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HISTORIA DA MÚSICA
"Sem música, a vida seria um erro"
Friedrich Nietzsche
- A disciplina musical, normalmente é uma divisão da
musicologia e da teoria musical.
- Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi
estendido para incluir a fundação indispensável da música
não européia e finalmente da música pré-histórica.
Pequenas Diferenças
- Historicamente, música popular era

qualquer
forma
não
folclórica
muito
difundida.
As formas cultas da música ocidental
pertencem a uma linhagem européia cuja
origem remonta aos primórdios da civilização
cristã.
- Elementos folclóricos se infiltram na
tradição
culta,
também
o
oposto
é
verdadeiro.
O nascimento das notas musicais
A idade Média foi dominada pelo Cristianismo, os
monges eram quase as únicas pessoas que sabiam ler, as
artes estavam sempre subordinadas à religião, inclusive
a música, por esta razão os cantos gregorianos são as
principais manifestações musicais que chegaram até os
nossos dias.
As notas dó, ré, mi, fá, sol, lá e si, foram criadas pelo
músico italiano e monge beneditino Guido D'Arezzo que
viveu na idade média entre os anos de 995 à 1050 d.c.
Ut queant laxis
Resonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solve polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes

"Para que nós, teus
servos,
possamos elogiar
claramente
o milagre e a força dos
teus atos,
absolve nossos lábios
impuros, São João"
PRÉ-HISTÓRIA

A música nasceu com a natureza, ao
considerarmos que seus elementos formais, o
som e ritmo, fazem parte do universo e,
particularmente da estrutura humana.
MÚSICA NAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES

O mistério continua a envolver a
música da antigüidade, pela ausência
do próprio elemento sonoro, que se
desfez no tempo e, ainda, pela
inexistência de uma notação musical
clara e documentação suficiente.
Grécia
Os modos foram os predecessores das
escalas diatônicas maiores e menores.
Tocavam de forma improvisada, mas
perfeita. A música unia-se fortemente às
outras artes, possuindo um ritmo e uma
melodia poética. Estava fortemente presente
em cultos religiosos, bem como em teatros e
em concursos públicos.
Instrumentos usados por músicos da antiga Grécia 1 e 2 - monocórdios; 3 e 4 - guitarras; 5 - cítara heptacorda; 6
- lira; 7 - cítara pentacorda; 8 e 9 – flautas
Egito
No antigo Egito utilizavam-se paus e
bastões,
como
também
discos
e
acompanhavam com canto. Posteriormente
desenvolveram diversos ritmos, que se
uniram a grandes coros. Os militares
utilizavam trompetes e tambores.
Hebreus
Os Hebreus usaram a música
para fins guerreiros e religiosos, em
festas e lamentações. A primeira
menção de instrumentos musicais
encontrá-se na Gênesis (Capítulo 4,
versículo 21):
"Jubal, pai de todos os tocadores
de harpa e flauta".
China
Os chineses possuíam uma vasta diversidade
de instrumentos que influenciaram todo o
Oriente.
Possuíam
um
grande
estilo
e
originalidade,
destacando-se
pela
grande
perfeição musical. Tinham oitenta e quatro
escalas diferentes, enquanto que o sistema
tradicional da música ocidental possuía apenas
vinte e quatro. Criaram também uma escala
pentatônica. Acreditavam fortemente que música
e mágica estavam relacionadas. Utilizavam
flautas, cítaras e alguns instrumentos de
percussão.
Índia
As tradições musicais da Índia remontam ao
século XIII a.C.. O povo acreditava que a música
estava
diretamente
ligada
ao
processo
fundamental da vida humana. Na Antigüidade,
criaram música religiosa, e por volta do século IV
a.C. elaboraram teorias musicais. Os músicos
tocavam instrumentos de sopro, cordas e
percussão. A música indiana era baseada num
sistema de tons e semitons; em vez de empregar
notas, os compositores seguiam uma complicada
série de fórmulas chamadas ragas. As ragas
permitiam a escolha entre certas notas, mas
exigiam a omissão de outras.
Roma
Em Roma a música desempenhava um papel
específico no teatro, na religião e na vida militar. Em
cada qual ela possuía significados diferenciados.
Alguns estudiosos dizem que as teorias e as técnicas
musicais romanas foram “copiadas” dos gregos, pouco
acrescentando naquilo que já havia sido desenvolvido.
Porém, foram os romanos que inventaram alguns
instrumentos como a tuba (precursora do trombone),
a tíbia (precursora da gaita-de-foles) e um órgão
hidráulico ou pneumático, chamado hydraulis, cujo
fluxo de ar nos tubos era constante e mantido por
meio de pressão de água.
As principais fases da história da
música
01-ARTE CRISTÃ ANTIGA
Fase Catacumbária
Entoavam um tipo de oração cantada, a
uma voz, em ritmo prosódico do texto em
latim, sem acompanhamento musical. Era a
salmodia, de origem hebraica, que São Pedro
ha-via trazido da Antioquia, no ano 54. A
música cristã, depois denominada cantochão
ou cantus planus, pelo seu sentido horizontal,
com suaves ondulações melódicas, era
simbólica e de maravilhoso efeito místico.
02-Idade Média
03-Fase Gótica
 

