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Consolidação da política
municipal para a infância e
a adolescência
PLANO MUNICIPAL PARA
A INFÂNCIA E
A ADOLESCÊNCIA
PLANEJAMENTO
• Sou professora em escola pública. Há
tempos, sonho em fazer uma viagem a
Buenos Aires. Tenho uma amiga morando
lá e poderia ficar hospedada em sua casa.
(Que bom!)
• Todos os meses, guardo um dinheirinho,
mas ainda não consegui o suficiente.
(Que pena!)
• Seria ótimo aproveitar os descontos que as
empresas aéreas oferecem fora dos
períodos de férias escolares ou de feriados
prolongados. Mas, quando elas oferecem
descontos, estou trabalhando!
(E agora?)
O que é planejamento?
• Situação futura desejada
• Tomada de decisão
• Organização
“Planejamento é algo que se faz antes de
agir, ou seja, é uma tomada antecipada
de decisão. É um processo de decidir o
que fazer e como fazê-lo, antes de partir
para a ação”.
Russel Ackoff. “Planejamento Empresarial”.
Quais as questões básicas ou iniciais
com que se defronta o planejamento
organizacional?
Em qualquer tipo de organização
Objetivos estratégicos
X
Planos e rotinas setoriais
Organização setorial
X
Organização matricial ou cooperativa
No setor público
Dimensão técnica
X
Dimensão política
Por que se planeja?
• Para resolver um problema (situação que se
deseja modificar).
Plano implica mudança.
Do contrário, não é plano, é uma lista de
tarefas.
• Situação inicial Contexto
• Situação modificada Objetivo
“Melhorar a qualidade de vida de
crianças e adolescentes,
no Município X.”
DIAGNÓSTICO
O que se faz, em primeiro lugar,
quando se deseja elaborar um
plano?
DIAGNÓSTICO
• Analisa-se o “grande problema”, identificando
suas partes ou “problemas específicos”.
• Avalia-se o tamanho de cada problema.
• Identificam-se causas e efeitos dos problemas
identificados.
• Analisam-se iniciativas ou medidas anteriores e
seus resultados.
DIAGNÓSTICO
• “A taxa de mortalidade materna é elevada”.
Por que as mães morrem?
• “A taxa de mortalidade infantil é elevada”.
Por que as crianças morrem?
• “Poucas crianças frequentam a creche”.
Por que as crianças de 0 a 3 anos
não frequentam a creche?
DIAGNÓSTICO
• “Diagnóstico = Conhecimento ou determinação
de uma doença pelos sintomas”. (Aurélio)
O diagnóstico precisa oferecer pistas relativas aos
aspectos sobre os quais atuar para resolver o
problema, ou seja, para obter a mudança.
Do contrário, não é diagnóstico, é lista de
sintomas.
FORMULAÇÃO
Problemas e suas possíveis causas
identificados. E agora?
FORMULAÇÃO
• Começa-se pela seleção dos problemas a serem
tratados, ou seja, pela definição de prioridades.
E o que se leva em conta para definir prioridades?
Urgência
Abrangência
Capacidade de execução
FORMULAÇÃO
• Definidas as prioridades, estabelecem-se os
objetivos.
Grande problema objetivo de impacto dá o
norte para a ação modifica o contexto.
Problemas específicos objetivos imediatos
compromisso de execução seu alcance pode
ser medido objetivamente (indicadores e meios
de verificação).
FORMULAÇÃO
• Objetivos imediatos = Resultados esperados
= Meta (com tempo e quantidade)
“Reduzir em X% a taxa de mortalidade infantil”.
=
“Taxa de mortalidade infantil reduzida em X%,
até 2015.”
FORMULAÇÃO
Riscos envolvidos no estabelecimento
de objetivos (resultados esperados)
FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 1º - “Atacar” o efeito e não a causa do
problema.
Por que isso acontece?
• O problema não foi bem compreendido ou suas
causas não foram identificadas.
FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 2º - Estabelecer objetivos / resultados esperados
excessivamente ambiciosos, inviáveis.
Por que isso acontece?
• Falta de compatibilização entre a dimensão
técnica e a dimensão política do plano; falta de
análise da capacidade de execução.
FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 3º - Estabelecer objetivos / resultados esperados
que não podem ser medidos (“chegamos lá?”).
Por que isso acontece?
• Falta de prática de planejar e avaliar.
FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos
• 4º - Estabelecer objetivos / resultados esperados
(e seus indicadores) cujo meio de verificação
custa mais caro que a própria ação.
Por que isso acontece?
• Falta de prática de planejar e avaliar.
FORMULAÇÃO
• Definidas as prioridades e estabelecidos os
objetivos, formula-se a estratégia.
Estratégia organização lógica das ações a serem
empreendidas:
o que se vai fazer?
quem vai fazer?
quando se vai fazer?
com que recursos se vai fazer?
FORMULAÇÃO
O que se vai fazer?
Riscos envolvidos na escolha das ações
FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 1º - Inadequação da ação para produzir os
resultados esperados.
Por que isso acontece?
• O problema não foi bem compreendido ou suas
causas não foram identificadas ou a ação
focaliza o efeito e não a causa.
FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 2º - Inadequação da ação quanto à viabilidade.
Por que isso acontece?
• No momento da seleção de problemas e
definição de prioridades, não se levou em conta
a capacidade de execução.
FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 3º - “Encaixe” forçado de ações anteriormente
previstas ou em execução.
Por que isso acontece?
• Falta de análise adequada da agenda estratégica
x agendas particulares; falta de avaliação da
capacidade de execução.
FORMULAÇÃO: Escolha das ações
• 4º - Ações mal enunciadas: amplas demais
(difícil acompanhar) ou detalhadas demais
(perda da visão de conjunto; ingerência na
execução).
Por que isso acontece?
• Falta de prática de planejar e avaliar.
FORMULAÇÃO
Quem vai fazer?
Riscos envolvidos na escolha dos
executores.
FORMULAÇÃO: Escolha dos executores
• 1º - Não cumprimento de prazos.
Por que isso acontece?
• Falta de análise adequada da agenda estratégica
x agendas particulares; falta de avaliação da
capacidade de execução; falta de liderança; falta
de mobilização do executor; falta de recursos.
