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Hidrografia
1. Colégio Polivalente Monsenhor Luiz ferreira de Brito
Data: 16 de agosto de 2014
Alunos: Clayton, Denilson, Emanuele dos Santos, Jessica,
Robério e Wellesson.
Pró: Ana Claudia Série: 1º BM
Hidrografia
2. Hidrografia é uma parte da geografia física que
classifica e estuda as águas do planeta. O objeto de
estudo da hidrografia é a água da Terra, abrange,
portanto oceanos, mares, geleiras, água do subsolo,
lagos, água da atmosfera e rios.
3. Hidrosfera é a esfera de
todas as águas do
planeta, os quais formam
uma camada
descontínua sobre a
superfície da Terra. O
termo hidrosfera vem do
grego: hidro + esfera =
esfera da água.
4. Ciclo da Água
O ciclo da água, conhecido cientificamente como
o ciclo hidrológico, refere-se à troca contínua de água
na hidrosfera, entre a atmosfera, a água do solo, águas
superficiais, subterrâneas e das plantas. A ciência que
estuda o ciclo hidrológico é a Hidroogia.
5. A água se move perpetuamente através de cada uma
destas regiões no ciclo da água constituindo os
seguintes processos principais de transferência:
Evaporação dos oceanos e outros corpos d'água (rios,
lagos e lagunas) no ar e a evapotranspiração das
plantas terrestres e animais para o ar.
Precipitação, pela condensação do vapor de água do ar
e caindo diretamente na terra ou no mar.
Escoamento superficial sobre a terra, geralmente
atingem o mar.
6.
7. Águas Continentais
As águas que correm ou se acumulam na superfície da
Terra, representada pelos rios, lagos e geleiras,
recebem a denominação de águas continentais.
8. Águas Subterrâneas
As águas subterrâneas são identificadas de duas
formas, a primeira chamada de zona não saturada
onde a água se encontra espalhada entre ar, solo e
rochas. A segunda é denominada de zona saturada,
nesse caso a água se encontra armazenada em grande
quantidade, formando uma espécie de rio subterrâneo.
9. Além dessa classificação, existem dois tipos de águas
subterrâneas, o freático e o artesiano. O primeiro está
situado na zona não saturada, fica nas proximidades
da superfície, diante disso as águas ficam propícias à
contaminação. O segundo se encontra na zona-saturada,
um pouco afastado da superfície, em virtude
dessas características se faz necessária a construção de
poços artesianos para retirar água desses locais.
10.
11. Rio
Um rio é um curso natural de água, usualmente
de água doce que flui no sentido de um oceano,
um lago, um mar, ou um outro rio. Em alguns casos,
um rio simplesmente flui para o solo ou seca
completamente antes de chegar a um outro corpo
d'água.
12. Pequenos rios também podem ser chamados por
outros nomes, incluindo córrego, riacho, riachuelo,
canal e ribeira. Não existe uma regra geral que define o
que pode ser chamado de rio, embora em alguns países
ou comunidades, um fluxo pode ser definido pelo seu
tamanho. Muitos nomes de rios de pequeno porte são
específicos para a sua localização geográfica.
13.
14. Bacia Hidrográfica
Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um
curso de água é o conjunto de terras que fazem
a drenagem da água das precipitações para esse curso
de água e rios menores que deságuam em rios maiores
(afluentes).
A formação da bacia é feita através dos desníveis
dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre
das áreas mais altas para as mais baixas.
15. Catalogações de especialistas em geografia, de acordo
com a maneira como fluem as águas, classificam as
bacias hidrográficas em:
Exorreica, quando as águas drenam direta ou
indiretamente para o mar;
Endorreica, quando as águas caem em um lago ou mar
fechado;
Criptorreica, quando as águas deságuam no interior de
rochas calcárias (são porosas), gerando lagos
subterrâneos (grutas), além da formação de lençóis
freáticos;
Arreica, quando o rio seca em determinado momento
do seu percurso.
16. A bacia hidrográfica é usualmente definida como a
área na qual ocorre a captação de água (drenagem)
para um rio principal e seus afluentes devido às suas
características geográficas e topográficas.
17. Lago
Um lago é uma depressão natural na superfície da
Terra que contém permanentemente uma quantidade
variável de água. Essa água pode ser proveniente da
chuva, duma nascente local, ou de curso de água, como
rios e glaciares geleiras que deságuem nessa depressão.
18. A quantidade de água que um lago contém depende do
clima regional. As dimensões dos lagos são muito
variáveis, desde alguns metros até várias centenas de
quilômetros, como são os Grandes Lagos da América
do Norte ou os Grandes lagos Africanos. A sua
profundidade também varia desde alguns centímetros
até várias centenas de metros - o Lago Baikal, na
Sibéria, é o mais profundo do mundo, com 1680
metros.
