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GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO




ENSINO MÉDIO




         2013
ESTADO DE RONDÔNIA
                   SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

                            Confúcio Aires Moura
                               Governador

                            Airton Pedro Gurgacz
                              Vice Governador

                             Isabel de Fátima Luz
                      Secretária de Estado da Educação

                               Daniel Gouveia
                 Secretário Adjunto de Estado da Educação

                         Rute Alves da Silva Carvalho
                           Gerente de Educação

                    Maria Angélica da Silva Ayres Henrique
                    Subgerente da Gerência de Educação

                                 Elaboração
Coordenadores Pedagógicos e Professores da Rede Estadual de Ensino de Rondônia
    Coordenadores Pedagógicos das Coordenadorias Regionais de Educação
                             Técnicos da SEDUC

                              Equipe de Revisão
                        Alba Patrícia Gonçalves Correia
                        Ana Lúcia da Silva Silvino Pacini
                        Rachel de Oliveira Lima Moraes
                              Chirlane Nobre Belo
                      Cleidiane da Penha Segura de Melo
                          Edna Carla Neves do Amaral
                              Evaci Maria Moreira
                           Hélio Rodrigues da Rocha
                      Jacimara Nascimento Von Dollmger
                         Joelygia Maria de Moura Siena
                          Sonja Enie de Melo Andrade
                              Vânia Sales da Silva

                        Coordenação de Elaboração
                       Angelina Pereira dos Santos Lima
                            Cristina Maria de Paula
                         Sandra Teixeira de Assunção
                     Valdeci Teixeira Silva Andrade Santos
                           Vanessa Campanari Gaio

                            Coordenação Geral
                         Rute Alves da Silva Carvalho
                            Zuleide Santos Farias
EDUCADORES,


Este Referencial Curricular constitui-se documento que orienta o planejamento de ensino dos professores,
priorizando atividades capazes de propiciar aprendizagens significativas e dessa forma estabelecer estratégias
para melhorar a qualidade do ensino e o sucesso da aprendizagem.
O conceito fundamental do Referencial Curricular para as escolas do Estado é que a educação seja vivida no dia
a dia das pessoas, para que se incorporem no aluno os princípios da cidadania. Este referencial foi elaborado
pelos professores, técnicos educacionais e coordenadores pedagógicos, dentro da nossa realidade e necessi-
dade. É o nosso modelo. Atende ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, além da modalidade de Educação
de Jovens e Adultos-EJA.
Com base neste Referencial, a escola poderá elaborar o seu currículo adequando-o às especificidades e pe-
culiaridades, de acordo com a etapa de ensino ofertada e/ou modalidade de ensino atendida, considerando
também os aspectos regionais e locais, para que fique com a cara da comunidade.
O presente Referencial Curricular é um marco histórico da Educação do Estado de Rondônia; depois dele, acre-
ditamos que o ensino e a aprendizagem serão diferentes. Nosso maior orgulho - Ele é fruto da cooperação. Foi
composto com o nosso suor e com a força dos professores de todo o Estado.
Certamente, ao longo do tempo, ajustes serão necessários a fim de que ele fique ainda melhor e, você, está
convidado (a) a participar desse processo. O mais importante é que os professores também necessitarão de
aperfeiçoamento permanente para o entrosamento com o presente documento.
Veja bem, a palavra Referencial, pressupõe que, a partir dele você pode construir algo novo. Vamos todos jun-
tos, comemorar este grande passo para a Educação do Estado de Rondônia.

                                                                                        Isabel de Fátima Luz
                                                                            Secretária de Estado da Educação

                                                                                    Confúcio Aires moura
                                                                         Governador do Estado de Rondônia
Na escola, o currículo – espaço em que se concretiza o processo edu-
cativo – pode ser visto como o instrumento central para a promoção
da qualidade na educação. É por meio do currículo que as ações peda-
gógicas se desdobram nas escolas e nas salas de aula. É por meio do
currículo que se busca alcançar as metas discutidas e definidas, coleti-
vamente, para o trabalho pedagógico. O currículo corresponde, então,
ao verdadeiro coração da escola. Daí a necessidade de permanentes
discussões sobre o currículo, que nos permitam avançar na compreen-
são do processo curricular e das relações entre o conhecimento escolar,
a sociedade, a cultura, a autoformação individual e o momento históri-
co em que estamos situados. (MOREIRA, 2008, p.5)
SUmÁRIO




ApRESENTAÇÃO....................................................................................................................................                                                 9
1. ESCOLA E CURRÍCULO ......................................................................................................................                                                    10
2. ENSINO méDIO .................................................................................................................................                                                11
    2.1. Marco Normativo ........................................................................................................................................................                11
    2.2. A Pesquisa como Princípio Pedagógico ..............................................................................................................                                     12
3. ORIENTAÇÃO mETODOLÓGICA .......................................................................................................                                                               14
    3.1. Dimensões da ação pedagógica no Currículo: Interdisciplinaridade e Transversalidade ..................                                                                                  14
    3.2. Mediação Tecnológica .............................................................................................................................................                      15
4. TEmAS TRANSVERSAIS/SOCIAIS E CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS ..................................................                                                                                       16
    4.1. Educação Ambiental .................................................................................................................................................                    16
    4.2. Educação para o Trânsito ........................................................................................................................................                       18
    4.3. Educação em Direitos Humanos ..........................................................................................................................                                 19
    4.4. Educação Fiscal ...........................................................................................................................................................             20
    4.5. Educação Alimentar e Nutricional .........................................................................................................................                              26
    4.6. O Processo de Envelhecimento, o Respeito e a Valorização do Idoso .......................................................                                                               26
    4.7. História, Cultura Afro-Brasileira e Indígena ........................................................................................................                                   28
    4.8. Música .............................................................................................................................................................................    28
5. O CURRÍCULO E AS AVALIAÇÕES ExTERNAS ................................................................................                                                                        29
6. ÁREA DE CONhECImENTO: LINGUAGENS .....................................................................................                                                                       32
    6.1. Caracterização da Área de Linguagens ................................................................................................................                                   32
    6.2. Língua Portuguesa - 1º ao 3º Ano ..........................................................................................................................                             32
    6.3. Língua Inglesa - 1º ao 3º Ano...................................................................................................................................                        49
    6.4. Língua Espanhola - 1º ao 3º Ano.............................................................................................................................                            54
    6.5. Língua Materna, para populações indígenas ....................................................................................................                                          61
    6.6. Arte - 1º ao 3º Ano.......................................................................................................................................................              62
    6.7. Educação Física - 1º ao 3º Ano .................................................................................................................................                       101
7. ÁREA DE CONhECImENTO: mATEmÁTICA ....................................................................................                                                                        116
    7.1. Caracterização da Área de Matemática - 1º ao 3º Ano .....................................................................................                                              116
8. ÁREA DE CONhECImENTO: CIêNCIAS DA NATUREZA ..................................................................                                                                                126
    8.1. Caracterização da Área de Ciências da Natureza ..............................................................................................                                          126
    8.2. Biologia - 1º ao 3º Ano ...............................................................................................................................................                126
    8.3. Física - 1º ao 3º Ano ....................................................................................................................................................             133



                                                                                                                                                                                                      7
8.4. Química - 1º ao 3º Ano ..............................................................................................................................................     139
    9. Área de Conhecimento: Ciências Humanas .........................................................................                                                                156
        9.1. Caracterização da Área de Ciências Humanas ...................................................................................................                            156
        9.2. História - 1º ao 3º Ano ...............................................................................................................................................   157
        9.2.1. História de Rondônia - 3º Ano ...............................................................................................................................           163
        9.3. Geografia - 1º ao 3º Ano ...........................................................................................................................................      165
        9.3.1. Geografia de Rondônia - 3º Ano...........................................................................................................................               173
        9.4. Filosofia - 1º ao 3º Ano .............................................................................................................................................    174
        9.5. Sociologia - 1º ao 3º Ano ..........................................................................................................................................      179
    10. MODALIDADES DE EDUCAÇÃO - A DIVERSIDADE NA FORMAÇÃO HUMANA ..............................                                                                                      183
        10.1. Educação Especial ....................................................................................................................................................   183
        10.2. Educação do Campo - 1º ao 3º Ano ....................................................................................................................                    189
        	       10.2.1. Componente Curricular de Noções Básicas de Agroecologia
        	                   e Zootecnia - NBAZ .....................................................................................................................................   190
        10.3. Educação Escolar Quilombola ..............................................................................................................................               193
        10.4. Educação Escolar Indígena ...................................................................................................................................            195
        10.5. Educação Profissional e Tecnológica .................................................................................................................                    198
    11. Educação Empreendedora ....................................................................................................                                                    202
    12. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL ................................................................................................                                                    203
    13. AVALIAÇÃO: PARTE INTEGRANTE DO CURRÍCULO .......................................................................                                                               204
    14. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................                                  206




8           GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
ApRESENTAÇÃO

A década de 1990 foi marco de uma reforma educa-           A Secretaria de Estado da Educação de Rondônia,
cional que teve como eixo principal a mudança da or-       objetivando a melhoria na qualidade de ensino, de-
ganização curricular no país, na qual foram definidas      flagrou discussão sobre o currículo, visando atender
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação. Es-     às exigências do Ministério da Educação e promover
sas Diretrizes determinaram novas bases filosóficas e      transformação no processo educativo, priorizando
metodológicas, a partir das quais deveriam desenvol-       um desenho curricular por competências e habilida-
ver-se os currículos nos sistemas estaduais de ensino.     des a serem desenvolvidas por meio da contextuali-
                                                           zação dos conhecimentos e da interdisciplinaridade,
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
                                                           considerando a identidade regional.
9.394/96, em consonância com o que estabelece a
Constituição Federal de 1988, concebe a educação           Para tanto, foram convidados a participar do proces-
como Direito de todos, alicerçada na ética e nos va-       so de discussão profissionais da educação: professo-
lores da solidariedade, liberdade, justiça social e sus-   res, orientadores educacionais, supervisores escola-
tentabilidade, cuja finalidade é o pleno desenvolvi-       res, diretores, representantes de Conselhos Escolares,
mento de cidadãos críticos e compromissados com a          técnicos das Coordenadorias Regionais de Educação,
transformação social.                                      Núcleos de Apoio às Coordenadorias e instituições
                                                           parceiras.
As Diretrizes Curriculares Nacionais foram redefini-
das, passando a orientar a estruturação do currículo       Estabeleceu-se como prioridade promover uma
por áreas de conhecimento, as quais são: Linguagens,       construção participativa, coletiva e democrática, pos-
Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas         sibilitando ampla discussão e reflexão sob diferentes
e Ensino Religioso para o Ensino Fundamental e as          olhares e com a efetiva participação dos protagonis-
Áreas de Linguagens, Matemática, Ciências da Natu-         tas da ação pedagógica que executam o currículo do
reza e Ciências Humanas para o Ensino Médio.               dia a dia da escola- os professores. Dessa forma, con-
                                                           sidera-se assegurada a legitimidade do processo de
A coletânea de Parâmetros Curriculares Nacionais e
                                                           elaboração.
de importantes documentos legais, dentre os quais
o Plano Nacional de Educação e o Plano de Desen-           A construção deste Referencial Curricular tem como
volvimento da Educação, respaldados nos preceitos          principais objetivos: contribuir com a inclusão escolar
constitucionais e princípios educacionais, reafirmam       de toda população estudantil, o acesso ao conheci-
a necessidade e obrigação dos estados de elabora-          mento com equidade; propiciar condições de perma-
rem referencial curricular próprio, capaz de orientar      nência e sucesso na escola; melhorar a qualidade do
as ações educativas, de forma a adequá-lo aos ideais       processo ensino e aprendizagem; fornecer às escolas
democráticos e à busca da melhoria na qualidade do         informações e orientações sobre estratégias pedagó-
ensino.                                                    gicas e contemplar as especificidades regionais.
Além disso, para acompanhar as transformações do           Este documento balizador do fazer pedagógico e
contexto atual, os indivíduos têm modificado suas re-      norteador das ações no espaço escolar pretende
lações, o que obriga a escola a se atualizar para aten-    orientar os profissionais no desenvolvimento de suas
der às crescentes demandas e cumprir a sua função          atividades, almejando melhorar o processo ensino e
social. Isso posto, requer o repensar do currículo es-     aprendizagem e, consequentemente, a qualidade da
colar, perpassando pela reflexão sobre que cidadãos        educação no Estado de Rondônia.
queremos.




                                                                                                                     9
1. ESCOLA E CURRÍCULO

     A Escola é o ambiente educativo voltado ao processo                       - 	 Saberes envolvem um conjunto de situações
     de escolarização e compromisso com os saberes, há-                            vivenciadas, adquiridas ao longo da vida e que
     bitos, atitudes, conhecimentos, culturas, ideologias                          contribuem na formação do indivíduo. Todos
     e valores socialmente referenciados em processo de                            têm saberes próprios, de acordo com suas expe-
     constituição permanente de reflexão e transforma-                             riências, e estes devem ser articulados ao saber
     ção social para inclusão e melhoria da convivência                            formal, favorecendo a integração com seu meio
     humana. Ela se constitui num espaço de ampliação                              social;
     do conhecimento, por estar centrada nas interações
                                                                               - 	 Um currículo para formação humana considera
     entre educador e educando. Cabe à escola garantir
                                                                                   que o conhecimento formal traz outras dimen-
     a aprendizagem de certas habilidades e conteúdos
                                                                                   sões ao desenvolvimento humano, não se limi-
     necessários para a vida em sociedade.
                                                                                   tando apenas à aprendizagem do aluno ou às re-
     Ter clareza da função social da escola e do homem                             alidades regionais, ou seja, o conhecimento não
     que se quer formar é fundamental para realizar uma                            é tão somente uma apropriação individual, mas
     prática pedagógica competente e socialmente com-                              um processo de desenvolvimento do sujeito nas
     prometida, particularmente num Estado de contraste                            suas relações com o outro, que terá reflexo na
     como o de Rondônia, onde convivem grandes desi-                               vida em sociedade;
     gualdades econômicas, sociais e culturais.
                                                                               -	 A competência não é algo que se alcança, e sim
     O Currículo Escolar configura-se como o conjunto de                          algo que, como feixe de relações, se desenvolve
     valores e práticas que proporcionam a produção, a                            em conjunto com o indivíduo. Moretto (2004)
     socialização de significados no espaço social e contri-                      ressalta que a competência não é algo abstrato
     buem intensamente para a construção de identida-                             ou descontextualizado, mas está sempre ligada
     des socioculturais dos educandos. O Currículo inclui                         a uma situação complexa (situações simples, ha-
     não só os componentes curriculares centrais obriga-                          bituais, não requerem a mobilização de recursos
     tórios previstos na legislação e nas normas educacio-                        de ordem superior). A competência, portanto,
     nais, mas outros, de modo flexível e variável, confor-                       implica na mobilização de conhecimentos e
     me cada projeto pedagógico escolar. 	                                        esquemas cognitivos na busca de desenvolver
                                                                                  respostas inéditas, criativas e eficazes para a re-
     O Referencial Curricular do Estado de Rondônia de-
                                                                                  solução de problemas novos nas atividades pro-
     fende que o currículo escrito sofre influências das
                                                                                  postas;
     experiências vividas, transcendendo os guias curri-
     culares. O currículo que queremos envolve questões                        - 	 As Habilidades se constituem de linguagens, co-
     técnicas, políticas, éticas e estéticas. A escola recebe                      nhecimentos, atitudes e saberes adquiridos que,
     influência de diversos mecanismos, sendo assim,                               mobilizados, permitem a manifestação da com-
     deve permitir que o educando compartilhe as experi-                           petência.
     ências vividas e se aproprie também das oportunida-
                                                                              Para o desenvolvimento de competências e habili-
     des. O currículo é um processo coletivo que envolve
                                                                              dades, admite-se que a aprendizagem deve ser con-
     todos os segmentos da comunidade escolar, selecio-
                                                                              siderada sempre como aprendizagem de algo para
     nando saberes, competências, conhecimentos e ha-
                                                                              a construção de conceitos ao longo do desenvolvi-
     bilidades.
                                                                              mento humano. Por sua vez, o conteúdo formal, que
     Sabemos que grande é a discussão sobre a importân-                       integra os conhecimentos adquiridos e mobilizados
     cia relacionada ao desenvolvimento cognitivo, mas                        no processo do desenvolvimento de competências e
     temos como objetivo a ampliação de todos os fato-                        habilidades, se coloca à disposição do conhecimento,
     res que contribuem para a formação do educando,                          para além das ações prescritivas. Por esse viés, o cen-
     tais como:                                                               tro da aprendizagem é o processo.