FORMULAÇÃO: Escolha dos executores
• 2º - Baixa qualidade da execução.
Por que isso acontece?
• Falta de análise adequada da agenda estratégica
x agendas particulares; falta de avaliação da
capacidade de execução; falta de liderança; falta
de mobilização do executor; falta de
treinamento; falta de recursos.
FORMULAÇÃO
Quando se vai fazer?
Cronograma.
• Pode exigir revisão das próprias ações,
especialmente quando uma ação depende de
outra.
FORMULAÇÃO
Com que recursos se vai fazer?
Orçamento.
• Deve levar em conta de onde provêm os
recursos e quando estarão disponíveis.
• Pode exigir revisão do cronograma.
FORMULAÇÃO
• Na formulação do plano, é preciso estabelecer
objetivos imediatos / resultados esperados
mensuráveis (com seus indicadores e meios de
verificação); definir ações adequadas, viáveis e
facilmente compreensíveis; levar em conta a
capacidade de execução.
Se o plano não contempla a estratégia,
não é plano; é carta de intenções.
EXECUÇÃO
Prioridades definidas; objetivos
imediatos / resultados esperados
estabelecidos; estratégia formulada.
E agora?
EXECUÇÃO
Adeus, plano...
Por quê?
• Plano mal elaborado?
• Falta de acompanhamento?
EXECUÇÃO
• A execução requer monitoramento.
Qual a diferença entre
monitoramento e avaliação?
EXECUÇÃO: Monitoramento
O monitoramento
• Permite ação corretiva ou de reforço, durante a
execução.
• Informa se a estratégia está sendo aplicada tal
como prevista ou corrige a própria estratégia.
• Permite tratar situações não previstas.
AVALIAÇÃO
A avaliação
• Informa se “chegamos onde queríamos chegar”.
• Pode ser realizada em três níveis:
Avaliação de impacto ou efeito
Avaliação de produtos e resultados
Avaliação de estrutura e processo
Avaliação de impacto ou efeito
• Diz se o plano mudou o contexto: gerou a
transformação esperada, modificou a situação
inicial, resolveu ou diminuiu o problema.
“A mortalidade infantil foi reduzida em X%, até
2015”.
• Nem sempre o impacto se deve apenas à
execução do plano e, nem sempre, pode ser
medido imediatamente após sua conclusão.
Avaliação de produtos e resultados
• Diz se foram “bons”, ou seja, se foram eficientes e
eficazes; em resumo, se foram efetivos.
Eficientes = adequados aos recursos (“fazer
certo”).
Eficazes = adequados à situação (“fazer a coisa
certa”).
“O programa de informação às mães sobre
doenças diarreicas foi bem feito e ajudou
a reduzir a quantidade de óbitos por essa causa”.
Avaliação de estrutura e processo
• Diz se os objetivos e ações foram adequados e
viáveis (estrutura); se a coordenação foi efetiva;
se os recursos empregados foram adequados em
quantidade e qualidade; se as circunstâncias
intervenientes foram controladas (processo).
Estrutura Formulação
Processo Execução
Todo e qualquer plano precisa envolver os mesmos
cuidados. Todos, porém, são formulados no
mesmo nível ou têm as mesmas funções?
Plano estratégico ⇒ quadro de referência
Plano operacional ⇒ atividades específicas,
concretas, do dia a dia
A filosofia do planejamento assemelha-
se ao ato de escovar os dentes todas
as manhãs: começa com um raciocínio
consciente e evolui até tornar-se um
hábito.
PLANO MUNICIPAL
PARA A INFÂNCIA E
A ADOLESCÊNCIA
PLANO DECENAL DOS DIREITOS
HUMANOS DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
• Aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos
da Criança e do Adolescente – CONANDA, em
19 de abril de 2011.
• É composto por eixos, diretrizes e objetivos
estratégicos.
PLANO NACIONAL PELA PRIMEIRA INFÂNCIA
• Elaborado pela Rede Nacional pela Primeira Infância.
• Focaliza os direitos das crianças de 0 a 6 anos.
• Aprovado pelo CONANDA, em 14 de dezembro de 2010.
• Incorporado ao PDDHCA como objetivo estratégico (2.6).
PLANOS NACIONAIS
• Assistência Social, Educação, Esporte, Saúde, Trabalho.
PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA
E A ADOLESCÊNCIA
PLENO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE
GARANTIA DOS DIREITOS
DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS
DESENVOLVIMENTO
DE CAPACIDADE
Descentralização.
Intersetorialidade e articulação.
Representação.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
“As dores e as alegrias da infância
e da adolescência se manifestam mais
fortemente no município, do que no estado ou
no País.”
Fundação Abrinq. “Um município para as crianças”.
DESCENTRALIZAÇÃO
• Permite: decisões mais próximas dos beneficiários;
ações mais ágeis; menos burocracia.
• Exige: responsabilidade ampliada; maior
qualificação de ações e de profissionais; respostas
objetivas às demandas da população.
DESCENTRALIZAÇÃO
• Permitem: considerar os múltiplos aspectos das
questões sociais; evitar pulverização de recursos;
celebrar pactos de responsabilidade entre instâncias
governamentais e entre Estado e Sociedade.
• Exigem: desapego (renúncia a disputas por poder e
recursos) e capacidade organizacional (formas
cooperativas de trabalho).
INTERSETORIALIDADE e ARTICULAÇÃO
• Permite: participação e controle social da gestão
pública.
• Exige: empenho da sociedade; admissão da
corresponsabilidade na solução dos problemas;
isenção do Poder Público na constituição das
instâncias representativas (conselhos).
REPRESENTAÇÃO
• Apenas as políticas baseadas em capacidades locais
são sustentáveis e potencialmente bem sucedidas.
• Não há um modelo “tamanho único” aplicável a
todas as situações e a todas as realidades.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
• Apropriação Base “O problema é nosso!”.
• Liderança Processo “Estamos trabalhando
para resolvê-lo”.
• Transformação Resultado “Nossas ações estão
resolvendo o problema”.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
10 Mandamentos (Lopes & Theison)
• 1º - Não corra!
• 2º - Respeite o sistema de valores e estimule a
autoestima.
• 3º - Pesquise globalmente, reinvente localmente.
