao político, a ética, a estética, sendo que os pensadores que contribuíram
decididamente para a concepção burguesa do homem, sociedade e educação foram
Comênios, Rousseau, entre outros que buscam explicar o fenômeno educativo a partir
da concepção determinista e outra, teóricos como Pestalozi, Herbert, Comênius,
Rousseau, Dilthey, Piaget, Vigotski, procuram dar tônica do que seria a característica
do ato de educar. Tais concepções não ficaram imunes as críticas que levaram alguns
teóricos e educadores a mesclarem as pedagogias da essência e da existência
buscando

      O contexto brasileiro introduz a educação pelos colonizadores numa o
complemento da a outra.portugueses com o auxílio irrestrito da “Companhia de Jesus”,
os padres Jesuítas, sendo que esta prática educacional predominou por todo período
imperial e parte do republicano, influenciando o pensamento político educacional
brasileiro, a educação escolar não legrou êxito dos princípios postos, pelo menos até o
final da primeira República. Cabe-nos agora outro questionamento: Que concepção de
homem e de sociedade fundamenta as propostas educacionais emergentes nas
décadas de vinte e trinta? Dermeval Saviani explicita que as pedagogias podem ser
segundo a concepção burguesa (positivista) de homem, sociedade e conhecimento,
16



teria a educação um poder e uma autonomia que independem da ordem social de que o
homem é determinado pela natureza e que pode se superar pela educação, no
intelecto, na lógica, na disciplina, no conteúdo, tendo como função social contribuir com
a formação integral do aluno.

    6. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS

      A linha de trabalho das atividades na Escola Irmã Leodgard é baseada na
Pedagogia Progressista dentro da Tendência Pedagógica Progressista Crítico-Social
dos Conteúdos, a qual se fundamenta nos estudos de Carlos Libâneo e Dermeval
Saviane, essa Tendência tem como característica fundamental segundo Libâneo a
difusão dos conteúdos. Dessa forma, “são os conteúdos culturais universais que se
constituíram em domínios de conhecimento relativamente autônomos, incorporados
pela humanidade, mas permanentemente reavaliados face às realidades sociais”. Para
garantir a todos os educandos acesso, permanência e aprendizagem com sucesso faz-
se necessário refletir sobre a escola que temos para avançarmos em direção a escola
que queremos, o que significa uma articulação e participação ativa de todos os sujeitos
que formam a comunidade escolar. É necessário ainda promover uma integração entre
ensino-aprendizagem, o conteúdo-realidade, gestão democrática, trabalho coletivo, vida
escolar e vida dos alunos. A prática de todo professor mesmo de forma inconsciente,
sempre pressupõe uma concepção de ensino e aprendizagem e determina sua
compreensão dos papéis de professor e aluno, da metodologia da função social da
escola e os conteúdos a serem trabalhados.

      Nessa perspectiva a Escola Irmã Leodgard Gausepohl tem como princípios
teóricos norteador de aprendizagem à tendência progressista crítico- social dos
conteúdos, que acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades
sociais. A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas
contradições, fornecendo-lhe instrumento para uma participação organizada e ativa na
democratização da sociedade, pois na visão da pedagogia dos conteúdos, admite-se o
princípio da aprendizagem significativa, partindo do que o aluno já sabe. Cabe ao
17



professor escolher os conteúdos mais significativos para o aluno, os quais passam a
contribuir na sua formação profissional. A atividade didático-pedagógica relaciona a
experiência vivida pelos alunos com os conteúdos a serem desenvolvidos. É importante
que o professor compreenda o que o aluno diz e faz da mesma maneira que é
importante que o aluno compreenda o que o docente está querendo dizer. Conforme
Libâneo, “[...]” a aprendizagem se dá a partir do momento da síntese, isto é, quando o
aluno supera sua visão parcial e confusa e adquire uma visão mais clara e unificadora.

  7 . PRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO
  7.1 FUNDAMENTOS DA AVALIAÇÃO

       A avaliação no contexto escolar assume um papel muito importante. Ela é o meio
de ajudar a escola a cumprir uma função social transformadora. Para que a avaliação
passe a fazer parte do processo de aprendizagem do aluno, é preciso reconstruir o
significado   da   ação   avaliativa,   no   sentido   de   ser   um   acompanhamento
permanentemente do desenvolvimento do aluno. A avaliação contribui para a
organização dos conhecimentos e determinação da utilidade dos mesmos, estimulando
a assimilação sólida e consciente, favorecendo o interesse e ampliando as
possibilidades de transferência para situações reais da vida. Este conhecimento se dá
mediatizado pelo professor, quando esclarece para o aluno os enfoques a serem
seguidos, os princípios ideológicos que defende e a política educacional que é
favorável.

       Dentro das novas concepções orientadas pelos processos do sistema
globalizados, a política educacional a partir dos anos 90, atribui várias alterações na
legislação do sistema de ensino, entre elas a LDB 9.349/96, as Diretrizes Curriculares
para Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e adultos (EJA). A
escola através da formação continuada pretende desenvolver uma cultura que de fato
avalie, onde o professor compreenda primeiro que a prática avaliativa não está
dissociada do contexto do trabalho pedagógico. E a avaliação passa ser vista como
mediação entre ensino do professor e a aprendizagem do aluno, é o fio da
18



comunicação entre as formas de aprender considerando que os alunos aprendam
diferentemente porque tem história de vida diferente, são sujeitos históricos, e isso
condiciona a sua relação com o mundo e influência sua forma de aprender.

  7.2 FASES DA AVALIAÇÃO

  Entendemos que a sala de aula deve ser um local de interação sujeito /objeto/
realidade com a mediação do professor, em que o aluno seja capaz de produzir seu
conhecimento e de pesquisar. Isso se aprende a partir de situações e conteúdos
concretos, que devem abranger os conteúdos históricos - sociais, com o objetivo maior
de uma melhor qualidade de vida no meio em que vive, tornando- se o educando um
sujeito participativo e comprometido com a sua realidade. A Escola Irmã Leodgard
Gausepohl visa o desenvolvimento integral do aluno, compreendendo-o como um
sujeito bio - psico - social - espiritual. A avaliação no contexto escolar assume um papel
muito importante. Ela é o meio de ajudar a escola a cumprir uma função social
transformadora. Não podemos negar que o aspecto quantitativo é uma exigência legal,
mas, no entanto, podemos olhá-lo de outra forma. O fundamental, pois é que a
quantidade – enquanto um indicador – esteja a serviço da qualidade, de uma proposta
educacional. Sendo assim, tem-se que se pensar em uma avaliação quantitativa.
Enquanto que os aspectos qualitativos devem sobrepor-se aos aspectos quantitativos.
Porém o que deve ser realmente avaliado é a aprendizagem dos discentes, de que
forma estão aprendendo e se estão lendo e interpretando através dos métodos
linguísticos.

       Oportuniza condições para que o educando se torne um sujeito crítico,
participativo, responsável, comprometido e ciente da importância e da necessidade do
seu envolvimento no processo de aprendizagem. Oferece trabalhos diversificados que
abrangem todas as disciplinas, através de desafios individuais ou coletivos, onde o
aluno participa ativamente refletindo, construindo o seu conhecimento e elaborando
suas hipóteses durante a investigação do tema escolhido para o projeto de estudo.
19



   7.3     AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

      A avaliação diagnóstica é um precioso instrumento para o alfabetizador, pois
possibilita que o aluno reflita sobre o que já é capaz de ler, escrever, compreender,
opinar, entre outros, e ao alfabetizador, avaliar e fazer a intervenção pedagógica
necessária. É necessário que haja periodicidade na aplicação dessas avaliações. Na
escola em que trabalho elas são feitas por bimestre. Anote todo o processo de
apropriação da escrita que você observou em cada criança, nesse e em outros
instrumentos que você utiliza. Registre se o aluno tem avançado em suas
aprendizagens ou se ainda há necessidade de intervenção. Sugerimos que os
professores não se prendam apenas num tipo de instrumento, mas que varie,
recorrendo a instrumentos menos formais, como a observação diária dos alunos. A
avaliação diagnóstica deve contemplar a produção de escrita e leitura. É fundamental
que o aluno leia o que escreveu para que seja observado se ele estabelece relação
entre o que escreveu e o que leu, e entre a fala e escrita. Se a avaliação envolver
ditado, dite normalmente as palavras ou a frase, sem silabar. Dê preferência nesse
momento, ao papel sem pauta para que possa observar o alinhamento e a direção da
escrita do aluno. Se possível, faça a avaliação em grupos menores de alunos e deixe o
restante da turma envolvido em outras atividades que não necessite da sua
intervenção, um desenho livre por
exemplo.

  7.4 AVALIAÇÃO QUALITATIVA (formativa)

    A avaliação formativa permite aos aprendizes conhecer o seu rendimento durante
o processo de aprendizado e ajuda os professores atenderem as necessidades
individuais de seus alunos por meio de um ensino diferenciado (diferenciação da
avaliação). Avaliação só tem sentido para a aprendizagem quando os resultados
permitem ao aluno continuar progredindo. e isto só será possível quando a avaliação
dos resultados que se transmite ao aluno for feita com relação a suas capacidades e ao
esforço realizado. este é provavelmente o único conhecimento que é preciso saber com
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justiça, já que é o permite promover a auto-estima e a motivação para continuar. Zabala
(1998:P.103).

      É de fundamental importância que se desenvolvam na escola as habilidades
necessárias para se adquirir um aprendizado duradouro, pois, ao empregar
estrategicamente as avaliações formativas, os alunos desenvolvem capacidades para
se tornarem aprendizes auto-suficiente à (aprender a aprender).




   7.5   AVALIAÇÃO QUANTITATIVA (somativa)

      Pensando na prática de avaliação, sabemos que ela tem sido tratada como ato
de atribuir ao aluno uma nota ou um conceito. Nessa perspectiva em que é executada,
conforme Hadji, a avaliação serve para medir o desempenho dos alunos. A nota é um
dos indicadores que demonstram se os alunos estão ou não atingindo os objetivos. Os
alicerces da avaliação são valores construídos por uma escola: Que educação
pretendemos? Que sujeito pretendemos formar? O que significa aprender, nesse
tempo, nessa escola? Determina o grau de domínio do aluno em uma área de
aprendizagem, que permite qualificação que, por sua vez, pode ser utilizada como um
sinal de credibilidade da aprendizagem realizada. A avaliação somativa contêm
informações úteis aos professores e alunos, e requer que reservem um tempo para
analisá-las. Os professores podem detectar falhas que devem ser corrigidas nas
unidades futuras. Os alunos podem identificar áreas problemáticas e estabelecer metas
de aprendizado futuro.

   7.6 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PROFESSOR

      A avaliação do desempenho de professores tem sido bastante utilizada pelas
instituições de ensino. Na escola Irmã Leodgard está sendo realizada com intuito de
melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem e contribuir com o constante processo
de formação docente. Essa avaliação é realizada através de questionários contendo
trinta itens, uns versam diretamente sobre aspectos ligados ao desempenho do
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professor, outros referem-se a auto-avaliação. Os resultados dessa avaliação são
socializados em reuniões com os professores. A avaliação tem como objetivo examinar
o desempenho dos professores a auto-reflexão para que eles possam conscientizar-se
de suas práticas educativas e tenham condições de realizar uma auto-avaliação do seu
desempenho em sala de aula, e neste sentido elevar a qualidade do ensino.

  7.7 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS FUNCIONÁRIOS

      Com objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados a comunidade
escolar, a escola realiza anualmente a avaliação de desempenho dos funcionários
através de questionários que são aplicados aos docentes, discentes, conselho escolar e
gestão escolar. Visando assim, um melhor desempenho das funções. Os resultados são
tabulados e socializados com a comunidade escolar através da Secretaria de Educação
Municipal.

   7.8 AVALIAÇÃO DA EQUIPE GESTORA

      Visando uma nova prática de gestão escolar, democrática e participativa a
equipe gestora da nossa escola é avaliada anualmente através de relatórios e
questionários que são aplicados aos docentes, pais, funcionários, conselho escolar e
alunos. Os resultados são tabulados e expostos à comunidade escolar e encaminhado
à secretaria de educação.

