[1] O documento discute o plano de Deus para a criação do homem e a queda do homem no pecado original. [2] Ao longo da história, Deus fez várias alianças com a humanidade para salvá-los, culminando na encarnação de Jesus Cristo. [3] Os sacramentos são sinais visíveis da graça de Deus que santificam o homem e o unem a Cristo e Sua Igreja.
2. Neide Marques Moraes
Luciane Aparecida
Assunção Tonete
Paulo de Oliveira Caíres
Jaime Pascoalão
Pastoral do Batismo
3.
4. Plano de Deus
Um dia ...
Começam sempre assim as lindas histórias
infantis.
Um dia Deus cansou-se de só contemplar
a SI mesmo e resolveu ser CRIADOR.
5. Começou a lidar com o tempo e não teve muita
pressa!
Há bilhões de anos teria começado com a
criação do céu e da terra.
6. Como a terra estava vazia criou em seguida o
Reino Mineral, as águas (mares e rios) e
Depois o Reino Vegetal (ervas, árvores
frutíferas e todas as plantas) e por fim o reino
Animal ( os animais, as aves, peixes,
repteis...)
Os rios e mares, as árvores, as flores e os
animais começaram a enfeitar e perfumar o
Paraíso, futura casa de um morador muito
importante para Deus – O HOMEM!
7. Deus viu que tudo era
bom, criou todas essas
coisas com muito amor
e por fim disse:
_ Façamos o
homem a nossa
imagem e
semelhança e que
ele reine sobre a
Terra...
Criou-o a imagem e
semelhança de Deus,
criou o homem e a
mulher...
Abençoou e falou:
“multplicai-vos,
enchei a terra e
submetei-a”.
8. Deus Pai, Filho e Espírito Santo é
essencialmente Amor e Amor que um dia quis
se comunicar e se comunicou pela Criação.
Deus criou o homem como filho.
_ O que é ser Filho?
É ter a mesma natureza que os pais.
Deus _ Amor comunicou-se com tal
intimidade, doou-se de tal maneira, que
“plantou” no homem a sua natureza Divina,
tornando-o semelhante a SI.
9. Deus pôde então realizar seu
sonho de Pai: amar a imagem
do seu Filho, o homem com
mesmo amor que ama seu
Próprio Filho.
O homem passa a participar
da vida de Deus, da natureza
divina.
Tem a fisionomia de Deus, pois
Deus vem morar nele através
da GRAÇA Divina.
É ela verdadeiro elo entre Deus
e o homem, é a Vida de Deus
no Homem.
A Graça, a Vida Divina já
está presente no Homem: o
bem, o belo, o verdadeiro, o
justo e o amável tudo é
Graça.
10. Esse homem foi criado por Deus para ser Feliz, foi
dotado da inteligência para dominar esse mundo,
da liberdade para direcionar sua vida.
Vivia no Paraíso, na amizade de Deus, entretanto,
no seu egoísmo ele estragou tudo.
O drama começou quando o homem num ato
de rebeldia desobedeceu a Deus. O Plano de
Deus era realizar a felicidade do Homem, como
filho de Deus, entretanto, o homem quis
construir o seu próprio plano, não aceitou o
plano de Deus e disse NÃO! A seu Criador e com
11. Isso destruiu o Plano de
sua Felicidade.
A proposta de Deus
era:
A Vida.
A Resposta do
Homem doi:
A Morte.
A proposta de Deus
era:
12. A Graça.
A resposta do homem foi:
Des – Graça!
A proposta de Deus era:
Justiça e Santidade.
13. A resposta do homem foi:
Pecado.
A proposta de Deus era:
Amizade do Pai.
14. A resposta do homem foi:
Inimizade!
Deus entrou com o projeto do Bem;
O homem revida com o Mal!
A queda do estado de Graça para um estado de
pecado chama-se PECADO ORIGINAL, isto é,
pecado que dá origem a todos os pecados.
O que aconteceu?
Nossos primeiros pais (Adão e Eva) diz a Bíblia
que comeram da árvore proibida o seu fruto.
16. Não importa saber o que comeram
ou fizeram, se foi gula ou sexo!
O que importa é o que a Bíblia quer
transmitir: O homem desobedeceu,
disse: NÃO a Deus; Não ao Plano do
criador!
Esse pecado original está
acontecendo cada dia. O mundo
cria a toda hora situações de
pecado com o fruto tentador do
EGOÍSMO...
Ganância, das injustiças, corrupções,
fazendo o home ter quedas, e
tentar o Plano de Deus.
17. O homem então desde o início não soube
escolher bem e preferiu o caminho do mal,
rejeita portanto, a finalidade de sua
existência.
Viver a Graça, viver a amizade de Deus.
Mas, Deus não desiste e não deixa de Amar
esse homem que deliberadamente recusou o
seu amor.
Ele continua a desenvolver o seu Projeto de
vida, o seu Plano de Salvação, chamando o
homem para tirá-lo da vida do pecado.
18. Deus quer libertar “seu filho” para continuar
aquela história inicial de amor. Ele foi se
revelando, foi mostrando o seu carinho e
amor pelo homem através das Alianças que
fez ao longo da História.
Fez Aliança com nossos primeiros pais: “ Eis
que vos dou toda a erva que dá semente
sobre a terra e todas as árvores frutíferas...
Para que vos sirvam de alimento...”
“Multiplicai-vos e enchei a Terra e submetei-a”.
19. Fez Aliança através de Noé:
“Entra na arca... Tu e toda tua casa, porque o
reconheci justo diante dos meus olhos, entre
os de tua geração.
