1) O texto discute lições sobre rebelião e redenção, cobrindo temas como a rebelião global e os patriarcas bíblicos, incluindo Caim e Abel.
2) Caim se rebelou contra Deus e matou seu irmão Abel por inveja, mostrando o quão enraizado o pecado estava na natureza humana.
3) A degeneração do homem após o pecado foi progressiva, com os homens se tornando carnais e suas escolhas e corações se tornando continuamente maus, levando a um dilúvio global
1. Lições Adultos Rebelião e redenção
Lição 3 – A rebelião global e os patriarcas 9 a 16 de janeiro
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 28–30
VERSO PARA MEMORIZAR: “Estou com você e cuidarei de você, aonde quer que vá; e eu o trarei de volta
a esta terra. Não o deixarei enquanto não fizer o que lhe prometi”. Gn 28:15, NVI.
O Senhor Jesus disse: "Não te deixarei, nem te desampararei." Heb. 13:5. Deus pode permitir o surgimento de
uma cadeia de circunstâncias que os levem a correr para a Fortaleza, pela fé pressionando o trono de Deus em
meio a espessas nuvens de trevas, pois mesmo aqui Sua presença está oculta. Mas Ele está sempre pronto a
livrar a todos que nEle confiam. Assim obtida, a vitória será mais completa, o triunfo mais seguro, porque o
provado, pressionado e afligido, pode dizer: "Ainda que Ele me mate, nEle esperarei." Jó 13:15. "Ainda que a
figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam
mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei
no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação." Hab. 3:17 e 18. Conselhos Sobre Educação, p. 147.
Com o senso da presença de Jesus ao vosso lado, tereis alegria, esperança, ânimo e regozijo... em todos os
vossos esforços. ... Sabedoria do Céu vos guiará a mente e fortalecerá o espírito. ... Nunca, nunca vos separeis
de Jesus. Ele não Se separa nunca de nós. Pela cruz do Calvário deu Ele prova de Seu profundo amor por nós.
Não nos deixa combater em nossas próprias forças finitas. Diz Ele: "Não te deixarei, nem te desampararei".
Heb. 13:5. ... Jesus não nos lança fora" mesmo quando O entristecemos; apega-Se a nós ainda. Anime-se o
vosso coração pelo amor de Jesus, para ardente atividade, para glória Sua. Carta 5b, 1891. Nossa Alta
Vocação, [MM] 1962. p. 145.
❉ Domingo - Caim e Abel
1. Leia Gênesis 4:1-15. Até que ponto o pecado estava enraizado na natureza humana?
(Gn 4:1-15) 1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do
SENHOR um homem. 2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador
da terra. 3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. 4 E
Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o SENHOR para
Abel e para a sua oferta. 5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e
descaiu-lhe o semblante. 6 E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?
7 Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu
desejo, mas sobre ele deves dominar. 8 E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no
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2. campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou. 9 E disse o SENHOR a Caim: Onde está
Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? 10 E disse Deus: Que fizeste? A
voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. 11 E agora maldito és tu desde a terra, que
abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. 12 Quando lavrares a terra, não te dará
mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra. 13 Então disse Caim ao SENHOR: É maior a minha
maldade que a que possa ser perdoada. 14 Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei;
e serei fugitivo e vagabundo na terra, e será que todo aquele que me achar, me matará. 15 O SENHOR, porém,
disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pós o SENHOR um sinal em
Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.
► Resp. A tal ponto que Caim ficou irado, seu semblante ficou transtornado, ele cedeu aos seus desejos e
matou seu irmão.
O Senhor dera a Caim e Abel instruções relacionadas com o sacrifício que deveriam trazer-Lhe. Abel,
guardador de ovelhas, obedeceu à ordem do Senhor e trouxe um cordeiro como oferta. Esse cordeiro, ao ser
morto, representava o Cordeiro de Deus, que seria morto pelos pecados do mundo. Caim trouxe como oferta o
fruto da terra, sua própria produção. Não estava disposto a depender de Abel quanto a uma oferta. Não lhe
pediria um cordeiro. Pensou em suas próprias obras perfeitas, e estas apresentou ele a Deus. ...