      O sistema de ensino atual é um processo Democrático, sendo assim, escola tem
necessidade de se avaliar e de ser avaliada externamente e internamente devido ao
caráter público de suas ações. A avaliação institucional é também uma maneira de
estimular a melhoria do desempenho e evitar que a rotina descaracterize os objetivos
fundamentais que são os resultados das ações educativas da escola. Visando esse
aspecto, a instituição escolar é avaliada a cada semestre, através de questionários que
são aplicados aos pais, alunos, professores e funcionários, buscando o grau de
satisfação sobre diversos temas relacionados a escola. Os resultados são tabulados e
socializados em reuniões com a comunidade escolar.
22



     A sociedade brasileira tem acompanhado, nos últimos anos, discursos que
defendem a aplicação de testes educacionais unificados nacionalmente, com objetivo
de aferir o desempenho dos alunos nos diferentes graus de ensino, para controlar a
qualidade de ensino ministrado nas escolas brasileiras. Entretanto, a determinação de
critérios de avaliação revela a posição, as crenças e a visão de mundo de quem a
propõe. Os exames nacionais em vigor enfatizam a medição do desempenho escolar
por meio de testes padronizados, o que os vincula a uma concepção objetivista de
avaliação. Tendo em vista os alicerces da avaliação são os valores construídos por uma
escola, e o ponto mais importante a ser levado em consideração pelo professor, em um
processo de avaliação é o aluno.

      A escola deve estar atenta para o que avaliar, ou seja, que sujeito pretende
formar? O que estão aprendendo? Por que não estão aprendendo? Quais os pontos
que apresentam mais dificuldades? O que fazer para que os alunos adquiram as
aprendizagens fundamentais? Será que as metodologias desenvolvidas em sala de
aula estão adequadas ao conteúdo ensinado? Quais as dificuldades dos professores
para ensiná-los? São algumas das perguntas que devem ser formuladas pelos
professores, no processo avaliativo. Outro processo que a escola precisa rever é como
avaliar o ensino-aprendizagem dos alunos. Para Méndes, 2002, p.67; “o valor da
avaliação não está no instrumento em si, mas no uso que se faça dele”. Partindo desse
contexto, para que uma avaliação possa desempenhar as funções que a educação
moderna exige, faz-se necessário o uso combinado de várias técnicas e instrumentos
de avaliação que permitam ao professor deduzir o que o aluno aprendeu.

      Nessa perspectiva, em nossa escola as avaliações serão realizadas diariamente
através de diversas atividades de classe como: revisão do “para casa”, diagnóstico de
leitura e escrita, trabalhos em grupo, trabalhos individuais, trabalhos de pesquisa,
projetos, aplicação de testes, aplicação de provas, atividades extraclasse e outros se
necessário for. Quanto maior for a amostragem dos recursos disponíveis de avaliação
em sala de aula, mais perfeito será a obtenção dos dados. Sabemos que a avaliação
deve ser constante e contínua, com essa visão, a escola Irmã Leodgard Gausepohl em
23



consonância com seus educadores definiu que: 50 pontos serão atribuídos para exame
bimestral e 50 pontos serão distribuídos entre outras avaliações quantitativas,
qualitativas e continua, contemplando a LDB 9394 / 96, Regimento Municipal e o
Projeto Político Pedagógico da escola.

      A recuperação paralela será feita mediante os resultados colocados em
discussão no Conselho de Classe, podendo ser modificada se houver necessidade,
obedecendo a LDB 9496/96, regimento unificado aprovado para escolas da rede
municipal de ensino, e ao regimento escolar interno, acontecerá no mês de junho,
agosto e após o termino do ano letivo.

      O Projeto Político-Pedagógico será avaliado no início de cada ano letivo, levando
em consideração os objetivos e metas, no intuito de redirecioná-lo, se for necessário, já
que será aplicado aos pais, alunos, professores e funcionários buscando o grau de
satisfação sobre diversos temas relacionados à escola. Contudo, a avaliação servirá
também para rever constantemente o processo e a prática pedagógica, sendo o erro
um ponto de reflexão, levando-o ao desafio de buscar soluções para o mesmo.

    8. PROPOSTA CURRICULAR

      Conforme a Lei de Diretrizes e Base da educação brasileira LDB – Nº9394/96 no
artigo 21, no inciso I , a educação básica é formada pela educação infantil, ensino
fundamental e ensino médio. Hoje, com o ingresso obrigatório de crianças com seis
anos no primeiro ano do ensino fundamental (Lei nº. 11.114/2005) e a ampliação dessa
etapa escolar para nove anos de duração (Lei nº. 11.274/2006) , que compreende os
anos iniciais de cinco anos , Educação Infantil e Fundamental de 1º ao 5º ano. O
contexto educacional é outro , discute-se como fazer a inclusão das crianças de seis
anos no ensino obrigatório de forma articulada com a educação infantil. Projetar
proposta curriculares para o ensino de nove anos , necessita de um olhar diferenciado
para as múltiplas linguagens , do lúdico da criança que sai da Educação Infantil por
exemplo , para as práticas pedagógicas voltadas ao primeiro ano, como assegurar as
aprendizagens necessárias para essa criança respeitando esse período de transição do
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educando, acredita-se seja esse o grande desafio de se elaborar              propostas
curriculares atendendo as características, potencialidades e necessidades específicas
das crianças , no contexto educativo.
      Dentre as propostas curriculares neste educandário , garantido pela LDB nº
9.394/96 ,os direitos da criança foram incorporados a Educação Infantil como sendo o
primeiro nível da Educação Básica. Em determinação da LDB e em consonância com o
Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil(RCNEI- 2008), aqui na escola o
ensino na Educação Infantil prima pelo trabalho voltado para propostas educacionais
através do brincar, cuidar e do educar. Em se tratando de currículo a LDB em seu
artigo 26 , estabelece que “Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter
uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”. e em seu § 1º
vem ressaltar a importância do currículo no ensino. “Os currículos a que se refere o
caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da
matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política,
especialmente do Brasil”.
   Outra proposta curricular que a escola está inserindo no sistema educacional é o
ensino através das TICs (Tecnologias, Informação e Comunicação), com a inclusão do
PROUCA (Programa Uca). Principalmente porque neste momento da história do Brasil
o Projeto Uca (Um Computador por Aluno) que era uma medida provisória passa a ser
Lei. A Lei nº. 12.249 de 10 de junho de 2010, entretanto se faz necessário que este
programa seja uma lei válida na prática, para que de fato as TICs sejam utilizadas na
prática pedagógica do professor, no cenário educacional brasileiro. Sabe-se que o
ProUca faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que contempla,
entre suas metas, a disseminação do uso pedagógico da tecnologia digital. As ações
previstas são inseridas no contexto político-pedagógico de qualificação da educação,
construção das competências amplas da cidadania e do desenvolvimento humano.
      Considerando a importância da tecnologia digital como ferramenta pedagógica
na educação contemporânea, pelas suas múltiplas possibilidades de aprendizado.
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Percebe-se que um dos grandes avanços e desafios na educação digital no Município
de Santarém , é o ProUca (Programa Uca) que foi inserido na Escola Municipal de
Ensino    Fundamental Irmã Leodgard Gausepohl. Projeto esse que é do Governo
Federal em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Desporto_semed.
Como Instituição Educacional pioneira em nosso município, com essa nova forma de
ensinar, entende-se que se faz necessário uma nova postura na prática educativa, pois
temos a tecnologia na escola e essa grande responsabilidade de mudanças e quebras
de paradigmas na educação em Santarém, com o uso dos laptops como instrumento de
inovação na educação de modo a contribuir com a melhoria da qualidade de ensino
em nossa escola.
      Diante da grande responsabilidade social e educacional que a escola está
inserindo em sua prática docente a partir do Projeto Uca , se faz necessário que a
escola propicie aos educandos o acesso a essa nova tecnologia e às suas múltiplas
linguagens   de acordo com       a adequação e reformulação do seu Plano Político
Pedagógico, assim como apresentar a comunidade escolar , a proposta dessa inovação
na prática docente , buscando o apoio dos pais de nossos alunos , do NIE ( Núcleo de
Informática Educativa) da Semed com a parceria de um         técnico de informática para
manutenção do laptops educacionais na escola e uma professora facilitadora           para
nos dar suporte nas atividades desenvolvidas.
      Garantido pela LDB nº9.394/96, os direitos da criança foram incorporados a
educação infantil como primeiro nível da educação básica, atendendo as determinações
da lei e com apoio no Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI,
2008) guia-se na pratica de trabalho de brincar , do cuidar e do educar, além disso, a lei
nº 11.645/08 que altera a lei nº 10.639/03 onde no currículo do ensino fundamental foi
incluído o ensino sobre a Historia e Cultura Afro- Brasileira e Indígena –Art.26,
respeitando a autonomia dos sistemas e estabelecimentos de ensino, sendo
imprescindível a colaboração dos estudiosos e movimentos sociais para que subsidiem
as discussões e construam novos saberes, atitudes, valores e posturas.
      É nesse contexto que o ensino, na Escola Municipal de Ensino Fundamental
Irmã Leodgard Gausepohl, encontra-se inserido, em parceria também com o Conselho
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Municipal de Ensino. O Ensino aqui funciona nos turnos Matutino e Vespertino, com
turmas organizadas de forma mista , respeitando os aspectos cognitivos e idade do
aluno. Temos alunos portadores de necessidades especiais que são inseridos nas
turmas , que recebem atendimento especializado da Secretaria Municipal de Educação
e Desporto –SEMED, de acordo com a LBD artigo 58 em § 1º “Haverá , quando
necessário , serviços de apoio especializado, na escola regular para atender às
peculiaridades da clientela de educação especial.
      Na escola o Ensino Religioso é realizado de forma ecumênica, com professores
encaminhados pela diocese de Santarém, respeitando a liberdade de expressão
religiosa dos discentes. A escola também se preocupa com a formação integral de seus
alunos através de projetos com temas transversais como o “Projeto Família na Escola”,
que contribui para a formação de valores éticos , morais e espirituais de nossa
comunidade escolar, além de ser voltado para o ensino aprendizagem contextualizando
a educação . Em cumprimento a Lei Municipal nº 18.034/2006, que tornou obrigatória a
Educação Fiscal como tema transversal nas escolas públicas e particulares de
Santarém. Com a Criação do Programa Municipal de Educação Fiscal – PMEF ,
trabalha-se a Educação Fiscal em forma de projeto interdisciplinar , proporcionando a
comunidade escolar o conhecimento dos recursos e bens públicos aplicados com os
tributos arrecadados pelo Estado. Uma vez que a Educação Fiscal tem como missão
“conscientizar a sociedade através da escola da função sócia- econômica do tributo.
Além disso, busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos recursos
postos da administração pública , tendo em vista o beneficio de toda população .


   9. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

       Segundo Lino de Macedo (1994), a formação dos professores é sempre
fundamental porque corresponde a um dos eixos básicos da tarefa escolar, que é
formar ou instrumentalizar os futuros cidadãos de uma sociedade. Cidadãos
comprometidos com os valores de sua cultura, com os saberes acumulados, cidadãos
atualizados com técnicas e problemas, em função de projetos pessoais e coletivos.
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Essa necessidade de formação é importante, uma vez que processar informações, ou
seja, produzir conhecimentos, está se tornando o projeto mais importante atualmente.
De acordo com MEC (Ministério da Educação e Cultura) , no que se refere a Formação
continuada, o plano consolida a Política Nacional de Formação de Professores,
instituída pelo Decreto 6755/2009, que prevê um regime de colaboração entre União,
estados e municípios, para a elaboração de um plano estratégico de formação inicial
para os professores que atuam nas escolas públicas. A ação faz parte do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE), em vigor desde abril de 2007. Sabe-se que na
sociedade atual a educação passa por mudanças ,em busca de uma educação de
qualidade , mas para que isso aconteça se faz necessário que se promova formação e
a qualificação dos profissionais que trabalham na educação .

     Na Rede Municipal de Ensino de Santarém a formação de professores esta
contemplada no PME (Plano Municipal de Educação),que foi aprovado sob a Lei Nº
17.867/2004 de 04 de novembro de 2004, além de contemplar entre outros aspectos os
diferente níveis e modalidades de ensino e outras temáticas no campo educacional.
Nesse prisma o Ministério da Educação e Cultura – MEC , oferece através da
Secretaria   Municipal de Educação e Desporto-SEMED, formação continuada para
professores e funcionários nas áreas afins como: Graduação , Especialização , Pró-
Letramento , além oficinas e projetos desenvolvidos pela própria Secretaria de
Educação.