• 4º - Desafie os modelos mentais.
• 5º - Pense e aja em termos de resultados
sustentáveis.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
• 6º - Defina incentivos positivos.
• 7º - Integre os insumos externos às prioridades
locais.
• 8º - Construa sobre as capacidades existentes, antes
de buscar criar novas.
• 9º - Permaneça engajado sob circunstâncias difíceis.
• 10º - Permaneça responsável frente aos beneficiários
finais.
DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
• Promoção dos direitos ⇒ implementação efetiva da
política de atendimento.
• Proteção dos direitos ⇒ garantia do atendimento e
acesso à Justiça.
SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS DA
CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Circular
Foi entregue à diretoria um bebê encontrado na
empresa.
A diretoria exige uma investigação para esclarecer:
• se o achado é produto da casa;
• se algum funcionário está envolvido.
A Diretoria
Memorando
Foi criado um GT. Depois da análise de 123
processos e de realização de 38 reuniões,
chegamos à conclusão de que o bebê enjeitado
não é produto da casa, porque:
• em nossa empresa, nunca foi feito nada com
amor e prazer;
• jamais duas pessoas colaboraram tão
intimamente entre si;
• nunca foi feito nada que tenha pé nem cabeça;
• jamais aconteceu que alguma coisa ficasse pronta
num espaço de nove meses.
O Grupo de Trabalho
(Walter Braun. “Manual de antigerenciamento”).
Processo participativo local, que enseja o
surgimento de ideias e soluções criativas e
ajustadas à realidade, provê oportunidade para
aprendizagem mútua e compartilha os problemas a
resolver.
METODOLOGIA PROPOSTA
Processo organizado e viável, para tratamento de
um tema multifacetado e envolvimento de muitas
pessoas.
METODOLOGIA PROPOSTA
Processo que leva em conta ações em
desenvolvimento e compromissos assumidos. Não
faz “tábula rasa” da experiência e das atividades de
órgãos públicos e de outros atores sociais.
METODOLOGIA PROPOSTA
Processo liderado pelo gestor municipal,
operacionalizado por um grupo de trabalho e
assessorado pelo Conselho Municipal dos Direitos
da Criança e do Adolescente.
METODOLOGIA PROPOSTA
Documento de subsídio Seis etapas
• 1 - Mobilização
• 2 - Identificação de problemas e soluções
• 3 - Sistematização
• 4 - Análise setorial
• 5 - Consolidação
• 6 - Aprovação, divulgação e institucionalização
METODOLOGIA PROPOSTA
Outra forma de apresentação 20 passos
METODOLOGIA PROPOSTA
O gestor municipal toma a decisão de elaborar o
PMIA e assume a liderança do processo.
1º Passo
O gestor municipal compartilha a decisão com o
Secretariado Municipal e com o Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente.
2º Passo
Constituição do grupo de trabalho coordenador
– GTC.
• Grupo pequeno que representa “o plano” e
não sua área de origem.
• Atividades a serem realizadas pelo grupo:
programação, organização, comunicação,
controle, logística.
3º Passo
• Perfil dos integrantes: qualificação técnica
para a realização das atividades previstas.
• Garantias a serem dadas ao grupo:
disponibilidade de tempo; infraestrutura;
autonomia, enquanto grupo de trabalho;
acesso ao poder de decisão.
• Sugere-se que a coordenação seja atribuída
ao articulador municipal.
3º Passo: Constituição do GTC
O GTC carrega o piano!
3º Passo: Constituição do GTC
“Autoqualificação” do GTC: revisão das
diretrizes e objetivos do Plano Decenal e da
metodologia proposta.
Elaboração de cronograma de todas as
atividades (com definição de datas para encontros
periódicos com o gestor municipal).
4º Passo
Definição dos envolvidos no processo de
elaboração do PMIA.
• Sugere-se que seja feita, em conjunto, pelo
gestor municipal, pelo Secretariado, pelo
CMDCA e pelo GTC.
5º Passo
Realização de evento de mobilização.
• Sugere-se a realização de um seminário, com
participação dos setores e organizações a
serem envolvidos no processo.
• A abertura deve ser feita pelo gestor municipal
e a apresentação resumida do processo, pelo
CMDCA.
6º Passo
• Na ocasião, setores e organizações envolvidos
devem indicar participantes das oficinas que
serão realizadas a seguir.
• O GTC deverá responsabilizar-se pela
preparação do evento: data e local de
realização; envio de convites; preparação de
material.
6º Passo: Evento de mobilização
Não se trata de sensibilização! É
mobilização, mesmo. Ou seja,
compromisso de trabalhar!
6º Passo: Evento de mobilização
Planejamento, pelo GTC, das oficinas para
identificação de problemas e propostas de
solução.
• Qual o número de participantes previsto
(indicados no evento de mobilização)?
• Quantos grupos de, no máximo, 20 a 25
pessoas podem ser formados, levando em
conta a natureza das atividades?
7º Passo
• De quanto tempo dispomos para realizar a
atividade (de acordo com o cronograma)?
• Onde poderemos realizar as oficinas? Esses
locais estarão disponíveis no período de
realização da atividade?
7º Passo: Planejamento das oficinas
• De quantos moderadores precisamos? (Um
moderador para cada grupo).
• Que pessoas podemos convidar para atuarem
como moderadores?
• Temos uma “reserva”, caso alguns não
estejam disponíveis no período de realização
da atividade?
7º Passo: Planejamento das oficinas
Preparação, pelo GTC, das oficinas para
identificação de problemas e propostas de
solução.
• Reunião com os moderadores.
• Preparação e envio dos convites.
8º Passo
Reunião com os moderadores:
esclarecimento sobre os objetivos do
trabalho e, portanto, sobre os resultados
esperados;
definição da duração de cada oficina e da
data limite para conclusão da atividade;
discussão de estratégias para dar conta dos
problemas identificados, no prazo previsto;
8º Passo: Preparação das oficinas
(Reunião com os moderadores)
grau e âmbitos de autonomia;
forma de apresentação dos resultados;
discussão sobre a metodologia de trabalho
participativo a ser utilizada por todos.