O enfraquecimento do espírito teocêntrico
da Idade Média se revelou na música e, de
modo especial, no chamado Moteto Gótico de
século XIII. No Moteto Gótico, o cantus firmus
apresentava-se no tenor, com texto religioso a
ser
cantado
em
latim
ou
executado
instrumentalmente, e as outras vozes eram
construídas acima dele, geralmente em francês,
com letra profana e específica para cada uma.
Ocorria, portanto, a síntese do religioso com o
profano e a politextualidade em idiomas
diversos.
05-Ars Nova
No âmbito musical, o século XIV foi
marcado pelo tratado Ars Nova Musicae, de
Filipe de Vitry, Bispo de Meaux, cujo
aparecimento é inserido entre 1320 e 1325. A
obra deu nome a uma época em que o estilo
polifônico adquiriu, por sua vez, grande
desenvoltura e em que se delinearam amplas
perspectivas de progresso estético nos
campos rítmico, melódico e formal.
Início da Pré-Renascença na arte em
geral, quando ocorreu a transição do espírito
teocêntrico da Idade Média para o humanista
do Renascimento
06- Renascimento
Esmero das Formas Vocais

Um conceito já inteiramente abstrato de música
orientava a invenção dos mestres franco-flamengos, que
foram os pioneiros do estilo renascentista. Chegavam a
compor para 36 vozes paralelas, num verdadeiro
malabarismo contrapontístico. A virtuosidade era
praticamente uma norma seguida por essa escola na
qual se destacaram Guillaume Dufay (1400-1474) e
Johannes Ockeghem (1430-1496). E a virtuosidade foi
levada a um ponto muito alto por Josquin des Prés
(1445-1521), o mais brilhante de todos os flamengos.
No clima da Renascença, a polifonia católica
passava das igrejas para os salões da aristocracia. Os
reformistas protestantes faziam o oposto, indo buscar
entre o povo os seus temas musicais.
No clima da Renascença, a
polifonia católica passava
das igrejas para os salões
da aristocracia
Giovanni da Palestrina (1525-1594)
Eliminou
o
acompanhamento
instrumental, criando composições "a
capela", isto é, dedicadas exclusivamente à
voz humana.
No auge da expressividade renascentista, o desejo de atingir
o grandioso exigiu de novo a participação do acompanhamento
instrumental.
Andrea Gabrieli (1510-1586)
Estilisticamente, podemos considerar que Lassus foi o
grande representante da V Época da música
renascentista (1560-1600), onde se deu precisamente o
apogeu da polifonia franco-flamenga, que começava a
tender para um pré-estágio do movimento Barroco, de
natureza muito mais dramática e trágica.
Orlando de Lassus
Barroco
    A música barroca substituiu o estilo renascentista

após o século XVII e dominou a música européia
até cerca 1750. Era elaborada e emocional, ideal
para integrar-se a enredos dramáticos. A ópera
era a mais importante novidade em forma
musical, seguida de perto pelo oratório. A música
italiana barroca atingiu o auge com as obras de
Antônio Vivaldi.
O início do século XVIII foi marcado por dois
grandes compositores: Bach

