SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Baixar para ler offline
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                               GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO




                     Planejamento na Área da Assistência Social


TEXTO 1 – PLANEJAMENTO: APROXIMAÇÃO CONCEITUAL


        O QUE É PLANEJAMENTO


O planejamento é uma característica inerente à atividade humana. A mais simples tarefa de sair
diariamente para o trabalho exige desde a divisão do tempo entre as rotinas domésticas, de higiene
pessoal, alimentação e escola dos filhos até a opção pelo meio de transporte a ser utilizado, a
definição do trajeto e previsão de possíveis imprevistos com o trânsito.

A organização do dia-após-dia é comum a todo tipo de pessoas. Sejam agricultores, donas de casa,
viajantes ou gente que adota modelos mais alternativos de vida. O hábito dos dias e o percorrer do
calendário, que pode parecer condição automática, exige do ser humano um complexo exercício de
premeditação, de organização prévia, de controle e distribuição dos recursos disponíveis.

O vivente do cotidiano é sim um gerenciador de tarefas, de tempo, de recursos, de riscos e
imprevistos. É especialmente o gestor de objetivos e ambições mais particulares. O movimento do
dia a dia não acontece sem propósito. Cada qual, independente da ordem de grandeza, decide sobre
o seu pódio de chegada, a sua meta pessoal e as suas próprias estratégias.

Portanto, ao discutir os conceitos e metodologias de planejamento, deve-se considerar inicialmente
que esse é um tema com o qual todos já têm afinidade.

O planejamento no ambiente organizacional ou na implementação de políticas públicas parte dos
mesmos princípios já conhecidos e praticados por todos, entretanto está submetido a um conjunto
de leis, decretos, portarias, normas e códigos exatamente por tratar de questões que transcendem a
decisão particular.

Em via de regra envolve um conjunto de atores com visões e expectativas diversas e uma infinidade
de fatores políticos-institucionais que norteiam o processo de tomada de decisão e regulam a prática
cotidiana comum, cuja responsabilidade por seu êxito, passa a ser de uma coletividade, e não mais
do indivíduo em seu universo pessoal.

Neste contexto, o planejamento caracteriza-se como ferramenta de trabalho utilizada por um
conjunto de atores envolvidos para tomar decisões e organizar ações de modo a promover as
transformações desejadas na realidade da organização ou da sociedade.


                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                               GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO




                                                                   “É o cálculo que precede e preside a ação”.
                                                                                                (Matus, 1989)

                                         “É o processo sistemático e ordenado de tomada de decisões”.
                                                                                     (Buarque, 1999)

        PLANEJAMENTO É PROCESSO



Um elemento fundamental na conceituação do planejamento é a sua compreensão enquanto
processo. O produto de um processo de planejamento é o plano. Não se deve confundi-los.

O plano é um instrumento de orientação que reúne as conclusões do processo de planejamento. É
um composto de várias declarações. Declarações estas que buscam definir com a maior precisão
possível o que se pretende exatamente e como alcançar o proposto.

O processo de planejamento proporciona a participação e a aprendizagem a todos os envolvidos e
promove a pactuação de um projeto coletivo mediante a tomada conjunta de decisão.

Nesse sentido, o processo é mais importante que o produto.




                              Planejamento = Processo


                                                        x

                                        Plano = Produto


                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                                GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO



        PLANEJAMENTO OPERACIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO



Entre as expressões mais usuais do planejamento no mundo organizacional estão o planejamento
estratégico e o planejamento operacional.

   •   Em geral, o planejamento operacional abrange o conjunto de metas e atividades de uma
       organização ou projeto que remete a sua operação propriamente dita. Indica quais atividades
       serão realizadas no período, seus respectivos cronogramas, profissionais responsáveis e
       recursos disponíveis para sua execução.

       É comum que as organizações possuam plano anual de trabalho. É também recorrente que as
       equipes se reúnam com seus coordenadores diretos para traçar planos de ação periódicos -
       trimestrais, bimestrais, mensais etc., assim como também avaliar os êxitos e as dificuldades
       do período anterior como forma de refletir sobre as proposições para o novo período.

       Normalmente adota-se a forma de matrizes e planilhas onde se definem os objetivos, as
       metas, as ações, os cronogramas, profissionais responsáveis e recursos necessários e
       disponíveis.

       É um importante instrumento de gestão de curto e médio prazo. Tem caráter dinâmico onde
       frequentemente ocorrem mudanças e descontinuidades.

   •   O Planejamento Estratégico por sua vez utiliza projeções de tendências para o futuro,
       baseadas em dados históricos e atuais. Não trata do todo da organização. Elege temas
       prioritários, de maior impacto para a organização, projeto ou política. Ele é voltado
       exclusivamente para a operacionalização de estratégias.

       Trata sempre de um largo período de tempo. Não substitui outros planos e deve ser
       implementado de forma concomitante. Em geral, os outros planos atentam para as opções
       estratégicas da organização de modo a servi-las. É o instrumento mestre da gestão
       estratégica.

       Tradicionalmente os planos estratégicos possuem elementos como diagnóstico da situação
       real, visão de futuro, missão, valores, objetivos e projetos estratégicos.




                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                               GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO



        O CICLO DO PLANEJAMENTO



O planejamento envolve um ciclo básico de desenvolvimento. São inúmeras as metodologias e
ferramentas à disposição das organizações. Mas, quase sem exceção, todas elas orientam-se para
que perguntas e respostas essenciais sejam estabelecidas na forma de plano.

Estas perguntas referem-se sempre ao estado atual da realidade sobre a qual se planeja incidir e
sobre seus eventuais obstáculos e ameaças, potencialidades e oportunidades, pontos fortes e fracos.
Também sobre as perspectivas e projeções para o futuro desejado. E, finalmente, sobre os meios
disponíveis e/ou a providenciar para que todo o projetado seja possível.

Na visão esquemática que se apresenta estas etapas estão em interação num processo cíclico e
ininterrupto de planejamento onde a realidade desejada se converte em realidade atual a cada
renovação de ciclo.

                       TRIANGULO INTERATIVO DE PLANEJAMENTO




                                      Qual a
                                                            Qual a
                                    realidade
                                                          realidade
                                      atual?



                                             Como vamos
                                              chegar lá?



É importante considerar que, no âmbito das organizações e das políticas, um processo de
planejamento se dá sempre num contexto de mudança. Obviamente de uma situação original para
uma situação melhorada mediante o enfrentamento de problemas e aproveitamento de
oportunidades!


                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                                 GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO



         PLANEJAMENTO NO CONTEXTO DE MUDANÇA




             Situação A                                                                      Situação B

             Problema Problema
             Problema Problema
             Problema Problema
             Problema Problema                                                              Problema Problema
             Problema Problema
                                                                                            Problema Problema
             Problema Problema
             Problema Problema                                                              Problema Problema
             Problema Problema                                                              Problema Problema
             Problema Problema
             Problema Problema                                                              Problema Problema
             Problema Problema
             Problema Problema
             Problema Problema




Sendo assim, conhecer a situação original, realizar um diagnóstico preciso e claro da realidade atual
sobre a qual se planeja uma ação interventiva, é o ponto de partida para a deflagração do processo
de planejamento. Alguma das metodologias de planejamento mais utilizadas refere-se a esse
momento do processo como a Análise de Ambiente, Análise de Cenário, ou Estudo de Contexto ou
simplesmente Diagnóstico.

Nessa etapa investigativa considera-se o conjunto de informações levantadas e produzidas acerca da
realidade: indicadores sociais, diagnósticos e estudos, identificação dos problemas, dificuldades,
potencialidades e oportunidades internas e externas à organização planejada.

Ao se concluir a etapa de diagnóstico, avança-se no ciclo rumo à definição da realidade desejada por
meio da formulação de objetivos. É comum a utilização dos termos objetivo geral e objetivos
específicos.

Para alcançar os objetivos propostos rumo à realidade desejada, apontam-se um conjunto de meios,
tais como: resultados esperados, estratégias, metas, ações, atividades, indicadores de desempenho e
monitoramento e avaliação.

A presença de um ou outro destes elementos, assim como a posição que ocupam no conjunto do
plano, é variável conforme o método escolhido. Da mesma forma a terminologia e conceitos
utilizados.