      Nos últimos anos temos visto a preocupação do governo brasileiro em promover
a inclusão digital nas escolas através da informática educativa, possibilitando um
aprendizado através das TICs. Em parceria com a Secretaria Municipal de Ensino, no
ano de 2007 a Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Leodgard Gausepohl , foi
inserida no Projeto Uca ( Um Computador por Aluno). Nossos professores e gestores ,
encontram-se em processo de formação continuada desde 2010, sobre “Apropriação
Tecnológica”, em parceria com a SEDUC, pelo NTE/Santarém (Núcleo de Tecnologia
Educacional), no   ambiente colaborativo de aprendizagem e-proinfo, ainda estamos
fazendo essa capacitação , com previsão para término em novembro de 2012. O
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processo de formação se dará em três níveis ou ações e envolverá, além das escolas
participantes, as universidades (IES), Secretarias de Educação (SE) e os Núcleos de
Tecnologia Educacional (NTE). A formação terá caráter semi-presencial e será dividida
em módulos, abrangendo as dimensões teórica, tecnológica e pedagógica.

      É nesse contexto que propõem-se oficinas com a parceria do NIE (Núcleo de
Informática Educativa ) da SEMED , para nossos docentes                   para   incluirmos as
múltiplas tecnologias, em nossas ações pedagógicas ,focando o trabalho cooperativo
nos projetos de aprendizagem interdisciplinares. Conforme pesquisas é através da
formação continuada que o professor torna-se capaz de refletir sobre suas práticas
direcionando-a segundo a realidade em que atua, voltada para os interesses e as
necessidades dos alunos.

                                   “A troca de experiência e a partilha de saberes
                                  consolidam espaços de formação mútua, nos quais
                                  cada   professor   é   chamado      a   desempenhar,
                                  simultaneamente,   o   papel   de   formador   e   de
                                  formando”. Nóvoa (1997,p.26)




      Neste ano de 2012 , em abril, iniciamos a formação continuada sobre a
Implementação da Lei Nº 10.639/03 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana.
Uma vez que a escola foi inserida no programa de Educação e Diversidade
Étnicorracial, pois de acordo com essa lei fica instituída a obrigatoriedade do ensino de
história e dos africanos no currículo escolar do ensino fundamental e médio resgatando
historicamente a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade
brasileira .Trata-se de uma política curricular , fundada em dimensões históricas ,
sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e
as discriminações propondo a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem
cidadãos orgulhosos do seu pertencimento étnicorracial.
29



    Examinando o tema de formação continuada, observa-se que as dissertações e
teses se distribuem entre as que investigam propostas oficiais, principalmente de
Secretarias de Educação, Programas e Cursos de diferentes instituições, processos de
formação e pratica pedagógica. Cada um desses subconjuntos apresenta uma grande
variação de aspectos focalizados, que incluem diferentes níveis de ensino (educação
infantil, superior, educação de jovens e adultos, letramento, pós -graduação e outros,
etc.) .Acredita-se que os professores precisam de tempo para estudar, um bom
planejamento dos horários de trabalho coletivo. A presença de um formador que tenha
a confiança e o respeito da equipe, todos esses elementos fazem parte do que se
chama de formação continuada. Embora algumas redes ofereçam essas capacitações
para docentes, o melhor espaço para colocá-lo em prática é na própria escola, sob o
comando do coordenador pedagógico.

   Que seja bem estruturado, o aprimoramento profissional dentro do ambiente de
trabalho é um dos mais eficientes instrumentos para a melhoria do ensino. Contudo, as
práticas eficazes de gestão escolar mostrou que, muitas vezes, a formação em serviço
não passa de ficção mesmo nas redes que tem o horário de trabalho pedagógico
coletivo, ele muitas vezes é desvirtuado e acaba servindo para qualquer outra coisa,
menos discutir as questões enfrentadas pelos professores na sala de aula. Para Novoa
(1997, p.26) “A troca de experiências e as partilhas de saberes consolidam espaços de
formação    mútua,    nos     quais   cada   professor     é    chamado    a   desempenhar
simultaneamente, o papel de formador e de formado”.

      Sendo assim, chegamos a conclusão que a cinco aspectos essenciais para que a
formação continuada aconteça e traga um bom resultado. Tempo: Os horários de
trabalho   coletivo   devem     ser   predefinidos   com       duração   suficiente   para   o
desenvolvimento de estratégias formativas. Organização da rotina: O dia a dia dos
coordenadores deve priorizar o planejamento das reuniões formativas e as atividades
como observações das aulas, seleção de referenciais teóricos e análise dos registros
das praticas dos professores para que nos encontros reflitam as necessidades dos
docentes. Conhecimento: Para ser bem utilizado o horário do trabalho pedagógico é
30



preciso que o coordenador cuide da própria formação, estudando as novas didáticas e
as teorias que embasam a prática docente. Tato Pedagógico: É como se denomina a
junção de três capacidades: A saber ouvir, se comunicar e se relacionar, são
fundamentais para estabelecer uma relação de confiança e respeito com a equipe.
Transformação da prática: A formação será tão eficiente, quanto mais ela levar os
professores a repensar e transformar sua maneira de ensinar para fazer com que todos
os alunos aprendam.

      No entanto, podemos observar que ainda existe a necessidade de que o
professor seja capaz de refletir sobre suas práticas, e direcioná-la segundo a realidade
em que atua, voltada aos interesses e as necessidades dos alunos. A Escola Irmã
Leodgard Gausepohl visando tanto o desenvolvimento pessoal, profissional e o
interesse de cada a direcionar e de preparar os alunos para a realização de suas atuais
tarefas possa surgir, estimula seus profissionais a se capacitarem dentre as áreas
específicas para que busquem cada vez mais o conhecimento e aperfeiçoamento de
um ensino participativo e contínuo, para que junto possamos compartilhar novas ideias
e reconstrução de conhecimento em prol de todos os comprometimentos pela
educação.

  10 . PROPOSTA DE AÇÕES DESENVOLVIDAS COM A COMUNIDADE

      O homem não vive isolado no universo, ele é um ser social, e por ser social, faz
parte de um contexto histórico, político, cultural e econômico. É um ser que cria e
constrói e nessa criação e construção vai mudando e modificando a comunidade em
que vive e essa mudança vai refletindo no âmbito mundial e afeta a realidade de sua
comunidade, inclusive no campo educacional, uma vez que a escola está inserida
nessa comunidade e os fatos ocorrem de maneira desordenada.

      Com base nisso, os funcionários da Escola Irmã Leodgard Gausepohl em suas
análises e reflexões, surgiram propostas através de suas experiências que contribuem
com a qualidade da educação na comunidade na qual esta inserida, fazendo com que a
vida das pessoas da comunidade do bairro do Uruará se modifique para uma vida
31



social melhor do que a atual, que reflita não só na cidade de Santarém, mas também
mundialmente sem esquecer que o homem é um ser social. E onde ele estiver modifica
o seu meio para uma forma negativa ou positiva. Percebe-se que o ser humano só
desenvolve seu potencial crítico, ativo quando se oportuna a colocar em prática seus
conhecimentos através da participação ativa dentro da comunidade, sendo que a
participação da comunidade é de suma importância para a sociedade seja através de
associações de bairros, projetos escolares, membros de conselhos, considerando o
contexto social e cultural dos comunitários. Visto que a lei de Diretrizes e Bases da
Educação nº 9.394/96, possibilita a comunidade sua participação na gestão escolar.
Citamos ainda o artigo 53 da Lei nº 8.069/90; Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA), que afirma ser direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo
pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. Nesse
sentido a Escola Irmã Leodgard desenvolve projetos que fazem com que a comunidade
participe ativamente da educação de nossas crianças e adolescentes.

      Projeto Família na Escola: Tem por objetivo promover a integração entre família e
escola e proporcionar aos pais o conhecimento que é repassado pela instituição, no
sentido de desenvolver a autoestima da criança e preparar para um futuro com os
desafios do mundo globalizado e o mercado de trabalho; Projeto de Leitura e Produção
Textual: Por ser um instrumento de inclusão social que permite ao indivíduo conhecer o
mundo, houve a necessidade de realizar esse projeto que tem como objetivo promover
o conhecimento da tipologia textual, narração, descrição, dissertação e oralidade.

      Programa Mais Educação: Foi criado pelo Governo Federal, tendo como base a
perspectiva de universalizar o acesso, a permanência, a aprendizagem na escola
pública e a construção participativa de uma proposta de educação integral. Projeto de
Educação Fiscal sub tema Meio Ambiente e Sociedade: Devido as mudanças que
ocorrem na sociedade de maneira acelerada com a chamada globalização. A atividade
humana irresponsável vem produzindo danos a biosfera que vem afetando o nosso
planeta. Com base nisso o Projeto Meio Ambiente visa despertar na comunidade
escolar e circunvizinha, a consciência social e fiscal de que o lixo representa um grave
32



problema social, ecológico, econômico e político.

      ProUca (Programa Uca): Entende-se dessa forma que a inclusão digital seja o
grande desafio da educação brasileira nos tempos atuais e que aos poucos está
chegando às escolas públicas, facilitando o acesso digital às camadas excluídas
digitalmente. Projeto Criança Nosso Futuro, este é desenvolvido pelo professor de
educação física aos sábados, tem como objetivo tirar as crianças das ruas nos finais de
semana, já que o bairro do Uruará oferece poucas opções de laser para estas crianças.
E ainda a escola foi contemplada com o PSE Programa Saúde na Escola (Governo
Federal, Estadual/Semed) que tem como objetivo principal a prevenção da saúde das
crianças e adolescentes. Ao ceder o espaço físico da escola para ações da comunidade
e a participação na gestão escolar, estamos sempre em contato direto com a
comunidade, oportunizando-os a fazerem parte da formação e da educação de seus
filhos e comunitários. Portanto, escola, família e comunidade estão sempre juntas na
luta por uma educação participativa, possibilitando um ambiente saudável onde possam
vivenciar a tão sonhada educação integral.



     10.1 PLANO DE AÇÃO

      O Plano de Ação consiste basicamente numa metodologia para implementar o
Plano Anual de Atividades, em que as atividades de cada setor devem ser
especificadas com clareza, segundo um cronograma possível de ser executado. Deste
modo, o Plano de Ação pode contribuir na organização, sistematização, aplicação e
controle das principais tarefas a serem traçadas ao longo do ano, no âmbito de todos os
setores da escola Irmã Leordgard Gausepohl.

      O ato de planejar é sempre um processo de reflexão, que tem como objetivo
principal incentivar o trabalho cooperativo entre todos os componentes da escola, com
a participação sempre que possível, a família, a comunidade, o conselho escolar, a
associação de bairros e os funcionários, criando um ambiente que proporcione
condições centradas em ações e atividades que estimule o educando no
33



desenvolvimento de habilidades específicas para construir uma postura justa e solidária
frente aos problemas de sua realidade social e comunitária.

      A confecção e a implementação do plano de ação deve ser compartilhado por
todos os seguimentos da escola, nem todos farão tudo, mas é importante que todos
tenham o acesso as informações sobre a elaboração e o acompanhamento das ações
evitando que alguns pensem e outros façam, sem saber por que o fazem. É no
planejamento das ações que contém as metas que explicitam os resultados que a
escola espera obter, os responsáveis pela implementação das ações, o período em que
elas vão acontecer e os recursos materiais e humanos necessários para execução
dessas ações e estratégias.
34



REFERÊNCIAS

LIBÃNEO,José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira de, MIRZA, Seabra Toschi. Educação
Escolar: Políticas, Estrutura e Organização. São Paulo: Cortez, 2009 – 8º ed.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Goiânia: Alternativa, 2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública - A Pedagogia Crítico-
Social    dos Conteúdos. São Paulo: Edições Loyola, 2002 - 18º ed.

LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São
Paulo: Cortez, 2003.

ULBRA, Universidade Luterana do Brasil, Didática: Organização do Trabalho
Pedagógico. Curitiba: IBPEX, 2007 – 1º ed.

VGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes,
2007.

CADOTI, M. Gestão Democrática do Sistema Municipal de Educação. E Romão, J E
(org.) Município e Educação. São Paulo, p. 135-171, Cortez, 1993.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96)

PASSOS, Hilma Alencastro Veiga (Org.). Projeto Político-Pedagógico da escola: uma
construção coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos. (Org) Projeto Político-Pedagógico da
escola: uma construção possível. Campinas, SP; Papirus, 15ª Edição, 2002.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação a Distância.
Salto Para o Futuro: Construindo uma escola cidadã, Projeto Político-Pedagógico,
Brasília: SEED, 1998.ISBN.