De todos os animais... Tomarás um casal,
macho e fêmea”. Saia da arca, com tua
mulher, teus filhos e as mulheres de teus
filhos. Faze sair igualmente contigo todos os
animais... Para que cresçam e se
multipliquem sobre a Terra. Com Noé é o
começo de uma nova HUMANIDADE.
20. Depois de muito tempo Deus faz Aliança com
Abraão, o senhor disse a ele: “ Deixa tua
terra, tua família e a casa de teu Pai e vá para
a terra que eu te mostrar. Farei de Ti uma
grande Nação”. Da Descendência de Abraão,
Deus forma o seu povo, o povo de Israel.
21. Conta a Bíblia que esse povo, entretanto,
caiu cativo dos Egípcios, mas, através da
Aliança com Moisés, Deus liberta o seu povo.
“Vou libertar-vos dos jugo dos egípcios e
livrar-vos da sua servidão...
22. Tomar-vos-ei para meu povo e serei vosso
Deus... Introduzir-vos-ei na Terra que jurei
dar a Abraão, a Isaac e a Jacó”.
Salvo dos egípcios (com a passagem pelo
Mar Vermelho) na sua caminhada pelo
deserto, rumo a Terra prometida, Deus revela
aos homens os verdadeiros mandamentos
divinos.
23. Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias
se prolonguem sobre a Terra que te dá o
Senhor Deus;
Não Matarás.
Não Cometerá Adultério.
24. Não Furtarás.
Não levantarás falso testemunho contra o teu
próximo.
Não cobiçarás a casa a casa do teu próximo.
Não cobiçarás a mulher to teu próximo, nem
seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi,
nem seu jumento, nem nada que lhe
pertença.
25. Mesmo sabendo da vontade de Deus, dos
mandamentos que recebeu, o homem
continuava no pecado. Não obediente ao
Plano do Pai, então, Deus se comunica com
esse homem desobediente através dos
Profetas que vem recordar ao povo judeu que
a Aliança com Deus era um compromisso de
Ambos. Os profetas vieram anunciar a
necessária fidelidade a Deus e denunciarem a
infidelidade dos homens.
26. Foram muitos os profetas: Isaias ( o maior
deles), Daniel, Jeremias, Ezequiel, Ozéias,
Jonas, Zacarias, Malaquias, Amós...
É Ezequiel que traz a mensagem de Deus>
“Derramarei sobre vós águas puras, que vos
purificarão de todas as imundices... Dar-vos
- ei um coração novo e em vós porei um
Espírito novo; tirar-vos-ei do peito um
coração de pedra... Sereis meu povo e Eu
serei seu Deus”.
27. Mas os profetas não foram ouvidos.
Entretanto, Deus queria ver o seu
Plano de Salvação concretizado, para
que o homem volte a sua condição
de Filho de Deus, participante da
natureza e vida divinas.
Faz uma nova e eterna Aliança.
Ele vem então se encarnar na
natureza humana, torna-se homem,
entra de corpo e alma na aventura
humana, torna-se um dos “nossos”.
Vem falar nossa linguagem,
comer conosco, em tudo semelhante
a nós, menos no pecado. É revestido
da segunda pessoa da Santíssima
Trindade _ O FILHO, que Deus vem
até nós.
28.
29. Os Sacramentos são sinais sensíveis da Graça do amor
de Deus. É sinal da grande realidade
que Deus comunica aos homens, portanto, o
sacramento é sempre algo Palpável, Visível,
Externo.
Onde se dá um sacramento, ali está a marca de Deus
que passa, vindo ao encontro do
homem. Esta marca é a graça que santifica, eleva e
sobrenaturaliza o homem.
30. Há três realidades a
considerar nos
sacramentos:
A sua Fonte, que é o
próprio Cristo, Verbo
de Deus que se fez
homem
A sua Força, que é o
Espírito santificador
O seu Canal, que é a
Igreja
31. Nunca compreenderemos os sacramentos e sua íntima ligação com
a Igreja se nos
esquecermos do Espírito Santo, que foi enviado como vida e alma
da própria Igreja.
Em cada sacramento o Espírito Santo age com uma graça
específica; purifica o fiel e o
insere na Igreja pelo Batismo; confirma-o na fé e lhe dá seus dons
e carismas na
Confirmação; perdoa-o e o fortalece na Penitência; une-o ao corpo
e sangue de Cristo e a
seu Sacrifício na Eucaristia; estreita a união de amor do homem e
da mulher, à semelhança
de Cristo unido à humanidade, no Matrimônio; conforta o homem à
função pontifical de
Cristo pela Ordem; alenta os doentes e o une ao Cristo sofredor e
ressuscitado na Unção
dos Enfermos.
32. Diz o ritual: "Ó Deus, pelos sinais visíveis dos
sacramentos realizais maravilhas invisíveis. Ao
longo da história da salvação vós vos servistes da
água para fazer-nos conhecer a graça do batismo.
Já na origem do mundo vosso Espírito pairava
sobre as águas para que elas concebessem a força
de santificar. Nas águas do dilúvio prefigurastes o
nascimento da nova humanidade, de que modo
que a mesma água sepultasse os vícios e fizesse
nascer a santidade. Concedestes aos filhos de
Abraão atravessar o mar Vermelho a pé enxuto,
para que, livres da escravidão prefigurassem o
povo, nascido na água do batismo. Vosso Filho,
ao ser batizado nas águas do Jordão, foi ungido
pelo Espírito Santo. Pendente da cruz, do seu
coração aberto pela lança fez correr sangue e
água" (cf. Ritual do Batismo, Benção da Água
Batismal)
33. A palavra Igreja vem do grego, EKLÉSIA, que
significa REUNIÃO DOS CONVOCADOS, cuja
missão é EVANGELIZAR, quer dizer
comunicar a salvação de Deus que veio por
Jesus Cristo. A Igreja realiza esta tarefa,
através da pregação e do exemplo (gestos
fraternos), revelando: o amor de Deus; sua
proposta de conversão para todos; sua
preferência pelos mais pobres; e sua
proposta de transformação da sociedade, a
caminho do reino definitivo. A Igreja tem
sempre três dimensões essenciais e que se
completam.