10         GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
2. ENSINO méDIO
2.1. marco Normativo

O Ensino Médio está assegurado na Lei de Diretrizes     5. indissociabilidade entre educação e prática
e Bases da Educação Nacional 9.394/96, no Parecer          social, considerando-se a historicidade dos
n. 5 CNE/CEB de 24/01/2011 e na Resolução n. 2 CNE/        conhecimentos e dos sujeitos do processo
CEB de 30 de janeiro de 2012, que define as Diretri-       educativo, bem como entre teoria e prática no
zes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.            processo de ensino-aprendizagem;
De acordo com o art. 35 da LDB nº 9.394/96 o Ensino     6. integração de conhecimentos gerais e, quan-
Médio, etapa final da educação básica, com duração         do for o caso, técnico-profissional realizado na
mínima de três anos, terá como finalidades:                perspectiva da interdisciplinaridade e da con-
 1. a consolidação e o aprofundamento dos co-              textualização;
    nhecimentos adquiridos no ensino fundamen-
                                                        7.   reconhecimento e aceitação da diversidade e da
    tal, possibilitando o prosseguimento de estu-
                                                             realidade concreta dos sujeitos do processo edu-
    dos;
                                                             cativo, das formas de produção, dos processos
 2. a preparação básica para o trabalho e a cida-            de trabalho e das culturas a eles subjacentes;
    dania do educando, para continuar aprenden-
    do, de modo a ser capaz de se adaptar com           8. integração entre educação e as dimensões do
    flexibilidade a novas condições de ocupação            trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura
    ou aperfeiçoamento posteriores;                        como base da proposta e do desenvolvimento
                                                           curricular.
 3. o aprimoramento do educando como pessoa
    humana incluindo a formação é tica e o de-         Ainda na Resolução CNE/CEB n. 2/2012, em seu Artigo
    senvolvimento da autonomia intelectual e do        13 contempla: “As unidades escolares devem orientar
    pensamento crítico;                                a definição de toda proposição curricular, fundamen-
 4. a compreensão dos fundamentos científicos-         tada na seleção dos conhecimentos, componentes,
    tecnológicos dos processos produtivos, rela-       metodologias, tempos, espaços, arranjos alternativos
    cionando a teoria com a prática, no ensino de      e formas de avaliação, tendo presente:
    cada disciplina.                                    1. as dimensões do trabalho, da ciência, da tecno-
 5. As novas Diretrizes curriculares Nacionais para        logia e da cultura como eixo integrador entre
    o Ensino Médio, etapa final da Educação Bá-            os conhecimentos de distintas naturezas, con-
    sica, concebida como conjunto orgânico, se-            textualizando-os em sua dimensão histórica e
    quencial e articulado, devem assegurar sua             em relação ao contexto social contemporâneo;
    função formativa para todos os estudantes,
    sejam adolescentes, jovens ou adultos, aten-        2. o trabalho como princípio educativo, para a
    dendo, mediante diferentes formas de oferta            compreensão do processo histórico de pro-
    e organização.                                         dução científica e tecnológica, desenvolvida e
                                                           apropriada socialmente para a transformação
A Resolução n. 2, em seu artigo 5º assegura que, “O        das condições naturais da vida e a ampliação
Ensino Médio em todas as suas formas de oferta e           das capacidades, das potencialidades e dos
organização, baseia-se em”.                                sentidos humanos;
 1. formação integral do estudante;
                                                        3. a pesquisa como princípio pedagógico, possibi-
 2. trabalho e pesquisa como princípios educati-           litando que o estudante possa ser protagonista
    vos e pedagógicos, respectivamente;                    na investigação e na busca de respostas em um
 3. educação em direitos humanos como princí-              processo autônomo de (re) construção de co-
    pio nacional norteador;                                nhecimentos.
                                                        4. os direitos humanos como princípio norteador,
 4. sustentabilidade ambiental como meta uni-              desenvolvendo sua educação de forma integra-
    versal;

                                                                                                                11
da, permeando todo o currículo, para promover                      ção com a Educação Profissional e Tecnológica, ob-
           o respeito a esses direitos e convivência humana.                  servadas as Diretrizes específicas, com as cargas ho-
                                                                              rárias mínimas de: 3.200 (três mil e duzentas) horas,
      5.	 a sustentabilidade socioambiental como meta
                                                                              no Ensino Médio regular integrado com a Educação
          universal, desenvolvida como prática educativa
                                                                              Profissional Técnica de Nível Médio e 2.400 (duas mil
          integrada, contínua e permanente e baseada na
                                                                              e quatrocentas) horas, na Educação de Jovens e Adul-
          compreensão do necessário equilíbrio e respeito
                                                                              tos integrada com a Educação Profissional Técnica de
          nas relações do ser humano com seu ambiente.                        Nível Médio, respeitado o mínimo de 1.200 (mil e du-
     Esta Resolução preconiza ainda, que o Ensino Médio                       zentas) horas de educação geral, podendo também,
     pode organizar-se em tempos escolares no formato                         aplicar 1.400 (mil e quatrocentas) horas, na Educação
     de séries anuais, períodos semestrais, ciclos, módulos,                  de Jovens e Adultos integrada com a formação inicial
     alternância regular de períodos de estudos, grupos                       e continuada ou qualificação profissional, respeitado
     não seriados com base na idade, na competência e em                      o mínimo de 1.200 (mil e duzentas) horas de educa-
     outros critérios ou por forma diversa de organização,                    ção geral.
     sempre que o interesse do processo de aprendizagem                       Na Educação Especial, na Educação do Campo, na
     assim o recomendar.                                                      Educação Escolar Indígena, na Educação Escolar Qui-
      •	   Ensino Médio regular com duração mínima é                          lombola de pessoas em regime de acolhimento ou
           de 3 (três) anos e carga horária mínima total de                   internação e em regime de privação de liberdade e
           2.400 (duas mil e quatrocentas) horas, tendo                       na Educação a Distância, deve ser observado as res-
           como referência, uma carga horária anual de 800                    pectivas Diretrizes e normas nacionais.
           (oitocentas) horas, distribuídas em pelo menos
           200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar;
                                                                              2.2. A Pesquisa como Princípio Pedagógico
      •	   Ensino Médio regular diurno, quando adequado
           aos seus estudantes, pode se organizar em regi-
           me de tempo integral com, no mínimo, 7 (sete)                      Em conformidade com o Art.22 da Lei 9.394/96, “a
           horas diárias;                                                     educação básica tem por finalidade desenvolver o
                                                                              educando, assegurar-lhe a formação comum indis-
      •	   Ensino Médio regular noturno, adequado às                          pensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe
           condições de trabalhadores, respeitado o míni-                     meios para progredir no trabalho e em estudos pos-
           mo de duração e de carga horária, o projeto po-                    teriores”.
           lítico-pedagógico deve atender com qualidade
           a sua singularidade, especificando uma organi-                     Nesta perspectiva, cabe à escola considerar na orga-
           zação curricular e metodológica diferenciada, e                    nização curricular uma orientação metodológica ba-
           pode, para garantir a permanência e o sucesso                      seada no princípio da “liberdade de aprender, ensinar,
           destes estudantes: ampliar a duração do curso                      pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
                                                                              saber” (Inciso II, Art. 4º da Resolução nº 4/CEB de 13 de
           para mais de 3 (três) anos, com menor carga ho-
                                                                              julho de 2010).
           rária diária e anual, garantido o mínimo total de
           2.400 (duas mil e quatrocentas) horas;                             Para tanto, a organização do trabalho pedagógico
                                                                              deve ter como fio norteador “a pesquisa como prin-
      •	   Na modalidade de Educação de Jovens e Adul-
                                                                              cípio pedagógico, possibilitando que o estudante possa
           tos, observadas suas Diretrizes específicas, com
                                                                              ser protagonista na investigação e na busca de respos-
           duração mínima de 1.200 (mil e duzentas) ho-
                                                                              tas em um processo autônomo de (re) construção de co-
           ras, devem ser especificadas uma organização                       nhecimentos (Inciso III, Art.13 da Resolução CNE/CEB
           curricular e metodológica diferenciada para os                     nº 2, de 30 de janeiro de 2012).
           estudantes trabalhadores que podem: ampliar
           seus tempos de organização escolar, com menor                      Considerar na organização metodológica do proces-
           carga horária diária e anual, garantida sua dura-                  so ensino-aprendizagem a pesquisa como princípio
           ção mínima.                                                        pedagógico significa contemplar, de acordo com
                                                                              Demo (1998):
     Atendida a formação geral, incluindo a preparação
     básica para o trabalho, o Ensino Médio pode preparar                      1.	 a convicção de que a educação pela pesquisa é
     para o exercício de profissões técnicas, por integra-                         a especificidade mais própria da educação es-


12         GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
colar e acadêmica;                                     ção na sociedade de maneira crítica.
 2. o reconhecimento de que o questionamento                A pesquisa deve ser assumida como uma atitude na
    reconstrutivo com qualidade formal e política é         prática pedagógica em que o docente terá que aper-
    o cerne do processo de pesquisa;                        feiçoá-la, estando em constante estado de formula-
                                                            ção, reformulação, construção, reconstrução e inova-
 3. a necessidade de fazer da pesquisa atitude coti-
                                                            ção de seus conhecimentos e questionamentos, em
    diana no professor e no aluno.
                                                            um compromisso intrínseco. A este respeito, Freire
O questionamento reconstrutivo é o principal di-            (1996, p 29) menciona:
ferencial da educação por fazer uso da problemati-
                                                                  Enquanto ensino, continuo buscando, reprocuran-
zação como instrumento de incentivo à pesquisa, à
                                                                  do. Ensino porque busco, porque indaguei, porque
curiosidade e a formulação própria por parte do alu-
                                                                  indago e me indago. Pesquiso para constatar, con-
no que reconstrói o conhecimento sob a orientação
                                                                  tatando, intervenho intervindo educo e me educo.
de professores pesquisadores. A elaboração própria
                                                                  Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e
é à base da aprendizagem ativa, através da qual o alu-
                                                                  comunicar ou anunciar a novidade.
no tenta, sob orientação do professor, fazer-se autor.
                                                            Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais,
A pesquisa é então, entendida como um instrumento
                                                            busca-se assegurar no currículo escolar a pesquisa na
problematizador que, quando planejada e mediada
                                                            escola em geral, pois, conforme Marcos Bagno (2002)
pelo professor, faz do aluno-copiador um aluno-pes-
                                                            a atividade de pesquisa pode ser transformada numa
quisador, provocando transformações no aluno e no
                                                            grande fonte de aquisição de conhecimento. Ensinar
professor em relação à construção da autonomia do
                                                            e aprender são possibilidades para que o aluno che-
pensar.
                                                            gue sozinho às fontes de conhecimento que estão à
Há necessidade de reconhecer a pesquisa como gran-          sua disposição na sociedade. Ensinar e aprender deve
de aliada do processo de ensino e aprendizagem, por         apontar o caminho, bem como orientar o educando
ser um forte instrumento metodológico que leva o            para que desenvolva um olhar crítico que lhe permi-
aluno a indagar, pensar, discutir e refletir, sobre ques-   ta reconhecer as trilhas que conduzem às verdadeiras
tões que elevam o seu espírito investigativo, argu-         fontes de informação e conhecimento.
mentativo, permitindo a construção e reconstrução
de seus conhecimentos, e possibilitando uma atua-




                                                                                                                      13
3. ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA

     A concretização dos princípios metodológicos para                        recair no relativismo epistemológico, ao contrário,
     o Currículo das Escolas Estaduais do Ensino Funda-                       elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem
     mental e Médio de Rondônia privilegia a aquisição                        em aproximações conceituais coerentes e nos con-
     de aprendizagens significativas e o desenvolvimento                      textos sócio-históricos, possibilitando as condições
     de competências e habilidades que devem ser ins-                         de existências e constituição dos objetos e dos co-
     trumentos de trabalho da escola, do professor e do                       nhecimentos disciplinares.
     aluno.
                                                                              Indissociável da interdisciplinaridade, a transversa-
     O Referencial Curricular aqui apresentado pre-                           lidade estrutura, complementa e insere a educação
     tende dar um sentido ao fazer pedagógico, partindo                       no contexto social e histórico. Os temas transversais
     de situações e problemas da realidade, buscando na                       “tratam de processos que estão sendo intensamente
     teorização respostas para compreendê-lo e recons-                        vividos pela sociedade, pelas comunidades, famílias,
     truí-lo de forma interdisciplinar e transversal, além de                 alunos e educadores em seu cotidiano. São debati-
     integrá-lo na era da tecnologia.                                         dos em diferentes espaços sociais, em busca de so-
                                                                              luções e de alternativas, confrontando posiciona-
                                                                              mentos diversos, tanto em relação à intervenção no
     3.1. Dimensões da Ação Pedagógica no Currículo:                          âmbito social mais amplo, quanto à atuação pessoal.
     Interdisciplinaridade e Transversalidade                                 São questões urgentes que interrogam sobre a vida
                                                                              humana, sobre a realidade que está sendo constru-
                                                                              ída e que demandam transformações macrossociais
     A educação, em todos os níveis, tem passado por                          e também de atitudes pessoais, exigindo, portanto,
     muitos processos de mudanças relacionadas ao de-                         ensino e aprendizagem de conteúdos relativos a es-
     senvolvimento científico-tecnológico, a movimentos                       sas duas dimensões”.
     sociais, políticos e econômicos da sociedade pós-mo-
     derna.                                                                   Os PCN’s tratam essas duas dimensões de forma dife-
                                                                              renciada, porém, na prática pedagógica alimentam-
     Nessa perspectiva, a educação é um desafio constan-                      se mutuamente, tornando o currículo estruturado e
     te, onde a luta contra o insucesso escolar, as novas                     priorizando o desenvolvimento de competências e
     metodologias e técnicas de ensino, a qualificação dos                    habilidades.
     professores, a integração escola-família, entre outros,
     são requisitos fundamentais no processo de educa-                        Philippe Perrenoud identificou oito grandes catego-
     ção para a vida.                                                         rias de competências fundamentais que sendo de-
                                                                              senvolvidas, formam seres autônomos:
     Nessa perspectiva, repensar a questão do currículo
     escolar torna-se essencial, pois a escola agora assume                    1.	 Saber identificar, avaliar e valorizar as suas pos-
     a função de transformação dos sujeitos, exigindo-lhe                          sibilidades, os seus direitos e as suas necessida-
     dar conta, não só do acesso à cultura por meio do co-                         des;
     nhecimento socialmente valorizado como forma de                           2.	 Saber formar e conduzir projetos e desenvolver
     conhecimento pessoal, mas também da formação da                               estratégias, individualmente ou em grupo;
     cidadania, através do convívio social e exercício de
                                                                               3.	 Saber analisar situações, relações e campos de
     práticas participativas.
                                                                                   força de forma sistêmica;
     Os Parâmetros Curriculares Nacionais dispõem a or-
                                                                               4.	 Saber cooperar, agir em sinergia, participar de
     ganização pedagógica da escola, em torno de três
                                                                                   uma atividade coletiva e partilhar liderança;
     princípios orientadores: a contextualização, a inter-
     disciplinaridade e as competências e habilidades.                         5.	 Saber construir e estimular organizações e sis-
                                                                                   temas de ação coletiva do tipo democrático;
     A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito
     de contextualização sócio-histórico como princípio                        6.	 Saber gerir e superar conflitos;
     integrador do currículo, isso porque, ambas propõem
                                                                               7.	 Saber conviver com regras, servir-se delas e ela-
     uma articulação que vá além dos limites cognitivos
                                                                                   borá-las;
     próprios das disciplinas escolares sem, no entanto,