SAVIANI, Demerval, Escola e Democracia; polêmica do nosso tempo. Campinas:
Autores Associados, 1994.
35



FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 8, ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1980.

LIBÂNEO, José Carlos. Que destino os educadores darão à pedagogia? In
PIMENTA, Selma Garrido (Org). Pedagogia. Ciência da educação. São Paulo: Cortez,
1996.

ANDRE, M. E LUDKE, M. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio-
histórico. São Paulo:Scipione, 1993.

MACHADO, N. J. Educação: Projetos e Valores. São Paulo: Escrituras, 2000.

TYLER, R. W. Princípios Básicos de Currículo e Ensino. Rio de Janeiro: Editora
Globo, 1949.

VYGOSTKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993

FAZENDA, I.Práticas Interdisciplinares na escola . São Paulo: Cortez, 1993.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenador pedagógico: do projeto político-
Pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 7. ed. São Paulo: Libertad, 2006. (Subsídios
pedagógicos do Libertad;3).

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (Org.). Quem sabe faz a hora de construir o projeto
político-Pedagógico. Campinas, São Paulo: Papirus, 2007. (Coleção magistério:
formação do trabalho pedagógico).

BRASIL, Constituição Federal de 1988

_______Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional,-9.394, de 20 de dezembro de
1996.
36



_______Lei nº 8.069, de 1999, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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PPP -ESCOLA IRMÃ LEODGARD GAUSEPOHL

