4. • Sou professora em escola pública. Há
tempos, sonho em fazer uma viagem a
Buenos Aires. Tenho uma amiga morando
lá e poderia ficar hospedada em sua casa.
(Que bom!)
• Todos os meses, guardo um dinheirinho,
mas ainda não consegui o suficiente.
(Que pena!)
5. • Seria ótimo aproveitar os descontos que as
empresas aéreas oferecem fora dos
períodos de férias escolares ou de feriados
prolongados. Mas, quando elas oferecem
descontos, estou trabalhando!
(E agora?)
8. “Planejamento é algo que se faz antes de
agir, ou seja, é uma tomada antecipada
de decisão. É um processo de decidir o
que fazer e como fazê-lo, antes de partir
para a ação”.
Russel Ackoff. “Planejamento Empresarial”.
9. Quais as questões básicas ou iniciais
com que se defronta o planejamento
organizacional?
10. Em qualquer tipo de organização
Objetivos estratégicos
X
Planos e rotinas setoriais
Organização setorial
X
Organização matricial ou cooperativa
16. DIAGNÓSTICO
O que se faz, em primeiro lugar,
quando se deseja elaborar um
plano?
17. DIAGNÓSTICO
• Analisa-se o “grande problema”, identificando
suas partes ou “problemas específicos”.
• Avalia-se o tamanho de cada problema.
• Identificam-se causas e efeitos dos problemas
identificados.
• Analisam-se iniciativas ou medidas anteriores e
seus resultados.
18. DIAGNÓSTICO
• “A taxa de mortalidade materna é elevada”.
Por que as mães morrem?
• “A taxa de mortalidade infantil é elevada”.
Por que as crianças morrem?
• “Poucas crianças frequentam a creche”.
Por que as crianças de 0 a 3 anos
não frequentam a creche?
19. DIAGNÓSTICO
• “Diagnóstico = Conhecimento ou determinação
de uma doença pelos sintomas”. (Aurélio)
O diagnóstico precisa oferecer pistas relativas aos
aspectos sobre os quais atuar para resolver o
problema, ou seja, para obter a mudança.
Do contrário, não é diagnóstico, é lista de
sintomas.
21. FORMULAÇÃO
• Começa-se pela seleção dos problemas a serem
tratados, ou seja, pela definição de prioridades.
E o que se leva em conta para definir prioridades?
Urgência
Abrangência
Capacidade de execução
22. FORMULAÇÃO
• Definidas as prioridades, estabelecem-se os
objetivos.
Grande problema objetivo de impacto dá o
norte para a ação modifica o contexto.
Problemas específicos objetivos imediatos
compromisso de execução seu alcance pode
ser medido objetivamente (indicadores e meios
de verificação).
23. FORMULAÇÃO
• Objetivos imediatos = Resultados esperados
= Meta (com tempo e quantidade)
“Reduzir em X% a taxa de mortalidade infantil”.
=
“Taxa de mortalidade infantil reduzida em X%,
até 2015.”
25. FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 1º - “Atacar” o efeito e não a causa do
problema.
Por que isso acontece?
• O problema não foi bem compreendido ou suas
causas não foram identificadas.
26. FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 2º - Estabelecer objetivos / resultados esperados
excessivamente ambiciosos, inviáveis.
Por que isso acontece?
• Falta de compatibilização entre a dimensão
técnica e a dimensão política do plano; falta de
análise da capacidade de execução.
27. FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 3º - Estabelecer objetivos / resultados esperados
que não podem ser medidos (“chegamos lá?”).
Por que isso acontece?
• Falta de prática de planejar e avaliar.
28. FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 4º - Estabelecer objetivos / resultados esperados
(e seus indicadores) cujo meio de verificação
custa mais caro que a própria ação.
Por que isso acontece?
• Falta de prática de planejar e avaliar.
29. FORMULAÇÃO
• Definidas as prioridades e estabelecidos os
objetivos, formula-se a estratégia.
