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Hidrografia geral e do brasil

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  1. 1. Hidrosfera • Esfera líquida do planeta Sólido (Geleiras) Gasoso (Vapor d`água) Líquido Mares Oceanos Rios Lagos Lençóis Freáticos HIDRO GRAFIA ÁGUA DESENHO (Desenho da água sobre a superfície terrestre) 71% Líquido 29% Sólido
  2. 2. O Ciclo Hidrológico
  3. 3. O Ciclo Hidrológico
  4. 4. Volume Estimado de Água na Terra
  5. 5. Composição das Águas Continentais
  6. 6. Reservas de Águas Doces no Planeta
  7. 7. Permanência da Água nos Reservatórios
  8. 8. Reservas de Água Doce
  9. 9. Desigualdades no Acesso à Água Potável
  10. 10. Distribuição dos Recursos Hídricos por Continente
  11. 11. (Oceanografia) Subdivisão da Hidrografia  Potamografia – estudo das águas “doces” Rios Lagos Lençóis Freáticos  Talassografia – estudo das águas salgadas Oceanos { Mares { Imensas porções de águas salgadas que cercam os continentes. Porções do oceano situadas junto ou dentro dos continentes.
  12. 12. Os Oceanos
  13. 13. Características dos Oceanos  PACÍFICO 1. Localizado entre a porção ocidental da América e as porções orientais da Ásia e Oceania 2. É o maior os oceanos, abrange uma área aproximada de 180 milhões km2 Área superior a todos os continentes somados 3. Nele encontramos um imenso número de ilhas e arquipélagos, com destaque: Polinésia Micronésia Melanésia 4. Nele encontramos as maiores fossas do planeta com destaque: Marianas – 10990m Mindanao – 11.033m
  14. 14. Características dos Oceanos  ATLÂNTICO 1. Localizado entre a porção oriental da América e a porção ocidental da Europa e África. 2. Segundo maior oceano do, com cerca de 87 milhões de Km2. 3. Nele surge inúmeras ilhas: Açores, Ascensão, Santa Helena, Fernando de Noronha, Madeira. 4. Nele também encontramos grandes fossas, como exemplo: Milwaukee – 9460 m Virgens - 8526m Porto Rico – 8320m
  15. 15. 5. Esse oceano é cortado pela DORSAL DO ATLÂNTICO Imensa cordilheira submersa que se formou a partir do derramamento magmático e movimento das placas tectônicas oceânicas, a exemplo da sul-americana e da africana. 6. Apresenta grande destaque econômico. Pois serve de elo entre as maiores economias do mundo: América Anglo-Saxônica e Europa Ocidental. Características dos Oceanos
  16. 16. Características dos Oceanos  ÍNDICO 1. Localizado entre o sul da Ásia, leste da África e oeste da Oceania 2. É o mais tropical dos oceanos. 3. Terceiro maior oceano com cerca de 77 milhões de Km2. 4. Apresenta grande importância econômica em função do grande fluxo de petroleiros oriundos do Oriente Médio. 5. Seu relevo é pouco acidentado e sua maior profundidade é a fossa de Java, com 6650m. 6. Apresenta as maiores médias térmicas entre os oceanos: Maior evaporação e por conseguinte maior salinidade. OBS: O nome desse oceano é decorrente deste banhar todo o litoral indiano.
  17. 17. Características dos Oceanos  ÁRTICO 1. Localizado no extremo norte do planeta. 2. Banha o norte da América, da Europa e da Ásia 3. Apresenta cerca de 15 milhões de Km2 4. É o menor dos oceanos 5. A comunicação com o oceano Pacífico se faz através do Estreito de Bering 6. Durante quase todo o ano suas águas se apresentam congeladas, formando: BANQUISAS = Imensos blocos de água gelada que circula na porção superficial das correntes marítimas. ICEBERGS = Imensos blocos de gelo que se desprendem da calota polar ártica, das altas latitudes das terras boreais e da Antártida e, circulam pelos oceanos.