14         GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
8. Saber construir normas negociadas de convi-          fessor versus aluno, propondo novos ambientes de
    vência que superem as culturais.                     aprendizagem. É preciso, então, conhecer as novida-
                                                         des oferecidas pela tecnologia no campo educacional,
Construir habilidades e desenvolver competências
                                                         avaliando de maneira criteriosa os benefícios que tais
pressupõe disponibilizar recursos mobilizados que,
                                                         novidades proporcionam. Para isso, faz-se necessário
na estrutura cognitiva, assumirão sua postura em si-
                                                         conhecer os recursos disponíveis na escola e saber uti-
nergia, objetivando um agir eficiente em situações
                                                         lizá-los de forma adequada.
complexas da vida da pessoa. Portanto, entende-se
por competência a capacidade de mobilizar, articular     Torna-se de fundamental importância questionar as
recursos para a resolução de situações complexas de      características, vantagens, desvantagens, exemplos
forma criativa.                                          de utilização, experiências vividas e avaliar a verdadei-
                                                         ra aplicabilidade pedagógica da mídia a ser explorada
                                                         em sala de aula.
3.2. mediação Tecnológica
                                                         Como agregar ao currículo teoria e prática com as mí-
                                                         dias? Temos a TV, vídeo, informática, mídia impressa e
Os desafios contemporâneos demandam um repen-            rádio, que devem ser integradas no processo ensino
sar da educação, que envolve diversificar as formas de   e aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento.
agir, aprender e buscar conhecimentos, considerando      Para que tais ações aconteçam e possam realmente
a cultura e os meios de expressão que a permeiam.        contribuir para a aprendizagem das diferentes áreas
Uma das maneiras de se reconsiderar a educação, é        de conhecimento, é importante desenvolver compe-
conduzir educandos e educadores a buscarem os co-        tências e habilidades no uso das mídias e associá-las
nhecimentos das tecnologias de informação e comu-        aos conteúdos curriculares promovendo a integração.
nicação, sendo necessária, para isso, a disseminação     O Projeto Político Pedagógico da escola contemplará
das mídias educacionais para que esses recursos pos-     o uso das mídias e tecnologias disponíveis na escola,
sam auxiliar no processo ensino e aprendizagem e, no     na perspectiva da integração com o currículo escolar,
aperfeiçoamento da prática pedagógica.                   garantindo em cada área, o papel e a contribuição das
Os meios tecnológicos adentram as salas de aula,         mesmas.
propondo mudanças significativas na interação pro-




                                                                                                                     15
4. TEMAS TRANSVERSAIS/ SOCIAIS E CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS

     4.1. Educação Ambiental


     Nas últimas décadas da nossa história, as advertên-                     É a escola um espaço social, onde o aluno dará se-
     cias sobre as profundas mudanças ocorridas na re-                       quência ao seu processo de socialização. O que nela
     lação entre Sociedade e Natureza tornaram-se roti-                      se faz, se diz e se valoriza, representa um exemplo
     neiras. O desenvolvimento econômico resultante do                       daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comporta-
     progresso científico e avanço tecnológico demons-                       mentos ambientalmente corretos devem ser apren-
     tram claramente que o domínio do homem sobre a                          didos na prática, no cotidiano da vida escolar, contri-
     natureza tem desencadeado alterações ecológicas                         buindo para a formação de cidadãos responsáveis.
     de graves proporções e consequências para o con-
                                                                             Atualmente, as questões ambientais, já encontram
     junto da humanidade.
                                                                             certa inserção nas comunidades. A fragilidade dos
     Vivencia-se na atualidade a previsão de um futuro                       ambientes naturais, coloca em jogo a sobrevivência
     incerto com enormes problemas de contaminação,                          humana. Devido a isto, ocorreu o crescimento dos
     esgotamento de recursos não renováveis e escassez                       movimentos ambientalistas e das preocupações eco-
     de recursos renováveis, aquecimento global, des-                        lógicas, criando-se condições para o desenvolvimen-
     matamento, contaminação da água e do solo, fome,                        to de um currículo que seja relacionado com esses
     pobreza e superpopulação que constituem um peri-                        problemas.
     go para a saúde e o bem-estar social. Tudo isso tem
                                                                             Muitos professores, preocupados com os problemas
     provocado uma tomada de consciência generalizada
                                                                             ambientais, acham que a educação ambiental tem
     de que o caminho empreendido pela sociedade e o
                                                                             que ser voltada para a formação de uma consciên-
     modo em que se tem enfocado as relações dos se-
                                                                             cia conservacionista. Uma consciência, portanto, re-
     res humanos com o meio que os sustenta, é algo que
                                                                             lacionada com aspectos naturalistas, que considera
     deve ser replanejado, se deseja oferecer um futuro
                                                                             o espaço natural fora do meio humano. Desta visão,
     equilibrado às próximas gerações.
                                                                             surge a grande maioria das ações educacionais di-
     Cumprindo as determinações emanadas das Con-                            recionadas, de forma predominante, para defesa do
     ferências Internacionais e Nacionais, obedecendo a                      espaço natural de maneira restrita. Em muitos pro-
     seus princípios, objetivos e metas, o Brasil, através                   jetos escolares, a Educação Ambiental se restringe a
     dos marcos legais da Constituição Federal de 1988,                      projetos de reciclagem de lixo, papel e plástico, ações
     da Lei 9.795/99, que instituiu a Política Nacional de                   de plantio de mudas e comemorações em datas pon-
     Educação Ambiental – PNEA, dos Parâmetros Curri-                        tuais, tais como, semana do meio ambiente, dia da
     culares Nacionais – PCN’s e a Resolução n.º 2 de 15                     árvore, dia da água, entre outras.
     de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Cur-
                                                                             No âmbito das escolas é preciso que fique definido
     riculares Nacionais para a Educação Ambiental, as-
                                                                             como objetivo pedagógico, qual tipo de educação
     segura a efetividade desse direito, incumbindo ao
                                                                             ambiental deve ser seguido: uma educação conserva-
     Poder Público, entre outras providências, promover a
                                                                             cionista, que é aquela cujos ensinamentos conduzem
     Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e
                                                                             ao uso racional dos recursos naturais e à manutenção
     a conscientização pública para preservação do meio
                                                                             de um nível ótimo de produtividade dos ecossiste-
     ambiente.
                                                                             mas naturais ou gerenciados pelo homem, ou uma
     A Educação Ambiental é um processo participativo,                       educação voltada para o meio ambiente, que implica
     no qual o educando assume o papel de elemento                           em uma profunda mudança de valores em uma nova
     central do processo de ensino e aprendizagem pre-                       visão de mundo e uma nova maneira de se ver per-
     tendido, participando ativamente no diagnóstico dos                     tencente ao meio em que está que ultrapassa bastan-
     problemas ambientais e na busca de soluções, sen-                       te o estado conservacionista. É papel fundamental da
     do preparado como agente transformador, através                         escola propiciar mecanismos para diminuir o distan-
     do desenvolvimento de habilidades e na formação                         ciamento entre o que está explícito nos documentos
     de atitudes e de uma conduta ética, condizentes ao                      e leis (Lei 9795/99) e o que está sendo praticado.
     exercício da cidadania.
                                                                             Devemos perceber claramente a tônica da Educação

16        GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Ambiental, direcionada para uma consciência mais            •	   adotar posturas na escola, em casa e em sua co-
abrangente sobre a forma de perceber o que é o                   munidade que os levem a interações construti-
meio ambiente para as pessoas e o que significa edu-             vas, justas e ambientalmente sustentáveis;
cação para preservá-lo.
                                                            •	   compreender que os problemas ambientais in-
A forma de pensar e agir sobre os problemas am-                  terferem na qualidade de vida das pessoas, tan-
bientais implica na inter-relação da ética, da política,         to local quanto globalmente;
da economia, da ciência, da cultura, da tecnologia e
                                                            •	   conhecer e compreender, de modo integrado,
da ecologia, para uma prática da educação ambien-
                                                                 as noções básicas relacionadas ao meio am-
tal, voltada para a mudança do comportamento das
                                                                 biente;
comunidades e, até mesmo, para a atuação da escola
como agente transformador da cultura e da conscien-         •	   perceber, em diversos fenômenos naturais, en-
tização das pessoas para os problemas ambientais.                cadeamentos e relações de causa/efeito que
                                                                 condicionam a vida no espaço (geográfico) e
Neste contexto, a Educação Ambiental deve estar
                                                                 no tempo (histórico), utilizando essa percepção
presente em todos os níveis e modalidades de ensi-
                                                                 para posicionar-se criticamente diante das con-
no de forma interdisciplinar, garantindo a diferentes
                                                                 dições ambientais de seu meio;
grupos e faixas etárias, o desenvolvimento da cultura
e cidadania ambiental, de modo que impregne toda            •	   compreender a necessidade e dominar alguns
a prática educativa e, ao mesmo tempo, crie uma                  procedimentos de conservação e manejo dos
visão global e abrangente da questão ambiental, vi-              recursos naturais com os quais interagem, apli-
sando os aspectos físicos, históricos e sociais, assim           cando-os no dia-a-dia.
como a articulação entre a escala local e planetária       Neste sentido, deve-se incluir no Projeto Político Pe-
desses problemas.                                          dagógico das Escolas a oferta da Educação Ambien-
Trabalhar de forma transversal significa buscar a          tal para todos os níveis e modalidades de ensino e
transformação dos conceitos, a explicitação de valo-       em todas os componentes curriculares, de forma que
res e a inclusão de procedimentos, sempre vincula-         fortaleça a cidadania ambiental nas escolas e comu-
dos à realidade cotidiana da sociedade, de modo que        nidades a partir de uma educação participativa, de-
obtenha cidadãos mais participantes. Cada profes-          mocrática, transformadora e crítica, abordando o co-
sor, dentro da especificidade de sua área, deve ade-       nhecimento e o exemplo na resolução de problemas
quar o tratamento dos conteúdos para contemplar            socioambientais. Devem ser seguidos os seguintes
a Educação Ambiental, estes devem permear todas            aspectos na oferta da Educação Ambiental nos níveis
as disciplinas do currículo e contextualizá-los com a      e modalidades de ensino:
realidade da comunidade. A escola ajudará o aluno a         •	   Educação Infantil e início do Ensino Fundamen-
perceber a correlação dos fatos e ter uma visão holís-           tal: enfatizar a sensibilização com a percepção,
tica, ou seja, integral do mundo em que vive, sendo              a interação, o cuidado e o respeito das crianças
capaz de:                                                        para com a natureza e cultura destacando a di-
 •	   identificar-se como parte integrante da natureza           versidade dessa relação;
      e sentir-se afetivamente ligados a ela, perceben-     •	   Anos finais do Ensino Fundamental: desenvol-
      do os processos pessoais como elementos fun-               ver o raciocínio crítico, prospectivo e interpreta-
      damentais para uma atuação criativa, responsá-             tivo das questões socioambientais, bem como,
      vel e respeitosa em relação ao meio ambiente;              a cidadania ambiental;
 •	   perceber, apreciar e valorizar a diversidade natu-    •	   Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos:
      ral e sociocultural, adotando posturas de respei-          aprofundar o pensamento crítico, contextuali-
      to aos diferentes aspectos e formas do patrimô-            zado e político e a cidadania ambiental, frente
      nio natural, étnico e cultural;                            às desigualdades sociais que expõem grupos
 •	   observar e analisar fatos e situações do ponto de          sociais economicamente vulneráveis em condi-
      vista ambiental, de modo crítico, reconhecendo             ções de risco ambiental;
      a necessidade e as oportunidades de atuar de          •	   Educação do Campo, Educação Indígena e Edu-
      modo propositivo, para garantir um meio am-                cação Quilombola: nestas modalidades de ensi-
      biente saudável e a boa qualidade de vida;                 no, é importante a revitalização da história e da


                                                                                                                       17
cultura de cada comunidade, comparando-as                          principalmente na conscientização dos educandos
          com a cultura contemporânea e seus atuais im-                      sobre o comportamento dos condutores e pedestres.
          pactos socioambientais, especialmente os cau-
                                                                             É fato que o trânsito é um tema que envolve uma
          sados por modelos produtivos.
                                                                             legislação específica, mas o educador não necessita
     Nestas modalidades é oportuna a reflexão sobre pro-                     aprofundar-se nesse fator e sim voltar o seu trabalho
     cessos de proteção ambiental, práticas produtivas e                     para a questão comportamental, ou seja, promover
     manejo sustentável.                                                     atitudes de respeito, consciência e responsabilidade
                                                                             no ambiente escolar. O desenvolvimento desta atitu-
                                                                             de perpassa essa temática, contribuindo com outros
     4.2. Educação para o Trânsito                                           temas voltados à cidadania.
                                                                             A Educação para o Trânsito poderá ser contemplada
     A Educação para o Trânsito visa promover uma cul-                       em todos os componentes curriculares a exemplo:
     tura de valorização da vida, de paz no espaço social                    Língua Portuguesa: As matérias dos jornais e arti-
     estimulando a mudança de postura e comportamen-                         gos de revistas acerca do tema são importantes fon-
     tos que resultam em acidentes. Isto permite a refle-                    tes para a produção de textos e análise gramatical.
     xão do aluno sobre a sua conduta e a dos outros, a
                                                                             Geografia: Á medida que o aluno conhece o espaço
     partir de valores e princípios que norteiam a vida em
                                                                             onde vive, comparando-os com outros locais e pon-
     sociedade, tais como: respeito, diálogo, solidariedade
                                                                             tuando os aspectos observados, este pode identificar
     e justiça.
                                                                             mais claramente os fatores que interferem na carac-
     Faz-se necessária a compreensão da importância do                       terização do trânsito de sua cidade.
     Trânsito como parte integrante do cotidiano das pes-
                                                                             Matemática: Poderão ser analisados estatísticas, in-
     soas, visto que todos tem necessidade de se locomo-
                                                                             dicadores e gráficos, permitindo a identificação dos
     ver, de se comunicar e, sobretudo conviver no espaço
                                                                             crescentes problemas no trânsito, estimulando a bus-
     público.
                                                                             ca de soluções.
     O Código Nacional do Trânsito, art. 76, preceitua que
                                                                             História: Conhecer a evolução das máquinas e do
     a educação para o trânsito será promovida na pré-es-
                                                                             homem, relacionando com o atual cenário, para que
     cola e nas escolas de ensino fundamental e médio
                                                                             sejam compreendidas as transformações no modo
     por meio de planejamento e ações coordenadas en-
                                                                             de locomoção desde os primórdios até os dias atuais.
     tre órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trân-
     sito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito                  Arte: O cenário das situações ocorridas no trânsito e
     Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de                      o próprio contexto em que ele se encontra, favorece
     atuação, sendo assegurada no inciso I desse artigo a                    as diversas formas de expressão, exteriorizando sen-
     adoção, em todos os níveis de ensino, de um currícu-                    timentos e pontos de vista.
     lo interdisciplinar com conteúdo programático sobre
                                                                             Ciências Naturais: Analisar a relação do homem com
     segurança de trânsito.
                                                                             o meio ambiente, favorecendo a reflexão sobre a sua
     Na Resolução nº 07 de 14 de dezembro de 2010 e                          preservação e promovendo uma consciência das si-
     também na Resolução nº 02 de 30 de janeiro de 2012,                     tuações de agressão, como os gases tóxicos emitidos
     ambas do Conselho Nacional de Educação-CNE, a                           pelos veículos, o desmatamento para abertura de es-
     Educação para o Trânsito tem um tratamento trans-                       tradas e demais fatores que agridem a natureza.
     versais, permeando todo o currículo, no âmbito dos
     demais componentes curriculares.
                                                                             TEMÁTICAS:
     Sabemos que os problemas que o trânsito brasilei-
     ro enfrenta, principalmente nas cidades de médio e
     grande porte, são reflexos de um comportamento                          a) Valores
     errôneo que foi se agravando ao longo do tempo.
     Verificamos diariamente o desrespeito às leis e às                       -	 Respeito, cortesia, cooperação, tolerância e com-
     pessoas, prevalecendo a cultura do mais forte. Nesse                        promisso;
     contexto, a escola desempenha um importante pa-                          -	 A importância de se ter disciplina e cumprir re-
     pel, não só na análise desse fenômeno crescente, mas                        gras e normas;