Caim conversou com Abel acerca de seus sacrifícios e acusou a Deus de parcialidade. Abel arrazoou com seu
irmão, repetindo-lhe as exatas palavras da ordem divina a ambos, em relação às ofertas que Ele requeria. Caim
sentiu-se provocado porque seu irmão mais novo se atrevia a ensiná-lo. Permitiu que a inveja e o ciúme lhe
enchessem o coração. Odiou seu irmão porque este fora preferido em lugar dele.
Enquanto ponderava a questão, Caim se tornava cada vez mais irado. Viu seu erro ao oferecer somente seus
produtos diante do Senhor, sem o devido sacrifício de um cordeiro, mas decidiu defender a si mesmo e
condenar Abel. Satanás operou através dele, inspirando-o com o desejo de matar seu irmão. ...
Através dessa história o Senhor ensinaria a todos que se deve obedecer implicitamente à Sua Palavra. Caim e
Abel representam duas classes - os ímpios e os justos, aqueles que seguem seu próprio caminho e aqueles que
conscienciosamente guardam os caminhos do Senhor para fazer justiça e juízo. ...
Abel não tentou forçar Caim a obedecer à ordem de Deus. Foi Caim, inspirado por Satanás e cheio de ira,
quem usou a força. Furioso porque não conseguia compelir Abel a desobedecer a Deus e porque Deus havia
aceitado a oferta de Abel e recusado a dele, que não reconhecia o Salvador, Caim matou seu irmão.
Os dois grupos, representados por Caim e Abel, existirão até ao encerramento da história terrestre. O que
pratica o bem, o obediente, não guerreia contra o transgressor da santa lei de Deus. Mas aqueles que não
respeitam a lei de Deus oprimem e perseguem outras pessoas. Seguem o seu líder, que é o acusador de Deus e
daqueles que são aperfeiçoados pela obediência. ... O espírito que leva pessoas a acusar, condenar, aprisionar e
matar outras tem-se tornado forte em nosso mundo. É esse o espírito que sempre opera nos filhos da
desobediência. Manuscrito 136, 1899.
2. Leia Gênesis 3:9, 10; 4:9. Compare a reação de Adão com a reação de Caim quando Deus os interrogou
após o pecado de cada um deles. Quais são as semelhanças e as diferenças em suas reações?
(Gn 3:9) E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás?
(Gn 3:10) Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.
(Gn 4:9) Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor
de meu irmão?
► Resp. Adão reconheceu que estava nu e se escondeu envergonhado. Caim omitiu seu erro e ficou nervoso
diante de Deus. Um inventou uma desculpa e o outro uma mentira.
O mesmo espírito que produziu a rebelião no Céu, ainda inspira a rebelião na Terra. Satanás tem continuado,
com os homens, a usar o mesmo estratagema que adotou em relação aos anjos. Seu espírito reina nos filhos da
desobediência. Semelhantes a ele, procuram romper com as restrições da lei de Deus, prometendo liberdade
aos homens por meio da transgressão dos preceitos dessa lei. A reprovação do pecado suscita ainda o espírito
de ódio e resistência. Quando a consciência é advertida pelas mensagens divinas, Satanás leva as pessoas a
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3. justificar-se e a procurar a simpatia de outros em seu caminho de pecado. Em vez de corrigirem seus erros,
indignam-se contra aquele que reprova, como se fora ele a causa única da dificuldade. Desde os dias do justo
Abel até nosso tempo, este é o espírito que tem sido manifestado para com os que ousam condenar o pecado.
Pela mesma representação falsa do caráter divino, por ele dada no Céu, fazendo com que Deus fosse
considerado severo e tirano, Satanás induziu o homem a pecar. E, tendo sido bem-sucedido nisso, declarou que
as injustas restrições de Deus haviam motivado a queda do homem, assim como determinaram sua própria
rebelião.
