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Licenciamento ambiental de
          UREs
   Companhia de Tecnologia de
 Saneamento Ambiental- CETESB
Tópicos
• 1. Procedimentos de Licenciamento
• 2. Estudos Ambientais
• 3. Questões e Impactos Relevantes
Procedimentos de Licenciamento
Licenciamento Ambiental
• Definido em função do porte, da abrangência
  dos impactos e da fragilidade ambiental da
  localização do empreendimento
• O instrumento mais provável- Estudo de
  Impacto Ambiental –EIA
• Eventualmente- licenciamento com Relatório de
  Impacto Ambiental - RAP
Empreendimento a licenciar
• UREs e Unidades Associadas
    • Incinerador
    • Subestação
    • Linha de transmissão
    • Linhas de Vapor e de Água Quente
    • Outras unidades de apoio.
ETAPAS DO LICENCIAMENTO

Resolução CONAMA 237, de 19/12/1997

          ETAPAS DO LICENCIAMENTO
Licença Prévia (LP) – concedida na fase de planejamento,
aprovando localização e concepção, atestando a viabilidade
ambiental e estabelecendo condicionantes (val<5 anos) ;
Licença de Instalação – autoriza a instalação de acordo com
especificações (programas ambientais) (val<6anos);
Licença de Operação (LO)- autoriza a operação , após
verificação do cumprimento das licenças anteriores e
determinação do controle ambiental da operação (val-4 a10
anos).
FLUXOGRAMA DE LICENCIAMENTO


                                                           PT          TR    EIA e
                                                                             RIMA



                                                                            Audiência
                                                                             Pública



                       Licença                          CONSEMA               Parecer
                       Prévia                                                 Técnico

                      Licença de
                      Instalação
                                                                               LP
                                                                            indeferida
                      Licença de
                      Operação

RAP – Relatório Ambiental Preliminar
PT – Plano de Trabalho
TR – Termo de Referência
EIA e RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental
CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente
LP – Licença Prévia
Órgãos consultados no licenciamento

 – Prefeituras Municipais;
 – Departamento de Águas e Energia Elétrica;
 – Fundação Florestal (UCs estaduais);
 – Instituto Chico Mendes (UCs Federais);
 – Comitês de Bacias Hidrográficas:
 – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico
   Nacional;
 – Funai
 – Fundação Palmares;
 - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico,
   Arquitetônico e Artístico –CONDEPHAAT
Estudos Ambientais
EIA- Conteúdo dos Estudos
1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO
3. PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS REGIONAIS
4. LEGISLAÇAO INCIDENTE
5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
6. AREAS DE INFLUENCIA
7. DIAGNOSTICO AMBIENTAL
8. AVALIAÇAO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
9. PROGRAMAS DE MITIGAÇÃO, MONITORAMENTO E
   COMPENSAÇÃO
10. CONCLUSÃO
Planos, Programas e Projetos Regionais
Avaliar compatibilidade com Planos, Programas e
Projetos Regionais
-Programas de Gestão de Resíduos Sólidos Municipal ou
 Regional;
-Programas de Incentivo a Geração de Energia
 Alternativas;
-Planos diretores dos Comitê de Bacias Hidrográficas;
-Planos Diretores de Uso do Solo;
-Grandes Projetos de Infra-Estruturas ( especialmente os
 relacionados com saneamento, transporte e energia);
-Programas Estaduais e Municipais de Conservação ou
 Recuperação Ambiental da região;
Legislação Incidente

•       Apresentar a legislação ambiental aplicável ao tipo e a
        localização prevista para o empreendimento (nível
        federa estadual e municipal)

•       Avaliar, em especial, a compatibilidade do
        empreendimento com:
    –     Lei de Política Estadual de Resíduos Sólidos,
    –     Decretos estaduais de controle de poluição do ar e
          compensação de poluição;
    –     Resoluções Conama e SMA;
    –     Eventuais restrições definidas em zoneamento estadual ou
          municipal ( entorno de UCs, ZEE, etc)
Caracterização do Empreendimento


• Utilizar recursos Visuais para apresentação do
  empreendimento
• Descrever as condições operacionais do
  empreendimento
• Indicar recursos necessários (equipamentos, matérias
  primas, energia, recursos humanos) para operação
• Apresentar os poluentes e incômodos potencialmente
  gerados pelo empreendimento ( emissões atmosféricas,
  ruído, escorias, efluentes, etc.
Caracterização do Empreendimento