18        GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
- A importância de cada um no grupo social;               máforo, para condutores e pedestres;
 - O respeito às limitações;                            - A importância de conhecer e respeitar as nor-
                                                          mas de trânsito;
 - Como ser útil nos diferentes grupos;
                                                        - As consequências dos comportamentos inade-
 - A importância de ajudar, ser solidário;
                                                          quados no trânsito: excesso de velocidade e des-
 - As emoções: raiva, felicidade, tristeza, alegria,      respeito às leis de trânsito, etc.;
   etc.;
                                                        - A brincadeira e onde é perigoso brincar;
 - Família, escola e comunidade.
                                                        - Equipamentos de segurança – qual a importân-
b) Orientação no espaço urbano e rural:                   cia de usá-los corretamente.
 - Esquemas referenciais: direita e esquerda, perto,   e) Valores, normas e atitudes a serem cultivadas
   longe, direção e distância;                         na escola:
 - Noção de velocidade;                                 - Respeito ao espaço público e ao patrimônio cul-
 - Percepções visuais, auditivas, olfativas, etc.;        tural;

 - Localização da residência em relação a escola;       - Cumprimento dos deveres como cidadão, com
                                                          relação ao trânsito e aos usuários das vias e ani-
 - Localização do bairro;                                 mais;
 - Meios utilizados para deslocar-se até a escola: a    - Reconhecimento e respeito à sinalização;
   pé, de ônibus, bicicleta, veículos de tração ani-
   mal ou carro, outros meios de locomoção;             - Valorização do trabalho do policial de trânsito;

 - Meios de transporte de produtos.                     - Valorização da liberdade;

c) O trânsito                                           - Reconhecimento da importância do cumpri-
                                                          mento de regras e de normas;
 - Componentes da via pública: calçada ou espaço        - Importância da aquisição de limites;
   para pedestre não pavimentado, meio-fio, acos-
   tamento ou a falta de acostamento, faixa de pe-      - Conscientização dos deveres e dos direitos no
   destre ou a inexistência dela, semáforo ou a ine-      trânsito;
   xistência dele, placas, praças, pontes, viadutos,    - Valorização da vida humana e dos outros ani-
   passarelas e calçadões para pedestres, ciclovias,      mais;
   pista de rolamento, etc.;
                                                        - Respeito ao outro e exigência de respeito para si;
 - A importância do conhecimento da realidade do
   trânsito que cerca o aluno;                          - “Cobrança” de comportamento adequado por
                                                          parte do adulto no trânsito;
 - Trânsito e Comunicação;
                                                        - Reconhecimento da necessidade do uso correto
 - As placas regulam, avisam e fornecem informa-          dos acessórios para a segurança no trânsito;
   ções;
                                                        - Defesa de medidas de segurança pessoal e cole-
 - O trânsito e o meio ambiente;                          tiva no trânsito;
 - A formação do senso crítico por meio da inter-       - Apoio a política de preservação ambiental como
   pretação da conjuntura em que se insere o trân-        promotora da qualidade de vida.
   sito.
d) Segurança
                                                       5.3. Direitos humanos e Diversidade
 - Atitudes seguras;
 - Pressa x Atenção;
                                                       A Educação em Direitos Humanos está consoante
 - A importância de conhecer as placas de sinaliza-    com os pressupostos da Organização das Nações
   ção;                                                Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNES-
 - A importância de conhecer as mensagens do se-       CO) e o Instituto Interamericano de Direitos Huma-


                                                                                                               19
nos (IIDH), que a partir da II Conferência de Direitos                   7.	 sustentabilidade socioambiental.
     Humanos (Viena, 1993), organizada pela ONU, passa-
                                                                             Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à
     ram a exigir que os Estados Nacionais implementem
                                                                             Educação em Direitos Humanos na organização dos
     políticas públicas efetivas nessa temática. Assim, em
                                                                             currículos da Educação Básica e da Educação Supe-
     seu Programa de Ação, a Conferência orientou expli-
                                                                             rior, poderá ocorrer das seguintes formas:
     citamente para o desenvolvimento de ações de edu-
     cação em direitos humanos. Foi neste contexto que                        1.	 pela transversalidade, por meio de temas rela-
     nasceu o Programa Mundial de Educação em Direitos                            cionados aos Direitos Humanos e tratados in-
     Humanos, lançado pela ONU em 2005. Esse conjunto                             terdisciplinarmente;
     de processos internacionais, dos quais o Brasil tem                      2.	 como um conteúdo específico de uma das dis-
     sido parte, repercutiram internamente por meio da                            ciplinas já existentes no currículo escolar;
     paulatina preocupação do governo com o desenvol-
     vimento de ações e políticas de educação em direitos                     3.	 de maneira mista, ou seja, combinando trans-
     humanos, o que se materializou de forma mais explí-                          versalidade e disciplinaridade.
     cita com o lançamento do Plano Nacional de Educa-                       Parágrafo único. Outras formas de inserção da Edu-
     ção em Direitos Humanos (PNEDH, 2006). Por outro                        cação em Direitos Humanos poderão ainda ser admi-
     lado, o Ministério da Educação e a Secretaria Especial                  tidas na organização curricular das instituições edu-
     dos Direitos Humanos e o Ministério da Justiça com-                     cativas desde que observadas às especificidades dos
     prometeram-se no desenvolvimento de políticas de                        níveis e modalidades da Educação Nacional.
     educação em direitos humanos no Brasil.
                                                                             O compromisso com os Direitos Humanos e a Cida-
     A Resolução nº 1/CNE/2012, que Estabelece Diretrizes                    dania deve estar presente nas ações educativas, pro-
     Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, con-                     motoras de abordagens articuladas dentre educação
     templa em alguns de seus artigos:                                       para relações de gênero e diversidade sexual. O reco-
     Art. 2º A Educação em Direitos Humanos, um dos ei-                      nhecimento e o respeito das diversidades de gênero
     xos fundamentais do direito à educação, refere-se ao                    e orientação sexual trazem à tona uma escola plura-
     uso de concepções e práticas educativas fundadas                        lista que ensina a convivência em uma sociedade he-
     nos Direitos Humanos e em seus processos de pro-                        terogênea, e trabalha a educação de forma igualitá-
     moção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidia-                    ria, não discriminatória e democrática.
     na e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabili-                  Nesse sentido, faz-se necessário que as escolas pro-
     dades individuais e coletivas.                                          movam a valorização e o reconhecimento da diversi-
     § 1º Os Direitos Humanos, internacionalmente re-                        dade e dos direitos humanos, com garantia de aten-
     conhecidos como um conjunto de direitos civis, po-                      dimento pedagógico que possibilite minimizar os
     líticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais,                   conflitos causados pelas diferenças, o preconceito e
     sejam eles individuais, coletivos, transindividuais ou                  a discriminação relacionada ao sexismo, às questões
     difusos, referem-se à necessidade de igualdade e de                     de gênero e identidade de gênero, ao respeito às
     defesa da dignidade humana.                                             orientações sexuais, às relações afetivas e homoafe-
                                                                             tivas, bem como um olhar pedagógico a respeito da
     Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a fi-                       homofobia e suas implicações assegurando ações de
     nalidade de promover a educação para a mudança e                        cidadania e respeito mútuo no espaço escolar.
     a transformação social, fundamenta-se nos seguintes
     princípios:
      1.	 dignidade humana;                                                  4.4. Educação Fiscal
      2.	 igualdade de direitos;
      3.	 reconhecimento e valorização das diferenças e                      A Educação Fiscal visa proporcionar conhecimentos
          das diversidades;                                                  básicos sobre o que significa ser um cidadão e suas
                                                                             consequências práticas, em termos de direitos e de-
      4.	 laicidade do Estado;                                               veres; o que é o sistema tributário nacional; o que são
      5.	 democracia na educação;                                            tributos; a relação existente entre o dever de pagar
                                                                             os tributos devidos e o direito de cobrar a aplicação
      6.	 transversalidade, vivência e globalidade; e
                                                                             correta dos recursos arrecadados em benefício da


20        GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
população, para construção de uma sociedade e um            de conhecimento estão envolvidas na construção de
estado forte e equilibrado.                                 ideais de paz, liberdade e justiça social, sendo a cons-
                                                            ciência dos direitos e deveres, sua pedra angular.
Podemos fazer uma relação interdisciplinar a partir
da proposta da Educação Fiscal, pois, não se pode           Além de estar diretamente ligada à cidadania, a Edu-
desvincular a aprendizagem da formação do cidadão           cação Fiscal pode ser utilizada na matemática, levan-
participativo. Os debates resultantes das informa-          do o aluno a conhecer e calcular a carga tributária,
ções fornecidas pela temática contribuem em todos           o funcionamento do sistema de arrecadação e a ma-
os componentes curriculares, já que levam o aluno a         neira como o dinheiro retorna em forma de serviço
conhecer e a partir de então, se tornar sujeito atuante     à população. Conhecemos a riqueza da produção de
nos assuntos relacionados ao seu país, estado e mu-         textos que resultam da análise da atuação das au-
nicípio. A busca incessante por informações que tra-        toridades que fazem uso do dinheiro público. Cabe
tam de direitos e deveres do cidadão, como arrecada-        ao educador contextualizar as informações nas suas
ção, aplicação de recursos e mecanismos de controle         aulas de Língua Portuguesa, Geografia, Meio Am-
social, leva o aluno à leitura e a pesquisa. Podemos        biente, Esporte, Moradia e Segurança, pois, tudo isso
utilizar como ferramenta de aprendizagem, princi-           nos fará refletir na qualidade de vida da população
palmente nos componentes curriculares do núcleo             e como essas questões estão sendo trabalhadas pe-
comum, os textos produzidos resultantes dos temas           los governantes. Com o tema abordado em sala de
voltados à Educação Fiscal.                                 aula iremos favorecer não só uma prática individual
                                                            do aluno, mas principalmente este mudará hábitos
O cotidiano de nosso país serve de instrumento para
                                                            familiares, como por exemplo, a solicitação da nota
a produção de atividades em sala de aula, já que o
                                                            fiscal, além de outros meios de controle social.
professor tem uma rica esfera, nos diferentes cam-
pos: político, social, financeiro, cultural entre outros.   O educador deve incentivar principalmente a mu-
O trabalho pode ser realizado a partir dos primeiros        dança dentro da escola, para que todos possam par-
anos do Ensino Fundamental e continuar por toda             ticipar das decisões que envolvam gastos públicos,
sua vida escolar, já que uma vez despertada a cons-         promovendo assim o orçamento participativo e for-
ciência cidadã, esta será uma necessidade cada vez          talecendo os Conselhos Escolares. Através da Educa-
mais crescente.                                             ção Fiscal executada na prática, teremos a certeza da
                                                            formação do cidadão atuante e da consolidação da
Como é um Tema Transversal, as diversas temáticas
                                                            democracia participativa.
da Educação Fiscal podem ser contextualizadas em
sala de aula à medida que se aborde assuntos que tra-       Além dos componentes curriculares citados anterior-
tem da prática da cidadania e controle social, função       mente, a Educação Fiscal poderá ser desenvolvida na
socioeconômica dos tributos, além de informações            História, na Sociologia, na Filosofia e outros compo-
cotidianas do cenário político e social. Todas as áreas     nentes afins, com as seguintes temáticas:




                                                                                                                       21
TEMÁTICA                                                                     CONTEÚDOS

                                                                  •	       Liberalismo econômico x Estado de Bem-Estar Social: concen-
     O BRASIL E O MUNDO –                                                  tração de renda e enfrentamento da pobreza
     UMA SÍNTESE DO CENÁRIO
                                                                  •	       Desafios para o Brasil contemporâneo
     SOCIOPOLÍTICO
                                                                  •	       A questão Ambiental

                                                                  •	       Breve retrospectiva
     A EDUCAÇÃO COMO                                              •	       A educação no espaço social
     FENÔMENO SOCIAL                                              •	       A educação e a cultura
                                                                  •	       Educação no espaço escolar

                                                                  •	       Educar para autonomia
     EDUCAÇÃO E AUTONOMIA
                                                                  •	       Participação social e Controle Social

                                                                  •	       Sociedade
                                                                  •	       Estado
                                                                  •	       A ideia de Constituição
                                                                  •	       Antecedentes da Constituição escrita:
     PERSPECTIVA HISTÓRICA                                                 --   Pactos, forais e cartas de franquia
     DO CONCEITO DE SOCIEDADE
     E DE ESTADO                                                           --   Contratos de colonização
                                                                           --   As leis fundamentais do Reino
                                                                           --   As doutrinas do pacto social
                                                                           --   O Fisiocratismo e o Liberalismo Clássico
                                                                           --   Construção histórica dos direitos do homem.