Mas o próprio Eterno proclama Seu caráter: “Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e
grande em beneficência e verdade, que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a
transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente”. Êx 34:6, 7. (O Grande Conflito, p. 500).
❉ Segunda - O dilúvio
3. Leia Gênesis 6:1-13. Como o grande conflito entre o bem e o mal é expresso também nesse texto, embora
de modo mais intenso do que antes?
(Gn 6:1-13) 1 Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas, 2 vendo os filhos de
Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes
agradaram. 3 Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é
carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos. 4 Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também
depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram
valentes, varões de renome, na antiguidade. 5 Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia
multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; 6 então, se
arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. 7 Disse o SENHOR:
Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus;
porque me arrependo de os haver feito. 8 Porém Noé achou graça diante do SENHOR. 9 Eis a história de
Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. 10 Gerou três
filhos: Sem, Cam e Jafé. 11 A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. 12 Viu Deus a
terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra.
13 Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos
homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra.
► Resp. A degeneração do homem após o pecado foi progressiva e constante. Os homens passaram a ser
carnais. Suas escolhas e seu coração se tornaram continuamente maus.
Os habitantes do mundo hoje são representados pelos que viviam na Terra ao tempo do dilúvio. A impiedade
dos habitantes do velho mundo é positivamente declarada: "E viu o Senhor que a maldade do homem se
multiplicara sobre a Terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente."
Gên. 6:5. Deus Se cansou dessa gente cujos pensamentos eram só de prazer e satisfação própria. Não
buscavam o conselho do Deus que os criara, nem se importavam de fazer Sua vontade. A repreensão de Deus
estava sobre eles por seguirem continuamente a imaginação de seus corações; e havia violência na Terra.
"Então arrependeu-Se o Senhor de haver feito o homem sobre a Terra, e pesou-Lhe em Seu coração." "E viu
Deus a Terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a Terra.
Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a Minha face, porque a Terra está cheia de
violência; e eis que os desfarei com a Terra." Gên. 6:6, 12 e 13. Mensagens escolhidas V. 2. p. 151.
Assim como Noé anunciou a mensagem de destruição do mundo antes do dilúvio, todos os que compreendem
a Palavra de Deus, devem advertir as pessoas de seu tempo.
"Assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias
anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na
arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho
do Homem." Mat. 24:37-39.
O povo dos dias de Noé abusava dos dons de Deus. O excesso na comida e na bebida degeneraram em
glutonaria e bebedice.
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4. Esquecendo-se de Deus, entregaram-se a atos abomináveis e vis. "Viu o Senhor que a maldade do homem se
havia multiplicado na Terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração." Gên. 6:5. O povo
daquele tempo foi destruído por causa de sua impiedade.
Nos dias atuais, os homens estão praticando as mesmas coisas. Glutonaria, intemperança, paixões irrefreadas e
toda sorte de práticas abomináveis enchem a Terra. Nos dias de Noé, o mundo foi destruído pela água e agora,
a Palavra de Deus ensina que será pelo fogo.
Mas os homens "deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como Terra, a qual surgiu
da água e através da água pela Palavra de Deus, pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em
água. Ora, os céus que agora existem e a Terra, pela mesma Palavra, têm sido entesourados para fogo, estando
reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios". II Ped. 3:5-7.
Os antediluvianos zombavam das advertências de Deus. Chamaram Noé de fanático e alarmista. Homens
importantes e cultos afirmavam que um dilúvio como estava sendo anunciado jamais fora visto e nunca
poderia ocorrer.