                  Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                                GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO




         CICLO DO PLANEJAMENTO



               •Análise do                                                            •Elaboração do
                Ambiente                                                                       Plano



                                                               Definição de
                                        Diagnóstico
                                                                objetivos,
                                          Político /
                                                              metas, prazos,
                                       organizacional
                                                                ações etc.




                                      Aprendizagem e
                                                              Implementação
                                         medidas
                                                                 do Plano
                                        corretivas

               •Monitoramento e                                                             •Execução
                Avaliação




         MONITORAMENTO E AVALIÇÃO NO CICLO DO PLANEJAMENTO



Os elementos monitoramento e avaliação, concebidos enquanto processo orientado e sistemático
de coleta e verificação de informações são importantes ferramentas na gestão de projetos e de
políticas.

Permitem a identificação de desvios, problemáticas e avanços e, sobretudo, norteiam a
determinação de metas e padrões de desempenho e êxito.

Monitorar e avaliar significa:

   •   Acompanhar e verificar o cumprimento de metas, cronogramas de trabalho e normatizações.

   •   Monitorar orçamentos e execução financeira.

                 Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                              GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO


 •   Vigiar e incidir sobre indicadores sociais.

 •   Adotar medidas preventivas e corretivas na operacionalização das ações.

 •   Produzir e divulgar informações.

 •   Manter veículos de transparência.

 •   Viabilizar o controle social.

 •   Promover o relacionamento e a colaboração entre esferas de governo e entre diversos
     segmentos da sociedade.

 •   Criar espaços de aprendizagem e fortalecimento de capacidades técnicas e gerenciais.



      ALGUNS CONCEITOS DE APOIO PARA O PROCESSO DE PLANEJAMENTO



Dificuldades
 • Situações negativas, riscos, problemas, obstáculos ou impedimentos para o desenvolvimento
   do projeto - atuais ou futuros - capazes de repercutir no perfil de desempenho da
   organização, projeto ou política.

Oportunidades
 • Situações positivas, potenciais ou aspectos facilitadores - atuais ou futuros - que
   adequadamente identificadas e aproveitadas, tendem a influenciar positivamente no
   desenvolvimento da organização, projeto ou política.

ambiente Interno
 • Ambiente interno da organização, no âmbito da organização que planeja: questões relativas à
   gestão, ambiente onde se tem governabilidade, capacidade de intervenção direta.

Ambiente Externo
 • Ambiente externo à organização, fora do âmbito da organização que planeja: cenário
   econômico, social e político da cidade - ambiente no qual não se tem capacidade de
   intervenção direta mas que, no entanto, pode-se exercer influência ou por ele ser
   influenciado.




               Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                             GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO



Objetivo Geral

 • Representa a finalidade, os impactos a serem promovidos pós-implementação do plano.
   Mostra como o plano contribuirá para a solução de um determinado problema social.
   Descreve a situação almejada. O objetivo geral especifica o benefício decorrente das ações do
   plano. Benefício maior pretendido com ele. Sua função no conjunto do plano é a de ser um
   objetivo de orientação. Orienta de forma geral a atuação do plano e evidencia o seu
   propósito. Ele tem que ser visível, palpável, realisticamente alcançável. Vários projetos ou
   ações, quando combinados em planos estratégicos ou operacionais, podem ter o mesmo
   objetivo geral.

Objetivo Específico
 • Descrevem as mudanças a serem promovidas pelo plano. Especifica o grupo beneficiário
   direto. São hipóteses sobre os benefícios que se esperam obter a partir dos produtos /
   serviços desenvolvidos no âmbito do plano. Descrevem concretamente a situação esperada
   para o grupo beneficiário, e tem como base e o detalhamento do objetivo geral. Explicita a
   nova situação que se pretende alcançar com a implantação do plano. Impacto ou efeito
   provocado nos “grupos – objetivo”.

Resultados Esperados
 • É aquilo que se consolida ao final do plano. São bens ou serviços produzidos. Tem que ser
   mensuráveis qualitativamente e quantitativamente. São responsabilidades, compromissos
   assumidos pela organização ao publicizar, ou submeter ao financiamento, seu plano e suas
   ações.

Indicadores
 • Podem ser definidos como uma situação ou uma característica que serve como um sinal
   comprobatório de que o planejado foi alcançado. Marcas, parâmetros ou sinalizadores que
   permitem a aferição, monitoramento e avaliação indicando aos gestores quais as medidas
   corretivas necessárias quando o plano não estiver alcançado seus objetivos.


Atividades
 • Constituem a base operacional do projeto. Representam o passo a passo para a efetivação do
   plano. Têm que ser necessárias e suficientes. Cada atividade deve ter os seus respectivos
   cronogramas, orçamentos e responsáveis. Somente a partir das atividades é possível
   estabelecer os recursos necessários.


              Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                               GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO



        PLANEJAMENTO E PODER



O envolvimento de uma coletividade na interpretação de uma dada realidade e num processo de
tomada de decisão confere dimensões técnicas e políticas ao planejamento.

O caráter técnico do planejamento revela-se quando o mesmo se configura como um instrumento
de organização ação interventiva, quando sistematiza o conjunto das informações institucionais,
quando zela pelo tratamento técnico e científico dos dados e quando, a partir destes, subsidia a
tomada de decisões.

O planejamento manifesta seu aspecto político quando se traduz enquanto instrumento de
negociação e pactuação de interesses, enquanto se propõe ferramenta de suporte ao processo de
escolhas e tomada de decisões, enquanto comunica e expressa a opção política dos atores que
planejam.

A percepção do planejamento enquanto “síntese técnico-política” (Buarque, 1999) é determinante
para a compreensão plena de sua matriz conceptiva.

A dimensão política do planejamento refere-se também a sua estreita relação com as estruturas de
poder, numa organização ou na sociedade. Neste sentido, o planejamento pode-se revelar como a
expressão de um amplo processo participativo e democrático ou como a declaração de uma
hegemonia ou vontade dominante.




                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                       GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO




                                           Conhecimento
                                            da realidade




            Monitoramento               Engrenagem                         Tomada de
             e Avaliação                                                    decisão
                                          política




                                             Execução




ENTÃO,         Para melhor conhecer a realidade

PARA QUE       Para melhorar a compreensão e aprendizagem
PLANEJAR?      Para ampliar e fortalecer capacidades

               Para estimular a participação e o controle social

               Para democratizar a tomada de decisão

               Para conciliar interesses

               Para tomar decisões acertadas

               Para organizar a operacionalização das ações

               Para Para transformar a realidade

               Para perceber e corrigir desvios e problemas

               Para prevenir riscos

               Para melhorar a comunicação intra e interinstitucional e com o usuário



        Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                               GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO



        TEXTO PARA REFLEXÃO



Estava finalmente a mais de duzentas milhas da costa mais próximo, e já começava a pensar no
futuro, numa distante ilha chamada Santa Helena, pelo menos um mês a minha frente.

À medida que ganhava distância da África, aumentava minha confiança no barco e a certeza de que
um dia deixaria para trás a ilha onde Napoleão perdeu sua última batalha. Que grande dia seria este!
Que significativa vitória para mim! Eu teria, então, provado que meus planos estavam certos e que a
mais importante chave para o êxito da travessia estava há muito em minhas mãos: a rota.

Numa faixa larga, traçada dois anos antes e pintada de vermelho, estava a minha segurança - a
certeza de que o projeto era viável. Passando em suave curva entre as ilhas oceânicas de Ascensão e
Santa Helena, e ligando a costa da Namíbia ao litoral baiano, esta faixa indicava os limites de
navegação em que deveria manter-me. Apesar da predominância de ventos do sul e da forte
tendência de deriva para o norte, o esforço que eu fazia para me manter dentro da rota prevista era
menor do que o trabalho que tivera, ainda em terra, para definir a trajetória ideal.

Dois anos de estudo foram consumidos nesta operação, em que não faltaram discussões
apimentadas e dúvidas perturbadoras.