Estratégia organização lógica das ações a serem
empreendidas:
o que se vai fazer?
quem vai fazer?
quando se vai fazer?
com que recursos se vai fazer?
31. FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 1º - Inadequação da ação para produzir os
resultados esperados.
Por que isso acontece?
• O problema não foi bem compreendido ou suas
causas não foram identificadas ou a ação
focaliza o efeito e não a causa.
32. FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 2º - Inadequação da ação quanto à viabilidade.
Por que isso acontece?
• No momento da seleção de problemas e
definição de prioridades, não se levou em conta
a capacidade de execução.
33. FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 3º - “Encaixe” forçado de ações anteriormente
previstas ou em execução.
Por que isso acontece?
• Falta de análise adequada da agenda estratégica
x agendas particulares; falta de avaliação da
capacidade de execução.
34. FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 4º - Ações mal enunciadas: amplas demais
(difícil acompanhar) ou detalhadas demais
(perda da visão de conjunto; ingerência na
execução).
Por que isso acontece?
• Falta de prática de planejar e avaliar.
36. FORMULAÇÃO: Escolha dos executores
• 1º - Não cumprimento de prazos.
Por que isso acontece?
• Falta de análise adequada da agenda estratégica
x agendas particulares; falta de avaliação da
capacidade de execução; falta de liderança; falta
de mobilização do executor; falta de recursos.
37. FORMULAÇÃO: Escolha dos executores
• 2º - Baixa qualidade da execução.
Por que isso acontece?
• Falta de análise adequada da agenda estratégica
x agendas particulares; falta de avaliação da
capacidade de execução; falta de liderança; falta
de mobilização do executor; falta de
treinamento; falta de recursos.
38. FORMULAÇÃO
Quando se vai fazer?
Cronograma.
• Pode exigir revisão das próprias ações,
especialmente quando uma ação depende de
outra.
39. FORMULAÇÃO
Com que recursos se vai fazer?
Orçamento.
• Deve levar em conta de onde provêm os
recursos e quando estarão disponíveis.
• Pode exigir revisão do cronograma.
40. FORMULAÇÃO
• Na formulação do plano, é preciso estabelecer
objetivos imediatos / resultados esperados
mensuráveis (com seus indicadores e meios de
verificação); definir ações adequadas, viáveis e
facilmente compreensíveis; levar em conta a
capacidade de execução.
Se o plano não contempla a estratégia,
não é plano; é carta de intenções.
43. EXECUÇÃO
• A execução requer monitoramento.
Qual a diferença entre
monitoramento e avaliação?
44. EXECUÇÃO: Monitoramento
O monitoramento
• Permite ação corretiva ou de reforço, durante a
execução.
• Informa se a estratégia está sendo aplicada tal
como prevista ou corrige a própria estratégia.
• Permite tratar situações não previstas.
45. AVALIAÇÃO
A avaliação
• Informa se “chegamos onde queríamos chegar”.
• Pode ser realizada em três níveis:
Avaliação de impacto ou efeito
Avaliação de produtos e resultados
Avaliação de estrutura e processo
46. Avaliação de impacto ou efeito
• Diz se o plano mudou o contexto: gerou a
transformação esperada, modificou a situação
inicial, resolveu ou diminuiu o problema.
“A mortalidade infantil foi reduzida em X%, até
2015”.
• Nem sempre o impacto se deve apenas à
execução do plano e, nem sempre, pode ser
medido imediatamente após sua conclusão.
47. Avaliação de produtos e resultados
• Diz se foram “bons”, ou seja, se foram eficientes e
eficazes; em resumo, se foram efetivos.
Eficientes = adequados aos recursos (“fazer
certo”).
Eficazes = adequados à situação (“fazer a coisa
certa”).
“O programa de informação às mães sobre
doenças diarreicas foi bem feito e ajudou
a reduzir a quantidade de óbitos por essa causa”.
48. Avaliação de estrutura e processo
• Diz se os objetivos e ações foram adequados e
viáveis (estrutura); se a coordenação foi efetiva;
se os recursos empregados foram adequados em
quantidade e qualidade; se as circunstâncias
intervenientes foram controladas (processo).