Hoje, pouca importância se dá à Palavra de Deus. Os homens escarnecem de suas advertências. Multidões
dizem: "Onde está a promessa da Sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas
permanecem como desde o princípio da criação." II Ped. 3:4. Mas a destruição é iminente. Enquanto os
homens zombam: "Onde está a promessa da Sua vinda?" os sinais estão se cumprindo. "Quando andarem
dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição; ... e de nenhum modo escaparão." I Tess.
5:3. Vida de Jesus, pp. 180-181.
Ao contemplarmos a Cristo, seremos transformados em Sua imagem, e habilitados para o encontro com Ele,
quando voltar. Agora é a ocasião de preparar-nos para a vinda de nosso Senhor. O preparo para o encontro com
Ele não pode ser conseguido num instante. Como preparo preliminar àquela cena solene, tem que haver
vigilante espera, combinada com trabalho fervoroso. A união destes dois elementos torna-nos completos em
Cristo. O elemento ativo e o devocional têm que combinar-se, como se deu na vida de Cristo com o humano e
o divino. Desse modo os filhos de Deus O glorificarão. Em meio às ativas cenas de sua vida, a voz deles será
ouvida pronunciando palavras de encorajamento, esperança e fé. A vontade e as afeições serão consagradas a
Cristo. Assim se prepararão para o encontro com seu Senhor; e quando Ele vier, dirão, com alegria: “Eis que
Este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará”. (Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 250).
❉ Terça - Abraão
4. Leia Gênesis 22:1-19. Que esperança é revelada nesse texto a respeito do grande conflito?
(Gn 22:1-19) 1 Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-
me aqui! 2 Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá;
oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei. 3 Levantou-se, pois, Abraão de
madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou
lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado. 4 Ao terceiro dia, erguendo Abraão os
olhos, viu o lugar de longe. 5 Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até
lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. 6 Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre
Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. 7 Quando
Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque:
Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? 8 Respondeu Abraão: Deus proverá para si,
meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos. 9 Chegaram ao lugar que Deus lhe havia
designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar,
em cima da lenha; 10 e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. 11 Mas do céu lhe bradou o
Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! 12 Então, lhe disse: Não estendas a mão
sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único
filho. 13 Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os
arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho. 14 E pôs Abraão
por nome àquele lugar — O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR
se proverá. 15 Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão 16 e disse: Jurei, por
mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, 17 que deveras te
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5. abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do
mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, 18 nela serão benditas todas as nações da terra,
porquanto obedeceste à minha voz. 19 Então, voltou Abraão aos seus servos, e, juntos, foram para Berseba,
onde fixou residência.
► Resp. Deus proveu o Cordeiro que nos livrou da morte eterna.
“Foi para impressionar o espírito de Abraão com a realidade do evangelho, bem como para provar sua fé, que
Deus mandou que ele matasse seu filho. A angústia que ele sofreu durante os dias tenebrosos daquela terrível
prova foi permitida para que compreendesse, por sua própria experiência, algo da grandeza do sacrifício feito
pelo infinito Deus para a redenção do homem. Nenhuma outra prova poderia ter causado a Abraão tamanha
tortura de alma quanto o sacrifício de seu filho. Deus entregou Seu Filho a uma morte de angústia e vergonha.
Aos anjos que testemunharam a humilhação e angústia de alma do Filho de Deus, não foi permitido que
interferissem, como no caso de Isaque. Não houve nenhuma voz a clamar: ‘Basta.’ A fim de salvar a
humanidade caída, o Rei da glória entregou a vida. Poderia ser dada uma prova mais forte da infinita
compaixão e do amor de Deus? ‘Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, antes, por todos nós O entregou,
porventura, não nos dará graciosamente com Ele todas as coisas?’ (Rm 8:32).