A viagem de veleiro para Caiena fazia parte deste trabalho. As intermináveis investigações em
bibliotecas e tratados de navegação também. Mas o maior problema talvez tenha sido a escassez de
dados e informações a respeito do assunto. Baseei-me sobretudo nas Pilot Charts inglesas e
americanas e em outros estudos sobre correntes e ventos do Atlântico Sul fornecidos pela Diretoria
de Hidrografia e Navegação, da Marinha (DHN).

No mar, o menor caminho entre dois pontos não é necessariamente o mais curto, mas aquele que
conta com o máximo de condições favoráveis. Assim, mesmo um poderoso superpetroleiro é
obrigado, às vezes, a desviar do seu caminho para ganhar, em tempo e segurança, o que perde em
distância. No meu caso, tendo como única propulsão um par de remos, o estudo de regime de
ventos e correntes passava a ser fundamental.

É impossível remar vinte e quatro horas por dia. Assim, enquanto estivesse dormindo e o barco
ficasse a deriva, era importante contar com correntes, se não favoráveis, pelo menos que não me
viessem pelo nariz, roubando durante a noite o que eu ganhava, com muito esforço, de dia.


                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                               GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO


Esse estudo descartou, por exemplo, a hipótese de cruzar o Atlântico, de Serra Leoa ao cabo
Calcanhar, no Rio Grande do Norte, num percurso de apenas 1.500 milhas náuticas (contra as 3.700
do meu percurso) por uma região quente e relativamente tranquila.

A minha rota, longa, fria e tempestuosa, contava, no entanto, com correntes favoráveis na quase
totalidade do trajeto e com a preciosa regularidade dos alísios de sudeste que unem o sul da África
ao nordeste brasileiro. Caminho difícil e longo, mas o único possível para um barquinho a remo.

Para atravessar o mau tempo e as depressões do caminho mais longo bastaria um barco forte e bem
estudado; mas, para vencer com os braços o fluxo contrário do caminho mais curto, nem toda a
disposição do mundo seria suficiente.

Como os antigos navegadores que, com suas velas quadradas, não podiam vencer ventos e correntes
contrárias e eram obrigados a aceitar os rumos ditados pelo vento, eu me valeria, não da força para
ir contra as correntes, mas da astúcia em saber acompanhá-las. Por esta razão, seria necessário um
especial cuidado em respeitar os limites da faixa ideal de navegação que eu traçara.



                                                                   Amyr Klink, em Cem dias entre céu e mar.
                                                              17ª edição. José Olympio. Rio de Janeiro, 1986.




                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                               GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:

BUARQUE. Sérgio C. Metodologia de planejamento do desenvolvimento local e municipal
sustentável. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) 1999.

BROSE, Markus. O Marco Lógico: instrumento de gestão e comunicação. Metodologia Participativa:
uma introdução a 29 instrumentos. P. 279 a 286. Markus Brose (org). Porto Alegre. Tomo Editorial,
2001.

________________. O Método ZOPP para planejamento e gestão de projetos. Pág. 177 a 184. A
Metodologia participativa: uma introdução a 29 instrumentos / Markus Brose (org.). Porto Alegre:
Tomo Editorial, 2001.

FERREIRA. Francisco Whitaker. Planejamento Sim e Não. Paz e Terra. 1985.

FRITSCH. Rosângela. Planejamento Estratégico: instrumental para a intervenção do Serviço Social?
Revista Serviço Social e Sociedade 52. Cortez. São Paulo – SP, 1996.

GARCIA, Vileni. Instrumentos de Planejamento no Processo de Transformação. Diretrizes para a
Elaboração de Projetos. Curso de Capacitação de Gestores Sociais. Fundação Joaquim Nabuco. Escola
de Governo e Políticas Públicas. Recife, 1998.

IARA. Carlos Julio. A Sustentabilidade do Desenvolvimento Local. Desafios de um processo em
construção. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). Recife:
Secretaria de Planejamento do Estado de Pernambuco - SEPLAN, 1998.

JANNUZZI. Paulo de Martino. Considerações sobre o uso, mau uso e abuso dos indicadores sociais na
formulação e avaliação de políticas públicas municipais. RAP 51-72. Rio de Janeiro, 2002.

JÚNIOR E VIVÁQUA. Aldery Silveira e Guilherme. Planejamento Estratégico como Instrumento de
Mudança Organizacional. Atlas. São Paulo – SP, 1999.

MATUS. Carlos. Política, Planejamento e Governo. Brasília. IPEA, 1993.

_______________. Adeus senhor presidente. Planejamento, Anteplanejamento e Governo. Recife,
Litteris, 1989.

_______________. O plano como aposta. São Paulo, ILDES, s/d.

_______________. Planificação, liberdade e conflito. São Paulo, ILDES, s/d.

OLIVEIRA. Maria Ocília Andrade Ribeiro de. Elaboração e Monitoramento de Projetos. Brasília. Escola
Nacional de Administração Pública – ENAP, 2002.


                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                               GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO

PFEIFFER, Peter. Gerenciamento do Ciclo de Projeto. Curso de Treinamento para Consultores de
Planejamento Estratégico Municipal. Projeto Prorenda Urbano e Regional. Agência Alemã de
Cooperação – GTZ. Manegement de Projetos e Processos. Recife, 2001.

_________________. Planejamento Estratégico Municipal – PEM. Curso de Treinamento para
Consultores de Planejamento Estratégico Municipal. Projeto Prorenda Urbano e Regional. Agência
Alemã de Cooperação – GTZ. Manegement de Projetos e Processos. Recife, 2001.

REIS. Liliane G. da Costa. Gestão de Projetos: o que pode ser melhorado? www.rits.org.br . Rits,
1999.

REIS. Heraldo da Costa. A linguagem orçamentária – para elaborar e acompanhar a execução do
orçamento: o que é preciso saber sobre orçamento público. Rio de Janeiro. IBAM, 1998.

________________. O Quadro Lógico: um método para planejar e gerenciar mudanças. Revista do
Serviço Público. Número 1. Ano 51. Jan-Mar 2000.

VALARELLI. Leandro Lamas. Indicadores de resultado de projetos sociais www.rits.org.br . Rits, 1999.

VALERIANO. Dalton L. Gerenciamento Estratégico e Administração por Projetos. Makron Books,
2001. São Paulo - SP.




                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                              GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO




                    Planejamento na Área da Assistência Social


TEXTO 1 – PLANEJAMENTO: Aproximação Conceitual


                                           TEXTO 1 – EXERCÍCIO



                                                   Questão 1

Sobre o conceito de planejamento é falso afirmar que:
            é ferramenta de trabalho destinada a organizar ações de modo a promover
 a.   ( )
            transformações desejadas
            promove a pactuação de um projeto coletivo mediante a tomada conjunta de
 b.   ( )
            decisão
 c.   ( )   é um documento que contém objetivos, metas e atividades, entre outros elementos

 d.   ( )   envolve um conjunto de atores com visões e expectativas diversas

 e.   ( )   plano é produto de um processo de planejamento



                                                  Questão 2

Assinale a alternativa correta. O ciclo de planejamento é composto por:

 a.   ( )   Diagnóstico / Análise de Contexto

 b.   ( )   Definição de Objetivos

 c.   ( )   Definição de Metas e Resultados

 d.   ( )   Definição de Atividades, Cronogramas e Orçamentos

 e.   ( )   Todas as alternativas




               Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                               GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO




                                                   Questão 3
Relacione os elementos do planejamento com seus respectivos conceitos em seguida marque a
sequência correta de cima para baixo:

                                                    Marcas, parâmetros ou sinalizadores que permitem
   1.   Monitoramento                    ( )
                                                    aferição, monitoramento e avaliação.


   2. Oportunidades                      ( )        Base operacional do plano. Passo a passo.


                                                    Aquilo que se consolida ao final do plano. Bens ou
   3. Objetivo Geral                     ( )        serviços produzidos. Mensuráveis qualitativamente e
                                                    quantitativamente.


                                                    Finalidade, impactos a serem promovidos pós-
   4. Resultados Esperados               ( )
                                                    implementação do plano. Situação almejada.


                                                    Processo orientado e sistemático de coleta e
   5. Indicadores                        ( )
                                                    verificação de informações.