  18. 18. Tipos de mares  Abertos ou costeirosAbertos ou costeiros: São aqueles que se comunicam diretamente com os oceanos: Mar das Antilhas Mar da China Mar do Norte Mar da Arábia  Interiores ou MediterrâneosInteriores ou Mediterrâneos: Localizam-se no interior do continente, mantendo contato com as águas oceânicas por meio de estreitos ou canais: Mar Vermelho Mar Mediterrâneo Mar Negro Mar Báltico  Fechados ou isoladosFechados ou isolados: Localizam-se no interior do continente e não se comunicam do outros mares ou oceanos: Mar de Aral Mar Cáspio Mar Morto
  19. 19. Tipos de Mares
  20. 20. Passagens Oceânicas Estratégicas
  21. 21. Canal do Panamá
  22. 22. Canal do Panamá
  23. 23. Mar de Aral: degradação ambiental
  24. 24. Subdivisão dos mares Golfo É um mar que adentra muito no continente, com formato de grande cavidade. Baía É um pequeno Golfo Enseada É uma pequena baía
  25. 25. Esquema da subdivisão dos mares Reentrâncias: Mar Golfo BaíaEnseada Porção continental
  26. 26. Características das águas oceânicas  Salinidade – Maior ou menor quantidade de sais nas águas do mar. Estima-se que existe 35g de NaCl para cada 1000g da água. Temperatura A salinidade Evaporação marinha, varia Precipitação em função Região de Desembocadura Presença de geleiras
  27. 27. Características das águas oceânicas 1. As águas oceânicas são diferentes das águas dos rios. 2. O mar se constitui de uma solução altamente complexa de minerais, sais e matéria sólida em suspensão. 3. Dos minerais mais encontrados nas águas marinhas, destaca-se o NaCl, porém, também estão presentes: Cloreto de Magnésio Sulfato de Magnésio Sulfato de Cálcio
  28. 28. Características das águas oceânicas MÉDIA DE MINERAIS DAS ÁGUAS Tipo de Água Carbonatos Sulfatos Cloretos Marinhas 0.2% 10% 8% Fluviais 80% 13% 7% Fonte: Lucci. Alian Alabi. Geografia: O homem no Espaço Global. Pg337
  29. 29. Características das águas oceânicas Salinidade dos Mares Mar Percentual de Salinidade Negro 1.5g/l Báltico 2gl/l Vermelho 4gl/l Morto 40g/l Fonte: Lucci, Elian Alabi. Geografia: O homem no espaço Global, pg. 372
  30. 30. Características das águas oceânicas  Densidade 1. A água do mar é mais densa que a dos rios Conseqüência da maior concentração de sais minerais. A densidade varia em função da salinidade e da profundidade. Quanto maior a salinidade e profundidade maior a densidade
  31. 31. Características das Águas Oceânicas  Temperatura Varia em função da taxa de radiação Latitude Fatores de variação da radiação Profundidade Latitude: Quanto mais próximo do Equador, maior a radiação e maior a absorção de energia. Profundidade: Quanto maior a profundidade, menor a temperatura.
  32. 32. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS)  Ondas ou Vagas : São movimentos superficiais produzidos pelos ventos ao tocar a superfície da água produz ondulações que, segundo a intensidade do vento podem converter-se em ondas.  Podemos classificar as ondas em: Marulhos – Ondas lentas e Onduladas. Vagalhões ou Vagas forçadas – Ondas violentas e cavadas.
  33. 33. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS) Crista Crista Cavado Comprimento Partes de uma Onda: Altura Ventos Cavado
  34. 34. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS) - Tsunamis  Maremoto: Causados a partir do movimento das placas tectônicas, no assoalho oceânico. Tsunamis: Gigantescas ondas formadas por maremotos.
  35. 35. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (ONDAS) - Tsunamis
  36. 36. Kalutara – Sri Lanka – Dez/2004 (antes)
  37. 37. Kalutara – Sri Lanka – Dez/2004 (depois)
  38. 38. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (MARÉS)  Marés São oscilações verticais periódicas que o nível das águas marinhas apresentam. São movimentos conseqüentes da atração gravitacional exercida pela Lua e pelo Sol, em relação à Terra.
  39. 39. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (MARÉS) Tipos de Marés { De Águas Vivas (Sizígia): grandes amplitudes (Luas Nova/Cheia). De Águas Mortas (Quadratura): pequenas amplitudes (Luas Crescente/Minguante).