8º Passo: Preparação das oficinas
Preparação e envio de convites:
explicar o trabalho que será realizado e a
contribuição esperada;
informar a duração de cada oficina e a data
prevista para o término da atividade;
8º Passo: Preparação das oficinas
(Preparação e envio de convites)
solicitar aos grupos que detêm informações
sistematizadas (utilizadas para a elaboração
de planos setoriais, Mapa PPAC ou outros)
que as tenham em mãos, para contribuir
com a análise);
solicitar confirmação antecipada de
presença.
8º Passo: Preparação das oficinas
Realização das oficinas para identificação de
problemas e propostas de objetivos de
solução.
• Utilização de metodologia participativa que
produza os resultados necessários.
• Sugere-se a adoção do Método ZOPP: análise
de problemas e análise de objetivos.
9º Passo
• Análise de problemas: identificação de
problemas centrais, de suas causas e efeitos.
• Análise de objetivos: problema e causas
transformados em objetivos de solução;
efeitos transformados em resultados que os
eliminam ou atenuam.
9º Passo: Realização das oficinas
Toda atividade participativa é
potencialmente conflitiva.
Participação não significa harmonia.
9º Passo: Realização das oficinas
Consenso não é concordância.
Na busca do consenso, indivíduos abrem
mão de opiniões e demandas pessoais,
em benefício de interesses coletivos.
9º Passo: Realização das oficinas
Sistematização, pelo GTC, dos resultados das
oficinas (problemas identificados e objetivos de
solução propostos).
• Consolidação de problemas, causas e efeitos,
bem como de objetivos de solução e
resultados, por área temática (educação,
saúde, esporte e lazer, erradicação do trabalho
infantil, uso abusivo de drogas e outras).
10º Passo
PERCEPÇÃO DO MUNICÍPIO QUANTO À
PROMOÇÃO E À PROTEÇÃO DOS
DIREITOS DE SUA INFÂNCIA
E DE SUA ADOLESCÊNCIA.
10º Passo: Resultados das oficinas
Associação, pelo GTC, entre os objetivos
municipais consolidados e os objetivos
nacionais, expressos no Plano Decenal.
• Identificação de correspondências e de
eventuais lacunas.
11º Passo
Preparação, pelo GTC, com apoio do CMDCA, da
análise setorial.
• Identificação dos setores e organizações
implementadores (efetivos ou potenciais), de
acordo com as áreas temáticas dos problemas
e objetivos de solução.
12º Passo
• Preparação de material:
matrizes de problemas e causas e matrizes
de objetivos e resultados;
diretrizes e objetivos do Plano Decenal;
formulários padronizados para registro dos
resultados da análise;
orientações resumidas de procedimento.
12º Passo: Preparação da análise setorial
• Agendamento e preparação de reunião de
orientação:
convite ao gestor principal do órgão
implementador (com solicitação de
representante com poder de decisão, em
caso de impossibilidade de
comparecimento, e de responsável técnico
pelo trabalho a ser realizado);
“garantia” da presença do gestor municipal.
12º Passo: Preparação da análise setorial
Realização da reunião de orientação para a
análise setorial.
• Abertura pelo gestor municipal.
• Apresentação, pelo GTC, de síntese do
trabalho realizado até o momento (processo).
• Orientação, pelo GTC, para a realização da
análise setorial.
13º Passo
Realização da análise setorial, pelos órgãos
implementadores efetivos ou potenciais.
• Tratamento da área temática específica
(educação, saúde) e de problemas / objetivos
de abordagem intersetorial (por exemplo,
erradicação do trabalho infantil).
• Autonomia para a realização de encontros
intersetoriais.
14º Passo
• Eventual inclusão de objetivos e resultados.
• Consideração dos planos setoriais e outros
compromissos assumidos.
• Para cada objetivo / resultado: definição da
estratégia (ações em desenvolvimento,
planejadas ou propostas; prazos; envolvidos;
fontes de recursos; indicadores e meios de
verificação).
14º Passo: Análise setorial
Consolidação, pelo GTC, com apoio do CMDCA,
das análises setoriais.
• Identificação de complementaridades,
sobreposições, incompatibilidades e lacunas.
• Preparação de encontros de alinhamento entre
órgãos implementadores envolvidos nos
aspectos analisados.
15º Passo
(Preparação de encontros de alinhamento)
Agendamento prévio e preparação de
material.
Convite ao gestor principal do órgão
implementador (representante com
poder de decisão e responsável técnico).
“Garantia” da presença do gestor
municipal.
15º Passo: Consolidação da análise setorial
Realização dos encontros de alinhamento entre
órgãos implementadores.
• Abertura e efetiva participação do gestor
municipal.
• Definição de prioridades.
• Informação de complementaridades.
Estabelecimento de acordos.
16º Passo
• Apresentação e resolução de sobreposições,
incompatibilidades e lacunas. Estabelecimento
de acordos.
• Consideração da capacidade de execução.
• Elaboração de justificativas claras para a não
inclusão de problemas que não podem, ainda,
ser enfrentados.
16º Passo: Encontros de alinhamento
Formatação final, pelo GTC, do Plano
Municipal para a Infância e a Adolescência.
• Elaboração da Matriz Lógica do Plano,
mediante consolidação dos resultados obtidos:
análises setoriais consolidadas e ajustes
introduzidos nos encontros de alinhamento.
17º Passo
A Matriz Lógica de um plano de longa duração deve
conter os elementos que permitam seu
detalhamento em planos operacionais ou projetos
específicos, além de seu monitoramento e
avaliação.
17º Passo: Formatação final do PMIA
Aprovação do Plano Municipal para a Infância
e a Adolescência.
• Encaminhamento do plano ao CMDCA, pelo
gestor municipal.
• Aprovação formal do plano, pelo CMDCA.
18º Passo
Realização de evento de divulgação.
• Preparação do evento, pelo GTC.
• Participação de setores e organizações
envolvidos no processo de elaboração, de
outros segmentos da sociedade e,
especificamente, da imprensa.
19º Passo
• Abertura e agradecimento pelo gestor
municipal.
• Apresentação do plano, pelo CMDCA.
• Assinatura de Termo de Compromisso por
todos os envolvidos.
19º Passo: Evento de divulgação
Institucionalização do Plano Municipal para a
Infância e a Adolescência.
