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Diretrizes Ambientais – Bacias Marítimas
Análise GTPEG 13a
Rodada
Seminário Técnico-Ambiental ANP
agosto de 2015
Edmilson Comparini Maturana
Guilherme Carvalho
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Conclusões sobre as bacias marítimas:
Bacia de Sergipe-Alagoas
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sensíveis (estuários,
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Bacia de Sergipe-Alagoas
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Bacia de Sergipe-Alagoas
- Importância das modelagens
de dispersão de óleo e das
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- Exigência de recursos
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previstos na Resolução
CONAMA nº 398/08
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resposta, poderão implicar
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Conclusões sobre as bacias marítimas:
Bacia de Jacuípe
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Conclusões sobre as bacias marítimas:
Bacia de Camamu-Almada
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empresas demonstrarem a efetividade de
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Conclusões sobre as bacias marítimas:
Bacia de Camamu-Almada
- Licenciamento ambiental complexo
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Conclusões sobre as bacias marítimas:
Bacia do Espírito Santo
- Exigência de recursos adicionais
aos mínimos previstos pela
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os PEI
- Cenários com alta probabilidade
de chegada de óleo em áreas
sensíveis, em tempo insuficiente
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poderão implicar em negativa de
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Conclusões sobre as bacias marítimas:
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- Exigência de recursos
adicionais aos mínimos previstos
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Bacia de Pelotas
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compensatórias e mitigadoras
direcionadas à conservação das
populações de toninhas.
www.ibama.gov.br/licenciamento
cgpeg.chefia.rj@ibama.gov.br
Tel: 21 3077 4267
Diretoria de Licenciamento Ambiental – DILIC
Coordenação Geral de Petróleo e Gás – CGPEG
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Diretrizes ambientais - Bacias Marítimas

  • 1. Diretrizes Ambientais – Bacias Marítimas Análise GTPEG 13a Rodada Seminário Técnico-Ambiental ANP agosto de 2015 Edmilson Comparini Maturana Guilherme Carvalho
  • 2. Análise ambiental prévia dos blocos propostos: contextualização - Feita regularmente desde 2004 (6a rodada), por força da Resolução CNPE n° 08/2003 que estabelece (Art 2o , V) que: a ANP, ao selecionar áreas para licitação, deverá adotar “eventuais exclusões de áreas por restrições ambientais, sustentadas em manifestação conjunta da ANP, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e de Órgãos Ambientais Estaduais”
  • 3. Análise ambiental prévia dos blocos propostos: contextualização - A Portaria MMA nº 119/2008 instituiu o Grupo de Trabalho Interinstitucional de Atividades de Exploração e Produção de Óleo e Gás – GTPEG, com o objetivo de apoiar tecnicamente a interlocução com o setor de exploração e produção de petróleo e gás natural, em especial no que se refere às análises ambientais prévias à definição de áreas para licitação e às recomendações estratégicas para o processo de licenciamento ambiental dessas atividades.