                                                                  •	       Cidadania no Brasil, o longo caminho:
                                                                           --   Período Colonial (1500-1822): a força do passado
                                                                           --   Período Imperial (1822-1889): os direitos políticos saem na
                                                                                frente
     O ESTADO BRASILEIRO                                                   --   A Primeira República (1889-1930)
                                                                           --   Da Revolução de 1930 ao golpe militar de 1964
                                                                           --   O Regime Militar
                                                                           --   Redemocratização no Brasil: 1985 – até hoje




22      GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
TEMÁTICA                                  CONTEÚDOS

                         •	   Reflexões
                         •	   Elementos do Estado
ESTADO DEmOCRÁTICO       •	   Organização do Estado e dos Poderes
DE DIREITO E CIDADANIA   •	   Administração Pública
                         •	   Democracia
                         •	   Cidadania

                         •	   Idade Antiga
                         •	   Idade Média
A ORIGEm DOS TRIBUTOS
                         •	   Idade Moderna
                         •	   Idade Contemporânea

                         •	   Época das descobertas e das primeiras expedições (1500-1532)
                         •	   Época das capitanias hereditárias (1532-1548)
A hISTÓRIA DO            •	   Época do Governo-Geral (1548-1763)
TRIBUTO NO BRASIL        •	   Época da Corte Portuguesa e do Reino Unido (1808-1822)
                         •	   Brasil independente (1822)
                         •	   Conceito de tributo

                         •	   Características dos tributos
                         •	   Classificação dos tributos
                         •	   Espécies de tributos
                              -   As figuras previstas na CF
TRIBUTO                       -   Impostos
                              -   Taxas
                              -   Contribuição de melhoria
                              -   Contribuições especiais ou parafiscais
                              -   Empréstimos compulsórios

                         •	   Sujeito passivo e ativo
ELEmENTOS DA
                         •	   Base de cálculo
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA
                         •	   Alíquotas e competência tributária




                                                                                             23
TEMÁTICA                                                                  CONTEÚDOS

                                                                  •	       Impostos da União
     CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS                                   •	       Impostos dos Estados e do Distrito Federal
     QUANTO AO ENTE TRIBUTANTE                                    •	       Impostos dos Municípios e do Distrito Federal
                                                                  •	       Simples Nacional ou Supersimples

     REPARTIÇÃO DAS RECEITAS                                      •	       Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Bási-
     TRIBUTÁRIAS                                                           ca e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB

                                                                  •	       Elisão Fiscal
                                                                  •	       Evasão Fiscal
                                                                           --   Sonegação Fiscal
     FORMAS LEGAIS E ILEGAIS
     DE EVITAR O PAGAMENTO DE                                              --   Fraude Tributária
     TRIBUTÁRIO
                                                                           --   Conluio
                                                                  •	       Contrabando e Descaminho
                                                                  •	       Contrafação e Pirataria

                                                                  •	       Importância
     DOCUMENTOS FISCAIS
                                                                  •	       Exemplos de documentos fiscais

                                                                  •	       No mundo
                                                                  •	       No Brasil
                                                                           --   Império
     UM BREVE PASSEIO PELA HISTÓRIA
                                                                           --   República
                                                                           --   Contemporâneo

                                                                  •	       Introdução e conceito geral de orçamento
                                                                  •	       Planejamento e Orçamento Público
                                                                  •	       Princípios orçamentários
                                                                  •	       Instrumentos para elaboração do Orçamento: leis orçamentá-
                                                                           rias
                                                                  •	       Aprovando o Orçamento
                                                                  •	       Prazos das Leis Orçamentárias
     GESTÃO DEMOCRÁTICA DOS
                                                                  •	       Plano Plurianual – PPA
     RECURSOS PÚBLICOS
                                                                  •	       Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDA
                                                                  •	       Lei do Orçamento Anual – LOA
                                                                           --   Disposições gerais (elaboração do Projeto de Lei Orça-
                                                                                mentário)
                                                                           --   Fundamentos para a elaboração da LOA
                                                                           --   Elaborando o Orçamento
                                                                           --   Emenda parlamentar ao Orçamento da União


24      GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
TEMÁTICA                                          CONTEÚDOS

                                •	   Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal
                                •	   Outros controles exigidos pela LRF
                                •	   O Portal da Transparência: www.portaldatransparencia.gov.br
                                •	   Onde encontrar as informações sobre o uso do dinheiro pú-
                                     blico
                                •	   A participação social
                                •	   O que é controle social?
                                •	   Formas e mecanismos de exercício do controle social
                                     -   O controle social exercido pelos conselhos
CONTROLE SOCIAL
                                     -   Outras formas de exercer o controle social
                                     -   A participação de professores e alunos no controle social
                                •	   O direito a informação e o controle social
                                     -   A transparência
                                     -   O direito a informação sobre os recursos públicos
                                •	   Orçamento público e participação popular
                                     -   Priorizando as demandas da comunidade
                                     -   O Orçamento Participativo (OP)
                                     -   Orçamento Participativo na escola

ACOmpANhANDO AS CONTAS          •	   Prestação de contas
pÚBLICAS                        •	   Como denunciar

LEI DE RESpONSABLIDADE SOCIAL   •	   O que é

EDUCAÇÃO FISCAL E DEmOCRACIA    •	   Panorama




                                                                                                     25
Ensino Médio em Rondônia: Referencial Curricular 2013
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Ensino Médio em Rondônia: Referencial Curricular 2013