• Encaminhamento ao Legislativo Municipal,
para apreciação e transformação em lei.
20º Passo
SUCESSO!
Para dúvidas e informações acesse
www.fundabrinq.org.br/prefeito

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Política Municipal para Infância e Adolescência

  • 1.
  • 2. Consolidação da política municipal para a infância e a adolescência PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA
  • 4. • Sou professora em escola pública. Há tempos, sonho em fazer uma viagem a Buenos Aires. Tenho uma amiga morando lá e poderia ficar hospedada em sua casa. (Que bom!) • Todos os meses, guardo um dinheirinho, mas ainda não consegui o suficiente. (Que pena!)
  • 5. • Seria ótimo aproveitar os descontos que as empresas aéreas oferecem fora dos períodos de férias escolares ou de feriados prolongados. Mas, quando elas oferecem descontos, estou trabalhando! (E agora?)
  • 6. O que é planejamento?
  • 7. • Situação futura desejada • Tomada de decisão • Organização
  • 8. “Planejamento é algo que se faz antes de agir, ou seja, é uma tomada antecipada de decisão. É um processo de decidir o que fazer e como fazê-lo, antes de partir para a ação”. Russel Ackoff. “Planejamento Empresarial”.
  • 9. Quais as questões básicas ou iniciais com que se defronta o planejamento organizacional?
  • 10. Em qualquer tipo de organização Objetivos estratégicos X Planos e rotinas setoriais Organização setorial X Organização matricial ou cooperativa
  • 11. No setor público Dimensão técnica X Dimensão política
  • 12. Por que se planeja?
  • 13. • Para resolver um problema (situação que se deseja modificar). Plano implica mudança. Do contrário, não é plano, é uma lista de tarefas.
  • 14. • Situação inicial Contexto • Situação modificada Objetivo
  • 15. “Melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes, no Município X.”
  • 16. DIAGNÓSTICO O que se faz, em primeiro lugar, quando se deseja elaborar um plano?
  • 17. DIAGNÓSTICO • Analisa-se o “grande problema”, identificando suas partes ou “problemas específicos”. • Avalia-se o tamanho de cada problema. • Identificam-se causas e efeitos dos problemas identificados. • Analisam-se iniciativas ou medidas anteriores e seus resultados.
  • 18. DIAGNÓSTICO • “A taxa de mortalidade materna é elevada”. Por que as mães morrem? • “A taxa de mortalidade infantil é elevada”. Por que as crianças morrem? • “Poucas crianças frequentam a creche”. Por que as crianças de 0 a 3 anos não frequentam a creche?
  • 19. DIAGNÓSTICO • “Diagnóstico = Conhecimento ou determinação de uma doença pelos sintomas”. (Aurélio) O diagnóstico precisa oferecer pistas relativas aos aspectos sobre os quais atuar para resolver o problema, ou seja, para obter a mudança. Do contrário, não é diagnóstico, é lista de sintomas.
  • 20. FORMULAÇÃO Problemas e suas possíveis causas identificados. E agora?
  • 21. FORMULAÇÃO • Começa-se pela seleção dos problemas a serem tratados, ou seja, pela definição de prioridades. E o que se leva em conta para definir prioridades? Urgência Abrangência Capacidade de execução
  • 22. FORMULAÇÃO • Definidas as prioridades, estabelecem-se os objetivos. Grande problema objetivo de impacto dá o norte para a ação modifica o contexto. Problemas específicos objetivos imediatos compromisso de execução seu alcance pode ser medido objetivamente (indicadores e meios de verificação).
  • 23. FORMULAÇÃO • Objetivos imediatos = Resultados esperados = Meta (com tempo e quantidade) “Reduzir em X% a taxa de mortalidade infantil”. = “Taxa de mortalidade infantil reduzida em X%, até 2015.”
  • 24. FORMULAÇÃO Riscos envolvidos no estabelecimento de objetivos (resultados esperados)
  • 25. FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos • 1º - “Atacar” o efeito e não a causa do problema. Por que isso acontece? • O problema não foi bem compreendido ou suas causas não foram identificadas.
  • 26. FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos • 2º - Estabelecer objetivos / resultados esperados excessivamente ambiciosos, inviáveis. Por que isso acontece? • Falta de compatibilização entre a dimensão técnica e a dimensão política do plano; falta de análise da capacidade de execução.
  • 27. FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos • 3º - Estabelecer objetivos / resultados esperados que não podem ser medidos (“chegamos lá?”). Por que isso acontece? • Falta de prática de planejar e avaliar.
  • 28. FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos • 4º - Estabelecer objetivos / resultados esperados (e seus indicadores) cujo meio de verificação custa mais caro que a própria ação. Por que isso acontece? • Falta de prática de planejar e avaliar.
  • 29. FORMULAÇÃO • Definidas as prioridades e estabelecidos os objetivos, formula-se a estratégia. Estratégia organização lógica das ações a serem empreendidas: o que se vai fazer? quem vai fazer? quando se vai fazer? com que recursos se vai fazer?
  • 30. FORMULAÇÃO O que se vai fazer? Riscos envolvidos na escolha das ações
  • 31. FORMULAÇÃO: Escolha das ações • 1º - Inadequação da ação para produzir os resultados esperados. Por que isso acontece? • O problema não foi bem compreendido ou suas causas não foram identificadas ou a ação focaliza o efeito e não a causa.
  • 32. FORMULAÇÃO: Escolha das ações • 2º - Inadequação da ação quanto à viabilidade. Por que isso acontece? • No momento da seleção de problemas e definição de prioridades, não se levou em conta a capacidade de execução.
  • 33. FORMULAÇÃO: Escolha das ações • 3º - “Encaixe” forçado de ações anteriormente previstas ou em execução. Por que isso acontece? • Falta de análise adequada da agenda estratégica x agendas particulares; falta de avaliação da capacidade de execução.
  • 34. FORMULAÇÃO: Escolha das ações • 4º - Ações mal enunciadas: amplas demais (difícil acompanhar) ou detalhadas demais (perda da visão de conjunto; ingerência na execução). Por que isso acontece? • Falta de prática de planejar e avaliar.
  • 35. FORMULAÇÃO Quem vai fazer? Riscos envolvidos na escolha dos executores.