• Apresentar informações sobre a Fase Construtiva do
  empreendimento, incluindo o incinerador e obras
  associadas (supressão de vegetação, terraplenagem,
  áreas de empréstimo, abertura de acessos, atração de
  mão de obra, desapropriações, canteiros de obras)


• Cronograma e custo do empreendimento
Impactos e Questões
    Relevantes
Uso do Solo
 Verificar a compatibilidade/restrições do
empreendimento com normas legais sobre do
solo-

• Lei de Uso e Ocupação do Solo, Plano Diretor
Municipal, Lei Orgânica;
•Áreas de Amortecimento de Unidades de
Conservação;
•Áreas de Preservação Permanente -APPs
Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais-
                     APRM

LEI ESTADUAL 9866 de 28/11/1997
-Art. 20- A implantação de sistema coletivo de tratamento e disposição de
resíduos domésticos em APRM será permitida, desde que:
-I seja comprovada a inviabilidade de implantação em áreas situadas fora de
APRM;
-II- sejam adotados sistemas de coleta, tratamento e disposição final, cujos
projetos atendam a normas índices e parâmetros específicos para as APRMs, a
serem estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
-III- seja adotados pelos municípios programas integrados de gestão de
resíduos sólidos que incluam, entre outros, a minimização dos resíduos, a
coleta seletiva e a reciclagem.
Deverá ser consultado o Comitê de Bacia
Hidrográfica em a APRM está inserida
Apreensão da População sobre o
            projeto
2. Elaborar e implementar Plano de Comunicação para
esclarecer a população do entorno sobre o projeto:
      – Apresentar e discutir o projeto com os vários
          grupos organizados na área de influência do
          projeto;
      – Propor medidas de divulgação das varias etapas
          do projeto
Construção do Empreendimento

Mobilização de Mão de Obra-
    –   Contratação de Mão de Obra Local
    –   Treinamento
    –   Programa de Desmobilização de Mão de Obra.
    Movimentação de Terra ( áreas de
      empréstimo e Bota-foras
    –   Programa de Controle de Erosão
    –   Áreas de Empréstimo e Bota-foras- autorizações
        do DPRN
Supressão de Vegetação

• LEI DA MATA ATLÂNTICA- Lei Federal
  11428/2006
• Art. 14. A supressão de vegetação primária e secundária no
  estágio avançado de regeneração somente poderá ser
  autorizada em caso de utilidade pública, sendo que a vegetação
  secundária em estágio médio de regeneração poderá ser
  suprimida nos casos de utilidade pública e interesse social, em
  todos os casos devidamente caracterizados e motivados em
  procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa
  técnica e locacional ao empreendimento proposto,
Supressão de Vegetação

• LEI DO CERRADO- LEI ESTADUAL 13
  550/09
• Artigo 6º - A supressão de vegetação nos estágios médio e
  avançado de regeneração para as fisionomias cerradão e
  cerrado “stricto sensu” dependerá de prévia autorização do
  órgão ambiental competente e somente poderá ser autorizada,
  em caráter excepcional, quando necessária à realização de
  obras,projetos ou atividades de utilidade pública ou interesse
  social definidos nesta lei, com comprovação de inexistência de
  alternativa técnica e locacional para o fim pretendido,.
• Parágrafo único - A autorização prevista no “caput” deste
  artigo estará condicionada à compensação ambiental, na forma
  de preservação de área equivalente a quatro vezes a área
  desmatada, em área ocupada por vegetação pertencente ao
  Bioma Cerrado,...
Impacto sobre o tráfego
• Avaliar a capacidade das vias de acesso
• Avaliar a intensificação do tráfego gerado
  pelo acesso dos caminhões de resíduos;
• Apresentar medidas/ projetos necessários
  para reduzir problemas locais de tráfego
Impacto Visual
• Realizar um estudo paisagístico
• Propor medidas para minimizar impacto
Operação- Consumo de Água
• Verificar a Disponibilidade Hídrica da
  bacia Hidrográfica ( especial para o caso
  de não aproveitamento do vapor)
• Situação das Bacias Hidrográficas do
  Estado de São Paulo
DEMANDAS/VAZÃO MÍNIMA (Q7,10)
                                        As UGRHIs mais
                                        críticas:
                   35%
                            47% 41%     Demandas Globais
               48%                      elevadas quando
                                        comparado com Q7,10
                                      66%
                           54%       81%