  • 1. GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ENSINO MÉDIO 2013
  • 2. ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Confúcio Aires Moura Governador Airton Pedro Gurgacz Vice Governador Isabel de Fátima Luz Secretária de Estado da Educação Daniel Gouveia Secretário Adjunto de Estado da Educação Rute Alves da Silva Carvalho Gerente de Educação Maria Angélica da Silva Ayres Henrique Subgerente da Gerência de Educação Elaboração Coordenadores Pedagógicos e Professores da Rede Estadual de Ensino de Rondônia Coordenadores Pedagógicos das Coordenadorias Regionais de Educação Técnicos da SEDUC Equipe de Revisão Alba Patrícia Gonçalves Correia Ana Lúcia da Silva Silvino Pacini Rachel de Oliveira Lima Moraes Chirlane Nobre Belo Cleidiane da Penha Segura de Melo Edna Carla Neves do Amaral Evaci Maria Moreira Hélio Rodrigues da Rocha Jacimara Nascimento Von Dollmger Joelygia Maria de Moura Siena Sonja Enie de Melo Andrade Vânia Sales da Silva Coordenação de Elaboração Angelina Pereira dos Santos Lima Cristina Maria de Paula Sandra Teixeira de Assunção Valdeci Teixeira Silva Andrade Santos Vanessa Campanari Gaio Coordenação Geral Rute Alves da Silva Carvalho Zuleide Santos Farias
  • 3. EDUCADORES, Este Referencial Curricular constitui-se documento que orienta o planejamento de ensino dos professores, priorizando atividades capazes de propiciar aprendizagens significativas e dessa forma estabelecer estratégias para melhorar a qualidade do ensino e o sucesso da aprendizagem. O conceito fundamental do Referencial Curricular para as escolas do Estado é que a educação seja vivida no dia a dia das pessoas, para que se incorporem no aluno os princípios da cidadania. Este referencial foi elaborado pelos professores, técnicos educacionais e coordenadores pedagógicos, dentro da nossa realidade e necessi- dade. É o nosso modelo. Atende ao Ensino Fundamental e ao Ensino Médio, além da modalidade de Educação de Jovens e Adultos-EJA. Com base neste Referencial, a escola poderá elaborar o seu currículo adequando-o às especificidades e pe- culiaridades, de acordo com a etapa de ensino ofertada e/ou modalidade de ensino atendida, considerando também os aspectos regionais e locais, para que fique com a cara da comunidade. O presente Referencial Curricular é um marco histórico da Educação do Estado de Rondônia; depois dele, acre- ditamos que o ensino e a aprendizagem serão diferentes. Nosso maior orgulho - Ele é fruto da cooperação. Foi composto com o nosso suor e com a força dos professores de todo o Estado. Certamente, ao longo do tempo, ajustes serão necessários a fim de que ele fique ainda melhor e, você, está convidado (a) a participar desse processo. O mais importante é que os professores também necessitarão de aperfeiçoamento permanente para o entrosamento com o presente documento. Veja bem, a palavra Referencial, pressupõe que, a partir dele você pode construir algo novo. Vamos todos jun- tos, comemorar este grande passo para a Educação do Estado de Rondônia. Isabel de Fátima Luz Secretária de Estado da Educação Confúcio Aires moura Governador do Estado de Rondônia
  • 4.
  • 5. Na escola, o currículo – espaço em que se concretiza o processo edu- cativo – pode ser visto como o instrumento central para a promoção da qualidade na educação. É por meio do currículo que as ações peda- gógicas se desdobram nas escolas e nas salas de aula. É por meio do currículo que se busca alcançar as metas discutidas e definidas, coleti- vamente, para o trabalho pedagógico. O currículo corresponde, então, ao verdadeiro coração da escola. Daí a necessidade de permanentes discussões sobre o currículo, que nos permitam avançar na compreen- são do processo curricular e das relações entre o conhecimento escolar, a sociedade, a cultura, a autoformação individual e o momento históri- co em que estamos situados. (MOREIRA, 2008, p.5)
  • 6.
  • 7. SUmÁRIO ApRESENTAÇÃO.................................................................................................................................... 9 1. ESCOLA E CURRÍCULO ...................................................................................................................... 10 2. ENSINO méDIO ................................................................................................................................. 11 2.1. Marco Normativo ........................................................................................................................................................ 11 2.2. A Pesquisa como Princípio Pedagógico .............................................................................................................. 12 3. ORIENTAÇÃO mETODOLÓGICA ....................................................................................................... 14 3.1. Dimensões da ação pedagógica no Currículo: Interdisciplinaridade e Transversalidade .................. 14 3.2. Mediação Tecnológica ............................................................................................................................................. 15 4. TEmAS TRANSVERSAIS/SOCIAIS E CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS .................................................. 16 4.1. Educação Ambiental ................................................................................................................................................. 16 4.2. Educação para o Trânsito ........................................................................................................................................ 18 4.3. Educação em Direitos Humanos .......................................................................................................................... 19 4.4. Educação Fiscal ........................................................................................................................................................... 20 4.5. Educação Alimentar e Nutricional ......................................................................................................................... 26 4.6. O Processo de Envelhecimento, o Respeito e a Valorização do Idoso ....................................................... 26 4.7. História, Cultura Afro-Brasileira e Indígena ........................................................................................................ 28 4.8. Música ............................................................................................................................................................................. 28 5. O CURRÍCULO E AS AVALIAÇÕES ExTERNAS ................................................................................ 29 6. ÁREA DE CONhECImENTO: LINGUAGENS ..................................................................................... 32 6.1. Caracterização da Área de Linguagens ................................................................................................................ 32 6.2. Língua Portuguesa - 1º ao 3º Ano .......................................................................................................................... 32 6.3. Língua Inglesa - 1º ao 3º Ano................................................................................................................................... 49 6.4. Língua Espanhola - 1º ao 3º Ano............................................................................................................................. 54 6.5. Língua Materna, para populações indígenas .................................................................................................... 61 6.6. Arte - 1º ao 3º Ano....................................................................................................................................................... 62 6.7. Educação Física - 1º ao 3º Ano ................................................................................................................................. 101 7. ÁREA DE CONhECImENTO: mATEmÁTICA .................................................................................... 116 7.1. Caracterização da Área de Matemática - 1º ao 3º Ano ..................................................................................... 116 8. ÁREA DE CONhECImENTO: CIêNCIAS DA NATUREZA .................................................................. 126 8.1. Caracterização da Área de Ciências da Natureza .............................................................................................. 126 8.2. Biologia - 1º ao 3º Ano ............................................................................................................................................... 126 8.3. Física - 1º ao 3º Ano .................................................................................................................................................... 133 7
  • 8. 8.4. Química - 1º ao 3º Ano .............................................................................................................................................. 139 9. Área de Conhecimento: Ciências Humanas ......................................................................... 156 9.1. Caracterização da Área de Ciências Humanas ................................................................................................... 156 9.2. História - 1º ao 3º Ano ............................................................................................................................................... 157 9.2.1. História de Rondônia - 3º Ano ............................................................................................................................... 163 9.3. Geografia - 1º ao 3º Ano ........................................................................................................................................... 165 9.3.1. Geografia de Rondônia - 3º Ano........................................................................................................................... 173 9.4. Filosofia - 1º ao 3º Ano ............................................................................................................................................. 174 9.5. Sociologia - 1º ao 3º Ano .......................................................................................................................................... 179 10. MODALIDADES DE EDUCAÇÃO - A DIVERSIDADE NA FORMAÇÃO HUMANA .............................. 183 10.1. Educação Especial .................................................................................................................................................... 183 10.2. Educação do Campo - 1º ao 3º Ano .................................................................................................................... 189 10.2.1. Componente Curricular de Noções Básicas de Agroecologia e Zootecnia - NBAZ ..................................................................................................................................... 190 10.3. Educação Escolar Quilombola .............................................................................................................................. 193 10.4. Educação Escolar Indígena ................................................................................................................................... 195 10.5. Educação Profissional e Tecnológica ................................................................................................................. 198 11. Educação Empreendedora .................................................................................................... 202 12. EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL ................................................................................................ 203 13. AVALIAÇÃO: PARTE INTEGRANTE DO CURRÍCULO ....................................................................... 204 14. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 206 8 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
  • 9. ApRESENTAÇÃO A década de 1990 foi marco de uma reforma educa- A Secretaria de Estado da Educação de Rondônia, cional que teve como eixo principal a mudança da or- objetivando a melhoria na qualidade de ensino, de- ganização curricular no país, na qual foram definidas flagrou discussão sobre o currículo, visando atender Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação. Es- às exigências do Ministério da Educação e promover sas Diretrizes determinaram novas bases filosóficas e transformação no processo educativo, priorizando metodológicas, a partir das quais deveriam desenvol- um desenho curricular por competências e habilida- ver-se os currículos nos sistemas estaduais de ensino. des a serem desenvolvidas por meio da contextuali- zação dos conhecimentos e da interdisciplinaridade, A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional considerando a identidade regional. 9.394/96, em consonância com o que estabelece a Constituição Federal de 1988, concebe a educação Para tanto, foram convidados a participar do proces- como Direito de todos, alicerçada na ética e nos va- so de discussão profissionais da educação: professo- lores da solidariedade, liberdade, justiça social e sus- res, orientadores educacionais, supervisores escola- tentabilidade, cuja finalidade é o pleno desenvolvi- res, diretores, representantes de Conselhos Escolares, mento de cidadãos críticos e compromissados com a técnicos das Coordenadorias Regionais de Educação, transformação social. Núcleos de Apoio às Coordenadorias e instituições parceiras. As Diretrizes Curriculares Nacionais foram redefini- das, passando a orientar a estruturação do currículo Estabeleceu-se como prioridade promover uma por áreas de conhecimento, as quais são: Linguagens, construção participativa, coletiva e democrática, pos- Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas sibilitando ampla discussão e reflexão sob diferentes e Ensino Religioso para o Ensino Fundamental e as olhares e com a efetiva participação dos protagonis- Áreas de Linguagens, Matemática, Ciências da Natu- tas da ação pedagógica que executam o currículo do reza e Ciências Humanas para o Ensino Médio. dia a dia da escola- os professores. Dessa forma, con- sidera-se assegurada a legitimidade do processo de A coletânea de Parâmetros Curriculares Nacionais e elaboração. de importantes documentos legais, dentre os quais o Plano Nacional de Educação e o Plano de Desen- A construção deste Referencial Curricular tem como volvimento da Educação, respaldados nos preceitos principais objetivos: contribuir com a inclusão escolar constitucionais e princípios educacionais, reafirmam de toda população estudantil, o acesso ao conheci- a necessidade e obrigação dos estados de elabora- mento com equidade; propiciar condições de perma- rem referencial curricular próprio, capaz de orientar nência e sucesso na escola; melhorar a qualidade do as ações educativas, de forma a adequá-lo aos ideais processo ensino e aprendizagem; fornecer às escolas democráticos e à busca da melhoria na qualidade do informações e orientações sobre estratégias pedagó- ensino. gicas e contemplar as especificidades regionais. Além disso, para acompanhar as transformações do Este documento balizador do fazer pedagógico e contexto atual, os indivíduos têm modificado suas re- norteador das ações no espaço escolar pretende lações, o que obriga a escola a se atualizar para aten- orientar os profissionais no desenvolvimento de suas der às crescentes demandas e cumprir a sua função atividades, almejando melhorar o processo ensino e social. Isso posto, requer o repensar do currículo es- aprendizagem e, consequentemente, a qualidade da colar, perpassando pela reflexão sobre que cidadãos educação no Estado de Rondônia. queremos. 9
  • 10. 1. ESCOLA E CURRÍCULO A Escola é o ambiente educativo voltado ao processo - Saberes envolvem um conjunto de situações de escolarização e compromisso com os saberes, há- vivenciadas, adquiridas ao longo da vida e que bitos, atitudes, conhecimentos, culturas, ideologias contribuem na formação do indivíduo. Todos e valores socialmente referenciados em processo de têm saberes próprios, de acordo com suas expe- constituição permanente de reflexão e transforma- riências, e estes devem ser articulados ao saber ção social para inclusão e melhoria da convivência formal, favorecendo a integração com seu meio humana. Ela se constitui num espaço de ampliação social; do conhecimento, por estar centrada nas interações - Um currículo para formação humana considera entre educador e educando. Cabe à escola garantir que o conhecimento formal traz outras dimen- a aprendizagem de certas habilidades e conteúdos sões ao desenvolvimento humano, não se limi- necessários para a vida em sociedade. tando apenas à aprendizagem do aluno ou às re- Ter clareza da função social da escola e do homem alidades regionais, ou seja, o conhecimento não que se quer formar é fundamental para realizar uma é tão somente uma apropriação individual, mas prática pedagógica competente e socialmente com- um processo de desenvolvimento do sujeito nas prometida, particularmente num Estado de contraste suas relações com o outro, que terá reflexo na como o de Rondônia, onde convivem grandes desi- vida em sociedade; gualdades econômicas, sociais e culturais. - A competência não é algo que se alcança, e sim O Currículo Escolar configura-se como o conjunto de algo que, como feixe de relações, se desenvolve valores e práticas que proporcionam a produção, a em conjunto com o indivíduo. Moretto (2004) socialização de significados no espaço social e contri- ressalta que a competência não é algo abstrato buem intensamente para a construção de identida- ou descontextualizado, mas está sempre ligada des socioculturais dos educandos. O Currículo inclui a uma situação complexa (situações simples, ha- não só os componentes curriculares centrais obriga- bituais, não requerem a mobilização de recursos tórios previstos na legislação e nas normas educacio- de ordem superior). A competência, portanto, nais, mas outros, de modo flexível e variável, confor- implica na mobilização de conhecimentos e me cada projeto pedagógico escolar. esquemas cognitivos na busca de desenvolver respostas inéditas, criativas e eficazes para a re- O Referencial Curricular do Estado de Rondônia de- solução de problemas novos nas atividades pro- fende que o currículo escrito sofre influências das postas; experiências vividas, transcendendo os guias curri- culares. O currículo que queremos envolve questões - As Habilidades se constituem de linguagens, co- técnicas, políticas, éticas e estéticas. A escola recebe nhecimentos, atitudes e saberes adquiridos que, influência de diversos mecanismos, sendo assim, mobilizados, permitem a manifestação da com- deve permitir que o educando compartilhe as experi- petência. ências vividas e se aproprie também das oportunida- Para o desenvolvimento de competências e habili- des. O currículo é um processo coletivo que envolve dades, admite-se que a aprendizagem deve ser con- todos os segmentos da comunidade escolar, selecio- siderada sempre como aprendizagem de algo para nando saberes, competências, conhecimentos e ha- a construção de conceitos ao longo do desenvolvi- bilidades. mento humano. Por sua vez, o conteúdo formal, que Sabemos que grande é a discussão sobre a importân- integra os conhecimentos adquiridos e mobilizados cia relacionada ao desenvolvimento cognitivo, mas no processo do desenvolvimento de competências e temos como objetivo a ampliação de todos os fato- habilidades, se coloca à disposição do conhecimento, res que contribuem para a formação do educando, para além das ações prescritivas. Por esse viés, o cen- tais como: tro da aprendizagem é o processo. 10 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
  • 11. 2. ENSINO méDIO 2.1. marco Normativo O Ensino Médio está assegurado na Lei de Diretrizes 5. indissociabilidade entre educação e prática e Bases da Educação Nacional 9.394/96, no Parecer social, considerando-se a historicidade dos n. 5 CNE/CEB de 24/01/2011 e na Resolução n. 2 CNE/ conhecimentos e dos sujeitos do processo CEB de 30 de janeiro de 2012, que define as Diretri- educativo, bem como entre teoria e prática no zes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. processo de ensino-aprendizagem; De acordo com o art. 35 da LDB nº 9.394/96 o Ensino 6. integração de conhecimentos gerais e, quan- Médio, etapa final da educação básica, com duração do for o caso, técnico-profissional realizado na mínima de três anos, terá como finalidades: perspectiva da interdisciplinaridade e da con- 1. a consolidação e o aprofundamento dos co- textualização; nhecimentos adquiridos no ensino fundamen- 7. reconhecimento e aceitação da diversidade e da tal, possibilitando o prosseguimento de estu- realidade concreta dos sujeitos do processo edu- dos; cativo, das formas de produção, dos processos 2. a preparação básica para o trabalho e a cida- de trabalho e das culturas a eles subjacentes; dania do educando, para continuar aprenden- do, de modo a ser capaz de se adaptar com 8. integração entre educação e as dimensões do flexibilidade a novas condições de ocupação trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura ou aperfeiçoamento posteriores; como base da proposta e do desenvolvimento curricular. 3. o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a formação é tica e o de- Ainda na Resolução CNE/CEB n. 2/2012, em seu Artigo senvolvimento da autonomia intelectual e do 13 contempla: “As unidades escolares devem orientar pensamento crítico; a definição de toda proposição curricular, fundamen- 4. a compreensão dos fundamentos científicos- tada na seleção dos conhecimentos, componentes, tecnológicos dos processos produtivos, rela- metodologias, tempos, espaços, arranjos alternativos cionando a teoria com a prática, no ensino de e formas de avaliação, tendo presente: cada disciplina. 1. as dimensões do trabalho, da ciência, da tecno- 5. As novas Diretrizes curriculares Nacionais para logia e da cultura como eixo integrador entre o Ensino Médio, etapa final da Educação Bá- os conhecimentos de distintas naturezas, con- sica, concebida como conjunto orgânico, se- textualizando-os em sua dimensão histórica e quencial e articulado, devem assegurar sua em relação ao contexto social contemporâneo; função formativa para todos os estudantes, sejam adolescentes, jovens ou adultos, aten- 2. o trabalho como princípio educativo, para a dendo, mediante diferentes formas de oferta compreensão do processo histórico de pro- e organização. dução científica e tecnológica, desenvolvida e apropriada socialmente para a transformação A Resolução n. 2, em seu artigo 5º assegura que, “O das condições naturais da vida e a ampliação Ensino Médio em todas as suas formas de oferta e das capacidades, das potencialidades e dos organização, baseia-se em”. sentidos humanos; 1. formação integral do estudante; 3. a pesquisa como princípio pedagógico, possibi- 2. trabalho e pesquisa como princípios educati- litando que o estudante possa ser protagonista vos e pedagógicos, respectivamente; na investigação e na busca de respostas em um 3. educação em direitos humanos como princí- processo autônomo de (re) construção de co- pio nacional norteador; nhecimentos. 4. os direitos humanos como princípio norteador, 4. sustentabilidade ambiental como meta uni- desenvolvendo sua educação de forma integra- versal; 11