e Haëndel.
Há um grande desenvolvimento no fabrico e
aperfeiçoamento
dos
instrumentos,
o
que
proporciona enormes avanços técnicos ao nível da
execução e permite aos compositores maior
liberdade de escrita.
Os grandes coros polifônicos foram
gradualmente substituídos pelo canto
individual
(homofonia)
com
acompanhamento
instrumental.
Buscava-se centralizar na voz de um
único cantor a comunicabilidade musical
O Refinado Rococó
Em sua expansão, a
ópera barroca invadiu
os domínios da música
sacra, absorvendo o
caráter teatral dos
Dramas Litúrgicos, que
encenavam a Paixão de
Cristo
e
outros
episódios
das
Escrituras.
CLASSICISMO
Os compositores clássicos acreditavam que a
música deveria ter uma forma polida e galante,
só desejavam expressar emoções de uma
maneira refinada e educada. Suas obras são
cheias de brilhantismo e vivacidade. Entre os
compositores que dominaram a época estão:
Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart,
ambos com uma obra vastíssima. Haydn compôs
mais de 100 sinfonias, enquanto Mozart compôs
mais de 600 peças. Ambos desempenharam um
papel importante no desenvolvimento da sonata
para piano, nos quartetos de cordas e em outras
formas musicais.
Os classicistas não pretendiam que sua
música fosse linguagem para cantar a
religião, o amor, o trabalho, ou qualquer
coisa. Buscavam dar-lhe pureza total, a fim
de que o mero ato de ouvi-la bastasse
para dar prazer. A perfeição da forma era o
seu ideal estético.

Joseph Haydn
Nasceu na Áustria e foi um gênio
precoce, que desde pequeno se
revelou virtuose do piano.
Seu poderoso talento criador dava-lhe
uma expressão versátil. Escreveu com
a mesma
desenvoltura gêneros instrumentais e
vocais, criando uma obra que só não
foi mais extensa devido à sua morte
prematura.

Wolfgang Amadeus Mozart
Beethoven
Entre o fim do século XVIII e o começo do século
XIX, o rígido formalismo clássico estava em declínio,
sem que, no entanto, nenhum outro estilo se
pusesse à vista. Mozart sugeria novas concepções,
mas morreu muito cedo, sem chegar a enquadrá-las
numa tendência definida.
Romantismo
A produção musical do Romantismo é muito
vasta e variada. Abrange desde obras para
instrumentos a solo, canções ou quartetos, até
grandes obras orquestrais.
Os compositores românticos achavam o estilo
de música do Classicismo artificial. Sentiam que a
música poderia ser fantasiosa e emocional, com a
imaginação fornecendo os meios e o sentimento
expressando o estado de espírito.
Paganini (1782-1840) encarnava bem
essa nova ideologia artística, colocando
em destaque a sua figura estranhamente
feia para enfatizar o seu virtuosismo
"diabólico".
Schubert (1797-1828) expunha a sua
natureza terna e delicada.
Mendelssohn (1809-1847) contava
através da música as suas impressões de
viagem, nas sinfonias Italianas e
Escocesas.
IMPRESSIONISMO
               Na

música predomina a harmonia sobre a
melodia e a utilização de escalas diatónicas
maiores e menores é substituída por escalas de
tons inteiros. A conjugação destes factores e de
muitos outros, dos quais se destaca ainda a
exploração de timbres orquestrais, contribuem
para a obtenção de sonoridades inconfundíveis.
A música impressionista retrata a Natureza, as
sensações, as cores, etc., ao contrário da música
romântica
que
essencialmente
exprime
sentimentos.
Richard Strauss (1864-1949)
Idealizava uma música que "exalasse cheiro",
"provocasse visões" e "sugerisse cores".
MODERNISMO
As catástrofes sociais que abalaram o mundo
na primeira metade do século XX mostraram o
quanto era falso continuar fazendo música em
termos de passado. Pesquisas rítmicas, o
ressurgimento de formas musicais antigas para
resultados modernos, o uso de várias tonalidades
(politonalismo) ou de nenhuma (anatonalismo)
não constituem mero exotismo. Simplesmente
refletem, com a força do real, a verdade da nossa
época.
Quando Igor Stravinsky (1882)
estreou a sua Sagração da
Primavera, a 29 de maio de
1913, foi um escândalo. Mas o
escândalo passou e a influência
do compositor cresceu sem
cessar, a despeito de todos os
ataques da crítica.
No Brasil, Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
também buscou no folclore a inspiração
para sua obra.
Como decorrência disto surge a Música Eletrônica, que
emprega sons tratados em laboratórios.
Ao lado da Música Aleatória, que é organizada à medida
que se processa a execução, esses gêneros constituem o
fenômeno mais recente e mais controvertido de toda a
história da música.
Guiados pela moderna teoria da comunicação de
massas, e tendo como lema a "antimúsica para salvar a
música", seus cultores se permitem total liberdade para
chocar ou divertir o público.
A fúria, o desgosto, o estarrecimento e o entusiasmo
provocados pelas apresentações dessa Música de
Vanguarda, refletem com clareza o entrechoque de
conceitos e a guerra de gerações que caracterizam o
momento atual.
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História da música