                                      97%
                                  66%
                                        361%

 Menos de 35%
                                           54%
 35% a 50% Balanço em termos de DEMANDAS(Urb+Ind+Irrig):
  50% a 100% Os números indicam a DEMANDA da UGRHI em
 > 100%
             porcentagem da sua Q7,10
R0
RELATÓRIO ZERO ESTADUAL - Demanda
          DEMANDAS x Q7,10
                                              As UGRHIs mais críticas:

                         31%                  Demandas Globais
                                  47% 41%     elevadas quando
                                              comparado com Q7,10
                    48%

                                            66%
                                  54%     81%


                                            97%
                                        66%
                                              361%
    Balanço em termos de
    DEMANDAS(Urb+Ind+Irrig):
                                                  54%
    Os números indicam a
    DEMANDA da UGRHI em termos
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Efluentes Líquidos
 Padrões de Emissão (end of pipe)
    Lançamento            Estadual       Federal
    Corpo d´agua          Artigo 18      Artigo 34
    Sistemas de Esgotos   Artigos 19 A


 Estadual- Lei 997 regulamentada pelo Decreto 8468
 Federal –Resolução Conama 357/ 05
Efluentes Líquidos
 Padrões de Qualidade
 em situações críticas de vazão, Q7,10 (vazão mínima
  anual, média de 7 dias consecutivos, com probabilidade
  de retorno de 10 anos)
                   Legislação
                   do Estado de São       Federal
                   Paulo
  Condições e      Artigos 11, 12, 13 (1) Artigos 14, 15,16,
  Padrões de                              17, 18, 19, 20, 21, 22
  Qualidade das                           e 23 (2)
  Águas

Padrões de Qualidade- são função do enquadramento
  do corpo d água
Decreto 10755/77- define o enquadramento nos corpos
  d água no Estado de São Paulo.
Riscos de acidentes
• Realizar estudo de Análise de Riscos
  conforme Norma Técnica da CETESB
  P4.261- “ Manual de Orientação para a
  Elaboração de Estudos de Análise de
  Riscos”
Outros Programas de Mitigação/Compensação



Entre os programas, destacam-se:

•Programa de Gestão Ambiental da Obra
•Programa de Gerenciamento de Resíduos
•Programas de Monitoramento da Operação e da
Emissão de Poluentes
•Programa de Compensação Ambiental –
(conforme Lei 9985/2000 -SNUC)
OBRIGADA!!!
    IE@CETESBNET.SP.GOV.BR

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Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Maria Silvia