34. Os sacramentos são gestos e expressões de fé, de
união, da graça e da benção de Deus, que nos
levam a nos comprometer cada vez mais com
nossos irmãos. Ao longo de nossa vida há
acontecimentos e sinais que representam a nossa
fé em Deus. Os sacramentos representam o início
de nossa fé e a maturidade da mesma.
São sete sinais de fé e vida que selam o nosso
compromisso com Deus e com a comunidade
formando assim uma relação trinitária, como é o
amor da Trindade Eterna.
Deus + Eu + Comunidade
35. BATISMO:
Matéria – água
Forma – “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo. Amém.”
Graça – Apaga o pecado original – nos torna
filhos de Deus – é o nascimento espiritual.
CRISMA:
Matéria – o óleo sagrado chamado Santo Crisma.
Forma – “Eu te marco com o Sinal da Cruz e te
Confirmo com o Crisma da Salvação, em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.”
Graça – Nos confirma na Fé, nos torna Soldados
de Cristo – é o crescimento espiritual.
36. EUCARISTIA:
Matéria - O pão e o vinho consagrados na Santa Missa.
Forma - "Isto é o meu Corpo" - para a consagração do pão;
"Este é o cálice do meu sangue, do sangue da nova e eterna
aliança, mistério da Fé, que será derramado para vós e para
muitos para o perdão dos pecados" -, para a consagração do
vinho.
Graça - É a presença do próprio Jesus Cristo na nossa alma,
com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade - é o alimento
espiritual.
CONFISSÃO:
Matéria - Os pecados confessados diante do Padre.
Forma - "Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo. Amém."
Graça - O perdão dos pecados - devolve a graça santificante
- é o remédio espiritual.
37. EXTREMA UNÇÃO:
Matéria - O óleo sagrado chamado Óleo dos Enfermos.
Forma - "Por esta santa unção, que o Senhor te perdoe todos os pecados
que fizeste pela... (a unção é feita nos olhos, boca, ouvido, nariz, mãos e
pés)."
Graça - Prepara nossa alma para ir para o Céu - apaga os pecados
veniais, as imperfeições e até pecados mortais - reanima o corpo
doente.
ORDEM:
Matéria - A imposição das mãos pelo Bispo.
Forma - A oração consecratória na ordenação sacerdotal.
Graça - Dá ao Padre o poder de celebrar a Missa e outros Sacramentos.
MATRIMÔNIO:
Matéria - O contrato entre os noivos.
Forma - A aceitação pública do contrato - o "sim". Graça - Capacidade
de ter e educar os filhos, viverem juntos em harmonia, e buscando a
vida eterna.
38. Leituras:
2 Reis 5,1.9-10 – pg. 404 Bíblia Pastoral
Evangelho de São João 3,1-7 pg. 1356 Bíblia
Pastoral
39. O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a
porta da vida no Espírito e a porta que abre o acesso aos
demais sacramentos. Pelo Batismo somos libertados do
pecado e regenerados como filhos de Deus, tornamo-nos
membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e feitos
participantes de sua missão: "Baptismus est sacramentum
regenerationis per aquam in verbo - O Batismo é o
sacramento da regeneração pela água na Palavra".
Quando recebemos o Sacramento do Batismo,
transformamo-nos de criaturas para Filhos Amados de
Deus. Muitos pensam que os sacramentos em geral são
obras eclesiásticas, ou seja, os sacramentos são
"invenções" da Igreja. Isso não é verdade, os sacramentos
são sem sombra de dúvidas criadas por Jesus Cristo, o
próprio Deus Encarnado.
40. Pelo Batismo, todos os pecados são perdoados: o
pecado original e todos os pecados pessoais, nos
tornamos templos da Santíssima Trindade.
Nos livramos do Pecado Original ( que é o
estado negativo da ignorância)
Quando uma criança nasce, ela nasce em tudo o
que representa seu meio, para a crença coletiva,
sujeita ao ambiente mental de seus pais
conforme Romanos 12,2. “Não se amoldem pelas
estruturas deste mundo, mas transformem-se
pela renovação da mente, a fim de distinguir qual
é a vontade de Deus: o que é bom, o que é
agradável a Ele.”
41. O Batismo não somente purifica de todos os
pecados, como também faz do batizado uma
nova criatura ( 2 Coríntios 5,17) um Filho adotivo
de Deus que se tornou participante de sua
natureza Divina.
Por isso os pais devem rezar com seus
filhos e dedicá-los a Deus.
O batismo nos faz membros do corpo de Cristo:
“somos membros uns dos outros” conforme
Efesíos 4,25.
Devemos demonstrar Deus em nosso Atos.
Nossas crianças devem aprender bem cedo que é
filha de Deus, que Deus mora nela, por isso
batizamos nossos filhos pequenos.
42. O Batismo marca o cristão com o sinal
espiritual (caráter) de sua presença em Cristo.
43. Aqueles que se aproximam
do sacramento da Penitência
obtêm da misericórdia
divina o perdão da ofensa
feita a Deus e ao mesmo
tempo são reconciliados
com a Igreja que feriram
pecando, e a qual colabora
para sua conversão com
caridade, exemplo e
orações.
