1. Engenharia Mecânica
DIEGO CESAR PORTELA PATCZYK
EDSON DE ALMEIDA
VERA PRUDENTE LIMA
TIPOS DE MANUTENÇÃO
Engenharia de Manutenção
Prof.: Paulo Lagos
2. INTRODUÇÃO
• Existem três tipos básicos de manutenção:
– Manutenção Corretiva
– Manutenção Preventiva
– Manutenção Preditiva
3. 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
PRIMEIRA GERAÇÃO:
• Conserto após avaria.
SEGUNDA GERAÇÃO:
• Revisões gerais programadas;
• Sistemas de planejamento e
controle do trabalho;
• Computadores grandes e lentos.
TERCEIRA GERAÇÃO:
• Monitoramento das condições;
• Projeto visando a confiabilidade e
manutenabilidade;
• Estudos sobre riscos;
• Computadores pequenos e
rápidos;
• Sistemas especialistas;
• Versatilidade e trabalho em
equipe;
• Modos de falha e análise dos
efeitos.
HISTÓRICO DOS TIPOS DE
MANUTENÇÃO
4. MANUTENÇÃO CORRETIVA
• O que é:
A manutenção corretiva é a atuação para a correção da
falha ou do desempenho menor que o esperado. Então a
principal função da Manutenção Corretiva é Corrigir ou
Restaurar as condições de funcionamento do
equipamento ou sistema.
Podemos ter duas condições específicas que levam à
manutenção corretiva:
•O equipamento apresenta desempenho deficiente apontado pelo
acompanhamento das variáveis operacionais;
•Ocorrência de Falha;
5. MANUTENÇÃO CORRETIVA
• Vantagens:
Se os equipamentos forem novos, pode-se esperar um período sem
ocorrência de falhas ou defeitos, ou seja, sem manutenção e sem
custos
•Desvantagens:
A falha ou defeito ocorre sem controle (inesperado)
Maiores custos devido a saída não programada do equipamento
Maior custo de pessoal em função de horas extras ou emergência
Maior custo de reparo por troca de peças, estragos adicionais
Redução da vida útil do equipamento
Uso ineficiente do RH
6. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• O que é:
É a atuação realizada de forma a reduzir ou evitar a falha
ou queda no desempenho, obedecendo a um plano previamente
elaborado, baseado em INTERVALOS definidos de TEMPO.
Os seguintes fatores devem ser levados em consideração para
adoção de uma política de manutenção preventiva:
Quando não é possível a manutenção preditiva.
Aspectos relacionados com a segurança pessoal ou da instalação que tornam
necessária a intervenção, normalmente para substituição de componentes.
Por oportunidade em equipamentos críticos de difícil liberação operacional.
Riscos de agressão ao meio ambiente.
Em sistemas complexos e/ou de operação contínua. Ex. petroquímica
7. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
• Vantagens:
1.Se bem aplicada apresenta uma melhor relação custo x benefício.
2.Permite uma certa flexibilidade das indisponibilidades para
atender as necessidades da produção.
3.Aumenta a vida útil dos componentes e equipamentos,
valorizando os ativos.
4.Reduz as falhas nos equipamentos ou processo operacional.
•Desvantagens:
1. Não garante o controle sobre todas as falhas.
2. Aumenta a necessidade de mão-de-obra.
3. Pode realizar intervenções desnecessárias.
4. Risco de dano acidental ou falha potencial com a intervenção
(preventiva) no equipamento.
8. MANUTENÇÃO PREDITIVA
• O que é:
É a atuação realizada com base em modificação de parâmetro de
CONDIÇÃO ou DESEMPENHO, cujo acompanhamento obedece a
uma sistemática. Também conhecida por Manutenção Sob
Condição ou Manutenção com Base no Estado do Equipamento.
9. MANUTENÇÃO PREDITIVA
• Vantagens:
1.Reduzir a incidência de falhas inesperadas.
2.Evitar custos pela realização de manutenção não programada
(horas-extras, perda de produção, falta de material e peças de
reposição).
3.Aumentar a disponibilidade e confiabilidade do equipamento.
4.Aumentar a vida útil dos componentes e equipamentos.
5.Melhorar a qualidade dos produtos fabricados.
6.Melhorar a segurança das pessoas e meio ambiente.
•Desvantagens:
1.Maior custo de implantação (equipamentos de monitoramento e
diagnóstico).
2.Maior custo de mão de obra (competência e treinamento).
3.Os benefícios não são tão claros ou tangíveis quanto os custos.
10. REFERÊNCIAS
ABRAMAN. Associação Brasileira de Manutenção. Disponível em: <www.abraman.com.br>. Acesso
em: 01 out. 2015.
LAFRAIA, J. R. B. Manual de Confiabilidade, Mantenabilidade e Disponibilidade. Rio de Janeiro:
Qualitymak, 2001.
MOUBRAY, J. Is Streamlined RCM Worth the Risk? Revista Maintenance Technology Online.
Barrington, IL, USA, jan/2001. Disponível em <http://www.mt-online.com/articles/01-01mm. cfm>.
PINTO, A. K. & NASCIF, J. Manutenção: Função Estratégica. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
SIQUEIRA, I. P. Manutenção Centrada na Confiabilidade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
ZAIONS, D. R.Consolidação da metodologia de Manutenção Centrada em Confiabilidade em uma
planta de Celulose e Papel. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós Graduação de Engenharia de
Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003.