  • 4. Análise ambiental prévia dos blocos propostos: contextualização - Integrantes do GTPEG para 13a rodada (Portarias MMA n° 360/2014 e 435/2014): MMA/Gabinete e Secretaria-Executiva; MMA/Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano; MMA/Secretaria de Biodiversidade e Florestas; ICMBio/Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade; ICMBio/Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação; IBAMA/Diretoria de Licenciamento Ambiental ANA
  • 5. Análise ambiental prévia dos blocos propostos: 13a rodada - Parecer Técnico GTPEG n° 01/2015 (12.5.2015): analisou os blocos propostos para bacias marítimas e terrestres - Parecer Técnico GTPEG n° 02/2015 (29.7.2015): analisou os blocos propostos para a bacia terrestre do Amazonas
  • 6. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Sergipe-Alagoas - 19 blocos analisados / 10 blocos ofertados - Águas profundas, limitadas a 50 km do litoral - Proximidade com Unidades de Conservação marinhas e costeiras - Plataforma externa e quebra de talude importantes para o ciclo de vida de grandes peixes recifais e atividade pesqueira
  • 7. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Sergipe-Alagoas - Ecossistemas costeiros sensíveis (estuários, manguezais e ambientes coralíneos) - Região costeira com sítios de desova e alimentação de tartarugas marinhas e área de reintrodução do peixe-boi-marinho - Projetos ambientais e Planos de Emergência de alta complexidade
  • 8. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Sergipe-Alagoas - AAAS em andamento (sugestão inicial de se aguardar conclusão) - Alguns blocos se localizam em águas mais profundas e distantes da costa e na mesma faixa latitudinal de atividades já licenciadas = incertezas menores (428, 499, 501, 569, 571). - Não existem modelagens avaliadas para os blocos mais ao norte (setor AP1) e ao sul (567, 633)
  • 9. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Sergipe-Alagoas - Importância das modelagens de dispersão de óleo e das análises de vulnerabilidade - Exigência de recursos adicionais aos mínimos previstos na Resolução CONAMA nº 398/08 - Cenários com alta probabilidade de chegada de óleo em áreas sensíveis, em tempo insuficiente para o estabelecimento de estratégias efetivas de resposta, poderão implicar em negativa de licença
  • 10. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Jacuípe - 8 blocos analisados / 4 blocos ofertados - Proximidade com Unidades de Conservação marinhas e costeiras - Sensibilidade similar à bacia de SEAL - AAAS em andamento - Sem atividades de E&P licenciadas na bacia desde a 1a rodada de licitações (1999) - PT GTPEG sugeriu não inclusão inicial da bacia
  • 11. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Jacuípe - Licenciamento ambiental complexo - Importância das modelagens de dispersão de óleo e das análises de vulnerabilidade - Exigência de recursos adicionais aos mínimos previstos pela Resolução CONAMA nº 398/08 para os PEI - Cenários com alta probabilidade de chegada de óleo em áreas sensíveis, em tempo insuficiente para o estabelecimento de estratégias efetivas de resposta, poderão implicar em negativa de licença
  • 12. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Camamu-Almada - 9 blocos analisados / 9 blocos ofertados - Blocos localizados além de 50 km da costa e com mais de 2.000 m de profundidade, na mesma faixa latitudinal de blocos anteriormente licitados - Ecossistemas costeiros sensíveis (estuários, manguezais e ambientes coralíneos) - Proximidade com Unidades de Conservação marinhas e costeiras - Presença de áreas de desova de tartarugas marinhas e área de reprodução da baleia jubarte - Atividades de pesca e de turismo
  • 13. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Camamu-Almada - A localização, as condições meteoceano- gráficas e a sensibilidade ambiental da bacia marítima de Camamu-Almada têm trazido grande complexidade para o licenciamento ambiental dos projetos de E&P na bacia. - Mesmo para os blocos mais profundos licenciados, as modelagens de vazamentos de óleo têm indicado situações de toque na região costeira em poucas horas, bem como a possibilidade dos potenciais impactos se estenderem até o complexo recifal de Abrolhos. - Tem havido grande dificuldade para as empresas demonstrarem a efetividade de suas estratégias de resposta a emergência para aprovação dos PEI.
  • 14. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Camamu-Almada - Licenciamento ambiental complexo - Importância das modelagens de dispersão de óleo e das análises de vulnerabilidade - Exigência de recursos adicionais aos mínimos previstos pela Resolução CONAMA nº 398/08 para os PEI - Cenários com alta probabilidade de chegada de óleo em áreas sensíveis, em tempo insuficiente para o estabelecimento de estratégias efetivas de resposta, poderão implicar em negativa de licença - Inclusão de estudos sobre os efeitos das atividades de E&P nas espécies previstas no PAN Grandes Cetáceos.
  • 15. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia do Espírito Santo - 21 blocos analisados / 7 blocos ofertados - Não foram ofertados os blocos mais ao norte, mais próximos ao Banco de Abrolhos e à cadeia Vitória Trindade, e os blocos mais próximos à costa. O PT GTPEG não havia solicitado sua exclusão, porém havia alertado para a maior sensibilidade ambiental destas áreas.