44. Esse sacramento chama-se:
1. sacramento da Conversão (caminho de
volta ao Pai);
2. da Penitência (esforço de conversão, de
arrependimento e de satisfação por parte do
cristão pecador);
3. da Confissão, porque a declaração, a
confissão dos pecados diante do sacerdote é
um elemento essencial desse sacramento,
além da confissão que se faz da santidade
de Deus e de sua misericórdia para com o
homem pecador;
4. do Perdão, porque, pela absolvição
sacramental do sacerdote, Deus concede "o
perdão e a paz";
45. 5. da Reconciliação: porque dá ao pecador o
amor de Deus que reconcilia. Quem vive do
amor misericordioso de Deus está pronto a
responder ao apelo do Senhor: "Vai primeiro
reconciliar-te com teu irmão" (Mt 5,24).
A Confissão é necessária porque Jesus nos
convida à conversão. A primeira e
fundamental conversão é selada com o
Batismo. A segunda conversão é uma tarefa
ininterrupta para toda a Igreja, e Cristo nos
convida pela vida toda a realizá-la. Santo
Ambrósio diz que na Igreja existem a água e
as lágrimas: a água do Batismo e as lágrimas
da Penitência
46. Na última ceia, na noite em que foi entregue, nosso
Salvador institui o Sacrifício Eucarístico de seu Corpo e
Sangue. Por ele, perpetua pelos séculos, até que volte,
o sacrifício da cruz, confiando destarte à Igreja, sua
dileta esposa, o memorial de sua morte e
ressurreição: sacramento da piedade, sinal da
unidade, vínculo da caridade, banquete pascal em que
Cristo é recebido como alimento, o espírito é
cumulado de graça e nos é dado o penhor da glória
futura. Muitos pensam que os Sacramentos são obras
eclesiásticas, ou seja, criadas pela Igreja, mas isso não
é verdade, todos os Sacramentos são sinais da graça
de Deus que são expressos sem sombra de dúvidas
na Palavra de Deus. Por exemplo: a presença de Jesus
no Pão e no Vinho, é bem explicada nas Escrituras que
relatam a última refeição de Cristo com os Apóstolos:
A Santa Ceia.
47. Receber a na Comunhão traz
como fruto principal a União
íntima com Jesus Cristo, pois o
Senhor diz: Quem come minha
carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele.
A Comunhão separa-nos do
Pecado;
Por isso a Eucarístia fortalece a
Caridade.
48. Pelo sacramento da Confirmação,
os fiéis são vinculados
perfeitamente a Igreja,
enriquecidos pela força especial
do Espírito
Santo, e assim mais estritamente
obrigados a fé que , como
verdadeiras testemunhas de
Cristo, devem difundir e
defender tanto por palavras
como por obras (Cf. Lg, 11)
Da celebração ressalta
que o efeito do sacramento da
confirmação é a EFUSÃO DO
ESPÍRITO SANTO, como no dia de
Pentecostes
49. Sabedoria:Não a sabedoria do
mundo, mas aquela que nos faz reconhecer e buscar
a verdade, que é o próprio Deus: fonte da sabedoria.
Verdade que encontramos na Bíblia.
Entendimento:É o dom que nos faz aceitar as
verdades reveladas por Deus.
Conselho:É a luz que nos dá o Espírito Santo, para
distinguirmos o certo do errado, o verdadeiro do
falso, e assim orientarmos acerdatamente a nossa
vida, e a de quem pede um conselho.
de ofender ou desagradar a Deus.
50. Ciência: Não é a ciência do mundo, mas
a ciência de Deus. A verdade que é vida. por esse dom
o Espírito Santo nos indica o caminho a seguir na
realização da nossa vocação.
Fortaleza: É o dom da coragem para viver fielmente a fé no
dia-a-dia, e até mesmo o martírio, se for preciso.
Piedade: É o dom pelo qual o Espírito Santo nos dá o gosto
de amar e servir a Deus com alegria. Nesse dom nos é
dado o sabor das coisas de Deus.
Temor de Deus:Temor aqui não significa "ter medo de
Deus", mas um amor tão grande, que queima o coração de
Respeito por Deus. Não é um pavor pela justiça divina,
mas o receio
51. É o sacramento que a Igreja dá
ao cristão em estado de
enfermidade grave ou velhice
para atrair a saúde da alma,
espírito e corpo.
A Unção dos enfermos
antes era conhecida como
"Extrema Unção", pois só era
administrada "in articulo
mortis" (a ponto de morrer).
Atualmente o sacramento
pode ser administrado mais de
uma vez, sempre que for em
caso de doença grave
52. A unção une o enfermo à
Paixão de Cristo para seu
bem e o de toda a Igreja;
obtém consolo, paz e
ânimo; obtém o perdão dos
pecados (se o enfermo não
pôde obtê-lo pelo
sacramento da
reconciliação), restabelece a
saúde corporal (se convém à
saúde espiritual) e prepara
para a passagem para a vida
eterna.
53. Pela graça deste sacramento, o
enfermo recebe a força e o
dom de unir-se mais
intimamente à Paixão de Cristo.
Dá o perdão dos pecados, se o
doente não puder obtê-lo pelo
sacramento da Penitência.
Confere o restabelecimento da
saúde, se isto convier à
salvação Espiritual e nos
prepara a passagem à Vida
Eterna.
54. A Ordem é o sacramento que
transforma o leigo em
diácono, o diácono em
sacerdote e o sacerdote em
bispo. É o sacramento
graças ao qual a missão
confiada por Cristo a seus
Apóstolos continua sendo
exercida na Igreja até o fim
dos tempos; é o sacramento
do ministério apostólico.
Possui três graus: o
diaconato (para diáconos) o
presbiterado (para padres) e
o episcopado (para bispos).