19. Os lagos são classificáveis em função da sua origem.
Alguns tipos são:
Lagos tectônicos - águas acumuladas nas
deformações da crosta terrestre;
Lagos de origem vulcânica - águas que ocupam
antigas crateras de vulcões extintos;
Lagos residuais - que correspondem a antigos mares
(água salgada);
Lagos de depressão - águas acumuladas em
depressões do relevo;
20. Lagos de origem mista - resultante da combinação de
diversos fatores capazes de represar certa quantidade
de água.
Lagos de origem glacial - resultantes do degelo dos
glaciares do último período glacial.
Em relação ás sua características fala-se de:
Lagos artificiais - formados por uma barragem como
a de Sobradinho, no rio São Francisco;
Lagos de passagem - quando são atravessados por um
rio como o rio Ródano no lago Lemano.
21. É importante não confundir um lago com uma planície
de inundação, que tem uma origem e uma dinâmica
diferente. À volta dum lago, no entanto, pode existir
uma planície de inundação.
Os lagos artificiais, quando derivados da construção de
uma barragem, são muitas vezes designados
por albufeiras, embora este termo também se use para
algumas formações aquáticas na zona
costeira marítima (por exemplo a Lagoa de Albufeira,
no conselho de Sesimbra).
22. Normalmente, a água dos lagos é água doce, mas
existem no mundo alguns importantes lagos salgados,
como o Grande Lago Salgado da América do Norte ou
oMar Morto no Médio Oriente (Israel e Palestina).
23.
24. Geleira
Geleira é uma grande e espessa massa de gelo formada
em camadas sucessivas de neve compactada
e recristalizada, de várias épocas, em regiões onde a
acumulação de neve é superior ao degelo. É dotada de
movimento e se desloca lentamente, em razão
da gravidade, relevo abaixo,
provocando erosão e sedimentação glacial.
25. As geleiras ou glaciares podem apresentar extensão de
vários quilômetros e espessura que pode também
alcançar a faixa dos quilômetros.
A neve que restou de uma estação glacial dá-se o nome
de nevado. O nevado é uma etapa intermediária da
passagem da neve para o gelo. À medida que se
acumulam as camadas anuais sucessivas, o nevado
profundo é compactado, recongelando-se os grânulos
num corpo único.
26. O gelo das geleiras é o maior reservatório de água
doce sobre a Terra, e perde em volume total de água
apenas para os oceanos. As geleiras cobrem uma vasta
área das zonas polares mas ficam restritas às
montanhas mais altas nos trópicos. Em outros locais
do sistema solar, as grandes calotas polares de Marte
rivalizam-se com as da Terra.
27. Dentre as características geológicas criadas pelas
geleiras estão as morenas, ou moreias terminais ou
frontais, mediais, de fundo e as laterais, que são cristas
ou depósitos de fragmentos de rocha transportados
pela geleira; os vales em forma de U e circos em suas
cabeceiras, e a franja da geleira, que é a área onde a
geleira recentemente derreteu.
28.
29. Oceano
Um oceano é um componente principal da superfície
da Terra, constituído por água salgada. Forma a maior
parte da hidrosfera: aproximadamente 71% da
superfície da Terra (uma área de uns 361 milhões
de quilômetros quadrados). Mais do que a metade
desta área tem profundidades maiores que
3.000metros.
30. Embora a noção de “oceano global”, como um corpo
contínuo de água, seja importante para
a oceanografia , o oceano terrestre é, para efeitos
práticos, normalmente dividido em várias partes,
demarcadas por continentes e grandes arquipélagos. A
tabela a seguir mostra a divisão mais comum, em cinco
oceanos; é a oficialmente adotada, desde 2000,
pela Organização Hidrográfica Internacional, da
qual Brasil e Portugal são membros. Regiões menores
dos oceanos são conhecidas
como mares, golfos e estreitos.
31.
32. # Oceano Comentários
1 Oceano Pacífico Separa Ásia e Oceania das Américas
2 Oceano Atlântico Separa as Américas da Eurásia e da África
3 Oceano Índico Banha o sul da Ásia e separa África e Austrália
4 Oceano Glacial
Antártico
Circunda a Antártica; em alguns casos é considerado a
simples extensão sul dos outros três oceanos
5 Oceano Glacial Ártico Banha os entornos do Polo Norte, entre as porções norte
da América do Norte e Eurásia. Em alguns casos, é
considerado um mar do Atlântico.
33. Mar
os mares se diferenciam do oceanos, e são divididos
em três tipos de mares: Os costeiros ou abertos,
interiores ou continentais e fechados ou isolados.