  • 1. Secretaria Municipal de Educação Prefeitura Municipal de Santarém Esc. Mul. de Ens. Fund. Irmã Leodgard Gausepohl PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Santarém 2012
  • 2. 1 As organizações são unidades sociais (e, portanto, constituídas de pessoas que trabalham juntas) que existem para alcançar determinados objetivos. Os objetivos podem ser o lucro, as transações comerciais, o ensino, a prestação de serviços públicos, a caridade, o laser, etc. Nossas vidas estão intimamente ligadas às organizações, porque tudo que fazemos é feito dentro de organizações ( Chiavenato, 1989, p. 3).
  • 3. 2 Secretaria Municipal de Educação Prefeitura Municipal de Santarém Esc. Mul. de Ens. Fund. Irmã Leodgard Gausepohl EQUIPE GESTORA ELANA PETRONILA PORTELA WANZELER (Diretora) ELIANA MARIA DOS SANTOS NEVES (Vice-diretora) HERLENS REGINA GONÇALVES DE SOUSA (Secretária) DORIANE MARIA EZEQUIEL DA SILVA (Coordenadora pedagógica) DARICLEIDE RODRIGUES DOS SANTOS (Coordenadora pedagógica) LUCIA MARIA MAIA PIMENTEL (Coordenadora do PROUCA) FULVIA RAFAELA FIGUEIRA DA MOTA (Coordenadora do Programa Mais Educação) EQUIPE DE ADMINISTRATIVA ANA SÍLIA SILVA DE ALMEIDA ANIELE MOTA DOS SANTOS MARIA ELITA DOS SANTOS GOMES MARIVALDO PEIXOTO RIBEIRO
  • 4. 3 EQUIPE DE APOIO ELIANA CONCEIÇÃO DE SOUSA FRANCISCA DO MONTE ALMEIDA IVONETE FERREIRA DE CASTRO JAIRSON MOREIRA ALVES JOAQUIM ELBECY SILVA SANTOS MARIA DA CONCEIÇÃO RAMOS DE CARVALHO MARIA EDILEUZA DE SOUSA ANDRADE REINALDO SILVA DOS REIS SANDRA MARIA SANTOS GOMES DOCENTES FILOMENA GENTIL QUEIROZ LEILA MARIA MAIA DA SILVA MARIA DELZANIRA FLEXA DOS SANTOS MARIA EDMEÉ NASCIMENTO DA SILVA MARIA ELIZABETH DOS SANTOS FERNANDES MARIA JUREMA SANTANA DE BARROS MARIA LADIR CARVALHO VALENTE MARLENE CAMPOS NASCIMENTO SIRLENE CRISTO LOPES VANUSA CRISTINA CERDEIRA PAZ WALDILENE CORREA DE SOUSA YOJI BARROSO YANO
  • 5. 4 SUMÁRIO 1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA.............................................................. 5 2.MISSÃO......................................................................................................... 7 2.1VISÃO...................................................................................................... 7 2.2VALORES DA ESCOLA......................................................................... 7 2.3 INOVAÇÃO............................................................................................ 7 2.4COMPROMISSO..................................................................................... 7 2.5 EXCELÊNCIA......................................................................................... 8 2.6 RESPEITO ............................................................................................. 8 2.7 PARTICIPAÇÃO.................................................................................... 8 2.8 OBJETIVO GERAL................................................................................ 8 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................ 8 2.9 METAS .................................................................................................. 9 3. JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 10 4. FUNDAMENTOS.......................................................................................... 11 4.1 FUNDAMENTOS POLÍTICOS............................................................... 11 4.2 FUNDAMENTOS ETNICOS................................................................... 12 4.3 POLÍTICA DA IGUALDADE.................................................................. 13 4.4 ESTÉTICA DA SENSIBILIDADE........................................................... 14 5. FUNDAMENTOS ESPISTEMOLÓGICOS................................................... 15 6. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS....................................................... 16 7. PRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO........................................................... 17 7.1 FUNDAMENTOS DA AVALIAÇÃO....................................................... 17 7.2 FASES DA AVALIAÇÃO....................................................................... 18 7.3 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA................................................................ 19 7.4 AVALIAÇÃO QUALITATIVA................................................................. 19 7.5 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA.............................................................. 20 7.6 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PROFESSOR........................... 20 7.7 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS FUNCIONÁRIOS.................... 21 7.8 AVALIAÇÃO DA EQUIPE GESTORA................................................... 21 8. PROPOSTA CURRICULAR ........................................................................ 23 9. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA............................................ 26 10. PROPOSTA DE AÇÕES DESENVOLVIDAS COM A COMUNIDADE..... 30 10.1 PLANO DE AÇÃO................................................................................ 32 REFERÊNCIAS................................................................................................ 34 APÊNDICES ANEXOS
  • 6. 5 1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA A Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Leodgard Gausepohl, localizada na Rua Uruará, s/n, na cidade de Santarém, Estado do Pará Brasil, inaugurada no dia 03 de março de 2003, na Administração do Prefeito Joaquim de Lira Maia, o discurso inaugural foi feito pela Diretora Simone Patrícia Sherer,o nome da escola se deu em homenagem a Irmã Leodgard Gausepohl, nessa que se constituiu num modelo de dedicação ao próximo, que por seu trabalho social, tem impacto perene em nossa história, que foi uma grande personalidade pública que, neste século, ocupou posição de destaque em nosso comunidade. A Estrutura Física da Escola iniciou em alvenaria, com dois pavilhões, oito salas de aula, secretaria, sala dos professores, cozinha, depósito de alimentos, dois banheiros e posteriormente a escola foi contemplada com uma quadra de esportes. A matrícula inicial foi de 462 alunos do ensino regular, mais 127 alunos da Educação Infantil, que funcionava nas escolas anexas Chapeuzinho vermelho, localizada na Rua: Nossa Senhora da Conceição e Cantinho Mágico localizado na rua Gonçalves Dias. Esta unidade de ensino tendo como gestora Roseli Evangelista da Silva passou novamente por ampliação em 2010, na gestão da Prefeita Maria do Carmo, com a construção do laboratório de informática, sala do Projeto UCA, sala do Mais Educação e a Maloca. A escola é mantida pela Secretaria Municipal de Educação e Desporto – SEMED, assim também com os recursos do Governo Federal (PDDE, PDE e Mais Educação). A mesma funciona nos turnos matutino e vespertino, ofertando as seguintes modalidades: Educação Infantil (Pré-Escola), Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano) e Educação Especial. A Escola atende em média 550 discentes, onde os mesmos na sua maioria são oriundos do próprio bairro como também de bairros adjacentes como Área Verde, Santana e Prainha. Esses são de família na maioria de classe baixa, que tiram o sustento da pesca como também da agricultura, neste bairro possui apenas duas escolas municipais , Irmã Leodgard e Aderbal Tapajós, foi um bairro que surgiu de
  • 7. 6 invasões e por isso sua situação sócio econômica é muito difícil, onde os pais deixam os filhos sozinhos com um irmão mais velho ou com avós e saem para trabalhar e só voltam a noite. Essa é a realidade vivenciada por nossos alunos, muitos vivem em extrema pobreza e são vitimas do alagado pela água da chuva que ficam retidas pelas obras do PAC, que estão em pleno andamento no bairro. Com a vinda dessa obra espera-se que de fato a infraestrutura do bairro mude para melhor e que esse povo viva com mais dignidade. A Escola tem em seu quadro 33 servidores sendo: 08 especialistas, 14 graduados, 06 graduandos, 02 ensino médio e 05 com ensino fundamental. As turmas estão distribuídas: 02 turmas de Pré – Escola 04 turmas de 1º Ano 04 turmas de 2º Ano 04 turmas de 3º Ano 03 turmas de 4º Ano 03 turmas de 5º Ano Na estrutura física da escola temos: uma secretaria que funciona também como sala de direção, sala dos professores com banheiro, sala do PROUCA (PROGRAMA UCA), 10 salas de aula, 01 sala e 01 maloca para a realização das oficinas do Programa Mais Educação, 01 laboratório de informática, uma cozinha, uma área coberta, 6 sanitários para os alunos e 01 quadra não coberta. Já passaram por esta instituição de ensino os seguintes gestores: 2003 a 2006 Simone Patrícia Alves Sousa (Diretora) 2003 Teodora Maria Siqueira Viana (Vice – Diretora) 2004 Silvia da Silva Pinho (Vice – Diretora) 2006 a 03/ 2012 Roseli Evangelista da Silva ( Diretora) 2006 Sônia Maria Passos ( Vice – Diretora) 2007 a 03/2012- Elana Petronila Portela Wanzeler (Vice – Diretora) 2012- Elana Petronila Portela Wanzeler (Diretora) 04/2012- Eliana Maria dos Santos Neves( Vice-Diretora
  • 8. 7 2. MISSÃO Trabalhar pela qualidade de ensino promovendo a formação de um cidadão critico, reflexivo, participativo, consciente e transformador da comunidade em que vive. 2.1 VISÃO Fazer desta instituição um espaço de transformação intelectual, contribuindo constantemente para a melhoria das condições educacionais, visando assegurar uma educação de qualidade aos nossos alunos, num ambiente de responsabilidade social e individual, participativo, criativo, inovador e de respeito ao próximo. 2.2 VALORES DA ESCOLA Os valores dependem muito da cultura de cada um. Ou seja, o meio em que vive. De repente, aquilo que para a nós é ilegal para alguém de um país distante não é. Para uns, enganar, falsificar, corromper é normal. Porque foi neste meio criado. Quanto aos valores da escola. Ela tem uma função social, lida com todos os valores presentes na sociedade, orienta, exemplifica coordena e ensina. Dentro de princípios éticos e morais. A escola leva para as gerações mais jovens os conteúdos acumulados pela cultura e transversalidades a eles estão questões como: ética, pluralidade cultural, sexualidade e meio ambiente. Sendo que a escola Irmã Leodgard Gausepohl defende os seguintes valores: 2.3 INOVAÇÃO Incentivamos ao dever de abraçar nossas causas, nossos ideais e objetivos de vida com força e garra, e assim buscar soluções criativas e inovadoras para enfrentar os nossos desafios. 2.4 COMPROMISSO "No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz."
  • 9. 8 (Ayrton Senna). Baseado nisso a Escola Irmã Leodgard é comprometido com o ensino de qualidade de seus alunos. 2.5 EXCELÊNCIA A qualidade de nosso trabalho tem tudo a ver com a qualidade de nossa vida. É nesse contexto que os funcionários da escola Irmã Leodgard buscam incessantemente a qualidade em tudo que fazem em prol da comunidade escolar. 2.6 RESPEITO Ser capaz de respeito é hoje em dia quase tão raro como ser digno de respeito, e é por isso que respeitamos a dignidade e os direitos de cada pessoa em nossa escola. 2.7 PARTICIPAÇÃO Trabalhamos e discutimos a importância da ação coletiva no dia-a-dia escolar do projeto político-pedagógico e também o papel das instâncias colegiadas tais como: Comunidade, Conselho Escolar, Mestres, Funcionários e Conselho de Classe. Essas instâncias são facilitadoras no desenvolvimento de um trabalho coletivo. 2.8 OBJETIVO GERAL Desenvolver trabalhos integrados com o corpo administrativo, técnico, docentes, discentes e comunidade em geral, procurando acompanhar as práticas diárias do cotidiano escolar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Criar parcerias que favoreçam a integração entre escola, comunidade e famílias;  Contribuir para o crescimento profissional e pessoal de todos os segmentos;  Favorecer a aquisição e construção de conhecimentos fundamentais, de forma interdisciplinar, contribuindo na formação de cidadãos atuantes;
  • 10. 9  Criar condições para aperfeiçoamento básico, leituras interpretativas e escritas significativas;  Proporcionar atendimento aos alunos que apresentem dificuldades, que poderá interferir no processo ensino-aprendizagem;  Incentivar os educandos a participarem das atividades esportivas;  Valorizar os profissionais da educação. 2.9 METAS  Cumprir os 200 dias letivos e 800 horas de atividade pedagógica;  Construir ambiente educativo onde todos segmentos da comunidade escolar sintam-se responsáveis pelo processo educativo e conservação do patrimônio escolar;  Elevar o índice de frequência dos professores;  Elevar o índice de frequência dos alunos;  Diminuir o índice de evasão escolar;  Elevar o índice de aprovação do 1º ao 5º ano;  Inserir na grade curricular os Projetos oriundos da escola: Educação Fiscal, Família na Escola, Leitura e Produção Textual, Talento Mirim, Criança Nosso Futuro,(PSE) Programa Saúde na Escola Governo Federal, Estadual e Municipal, Policia Militar (PROERD) e Governo Federal (ProUca).  Incentivar a participação dos pais nas atividades da escola;  Garantir uma Gestão Democrática e Participativa;  Alfabetizar 90% das crianças matriculadas no 2º ano do ensino fundamental;  Melhorar as práticas pedagógicas da escola;  Elevar o desempenho acadêmico dos discentes.
  • 11. 10 3. JUSTIFICATIVA O “Projeto Político Pedagógico é um trabalho coletivo e democrático” tem como objetivo demonstrar a importância desse instrumento de estudo no âmbito escolar. O intuito é que a escola exerça a sua autonomia e assuma o compromisso de construir seu Projeto Politico Pedagógico (PPP), embasado na coletividade, sendo que, os sujeitos participantes desse processo necessitam ter entendimento e compreensão do que se está querendo para a escola, pois, é pela participação que as pessoas sentem- se incluídas, responsáveis, valorizadas e respeitadas como sujeitos pensantes de decisões e escolha é importante, e deve ficar bem claro que o PPP para repercutir na vida dos alunos, precisa necessariamente repercutir também na vida de todos os integrantes da escola . Buscando a maior participação dos agentes escolares previsto pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96). A qual ressalta em vários de seus artigos a importância desse instrumento dentro do âmbito escolar: no Artigo 15, a LDB concede a escola progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira, dando um espaço de liberdade e responsabilidade para elaborar seu próprio plano de trabalho, definir seus rumos e planejar suas atividades de modo a responder as demandas da sociedade. Permite a escola a construção de sua identidade e a equipe escolar uma atuação que a torna sujeito histórico de sua própria prática. Na LDB, o PPP está assegurado no título IV, nos artigos 12, 13 e 14, sendo que no Artigo 12 (inciso I) os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica; no inciso VII rege informar os pais e responsáveis sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre as execuções de sua proposta pedagógica. No Artigo 13 (inciso I) a lei define que os docentes incumbir-se-ão de participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, no inciso II, define a elaboração e o cumprimento do plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. No artigo 14, os sistemas de ensino definirão as normas, a gestão democrática e a participação dos profissionais da educação na elaboração do PPP da escola. Levando em consideração a grande importância e necessidade que a escola tem