  • 16. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia do Espírito Santo - Presença, na região costeira, de áreas de desova de tartarugas marinhas e de ocorrência de cetáceos como a toninha e a jubarte - Presença de extensos bancos de algas calcárias (rodolitos) que se estendem até a quebra da plataforma e de corais águas profundas - Histórico de conflitos com a atividade pesqueira
  • 17. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia do Espírito Santo - Importância das modelagens de dispersão de óleo e das análises de vulnerabilidade, para as quais pode ser necessária a obtenção de dados primários, tanto oceanográficos, como biológicos. - Exigência de caracterização detalhada dos tipos de fundo a partir de dados primários. - Especial atenção aos conflitos com a atividade pesqueira.
  • 18. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia do Espírito Santo - Exigência de recursos adicionais aos mínimos previstos pela Resolução CONAMA nº 398/08 para os PEI - Cenários com alta probabilidade de chegada de óleo em áreas sensíveis, em tempo insuficiente para o estabelecimento de estratégias efetivas de resposta, poderão implicar em negativa de licença - Inclusão de estudos sobre os efeitos das atividades de E&P nas espécies previstas no PAN Grandes Cetáceos e de medidas compensatórias e mitigadoras direcionadas à conservação das populações de toninhas
  • 19. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Campos - 64 blocos analisados/ 3 ofertados - Análise de setores de águas rasas e profundas. Solicitação exclusão blocos a menos de 50 m de profundidade - Ecossistemas costeiros sensíveis (estuários, manguezais, ambientes coralíneos e de algas calcárias) - Proximidade com Unidades de Conservação marinhas e costeiras - Presença de áreas de desova de tartarugas marinhas
  • 20. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Campos - Conflitos com atividade pesqueira e turismo. - Caracterização detalhada do fundo marinho (bancos de rodolitos): exigência de projetos compatíveis/alteração projetos - Importância das modelagens de dispersão de óleo e das análises de vulnerabilidade
  • 21. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Campos - Exigência de recursos adicionais aos mínimos previstos pela Resolução CONAMA nº 398/08 para os PEI - Cenários com alta probabilidade de chegada de óleo em áreas sensíveis, em tempo insuficiente para o estabelecimento de estratégias efetivas de resposta, poderão implicar em negativa de licença - Inclusão de estudos sobre os efeitos das atividades de E&P nas espécies previstas no PAN Grandes Cetáceos.
  • 22. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Pelotas - 115 blocos analisados/ 51 ofertados - Análise de setores de águas rasas e profundas. Solicitação não inclusão de blocos a menos de 50 m de profundidade - A zona costeira com praias arenosas com a presença sazonal de mamíferos marinhos e aves migratórias limnícolas - Região Marinha com alta complexidade oceanográfica e produtividade biológica
  • 23. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Pelotas - Presença de espécies ameaçadas (aves, tartarugas, mamíferos marinhos) - Importância das modelagens de dispersão de óleo e das análises de vulnerabilidade - Riscos de vazamentos atingirem o Uruguai
  • 24. Conclusões sobre as bacias marítimas: Bacia de Pelotas - Exigência de recursos adicionais aos mínimos previstos pela Resolução CONAMA nº 398/08 para os PEI - Cenários com alta probabilidade de chegada de óleo em áreas sensíveis, em tempo insuficiente para o estabelecimento de estratégias efetivas de resposta, poderão implicar em negativa de licença - Inclusão de medidas compensatórias e mitigadoras direcionadas à conservação das populações de toninhas.
  • 25. www.ibama.gov.br/licenciamento cgpeg.chefia.rj@ibama.gov.br Tel: 21 3077 4267 Diretoria de Licenciamento Ambiental – DILIC Coordenação Geral de Petróleo e Gás – CGPEG Obrigado!