  • 1. Licenciamento ambiental de UREs Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental- CETESB
  • 2. Tópicos • 1. Procedimentos de Licenciamento • 2. Estudos Ambientais • 3. Questões e Impactos Relevantes
  • 4. Licenciamento Ambiental • Definido em função do porte, da abrangência dos impactos e da fragilidade ambiental da localização do empreendimento • O instrumento mais provável- Estudo de Impacto Ambiental –EIA • Eventualmente- licenciamento com Relatório de Impacto Ambiental - RAP
  • 5. Empreendimento a licenciar • UREs e Unidades Associadas • Incinerador • Subestação • Linha de transmissão • Linhas de Vapor e de Água Quente • Outras unidades de apoio.
  • 6. ETAPAS DO LICENCIAMENTO Resolução CONAMA 237, de 19/12/1997 ETAPAS DO LICENCIAMENTO Licença Prévia (LP) – concedida na fase de planejamento, aprovando localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo condicionantes (val<5 anos) ; Licença de Instalação – autoriza a instalação de acordo com especificações (programas ambientais) (val<6anos); Licença de Operação (LO)- autoriza a operação , após verificação do cumprimento das licenças anteriores e determinação do controle ambiental da operação (val-4 a10 anos).
  • 7. FLUXOGRAMA DE LICENCIAMENTO PT TR EIA e RIMA Audiência Pública Licença CONSEMA Parecer Prévia Técnico Licença de Instalação LP indeferida Licença de Operação RAP – Relatório Ambiental Preliminar PT – Plano de Trabalho TR – Termo de Referência EIA e RIMA – Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental CONSEMA – Conselho Estadual do Meio Ambiente LP – Licença Prévia
  • 8. Órgãos consultados no licenciamento – Prefeituras Municipais; – Departamento de Águas e Energia Elétrica; – Fundação Florestal (UCs estaduais); – Instituto Chico Mendes (UCs Federais); – Comitês de Bacias Hidrográficas: – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; – Funai – Fundação Palmares; - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Artístico –CONDEPHAAT
  • 10. EIA- Conteúdo dos Estudos 1. INTRODUÇÃO 2. JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO 3. PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS REGIONAIS 4. LEGISLAÇAO INCIDENTE 5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 6. AREAS DE INFLUENCIA 7. DIAGNOSTICO AMBIENTAL 8. AVALIAÇAO DE IMPACTOS AMBIENTAIS 9. PROGRAMAS DE MITIGAÇÃO, MONITORAMENTO E COMPENSAÇÃO 10. CONCLUSÃO
  • 11. Planos, Programas e Projetos Regionais Avaliar compatibilidade com Planos, Programas e Projetos Regionais -Programas de Gestão de Resíduos Sólidos Municipal ou Regional; -Programas de Incentivo a Geração de Energia Alternativas; -Planos diretores dos Comitê de Bacias Hidrográficas; -Planos Diretores de Uso do Solo; -Grandes Projetos de Infra-Estruturas ( especialmente os relacionados com saneamento, transporte e energia); -Programas Estaduais e Municipais de Conservação ou Recuperação Ambiental da região;
  • 12. Legislação Incidente • Apresentar a legislação ambiental aplicável ao tipo e a localização prevista para o empreendimento (nível federa estadual e municipal) • Avaliar, em especial, a compatibilidade do empreendimento com: – Lei de Política Estadual de Resíduos Sólidos, – Decretos estaduais de controle de poluição do ar e compensação de poluição; – Resoluções Conama e SMA; – Eventuais restrições definidas em zoneamento estadual ou municipal ( entorno de UCs, ZEE, etc)
  • 13. Caracterização do Empreendimento • Utilizar recursos Visuais para apresentação do empreendimento • Descrever as condições operacionais do empreendimento • Indicar recursos necessários (equipamentos, matérias primas, energia, recursos humanos) para operação • Apresentar os poluentes e incômodos potencialmente gerados pelo empreendimento ( emissões atmosféricas, ruído, escorias, efluentes, etc.
  • 14. Caracterização do Empreendimento • Apresentar informações sobre a Fase Construtiva do empreendimento, incluindo o incinerador e obras associadas (supressão de vegetação, terraplenagem, áreas de empréstimo, abertura de acessos, atração de mão de obra, desapropriações, canteiros de obras) • Cronograma e custo do empreendimento
  • 15. Impactos e Questões Relevantes
  • 16. Uso do Solo Verificar a compatibilidade/restrições do empreendimento com normas legais sobre do solo- • Lei de Uso e Ocupação do Solo, Plano Diretor Municipal, Lei Orgânica; •Áreas de Amortecimento de Unidades de Conservação; •Áreas de Preservação Permanente -APPs