Estrutura Formulação
Processo Execução
49. Todo e qualquer plano precisa envolver os mesmos
cuidados. Todos, porém, são formulados no
mesmo nível ou têm as mesmas funções?
Plano estratégico ⇒ quadro de referência
Plano operacional ⇒ atividades específicas,
concretas, do dia a dia
50. A filosofia do planejamento assemelha-
se ao ato de escovar os dentes todas
as manhãs: começa com um raciocínio
consciente e evolui até tornar-se um
hábito.
52. PLANO DECENAL DOS DIREITOS
HUMANOS DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
• Aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente – CONANDA, em
19 de abril de 2011.
• É composto por eixos, diretrizes e objetivos
estratégicos.
53. PLANO NACIONAL PELA PRIMEIRA INFÂNCIA
• Elaborado pela Rede Nacional pela Primeira Infância.
• Focaliza os direitos das crianças de 0 a 6 anos.
• Aprovado pelo CONANDA, em 14 de dezembro de 2010.
• Incorporado ao PDDHCA como objetivo estratégico (2.6).
PLANOS NACIONAIS
• Assistência Social, Educação, Esporte, Saúde, Trabalho.
54. PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA
E A ADOLESCÊNCIA
PLENO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE
GARANTIA DOS DIREITOS
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS
DESENVOLVIMENTO
DE CAPACIDADE
56. “As dores e as alegrias da infância
e da adolescência se manifestam mais
fortemente no município, do que no estado ou
no País.”
Fundação Abrinq. “Um município para as crianças”.
DESCENTRALIZAÇÃO
57. • Permite: decisões mais próximas dos beneficiários;
ações mais ágeis; menos burocracia.
• Exige: responsabilidade ampliada; maior
qualificação de ações e de profissionais; respostas
objetivas às demandas da população.
DESCENTRALIZAÇÃO
58. • Permitem: considerar os múltiplos aspectos das
questões sociais; evitar pulverização de recursos;
celebrar pactos de responsabilidade entre instâncias
governamentais e entre Estado e Sociedade.
• Exigem: desapego (renúncia a disputas por poder e
recursos) e capacidade organizacional (formas
cooperativas de trabalho).
INTERSETORIALIDADE e ARTICULAÇÃO
59. • Permite: participação e controle social da gestão
pública.
• Exige: empenho da sociedade; admissão da
corresponsabilidade na solução dos problemas;
isenção do Poder Público na constituição das
instâncias representativas (conselhos).
REPRESENTAÇÃO
60. • Apenas as políticas baseadas em capacidades locais
são sustentáveis e potencialmente bem sucedidas.
• Não há um modelo “tamanho único” aplicável a
todas as situações e a todas as realidades.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
61. • Apropriação Base “O problema é nosso!”.
• Liderança Processo “Estamos trabalhando
para resolvê-lo”.
• Transformação Resultado “Nossas ações estão
resolvendo o problema”.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
62. 10 Mandamentos (Lopes & Theison)
• 1º - Não corra!
• 2º - Respeite o sistema de valores e estimule a
autoestima.
• 3º - Pesquise globalmente, reinvente localmente.
• 4º - Desafie os modelos mentais.
• 5º - Pense e aja em termos de resultados
sustentáveis.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
63. • 6º - Defina incentivos positivos.
• 7º - Integre os insumos externos às prioridades
locais.
• 8º - Construa sobre as capacidades existentes, antes
de buscar criar novas.
• 9º - Permaneça engajado sob circunstâncias difíceis.
• 10º - Permaneça responsável frente aos beneficiários
finais.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
64. • Promoção dos direitos ⇒ implementação efetiva da
política de atendimento.
• Proteção dos direitos ⇒ garantia do atendimento e
acesso à Justiça.
SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
65. Circular
Foi entregue à diretoria um bebê encontrado na
empresa.
A diretoria exige uma investigação para esclarecer:
• se o achado é produto da casa;
• se algum funcionário está envolvido.