                                                    Situações positivas, potenciais ou aspectos
                                                    facilitadores - atuais ou futuros - que adequadamente
   6. Atividades                         ( )
                                                    identificadas e aproveitadas, tendem a influenciar
                                                    positivamente


   Sequência Correta

 ( )     6-5-4-3-2-1

 ( )     3-1-2-5-6-4

 ( )     2-6-5-3-1-4

 ( )     4-3-2-1-6-5

 ( )     5-6-4-3-1-2




                Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS
                              GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO


                                                  Questão 4

Marque V para verdadeiro e F para falso nas seguintes afirmações: No relato do navegador
Amir Klink evidencia-se que...

 ( )    ... o importante é ser hábil e competente para enfrentar situações de risco no mar.

 ( )    ...navegar com segurança e chegar ao destino de acordo com o desejado exige um
        cauteloso e suficiente processo de planejamento.

 ( )    ...ao atravessar oceanos o ideal é escolher o trajeto mais curto, independente dos riscos.

 ( )    ...o estudo das correntes marítimas e dos ventos é que definem o melhor trajeto.

 ( )    ... o estudo prévio ocupa demasiadamente o tempo que deveria ser dedicado
        exclusivamente à viagem.

 ( )    ...se o barco não for forte e potente o suficiente, a viagem não deve ser realizada




               Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Organizational success in light of strategic planning and project management
Organizational success in light of strategic planning and project managementOrganizational success in light of strategic planning and project management
Organizational success in light of strategic planning and project managementsuerlilton
 
Aderência de uma ferramenta de gestão de projetos sociais por organizações do...
Aderência de uma ferramenta de gestão de projetos sociais por organizações do...Aderência de uma ferramenta de gestão de projetos sociais por organizações do...
Aderência de uma ferramenta de gestão de projetos sociais por organizações do...Helen Günther
 
0.132499001256814614 3. planejamento__planos__programas_e_projetos
0.132499001256814614 3. planejamento__planos__programas_e_projetos0.132499001256814614 3. planejamento__planos__programas_e_projetos
0.132499001256814614 3. planejamento__planos__programas_e_projetosWalter Ney Santos
 
Elaboração de projetos sociais metodologia atividades
Elaboração de projetos sociais metodologia atividadesElaboração de projetos sociais metodologia atividades
Elaboração de projetos sociais metodologia atividadesJosé Adriano M C Marinho
 
Manual para elaboracao_administracao_e_avaliacao_de_projetos_socioambientais
Manual para elaboracao_administracao_e_avaliacao_de_projetos_socioambientaisManual para elaboracao_administracao_e_avaliacao_de_projetos_socioambientais
Manual para elaboracao_administracao_e_avaliacao_de_projetos_socioambientaisGAVOLUNTARIA
 
Como Elaborar Projetos Sociais
Como Elaborar Projetos SociaisComo Elaborar Projetos Sociais
Como Elaborar Projetos Sociaisafp.leite
 
Projetos de Pesquisa: Concepção e Elaboração
Projetos de Pesquisa: Concepção e ElaboraçãoProjetos de Pesquisa: Concepção e Elaboração
Projetos de Pesquisa: Concepção e ElaboraçãoCarlos Fernando Jung
 
Noções básicas de projectos
Noções básicas de projectosNoções básicas de projectos
Noções básicas de projectosUEM/Mozambique
 
Aìrvore explicativa
Aìrvore explicativaAìrvore explicativa
Aìrvore explicativaKATEUZIA
 
Planejamento EstratéGico Na GestãO PúBlica Case Rn
Planejamento EstratéGico Na GestãO PúBlica   Case RnPlanejamento EstratéGico Na GestãO PúBlica   Case Rn
Planejamento EstratéGico Na GestãO PúBlica Case Rnpragomes
 
Caso Seplag-MG Gestao do Desempenho Cap 11
Caso Seplag-MG Gestao do Desempenho Cap 11Caso Seplag-MG Gestao do Desempenho Cap 11
Caso Seplag-MG Gestao do Desempenho Cap 11Eduardo Faro
 

Mais procurados (16)

Organizational success in light of strategic planning and project management
Organizational success in light of strategic planning and project managementOrganizational success in light of strategic planning and project management
Organizational success in light of strategic planning and project management
 
Planejamento
PlanejamentoPlanejamento
Planejamento
 
Aderência de uma ferramenta de gestão de projetos sociais por organizações do...
Aderência de uma ferramenta de gestão de projetos sociais por organizações do...Aderência de uma ferramenta de gestão de projetos sociais por organizações do...
Aderência de uma ferramenta de gestão de projetos sociais por organizações do...
 
PPLS/ PES
PPLS/ PESPPLS/ PES
PPLS/ PES
 
Monitoramento e Avaliacao
Monitoramento e AvaliacaoMonitoramento e Avaliacao
Monitoramento e Avaliacao
 
A construcao do_novo_modelo_de_gestao
A construcao do_novo_modelo_de_gestaoA construcao do_novo_modelo_de_gestao
A construcao do_novo_modelo_de_gestao
 
Módulo 3 - Metodologia e Avaliação
Módulo 3 - Metodologia e AvaliaçãoMódulo 3 - Metodologia e Avaliação
Módulo 3 - Metodologia e Avaliação
 
0.132499001256814614 3. planejamento__planos__programas_e_projetos
0.132499001256814614 3. planejamento__planos__programas_e_projetos0.132499001256814614 3. planejamento__planos__programas_e_projetos
0.132499001256814614 3. planejamento__planos__programas_e_projetos
 
Elaboração de projetos sociais metodologia atividades
Elaboração de projetos sociais metodologia atividadesElaboração de projetos sociais metodologia atividades
Elaboração de projetos sociais metodologia atividades
 
Manual para elaboracao_administracao_e_avaliacao_de_projetos_socioambientais
Manual para elaboracao_administracao_e_avaliacao_de_projetos_socioambientaisManual para elaboracao_administracao_e_avaliacao_de_projetos_socioambientais
Manual para elaboracao_administracao_e_avaliacao_de_projetos_socioambientais
 
Como Elaborar Projetos Sociais
Como Elaborar Projetos SociaisComo Elaborar Projetos Sociais
Como Elaborar Projetos Sociais
 
Projetos de Pesquisa: Concepção e Elaboração
Projetos de Pesquisa: Concepção e ElaboraçãoProjetos de Pesquisa: Concepção e Elaboração
Projetos de Pesquisa: Concepção e Elaboração
 
Noções básicas de projectos
Noções básicas de projectosNoções básicas de projectos
Noções básicas de projectos
 
Aìrvore explicativa
Aìrvore explicativaAìrvore explicativa
Aìrvore explicativa
 
Planejamento EstratéGico Na GestãO PúBlica Case Rn
Planejamento EstratéGico Na GestãO PúBlica   Case RnPlanejamento EstratéGico Na GestãO PúBlica   Case Rn
Planejamento EstratéGico Na GestãO PúBlica Case Rn
 
Caso Seplag-MG Gestao do Desempenho Cap 11
Caso Seplag-MG Gestao do Desempenho Cap 11Caso Seplag-MG Gestao do Desempenho Cap 11
Caso Seplag-MG Gestao do Desempenho Cap 11
 

Destaque

Exercício resolvido planejamento agregado apostila
Exercício resolvido   planejamento agregado apostilaExercício resolvido   planejamento agregado apostila
Exercício resolvido planejamento agregado apostilaMoises Ribeiro
 
Planejamento Estrategico - A Funcao do Planejamento Estrategico - Colecao Ges...
Planejamento Estrategico - A Funcao do Planejamento Estrategico - Colecao Ges...Planejamento Estrategico - A Funcao do Planejamento Estrategico - Colecao Ges...
Planejamento Estrategico - A Funcao do Planejamento Estrategico - Colecao Ges...Alex Anunciato
 
Anhanguera - Atividade 1 tcc
Anhanguera - Atividade 1 tccAnhanguera - Atividade 1 tcc
Anhanguera - Atividade 1 tccmkbariotto
 
Modelo tcc anhanguera
Modelo tcc anhangueraModelo tcc anhanguera
Modelo tcc anhangueraSonia Macedo
 
Modelo Planejamento EstratéGico 2009 Ppt
Modelo   Planejamento EstratéGico 2009   PptModelo   Planejamento EstratéGico 2009   Ppt
Modelo Planejamento EstratéGico 2009 PptDawison Calheiros
 

Destaque (6)

Exercício resolvido planejamento agregado apostila
Exercício resolvido   planejamento agregado apostilaExercício resolvido   planejamento agregado apostila
Exercício resolvido planejamento agregado apostila
 
Planejamento Estrategico - A Funcao do Planejamento Estrategico - Colecao Ges...
Planejamento Estrategico - A Funcao do Planejamento Estrategico - Colecao Ges...Planejamento Estrategico - A Funcao do Planejamento Estrategico - Colecao Ges...
Planejamento Estrategico - A Funcao do Planejamento Estrategico - Colecao Ges...
 