  • 12. 11 de construir o seu PPP, foi que se pensou na sua elaboração, como um documento oficial que vai nortear o desenvolvimento das atividades desenvolvidas na escola Irmã Leodgard Gausepohl. Este documento possibilita uma nova visão aos docentes, proporcionando uma vivência democrática necessária para a participação de todos os membros da comunidade escolar, podendo interagir nas decisões a serem desenvolvidas no campo educacional. Portanto, o PPP é responsabilidade de todos que fazem parte da comunidade escolar e exige um processo ativo e participativo no qual todos os envolvidos podem expressar suas ideias, propiciando um espaço aberto para o dialogo. Visto que a sua construção é gradativa, isto é, aos poucos vai se estruturando e ampliando ganhando corpo e consistência, dessa forma a escola deve pensar e implementar o que é melhor para assegurar o sucesso do seu projeto, de acordo com suas possibilidades e limites, estabelecendo prioridades e amenizar os problemas mais graves. Diante das transformações pelo qual passa o mundo globalizado e sendo a educação o alicerce principal para um futuro promissor é que a Escola Irmã Leodgard Gausepohl visa formar cidadãos críticos reflexivos integrantes em uma sociedade onde possa reinar a liberdade de expressão e, ação da coletividade inserida no processo ensino aprendizagem, mesmo porque a clientela envolvida são cidadãos periféricos, famílias com falta de infraestrutura e situação socioeconômica precária. Percebe-se que grande parte é oriunda de famílias vindas das comunidades ribeirinhas, pescadores, pedreiros e autônomos, porém, pessoas que sobrevivem com muita dignidade, devido a essa situação econômica. 4. FUNDAMENTOS 4.1 FUNDAMENTOS POLÍTICOS Para construir ou reconstruir, de fato, a democracia, a legislação de uma unidade de ensino é o Regimento Escolar, pois ele é um conjunto de regras as quais determinam a organização administrativa, didática, pedagógica, para se estabelecer disciplina de como desenvolver um bom trabalho e as normas de como realizá-lo
  • 13. 12 nesse ambiente, juntamente com os direitos e deveres, objetivos e os níveis, para assim dividir as responsabilidades e atribuir a cada um a democracia que foi determinada, de como se deve fazer a reflexão da escola sobre esta. Trata-se de um ato educativo que se institui não apenas na escola, como também na família, nos movimentos sociais e outros grupos organizados por pessoas que intencionalmente misturam suas vidas com a educação, ressaltando que todo ato pedagógico deve ser dialógico com a sociedade onde se desenvolve com a leitura de mundo para o qual se pretende educar, e ainda, com a concepção de homem que se quer educar, desse modo, implica-se em um processo indissociável contínuo de reflexão e discussão das questões que perpassam no dia-a-dia da escola. 4.2 FUNDAMENTOS ÉTNICOS ÉTINICA DA IDENTIDADE Formar e educar não significa negar, mas criar condições para a construção dos alunos e a dos educadores. Cada professor constrói a sua identidade docente, quando soma a sua formação inicial e continuada com a sua experiência. As transformações dos valores éticos e sociais, as mudanças nas estruturações familiares também interferem bastante e exigem laços mais estreitos no relacionamento família-escola. Entretanto, sabemos da importância da participação efetiva e interventiva dos pais na escola pública atual. Esta não pode limitar-se a função de ensinar os conteúdos curriculares. Precisa considerar o contexto social e cultural de seus alunos, bem como interesses e necessidades. A escola é uma instituição universal, cuja função é transmitir e construir conhecimentos e se sustenta sob o pressuposto de que todos têm direito a educação. Se não houver disponibilidade interna para o diálogo, amor à vida, ao mundo e, principalmente ao ser humano, não é possível mudar, criar e recriar. Sem dúvidas, é preciso que o educador tenha amor à vida, à profissão, a criança em desenvolvimento. É necessário ter projeto e ter esperança na construção de um futuro melhor. A educação de boa qualidade é uma prática exercida por profissionais educadores comprometidos com o desenvolvimento, sob todas as formas, da classe
  • 14. 13 oprimida. A Identidade Moral acontece também na escola, com isso não estamos excluindo todos os outros elementos participantes nesta construção. Também não afirmamos que a escola seja o único espaço no qual a identidade moral será construída. Em diversos artigos esta pode ser buscada em situações específicas, tais como a ação da família, das comunidades de bairros, dos meios de comunicação, dos espaços de lazer e recreação ou no trabalho. Estabelecemos a construção da Identidade na prática pedagógica, visando oferecer aos professores subsídios para a sua reflexão que os ajudem no dia-a-dia da escola. Pode-se também, denominar esta aquisição, pois a Identidade Moral não faz parte do patrimônio inato do sujeito, mas que isto, a Identidade depende do que acontece na prática pedagógica, do que a escola pode oferecer em complementação a Educação iniciada, e continuada na família, e pela família, principalmente por que: [... Considera-se que a finalidade da vida é a felicidade, cuja obtenção exige a capacidade, como poderíamos dizer em terminologia moderna, de se adaptar ao próprio ambiente mais efetivo consistente tanto com a natureza humana em geral como com as próprias características pessoais. Isto envolve entender como o cosmo funciona e também a natureza do próprio eu e do próprio papel na sociedade. O desenvolvimento de certas excelências de caráter e da mente, ou virtudes tais como o controle dos desejos físicos e das emoções, a coragem e especialmente sabedoria, é de importância fundamental...] (JONAS, 2005, pg.226) 4.3 POLÍTICA DA IGUALDADE A proposta do Ministério da Educação de novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação cabe, portanto, analisar e apreciar esses documentos na elaboração das Diretrizes para possibilitar e definir as metodologias de modo a considerar as peculiaridades do desenvolvimento com flexibilidade e atender às demandas do cidadão, do mercado de trabalho e da sociedade.
  • 15. 14 Nessa construção, a escola concilia as demandas identificadas, sua vocação institucional e sua capacidade de atendimento. Além disso, as diretrizes não devem se esgotar em si mesma, mas conduzir ao contínuo aprimoramento do processo, assegurando sempre a construção de currículos que atendam princípios, estabelecendo o trabalho tradicionalmente como universal, abrangendo a educação profissional na ótica do direito à educação e ao trabalho, associando unicamente a formação de mão- de-obra, tem reproduzido o dualismo existente na sociedade brasileira entre as “elites condutoras” e a maioria da população levando inclusive, a se considerar o ensino normal, frequentemente associado ao esforço manual e físico se agregando ao termo, transmitido de forma sistemática através da escola, incorporado aos direitos sociais dos cidadãos, considerando como condições básicas o exercício da cidadania, a educação, a saúde, o bem-estar econômico e a profissionalização. 4.4 ESTÉTICA DA SENSIBILIDADE O ensino fundamental e educação infantil determinam as escolas estabelecer como norteadores suas ações pedagógicas, os princípios estéticos da sensibilidade que padroniza e estimula o espírito, a curiosidade, a criatividade, facilitando a construção da identidade do aluno, diferenciando o momento e a influência dos meios de produção, sendo o fator, dominante, a maneira pela qual se distribuem os bens culturais, o saber e a informação, o valor de troca, como se sabe, é a verdadeira realização do valor no aspecto estético, importantíssimo para satisfazer as condições reais dos alunos, incentivando a massa através de experiências e sua sensibilidade indispensável para uma pedagogia universal aos conteúdos adquiridos. Cumprir os compromissos que abracem o projeto de melhoria da escola e inclusão educacional, para a valorização dos docentes e um bom desempenho da escola, como tal, contém utopias e desejos de mudança, pois é preciso paciência e sapiência para buscar novas estratégias e transformá-la em um ambiente aconchegante propício a construção do conhecimento. As ações serão realizadas através dos projetos que a escola desenvolve, como: Projeto Famíla na Escola, Projeta de Leitura e Produção Textual, Educação Fiscal (Sefin/Semed), Mais Educação (Governo Federal/Semed), Projeto Criança Nosso
  • 16. 15 Futuro, PSE Prgrama Saúde na Escola (Governo Federal, Estadual/Semed). E o ProUca( Programa Uca) (Governo Federal/ Semed). 5. FUNDAMENTOS EPISTEMOLÓGICOS Podemos observar historicamente que a educação sempre esteve relacionada à formação de certo tipo de homem, vinculada a determinada organização social, deste modo a Escola Irmã Leodgard Gausepohl tem como função social contribuir com a formação integral do aluno conhecendo a realidade em que estes vivem e tomar consciência de sua condição histórica, centrado no ensino como forma de democratização Progressista Crítico Social dos Conteúdos, atendendo as necessidades do educando, dando ênfase na filosofia, no diálogo, na ideia de bom e bem vinculada ao político, a ética, a estética, sendo que os pensadores que contribuíram decididamente para a concepção burguesa do homem, sociedade e educação foram Comênios, Rousseau, entre outros que buscam explicar o fenômeno educativo a partir da concepção determinista e outra, teóricos como Pestalozi, Herbert, Comênius, Rousseau, Dilthey, Piaget, Vigotski, procuram dar tônica do que seria a característica do ato de educar. Tais concepções não ficaram imunes as críticas que levaram alguns teóricos e educadores a mesclarem as pedagogias da essência e da existência buscando O contexto brasileiro introduz a educação pelos colonizadores numa o complemento da a outra.portugueses com o auxílio irrestrito da “Companhia de Jesus”, os padres Jesuítas, sendo que esta prática educacional predominou por todo período imperial e parte do republicano, influenciando o pensamento político educacional brasileiro, a educação escolar não legrou êxito dos princípios postos, pelo menos até o final da primeira República. Cabe-nos agora outro questionamento: Que concepção de homem e de sociedade fundamenta as propostas educacionais emergentes nas décadas de vinte e trinta? Dermeval Saviani explicita que as pedagogias podem ser segundo a concepção burguesa (positivista) de homem, sociedade e conhecimento,
  • 17. 16 teria a educação um poder e uma autonomia que independem da ordem social de que o homem é determinado pela natureza e que pode se superar pela educação, no intelecto, na lógica, na disciplina, no conteúdo, tendo como função social contribuir com a formação integral do aluno. 6. PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS A linha de trabalho das atividades na Escola Irmã Leodgard é baseada na Pedagogia Progressista dentro da Tendência Pedagógica Progressista Crítico-Social dos Conteúdos, a qual se fundamenta nos estudos de Carlos Libâneo e Dermeval Saviane, essa Tendência tem como característica fundamental segundo Libâneo a difusão dos conteúdos. Dessa forma, “são os conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios de conhecimento relativamente autônomos, incorporados pela humanidade, mas permanentemente reavaliados face às realidades sociais”. Para garantir a todos os educandos acesso, permanência e aprendizagem com sucesso faz- se necessário refletir sobre a escola que temos para avançarmos em direção a escola que queremos, o que significa uma articulação e participação ativa de todos os sujeitos que formam a comunidade escolar. É necessário ainda promover uma integração entre ensino-aprendizagem, o conteúdo-realidade, gestão democrática, trabalho coletivo, vida escolar e vida dos alunos. A prática de todo professor mesmo de forma inconsciente, sempre pressupõe uma concepção de ensino e aprendizagem e determina sua compreensão dos papéis de professor e aluno, da metodologia da função social da escola e os conteúdos a serem trabalhados. Nessa perspectiva a Escola Irmã Leodgard Gausepohl tem como princípios teóricos norteador de aprendizagem à tendência progressista crítico- social dos conteúdos, que acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais. A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas contradições, fornecendo-lhe instrumento para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade, pois na visão da pedagogia dos conteúdos, admite-se o princípio da aprendizagem significativa, partindo do que o aluno já sabe. Cabe ao
  • 18. 17 professor escolher os conteúdos mais significativos para o aluno, os quais passam a contribuir na sua formação profissional. A atividade didático-pedagógica relaciona a experiência vivida pelos alunos com os conteúdos a serem desenvolvidos. É importante que o professor compreenda o que o aluno diz e faz da mesma maneira que é importante que o aluno compreenda o que o docente está querendo dizer. Conforme Libâneo, “[...]” a aprendizagem se dá a partir do momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão parcial e confusa e adquire uma visão mais clara e unificadora. 7 . PRESSUPOSTOS DA AVALIAÇÃO 7.1 FUNDAMENTOS DA AVALIAÇÃO A avaliação no contexto escolar assume um papel muito importante. Ela é o meio de ajudar a escola a cumprir uma função social transformadora. Para que a avaliação passe a fazer parte do processo de aprendizagem do aluno, é preciso reconstruir o significado da ação avaliativa, no sentido de ser um acompanhamento permanentemente do desenvolvimento do aluno. A avaliação contribui para a organização dos conhecimentos e determinação da utilidade dos mesmos, estimulando a assimilação sólida e consciente, favorecendo o interesse e ampliando as possibilidades de transferência para situações reais da vida. Este conhecimento se dá mediatizado pelo professor, quando esclarece para o aluno os enfoques a serem seguidos, os princípios ideológicos que defende e a política educacional que é favorável. Dentro das novas concepções orientadas pelos processos do sistema globalizados, a política educacional a partir dos anos 90, atribui várias alterações na legislação do sistema de ensino, entre elas a LDB 9.349/96, as Diretrizes Curriculares para Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e adultos (EJA). A escola através da formação continuada pretende desenvolver uma cultura que de fato avalie, onde o professor compreenda primeiro que a prática avaliativa não está dissociada do contexto do trabalho pedagógico. E a avaliação passa ser vista como mediação entre ensino do professor e a aprendizagem do aluno, é o fio da
  • 19. 18 comunicação entre as formas de aprender considerando que os alunos aprendam diferentemente porque tem história de vida diferente, são sujeitos históricos, e isso condiciona a sua relação com o mundo e influência sua forma de aprender. 7.2 FASES DA AVALIAÇÃO Entendemos que a sala de aula deve ser um local de interação sujeito /objeto/ realidade com a mediação do professor, em que o aluno seja capaz de produzir seu conhecimento e de pesquisar. Isso se aprende a partir de situações e conteúdos concretos, que devem abranger os conteúdos históricos - sociais, com o objetivo maior de uma melhor qualidade de vida no meio em que vive, tornando- se o educando um sujeito participativo e comprometido com a sua realidade. A Escola Irmã Leodgard Gausepohl visa o desenvolvimento integral do aluno, compreendendo-o como um sujeito bio - psico - social - espiritual. A avaliação no contexto escolar assume um papel muito importante. Ela é o meio de ajudar a escola a cumprir uma função social transformadora. Não podemos negar que o aspecto quantitativo é uma exigência legal, mas, no entanto, podemos olhá-lo de outra forma. O fundamental, pois é que a quantidade – enquanto um indicador – esteja a serviço da qualidade, de uma proposta educacional. Sendo assim, tem-se que se pensar em uma avaliação quantitativa. Enquanto que os aspectos qualitativos devem sobrepor-se aos aspectos quantitativos. Porém o que deve ser realmente avaliado é a aprendizagem dos discentes, de que forma estão aprendendo e se estão lendo e interpretando através dos métodos linguísticos. Oportuniza condições para que o educando se torne um sujeito crítico, participativo, responsável, comprometido e ciente da importância e da necessidade do seu envolvimento no processo de aprendizagem. Oferece trabalhos diversificados que abrangem todas as disciplinas, através de desafios individuais ou coletivos, onde o aluno participa ativamente refletindo, construindo o seu conhecimento e elaborando suas hipóteses durante a investigação do tema escolhido para o projeto de estudo.