“O sacrifício exigido de Abraão não foi somente para seu próprio bem, nem apenas para o benefício das
gerações que se seguiram; mas também foi para instrução dos seres destituídos de pecado, no Céu e em outros
mundos. O campo do conflito entre Cristo e Satanás, no qual o plano da salvação se encontra formulado, é o
livro de estudos do Universo. Visto que Abraão havia mostrado falta de fé nas promessas de Deus, Satanás o
acusou perante os anjos e perante Deus de não ter cumprido as condições da aliança, e de ser indigno das
bênçãos da mesma aliança. Deus desejou provar a lealdade de Seu servo perante o Céu todo, para demonstrar
que nada menos que perfeita obediência pode ser aceito, e para revelar de maneira mais ampla, perante eles, o
plano da salvação”. (Patriarcas e Profetas, p. 154, 155).
Abraão obedeceu a Deus. Não consultou os próprios sentimentos, mas com nobre fé e confiança em Deus
preparou-se para sua jornada. Com o coração despedaçado pela angústia, olhou para a orgulhosa e amorosa
mãe, e contemplando com profunda afeição o amado filho da promessa, partiu com ele. Abraão sofreu, mas
não permitiu que sua vontade se insurgisse contra a vontade divina. O dever, o duro dever, o impelia. Não
ousou consultar seus sentimentos nem ceder a eles por um só momento…
Vi que não é de pouca importância ser cristão. Professar o nome de cristão não é tão significativo, mas viver
como cristão é algo maior e sagrado. Temos agora pouco tempo para assegurar a coroa imortal, ter um registro
de boas ações e deveres cumpridos inscritos no Céu. (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 454).
A prova de Abraão foi a mais dura que pudesse sobrevir a um ser humano. Houvesse ele falhado nisso, nunca
haveria sido registrado como pai dos fiéis… A lição foi dada para resplandecer através dos séculos a fim de
aprendermos que não há coisa alguma preciosa demais para darmos a Deus. É quando consideramos todo dom
como sendo do Senhor, para ser empregado em Seu serviço, que asseguramos a bênção celeste. Devolvam a
Deus os bens que lhes confiou, e mais lhes será concedido. Guardem para vocês mesmos esses bens, e não
receberão nenhuma recompensa nesta vida, e perderão a recompensa da vida por vir…
Muitos há que nunca fizeram uma entrega sem reservas de si mesmos a Deus. Não têm justa ideia do infinito
sacrifício feito por Deus para salvar um mundo arruinado. Caso Deus lhes falasse como falou a Abraão, não
estariam suficientemente relacionados com Sua voz para reconhecer que Ele os estava convidando a fazer um
sacrifício a fim de provar a profundidade de seu amor e a sinceridade de sua fé. A mancha da praga do
egoísmo é tão contagiosa como a lepra. Os que entram nas cortes celestes precisam estar purificados de todo
vestígio dessa praga…
O Senhor tem uma grande obra para fazermos, e nos convida a olhar para Ele e nEle confiar, andar com Ele,
falar com Ele. Convida-nos a fazer-Lhe entrega sem reservas de tudo quanto temos e somos, para que, quando
nos chamar a fazer sacrifício por Ele, possamos estar prontos e ser voluntários para obedecer. Só fruiremos a
plenitude da graça divina quando tudo dermos a Cristo. Só conheceremos o sentido da verdadeira felicidade ao
conservarmos o fogo ardendo no altar do sacrifício. O Senhor legará o máximo, no futuro, aos que fizeram o
máximo no presente… Cada dia, sob circunstâncias várias, Ele nos prova; e em cada sincero esforço Ele
escolhe Seus obreiros, não porque sejam perfeitos, mas porque estão dispostos a trabalhar abnegadamente para
Ele, e vê que mediante ligação com Ele, podem alcançar a perfeição (Nossa Alta Vocação [MM 1962], p. 189).
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6. ❉ Quarta - Jacó e Esaú
5. Leia Gênesis 28:12-15. Que grande esperança foi encontrada nesse sonho?
(Gn 28:12-15) 12 E sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de Deus subiam
e desciam por ela. 13 Perto dele estava o SENHOR e lhe disse: Eu sou o SENHOR, Deus de Abraão, teu
pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. 14 A tua
descendência será como o pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e
para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra. 15 Eis que eu estou
contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até
cumprir eu aquilo que te hei referido.