  • 17. Áreas de Proteção e Recuperação dos Mananciais- APRM LEI ESTADUAL 9866 de 28/11/1997 -Art. 20- A implantação de sistema coletivo de tratamento e disposição de resíduos domésticos em APRM será permitida, desde que: -I seja comprovada a inviabilidade de implantação em áreas situadas fora de APRM; -II- sejam adotados sistemas de coleta, tratamento e disposição final, cujos projetos atendam a normas índices e parâmetros específicos para as APRMs, a serem estabelecidos pelo órgão ambiental competente; -III- seja adotados pelos municípios programas integrados de gestão de resíduos sólidos que incluam, entre outros, a minimização dos resíduos, a coleta seletiva e a reciclagem. Deverá ser consultado o Comitê de Bacia Hidrográfica em a APRM está inserida
  • 18. Apreensão da População sobre o projeto 2. Elaborar e implementar Plano de Comunicação para esclarecer a população do entorno sobre o projeto: – Apresentar e discutir o projeto com os vários grupos organizados na área de influência do projeto; – Propor medidas de divulgação das varias etapas do projeto
  • 19. Construção do Empreendimento Mobilização de Mão de Obra- – Contratação de Mão de Obra Local – Treinamento – Programa de Desmobilização de Mão de Obra. Movimentação de Terra ( áreas de empréstimo e Bota-foras – Programa de Controle de Erosão – Áreas de Empréstimo e Bota-foras- autorizações do DPRN
  • 20. Supressão de Vegetação • LEI DA MATA ATLÂNTICA- Lei Federal 11428/2006 • Art. 14. A supressão de vegetação primária e secundária no estágio avançado de regeneração somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública, sendo que a vegetação secundária em estágio médio de regeneração poderá ser suprimida nos casos de utilidade pública e interesse social, em todos os casos devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto,
  • 21. Supressão de Vegetação • LEI DO CERRADO- LEI ESTADUAL 13 550/09 • Artigo 6º - A supressão de vegetação nos estágios médio e avançado de regeneração para as fisionomias cerradão e cerrado “stricto sensu” dependerá de prévia autorização do órgão ambiental competente e somente poderá ser autorizada, em caráter excepcional, quando necessária à realização de obras,projetos ou atividades de utilidade pública ou interesse social definidos nesta lei, com comprovação de inexistência de alternativa técnica e locacional para o fim pretendido,. • Parágrafo único - A autorização prevista no “caput” deste artigo estará condicionada à compensação ambiental, na forma de preservação de área equivalente a quatro vezes a área desmatada, em área ocupada por vegetação pertencente ao Bioma Cerrado,...
  • 22. Impacto sobre o tráfego • Avaliar a capacidade das vias de acesso • Avaliar a intensificação do tráfego gerado pelo acesso dos caminhões de resíduos; • Apresentar medidas/ projetos necessários para reduzir problemas locais de tráfego
  • 23. Impacto Visual • Realizar um estudo paisagístico • Propor medidas para minimizar impacto
  • 24. Operação- Consumo de Água • Verificar a Disponibilidade Hídrica da bacia Hidrográfica ( especial para o caso de não aproveitamento do vapor) • Situação das Bacias Hidrográficas do Estado de São Paulo
  • 25. DEMANDAS/VAZÃO MÍNIMA (Q7,10) As UGRHIs mais críticas: 35% 47% 41% Demandas Globais 48% elevadas quando comparado com Q7,10 66% 54% 81% 97% 66% 361% Menos de 35% 54% 35% a 50% Balanço em termos de DEMANDAS(Urb+Ind+Irrig): 50% a 100% Os números indicam a DEMANDA da UGRHI em > 100% porcentagem da sua Q7,10
  • 26. R0 RELATÓRIO ZERO ESTADUAL - Demanda DEMANDAS x Q7,10 As UGRHIs mais críticas: 31% Demandas Globais 47% 41% elevadas quando comparado com Q7,10 48% 66% 54% 81% 97% 66% 361% Balanço em termos de DEMANDAS(Urb+Ind+Irrig): 54% Os números indicam a DEMANDA da UGRHI em termos de porcentagem da sua Q7,10
  • 27. Efluentes Líquidos  Padrões de Emissão (end of pipe) Lançamento Estadual Federal Corpo d´agua Artigo 18 Artigo 34 Sistemas de Esgotos Artigos 19 A Estadual- Lei 997 regulamentada pelo Decreto 8468 Federal –Resolução Conama 357/ 05
  • 28. Efluentes Líquidos  Padrões de Qualidade  em situações críticas de vazão, Q7,10 (vazão mínima anual, média de 7 dias consecutivos, com probabilidade de retorno de 10 anos) Legislação do Estado de São Federal Paulo Condições e Artigos 11, 12, 13 (1) Artigos 14, 15,16, Padrões de 17, 18, 19, 20, 21, 22 Qualidade das e 23 (2) Águas Padrões de Qualidade- são função do enquadramento do corpo d água Decreto 10755/77- define o enquadramento nos corpos d água no Estado de São Paulo.
  • 29. Riscos de acidentes • Realizar estudo de Análise de Riscos conforme Norma Técnica da CETESB P4.261- “ Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos de Análise de Riscos”
  • 30. Outros Programas de Mitigação/Compensação Entre os programas, destacam-se: •Programa de Gestão Ambiental da Obra •Programa de Gerenciamento de Resíduos •Programas de Monitoramento da Operação e da Emissão de Poluentes •Programa de Compensação Ambiental – (conforme Lei 9985/2000 -SNUC)
  • 31. OBRIGADA!!! IE@CETESBNET.SP.GOV.BR