A Diretoria
66. Memorando
Foi criado um GT. Depois da análise de 123
processos e de realização de 38 reuniões,
chegamos à conclusão de que o bebê enjeitado
não é produto da casa, porque:
67. • em nossa empresa, nunca foi feito nada com
amor e prazer;
• jamais duas pessoas colaboraram tão
intimamente entre si;
• nunca foi feito nada que tenha pé nem cabeça;
• jamais aconteceu que alguma coisa ficasse pronta
num espaço de nove meses.
O Grupo de Trabalho
(Walter Braun. “Manual de antigerenciamento”).
68. Processo participativo local, que enseja o
surgimento de ideias e soluções criativas e
ajustadas à realidade, provê oportunidade para
aprendizagem mútua e compartilha os problemas a
resolver.
METODOLOGIA PROPOSTA
69. Processo organizado e viável, para tratamento de
um tema multifacetado e envolvimento de muitas
pessoas.
METODOLOGIA PROPOSTA
70. Processo que leva em conta ações em
desenvolvimento e compromissos assumidos. Não
faz “tábula rasa” da experiência e das atividades de
órgãos públicos e de outros atores sociais.
METODOLOGIA PROPOSTA
71. Processo liderado pelo gestor municipal,
operacionalizado por um grupo de trabalho e
assessorado pelo Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente.
METODOLOGIA PROPOSTA
72. Documento de subsídio Seis etapas
• 1 - Mobilização
• 2 - Identificação de problemas e soluções
• 3 - Sistematização
• 4 - Análise setorial
• 5 - Consolidação
• 6 - Aprovação, divulgação e institucionalização
METODOLOGIA PROPOSTA
73. Outra forma de apresentação 20 passos
METODOLOGIA PROPOSTA
74. O gestor municipal toma a decisão de elaborar o
PMIA e assume a liderança do processo.
1º Passo
75. O gestor municipal compartilha a decisão com o
Secretariado Municipal e com o Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente.
2º Passo
76. Constituição do grupo de trabalho coordenador
– GTC.
• Grupo pequeno que representa “o plano” e
não sua área de origem.
• Atividades a serem realizadas pelo grupo:
programação, organização, comunicação,
controle, logística.
3º Passo
77. • Perfil dos integrantes: qualificação técnica
para a realização das atividades previstas.
• Garantias a serem dadas ao grupo:
disponibilidade de tempo; infraestrutura;
autonomia, enquanto grupo de trabalho;
acesso ao poder de decisão.
• Sugere-se que a coordenação seja atribuída
ao articulador municipal.
3º Passo: Constituição do GTC
78. O GTC carrega o piano!
3º Passo: Constituição do GTC
79. “Autoqualificação” do GTC: revisão das
diretrizes e objetivos do Plano Decenal e da
metodologia proposta.
Elaboração de cronograma de todas as
atividades (com definição de datas para encontros
periódicos com o gestor municipal).
4º Passo
80. Definição dos envolvidos no processo de
elaboração do PMIA.
• Sugere-se que seja feita, em conjunto, pelo
gestor municipal, pelo Secretariado, pelo
CMDCA e pelo GTC.
5º Passo
81. Realização de evento de mobilização.
• Sugere-se a realização de um seminário, com
participação dos setores e organizações a
serem envolvidos no processo.
• A abertura deve ser feita pelo gestor municipal
e a apresentação resumida do processo, pelo
CMDCA.
6º Passo
82. • Na ocasião, setores e organizações envolvidos
devem indicar participantes das oficinas que
serão realizadas a seguir.
• O GTC deverá responsabilizar-se pela
preparação do evento: data e local de
realização; envio de convites; preparação de
material.
6º Passo: Evento de mobilização
83. Não se trata de sensibilização! É
mobilização, mesmo. Ou seja,
compromisso de trabalhar!
6º Passo: Evento de mobilização
84. Planejamento, pelo GTC, das oficinas para
identificação de problemas e propostas de
solução.