► Resp. Apesar dos erros de Jacó, Deus abençoaria sua vida e cumpriria as promessas da aliança.
Jacó estava aflito porque havia cometido um erro em sua vida. Achava-se abatido até às próprias profundezas.
Sozinho, cansado, desanimado, torturado pelas reminiscências de seus erros no passado e oprimido pelas
apreensões do futuro, ele se deitou para descansar, pousando a cabeça sobre uma pedra. Se a consciência de
Jacó estivesse limpa, seu coração teria sido forte em Deus. Mas ele sabia que suas perplexidades, seus receios
e aflições, eram uma consequência de seus pecados. Era essa reflexão que lhe amargurava a vida. Jacó estava
arrependido, mas não se sentia tranquilo sob o mal que havia praticado. Ele só podia ter a esperança de
recuperar o favor de Deus mediante a tribulação e pelo sofrimento físico e mental.
Ele se deitou cheio de tristeza, com o coração pesaroso, arrependido mas ainda receoso. Esperava deparar com
novas provações no dia seguinte, quando prosseguisse em sua penosa jornada.
Não havia um só amigo por perto para proferir uma palavra de conforto a Jacó, ninguém para dizer-lhe que em
seu sincero arrependimento ele havia feito o que estava ao seu alcance. Mas o olhar de Deus pousava sobre
Seu servo. Ele enviou Seus anjos para revelar-lhe uma fulgurante escada que se estendia da Terra aos mais
altos Céus, e os anjos de Deus subiam e desciam por essa gloriosa escada, a qual mostrou a Jacó a ligação e a
comunicação que ocorrem constantemente entre os dois mundos. Quando Jacó acordou, suas dificuldades não
se haviam desvanecido inteiramente, mas ele tinha tamanha confiança em Deus que se sentiu confortado. Com
humilde gratidão de alma, adorou seu Salvador e honrou especialmente até mesmo seu travesseiro de pedra.
(Este Dia Com Deus [MM 1980], p. 321).
Jacó e Esaú se encontraram junto ao leito de morte de seu pai. Certa ocasião o irmão mais velho tinha olhado
antecipadamente para esse acontecimento como uma oportunidade para vingança. Seus sentimentos, porém,
haviam-se mudado grandemente desde então. E Jacó, satisfeito com as bênçãos espirituais da primogenitura,
resignou ao irmão mais velho a herança da riqueza de seu pai – a única herança que Esaú buscava ou
apreciava. Não mais eram separados pela inveja ou ódio; todavia apartaram-se, mudando-se Esaú para o
Monte Seir. Deus, que é rico em bênçãos, concedeu a Jacó riquezas seculares, em acréscimo ao bem mais
elevado que ele procurara. Os bens dos dois irmãos eram muitos “para habitarem juntos; e a terra de suas
peregrinações não os podia sustentar por causa do seu gado”. Gn 36:7. Esta separação estava de acordo com o
propósito divino relativo a Jacó. Desde que os dois irmãos diferiam tão grandemente com relação à fé
religiosa, era melhor que morassem separados…
Não houve uma preferência arbitrária da parte de Deus, pela qual ficassem excluídas de Esaú as bênçãos da
salvação. Os dons de Sua graça por Cristo são gratuitos a todos. Não há eleição senão a própria, pela qual
alguém possa perecer. Deus estabeleceu em Sua Palavra as condições pelas quais toda a pessoa será eleita para
a vida eterna: obediência aos Seus mandamentos, pela fé em Cristo. Deus elegeu um caráter de acordo com
Sua lei, e aquele que atingir a norma que Ele exige, terá entrada no reino de glória. (Patriarcas e Profetas, p.
207).
Assim como Satanás influenciou Esaú a marchar contra Jacó, instigará os ímpios a destruírem o povo de Deus
no tempo de angústia. ... Ele vê que santos anjos os estão guardando, e deduz que seus pecados foram
perdoados; mas não sabe que seus casos foram decididos no santuário celestial. O Grande Conflito, pág. 618.