  • 20. 19 7.3 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA A avaliação diagnóstica é um precioso instrumento para o alfabetizador, pois possibilita que o aluno reflita sobre o que já é capaz de ler, escrever, compreender, opinar, entre outros, e ao alfabetizador, avaliar e fazer a intervenção pedagógica necessária. É necessário que haja periodicidade na aplicação dessas avaliações. Na escola em que trabalho elas são feitas por bimestre. Anote todo o processo de apropriação da escrita que você observou em cada criança, nesse e em outros instrumentos que você utiliza. Registre se o aluno tem avançado em suas aprendizagens ou se ainda há necessidade de intervenção. Sugerimos que os professores não se prendam apenas num tipo de instrumento, mas que varie, recorrendo a instrumentos menos formais, como a observação diária dos alunos. A avaliação diagnóstica deve contemplar a produção de escrita e leitura. É fundamental que o aluno leia o que escreveu para que seja observado se ele estabelece relação entre o que escreveu e o que leu, e entre a fala e escrita. Se a avaliação envolver ditado, dite normalmente as palavras ou a frase, sem silabar. Dê preferência nesse momento, ao papel sem pauta para que possa observar o alinhamento e a direção da escrita do aluno. Se possível, faça a avaliação em grupos menores de alunos e deixe o restante da turma envolvido em outras atividades que não necessite da sua intervenção, um desenho livre por exemplo. 7.4 AVALIAÇÃO QUALITATIVA (formativa) A avaliação formativa permite aos aprendizes conhecer o seu rendimento durante o processo de aprendizado e ajuda os professores atenderem as necessidades individuais de seus alunos por meio de um ensino diferenciado (diferenciação da avaliação). Avaliação só tem sentido para a aprendizagem quando os resultados permitem ao aluno continuar progredindo. e isto só será possível quando a avaliação dos resultados que se transmite ao aluno for feita com relação a suas capacidades e ao esforço realizado. este é provavelmente o único conhecimento que é preciso saber com
  • 21. 20 justiça, já que é o permite promover a auto-estima e a motivação para continuar. Zabala (1998:P.103). É de fundamental importância que se desenvolvam na escola as habilidades necessárias para se adquirir um aprendizado duradouro, pois, ao empregar estrategicamente as avaliações formativas, os alunos desenvolvem capacidades para se tornarem aprendizes auto-suficiente à (aprender a aprender). 7.5 AVALIAÇÃO QUANTITATIVA (somativa) Pensando na prática de avaliação, sabemos que ela tem sido tratada como ato de atribuir ao aluno uma nota ou um conceito. Nessa perspectiva em que é executada, conforme Hadji, a avaliação serve para medir o desempenho dos alunos. A nota é um dos indicadores que demonstram se os alunos estão ou não atingindo os objetivos. Os alicerces da avaliação são valores construídos por uma escola: Que educação pretendemos? Que sujeito pretendemos formar? O que significa aprender, nesse tempo, nessa escola? Determina o grau de domínio do aluno em uma área de aprendizagem, que permite qualificação que, por sua vez, pode ser utilizada como um sinal de credibilidade da aprendizagem realizada. A avaliação somativa contêm informações úteis aos professores e alunos, e requer que reservem um tempo para analisá-las. Os professores podem detectar falhas que devem ser corrigidas nas unidades futuras. Os alunos podem identificar áreas problemáticas e estabelecer metas de aprendizado futuro. 7.6 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PROFESSOR A avaliação do desempenho de professores tem sido bastante utilizada pelas instituições de ensino. Na escola Irmã Leodgard está sendo realizada com intuito de melhorar a qualidade do ensino-aprendizagem e contribuir com o constante processo de formação docente. Essa avaliação é realizada através de questionários contendo trinta itens, uns versam diretamente sobre aspectos ligados ao desempenho do
  • 22. 21 professor, outros referem-se a auto-avaliação. Os resultados dessa avaliação são socializados em reuniões com os professores. A avaliação tem como objetivo examinar o desempenho dos professores a auto-reflexão para que eles possam conscientizar-se de suas práticas educativas e tenham condições de realizar uma auto-avaliação do seu desempenho em sala de aula, e neste sentido elevar a qualidade do ensino. 7.7 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOS FUNCIONÁRIOS Com objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados a comunidade escolar, a escola realiza anualmente a avaliação de desempenho dos funcionários através de questionários que são aplicados aos docentes, discentes, conselho escolar e gestão escolar. Visando assim, um melhor desempenho das funções. Os resultados são tabulados e socializados com a comunidade escolar através da Secretaria de Educação Municipal. 7.8 AVALIAÇÃO DA EQUIPE GESTORA Visando uma nova prática de gestão escolar, democrática e participativa a equipe gestora da nossa escola é avaliada anualmente através de relatórios e questionários que são aplicados aos docentes, pais, funcionários, conselho escolar e alunos. Os resultados são tabulados e expostos à comunidade escolar e encaminhado à secretaria de educação. O sistema de ensino atual é um processo Democrático, sendo assim, escola tem necessidade de se avaliar e de ser avaliada externamente e internamente devido ao caráter público de suas ações. A avaliação institucional é também uma maneira de estimular a melhoria do desempenho e evitar que a rotina descaracterize os objetivos fundamentais que são os resultados das ações educativas da escola. Visando esse aspecto, a instituição escolar é avaliada a cada semestre, através de questionários que são aplicados aos pais, alunos, professores e funcionários, buscando o grau de satisfação sobre diversos temas relacionados a escola. Os resultados são tabulados e socializados em reuniões com a comunidade escolar.
  • 23. 22 A sociedade brasileira tem acompanhado, nos últimos anos, discursos que defendem a aplicação de testes educacionais unificados nacionalmente, com objetivo de aferir o desempenho dos alunos nos diferentes graus de ensino, para controlar a qualidade de ensino ministrado nas escolas brasileiras. Entretanto, a determinação de critérios de avaliação revela a posição, as crenças e a visão de mundo de quem a propõe. Os exames nacionais em vigor enfatizam a medição do desempenho escolar por meio de testes padronizados, o que os vincula a uma concepção objetivista de avaliação. Tendo em vista os alicerces da avaliação são os valores construídos por uma escola, e o ponto mais importante a ser levado em consideração pelo professor, em um processo de avaliação é o aluno. A escola deve estar atenta para o que avaliar, ou seja, que sujeito pretende formar? O que estão aprendendo? Por que não estão aprendendo? Quais os pontos que apresentam mais dificuldades? O que fazer para que os alunos adquiram as aprendizagens fundamentais? Será que as metodologias desenvolvidas em sala de aula estão adequadas ao conteúdo ensinado? Quais as dificuldades dos professores para ensiná-los? São algumas das perguntas que devem ser formuladas pelos professores, no processo avaliativo. Outro processo que a escola precisa rever é como avaliar o ensino-aprendizagem dos alunos. Para Méndes, 2002, p.67; “o valor da avaliação não está no instrumento em si, mas no uso que se faça dele”. Partindo desse contexto, para que uma avaliação possa desempenhar as funções que a educação moderna exige, faz-se necessário o uso combinado de várias técnicas e instrumentos de avaliação que permitam ao professor deduzir o que o aluno aprendeu. Nessa perspectiva, em nossa escola as avaliações serão realizadas diariamente através de diversas atividades de classe como: revisão do “para casa”, diagnóstico de leitura e escrita, trabalhos em grupo, trabalhos individuais, trabalhos de pesquisa, projetos, aplicação de testes, aplicação de provas, atividades extraclasse e outros se necessário for. Quanto maior for a amostragem dos recursos disponíveis de avaliação em sala de aula, mais perfeito será a obtenção dos dados. Sabemos que a avaliação deve ser constante e contínua, com essa visão, a escola Irmã Leodgard Gausepohl em
  • 24. 23 consonância com seus educadores definiu que: 50 pontos serão atribuídos para exame bimestral e 50 pontos serão distribuídos entre outras avaliações quantitativas, qualitativas e continua, contemplando a LDB 9394 / 96, Regimento Municipal e o Projeto Político Pedagógico da escola. A recuperação paralela será feita mediante os resultados colocados em discussão no Conselho de Classe, podendo ser modificada se houver necessidade, obedecendo a LDB 9496/96, regimento unificado aprovado para escolas da rede municipal de ensino, e ao regimento escolar interno, acontecerá no mês de junho, agosto e após o termino do ano letivo. O Projeto Político-Pedagógico será avaliado no início de cada ano letivo, levando em consideração os objetivos e metas, no intuito de redirecioná-lo, se for necessário, já que será aplicado aos pais, alunos, professores e funcionários buscando o grau de satisfação sobre diversos temas relacionados à escola. Contudo, a avaliação servirá também para rever constantemente o processo e a prática pedagógica, sendo o erro um ponto de reflexão, levando-o ao desafio de buscar soluções para o mesmo. 8. PROPOSTA CURRICULAR Conforme a Lei de Diretrizes e Base da educação brasileira LDB – Nº9394/96 no artigo 21, no inciso I , a educação básica é formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Hoje, com o ingresso obrigatório de crianças com seis anos no primeiro ano do ensino fundamental (Lei nº. 11.114/2005) e a ampliação dessa etapa escolar para nove anos de duração (Lei nº. 11.274/2006) , que compreende os anos iniciais de cinco anos , Educação Infantil e Fundamental de 1º ao 5º ano. O contexto educacional é outro , discute-se como fazer a inclusão das crianças de seis anos no ensino obrigatório de forma articulada com a educação infantil. Projetar proposta curriculares para o ensino de nove anos , necessita de um olhar diferenciado para as múltiplas linguagens , do lúdico da criança que sai da Educação Infantil por exemplo , para as práticas pedagógicas voltadas ao primeiro ano, como assegurar as aprendizagens necessárias para essa criança respeitando esse período de transição do
  • 25. 24 educando, acredita-se seja esse o grande desafio de se elaborar propostas curriculares atendendo as características, potencialidades e necessidades específicas das crianças , no contexto educativo. Dentre as propostas curriculares neste educandário , garantido pela LDB nº 9.394/96 ,os direitos da criança foram incorporados a Educação Infantil como sendo o primeiro nível da Educação Básica. Em determinação da LDB e em consonância com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil(RCNEI- 2008), aqui na escola o ensino na Educação Infantil prima pelo trabalho voltado para propostas educacionais através do brincar, cuidar e do educar. Em se tratando de currículo a LDB em seu artigo 26 , estabelece que “Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”. e em seu § 1º vem ressaltar a importância do currículo no ensino. “Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil”. Outra proposta curricular que a escola está inserindo no sistema educacional é o ensino através das TICs (Tecnologias, Informação e Comunicação), com a inclusão do PROUCA (Programa Uca). Principalmente porque neste momento da história do Brasil o Projeto Uca (Um Computador por Aluno) que era uma medida provisória passa a ser Lei. A Lei nº. 12.249 de 10 de junho de 2010, entretanto se faz necessário que este programa seja uma lei válida na prática, para que de fato as TICs sejam utilizadas na prática pedagógica do professor, no cenário educacional brasileiro. Sabe-se que o ProUca faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que contempla, entre suas metas, a disseminação do uso pedagógico da tecnologia digital. As ações previstas são inseridas no contexto político-pedagógico de qualificação da educação, construção das competências amplas da cidadania e do desenvolvimento humano. Considerando a importância da tecnologia digital como ferramenta pedagógica na educação contemporânea, pelas suas múltiplas possibilidades de aprendizado.
  • 26. 25 Percebe-se que um dos grandes avanços e desafios na educação digital no Município de Santarém , é o ProUca (Programa Uca) que foi inserido na Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Leodgard Gausepohl. Projeto esse que é do Governo Federal em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Desporto_semed. Como Instituição Educacional pioneira em nosso município, com essa nova forma de ensinar, entende-se que se faz necessário uma nova postura na prática educativa, pois temos a tecnologia na escola e essa grande responsabilidade de mudanças e quebras de paradigmas na educação em Santarém, com o uso dos laptops como instrumento de inovação na educação de modo a contribuir com a melhoria da qualidade de ensino em nossa escola. Diante da grande responsabilidade social e educacional que a escola está inserindo em sua prática docente a partir do Projeto Uca , se faz necessário que a escola propicie aos educandos o acesso a essa nova tecnologia e às suas múltiplas linguagens de acordo com a adequação e reformulação do seu Plano Político Pedagógico, assim como apresentar a comunidade escolar , a proposta dessa inovação na prática docente , buscando o apoio dos pais de nossos alunos , do NIE ( Núcleo de Informática Educativa) da Semed com a parceria de um técnico de informática para manutenção do laptops educacionais na escola e uma professora facilitadora para nos dar suporte nas atividades desenvolvidas. Garantido pela LDB nº9.394/96, os direitos da criança foram incorporados a educação infantil como primeiro nível da educação básica, atendendo as determinações da lei e com apoio no Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI, 2008) guia-se na pratica de trabalho de brincar , do cuidar e do educar, além disso, a lei nº 11.645/08 que altera a lei nº 10.639/03 onde no currículo do ensino fundamental foi incluído o ensino sobre a Historia e Cultura Afro- Brasileira e Indígena –Art.26, respeitando a autonomia dos sistemas e estabelecimentos de ensino, sendo imprescindível a colaboração dos estudiosos e movimentos sociais para que subsidiem as discussões e construam novos saberes, atitudes, valores e posturas. É nesse contexto que o ensino, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Leodgard Gausepohl, encontra-se inserido, em parceria também com o Conselho
  • 27. 26 Municipal de Ensino. O Ensino aqui funciona nos turnos Matutino e Vespertino, com turmas organizadas de forma mista , respeitando os aspectos cognitivos e idade do aluno. Temos alunos portadores de necessidades especiais que são inseridos nas turmas , que recebem atendimento especializado da Secretaria Municipal de Educação e Desporto –SEMED, de acordo com a LBD artigo 58 em § 1º “Haverá , quando necessário , serviços de apoio especializado, na escola regular para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. Na escola o Ensino Religioso é realizado de forma ecumênica, com professores encaminhados pela diocese de Santarém, respeitando a liberdade de expressão religiosa dos discentes. A escola também se preocupa com a formação integral de seus alunos através de projetos com temas transversais como o “Projeto Família na Escola”, que contribui para a formação de valores éticos , morais e espirituais de nossa comunidade escolar, além de ser voltado para o ensino aprendizagem contextualizando a educação . Em cumprimento a Lei Municipal nº 18.034/2006, que tornou obrigatória a Educação Fiscal como tema transversal nas escolas públicas e particulares de Santarém. Com a Criação do Programa Municipal de Educação Fiscal – PMEF , trabalha-se a Educação Fiscal em forma de projeto interdisciplinar , proporcionando a comunidade escolar o conhecimento dos recursos e bens públicos aplicados com os tributos arrecadados pelo Estado. Uma vez que a Educação Fiscal tem como missão “conscientizar a sociedade através da escola da função sócia- econômica do tributo. Além disso, busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos recursos postos da administração pública , tendo em vista o beneficio de toda população . 9. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA Segundo Lino de Macedo (1994), a formação dos professores é sempre fundamental porque corresponde a um dos eixos básicos da tarefa escolar, que é formar ou instrumentalizar os futuros cidadãos de uma sociedade. Cidadãos comprometidos com os valores de sua cultura, com os saberes acumulados, cidadãos atualizados com técnicas e problemas, em função de projetos pessoais e coletivos.