  • 12. da, permeando todo o currículo, para promover ção com a Educação Profissional e Tecnológica, ob- o respeito a esses direitos e convivência humana. servadas as Diretrizes específicas, com as cargas ho- rárias mínimas de: 3.200 (três mil e duzentas) horas, 5. a sustentabilidade socioambiental como meta no Ensino Médio regular integrado com a Educação universal, desenvolvida como prática educativa Profissional Técnica de Nível Médio e 2.400 (duas mil integrada, contínua e permanente e baseada na e quatrocentas) horas, na Educação de Jovens e Adul- compreensão do necessário equilíbrio e respeito tos integrada com a Educação Profissional Técnica de nas relações do ser humano com seu ambiente. Nível Médio, respeitado o mínimo de 1.200 (mil e du- Esta Resolução preconiza ainda, que o Ensino Médio zentas) horas de educação geral, podendo também, pode organizar-se em tempos escolares no formato aplicar 1.400 (mil e quatrocentas) horas, na Educação de séries anuais, períodos semestrais, ciclos, módulos, de Jovens e Adultos integrada com a formação inicial alternância regular de períodos de estudos, grupos e continuada ou qualificação profissional, respeitado não seriados com base na idade, na competência e em o mínimo de 1.200 (mil e duzentas) horas de educa- outros critérios ou por forma diversa de organização, ção geral. sempre que o interesse do processo de aprendizagem Na Educação Especial, na Educação do Campo, na assim o recomendar. Educação Escolar Indígena, na Educação Escolar Qui- • Ensino Médio regular com duração mínima é lombola de pessoas em regime de acolhimento ou de 3 (três) anos e carga horária mínima total de internação e em regime de privação de liberdade e 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas, tendo na Educação a Distância, deve ser observado as res- como referência, uma carga horária anual de 800 pectivas Diretrizes e normas nacionais. (oitocentas) horas, distribuídas em pelo menos 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar; 2.2. A Pesquisa como Princípio Pedagógico • Ensino Médio regular diurno, quando adequado aos seus estudantes, pode se organizar em regi- me de tempo integral com, no mínimo, 7 (sete) Em conformidade com o Art.22 da Lei 9.394/96, “a horas diárias; educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indis- • Ensino Médio regular noturno, adequado às pensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe condições de trabalhadores, respeitado o míni- meios para progredir no trabalho e em estudos pos- mo de duração e de carga horária, o projeto po- teriores”. lítico-pedagógico deve atender com qualidade a sua singularidade, especificando uma organi- Nesta perspectiva, cabe à escola considerar na orga- zação curricular e metodológica diferenciada, e nização curricular uma orientação metodológica ba- pode, para garantir a permanência e o sucesso seada no princípio da “liberdade de aprender, ensinar, destes estudantes: ampliar a duração do curso pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber” (Inciso II, Art. 4º da Resolução nº 4/CEB de 13 de para mais de 3 (três) anos, com menor carga ho- julho de 2010). rária diária e anual, garantido o mínimo total de 2.400 (duas mil e quatrocentas) horas; Para tanto, a organização do trabalho pedagógico deve ter como fio norteador “a pesquisa como prin- • Na modalidade de Educação de Jovens e Adul- cípio pedagógico, possibilitando que o estudante possa tos, observadas suas Diretrizes específicas, com ser protagonista na investigação e na busca de respos- duração mínima de 1.200 (mil e duzentas) ho- tas em um processo autônomo de (re) construção de co- ras, devem ser especificadas uma organização nhecimentos (Inciso III, Art.13 da Resolução CNE/CEB curricular e metodológica diferenciada para os nº 2, de 30 de janeiro de 2012). estudantes trabalhadores que podem: ampliar seus tempos de organização escolar, com menor Considerar na organização metodológica do proces- carga horária diária e anual, garantida sua dura- so ensino-aprendizagem a pesquisa como princípio ção mínima. pedagógico significa contemplar, de acordo com Demo (1998): Atendida a formação geral, incluindo a preparação básica para o trabalho, o Ensino Médio pode preparar 1. a convicção de que a educação pela pesquisa é para o exercício de profissões técnicas, por integra- a especificidade mais própria da educação es- 12 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
  • 13. colar e acadêmica; ção na sociedade de maneira crítica. 2. o reconhecimento de que o questionamento A pesquisa deve ser assumida como uma atitude na reconstrutivo com qualidade formal e política é prática pedagógica em que o docente terá que aper- o cerne do processo de pesquisa; feiçoá-la, estando em constante estado de formula- ção, reformulação, construção, reconstrução e inova- 3. a necessidade de fazer da pesquisa atitude coti- ção de seus conhecimentos e questionamentos, em diana no professor e no aluno. um compromisso intrínseco. A este respeito, Freire O questionamento reconstrutivo é o principal di- (1996, p 29) menciona: ferencial da educação por fazer uso da problemati- Enquanto ensino, continuo buscando, reprocuran- zação como instrumento de incentivo à pesquisa, à do. Ensino porque busco, porque indaguei, porque curiosidade e a formulação própria por parte do alu- indago e me indago. Pesquiso para constatar, con- no que reconstrói o conhecimento sob a orientação tatando, intervenho intervindo educo e me educo. de professores pesquisadores. A elaboração própria Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e é à base da aprendizagem ativa, através da qual o alu- comunicar ou anunciar a novidade. no tenta, sob orientação do professor, fazer-se autor. Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais, A pesquisa é então, entendida como um instrumento busca-se assegurar no currículo escolar a pesquisa na problematizador que, quando planejada e mediada escola em geral, pois, conforme Marcos Bagno (2002) pelo professor, faz do aluno-copiador um aluno-pes- a atividade de pesquisa pode ser transformada numa quisador, provocando transformações no aluno e no grande fonte de aquisição de conhecimento. Ensinar professor em relação à construção da autonomia do e aprender são possibilidades para que o aluno che- pensar. gue sozinho às fontes de conhecimento que estão à Há necessidade de reconhecer a pesquisa como gran- sua disposição na sociedade. Ensinar e aprender deve de aliada do processo de ensino e aprendizagem, por apontar o caminho, bem como orientar o educando ser um forte instrumento metodológico que leva o para que desenvolva um olhar crítico que lhe permi- aluno a indagar, pensar, discutir e refletir, sobre ques- ta reconhecer as trilhas que conduzem às verdadeiras tões que elevam o seu espírito investigativo, argu- fontes de informação e conhecimento. mentativo, permitindo a construção e reconstrução de seus conhecimentos, e possibilitando uma atua- 13
  • 14. 3. ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA A concretização dos princípios metodológicos para recair no relativismo epistemológico, ao contrário, o Currículo das Escolas Estaduais do Ensino Funda- elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem mental e Médio de Rondônia privilegia a aquisição em aproximações conceituais coerentes e nos con- de aprendizagens significativas e o desenvolvimento textos sócio-históricos, possibilitando as condições de competências e habilidades que devem ser ins- de existências e constituição dos objetos e dos co- trumentos de trabalho da escola, do professor e do nhecimentos disciplinares. aluno. Indissociável da interdisciplinaridade, a transversa- O Referencial Curricular aqui apresentado pre- lidade estrutura, complementa e insere a educação tende dar um sentido ao fazer pedagógico, partindo no contexto social e histórico. Os temas transversais de situações e problemas da realidade, buscando na “tratam de processos que estão sendo intensamente teorização respostas para compreendê-lo e recons- vividos pela sociedade, pelas comunidades, famílias, truí-lo de forma interdisciplinar e transversal, além de alunos e educadores em seu cotidiano. São debati- integrá-lo na era da tecnologia. dos em diferentes espaços sociais, em busca de so- luções e de alternativas, confrontando posiciona- mentos diversos, tanto em relação à intervenção no 3.1. Dimensões da Ação Pedagógica no Currículo: âmbito social mais amplo, quanto à atuação pessoal. Interdisciplinaridade e Transversalidade São questões urgentes que interrogam sobre a vida humana, sobre a realidade que está sendo constru- ída e que demandam transformações macrossociais A educação, em todos os níveis, tem passado por e também de atitudes pessoais, exigindo, portanto, muitos processos de mudanças relacionadas ao de- ensino e aprendizagem de conteúdos relativos a es- senvolvimento científico-tecnológico, a movimentos sas duas dimensões”. sociais, políticos e econômicos da sociedade pós-mo- derna. Os PCN’s tratam essas duas dimensões de forma dife- renciada, porém, na prática pedagógica alimentam- Nessa perspectiva, a educação é um desafio constan- se mutuamente, tornando o currículo estruturado e te, onde a luta contra o insucesso escolar, as novas priorizando o desenvolvimento de competências e metodologias e técnicas de ensino, a qualificação dos habilidades. professores, a integração escola-família, entre outros, são requisitos fundamentais no processo de educa- Philippe Perrenoud identificou oito grandes catego- ção para a vida. rias de competências fundamentais que sendo de- senvolvidas, formam seres autônomos: Nessa perspectiva, repensar a questão do currículo escolar torna-se essencial, pois a escola agora assume 1. Saber identificar, avaliar e valorizar as suas pos- a função de transformação dos sujeitos, exigindo-lhe sibilidades, os seus direitos e as suas necessida- dar conta, não só do acesso à cultura por meio do co- des; nhecimento socialmente valorizado como forma de 2. Saber formar e conduzir projetos e desenvolver conhecimento pessoal, mas também da formação da estratégias, individualmente ou em grupo; cidadania, através do convívio social e exercício de 3. Saber analisar situações, relações e campos de práticas participativas. força de forma sistêmica; Os Parâmetros Curriculares Nacionais dispõem a or- 4. Saber cooperar, agir em sinergia, participar de ganização pedagógica da escola, em torno de três uma atividade coletiva e partilhar liderança; princípios orientadores: a contextualização, a inter- disciplinaridade e as competências e habilidades. 5. Saber construir e estimular organizações e sis- temas de ação coletiva do tipo democrático; A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórico como princípio 6. Saber gerir e superar conflitos; integrador do currículo, isso porque, ambas propõem 7. Saber conviver com regras, servir-se delas e ela- uma articulação que vá além dos limites cognitivos borá-las; próprios das disciplinas escolares sem, no entanto, 14 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
  • 15. 8. Saber construir normas negociadas de convi- fessor versus aluno, propondo novos ambientes de vência que superem as culturais. aprendizagem. É preciso, então, conhecer as novida- des oferecidas pela tecnologia no campo educacional, Construir habilidades e desenvolver competências avaliando de maneira criteriosa os benefícios que tais pressupõe disponibilizar recursos mobilizados que, novidades proporcionam. Para isso, faz-se necessário na estrutura cognitiva, assumirão sua postura em si- conhecer os recursos disponíveis na escola e saber uti- nergia, objetivando um agir eficiente em situações lizá-los de forma adequada. complexas da vida da pessoa. Portanto, entende-se por competência a capacidade de mobilizar, articular Torna-se de fundamental importância questionar as recursos para a resolução de situações complexas de características, vantagens, desvantagens, exemplos forma criativa. de utilização, experiências vividas e avaliar a verdadei- ra aplicabilidade pedagógica da mídia a ser explorada em sala de aula. 3.2. mediação Tecnológica Como agregar ao currículo teoria e prática com as mí- dias? Temos a TV, vídeo, informática, mídia impressa e Os desafios contemporâneos demandam um repen- rádio, que devem ser integradas no processo ensino sar da educação, que envolve diversificar as formas de e aprendizagem nas diversas áreas do conhecimento. agir, aprender e buscar conhecimentos, considerando Para que tais ações aconteçam e possam realmente a cultura e os meios de expressão que a permeiam. contribuir para a aprendizagem das diferentes áreas Uma das maneiras de se reconsiderar a educação, é de conhecimento, é importante desenvolver compe- conduzir educandos e educadores a buscarem os co- tências e habilidades no uso das mídias e associá-las nhecimentos das tecnologias de informação e comu- aos conteúdos curriculares promovendo a integração. nicação, sendo necessária, para isso, a disseminação O Projeto Político Pedagógico da escola contemplará das mídias educacionais para que esses recursos pos- o uso das mídias e tecnologias disponíveis na escola, sam auxiliar no processo ensino e aprendizagem e, no na perspectiva da integração com o currículo escolar, aperfeiçoamento da prática pedagógica. garantindo em cada área, o papel e a contribuição das Os meios tecnológicos adentram as salas de aula, mesmas. propondo mudanças significativas na interação pro- 15
  • 16. 4. TEMAS TRANSVERSAIS/ SOCIAIS E CONTEÚDOS OBRIGATÓRIOS 4.1. Educação Ambiental Nas últimas décadas da nossa história, as advertên- É a escola um espaço social, onde o aluno dará se- cias sobre as profundas mudanças ocorridas na re- quência ao seu processo de socialização. O que nela lação entre Sociedade e Natureza tornaram-se roti- se faz, se diz e se valoriza, representa um exemplo neiras. O desenvolvimento econômico resultante do daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comporta- progresso científico e avanço tecnológico demons- mentos ambientalmente corretos devem ser apren- tram claramente que o domínio do homem sobre a didos na prática, no cotidiano da vida escolar, contri- natureza tem desencadeado alterações ecológicas buindo para a formação de cidadãos responsáveis. de graves proporções e consequências para o con- Atualmente, as questões ambientais, já encontram junto da humanidade. certa inserção nas comunidades. A fragilidade dos Vivencia-se na atualidade a previsão de um futuro ambientes naturais, coloca em jogo a sobrevivência incerto com enormes problemas de contaminação, humana. Devido a isto, ocorreu o crescimento dos esgotamento de recursos não renováveis e escassez movimentos ambientalistas e das preocupações eco- de recursos renováveis, aquecimento global, des- lógicas, criando-se condições para o desenvolvimen- matamento, contaminação da água e do solo, fome, to de um currículo que seja relacionado com esses pobreza e superpopulação que constituem um peri- problemas. go para a saúde e o bem-estar social. Tudo isso tem Muitos professores, preocupados com os problemas provocado uma tomada de consciência generalizada ambientais, acham que a educação ambiental tem de que o caminho empreendido pela sociedade e o que ser voltada para a formação de uma consciên- modo em que se tem enfocado as relações dos se- cia conservacionista. Uma consciência, portanto, re- res humanos com o meio que os sustenta, é algo que lacionada com aspectos naturalistas, que considera deve ser replanejado, se deseja oferecer um futuro o espaço natural fora do meio humano. Desta visão, equilibrado às próximas gerações. surge a grande maioria das ações educacionais di- Cumprindo as determinações emanadas das Con- recionadas, de forma predominante, para defesa do ferências Internacionais e Nacionais, obedecendo a espaço natural de maneira restrita. Em muitos pro- seus princípios, objetivos e metas, o Brasil, através jetos escolares, a Educação Ambiental se restringe a dos marcos legais da Constituição Federal de 1988, projetos de reciclagem de lixo, papel e plástico, ações da Lei 9.795/99, que instituiu a Política Nacional de de plantio de mudas e comemorações em datas pon- Educação Ambiental – PNEA, dos Parâmetros Curri- tuais, tais como, semana do meio ambiente, dia da culares Nacionais – PCN’s e a Resolução n.º 2 de 15 árvore, dia da água, entre outras. de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes Cur- No âmbito das escolas é preciso que fique definido riculares Nacionais para a Educação Ambiental, as- como objetivo pedagógico, qual tipo de educação segura a efetividade desse direito, incumbindo ao ambiental deve ser seguido: uma educação conserva- Poder Público, entre outras providências, promover a cionista, que é aquela cujos ensinamentos conduzem Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e ao uso racional dos recursos naturais e à manutenção a conscientização pública para preservação do meio de um nível ótimo de produtividade dos ecossiste- ambiente. mas naturais ou gerenciados pelo homem, ou uma A Educação Ambiental é um processo participativo, educação voltada para o meio ambiente, que implica no qual o educando assume o papel de elemento em uma profunda mudança de valores em uma nova central do processo de ensino e aprendizagem pre- visão de mundo e uma nova maneira de se ver per- tendido, participando ativamente no diagnóstico dos tencente ao meio em que está que ultrapassa bastan- problemas ambientais e na busca de soluções, sen- te o estado conservacionista. É papel fundamental da do preparado como agente transformador, através escola propiciar mecanismos para diminuir o distan- do desenvolvimento de habilidades e na formação ciamento entre o que está explícito nos documentos de atitudes e de uma conduta ética, condizentes ao e leis (Lei 9795/99) e o que está sendo praticado. exercício da cidadania. Devemos perceber claramente a tônica da Educação 16 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