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7. ❉ Quinta - José e seus irmãos
6. Leia Gênesis 45:4-11. Qual foi o quadro mais amplo que José enxergou? Qual foi o seu foco principal?
(Gn 45:4-11) 4 Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou
José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. 5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis
contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me
enviou adiante de vós. 6 Porque já houve dois anos de fome na terra, e ainda restam cinco anos em que
não haverá lavoura nem colheita. 7 Deus me enviou adiante de vós, para conservar vossa sucessão na
terra e para vos preservar a vida por um grande livramento. 8 Assim, não fostes vós que me enviastes
para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em
toda a terra do Egito. 9 Apressai-vos, subi a meu pai e dizei-lhe: Assim manda dizer teu filho José: Deus me
pôs por senhor em toda terra do Egito; desce a mim, não te demores. 10 Habitarás na terra de Gósen e estarás
perto de mim, tu, teus filhos, os filhos de teus filhos, os teus rebanhos, o teu gado e tudo quanto tens. 11 Aí te
sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome; para que não te empobreças, tu e tua casa e tudo o que
tens.
► Resp. José sabia que, apesar das circunstâncias, Deus estava no controle, e usou seu sofrimento para salvar
milhares de pessoas da fome e da morte.
Porque teu servo [Judá] se deu por fiador por este moço para com meu pai, dizendo: Se não to tornar, eu serei
culpado a meu pai todos os dias. Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço por escravo de meu senhor,
e que suba o moço com seus irmãos. Por que como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo? para que
não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai." Gên. 44:18, 30-34.
José estava satisfeito. Vira em seus irmãos os frutos do verdadeiro arrependimento. Ouvindo o nobre
oferecimento de Judá, deu ordens para que todos, exceto aqueles homens, se retirassem; então, chorando em
voz alta, exclamou: "Eu sou José; vive ainda meu pai?" Gên. 45:3.
Seus irmãos ficaram imóveis, mudos de temor e espanto. Era governador do Egito seu irmão José, aquele
irmão a quem invejavam e teriam morto, e que finalmente venderam como escravo! Todos os seus maus-tratos
ao mesmo passaram diante deles. Lembraram-se como tinham desprezado seus sonhos, e agido para impedir o
seu cumprimento. Haviam contudo desempenhado o seu papel no cumprimento desses sonhos; e, agora que
estavam completamente em seu poder, vingar-se-ia ele indubitavelmente do mal que tinha sofrido.
Vendo sua confusão, disse bondosamente: "Peço-vos, chegai-vos a mim"; e, aproximando-se eles, continuou:
"Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese
aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou
diante da vossa face." Gên. 45:4 e 5. Entendendo que já haviam sofrido muito pela sua crueldade para com
ele, procurou nobremente banir seus temores, e diminuir a amargura da exprobração a si mesmos.
"Porque", continuou ele, "já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que
não haverá lavoura nem sega. Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa
sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento. Assim não fostes vós que me
enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e
como regente em toda a terra do Egito. Apressai-vos, e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu
filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim, e não te demores; e
habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas
ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens. E ali te sustentarei, porque ainda haverá cinco anos de fome, para
que não pereças de pobreza, tu e tua casa, e tudo o que tens. E eis que vossos olhos veem, e os olhos de meu
irmão Benjamim, que é minha boca que vos fala.
"E lançou-se ao pescoço de Benjamim, seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço. E
beijou a todos os seus irmãos, e chorou sobre eles; e depois seus irmãos falaram com ele." Gên. 45:6-15.
Confessaram humildemente seu pecado, e rogaram perdão. Haviam muito tempo sofrido de ansiedade e
remorso, e agora regozijavam-se de que ele ainda estivesse vivo. (Patriarcas e Profetas, p. 230, 231).
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