O documento resume o livro bíblico do Apocalipse. Apresenta o autor João, data entre 90-96 d.C., e o tema como a consumação do conflito dos séculos. Explica que o Apocalipse é uma revelação, profecia e conjunto de sete cartas. Detalha alguns fatos importantes no contexto do livro e seu propósito de dar a última declaração divina de que Jesus triunfará sobre todos os inimigos.
3. Apocalipse Autor; João, Apóstolo.
Data: Entre 90 e 96 d.C.
Tema: A Consumação do Conflito dos
Séculos.
Palavras-Chave: Trono, Sete, Vencer,
Cordeiro, Eu vi.
Versículos-chave: Ap 1.1a,5b,6 e 19
4. O Senhor Jesus Cristo é e sempre será a Revelação por
excelência do Deus invisível. Ele é Deus manifesto às suas
criaturas. Deus se manifestou várias vezes, de diferentes
maneiras e nestes últimos tempos por meio de Jesus Cristo
Seu Filho. Estas manifestações foram feitas pela mesma
Pessoa que mais tarde veio em carne. Portanto, o último
livro do NovoTestamento nos diz que no futuro, o mesmo
Senhor, a Segunda Pessoa da SantíssimaTrindade,
revelará Deus no clímax do plano divino, estabelecendo o
reino eterno do bem. Estas manifestações serão de
diferentes maneiras, reveladoras e significativas.
5. O Apocalipse é o último livro do Novo Testamento, singular
entre os demais. Ele é, ao mesmo tempo: Uma revelação
do futuro (Ap 1.1,19); Uma profecia (1.3; 22.7,10,18,19); e
Um conjunto de sete cartas (1.4,11; 2.1-3.22).
Apocalipse deriva da palavra grega 'apocalupsis',
traduzida por revelação em Apocalipse 1. 1
É uma revelação divina quanto à natureza do seu
conteúdo, uma profecia quanto à sua mensagem e uma
epístola quanto aos seus destinatários.
6. CINCO FATOS IMPORTANTES NO TOCANTE AO CONTEXTO
DESTE LIVRO SÃO REVELADOS NO CAPÍTULO 1.
1. É a "revelação de Jesus Cristo" (Ap 1.1).
2. Essa revelação foi dada ao autor sobrenaturalmente,
por Cristo glorificado através do seu anjo (Ap 1.1,10-18).
3. A Revelação, desvendamento, foi entregue a João,
servo de Deus (Ap 1.1,4,9; cf. 22.8).
4. João teve as visões e recebeu a mensagem
apocalíptica quando esteve exilado na Ilha de Patmos (80
km a sudoeste de Éfeso), por causa da Palavra de Deus e do
testemunho do próprio João (Ap 1.9).
5. Os destinatários iniciais foram às sete igrejas da Ásia
7. Fotos da ilha de patmos
Ilha de patmos Ilha de patmos
8. O Mosteiro de São João acima da moderna cidade de
Chora. Uma caverna abaixo do mosteiro é o local
tradicional das visões de João
9.
10. O PROPÓSITO
O Apocalipse tem por finalidade dar ao mundo uma última
declaração divina de que Jesus é o Filho de Deus e há de triunfar
sobre todo inimigo e será o Governador do Universo durante a
eternidade. O Apocalipse anuncia o último convite escrito por
inspiração divina, chamando aos pecadores a reconciliarem-se
com Deus por meio da fé em Jesus Cristo.
Há também o aviso da mais triste
e irrevogável sentença: "Quanto, porém, aos covardes, incrédulos,
abomináveis1, assassinos, impuros, feiticeiros, idólatras e todos os
mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo
e enxofre, a saber, a segunda morte" (Ap 21.8).
11. Na presença de Cristo não entra nenhuma cousa imunda, ou seja, é
preciso lavar nossas vestes no sangue do Cordeiro (Ap 22.14; 12.11;
7.9-17). Ficarão de fora os que têm prazer nos deleites carnais.
Aos crentes, esta profecia tem um propósito duplo de admoestação e
de alento. Repreende e anima, esquadrinha e exorta. Incentivando e
estimulando a serem santos e ativos diante de Deus, gratos pela
salvação e a bem-aventurada esperança.
A maneira de ensinar os cristãos é por meio de juízos diretos
relacionados com as sete igrejas da Ásia; o Senhor Jesus Cristo
elogiando ou censurando, os ensinamentos proféticos do futuro,
findando com a descrição do Juízo Final e visão da Cidade Eterna, a
Nova Jerusalém, com seu divino Rei. Todas as divisões do livro têm
suas lições para o salvo hodierno2. Observando o que o Senhor
Jesus Cristo elogia ou censura nas igrejas, notamos o que lhe agrada
ou não.
12. Outra maneira que este último livro da Bíblia ajuda o cristão é
revelando minúcias acerca do futuro. Apresenta um panorama ou
perspectiva dos eventos do fim da História que, de outro modo, o
estudante da Palavra não teria. Embora ele faça uso de uma
linguagem figurada e de símbolos, em sua maioria são explicados
aqui mesmo e nas Escrituras Sagradas. Uma verdade de
importância sem igual se destaca entre as coisas simbólicas e
figuradas, impressionando a pessoa cada vez que lê o Apocalipse,
é esta: Jesus Cristo é o Vencedor! Vencerá todos os inimigos!
Levará o plano divino à sua apoteose triunfante!
13. O mesmo autor diz que ainda não se manifestou o que nós, filhos
de Deus, havemos de ser, mas sabemos que quando Ele Se
manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque O veremos tal
como Ele é (lJo 3.2). No Apocalipse, João descreve a maneira
como Cristo há de manifestar em forma visível e gloriosa. Que
satisfação deve ter sentido o apóstolo do Senhor ao receber esta
revelação mais plena e ser comissionado a escrevê-la para torná-la
conhecida das igrejas da Ásia Menor.
Virá o tempo em que Ele chamará a juízo todos os seres humanos e
separará os salvos dos condenados. Em João 8.26 o Senhor diz: "Muitas
coisas tenho para dizer a vosso respeito e vos julgar".
14. Nos capítulos 2 e 3 do Apocalipse o juízo começa com a casa de
Deus (lPe 4.17-18). Mas, de Apocalipse 6.1 até 19.21 lemos sobre
um juízo após outro, um castigo, uma praga, uma dor, uma
pestilência, etc, cada vez mais severos, até que os homens busquem
a morte, mas esta se distancia deles. Além disto, virá após o reino
milenar, o tempo do juízo final, Cristo assentado sobre o Grande
Trono Branco, todo o mundo diante dEle, para o juízo definitivo.
O objetivo deste livro é dar ao mundo a
mensagem divina de que o fim de todas as
coisas se aproxima.
15. A paciência de Deus não durará eternamente. O dia do juízo é inevitável.
O diabo e os seus perderão a batalha e sofrerão eterna perdição. Jesus
Cristo gozará a vitória que obteve na cruz e com os Seus reinará
eternamente.
16. Autor
O autor refere a si quatro vezes como "João" (Ap
1.1,4,9; 22.8). Era conhecido e sua autoridade espiritual
era reconhecida que não precisou impor suas
credenciais. A antiga tradição eclesiástica atribui
unânime este livro ao apóstolo João. Evidências
históricas e internas do livro indicam o apóstolo João
como o autor.