  • 1. HISTORIA DA MÚSICA "Sem música, a vida seria um erro" Friedrich Nietzsche
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  • 3. - A disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. - Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica.
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  • 5. Pequenas Diferenças - Historicamente, música popular era qualquer forma não folclórica muito difundida. As formas cultas da música ocidental pertencem a uma linhagem européia cuja origem remonta aos primórdios da civilização cristã. - Elementos folclóricos se infiltram na tradição culta, também o oposto é verdadeiro.
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  • 8. O nascimento das notas musicais A idade Média foi dominada pelo Cristianismo, os monges eram quase as únicas pessoas que sabiam ler, as artes estavam sempre subordinadas à religião, inclusive a música, por esta razão os cantos gregorianos são as principais manifestações musicais que chegaram até os nossos dias. As notas dó, ré, mi, fá, sol, lá e si, foram criadas pelo músico italiano e monge beneditino Guido D'Arezzo que viveu na idade média entre os anos de 995 à 1050 d.c.
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  • 12. Ut queant laxis Resonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solve polluti Labii reatum Sancte Ioannes "Para que nós, teus servos, possamos elogiar claramente o milagre e a força dos teus atos, absolve nossos lábios impuros, São João"
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  • 14. PRÉ-HISTÓRIA A música nasceu com a natureza, ao considerarmos que seus elementos formais, o som e ritmo, fazem parte do universo e, particularmente da estrutura humana.
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  • 18. MÚSICA NAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES O mistério continua a envolver a música da antigüidade, pela ausência do próprio elemento sonoro, que se desfez no tempo e, ainda, pela inexistência de uma notação musical clara e documentação suficiente.
  • 19. Grécia Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Tocavam de forma improvisada, mas perfeita. A música unia-se fortemente às outras artes, possuindo um ritmo e uma melodia poética. Estava fortemente presente em cultos religiosos, bem como em teatros e em concursos públicos.
  • 20. Instrumentos usados por músicos da antiga Grécia 1 e 2 - monocórdios; 3 e 4 - guitarras; 5 - cítara heptacorda; 6 - lira; 7 - cítara pentacorda; 8 e 9 – flautas
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  • 23. Egito No antigo Egito utilizavam-se paus e bastões, como também discos e acompanhavam com canto. Posteriormente desenvolveram diversos ritmos, que se uniram a grandes coros. Os militares utilizavam trompetes e tambores.
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  • 27. Hebreus Os Hebreus usaram a música para fins guerreiros e religiosos, em festas e lamentações. A primeira menção de instrumentos musicais encontrá-se na Gênesis (Capítulo 4, versículo 21): "Jubal, pai de todos os tocadores de harpa e flauta".
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  • 30. China Os chineses possuíam uma vasta diversidade de instrumentos que influenciaram todo o Oriente. Possuíam um grande estilo e originalidade, destacando-se pela grande perfeição musical. Tinham oitenta e quatro escalas diferentes, enquanto que o sistema tradicional da música ocidental possuía apenas vinte e quatro. Criaram também uma escala pentatônica. Acreditavam fortemente que música e mágica estavam relacionadas. Utilizavam flautas, cítaras e alguns instrumentos de percussão.
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  • 36. Índia As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa, e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras.
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  • 40. Roma Em Roma a música desempenhava um papel específico no teatro, na religião e na vida militar. Em cada qual ela possuía significados diferenciados. Alguns estudiosos dizem que as teorias e as técnicas musicais romanas foram “copiadas” dos gregos, pouco acrescentando naquilo que já havia sido desenvolvido. Porém, foram os romanos que inventaram alguns instrumentos como a tuba (precursora do trombone), a tíbia (precursora da gaita-de-foles) e um órgão hidráulico ou pneumático, chamado hydraulis, cujo fluxo de ar nos tubos era constante e mantido por meio de pressão de água.