34. - Costeiros ou abertos:
Localizados nas costas litorâneas, eles possuem ligação
direta com os oceanos ou outros mares, podemos citar
como exemplos de mares abertos/costeiros o Mar do
Japão, Mar da China, Mar de Omã e Mar de Bering.
- Interiores ou continentais:
Também pode ser chamados de mediterrâneos, eles
estão ligados com outros mares ou oceanos por canais
ou estreitos, como por exemplo o Mar Vermelho, Mar
Mediterrâneo e Mar Negro.
35. Fechados ou isolados:
Como o próprio nome sugere, são mares que não
possuem ligação com oceanos ou outros mares, e
sofrem assim influência direta do continente.
O Mar Cáspio e o Mar Morto são exemplos de mares do
tipo isolado/fechado.
36.
37. A Dinâmica das Água Oceânicas
Ondas: São movimentos que ocorrem na superfície das águas
oceânicas. As principais causas desses movimentos são as ações do
vento, que agitam as águas, ou os abalos sísmicos que ocorrem no
fundo do mar. As ondas podem ser classificadas em:
-Ondas Oscilatórias - formadas pela ação do vento e por um
movimento circulatório das moléculas de água. São encontradas em
alto-mar;
-Ondas Transladativas - ocorrem quando o vento desloca a massa
líquida em direção ao litoral, dando origem às rebentações;
-Ondas Tsunamis - originadas por maremotos capazes de criar
ondulações que se propagam com grande velocidade e elevado
potencial de destruição das áreas litorâneas, como o que ocorreu na
Indonésia, em 2004.
38. Marés: Ocorrem em virtude da atração que o Sol e Lua
exercem sobre a Terra. Nesse fenômeno, a Lua atua com
maior influência, visto que sua força gravitacional em
relação à Terra é maior.
Correntes Marítimas: São enormes fluxos de água que
atravessam os oceanos e se aproximam das áreas litorâneas.
De acordo com as características climáticas e com as áreas
de origem, as correntes marinhas são classificadas em:
-Quentes: Se formam nas zonas equatoriais, como as
correntes das Guianas, do Golfo e do Brasil;
-Frias: Se formam nas regiões polares, como as correntes
do Labrador, de Humboldt, das Malvinas e Bengala.
43. A Escassez da Água no Mundo
A escassez de água já afeta quase todos os continentes e
mais de 40% das pessoas em nosso planeta, é o que mostra
uma pesquisa realizada pelo Programa de Avaliação
Mundial da Água. Apesar de 70% da superfície terrestre ser
coberta de água, apenas 2,5% é de água doce. Sendo que
99,7% desse volume está concentrado na forma de geleiras,
coberturas de neve e águas subterrâneas. Ou seja, apenas
0,3% desse recurso próprio para o consumo está disponível
em rios e lagos. Pequena porcentagem que seria suficiente
para abastecer a vida na terra caso a ação do homem não
fosse predatória.
44. O uso irresponsável dos recursos hídricos está fazendo
da água doce potável um bem cada vez mais raro e
precioso. Alexander Consta, chefe de departamento de
geografia física da Universidade Estadual do Rio de
Janeiro- Uerj, explica que, normalmente, a água doce
não seria um recurso finito porque ela se renova a
partir da evaporação dos mares. Entretanto, a
velocidade da degradação deste recurso é muito
superior à velocidade de renovação. “A velocidade de
renovação é extremamente lenta, podendo durar
décadas ou séculos.
45.
46. Causas da Poluição das Águas do
Planeta
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e
dos oceanos são: poluição e contaminação por
poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo
este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos,
dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
47.
48. Em função destes problemas, os governos
preocupados, tem incentivado a exploração de
aquíferos (grandes reservas de água doce
subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aquífero
Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco
utilizado.Grande parte das águas deste aquífero situa-se
em subsolo brasileiro.
49. Problemas gerados pela poluição das águas
Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros
organismos internacionais demonstram que cerca de 3
bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo
sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um
milhão não tem acesso à água potável. Em virtude
desses graves problemas, espalham-se
diversas doenças como diarreia, esquistossomose,
hepatite e febre tifoide, que matam mais de 5 milhões
de seres humanos por ano, sendo que um número
maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas
de saúde destes países.
50. Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras,
regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos,
não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a
água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e
lagos, respeite as regiões de mananciais.
Dicas para ajudar a diminuir a poluição das
águas: não jogar lixos em rios, praias, lagos, etc. Não
descartar óleo de fritura na rede de esgoto. Não utilizar
agrotóxicos e defensivos agrícolas em áreas próximas à
fontes de água. Não lançar esgoto doméstico em
córregos. Não jogar produtos químicos, combustíveis
ou detergentes nas águas.