  • 36. FORMULAÇÃO: Escolha dos executores • 1º - Não cumprimento de prazos. Por que isso acontece? • Falta de análise adequada da agenda estratégica x agendas particulares; falta de avaliação da capacidade de execução; falta de liderança; falta de mobilização do executor; falta de recursos.
  • 37. FORMULAÇÃO: Escolha dos executores • 2º - Baixa qualidade da execução. Por que isso acontece? • Falta de análise adequada da agenda estratégica x agendas particulares; falta de avaliação da capacidade de execução; falta de liderança; falta de mobilização do executor; falta de treinamento; falta de recursos.
  • 38. FORMULAÇÃO Quando se vai fazer? Cronograma. • Pode exigir revisão das próprias ações, especialmente quando uma ação depende de outra.
  • 39. FORMULAÇÃO Com que recursos se vai fazer? Orçamento. • Deve levar em conta de onde provêm os recursos e quando estarão disponíveis. • Pode exigir revisão do cronograma.
  • 40. FORMULAÇÃO • Na formulação do plano, é preciso estabelecer objetivos imediatos / resultados esperados mensuráveis (com seus indicadores e meios de verificação); definir ações adequadas, viáveis e facilmente compreensíveis; levar em conta a capacidade de execução. Se o plano não contempla a estratégia, não é plano; é carta de intenções.
  • 41. EXECUÇÃO Prioridades definidas; objetivos imediatos / resultados esperados estabelecidos; estratégia formulada. E agora?
  • 42. EXECUÇÃO Adeus, plano... Por quê? • Plano mal elaborado? • Falta de acompanhamento?
  • 43. EXECUÇÃO • A execução requer monitoramento. Qual a diferença entre monitoramento e avaliação?
  • 44. EXECUÇÃO: Monitoramento O monitoramento • Permite ação corretiva ou de reforço, durante a execução. • Informa se a estratégia está sendo aplicada tal como prevista ou corrige a própria estratégia. • Permite tratar situações não previstas.
  • 45. AVALIAÇÃO A avaliação • Informa se “chegamos onde queríamos chegar”. • Pode ser realizada em três níveis: Avaliação de impacto ou efeito Avaliação de produtos e resultados Avaliação de estrutura e processo
  • 46. Avaliação de impacto ou efeito • Diz se o plano mudou o contexto: gerou a transformação esperada, modificou a situação inicial, resolveu ou diminuiu o problema. “A mortalidade infantil foi reduzida em X%, até 2015”. • Nem sempre o impacto se deve apenas à execução do plano e, nem sempre, pode ser medido imediatamente após sua conclusão.
  • 47. Avaliação de produtos e resultados • Diz se foram “bons”, ou seja, se foram eficientes e eficazes; em resumo, se foram efetivos. Eficientes = adequados aos recursos (“fazer certo”). Eficazes = adequados à situação (“fazer a coisa certa”). “O programa de informação às mães sobre doenças diarreicas foi bem feito e ajudou a reduzir a quantidade de óbitos por essa causa”.
  • 48. Avaliação de estrutura e processo • Diz se os objetivos e ações foram adequados e viáveis (estrutura); se a coordenação foi efetiva; se os recursos empregados foram adequados em quantidade e qualidade; se as circunstâncias intervenientes foram controladas (processo). Estrutura Formulação Processo Execução
  • 49. Todo e qualquer plano precisa envolver os mesmos cuidados. Todos, porém, são formulados no mesmo nível ou têm as mesmas funções? Plano estratégico ⇒ quadro de referência Plano operacional ⇒ atividades específicas, concretas, do dia a dia
  • 50. A filosofia do planejamento assemelha- se ao ato de escovar os dentes todas as manhãs: começa com um raciocínio consciente e evolui até tornar-se um hábito.
  • 51. PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA
  • 52. PLANO DECENAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES • Aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA, em 19 de abril de 2011. • É composto por eixos, diretrizes e objetivos estratégicos.
  • 53. PLANO NACIONAL PELA PRIMEIRA INFÂNCIA • Elaborado pela Rede Nacional pela Primeira Infância. • Focaliza os direitos das crianças de 0 a 6 anos. • Aprovado pelo CONANDA, em 14 de dezembro de 2010. • Incorporado ao PDDHCA como objetivo estratégico (2.6). PLANOS NACIONAIS • Assistência Social, Educação, Esporte, Saúde, Trabalho.
  • 54. PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA PLENO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
  • 56. “As dores e as alegrias da infância e da adolescência se manifestam mais fortemente no município, do que no estado ou no País.” Fundação Abrinq. “Um município para as crianças”. DESCENTRALIZAÇÃO
  • 57. • Permite: decisões mais próximas dos beneficiários; ações mais ágeis; menos burocracia. • Exige: responsabilidade ampliada; maior qualificação de ações e de profissionais; respostas objetivas às demandas da população. DESCENTRALIZAÇÃO
  • 58. • Permitem: considerar os múltiplos aspectos das questões sociais; evitar pulverização de recursos; celebrar pactos de responsabilidade entre instâncias governamentais e entre Estado e Sociedade. • Exigem: desapego (renúncia a disputas por poder e recursos) e capacidade organizacional (formas cooperativas de trabalho). INTERSETORIALIDADE e ARTICULAÇÃO
  • 59. • Permite: participação e controle social da gestão pública. • Exige: empenho da sociedade; admissão da corresponsabilidade na solução dos problemas; isenção do Poder Público na constituição das instâncias representativas (conselhos). REPRESENTAÇÃO
  • 60. • Apenas as políticas baseadas em capacidades locais são sustentáveis e potencialmente bem sucedidas. • Não há um modelo “tamanho único” aplicável a todas as situações e a todas as realidades. DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
  • 61. • Apropriação Base “O problema é nosso!”. • Liderança Processo “Estamos trabalhando para resolvê-lo”. • Transformação Resultado “Nossas ações estão resolvendo o problema”. DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
  • 62. 10 Mandamentos (Lopes & Theison) • 1º - Não corra! • 2º - Respeite o sistema de valores e estimule a autoestima. • 3º - Pesquise globalmente, reinvente localmente. • 4º - Desafie os modelos mentais. • 5º - Pense e aja em termos de resultados sustentáveis. DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
  • 63. • 6º - Defina incentivos positivos. • 7º - Integre os insumos externos às prioridades locais. • 8º - Construa sobre as capacidades existentes, antes de buscar criar novas. • 9º - Permaneça engajado sob circunstâncias difíceis. • 10º - Permaneça responsável frente aos beneficiários finais. DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE
  • 64. • Promoção dos direitos ⇒ implementação efetiva da política de atendimento. • Proteção dos direitos ⇒ garantia do atendimento e acesso à Justiça. SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
  • 65. Circular Foi entregue à diretoria um bebê encontrado na empresa. A diretoria exige uma investigação para esclarecer: • se o achado é produto da casa; • se algum funcionário está envolvido. A Diretoria
  • 66. Memorando Foi criado um GT. Depois da análise de 123 processos e de realização de 38 reuniões, chegamos à conclusão de que o bebê enjeitado não é produto da casa, porque:
  • 67. • em nossa empresa, nunca foi feito nada com amor e prazer; • jamais duas pessoas colaboraram tão intimamente entre si; • nunca foi feito nada que tenha pé nem cabeça; • jamais aconteceu que alguma coisa ficasse pronta num espaço de nove meses. O Grupo de Trabalho (Walter Braun. “Manual de antigerenciamento”).