55. O sacramento da Ordem é concedido uma
vez por todas, ou seja, não pode ser
repetido, pois confere um caráter espiritual
indelével, ou seja, para sempre. Assim, um
padre que deixe o ministério para casar-se,
por exemplo, continua sendo padre. Se ficar
viúvo e quiser voltar a exercer o ministério,
não precisa ser ordenado novamente,
bastando seguir as orientações da Igreja a
esse respeito.
56. Constitui os ministros
sagrados;
Consagra e delega o
ministro para Agir, fazendo
as vezes de Cristo;
Configura o ministro a
Cristo Pastor;
Leva o ministro a
desempenhar a função de:
ENSIN AR
SANTIFICAR e
GOVERNAR.
57. A aliança matrimonial, pela
qual o homem e a mulher
constituem entre si uma
comunhão da vida toda,
ordenada ao bem dos
cônjuges e à geração e
educação dos filhos, foi
elevada, entre os que são
batizados, à dignidade de
sacramento, por Cristo
Senhor
58. Diz Jesus em Mt 19,6: "De modo que já não são
dois, mas uma só carne". Isso mostra uma
unidade profunda de duas vidas, confirmadas
pelo pacto conjugal, ou seja, o
consentimento pessoal irrevogável.
O sacramento do Matrimônio significa a união
de Cristo com a Igreja.
59. Diz Jesus em Mt 19,6: "De modo que já não são
dois, mas uma só carne". Isso mostra uma
unidade profunda de duas vidas, confirmadas
pelo pacto conjugal, ou seja, o
consentimento pessoal irrevogável.
O sacramento do Matrimônio significa a união
de Cristo com a Igreja.
60. Concede aos esposos a graça de se amarem com o
mesmo amor com que Cristo amou a sua Igreja.
A graça do sacramento leva à perfeição o amor
humano dos esposos, consolida sua unidade
indissolúvel e os santifica no caminho da vida
eterna. Se os cônjuges separam-se, divorciam-
se, separam algo que Deus uniu. O novo
casamento dos divorciados ainda em vida do
legítimo cônjuge contraria o desígnio e a lei de
Deus, que Cristo nos ensinou. Eles não estão
separados da Igreja, mas não têm acesso à
comunhão eucarística. Levarão vida cristã
principalmente educando seus filhos na fé.
61. O lar cristão é o lugar
onde os filhos recebem
o primeiro anúncio da
fé. Por isso, o lar é
chamado, com toda
razão, de "Igreja
doméstica", comunidade
de graça e de oração,
escola das virtudes
humanas e da caridade
cristã.
62. A Educação pela fé: A conseqüência, para os
pais que pedem o batismo para seus filhos, é
o compromisso, já assumido na celebração
do casamento, de educá-los na fé, dentro da
comunidade eclesial. Pelo Batismo as crianças
se tornam parte da Igreja. E naquele dia seus
pais disseram que iam ajudá-las a crescer na
fé, observando os Mandamentos e vivendo na
comunidade dos seguidores de Jesus
63. A colaboração dos padrinhos: No cumprimento
deste compromisso de educar seus filhos na fé,
os pais são ajudados pelos padrinhos. Depois
dos pais, padrinho e madrinha representam a
Igreja, nossa Mãe, "que, pela pregação e pelo
batismo, gera, para uma vida nova e imortal, os
filhos concebidos do
Espírito Santo e nascidos de Deus" (LG 64).
Representam a Comunidade que, ao enriquecer-
se com a entrada de um novo membro, vê sua
responsabilidade também acrescida.
64. Os padrinhos, assim
como os pais, são
responsáveis pela
formação religiosa de
seus afilhados. Devem
acompanhá-los em sua
caminhada na Igreja e
garantir-lhes uma vida
cristã, dando-lhes o
exemplo e o
testemunho de fé.
65. Os padrinhos, assim como
os pais, são responsáveis
pela formação religiosa de
seus afilhados. Devem
acompanhá-los em sua
caminhada na Igreja e
garantir-lhes uma vida
cristã, dando-lhes o
exemplo e o testemunho de
fé.
66. Lidar com as crianças exige calma,
observação e pedagogia, sobretudo, muito
amor. Porque na base do castigo e da
repreensão, ninguém conseguirá educá-la;
Os Padrinhos, que foram escolhidos com
tanto amor, devem procurar dar o bom
exemplo e quando necessário, devem dar
bons conselhos ao afilhado.
67. Os filhos são imitadores e copiam tudo os
que os pais e familiares fazem.
Vem daí a importância de se ter um ambiente
que favoreça a descoberta de Deus e do seu
amor por nós.
Temos o dever de educar para:
A importância da formação do caráter;
Diálogo;
Aconselhamento
68. 1. Para alguém ser padrinho ou madrinha é necessário:
a) Ser designado pelo próprio batizado, se adulto, por
seus pais, ou por quem lhes faz as vezes, na falta
deles, pelo próprio pároco ou ministro, e ter aptidão
e intenção de cumprir as obrigações desse encargo;
b) Ter completado dezesseis anos de idade.
c) Ser católico, confirmado, já tenha recebido o
santíssimo sacramento da Eucaristia e leve uma vida
de acordo com a Fé e o encargo que vai assumir.
d) Não tenha sido atingido por nenhuma pena canônica
legitimamente declarada;
e) Não ser pai ou mãe do batizando. (cf. Cân. 874, § 1);
f) Participar de preparação feita em data antecedente à
do Batismo.
69. Padrinho, madrinha (paizinho, mãezinha);
Os padrinhos devem ajudar os pais para que os
afilhados cresçam na fé e ame sempre a Deus;
Na falta ou incapacidade dos pais, eles assumem
a responsabilidade de ajudar o afilhado a viver a
sua fé, e se for necessário, até na educação
humana e social.
