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O PECADO MORTAL E O ESTADO DE GRAÇA
Formação da Reunião de 15.02.2014
Face à próxima do tempo da Quaresma e para esclarecer algumas confusões e dúvidas,
achou-se necessidade de suspender o programa de formação proposto para este ano
Pastoral e tratar de uma temática que afecta cada homem: o pecado e a graça.
Deste modo, a formação que se segue é proposta em três partes essenciais:
- A Graça;
- O Estado de Graça; e
- O Pecado.

A GRAÇA
Segundo o Catecismo da Igreja Católica “a Graça é o favor, o socorro gratuito que Deus
nos dá, a fim de respondermos ao seu chamamento para nos tornarmos filhos de Deus
filhos adoptivos participantes da natureza divina e da vida eterna”. (1996) Deste modo,
a Graça é, por um lado, toda a benevolência que Deus derrama sobre nós, toda a
solicitude e apoio que nos dá neste humana jornada e, por outro lado, a força e as
capacidades que nos são dadas para lhe darmos a resposta possível à nossa humana
condição.

O ESTADO DE GRAÇA
Tendo o acima dito como base, o estado de Graça diz respeito às condições que nos são
necessárias garantir para que a Graça derramada por Deus em nós actue.
Acerca disto, recordemos as figuras representativas da orla da humanidade: Adão e Eva.
De acordo com o livro do Génesis, Deus quando criou o homem, disse: “Façamos o
homem à nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar,
sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam
pela terra.” (1, 26). A Imagem, a Imago Dei, é a liberdade, o poder, o conhecimento e o
amor que cada homem carrega na sua existência e, usado com a devida intenção, torna
resplandecente o rosto de Deus no rosto do homem.
A semelhança é a participação na glória de Deus, o convite e inclinação para a vida
divina que Deus semeou em cada homem e que, pela mancha Original, marca a nossa
natureza e constantemente nos distancia deste chamamento. Acerca disto, é
importante lembra que os nossos primeiros pais foram criados num estado de Graça
Original, isto é, não foram desfigurados pelo pecado, pelo menos até ao momento da
queda. Desta forma, é a presença do pecado, sobretudo do pecado grave, em nós que
desfigura a nossa Semelhança e, em casos extremos, até a Imagem de Deus em nós.

O PECADO
Importa agora compreender o que é o pecado. O Catecismo define-o como “uma falta
contra a razão, a verdade, a recta consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor
para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens.
Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Foi definido como
«uma palavra, um acto ou um desejo contrários à Lei eterna» ” (1849). Assim, o pecado
resume-se como tudo o que o homem faça, pensamentos, palavras, actos e omissões,
que atende contra a caridade e o amor. Desta forma, de acordo com aquilo que foi
praticado pelo homem, assim se mede a gravidade do pecado.
Um pecado considerado grave cumpre as seguintes condições: atentar contra matéria
grave (por matéria grave compreenda-se tudo o que atenta contra os dez
mandamentos), ser uma acção praticada em plena liberdade pelo actuante e,
finalmente, é necessário que quem o pratica tenha plena consciência da gravidade do
acto praticado.
De modo a conseguirmos especificar e averiguar a gravidade de cada pecado, o
catecismo oferecer, na parte sobre a moral, um elenco exaustivos dos pecados
considerados graves.
Assim, de modo a complementar o que aqui se apresenta, propomos uma catequese do
Padre Paulo Ricardo presente no link abaixo:
http://padrepauloricardo.org/episodios/o-que-e-um-pecado-mortal

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  • 2. queda. Desta forma, é a presença do pecado, sobretudo do pecado grave, em nós que desfigura a nossa Semelhança e, em casos extremos, até a Imagem de Deus em nós. O PECADO Importa agora compreender o que é o pecado. O Catecismo define-o como “uma falta contra a razão, a verdade, a recta consciência. É uma falha contra o verdadeiro amor para com Deus e para com o próximo, por causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Foi definido como «uma palavra, um acto ou um desejo contrários à Lei eterna» ” (1849). Assim, o pecado resume-se como tudo o que o homem faça, pensamentos, palavras, actos e omissões, que atende contra a caridade e o amor. Desta forma, de acordo com aquilo que foi praticado pelo homem, assim se mede a gravidade do pecado. Um pecado considerado grave cumpre as seguintes condições: atentar contra matéria grave (por matéria grave compreenda-se tudo o que atenta contra os dez mandamentos), ser uma acção praticada em plena liberdade pelo actuante e, finalmente, é necessário que quem o pratica tenha plena consciência da gravidade do acto praticado. De modo a conseguirmos especificar e averiguar a gravidade de cada pecado, o catecismo oferecer, na parte sobre a moral, um elenco exaustivos dos pecados considerados graves. Assim, de modo a complementar o que aqui se apresenta, propomos uma catequese do Padre Paulo Ricardo presente no link abaixo: http://padrepauloricardo.org/episodios/o-que-e-um-pecado-mortal 2