  • 28. 27 Essa necessidade de formação é importante, uma vez que processar informações, ou seja, produzir conhecimentos, está se tornando o projeto mais importante atualmente. De acordo com MEC (Ministério da Educação e Cultura) , no que se refere a Formação continuada, o plano consolida a Política Nacional de Formação de Professores, instituída pelo Decreto 6755/2009, que prevê um regime de colaboração entre União, estados e municípios, para a elaboração de um plano estratégico de formação inicial para os professores que atuam nas escolas públicas. A ação faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em vigor desde abril de 2007. Sabe-se que na sociedade atual a educação passa por mudanças ,em busca de uma educação de qualidade , mas para que isso aconteça se faz necessário que se promova formação e a qualificação dos profissionais que trabalham na educação . Na Rede Municipal de Ensino de Santarém a formação de professores esta contemplada no PME (Plano Municipal de Educação),que foi aprovado sob a Lei Nº 17.867/2004 de 04 de novembro de 2004, além de contemplar entre outros aspectos os diferente níveis e modalidades de ensino e outras temáticas no campo educacional. Nesse prisma o Ministério da Educação e Cultura – MEC , oferece através da Secretaria Municipal de Educação e Desporto-SEMED, formação continuada para professores e funcionários nas áreas afins como: Graduação , Especialização , Pró- Letramento , além oficinas e projetos desenvolvidos pela própria Secretaria de Educação. Nos últimos anos temos visto a preocupação do governo brasileiro em promover a inclusão digital nas escolas através da informática educativa, possibilitando um aprendizado através das TICs. Em parceria com a Secretaria Municipal de Ensino, no ano de 2007 a Escola Municipal de Ensino Fundamental Irmã Leodgard Gausepohl , foi inserida no Projeto Uca ( Um Computador por Aluno). Nossos professores e gestores , encontram-se em processo de formação continuada desde 2010, sobre “Apropriação Tecnológica”, em parceria com a SEDUC, pelo NTE/Santarém (Núcleo de Tecnologia Educacional), no ambiente colaborativo de aprendizagem e-proinfo, ainda estamos fazendo essa capacitação , com previsão para término em novembro de 2012. O
  • 29. 28 processo de formação se dará em três níveis ou ações e envolverá, além das escolas participantes, as universidades (IES), Secretarias de Educação (SE) e os Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE). A formação terá caráter semi-presencial e será dividida em módulos, abrangendo as dimensões teórica, tecnológica e pedagógica. É nesse contexto que propõem-se oficinas com a parceria do NIE (Núcleo de Informática Educativa ) da SEMED , para nossos docentes para incluirmos as múltiplas tecnologias, em nossas ações pedagógicas ,focando o trabalho cooperativo nos projetos de aprendizagem interdisciplinares. Conforme pesquisas é através da formação continuada que o professor torna-se capaz de refletir sobre suas práticas direcionando-a segundo a realidade em que atua, voltada para os interesses e as necessidades dos alunos. “A troca de experiência e a partilha de saberes consolidam espaços de formação mútua, nos quais cada professor é chamado a desempenhar, simultaneamente, o papel de formador e de formando”. Nóvoa (1997,p.26) Neste ano de 2012 , em abril, iniciamos a formação continuada sobre a Implementação da Lei Nº 10.639/03 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana. Uma vez que a escola foi inserida no programa de Educação e Diversidade Étnicorracial, pois de acordo com essa lei fica instituída a obrigatoriedade do ensino de história e dos africanos no currículo escolar do ensino fundamental e médio resgatando historicamente a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade brasileira .Trata-se de uma política curricular , fundada em dimensões históricas , sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as discriminações propondo a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos do seu pertencimento étnicorracial.
  • 30. 29 Examinando o tema de formação continuada, observa-se que as dissertações e teses se distribuem entre as que investigam propostas oficiais, principalmente de Secretarias de Educação, Programas e Cursos de diferentes instituições, processos de formação e pratica pedagógica. Cada um desses subconjuntos apresenta uma grande variação de aspectos focalizados, que incluem diferentes níveis de ensino (educação infantil, superior, educação de jovens e adultos, letramento, pós -graduação e outros, etc.) .Acredita-se que os professores precisam de tempo para estudar, um bom planejamento dos horários de trabalho coletivo. A presença de um formador que tenha a confiança e o respeito da equipe, todos esses elementos fazem parte do que se chama de formação continuada. Embora algumas redes ofereçam essas capacitações para docentes, o melhor espaço para colocá-lo em prática é na própria escola, sob o comando do coordenador pedagógico. Que seja bem estruturado, o aprimoramento profissional dentro do ambiente de trabalho é um dos mais eficientes instrumentos para a melhoria do ensino. Contudo, as práticas eficazes de gestão escolar mostrou que, muitas vezes, a formação em serviço não passa de ficção mesmo nas redes que tem o horário de trabalho pedagógico coletivo, ele muitas vezes é desvirtuado e acaba servindo para qualquer outra coisa, menos discutir as questões enfrentadas pelos professores na sala de aula. Para Novoa (1997, p.26) “A troca de experiências e as partilhas de saberes consolidam espaços de formação mútua, nos quais cada professor é chamado a desempenhar simultaneamente, o papel de formador e de formado”. Sendo assim, chegamos a conclusão que a cinco aspectos essenciais para que a formação continuada aconteça e traga um bom resultado. Tempo: Os horários de trabalho coletivo devem ser predefinidos com duração suficiente para o desenvolvimento de estratégias formativas. Organização da rotina: O dia a dia dos coordenadores deve priorizar o planejamento das reuniões formativas e as atividades como observações das aulas, seleção de referenciais teóricos e análise dos registros das praticas dos professores para que nos encontros reflitam as necessidades dos docentes. Conhecimento: Para ser bem utilizado o horário do trabalho pedagógico é
  • 31. 30 preciso que o coordenador cuide da própria formação, estudando as novas didáticas e as teorias que embasam a prática docente. Tato Pedagógico: É como se denomina a junção de três capacidades: A saber ouvir, se comunicar e se relacionar, são fundamentais para estabelecer uma relação de confiança e respeito com a equipe. Transformação da prática: A formação será tão eficiente, quanto mais ela levar os professores a repensar e transformar sua maneira de ensinar para fazer com que todos os alunos aprendam. No entanto, podemos observar que ainda existe a necessidade de que o professor seja capaz de refletir sobre suas práticas, e direcioná-la segundo a realidade em que atua, voltada aos interesses e as necessidades dos alunos. A Escola Irmã Leodgard Gausepohl visando tanto o desenvolvimento pessoal, profissional e o interesse de cada a direcionar e de preparar os alunos para a realização de suas atuais tarefas possa surgir, estimula seus profissionais a se capacitarem dentre as áreas específicas para que busquem cada vez mais o conhecimento e aperfeiçoamento de um ensino participativo e contínuo, para que junto possamos compartilhar novas ideias e reconstrução de conhecimento em prol de todos os comprometimentos pela educação. 10 . PROPOSTA DE AÇÕES DESENVOLVIDAS COM A COMUNIDADE O homem não vive isolado no universo, ele é um ser social, e por ser social, faz parte de um contexto histórico, político, cultural e econômico. É um ser que cria e constrói e nessa criação e construção vai mudando e modificando a comunidade em que vive e essa mudança vai refletindo no âmbito mundial e afeta a realidade de sua comunidade, inclusive no campo educacional, uma vez que a escola está inserida nessa comunidade e os fatos ocorrem de maneira desordenada. Com base nisso, os funcionários da Escola Irmã Leodgard Gausepohl em suas análises e reflexões, surgiram propostas através de suas experiências que contribuem com a qualidade da educação na comunidade na qual esta inserida, fazendo com que a vida das pessoas da comunidade do bairro do Uruará se modifique para uma vida
  • 32. 31 social melhor do que a atual, que reflita não só na cidade de Santarém, mas também mundialmente sem esquecer que o homem é um ser social. E onde ele estiver modifica o seu meio para uma forma negativa ou positiva. Percebe-se que o ser humano só desenvolve seu potencial crítico, ativo quando se oportuna a colocar em prática seus conhecimentos através da participação ativa dentro da comunidade, sendo que a participação da comunidade é de suma importância para a sociedade seja através de associações de bairros, projetos escolares, membros de conselhos, considerando o contexto social e cultural dos comunitários. Visto que a lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/96, possibilita a comunidade sua participação na gestão escolar. Citamos ainda o artigo 53 da Lei nº 8.069/90; Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que afirma ser direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais. Nesse sentido a Escola Irmã Leodgard desenvolve projetos que fazem com que a comunidade participe ativamente da educação de nossas crianças e adolescentes. Projeto Família na Escola: Tem por objetivo promover a integração entre família e escola e proporcionar aos pais o conhecimento que é repassado pela instituição, no sentido de desenvolver a autoestima da criança e preparar para um futuro com os desafios do mundo globalizado e o mercado de trabalho; Projeto de Leitura e Produção Textual: Por ser um instrumento de inclusão social que permite ao indivíduo conhecer o mundo, houve a necessidade de realizar esse projeto que tem como objetivo promover o conhecimento da tipologia textual, narração, descrição, dissertação e oralidade. Programa Mais Educação: Foi criado pelo Governo Federal, tendo como base a perspectiva de universalizar o acesso, a permanência, a aprendizagem na escola pública e a construção participativa de uma proposta de educação integral. Projeto de Educação Fiscal sub tema Meio Ambiente e Sociedade: Devido as mudanças que ocorrem na sociedade de maneira acelerada com a chamada globalização. A atividade humana irresponsável vem produzindo danos a biosfera que vem afetando o nosso planeta. Com base nisso o Projeto Meio Ambiente visa despertar na comunidade escolar e circunvizinha, a consciência social e fiscal de que o lixo representa um grave
  • 33. 32 problema social, ecológico, econômico e político. ProUca (Programa Uca): Entende-se dessa forma que a inclusão digital seja o grande desafio da educação brasileira nos tempos atuais e que aos poucos está chegando às escolas públicas, facilitando o acesso digital às camadas excluídas digitalmente. Projeto Criança Nosso Futuro, este é desenvolvido pelo professor de educação física aos sábados, tem como objetivo tirar as crianças das ruas nos finais de semana, já que o bairro do Uruará oferece poucas opções de laser para estas crianças. E ainda a escola foi contemplada com o PSE Programa Saúde na Escola (Governo Federal, Estadual/Semed) que tem como objetivo principal a prevenção da saúde das crianças e adolescentes. Ao ceder o espaço físico da escola para ações da comunidade e a participação na gestão escolar, estamos sempre em contato direto com a comunidade, oportunizando-os a fazerem parte da formação e da educação de seus filhos e comunitários. Portanto, escola, família e comunidade estão sempre juntas na luta por uma educação participativa, possibilitando um ambiente saudável onde possam vivenciar a tão sonhada educação integral. 10.1 PLANO DE AÇÃO O Plano de Ação consiste basicamente numa metodologia para implementar o Plano Anual de Atividades, em que as atividades de cada setor devem ser especificadas com clareza, segundo um cronograma possível de ser executado. Deste modo, o Plano de Ação pode contribuir na organização, sistematização, aplicação e controle das principais tarefas a serem traçadas ao longo do ano, no âmbito de todos os setores da escola Irmã Leordgard Gausepohl. O ato de planejar é sempre um processo de reflexão, que tem como objetivo principal incentivar o trabalho cooperativo entre todos os componentes da escola, com a participação sempre que possível, a família, a comunidade, o conselho escolar, a associação de bairros e os funcionários, criando um ambiente que proporcione condições centradas em ações e atividades que estimule o educando no
  • 34. 33 desenvolvimento de habilidades específicas para construir uma postura justa e solidária frente aos problemas de sua realidade social e comunitária. A confecção e a implementação do plano de ação deve ser compartilhado por todos os seguimentos da escola, nem todos farão tudo, mas é importante que todos tenham o acesso as informações sobre a elaboração e o acompanhamento das ações evitando que alguns pensem e outros façam, sem saber por que o fazem. É no planejamento das ações que contém as metas que explicitam os resultados que a escola espera obter, os responsáveis pela implementação das ações, o período em que elas vão acontecer e os recursos materiais e humanos necessários para execução dessas ações e estratégias.
  • 35. 34 REFERÊNCIAS LIBÃNEO,José Carlos, OLIVEIRA, João Ferreira de, MIRZA, Seabra Toschi. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização. São Paulo: Cortez, 2009 – 8º ed. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Goiânia: Alternativa, 2001. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública - A Pedagogia Crítico- Social dos Conteúdos. São Paulo: Edições Loyola, 2002 - 18º ed. LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. ULBRA, Universidade Luterana do Brasil, Didática: Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: IBPEX, 2007 – 1º ed. VGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. 7 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. CADOTI, M. Gestão Democrática do Sistema Municipal de Educação. E Romão, J E (org.) Município e Educação. São Paulo, p. 135-171, Cortez, 1993. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) PASSOS, Hilma Alencastro Veiga (Org.). Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, Ilma Passos. (Org) Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP; Papirus, 15ª Edição, 2002. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação a Distância. Salto Para o Futuro: Construindo uma escola cidadã, Projeto Político-Pedagógico, Brasília: SEED, 1998.ISBN. SAVIANI, Demerval, Escola e Democracia; polêmica do nosso tempo. Campinas: Autores Associados, 1994.
  • 36. 35 FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 8, ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1980. LIBÂNEO, José Carlos. Que destino os educadores darão à pedagogia? In PIMENTA, Selma Garrido (Org). Pedagogia. Ciência da educação. São Paulo: Cortez, 1996. ANDRE, M. E LUDKE, M. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997. OLIVEIRA, M. K. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sócio- histórico. São Paulo:Scipione, 1993. MACHADO, N. J. Educação: Projetos e Valores. São Paulo: Escrituras, 2000. TYLER, R. W. Princípios Básicos de Currículo e Ensino. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1949. VYGOSTKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993 FAZENDA, I.Práticas Interdisciplinares na escola . São Paulo: Cortez, 1993. VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenador pedagógico: do projeto político- Pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 7. ed. São Paulo: Libertad, 2006. (Subsídios pedagógicos do Libertad;3). VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (Org.). Quem sabe faz a hora de construir o projeto político-Pedagógico. Campinas, São Paulo: Papirus, 2007. (Coleção magistério: formação do trabalho pedagógico). BRASIL, Constituição Federal de 1988 _______Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional,-9.394, de 20 de dezembro de 1996.
  • 37. 36 _______Lei nº 8.069, de 1999, Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).