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SER ESPÍRITA

                                  Jorge Hessen
                 E-Mail: jorgehessen@gmail.com
    Site: http://meuwebsite.com.br/jorgehessen
Toda convicção religiosa
     é importante,
       todavia,
     se buscamos a
  Doutrina Espírita,
     não podemos
negar-lhe fidelidade.
Por inúmeras razões
precisamos preservar
   a incolumidade
    doutrinária.
    Até porque,
  ante as funções
  educativas das
 crenças religiosas,
  em geral, explica
    Emmanuel:
“ só a Doutrina Espírita
permite-nos o livre exame, com
     o sentimento livre de
compressões dogmáticas, para
Se as religiões "preparam“
  as almas para punições
 e recompensas no além-
          túmulo,
só o conceitos kardecianos
    elucidam que todos
        colheremos
   conforme a plantação
 que tenhamos lançado à
            vida,
sem qualquer privilégio na
      Justiça Divina.
A Doutrina codificada
      por Allan Kardec
   nos oferece a chave precisa
para a verdadeira interpretação
        do Evangelho,
  por representar em si mesmo
 a liberdade e o entendimento.
Há quem interprete
     seja a Terceira Revelação
     obrigada a miscigenar-se
com todas as peripécias aventureiras
e com todos os exotismos religiosos,
       sob pena de fugir aos
    impositivos da fraternidade
            que veicula.
Mas temos que
     acautelar-nos sobre
  esse lisonjeiro ecletismo,
buscando dignificar a Doutrina
  que nos consola e liberta,
   vigiando-lhe a pureza
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     sub-repticiamente,
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O legado da tolerância
  não se pode transfigurar
  na omissão da obrigatória
   advertência verbal ante
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que alguns confrades intentam
     impor nas hostes do
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Inobstante repelir as
       atitudes extremas não
       devemos abrir mão da
      vigilância exigida pela
 pureza dos postulados espíritas
     e não hesitemos, quando
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que devemos a Kardec e a Jesus.
É importante
 não esquecermos
que nas pequeninas
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Terceira Revelação.
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  a luta pela pureza
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  da própria vigília.
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     em nome do Espiritismo,
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    de fidelidade aos preceitos
     kardecianos é processo de
aprendizagem com responsabilidade
   nas bases da dignidade cristã,
        sem quaisquer laivos
       de fanatismo, tendente
     a impossibilitar discussão
          sadia em torno de
      questões controversas ,
porém não olvidemos que Espírita deve ser o nosso
                    caráter,
ainda mesmo nos sintamos em reajuste, depois da
                    queda .
Espírita deve ser a nossa conduta,
ainda mesmo que estejamos em duras
           experiências.
Espírita deve ser o nome do nosso nome,
ainda mesmo respiremos em aflitivos combates
               conosco mesmo.
Espírita deve ser o claro adjetivo de
           nossa instituição,
      ainda mesmo que, por isso,
nos faltem as passageiras subvenções e
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E, ainda, Emmanuel admoesta:
Doutrina Espírita quer dizer
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E a Doutrina do Cristo é
     a doutrina do
aperfeiçoamento moral
 em todos os mundos.
Guarda-a, pois, na existência,
      como sendo a tua
 responsabilidade mais alta,
porque dia virá em que serás
 naturalmente convidado a
    prestar-lhe contas.
Que Deus abençoe
    a todos!
Montagem e Apresentação:
Samara Luiza de Castro Hessen

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Ser espírita ok

  • 1. SER ESPÍRITA Jorge Hessen E-Mail: jorgehessen@gmail.com Site: http://meuwebsite.com.br/jorgehessen
  • 2. Toda convicção religiosa é importante, todavia, se buscamos a Doutrina Espírita, não podemos negar-lhe fidelidade.
  • 3. Por inúmeras razões precisamos preservar a incolumidade doutrinária. Até porque, ante as funções educativas das crenças religiosas, em geral, explica Emmanuel:
  • 4. “ só a Doutrina Espírita permite-nos o livre exame, com o sentimento livre de compressões dogmáticas, para
  • 5. Se as religiões "preparam“ as almas para punições e recompensas no além- túmulo, só o conceitos kardecianos elucidam que todos colheremos conforme a plantação que tenhamos lançado à vida, sem qualquer privilégio na Justiça Divina.
  • 6. A Doutrina codificada por Allan Kardec nos oferece a chave precisa para a verdadeira interpretação do Evangelho, por representar em si mesmo a liberdade e o entendimento.
  • 7. Há quem interprete seja a Terceira Revelação obrigada a miscigenar-se com todas as peripécias aventureiras e com todos os exotismos religiosos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula.
  • 8. Mas temos que acautelar-nos sobre esse lisonjeiro ecletismo, buscando dignificar a Doutrina que nos consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade para que não colaboremos, sub-repticiamente, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento.
  • 9. O legado da tolerância não se pode transfigurar na omissão da obrigatória advertência verbal ante às enxertias conceituais e práticas anômalas que alguns confrades intentam impor nas hostes do movimento doutrinário.
  • 10. Inobstante repelir as atitudes extremas não devemos abrir mão da vigilância exigida pela pureza dos postulados espíritas e não hesitemos, quando a situação se impõe, no alerta sobre a fidelidade que devemos a Kardec e a Jesus.
  • 11. É importante não esquecermos que nas pequeninas concessões vamos descaracterizando o projeto da Terceira Revelação.
  • 12. É óbvio que a luta pela pureza e simplicidade doutrinária sem vivê-la é consolidar focos de perturbação, impondo normas para os outros, Despreocupados da própria vigília.
  • 13. Destarte, para evitarmos determinadas práticas perfeitamente dispensáveis em nome do Espiritismo, entendamos que prática de fidelidade aos preceitos kardecianos é processo de aprendizagem com responsabilidade nas bases da dignidade cristã, sem quaisquer laivos de fanatismo, tendente a impossibilitar discussão sadia em torno de questões controversas ,
  • 14. porém não olvidemos que Espírita deve ser o nosso caráter, ainda mesmo nos sintamos em reajuste, depois da queda .
  • 15. Espírita deve ser a nossa conduta, ainda mesmo que estejamos em duras experiências.
  • 16. Espírita deve ser o nome do nosso nome, ainda mesmo respiremos em aflitivos combates conosco mesmo.
  • 17. Espírita deve ser o claro adjetivo de nossa instituição, ainda mesmo que, por isso, nos faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres.
  • 18. E, ainda, Emmanuel admoesta:
  • 19. Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo.
  • 20. E a Doutrina do Cristo é a doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos.
  • 21. Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta,
  • 22. porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas.
  • 23. Que Deus abençoe a todos!
  • 24. Montagem e Apresentação: Samara Luiza de Castro Hessen