  • 68. Processo participativo local, que enseja o surgimento de ideias e soluções criativas e ajustadas à realidade, provê oportunidade para aprendizagem mútua e compartilha os problemas a resolver. METODOLOGIA PROPOSTA
  • 69. Processo organizado e viável, para tratamento de um tema multifacetado e envolvimento de muitas pessoas. METODOLOGIA PROPOSTA
  • 70. Processo que leva em conta ações em desenvolvimento e compromissos assumidos. Não faz “tábula rasa” da experiência e das atividades de órgãos públicos e de outros atores sociais. METODOLOGIA PROPOSTA
  • 71. Processo liderado pelo gestor municipal, operacionalizado por um grupo de trabalho e assessorado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. METODOLOGIA PROPOSTA
  • 72. Documento de subsídio Seis etapas • 1 - Mobilização • 2 - Identificação de problemas e soluções • 3 - Sistematização • 4 - Análise setorial • 5 - Consolidação • 6 - Aprovação, divulgação e institucionalização METODOLOGIA PROPOSTA
  • 73. Outra forma de apresentação 20 passos METODOLOGIA PROPOSTA
  • 74. O gestor municipal toma a decisão de elaborar o PMIA e assume a liderança do processo. 1º Passo
  • 75. O gestor municipal compartilha a decisão com o Secretariado Municipal e com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. 2º Passo
  • 76. Constituição do grupo de trabalho coordenador – GTC. • Grupo pequeno que representa “o plano” e não sua área de origem. • Atividades a serem realizadas pelo grupo: programação, organização, comunicação, controle, logística. 3º Passo
  • 77. • Perfil dos integrantes: qualificação técnica para a realização das atividades previstas. • Garantias a serem dadas ao grupo: disponibilidade de tempo; infraestrutura; autonomia, enquanto grupo de trabalho; acesso ao poder de decisão. • Sugere-se que a coordenação seja atribuída ao articulador municipal. 3º Passo: Constituição do GTC
  • 78. O GTC carrega o piano! 3º Passo: Constituição do GTC
  • 79. “Autoqualificação” do GTC: revisão das diretrizes e objetivos do Plano Decenal e da metodologia proposta. Elaboração de cronograma de todas as atividades (com definição de datas para encontros periódicos com o gestor municipal). 4º Passo
  • 80. Definição dos envolvidos no processo de elaboração do PMIA. • Sugere-se que seja feita, em conjunto, pelo gestor municipal, pelo Secretariado, pelo CMDCA e pelo GTC. 5º Passo
  • 81. Realização de evento de mobilização. • Sugere-se a realização de um seminário, com participação dos setores e organizações a serem envolvidos no processo. • A abertura deve ser feita pelo gestor municipal e a apresentação resumida do processo, pelo CMDCA. 6º Passo
  • 82. • Na ocasião, setores e organizações envolvidos devem indicar participantes das oficinas que serão realizadas a seguir. • O GTC deverá responsabilizar-se pela preparação do evento: data e local de realização; envio de convites; preparação de material. 6º Passo: Evento de mobilização
  • 83. Não se trata de sensibilização! É mobilização, mesmo. Ou seja, compromisso de trabalhar! 6º Passo: Evento de mobilização
  • 84. Planejamento, pelo GTC, das oficinas para identificação de problemas e propostas de solução. • Qual o número de participantes previsto (indicados no evento de mobilização)? • Quantos grupos de, no máximo, 20 a 25 pessoas podem ser formados, levando em conta a natureza das atividades? 7º Passo
  • 85. • De quanto tempo dispomos para realizar a atividade (de acordo com o cronograma)? • Onde poderemos realizar as oficinas? Esses locais estarão disponíveis no período de realização da atividade? 7º Passo: Planejamento das oficinas
  • 86. • De quantos moderadores precisamos? (Um moderador para cada grupo). • Que pessoas podemos convidar para atuarem como moderadores? • Temos uma “reserva”, caso alguns não estejam disponíveis no período de realização da atividade? 7º Passo: Planejamento das oficinas
  • 87. Preparação, pelo GTC, das oficinas para identificação de problemas e propostas de solução. • Reunião com os moderadores. • Preparação e envio dos convites. 8º Passo
  • 88. Reunião com os moderadores: esclarecimento sobre os objetivos do trabalho e, portanto, sobre os resultados esperados; definição da duração de cada oficina e da data limite para conclusão da atividade; discussão de estratégias para dar conta dos problemas identificados, no prazo previsto; 8º Passo: Preparação das oficinas
  • 89. (Reunião com os moderadores) grau e âmbitos de autonomia; forma de apresentação dos resultados; discussão sobre a metodologia de trabalho participativo a ser utilizada por todos. 8º Passo: Preparação das oficinas
  • 90. Preparação e envio de convites: explicar o trabalho que será realizado e a contribuição esperada; informar a duração de cada oficina e a data prevista para o término da atividade; 8º Passo: Preparação das oficinas
  • 91. (Preparação e envio de convites) solicitar aos grupos que detêm informações sistematizadas (utilizadas para a elaboração de planos setoriais, Mapa PPAC ou outros) que as tenham em mãos, para contribuir com a análise); solicitar confirmação antecipada de presença. 8º Passo: Preparação das oficinas
  • 92. Realização das oficinas para identificação de problemas e propostas de objetivos de solução. • Utilização de metodologia participativa que produza os resultados necessários. • Sugere-se a adoção do Método ZOPP: análise de problemas e análise de objetivos. 9º Passo