Devem ter boa formação cristã, ser pessoa de
comunhão com Cristo, de oração e piedade.
Os padrinhos devem zelar para que os afilhados
sejam evangelizados, vivam a religião, participe
da Igreja e torne-se um Evangelizador.
70. O Símbolo Batismal mais importante é a “Água”.
No início do mundo o Espírito de Deus pairava sobre as águas, das quais
emergem a terra e todos os seres vivos. À semelhança do que aconteceu
na criação, das águas do Batismo santificadas pelo Espírito Santo emerge
uma nova criatura. A Mãe Igreja, pelas águas do Batismo, fecundadas pelo
Espírito Santo, dá à luz novos filhos. Jesus fala deste novo nascimento no
diálogo com Nicodemos. (Jo 3, 1-13)
A imagem do dilúvio e do Mar Vermelho confere outro significado à água do
Batismo: a água destrói, mata, mas ao mesmo tempo é meio de salvação.
Como as águas do dilúvio submergiram um mundo pecador, e como as
águas do Mar Vermelho afogaram a cavalaria do Faraó que perseguia o
povo que fugia da escravidão, assim também as águas batismais destroem
o pecado, afogam o inimigo, exterminam e cancela o mal.
A destruição por sua vez é via para a libertação. No dilúvio foram poupados
os justos; e das águas do Mar Vermelho saiu um povo livre e em festa. Da
mesma forma, das águas do Batismo sai uma pessoa purificada das culpas,
libertada da escravidão do pecado e do demônio (terá as tentações do
maligno como todas as criaturas, mas não será escravo de satanás).
Assim, a “Água” é apenas um Símbolo, ela não tem a força e nem o poder de
purificar o pecado. É o Espírito Santo que nela atua em todos os
acontecimentos e no momento do Batismo, Ele, com a força e o poder
Divino destrói todo o mal que existe e proporciona a alegria de uma nova
vida.
71. “Sinal da Cruz”.
Após o diálogo introdutório em que os Pais pedem o
Batismo para a criança, o sacerdote convida-lhes a
traçarem o “Sinal da Cruz” na fronte da criança. Este gesto
tem grande significação. Ele quer exprimir o primeiro
encontro da criança com a fé em Jesus Cristo e na Salvação
pela morte redentora do Senhor na Cruz. Porque foi pela
morte Dele que nos reconciliamos com o Pai Eterno e
fomos inseridos na amizade da Santíssima Trindade. O
Sinal da Cruz relembra esta verdade histórica.
Assim, convidando os Pais a realizarem aquele gesto, o
sacerdote está dizendo que a salvação de Deus vem à
criança através da fé dos pais, pois eles, pelo Sacramento
do Matrimônio, são constituídos mediadores entre Deus e
o filho, exercendo a função sacerdotal. Os Pais receberam
de Deus pela própria missão criadora e pela graça do
Sacramento do Matrimônio, o poder de abençoar os filhos.
Por isso, eles são convidados por Deus a adquirirem o
costume de abençoarem os seus filhos enquanto
72. Anúncio da Palavra de Deus”:
Ela ilumina com a verdade
revelada os candidatos e a
assembléia, suscitando
uma resposta de fé. Como
o Batismo significa
libertação do pecado e do
demônio, durante a
celebração o celebrante
pronuncia um ou vários
exorcismos sobre o
candidato.
73. Há dois ritos de Unção no Batismo. A primeira
“Unção” é feita antes da “infusão da água”,
durante as preces após a Liturgia da Palavra. É a
Unção com óleo chamado dos Catecúmenos. O
sacerdote unge o peito da criança, dizendo: “O
Cristo Salvador te dê sua força. Que ela penetre
em tua vida como este óleo em teu peito”.
Este rito pode ser substituído por uma imposição
das mãos do celebrante, sobre a cabeça da
criança, dizendo as palavras: “O Cristo Salvador
te dê Sua força”. É uma invocação ao Espírito
Santo para que o batizando renuncie ao mal e
faça uma boa profissão de fé.
74. Na parte final do Batizado é feita a segunda
“Unção com Óleo da Crisma”. No Antigo
Testamento era comum ungir os sacerdotes, reis
e profetas. Também Cristo foi ungido pelo
Espírito Santo de um modo muito especial. Então
esta Unção quer significar que pelo Batismo nos
tornamos participantes do poder messiânico de
Jesus. E também, conforme a primeira epístola de
São Pedro (1 Pedro 2, 9-10) nos tornamos raça
eleita com Cristo, reis (rainhas), sacerdotes
(sacerdotisas) e profetas (profetisas).
75. Rito do Éfeta”.
É um rito facultativo,
realizado logo após a entrega da vela acesa. É uma
palavra aramaica que significa “abre-te”. O
Celebrante toca os ouvidos e a boca da criança,
dizendo: “O Senhor Jesus que fez os surdos ouvir e
os mudos falar, te conceda que possas logo ouvir
a sua palavra e professar a fé, para louvor e glória
de Deus Pai”.
Pelo Batismo, o Senhor através do Espírito Santo,
abre os ouvidos do batizando para que ouça e
entenda a Palavra de Deus, solta a sua língua e lhe
abre a boca para poder professar a sua fé. Os Pais
são os instrumentos desta mensagem, que por sua
mediação deverão fazê-la chegar às crianças. Na
continuidade, os filhos atingindo o uso da razão
poderão dizer: agora eu creio, porque eu mesmo
conheço o Senhor Jesus Cristo.