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  • 45. As principais fases da história da música 01-ARTE CRISTÃ ANTIGA Fase Catacumbária Entoavam um tipo de oração cantada, a uma voz, em ritmo prosódico do texto em latim, sem acompanhamento musical. Era a salmodia, de origem hebraica, que São Pedro ha-via trazido da Antioquia, no ano 54. A música cristã, depois denominada cantochão ou cantus planus, pelo seu sentido horizontal, com suaves ondulações melódicas, era simbólica e de maravilhoso efeito místico.
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  • 52. 03-Fase Gótica   O enfraquecimento do espírito teocêntrico da Idade Média se revelou na música e, de modo especial, no chamado Moteto Gótico de século XIII. No Moteto Gótico, o cantus firmus apresentava-se no tenor, com texto religioso a ser cantado em latim ou executado instrumentalmente, e as outras vozes eram construídas acima dele, geralmente em francês, com letra profana e específica para cada uma. Ocorria, portanto, a síntese do religioso com o profano e a politextualidade em idiomas diversos.
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  • 55. 05-Ars Nova No âmbito musical, o século XIV foi marcado pelo tratado Ars Nova Musicae, de Filipe de Vitry, Bispo de Meaux, cujo aparecimento é inserido entre 1320 e 1325. A obra deu nome a uma época em que o estilo polifônico adquiriu, por sua vez, grande desenvoltura e em que se delinearam amplas perspectivas de progresso estético nos campos rítmico, melódico e formal. Início da Pré-Renascença na arte em geral, quando ocorreu a transição do espírito teocêntrico da Idade Média para o humanista do Renascimento
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  • 57. 06- Renascimento Esmero das Formas Vocais Um conceito já inteiramente abstrato de música orientava a invenção dos mestres franco-flamengos, que foram os pioneiros do estilo renascentista. Chegavam a compor para 36 vozes paralelas, num verdadeiro malabarismo contrapontístico. A virtuosidade era praticamente uma norma seguida por essa escola na qual se destacaram Guillaume Dufay (1400-1474) e Johannes Ockeghem (1430-1496). E a virtuosidade foi levada a um ponto muito alto por Josquin des Prés (1445-1521), o mais brilhante de todos os flamengos. No clima da Renascença, a polifonia católica passava das igrejas para os salões da aristocracia. Os reformistas protestantes faziam o oposto, indo buscar entre o povo os seus temas musicais.
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  • 59. No clima da Renascença, a polifonia católica passava das igrejas para os salões da aristocracia
  • 60. Giovanni da Palestrina (1525-1594) Eliminou o acompanhamento instrumental, criando composições "a capela", isto é, dedicadas exclusivamente à voz humana.
  • 61. No auge da expressividade renascentista, o desejo de atingir o grandioso exigiu de novo a participação do acompanhamento instrumental. Andrea Gabrieli (1510-1586)
  • 62. Estilisticamente, podemos considerar que Lassus foi o grande representante da V Época da música renascentista (1560-1600), onde se deu precisamente o apogeu da polifonia franco-flamenga, que começava a tender para um pré-estágio do movimento Barroco, de natureza muito mais dramática e trágica. Orlando de Lassus
  • 63. Barroco     A música barroca substituiu o estilo renascentista após o século XVII e dominou a música européia até cerca 1750. Era elaborada e emocional, ideal para integrar-se a enredos dramáticos. A ópera era a mais importante novidade em forma musical, seguida de perto pelo oratório. A música italiana barroca atingiu o auge com as obras de Antônio Vivaldi. O início do século XVIII foi marcado por dois grandes compositores: Bach e Haëndel.
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  • 66. Há um grande desenvolvimento no fabrico e aperfeiçoamento dos instrumentos, o que proporciona enormes avanços técnicos ao nível da execução e permite aos compositores maior liberdade de escrita.
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  • 68. Os grandes coros polifônicos foram gradualmente substituídos pelo canto individual (homofonia) com acompanhamento instrumental. Buscava-se centralizar na voz de um único cantor a comunicabilidade musical
  • 69. O Refinado Rococó Em sua expansão, a ópera barroca invadiu os domínios da música sacra, absorvendo o caráter teatral dos Dramas Litúrgicos, que encenavam a Paixão de Cristo e outros episódios das Escrituras.