• Qual o número de participantes previsto
(indicados no evento de mobilização)?
• Quantos grupos de, no máximo, 20 a 25
pessoas podem ser formados, levando em
conta a natureza das atividades?
7º Passo
85. • De quanto tempo dispomos para realizar a
atividade (de acordo com o cronograma)?
• Onde poderemos realizar as oficinas? Esses
locais estarão disponíveis no período de
realização da atividade?
7º Passo: Planejamento das oficinas
86. • De quantos moderadores precisamos? (Um
moderador para cada grupo).
• Que pessoas podemos convidar para atuarem
como moderadores?
• Temos uma “reserva”, caso alguns não
estejam disponíveis no período de realização
da atividade?
7º Passo: Planejamento das oficinas
87. Preparação, pelo GTC, das oficinas para
identificação de problemas e propostas de
solução.
• Reunião com os moderadores.
• Preparação e envio dos convites.
8º Passo
88. Reunião com os moderadores:
esclarecimento sobre os objetivos do
trabalho e, portanto, sobre os resultados
esperados;
definição da duração de cada oficina e da
data limite para conclusão da atividade;
discussão de estratégias para dar conta dos
problemas identificados, no prazo previsto;
8º Passo: Preparação das oficinas
89. (Reunião com os moderadores)
grau e âmbitos de autonomia;
forma de apresentação dos resultados;
discussão sobre a metodologia de trabalho
participativo a ser utilizada por todos.
8º Passo: Preparação das oficinas
90. Preparação e envio de convites:
explicar o trabalho que será realizado e a
contribuição esperada;
informar a duração de cada oficina e a data
prevista para o término da atividade;
8º Passo: Preparação das oficinas
91. (Preparação e envio de convites)
solicitar aos grupos que detêm informações
sistematizadas (utilizadas para a elaboração
de planos setoriais, Mapa PPAC ou outros)
que as tenham em mãos, para contribuir
com a análise);
solicitar confirmação antecipada de
presença.
8º Passo: Preparação das oficinas
92. Realização das oficinas para identificação de
problemas e propostas de objetivos de
solução.
• Utilização de metodologia participativa que
produza os resultados necessários.
• Sugere-se a adoção do Método ZOPP: análise
de problemas e análise de objetivos.
9º Passo
93. • Análise de problemas: identificação de
problemas centrais, de suas causas e efeitos.
• Análise de objetivos: problema e causas
transformados em objetivos de solução;
efeitos transformados em resultados que os
eliminam ou atenuam.
9º Passo: Realização das oficinas
94. Toda atividade participativa é
potencialmente conflitiva.
Participação não significa harmonia.
9º Passo: Realização das oficinas
95. Consenso não é concordância.
Na busca do consenso, indivíduos abrem
mão de opiniões e demandas pessoais,
em benefício de interesses coletivos.
9º Passo: Realização das oficinas
96. Sistematização, pelo GTC, dos resultados das
oficinas (problemas identificados e objetivos de
solução propostos).
• Consolidação de problemas, causas e efeitos,
bem como de objetivos de solução e
resultados, por área temática (educação,
saúde, esporte e lazer, erradicação do trabalho
infantil, uso abusivo de drogas e outras).
10º Passo
97. PERCEPÇÃO DO MUNICÍPIO QUANTO À
PROMOÇÃO E À PROTEÇÃO DOS
DIREITOS DE SUA INFÂNCIA
E DE SUA ADOLESCÊNCIA.
10º Passo: Resultados das oficinas
98. Associação, pelo GTC, entre os objetivos
municipais consolidados e os objetivos
nacionais, expressos no Plano Decenal.
• Identificação de correspondências e de
eventuais lacunas.
11º Passo
99. Preparação, pelo GTC, com apoio do CMDCA, da
análise setorial.
• Identificação dos setores e organizações
implementadores (efetivos ou potenciais), de
acordo com as áreas temáticas dos problemas
e objetivos de solução.