  • 93. • Análise de problemas: identificação de problemas centrais, de suas causas e efeitos. • Análise de objetivos: problema e causas transformados em objetivos de solução; efeitos transformados em resultados que os eliminam ou atenuam. 9º Passo: Realização das oficinas
  • 94. Toda atividade participativa é potencialmente conflitiva. Participação não significa harmonia. 9º Passo: Realização das oficinas
  • 95. Consenso não é concordância. Na busca do consenso, indivíduos abrem mão de opiniões e demandas pessoais, em benefício de interesses coletivos. 9º Passo: Realização das oficinas
  • 96. Sistematização, pelo GTC, dos resultados das oficinas (problemas identificados e objetivos de solução propostos). • Consolidação de problemas, causas e efeitos, bem como de objetivos de solução e resultados, por área temática (educação, saúde, esporte e lazer, erradicação do trabalho infantil, uso abusivo de drogas e outras). 10º Passo
  • 97. PERCEPÇÃO DO MUNICÍPIO QUANTO À PROMOÇÃO E À PROTEÇÃO DOS DIREITOS DE SUA INFÂNCIA E DE SUA ADOLESCÊNCIA. 10º Passo: Resultados das oficinas
  • 98. Associação, pelo GTC, entre os objetivos municipais consolidados e os objetivos nacionais, expressos no Plano Decenal. • Identificação de correspondências e de eventuais lacunas. 11º Passo
  • 99. Preparação, pelo GTC, com apoio do CMDCA, da análise setorial. • Identificação dos setores e organizações implementadores (efetivos ou potenciais), de acordo com as áreas temáticas dos problemas e objetivos de solução. 12º Passo
  • 100. • Preparação de material: matrizes de problemas e causas e matrizes de objetivos e resultados; diretrizes e objetivos do Plano Decenal; formulários padronizados para registro dos resultados da análise; orientações resumidas de procedimento. 12º Passo: Preparação da análise setorial
  • 101. • Agendamento e preparação de reunião de orientação: convite ao gestor principal do órgão implementador (com solicitação de representante com poder de decisão, em caso de impossibilidade de comparecimento, e de responsável técnico pelo trabalho a ser realizado); “garantia” da presença do gestor municipal. 12º Passo: Preparação da análise setorial
  • 102. Realização da reunião de orientação para a análise setorial. • Abertura pelo gestor municipal. • Apresentação, pelo GTC, de síntese do trabalho realizado até o momento (processo). • Orientação, pelo GTC, para a realização da análise setorial. 13º Passo
  • 103. Realização da análise setorial, pelos órgãos implementadores efetivos ou potenciais. • Tratamento da área temática específica (educação, saúde) e de problemas / objetivos de abordagem intersetorial (por exemplo, erradicação do trabalho infantil). • Autonomia para a realização de encontros intersetoriais. 14º Passo
  • 104. • Eventual inclusão de objetivos e resultados. • Consideração dos planos setoriais e outros compromissos assumidos. • Para cada objetivo / resultado: definição da estratégia (ações em desenvolvimento, planejadas ou propostas; prazos; envolvidos; fontes de recursos; indicadores e meios de verificação). 14º Passo: Análise setorial
  • 105. Consolidação, pelo GTC, com apoio do CMDCA, das análises setoriais. • Identificação de complementaridades, sobreposições, incompatibilidades e lacunas. • Preparação de encontros de alinhamento entre órgãos implementadores envolvidos nos aspectos analisados. 15º Passo
  • 106. (Preparação de encontros de alinhamento) Agendamento prévio e preparação de material. Convite ao gestor principal do órgão implementador (representante com poder de decisão e responsável técnico). “Garantia” da presença do gestor municipal. 15º Passo: Consolidação da análise setorial
  • 107. Realização dos encontros de alinhamento entre órgãos implementadores. • Abertura e efetiva participação do gestor municipal. • Definição de prioridades. • Informação de complementaridades. Estabelecimento de acordos. 16º Passo
  • 108. • Apresentação e resolução de sobreposições, incompatibilidades e lacunas. Estabelecimento de acordos. • Consideração da capacidade de execução. • Elaboração de justificativas claras para a não inclusão de problemas que não podem, ainda, ser enfrentados. 16º Passo: Encontros de alinhamento
  • 109. Formatação final, pelo GTC, do Plano Municipal para a Infância e a Adolescência. • Elaboração da Matriz Lógica do Plano, mediante consolidação dos resultados obtidos: análises setoriais consolidadas e ajustes introduzidos nos encontros de alinhamento. 17º Passo
  • 110. A Matriz Lógica de um plano de longa duração deve conter os elementos que permitam seu detalhamento em planos operacionais ou projetos específicos, além de seu monitoramento e avaliação. 17º Passo: Formatação final do PMIA
  • 111. Aprovação do Plano Municipal para a Infância e a Adolescência. • Encaminhamento do plano ao CMDCA, pelo gestor municipal. • Aprovação formal do plano, pelo CMDCA. 18º Passo
  • 112. Realização de evento de divulgação. • Preparação do evento, pelo GTC. • Participação de setores e organizações envolvidos no processo de elaboração, de outros segmentos da sociedade e, especificamente, da imprensa. 19º Passo
  • 113. • Abertura e agradecimento pelo gestor municipal. • Apresentação do plano, pelo CMDCA. • Assinatura de Termo de Compromisso por todos os envolvidos. 19º Passo: Evento de divulgação
  • 114. Institucionalização do Plano Municipal para a Infância e a Adolescência. • Encaminhamento ao Legislativo Municipal, para apreciação e transformação em lei. 20º Passo
  • 116. Para dúvidas e informações acesse www.fundabrinq.org.br/prefeito