  • 70. CLASSICISMO Os compositores clássicos acreditavam que a música deveria ter uma forma polida e galante, só desejavam expressar emoções de uma maneira refinada e educada. Suas obras são cheias de brilhantismo e vivacidade. Entre os compositores que dominaram a época estão: Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart, ambos com uma obra vastíssima. Haydn compôs mais de 100 sinfonias, enquanto Mozart compôs mais de 600 peças. Ambos desempenharam um papel importante no desenvolvimento da sonata para piano, nos quartetos de cordas e em outras formas musicais.
  • 71. Os classicistas não pretendiam que sua música fosse linguagem para cantar a religião, o amor, o trabalho, ou qualquer coisa. Buscavam dar-lhe pureza total, a fim de que o mero ato de ouvi-la bastasse para dar prazer. A perfeição da forma era o seu ideal estético. Joseph Haydn
  • 72. Nasceu na Áustria e foi um gênio precoce, que desde pequeno se revelou virtuose do piano. Seu poderoso talento criador dava-lhe uma expressão versátil. Escreveu com a mesma desenvoltura gêneros instrumentais e vocais, criando uma obra que só não foi mais extensa devido à sua morte prematura. Wolfgang Amadeus Mozart
  • 73. Beethoven Entre o fim do século XVIII e o começo do século XIX, o rígido formalismo clássico estava em declínio, sem que, no entanto, nenhum outro estilo se pusesse à vista. Mozart sugeria novas concepções, mas morreu muito cedo, sem chegar a enquadrá-las numa tendência definida.
  • 74. Romantismo A produção musical do Romantismo é muito vasta e variada. Abrange desde obras para instrumentos a solo, canções ou quartetos, até grandes obras orquestrais. Os compositores românticos achavam o estilo de música do Classicismo artificial. Sentiam que a música poderia ser fantasiosa e emocional, com a imaginação fornecendo os meios e o sentimento expressando o estado de espírito.
  • 75. Paganini (1782-1840) encarnava bem essa nova ideologia artística, colocando em destaque a sua figura estranhamente feia para enfatizar o seu virtuosismo "diabólico".
  • 76. Schubert (1797-1828) expunha a sua natureza terna e delicada.
  • 77. Mendelssohn (1809-1847) contava através da música as suas impressões de viagem, nas sinfonias Italianas e Escocesas.
  • 78. IMPRESSIONISMO                Na música predomina a harmonia sobre a melodia e a utilização de escalas diatónicas maiores e menores é substituída por escalas de tons inteiros. A conjugação destes factores e de muitos outros, dos quais se destaca ainda a exploração de timbres orquestrais, contribuem para a obtenção de sonoridades inconfundíveis. A música impressionista retrata a Natureza, as sensações, as cores, etc., ao contrário da música romântica que essencialmente exprime sentimentos.
  • 79. Richard Strauss (1864-1949) Idealizava uma música que "exalasse cheiro", "provocasse visões" e "sugerisse cores".
  • 80. MODERNISMO As catástrofes sociais que abalaram o mundo na primeira metade do século XX mostraram o quanto era falso continuar fazendo música em termos de passado. Pesquisas rítmicas, o ressurgimento de formas musicais antigas para resultados modernos, o uso de várias tonalidades (politonalismo) ou de nenhuma (anatonalismo) não constituem mero exotismo. Simplesmente refletem, com a força do real, a verdade da nossa época.
  • 81. Quando Igor Stravinsky (1882) estreou a sua Sagração da Primavera, a 29 de maio de 1913, foi um escândalo. Mas o escândalo passou e a influência do compositor cresceu sem cessar, a despeito de todos os ataques da crítica.
  • 82. No Brasil, Heitor Villa-Lobos (1887-1959) também buscou no folclore a inspiração para sua obra.
  • 83. Como decorrência disto surge a Música Eletrônica, que emprega sons tratados em laboratórios. Ao lado da Música Aleatória, que é organizada à medida que se processa a execução, esses gêneros constituem o fenômeno mais recente e mais controvertido de toda a história da música. Guiados pela moderna teoria da comunicação de massas, e tendo como lema a "antimúsica para salvar a música", seus cultores se permitem total liberdade para chocar ou divertir o público. A fúria, o desgosto, o estarrecimento e o entusiasmo provocados pelas apresentações dessa Música de Vanguarda, refletem com clareza o entrechoque de conceitos e a guerra de gerações que caracterizam o momento atual.
  • 84. A música no Séc. XXI
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88. A música na Internet