76. Na vida das famílias o Sal tem duas grandes finalidades: “dar
sabor” e “conservar” os alimentos. Como Símbolo religioso o Sal
significa: “ser o tempero, ser o exemplo” que estimulará os
irmãos a caminhar na estrada do direito, da justiça e do amor
fraterno; “dando sabor” ao apetite humano, para ter fome da
Palavra de Deus.
Todavia, o novo Rito do Batismo de Crianças aboliu o Rito do Sal. A
razão principal foi por motivo higiênico.
Como derradeira notícia, no Catecismo da Igreja Católica está
escrito: “Jesus mesmo afirma que o Batismo é necessário para a
salvação”. Tanto é verdade que Ele ordenou a seus Discípulos
que anunciassem o Evangelho e batizassem todas as nações
conforme está escrito no Novo Testamento (Mt 28, 18-20)(Mc
16, 15-16) (Lc 24, 46-47).
A Igreja não conhece outro meio senão o Batismo para garantir
êxito aos que querem entrar na bem-aventurança eterna.
77. Quando há garantias de que a pessoa foi
batizada segundo o rito prescrito por essas
Igrejas, não se pode rebatizar, nem sob
condição. Essas Igrejas são:
a) Igrejas presbiterianas;
b) Igrejas batistas;
c) Igrejas congregacionais;
d) Igrejas adventistas;
e) a maioria das Igrejas pentecostais;
f) Exército de Salvação. Este grupo não costuma
batizar, mas, quando o faz, realiza-o de modo
válido quanto ao rito.
78. Há Igrejas de cujo batismo se pode prudentemente
duvidar e, por essa razão, requer-se, como norma geral, a
administração de um novo batismo, sob condição. Essas
Igrejas são:
a) Igrejas pentecostais que utilizam a fórmula ‘eu te batizo
em nome do Senhor Jesus’, como a Igreja Pentecostal
Unida do Brasil, ou a Congregação Cristã no Brasil (que a
permite como alternativa à tradicional fórmula trinitária);
b) ‘Igrejas Brasileiras’, ou seja o conjunto de grupos (pelo
menos, trinta diferentes) [...]. Embora não se possa
levantar nenhuma objeção quanto à matéria ou à forma
empregadas por esses grupos, contudo, pode-se e deve-
se duvidar da intenção de seus ministros.
79. Com certeza, batizam invalidamente:
a) Mórmons: negam a divindade de Cristo, e introduzem um
conjunto de crenças que conflitam por inteiro com a fé cristã;
b) Testemunhas de Jeová, que, mais do que um grupo cristão,
deveriam ser consideradas como um grupo neo-judaico;
c) Ciência Cristã: o rito que pratica, sob o nome de batismo,
possui matéria e forma certamente inválidas.
d) Certos grupos não propriamente cristãos, como a Umbanda,
que praticam ritos denominados de ‘batismo’, mas que se
afastam substancialmente da prática católica.”
(Guia Ecumênico, 2003, 3ª edição revista, ampliada e adaptada
ao Código de Direito Canônico de 1983 e ao Diretório Ecumênico
de 1993).*
80. Ritos Iniciais:
A Acolhida:
O ministro que preside a
celebração do Batismo,
saúda os pais e manifesta a
alegria da com unidade em
receber seus filhos para
serem batizados.
Os pais bendizem a
Deus pelo dom da
fecundidade e pela graça da
fé que Deus concede a eles
e a seus filhos.
81. O Nome da Criança
Deus nos conhece e nos
chama pelo nome e para ele
cada pessoa é importante e
única, com o seu próprio
modo de ser.
O nome vem significar a
Missão que se recebe na
História da Salvação.
82. O Sinal da Cruz na testa da Criança.
O Ministro traça uma cruz na testa da criança
como polegar.
Essa cruz simboliza a pertença ao povo da
nova aliança. Quem é marcado
Com a cruz, pertence a Cristo e a
Sua Igreja.
Não pode ser escravo de
Outros senhores nem adorar
Outros deuses.
83. As leituras e a Homilia
Nos recordam que Deus interveio realmente
em nossa história, e a homilia testemunha,
aqui e agora. A intervenção de Deus Vivo em
Jesus Cristo e no Dom do Espírito Santo.
A palavra de Deus é proclamada e
acolhida na fé. E a realidade do Batismo só é
conhecida e acolhida através da Fé.
A liturgia da Palavra nos prepara para a
Profissão de é. Pois a Fé nasce e se alimenta
da palavra de Deus.
84. Neste instante a liturgia batismal, a Igreja
Peregrina na Terra, se une à Igreja Triunfante no
céu para pedir a graça de Deus para aqueles que
ainda se encontram na Igreja terrena. É a isso
que chamamos de Comunhão dos Santos.
A unção com óleo dos catecúmenos significa
força, coragem, resistência e a proteção que
o novo cristão batizado vai precisar para
permanecer fiel a Cristo e a sua Fé!
85. A liturgia sacramental compreende a oração sobre a água, as
promessas do batismo, o batismo, a unção com o crisma, a veste
branca, a entrega da vela acesa e o "efeta".
a) Oração sobre a água
• Junto à fonte batismal, o celebrante bendiz a Deus, recordando o
admirável plano segundo o qual Deus quis santificar o homem,
pela água e pelo Espírito.
• Diante de nossos olhos passam as principais figuras do batismo
presentes na história da salvação: a criação (Gn 1,2.6-10; 1,21-
22), o dilúvio (Gn 7,9), a travessia do Mar Vermelho (Ex
14,15-22), o batismo de Jesus nas águas do Jordão (Mt
3,13-17), a água que correu do lado aberto de Cristo na Cruz (Jo
19,34).
• O simbolismo da água é de fundamental importância para se
compreender a significação do batismo.