Questões analise swot
Questões analise swotQuestões analise swot
Questões analise swot
 
Anhanguera - Atividade 1 tcc
Anhanguera - Atividade 1 tccAnhanguera - Atividade 1 tcc
Anhanguera - Atividade 1 tcc
 
Modelo tcc anhanguera
Modelo tcc anhangueraModelo tcc anhanguera
Modelo tcc anhanguera
 
Modelo Planejamento EstratéGico 2009 Ppt
Modelo   Planejamento EstratéGico 2009   PptModelo   Planejamento EstratéGico 2009   Ppt
Modelo Planejamento EstratéGico 2009 Ppt
 

Semelhante a Planejamento texto 1 aproximação conceitual + exercicio

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO AMAPÁ.pptx
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO AMAPÁ.pptxADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO AMAPÁ.pptx
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO AMAPÁ.pptxssusere02107
 
PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA
PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIAPLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA
PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIAFundação Abrinq
 
Apostila jul 2013(li6)
Apostila jul 2013(li6)Apostila jul 2013(li6)
Apostila jul 2013(li6)Claudio Lima
 
Profº Uilson - 2ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 2ª Aula - Planejamento Comunicação IntegradaProfº Uilson - 2ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 2ª Aula - Planejamento Comunicação IntegradaRubens Fructuoso
 
Práticas administrativas em escritório – planejamento capítulo 02
Práticas administrativas em escritório – planejamento capítulo 02Práticas administrativas em escritório – planejamento capítulo 02
Práticas administrativas em escritório – planejamento capítulo 02Jesus Martins Oliveira Junior
 
Atps processos administrativos
Atps processos administrativosAtps processos administrativos
Atps processos administrativosjessyccaa
 
Decorrencia teoria neoclassica
Decorrencia teoria neoclassicaDecorrencia teoria neoclassica
Decorrencia teoria neoclassicaprbocchi
 
Planejamento_estratégico_tático_e_operacional
Planejamento_estratégico_tático_e_operacionalPlanejamento_estratégico_tático_e_operacional
Planejamento_estratégico_tático_e_operacionalJordanio Silva Santos
 
Atps processos administrativos pronta
Atps processos administrativos prontaAtps processos administrativos pronta
Atps processos administrativos prontaRoney Roney
 
Projeto e comunicação
Projeto e comunicaçãoProjeto e comunicação
Projeto e comunicaçãoDaniel Campos
 
Etapa 4 de processo administrativo
Etapa 4 de processo administrativo Etapa 4 de processo administrativo
Etapa 4 de processo administrativo tiago201301
 
Planejamento estratégico e Planejamento Participativo
Planejamento estratégico e Planejamento ParticipativoPlanejamento estratégico e Planejamento Participativo
Planejamento estratégico e Planejamento ParticipativoDalila Sousa
 
Atps Processos Administrativos
Atps Processos AdministrativosAtps Processos Administrativos
Atps Processos AdministrativosAdélio Castro
 
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e... Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...A. Rui Teixeira Santos
 
Gestão de sala de aula 2
Gestão de sala de aula 2Gestão de sala de aula 2
Gestão de sala de aula 2suelyaparecida
 
Evolução do RH, Cenários, Diagnóstico e Planejamento estratégico de RH
Evolução do RH, Cenários, Diagnóstico e Planejamento estratégico de RHEvolução do RH, Cenários, Diagnóstico e Planejamento estratégico de RH
Evolução do RH, Cenários, Diagnóstico e Planejamento estratégico de RHAdelia Araujo
 

Semelhante a Planejamento texto 1 aproximação conceitual + exercicio (20)

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO AMAPÁ.pptx
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO AMAPÁ.pptxADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO AMAPÁ.pptx
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO AMAPÁ.pptx
 
PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA
PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIAPLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA
PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA
 
Apostila jul 2013(li6)
Apostila jul 2013(li6)Apostila jul 2013(li6)
Apostila jul 2013(li6)
 
Profº Uilson - 2ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 2ª Aula - Planejamento Comunicação IntegradaProfº Uilson - 2ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
Profº Uilson - 2ª Aula - Planejamento Comunicação Integrada
 
Práticas administrativas em escritório – planejamento capítulo 02
Práticas administrativas em escritório – planejamento capítulo 02Práticas administrativas em escritório – planejamento capítulo 02
Práticas administrativas em escritório – planejamento capítulo 02
 
Aula nº 1
Aula nº 1Aula nº 1
Aula nº 1
 
Aula 4 a importância do planejamento estratégico em unidades de
Aula 4 a importância do planejamento estratégico em unidades deAula 4 a importância do planejamento estratégico em unidades de
Aula 4 a importância do planejamento estratégico em unidades de
 
Atps processos administrativos
Atps processos administrativosAtps processos administrativos
Atps processos administrativos
 
Decorrencia teoria neoclassica
Decorrencia teoria neoclassicaDecorrencia teoria neoclassica
Decorrencia teoria neoclassica
 
Planejamento_estratégico_tático_e_operacional
Planejamento_estratégico_tático_e_operacionalPlanejamento_estratégico_tático_e_operacional
Planejamento_estratégico_tático_e_operacional
 
Atps processos administrativos pronta
Atps processos administrativos prontaAtps processos administrativos pronta
Atps processos administrativos pronta
 
Projeto e comunicação
Projeto e comunicaçãoProjeto e comunicação
Projeto e comunicação
 
Etapa 4 de processo administrativo
Etapa 4 de processo administrativo Etapa 4 de processo administrativo
Etapa 4 de processo administrativo
 
Planejamento
PlanejamentoPlanejamento
Planejamento
 
Planejamento estratégico e Planejamento Participativo
Planejamento estratégico e Planejamento ParticipativoPlanejamento estratégico e Planejamento Participativo
Planejamento estratégico e Planejamento Participativo
 
Atps Processos Administrativos
Atps Processos AdministrativosAtps Processos Administrativos
Atps Processos Administrativos
 
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e... Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
Comportamento humano nas Organizações: atitude comportamental, organização e...
 
Gestão de sala de aula 2
Gestão de sala de aula 2Gestão de sala de aula 2
Gestão de sala de aula 2
 
Evolução do RH, Cenários, Diagnóstico e Planejamento estratégico de RH
Evolução do RH, Cenários, Diagnóstico e Planejamento estratégico de RHEvolução do RH, Cenários, Diagnóstico e Planejamento estratégico de RH
Evolução do RH, Cenários, Diagnóstico e Planejamento estratégico de RH
 
Proj5
Proj5Proj5
Proj5
 

Mais de GLAUCIA CASTRO

As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeiraAs preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeiraGLAUCIA CASTRO
 
Cartilha esclarecedora nova_lei_de_estagio
Cartilha esclarecedora nova_lei_de_estagioCartilha esclarecedora nova_lei_de_estagio
Cartilha esclarecedora nova_lei_de_estagioGLAUCIA CASTRO
 
Capacitacao de conselheiros de assistencia social guia de estudos
Capacitacao de conselheiros de assistencia social guia de estudosCapacitacao de conselheiros de assistencia social guia de estudos
Capacitacao de conselheiros de assistencia social guia de estudosGLAUCIA CASTRO
 
Quando a depressao_ataca
Quando a depressao_atacaQuando a depressao_ataca
Quando a depressao_atacaGLAUCIA CASTRO
 
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeiraAs preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeiraGLAUCIA CASTRO
 

Mais de GLAUCIA CASTRO (7)