  • 17. Ambiental, direcionada para uma consciência mais • adotar posturas na escola, em casa e em sua co- abrangente sobre a forma de perceber o que é o munidade que os levem a interações construti- meio ambiente para as pessoas e o que significa edu- vas, justas e ambientalmente sustentáveis; cação para preservá-lo. • compreender que os problemas ambientais in- A forma de pensar e agir sobre os problemas am- terferem na qualidade de vida das pessoas, tan- bientais implica na inter-relação da ética, da política, to local quanto globalmente; da economia, da ciência, da cultura, da tecnologia e • conhecer e compreender, de modo integrado, da ecologia, para uma prática da educação ambien- as noções básicas relacionadas ao meio am- tal, voltada para a mudança do comportamento das biente; comunidades e, até mesmo, para a atuação da escola como agente transformador da cultura e da conscien- • perceber, em diversos fenômenos naturais, en- tização das pessoas para os problemas ambientais. cadeamentos e relações de causa/efeito que condicionam a vida no espaço (geográfico) e Neste contexto, a Educação Ambiental deve estar no tempo (histórico), utilizando essa percepção presente em todos os níveis e modalidades de ensi- para posicionar-se criticamente diante das con- no de forma interdisciplinar, garantindo a diferentes dições ambientais de seu meio; grupos e faixas etárias, o desenvolvimento da cultura e cidadania ambiental, de modo que impregne toda • compreender a necessidade e dominar alguns a prática educativa e, ao mesmo tempo, crie uma procedimentos de conservação e manejo dos visão global e abrangente da questão ambiental, vi- recursos naturais com os quais interagem, apli- sando os aspectos físicos, históricos e sociais, assim cando-os no dia-a-dia. como a articulação entre a escala local e planetária Neste sentido, deve-se incluir no Projeto Político Pe- desses problemas. dagógico das Escolas a oferta da Educação Ambien- Trabalhar de forma transversal significa buscar a tal para todos os níveis e modalidades de ensino e transformação dos conceitos, a explicitação de valo- em todas os componentes curriculares, de forma que res e a inclusão de procedimentos, sempre vincula- fortaleça a cidadania ambiental nas escolas e comu- dos à realidade cotidiana da sociedade, de modo que nidades a partir de uma educação participativa, de- obtenha cidadãos mais participantes. Cada profes- mocrática, transformadora e crítica, abordando o co- sor, dentro da especificidade de sua área, deve ade- nhecimento e o exemplo na resolução de problemas quar o tratamento dos conteúdos para contemplar socioambientais. Devem ser seguidos os seguintes a Educação Ambiental, estes devem permear todas aspectos na oferta da Educação Ambiental nos níveis as disciplinas do currículo e contextualizá-los com a e modalidades de ensino: realidade da comunidade. A escola ajudará o aluno a • Educação Infantil e início do Ensino Fundamen- perceber a correlação dos fatos e ter uma visão holís- tal: enfatizar a sensibilização com a percepção, tica, ou seja, integral do mundo em que vive, sendo a interação, o cuidado e o respeito das crianças capaz de: para com a natureza e cultura destacando a di- • identificar-se como parte integrante da natureza versidade dessa relação; e sentir-se afetivamente ligados a ela, perceben- • Anos finais do Ensino Fundamental: desenvol- do os processos pessoais como elementos fun- ver o raciocínio crítico, prospectivo e interpreta- damentais para uma atuação criativa, responsá- tivo das questões socioambientais, bem como, vel e respeitosa em relação ao meio ambiente; a cidadania ambiental; • perceber, apreciar e valorizar a diversidade natu- • Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos: ral e sociocultural, adotando posturas de respei- aprofundar o pensamento crítico, contextuali- to aos diferentes aspectos e formas do patrimô- zado e político e a cidadania ambiental, frente nio natural, étnico e cultural; às desigualdades sociais que expõem grupos • observar e analisar fatos e situações do ponto de sociais economicamente vulneráveis em condi- vista ambiental, de modo crítico, reconhecendo ções de risco ambiental; a necessidade e as oportunidades de atuar de • Educação do Campo, Educação Indígena e Edu- modo propositivo, para garantir um meio am- cação Quilombola: nestas modalidades de ensi- biente saudável e a boa qualidade de vida; no, é importante a revitalização da história e da 17
  • 18. cultura de cada comunidade, comparando-as principalmente na conscientização dos educandos com a cultura contemporânea e seus atuais im- sobre o comportamento dos condutores e pedestres. pactos socioambientais, especialmente os cau- É fato que o trânsito é um tema que envolve uma sados por modelos produtivos. legislação específica, mas o educador não necessita Nestas modalidades é oportuna a reflexão sobre pro- aprofundar-se nesse fator e sim voltar o seu trabalho cessos de proteção ambiental, práticas produtivas e para a questão comportamental, ou seja, promover manejo sustentável. atitudes de respeito, consciência e responsabilidade no ambiente escolar. O desenvolvimento desta atitu- de perpassa essa temática, contribuindo com outros 4.2. Educação para o Trânsito temas voltados à cidadania. A Educação para o Trânsito poderá ser contemplada A Educação para o Trânsito visa promover uma cul- em todos os componentes curriculares a exemplo: tura de valorização da vida, de paz no espaço social Língua Portuguesa: As matérias dos jornais e arti- estimulando a mudança de postura e comportamen- gos de revistas acerca do tema são importantes fon- tos que resultam em acidentes. Isto permite a refle- tes para a produção de textos e análise gramatical. xão do aluno sobre a sua conduta e a dos outros, a Geografia: Á medida que o aluno conhece o espaço partir de valores e princípios que norteiam a vida em onde vive, comparando-os com outros locais e pon- sociedade, tais como: respeito, diálogo, solidariedade tuando os aspectos observados, este pode identificar e justiça. mais claramente os fatores que interferem na carac- Faz-se necessária a compreensão da importância do terização do trânsito de sua cidade. Trânsito como parte integrante do cotidiano das pes- Matemática: Poderão ser analisados estatísticas, in- soas, visto que todos tem necessidade de se locomo- dicadores e gráficos, permitindo a identificação dos ver, de se comunicar e, sobretudo conviver no espaço crescentes problemas no trânsito, estimulando a bus- público. ca de soluções. O Código Nacional do Trânsito, art. 76, preceitua que História: Conhecer a evolução das máquinas e do a educação para o trânsito será promovida na pré-es- homem, relacionando com o atual cenário, para que cola e nas escolas de ensino fundamental e médio sejam compreendidas as transformações no modo por meio de planejamento e ações coordenadas en- de locomoção desde os primórdios até os dias atuais. tre órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trân- sito e de Educação, da União, dos Estados, do Distrito Arte: O cenário das situações ocorridas no trânsito e Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de o próprio contexto em que ele se encontra, favorece atuação, sendo assegurada no inciso I desse artigo a as diversas formas de expressão, exteriorizando sen- adoção, em todos os níveis de ensino, de um currícu- timentos e pontos de vista. lo interdisciplinar com conteúdo programático sobre Ciências Naturais: Analisar a relação do homem com segurança de trânsito. o meio ambiente, favorecendo a reflexão sobre a sua Na Resolução nº 07 de 14 de dezembro de 2010 e preservação e promovendo uma consciência das si- também na Resolução nº 02 de 30 de janeiro de 2012, tuações de agressão, como os gases tóxicos emitidos ambas do Conselho Nacional de Educação-CNE, a pelos veículos, o desmatamento para abertura de es- Educação para o Trânsito tem um tratamento trans- tradas e demais fatores que agridem a natureza. versais, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes curriculares. TEMÁTICAS: Sabemos que os problemas que o trânsito brasilei- ro enfrenta, principalmente nas cidades de médio e grande porte, são reflexos de um comportamento a) Valores errôneo que foi se agravando ao longo do tempo. Verificamos diariamente o desrespeito às leis e às - Respeito, cortesia, cooperação, tolerância e com- pessoas, prevalecendo a cultura do mais forte. Nesse promisso; contexto, a escola desempenha um importante pa- - A importância de se ter disciplina e cumprir re- pel, não só na análise desse fenômeno crescente, mas gras e normas; 18 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
  • 19. - A importância de cada um no grupo social; máforo, para condutores e pedestres; - O respeito às limitações; - A importância de conhecer e respeitar as nor- mas de trânsito; - Como ser útil nos diferentes grupos; - As consequências dos comportamentos inade- - A importância de ajudar, ser solidário; quados no trânsito: excesso de velocidade e des- - As emoções: raiva, felicidade, tristeza, alegria, respeito às leis de trânsito, etc.; etc.; - A brincadeira e onde é perigoso brincar; - Família, escola e comunidade. - Equipamentos de segurança – qual a importân- b) Orientação no espaço urbano e rural: cia de usá-los corretamente. - Esquemas referenciais: direita e esquerda, perto, e) Valores, normas e atitudes a serem cultivadas longe, direção e distância; na escola: - Noção de velocidade; - Respeito ao espaço público e ao patrimônio cul- - Percepções visuais, auditivas, olfativas, etc.; tural; - Localização da residência em relação a escola; - Cumprimento dos deveres como cidadão, com relação ao trânsito e aos usuários das vias e ani- - Localização do bairro; mais; - Meios utilizados para deslocar-se até a escola: a - Reconhecimento e respeito à sinalização; pé, de ônibus, bicicleta, veículos de tração ani- mal ou carro, outros meios de locomoção; - Valorização do trabalho do policial de trânsito; - Meios de transporte de produtos. - Valorização da liberdade; c) O trânsito - Reconhecimento da importância do cumpri- mento de regras e de normas; - Componentes da via pública: calçada ou espaço - Importância da aquisição de limites; para pedestre não pavimentado, meio-fio, acos- tamento ou a falta de acostamento, faixa de pe- - Conscientização dos deveres e dos direitos no destre ou a inexistência dela, semáforo ou a ine- trânsito; xistência dele, placas, praças, pontes, viadutos, - Valorização da vida humana e dos outros ani- passarelas e calçadões para pedestres, ciclovias, mais; pista de rolamento, etc.; - Respeito ao outro e exigência de respeito para si; - A importância do conhecimento da realidade do trânsito que cerca o aluno; - “Cobrança” de comportamento adequado por parte do adulto no trânsito; - Trânsito e Comunicação; - Reconhecimento da necessidade do uso correto - As placas regulam, avisam e fornecem informa- dos acessórios para a segurança no trânsito; ções; - Defesa de medidas de segurança pessoal e cole- - O trânsito e o meio ambiente; tiva no trânsito; - A formação do senso crítico por meio da inter- - Apoio a política de preservação ambiental como pretação da conjuntura em que se insere o trân- promotora da qualidade de vida. sito. d) Segurança 5.3. Direitos humanos e Diversidade - Atitudes seguras; - Pressa x Atenção; A Educação em Direitos Humanos está consoante - A importância de conhecer as placas de sinaliza- com os pressupostos da Organização das Nações ção; Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNES- - A importância de conhecer as mensagens do se- CO) e o Instituto Interamericano de Direitos Huma- 19
  • 20. nos (IIDH), que a partir da II Conferência de Direitos 7. sustentabilidade socioambiental. Humanos (Viena, 1993), organizada pela ONU, passa- Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à ram a exigir que os Estados Nacionais implementem Educação em Direitos Humanos na organização dos políticas públicas efetivas nessa temática. Assim, em currículos da Educação Básica e da Educação Supe- seu Programa de Ação, a Conferência orientou expli- rior, poderá ocorrer das seguintes formas: citamente para o desenvolvimento de ações de edu- cação em direitos humanos. Foi neste contexto que 1. pela transversalidade, por meio de temas rela- nasceu o Programa Mundial de Educação em Direitos cionados aos Direitos Humanos e tratados in- Humanos, lançado pela ONU em 2005. Esse conjunto terdisciplinarmente; de processos internacionais, dos quais o Brasil tem 2. como um conteúdo específico de uma das dis- sido parte, repercutiram internamente por meio da ciplinas já existentes no currículo escolar; paulatina preocupação do governo com o desenvol- vimento de ações e políticas de educação em direitos 3. de maneira mista, ou seja, combinando trans- humanos, o que se materializou de forma mais explí- versalidade e disciplinaridade. cita com o lançamento do Plano Nacional de Educa- Parágrafo único. Outras formas de inserção da Edu- ção em Direitos Humanos (PNEDH, 2006). Por outro cação em Direitos Humanos poderão ainda ser admi- lado, o Ministério da Educação e a Secretaria Especial tidas na organização curricular das instituições edu- dos Direitos Humanos e o Ministério da Justiça com- cativas desde que observadas às especificidades dos prometeram-se no desenvolvimento de políticas de níveis e modalidades da Educação Nacional. educação em direitos humanos no Brasil. O compromisso com os Direitos Humanos e a Cida- A Resolução nº 1/CNE/2012, que Estabelece Diretrizes dania deve estar presente nas ações educativas, pro- Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, con- motoras de abordagens articuladas dentre educação templa em alguns de seus artigos: para relações de gênero e diversidade sexual. O reco- Art. 2º A Educação em Direitos Humanos, um dos ei- nhecimento e o respeito das diversidades de gênero xos fundamentais do direito à educação, refere-se ao e orientação sexual trazem à tona uma escola plura- uso de concepções e práticas educativas fundadas lista que ensina a convivência em uma sociedade he- nos Direitos Humanos e em seus processos de pro- terogênea, e trabalha a educação de forma igualitá- moção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidia- ria, não discriminatória e democrática. na e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabili- Nesse sentido, faz-se necessário que as escolas pro- dades individuais e coletivas. movam a valorização e o reconhecimento da diversi- § 1º Os Direitos Humanos, internacionalmente re- dade e dos direitos humanos, com garantia de aten- conhecidos como um conjunto de direitos civis, po- dimento pedagógico que possibilite minimizar os líticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, conflitos causados pelas diferenças, o preconceito e sejam eles individuais, coletivos, transindividuais ou a discriminação relacionada ao sexismo, às questões difusos, referem-se à necessidade de igualdade e de de gênero e identidade de gênero, ao respeito às defesa da dignidade humana. orientações sexuais, às relações afetivas e homoafe- tivas, bem como um olhar pedagógico a respeito da Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a fi- homofobia e suas implicações assegurando ações de nalidade de promover a educação para a mudança e cidadania e respeito mútuo no espaço escolar. a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios: 1. dignidade humana; 4.4. Educação Fiscal 2. igualdade de direitos; 3. reconhecimento e valorização das diferenças e A Educação Fiscal visa proporcionar conhecimentos das diversidades; básicos sobre o que significa ser um cidadão e suas consequências práticas, em termos de direitos e de- 4. laicidade do Estado; veres; o que é o sistema tributário nacional; o que são 5. democracia na educação; tributos; a relação existente entre o dever de pagar os tributos devidos e o direito de cobrar a aplicação 6. transversalidade, vivência e globalidade; e correta dos recursos arrecadados em benefício da 20 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
  • 21. população, para construção de uma sociedade e um de conhecimento estão envolvidas na construção de estado forte e equilibrado. ideais de paz, liberdade e justiça social, sendo a cons- ciência dos direitos e deveres, sua pedra angular. Podemos fazer uma relação interdisciplinar a partir da proposta da Educação Fiscal, pois, não se pode Além de estar diretamente ligada à cidadania, a Edu- desvincular a aprendizagem da formação do cidadão cação Fiscal pode ser utilizada na matemática, levan- participativo. Os debates resultantes das informa- do o aluno a conhecer e calcular a carga tributária, ções fornecidas pela temática contribuem em todos o funcionamento do sistema de arrecadação e a ma- os componentes curriculares, já que levam o aluno a neira como o dinheiro retorna em forma de serviço conhecer e a partir de então, se tornar sujeito atuante à população. Conhecemos a riqueza da produção de nos assuntos relacionados ao seu país, estado e mu- textos que resultam da análise da atuação das au- nicípio. A busca incessante por informações que tra- toridades que fazem uso do dinheiro público. Cabe tam de direitos e deveres do cidadão, como arrecada- ao educador contextualizar as informações nas suas ção, aplicação de recursos e mecanismos de controle aulas de Língua Portuguesa, Geografia, Meio Am- social, leva o aluno à leitura e a pesquisa. Podemos biente, Esporte, Moradia e Segurança, pois, tudo isso utilizar como ferramenta de aprendizagem, princi- nos fará refletir na qualidade de vida da população palmente nos componentes curriculares do núcleo e como essas questões estão sendo trabalhadas pe- comum, os textos produzidos resultantes dos temas los governantes. Com o tema abordado em sala de voltados à Educação Fiscal. aula iremos favorecer não só uma prática individual do aluno, mas principalmente este mudará hábitos O cotidiano de nosso país serve de instrumento para familiares, como por exemplo, a solicitação da nota a produção de atividades em sala de aula, já que o fiscal, além de outros meios de controle social. professor tem uma rica esfera, nos diferentes cam- pos: político, social, financeiro, cultural entre outros. O educador deve incentivar principalmente a mu- O trabalho pode ser realizado a partir dos primeiros dança dentro da escola, para que todos possam par- anos do Ensino Fundamental e continuar por toda ticipar das decisões que envolvam gastos públicos, sua vida escolar, já que uma vez despertada a cons- promovendo assim o orçamento participativo e for- ciência cidadã, esta será uma necessidade cada vez talecendo os Conselhos Escolares. Através da Educa- mais crescente. ção Fiscal executada na prática, teremos a certeza da formação do cidadão atuante e da consolidação da Como é um Tema Transversal, as diversas temáticas democracia participativa. da Educação Fiscal podem ser contextualizadas em sala de aula à medida que se aborde assuntos que tra- Além dos componentes curriculares citados anterior- tem da prática da cidadania e controle social, função mente, a Educação Fiscal poderá ser desenvolvida na socioeconômica dos tributos, além de informações História, na Sociologia, na Filosofia e outros compo- cotidianas do cenário político e social. Todas as áreas nentes afins, com as seguintes temáticas: 21
  • 22. TEMÁTICA CONTEÚDOS • Liberalismo econômico x Estado de Bem-Estar Social: concen- O BRASIL E O MUNDO – tração de renda e enfrentamento da pobreza UMA SÍNTESE DO CENÁRIO • Desafios para o Brasil contemporâneo SOCIOPOLÍTICO • A questão Ambiental • Breve retrospectiva A EDUCAÇÃO COMO • A educação no espaço social FENÔMENO SOCIAL • A educação e a cultura • Educação no espaço escolar • Educar para autonomia EDUCAÇÃO E AUTONOMIA • Participação social e Controle Social • Sociedade • Estado • A ideia de Constituição • Antecedentes da Constituição escrita: PERSPECTIVA HISTÓRICA -- Pactos, forais e cartas de franquia DO CONCEITO DE SOCIEDADE E DE ESTADO -- Contratos de colonização -- As leis fundamentais do Reino -- As doutrinas do pacto social -- O Fisiocratismo e o Liberalismo Clássico -- Construção histórica dos direitos do homem. • Cidadania no Brasil, o longo caminho: -- Período Colonial (1500-1822): a força do passado -- Período Imperial (1822-1889): os direitos políticos saem na frente O ESTADO BRASILEIRO -- A Primeira República (1889-1930) -- Da Revolução de 1930 ao golpe militar de 1964 -- O Regime Militar -- Redemocratização no Brasil: 1985 – até hoje 22 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
  • 23. TEMÁTICA CONTEÚDOS • Reflexões • Elementos do Estado ESTADO DEmOCRÁTICO • Organização do Estado e dos Poderes DE DIREITO E CIDADANIA • Administração Pública • Democracia • Cidadania • Idade Antiga • Idade Média A ORIGEm DOS TRIBUTOS • Idade Moderna • Idade Contemporânea • Época das descobertas e das primeiras expedições (1500-1532) • Época das capitanias hereditárias (1532-1548) A hISTÓRIA DO • Época do Governo-Geral (1548-1763) TRIBUTO NO BRASIL • Época da Corte Portuguesa e do Reino Unido (1808-1822) • Brasil independente (1822) • Conceito de tributo • Características dos tributos • Classificação dos tributos • Espécies de tributos - As figuras previstas na CF TRIBUTO - Impostos - Taxas - Contribuição de melhoria - Contribuições especiais ou parafiscais - Empréstimos compulsórios • Sujeito passivo e ativo ELEmENTOS DA • Base de cálculo OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA • Alíquotas e competência tributária 23
  • 24. TEMÁTICA CONTEÚDOS • Impostos da União CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS • Impostos dos Estados e do Distrito Federal QUANTO AO ENTE TRIBUTANTE • Impostos dos Municípios e do Distrito Federal • Simples Nacional ou Supersimples REPARTIÇÃO DAS RECEITAS • Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Bási- TRIBUTÁRIAS ca e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB • Elisão Fiscal • Evasão Fiscal -- Sonegação Fiscal FORMAS LEGAIS E ILEGAIS DE EVITAR O PAGAMENTO DE -- Fraude Tributária TRIBUTÁRIO -- Conluio • Contrabando e Descaminho • Contrafação e Pirataria • Importância DOCUMENTOS FISCAIS • Exemplos de documentos fiscais • No mundo • No Brasil -- Império UM BREVE PASSEIO PELA HISTÓRIA -- República -- Contemporâneo • Introdução e conceito geral de orçamento • Planejamento e Orçamento Público • Princípios orçamentários • Instrumentos para elaboração do Orçamento: leis orçamentá- rias • Aprovando o Orçamento • Prazos das Leis Orçamentárias GESTÃO DEMOCRÁTICA DOS • Plano Plurianual – PPA RECURSOS PÚBLICOS • Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDA • Lei do Orçamento Anual – LOA -- Disposições gerais (elaboração do Projeto de Lei Orça- mentário) -- Fundamentos para a elaboração da LOA -- Elaborando o Orçamento -- Emenda parlamentar ao Orçamento da União 24 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
  • 25. TEMÁTICA CONTEÚDOS • Entendendo a Lei de Responsabilidade Fiscal • Outros controles exigidos pela LRF • O Portal da Transparência: www.portaldatransparencia.gov.br • Onde encontrar as informações sobre o uso do dinheiro pú- blico • A participação social • O que é controle social? • Formas e mecanismos de exercício do controle social - O controle social exercido pelos conselhos CONTROLE SOCIAL - Outras formas de exercer o controle social - A participação de professores e alunos no controle social • O direito a informação e o controle social - A transparência - O direito a informação sobre os recursos públicos • Orçamento público e participação popular - Priorizando as demandas da comunidade - O Orçamento Participativo (OP) - Orçamento Participativo na escola ACOmpANhANDO AS CONTAS • Prestação de contas pÚBLICAS • Como denunciar LEI DE RESpONSABLIDADE SOCIAL • O que é EDUCAÇÃO FISCAL E DEmOCRACIA • Panorama 25