• Mergulhar e sair da água significa morrer e ressurgir
86. b) As promessas do Batismo
• Antes do batismo, os pais e padrinhos, em nome dos batizados,
proferem as promessas batismais, renunciando ao pecado e
proclamando a fé em Jesus Cristo.
• Na fé da Igreja, as crianças são batizadas; no compromisso de
viverem autenticamente como filhos de Deus, como irmãos,
como seguidores de Cristo, pais e padrinhos se propõem a
educar a fé de seus filhos e afilhados, pelo testemunho de vida,
pela palavra, pela vivência comunitária e pela participação da
liturgia
• Renúncia
Renuncia-se ao pecado e às suas manifestações, ou então, ao
demônio, autor e princípio do pecado, às suas obras e seduções.
• Profissão de fé
A contrapartida da renúncia é a profissão de fé. Imediatamente
antes do rito da água, os que participam da celebração do
batismo professam a fé.
87. Logo depois do batismo com água, a criança é ungida com o santo crisma.
A missão que Cristo confia aos batizados é, portanto, tríplice: sacerdotal,
profética e real-pastoral.
88. Missão sacerdotal
127. O povo cristão, por força do batismo, oferece sua vida a Deus e aos
irmãos no serviço de cada dia (cf. Rm 12,1; 1Jo 3,16) e, como fonte e cume desta
doação, participa "conscia, plena e ativamente das celebrações litúrgicas" (SC 14).
"Os fiéis são consagrados para formar um povo de sacerdotes e reis (cf. 1Pd
2,4-10), de sorte que... por toda parte dêem testemunho de Cristo" (AA 3).
Missão profética
128. Onde quer que vivam, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da
palavra, devem todos os cristãos manifestar o novo homem que pelo batismo
vestiram" (AA, 11). "Os fiéis são obrigados a professar diante dos homens a fé que
receberam de Deus pela Igreja" (LG 11).
Missão real-pastoral
129. Cristo é o Rei e o Senhor do mundo inteiro. Os batizados têm a missão
de se esforçar para que todos os homens aceitem e amem a Cristo Senhor (cf. AG
36). Os cristãos, vivendo seu compromisso, são como o fermento que vai
transformando o mundo, segundo o plano de Deus (cf. AG 15).
89. Veste Branca
A veste branca que o batizando recebe é o sinal exterior da vida
nova gerada pelo batismo. Pelo batismo, a criança revestiu-se de
Cristo, vestiu o "homem novo" (cf. Gl 3,27; Ef 4,24).
A cor branca manifesta que o cristão já participa da ressurreição
de Jesus (cf. Mc 9,13; Ap 4,4; 7,9). Ele começa uma vida nova,
deixa para trás o "homem velho" (Rm 6,6), o homem entregue ao
pecado.
Vela Acesa
Recebam a Luz de Cristo
O próprio Cristo diz de si mesmo: "Eu sou a luz do mundo" (Jo
8,12) e dos discípulos: "Vós sois a luz do mundo... Assim brilhe a
vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras" (Mt 5,14-16). O Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos
sob a forma de fogo (cf. At 2,3).
Eis que Cristo nos chama das trevas para Sua Luz.
90. a) Oração do Senhor _ Pai Nosso
A oração do pai-nosso é o desfecho lógico de toda a liturgia do batismo.
A criança, que se tornou filha de Deus pelo batismo, chama a Deus de
Pai pela voz de seus pais e padrinhos, com as mesmas palavras de Jesus,
o Filho eterno de Deus que se fez homem. Pela primeira vez, unido a
Cristo, o Filho de Deus, e aos seus irmãos, filhos de Deus em Cristo, o
batizando dirige-se como filho Aquele que, por Cristo e no Espírito
Santo, o gerou sobrenaturalmente, tornando-o seu filho. Como membro
da família dos filhos de Deus, ele reza a oração com a qual a família
saúda o próprio Pai.
b) Bênção
Pelas bênçãos, agradece-se a Deus pelos bens que ele nos dá e pede-se
que não venha a faltar o conjunto de bens necessários à vida do novo
cristão em tudo dependente de sua família — de modo especial da mãe
e do pai — e da comunidade maior. A vida humana acha-se envolvida
pela vida divina que a cria, sustenta, enriquece e plenifica. O Deus que
nos quer bem, em sua bondade, não nos pode deixar sem os bens
necessários à nossa bem-aventurança.
91. Oração do Compromisso
Senhor Deus,
Que pela graça do Batismo, saibamos dar aos nossos
filhos e afilhados a condução necessária no caminho
da fé,
Dá-nos sabedoria e discernimento para levá-los na fé
até que possam assumir livre e pessoalmente a graça
da fé e do batismo.
Que o Batismo lhes traga uma vida nova, nascida da
água e do Espírito Santo.
Que ao receber esta “Vida nova”, sejam lavadas de todo
pecado.
Que nossas crianças sejam, real e verdadeiramente,
enxertadas em Cristo e na Igreja.
92. Que o óleo da bênção os revista da couraça de Cristo contra
todo mal do mundo,
Que a fé que lhes é infundida seja colocada a serviço do
Reino de Deus, tornando-as templo do Espírito e co-
herdeiras da vida eterna.
Que saibamos, por força do batismo, oferecer nossa vida a
Deus e a educação de nossos filhos e afilhados, no serviço
de cada dia,
Que saibamos, como profetas, professar diante deles a fé
que recebemos pela Igreja, com exemplo de vida e
testemunho da palavra,
Assim como fomos consagrados para formar um povo de
sacerdotes e reis, que nossos filhos, batizados e herdeiros
desse Reino aceitem e amem a Cristo Senhor, sobre a
nossa proteção e nosso exemplo.
Amém.