Oliveira
OliveiraOliveira
Oliveira
 
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeiraAs preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
 
Cartilha esclarecedora nova_lei_de_estagio
Cartilha esclarecedora nova_lei_de_estagioCartilha esclarecedora nova_lei_de_estagio
Cartilha esclarecedora nova_lei_de_estagio
 
Adoecer nunca
Adoecer nuncaAdoecer nunca
Adoecer nunca
 
Capacitacao de conselheiros de assistencia social guia de estudos
Capacitacao de conselheiros de assistencia social guia de estudosCapacitacao de conselheiros de assistencia social guia de estudos
Capacitacao de conselheiros de assistencia social guia de estudos
 
Quando a depressao_ataca
Quando a depressao_atacaQuando a depressao_ataca
Quando a depressao_ataca
 
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeiraAs preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
As preocupações com o idoso vieram impostas pela legislação estrangeira
 

Planejamento texto 1 aproximação conceitual + exercicio

  • 1. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO Planejamento na Área da Assistência Social TEXTO 1 – PLANEJAMENTO: APROXIMAÇÃO CONCEITUAL O QUE É PLANEJAMENTO O planejamento é uma característica inerente à atividade humana. A mais simples tarefa de sair diariamente para o trabalho exige desde a divisão do tempo entre as rotinas domésticas, de higiene pessoal, alimentação e escola dos filhos até a opção pelo meio de transporte a ser utilizado, a definição do trajeto e previsão de possíveis imprevistos com o trânsito. A organização do dia-após-dia é comum a todo tipo de pessoas. Sejam agricultores, donas de casa, viajantes ou gente que adota modelos mais alternativos de vida. O hábito dos dias e o percorrer do calendário, que pode parecer condição automática, exige do ser humano um complexo exercício de premeditação, de organização prévia, de controle e distribuição dos recursos disponíveis. O vivente do cotidiano é sim um gerenciador de tarefas, de tempo, de recursos, de riscos e imprevistos. É especialmente o gestor de objetivos e ambições mais particulares. O movimento do dia a dia não acontece sem propósito. Cada qual, independente da ordem de grandeza, decide sobre o seu pódio de chegada, a sua meta pessoal e as suas próprias estratégias. Portanto, ao discutir os conceitos e metodologias de planejamento, deve-se considerar inicialmente que esse é um tema com o qual todos já têm afinidade. O planejamento no ambiente organizacional ou na implementação de políticas públicas parte dos mesmos princípios já conhecidos e praticados por todos, entretanto está submetido a um conjunto de leis, decretos, portarias, normas e códigos exatamente por tratar de questões que transcendem a decisão particular. Em via de regra envolve um conjunto de atores com visões e expectativas diversas e uma infinidade de fatores políticos-institucionais que norteiam o processo de tomada de decisão e regulam a prática cotidiana comum, cuja responsabilidade por seu êxito, passa a ser de uma coletividade, e não mais do indivíduo em seu universo pessoal. Neste contexto, o planejamento caracteriza-se como ferramenta de trabalho utilizada por um conjunto de atores envolvidos para tomar decisões e organizar ações de modo a promover as transformações desejadas na realidade da organização ou da sociedade. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 2. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO “É o cálculo que precede e preside a ação”. (Matus, 1989) “É o processo sistemático e ordenado de tomada de decisões”. (Buarque, 1999) PLANEJAMENTO É PROCESSO Um elemento fundamental na conceituação do planejamento é a sua compreensão enquanto processo. O produto de um processo de planejamento é o plano. Não se deve confundi-los. O plano é um instrumento de orientação que reúne as conclusões do processo de planejamento. É um composto de várias declarações. Declarações estas que buscam definir com a maior precisão possível o que se pretende exatamente e como alcançar o proposto. O processo de planejamento proporciona a participação e a aprendizagem a todos os envolvidos e promove a pactuação de um projeto coletivo mediante a tomada conjunta de decisão. Nesse sentido, o processo é mais importante que o produto. Planejamento = Processo x Plano = Produto Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 3. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO PLANEJAMENTO OPERACIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Entre as expressões mais usuais do planejamento no mundo organizacional estão o planejamento estratégico e o planejamento operacional. • Em geral, o planejamento operacional abrange o conjunto de metas e atividades de uma organização ou projeto que remete a sua operação propriamente dita. Indica quais atividades serão realizadas no período, seus respectivos cronogramas, profissionais responsáveis e recursos disponíveis para sua execução. É comum que as organizações possuam plano anual de trabalho. É também recorrente que as equipes se reúnam com seus coordenadores diretos para traçar planos de ação periódicos - trimestrais, bimestrais, mensais etc., assim como também avaliar os êxitos e as dificuldades do período anterior como forma de refletir sobre as proposições para o novo período. Normalmente adota-se a forma de matrizes e planilhas onde se definem os objetivos, as metas, as ações, os cronogramas, profissionais responsáveis e recursos necessários e disponíveis. É um importante instrumento de gestão de curto e médio prazo. Tem caráter dinâmico onde frequentemente ocorrem mudanças e descontinuidades. • O Planejamento Estratégico por sua vez utiliza projeções de tendências para o futuro, baseadas em dados históricos e atuais. Não trata do todo da organização. Elege temas prioritários, de maior impacto para a organização, projeto ou política. Ele é voltado exclusivamente para a operacionalização de estratégias. Trata sempre de um largo período de tempo. Não substitui outros planos e deve ser implementado de forma concomitante. Em geral, os outros planos atentam para as opções estratégicas da organização de modo a servi-las. É o instrumento mestre da gestão estratégica. Tradicionalmente os planos estratégicos possuem elementos como diagnóstico da situação real, visão de futuro, missão, valores, objetivos e projetos estratégicos. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 4. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO O CICLO DO PLANEJAMENTO O planejamento envolve um ciclo básico de desenvolvimento. São inúmeras as metodologias e ferramentas à disposição das organizações. Mas, quase sem exceção, todas elas orientam-se para que perguntas e respostas essenciais sejam estabelecidas na forma de plano. Estas perguntas referem-se sempre ao estado atual da realidade sobre a qual se planeja incidir e sobre seus eventuais obstáculos e ameaças, potencialidades e oportunidades, pontos fortes e fracos. Também sobre as perspectivas e projeções para o futuro desejado. E, finalmente, sobre os meios disponíveis e/ou a providenciar para que todo o projetado seja possível. Na visão esquemática que se apresenta estas etapas estão em interação num processo cíclico e ininterrupto de planejamento onde a realidade desejada se converte em realidade atual a cada renovação de ciclo. TRIANGULO INTERATIVO DE PLANEJAMENTO Qual a Qual a realidade realidade atual? Como vamos chegar lá? É importante considerar que, no âmbito das organizações e das políticas, um processo de planejamento se dá sempre num contexto de mudança. Obviamente de uma situação original para uma situação melhorada mediante o enfrentamento de problemas e aproveitamento de oportunidades! Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 5. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO PLANEJAMENTO NO CONTEXTO DE MUDANÇA Situação A Situação B Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Problema Sendo assim, conhecer a situação original, realizar um diagnóstico preciso e claro da realidade atual sobre a qual se planeja uma ação interventiva, é o ponto de partida para a deflagração do processo de planejamento. Alguma das metodologias de planejamento mais utilizadas refere-se a esse momento do processo como a Análise de Ambiente, Análise de Cenário, ou Estudo de Contexto ou simplesmente Diagnóstico. Nessa etapa investigativa considera-se o conjunto de informações levantadas e produzidas acerca da realidade: indicadores sociais, diagnósticos e estudos, identificação dos problemas, dificuldades, potencialidades e oportunidades internas e externas à organização planejada. Ao se concluir a etapa de diagnóstico, avança-se no ciclo rumo à definição da realidade desejada por meio da formulação de objetivos. É comum a utilização dos termos objetivo geral e objetivos específicos. Para alcançar os objetivos propostos rumo à realidade desejada, apontam-se um conjunto de meios, tais como: resultados esperados, estratégias, metas, ações, atividades, indicadores de desempenho e monitoramento e avaliação. A presença de um ou outro destes elementos, assim como a posição que ocupam no conjunto do plano, é variável conforme o método escolhido. Da mesma forma a terminologia e conceitos utilizados. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 6. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO CICLO DO PLANEJAMENTO •Análise do •Elaboração do Ambiente Plano Definição de Diagnóstico objetivos, Político / metas, prazos, organizacional ações etc. Aprendizagem e Implementação medidas do Plano corretivas •Monitoramento e •Execução Avaliação MONITORAMENTO E AVALIÇÃO NO CICLO DO PLANEJAMENTO Os elementos monitoramento e avaliação, concebidos enquanto processo orientado e sistemático de coleta e verificação de informações são importantes ferramentas na gestão de projetos e de políticas. Permitem a identificação de desvios, problemáticas e avanços e, sobretudo, norteiam a determinação de metas e padrões de desempenho e êxito. Monitorar e avaliar significa: • Acompanhar e verificar o cumprimento de metas, cronogramas de trabalho e normatizações. • Monitorar orçamentos e execução financeira. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 7. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO • Vigiar e incidir sobre indicadores sociais. • Adotar medidas preventivas e corretivas na operacionalização das ações. • Produzir e divulgar informações. • Manter veículos de transparência. • Viabilizar o controle social. • Promover o relacionamento e a colaboração entre esferas de governo e entre diversos segmentos da sociedade. • Criar espaços de aprendizagem e fortalecimento de capacidades técnicas e gerenciais. ALGUNS CONCEITOS DE APOIO PARA O PROCESSO DE PLANEJAMENTO Dificuldades • Situações negativas, riscos, problemas, obstáculos ou impedimentos para o desenvolvimento do projeto - atuais ou futuros - capazes de repercutir no perfil de desempenho da organização, projeto ou política. Oportunidades • Situações positivas, potenciais ou aspectos facilitadores - atuais ou futuros - que adequadamente identificadas e aproveitadas, tendem a influenciar positivamente no desenvolvimento da organização, projeto ou política. ambiente Interno • Ambiente interno da organização, no âmbito da organização que planeja: questões relativas à gestão, ambiente onde se tem governabilidade, capacidade de intervenção direta. Ambiente Externo • Ambiente externo à organização, fora do âmbito da organização que planeja: cenário econômico, social e político da cidade - ambiente no qual não se tem capacidade de intervenção direta mas que, no entanto, pode-se exercer influência ou por ele ser influenciado. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 8. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO Objetivo Geral • Representa a finalidade, os impactos a serem promovidos pós-implementação do plano. Mostra como o plano contribuirá para a solução de um determinado problema social. Descreve a situação almejada. O objetivo geral especifica o benefício decorrente das ações do plano. Benefício maior pretendido com ele. Sua função no conjunto do plano é a de ser um objetivo de orientação. Orienta de forma geral a atuação do plano e evidencia o seu propósito. Ele tem que ser visível, palpável, realisticamente alcançável. Vários projetos ou ações, quando combinados em planos estratégicos ou operacionais, podem ter o mesmo objetivo geral. Objetivo Específico • Descrevem as mudanças a serem promovidas pelo plano. Especifica o grupo beneficiário direto. São hipóteses sobre os benefícios que se esperam obter a partir dos produtos / serviços desenvolvidos no âmbito do plano. Descrevem concretamente a situação esperada para o grupo beneficiário, e tem como base e o detalhamento do objetivo geral. Explicita a nova situação que se pretende alcançar com a implantação do plano. Impacto ou efeito provocado nos “grupos – objetivo”. Resultados Esperados • É aquilo que se consolida ao final do plano. São bens ou serviços produzidos. Tem que ser mensuráveis qualitativamente e quantitativamente. São responsabilidades, compromissos assumidos pela organização ao publicizar, ou submeter ao financiamento, seu plano e suas ações. Indicadores • Podem ser definidos como uma situação ou uma característica que serve como um sinal comprobatório de que o planejado foi alcançado. Marcas, parâmetros ou sinalizadores que permitem a aferição, monitoramento e avaliação indicando aos gestores quais as medidas corretivas necessárias quando o plano não estiver alcançado seus objetivos. Atividades • Constituem a base operacional do projeto. Representam o passo a passo para a efetivação do plano. Têm que ser necessárias e suficientes. Cada atividade deve ter os seus respectivos cronogramas, orçamentos e responsáveis. Somente a partir das atividades é possível estabelecer os recursos necessários. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 9. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO PLANEJAMENTO E PODER O envolvimento de uma coletividade na interpretação de uma dada realidade e num processo de tomada de decisão confere dimensões técnicas e políticas ao planejamento. O caráter técnico do planejamento revela-se quando o mesmo se configura como um instrumento de organização ação interventiva, quando sistematiza o conjunto das informações institucionais, quando zela pelo tratamento técnico e científico dos dados e quando, a partir destes, subsidia a tomada de decisões. O planejamento manifesta seu aspecto político quando se traduz enquanto instrumento de negociação e pactuação de interesses, enquanto se propõe ferramenta de suporte ao processo de escolhas e tomada de decisões, enquanto comunica e expressa a opção política dos atores que planejam. A percepção do planejamento enquanto “síntese técnico-política” (Buarque, 1999) é determinante para a compreensão plena de sua matriz conceptiva. A dimensão política do planejamento refere-se também a sua estreita relação com as estruturas de poder, numa organização ou na sociedade. Neste sentido, o planejamento pode-se revelar como a expressão de um amplo processo participativo e democrático ou como a declaração de uma hegemonia ou vontade dominante. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 10. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO Conhecimento da realidade Monitoramento Engrenagem Tomada de e Avaliação decisão política Execução ENTÃO, Para melhor conhecer a realidade PARA QUE Para melhorar a compreensão e aprendizagem PLANEJAR? Para ampliar e fortalecer capacidades Para estimular a participação e o controle social Para democratizar a tomada de decisão Para conciliar interesses Para tomar decisões acertadas Para organizar a operacionalização das ações Para Para transformar a realidade Para perceber e corrigir desvios e problemas Para prevenir riscos Para melhorar a comunicação intra e interinstitucional e com o usuário Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 11. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO TEXTO PARA REFLEXÃO Estava finalmente a mais de duzentas milhas da costa mais próximo, e já começava a pensar no futuro, numa distante ilha chamada Santa Helena, pelo menos um mês a minha frente. À medida que ganhava distância da África, aumentava minha confiança no barco e a certeza de que um dia deixaria para trás a ilha onde Napoleão perdeu sua última batalha. Que grande dia seria este! Que significativa vitória para mim! Eu teria, então, provado que meus planos estavam certos e que a mais importante chave para o êxito da travessia estava há muito em minhas mãos: a rota. Numa faixa larga, traçada dois anos antes e pintada de vermelho, estava a minha segurança - a certeza de que o projeto era viável. Passando em suave curva entre as ilhas oceânicas de Ascensão e Santa Helena, e ligando a costa da Namíbia ao litoral baiano, esta faixa indicava os limites de navegação em que deveria manter-me. Apesar da predominância de ventos do sul e da forte tendência de deriva para o norte, o esforço que eu fazia para me manter dentro da rota prevista era menor do que o trabalho que tivera, ainda em terra, para definir a trajetória ideal. Dois anos de estudo foram consumidos nesta operação, em que não faltaram discussões apimentadas e dúvidas perturbadoras. A viagem de veleiro para Caiena fazia parte deste trabalho. As intermináveis investigações em bibliotecas e tratados de navegação também. Mas o maior problema talvez tenha sido a escassez de dados e informações a respeito do assunto. Baseei-me sobretudo nas Pilot Charts inglesas e americanas e em outros estudos sobre correntes e ventos do Atlântico Sul fornecidos pela Diretoria de Hidrografia e Navegação, da Marinha (DHN). No mar, o menor caminho entre dois pontos não é necessariamente o mais curto, mas aquele que conta com o máximo de condições favoráveis. Assim, mesmo um poderoso superpetroleiro é obrigado, às vezes, a desviar do seu caminho para ganhar, em tempo e segurança, o que perde em distância. No meu caso, tendo como única propulsão um par de remos, o estudo de regime de ventos e correntes passava a ser fundamental. É impossível remar vinte e quatro horas por dia. Assim, enquanto estivesse dormindo e o barco ficasse a deriva, era importante contar com correntes, se não favoráveis, pelo menos que não me viessem pelo nariz, roubando durante a noite o que eu ganhava, com muito esforço, de dia. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 12. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO Esse estudo descartou, por exemplo, a hipótese de cruzar o Atlântico, de Serra Leoa ao cabo Calcanhar, no Rio Grande do Norte, num percurso de apenas 1.500 milhas náuticas (contra as 3.700 do meu percurso) por uma região quente e relativamente tranquila. A minha rota, longa, fria e tempestuosa, contava, no entanto, com correntes favoráveis na quase totalidade do trajeto e com a preciosa regularidade dos alísios de sudeste que unem o sul da África ao nordeste brasileiro. Caminho difícil e longo, mas o único possível para um barquinho a remo. Para atravessar o mau tempo e as depressões do caminho mais longo bastaria um barco forte e bem estudado; mas, para vencer com os braços o fluxo contrário do caminho mais curto, nem toda a disposição do mundo seria suficiente. Como os antigos navegadores que, com suas velas quadradas, não podiam vencer ventos e correntes contrárias e eram obrigados a aceitar os rumos ditados pelo vento, eu me valeria, não da força para ir contra as correntes, mas da astúcia em saber acompanhá-las. Por esta razão, seria necessário um especial cuidado em respeitar os limites da faixa ideal de navegação que eu traçara. Amyr Klink, em Cem dias entre céu e mar. 17ª edição. José Olympio. Rio de Janeiro, 1986. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 13. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO BIBLIOGRAFIA SUGERIDA: BUARQUE. Sérgio C. Metodologia de planejamento do desenvolvimento local e municipal sustentável. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) 1999. BROSE, Markus. O Marco Lógico: instrumento de gestão e comunicação. Metodologia Participativa: uma introdução a 29 instrumentos. P. 279 a 286. Markus Brose (org). Porto Alegre. Tomo Editorial, 2001. ________________. O Método ZOPP para planejamento e gestão de projetos. Pág. 177 a 184. A Metodologia participativa: uma introdução a 29 instrumentos / Markus Brose (org.). Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001. FERREIRA. Francisco Whitaker. Planejamento Sim e Não. Paz e Terra. 1985. FRITSCH. Rosângela. Planejamento Estratégico: instrumental para a intervenção do Serviço Social? Revista Serviço Social e Sociedade 52. Cortez. São Paulo – SP, 1996. GARCIA, Vileni. Instrumentos de Planejamento no Processo de Transformação. Diretrizes para a Elaboração de Projetos. Curso de Capacitação de Gestores Sociais. Fundação Joaquim Nabuco. Escola de Governo e Políticas Públicas. Recife, 1998. IARA. Carlos Julio. A Sustentabilidade do Desenvolvimento Local. Desafios de um processo em construção. Brasília: Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). Recife: Secretaria de Planejamento do Estado de Pernambuco - SEPLAN, 1998. JANNUZZI. Paulo de Martino. Considerações sobre o uso, mau uso e abuso dos indicadores sociais na formulação e avaliação de políticas públicas municipais. RAP 51-72. Rio de Janeiro, 2002. JÚNIOR E VIVÁQUA. Aldery Silveira e Guilherme. Planejamento Estratégico como Instrumento de Mudança Organizacional. Atlas. São Paulo – SP, 1999. MATUS. Carlos. Política, Planejamento e Governo. Brasília. IPEA, 1993. _______________. Adeus senhor presidente. Planejamento, Anteplanejamento e Governo. Recife, Litteris, 1989. _______________. O plano como aposta. São Paulo, ILDES, s/d. _______________. Planificação, liberdade e conflito. São Paulo, ILDES, s/d. OLIVEIRA. Maria Ocília Andrade Ribeiro de. Elaboração e Monitoramento de Projetos. Brasília. Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, 2002. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 14. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO PFEIFFER, Peter. Gerenciamento do Ciclo de Projeto. Curso de Treinamento para Consultores de Planejamento Estratégico Municipal. Projeto Prorenda Urbano e Regional. Agência Alemã de Cooperação – GTZ. Manegement de Projetos e Processos. Recife, 2001. _________________. Planejamento Estratégico Municipal – PEM. Curso de Treinamento para Consultores de Planejamento Estratégico Municipal. Projeto Prorenda Urbano e Regional. Agência Alemã de Cooperação – GTZ. Manegement de Projetos e Processos. Recife, 2001. REIS. Liliane G. da Costa. Gestão de Projetos: o que pode ser melhorado? www.rits.org.br . Rits, 1999. REIS. Heraldo da Costa. A linguagem orçamentária – para elaborar e acompanhar a execução do orçamento: o que é preciso saber sobre orçamento público. Rio de Janeiro. IBAM, 1998. ________________. O Quadro Lógico: um método para planejar e gerenciar mudanças. Revista do Serviço Público. Número 1. Ano 51. Jan-Mar 2000. VALARELLI. Leandro Lamas. Indicadores de resultado de projetos sociais www.rits.org.br . Rits, 1999. VALERIANO. Dalton L. Gerenciamento Estratégico e Administração por Projetos. Makron Books, 2001. São Paulo - SP. Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 15. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO Planejamento na Área da Assistência Social TEXTO 1 – PLANEJAMENTO: Aproximação Conceitual TEXTO 1 – EXERCÍCIO Questão 1 Sobre o conceito de planejamento é falso afirmar que: é ferramenta de trabalho destinada a organizar ações de modo a promover a. ( ) transformações desejadas promove a pactuação de um projeto coletivo mediante a tomada conjunta de b. ( ) decisão c. ( ) é um documento que contém objetivos, metas e atividades, entre outros elementos d. ( ) envolve um conjunto de atores com visões e expectativas diversas e. ( ) plano é produto de um processo de planejamento Questão 2 Assinale a alternativa correta. O ciclo de planejamento é composto por: a. ( ) Diagnóstico / Análise de Contexto b. ( ) Definição de Objetivos c. ( ) Definição de Metas e Resultados d. ( ) Definição de Atividades, Cronogramas e Orçamentos e. ( ) Todas as alternativas Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 16. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO Questão 3 Relacione os elementos do planejamento com seus respectivos conceitos em seguida marque a sequência correta de cima para baixo: Marcas, parâmetros ou sinalizadores que permitem 1. Monitoramento ( ) aferição, monitoramento e avaliação. 2. Oportunidades ( ) Base operacional do plano. Passo a passo. Aquilo que se consolida ao final do plano. Bens ou 3. Objetivo Geral ( ) serviços produzidos. Mensuráveis qualitativamente e quantitativamente. Finalidade, impactos a serem promovidos pós- 4. Resultados Esperados ( ) implementação do plano. Situação almejada. Processo orientado e sistemático de coleta e 5. Indicadores ( ) verificação de informações. Situações positivas, potenciais ou aspectos facilitadores - atuais ou futuros - que adequadamente 6. Atividades ( ) identificadas e aproveitadas, tendem a influenciar positivamente Sequência Correta ( ) 6-5-4-3-2-1 ( ) 3-1-2-5-6-4 ( ) 2-6-5-3-1-4 ( ) 4-3-2-1-6-5 ( ) 5-6-4-3-1-2 Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051
  • 17. SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL - SEDAS GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO, PROJETOS E CAPACITAÇÃO Questão 4 Marque V para verdadeiro e F para falso nas seguintes afirmações: No relato do navegador Amir Klink evidencia-se que... ( ) ... o importante é ser hábil e competente para enfrentar situações de risco no mar. ( ) ...navegar com segurança e chegar ao destino de acordo com o desejado exige um cauteloso e suficiente processo de planejamento. ( ) ...ao atravessar oceanos o ideal é escolher o trajeto mais curto, independente dos riscos. ( ) ...o estudo das correntes marítimas e dos ventos é que definem o melhor trajeto. ( ) ... o estudo prévio ocupa demasiadamente o tempo que deveria ser dedicado exclusivamente à viagem. ( ) ...se o barco não for forte e potente o suficiente, a viagem não deve ser realizada Av. Cruz Cabugá, 665 – Santo Amaro – Recife/PE CEP 50.040.00 – FONE: 3183 3045 / 3051