12º Passo
100. • Preparação de material:
matrizes de problemas e causas e matrizes
de objetivos e resultados;
diretrizes e objetivos do Plano Decenal;
formulários padronizados para registro dos
resultados da análise;
orientações resumidas de procedimento.
12º Passo: Preparação da análise setorial
101. • Agendamento e preparação de reunião de
orientação:
convite ao gestor principal do órgão
implementador (com solicitação de
representante com poder de decisão, em
caso de impossibilidade de
comparecimento, e de responsável técnico
pelo trabalho a ser realizado);
“garantia” da presença do gestor municipal.
12º Passo: Preparação da análise setorial
102. Realização da reunião de orientação para a
análise setorial.
• Abertura pelo gestor municipal.
• Apresentação, pelo GTC, de síntese do
trabalho realizado até o momento (processo).
• Orientação, pelo GTC, para a realização da
análise setorial.
13º Passo
103. Realização da análise setorial, pelos órgãos
implementadores efetivos ou potenciais.
• Tratamento da área temática específica
(educação, saúde) e de problemas / objetivos
de abordagem intersetorial (por exemplo,
erradicação do trabalho infantil).
• Autonomia para a realização de encontros
intersetoriais.
14º Passo
104. • Eventual inclusão de objetivos e resultados.
• Consideração dos planos setoriais e outros
compromissos assumidos.
• Para cada objetivo / resultado: definição da
estratégia (ações em desenvolvimento,
planejadas ou propostas; prazos; envolvidos;
fontes de recursos; indicadores e meios de
verificação).
14º Passo: Análise setorial
105. Consolidação, pelo GTC, com apoio do CMDCA,
das análises setoriais.
• Identificação de complementaridades,
sobreposições, incompatibilidades e lacunas.
• Preparação de encontros de alinhamento entre
órgãos implementadores envolvidos nos
aspectos analisados.
15º Passo
106. (Preparação de encontros de alinhamento)
Agendamento prévio e preparação de
material.
Convite ao gestor principal do órgão
implementador (representante com
poder de decisão e responsável técnico).
“Garantia” da presença do gestor
municipal.
15º Passo: Consolidação da análise setorial
107. Realização dos encontros de alinhamento entre
órgãos implementadores.
• Abertura e efetiva participação do gestor
municipal.
• Definição de prioridades.
• Informação de complementaridades.
Estabelecimento de acordos.
16º Passo
108. • Apresentação e resolução de sobreposições,
incompatibilidades e lacunas. Estabelecimento
de acordos.
• Consideração da capacidade de execução.
• Elaboração de justificativas claras para a não
inclusão de problemas que não podem, ainda,
ser enfrentados.
16º Passo: Encontros de alinhamento
109. Formatação final, pelo GTC, do Plano
Municipal para a Infância e a Adolescência.
• Elaboração da Matriz Lógica do Plano,
mediante consolidação dos resultados obtidos:
análises setoriais consolidadas e ajustes
introduzidos nos encontros de alinhamento.
17º Passo
110. A Matriz Lógica de um plano de longa duração deve
conter os elementos que permitam seu
detalhamento em planos operacionais ou projetos
específicos, além de seu monitoramento e
avaliação.
17º Passo: Formatação final do PMIA
111. Aprovação do Plano Municipal para a Infância
e a Adolescência.
• Encaminhamento do plano ao CMDCA, pelo
gestor municipal.
• Aprovação formal do plano, pelo CMDCA.
18º Passo
112. Realização de evento de divulgação.
• Preparação do evento, pelo GTC.
• Participação de setores e organizações
envolvidos no processo de elaboração, de
outros segmentos da sociedade e,
especificamente, da imprensa.
19º Passo
113. • Abertura e agradecimento pelo gestor
municipal.
• Apresentação do plano, pelo CMDCA.
• Assinatura de Termo de Compromisso por
todos os envolvidos.
19º Passo: Evento de divulgação
114. Institucionalização do Plano Municipal para a
Infância e a Adolescência.
• Encaminhamento ao Legislativo Municipal,
para apreciação e transformação em lei.
20º Passo