  40. 40. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (MARÉS) Obs: A Lua influência muito mais as marés em detrimento ao Sol, pois encontra-se muito mais próxima da Terra.  A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS DAS MARÉS: 1. Orientação para chegada e saída das embarcações nos portos. 2. Fonte de renda para população litorânea, de baixo poder aquisitivo, que vivem da coleta de moluscos e caça de caranguejos e siris. 3. Produção de energia maremotriz.
  41. 41. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (MARÉS) Obs: Só é possível obter energia maremotriz em regiões onde as variações das marés são superiores a 5m de altura. É uma forma dispendiosa e pouco eficaz de produção de energia.  A França é o único país da atualidade que faz uso da energia maremotriz.  No Brasil só seria possível utilizar essa energia no litoral maranhense, onde as marés sobem cerca de 7,8m.
  42. 42. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (CORRENTES)  A existência das correntes marítimas está ligada ao movimento de rotação. Os ventos  Fatores que influenciam Temperaturas a direção das correntes A Salinidade Marítimas O Relevo Submarino
  43. 43. Correntes Marítimas  No contexto da Geografia, as correntes marítimas são os movimentos mais importantes que as águas oceânicas apresentam. Dá-se o nome de correntes marítimas aos deslocamentos das águas oceânicas cuja velocidade seja superior a doze milhas marítimas por dia. (Uma milha marítima corresponde a 1.852m).  São considerados rios submarinos, pois seguem trajetos bastante regulares e apresentam características físicas bem definidas.
  44. 44. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (CORRENTES)  Podem ser: Quentes: Oriundas da zona equatorial. Ex.: Guianas e Gulf Stream. Frias: Oriundas das regiões polares. Ex.: Labrador e Humboldt.  As correntes marítimas são fundamentais para o estudo do clima, pois seus deslocamentos interferem na umidade, temperatura e chuvas.  Para alguns países essas correntes são fundamentais, como é o caso da Noruega, Peru e Japão, fortes produtores de peixes. Além de amenizar o clima de outros países do norte Europeu, a exemplo da Irlanda.
  45. 45. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (CORRENTES) – no Mundo
  46. 46. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR (CORRENTES) – na América
  47. 47. O Efeito Coriolis  Os ventos alísios deslocam-se, em geral, para o oeste, em função do movimento de rotação da Terra, e, com isso, deslocam as correntes marítimas do Hemisfério Sul no sentido anti- horário e, as do Hemisfério Norte, no sentido horário; porém, na verdade, os ventos não se deslocam de forma curvada e, sim, retilínea.
  48. 48. RELEVO SUBMARINO – Margem Continental  Plataforma Continental 1. Profundidade entre 0 e 200m. 2. Corresponde ao prolongamento submerso dos continentes. 3. Recebe sedimentos de origem continental, transportado das terras emersas.
  49. 49. RELEVO SUBMARINO – Margem Continental 4. Local de concentração de cardumes. 5. Por ter pequena profundidade em média, a luz solar consegue penetrar totalmente, favorecendo o processo de fotossíntese e a formação de plâncton. 6. Importante área de lazer. 7. Região de exploração do petróleo e gás natural. OBS: Em função da grande importância econômica, os países estendem suas jurisdições territoriais até os limites da plataforma continental.
  50. 50. RELEVO SUBMARINO – Margem Continental  Talude Continental 1. Profundidade entre 200 e 2000m. 2. Região mais íngreme do relevo submarino. 3. Corresponde à zona batial ou hipoabissal dos biogeógrafos.
  51. 51. RELEVO SUBMARINO – Assoalho Oceânico  Região Pelágica 1. Profundidade entre 2000 e 5000m. 2. Corresponde a cerca de 80% da área total dos oceanos 3. Considerada soalho das bacias oceânicas Nela encontramos as Dorsais Cordilheiras que se formam a partir do derramamento magmático, pois, nessa região ocorrem zonas divergentes e convergentes de placas tectônicas, a exemplo dorsal Meso- Atlântica.
  52. 52. RELEVO SUBMARINO – Assoalho Oceânico  Zona Abissal ou abismal 1. Profundidades superiores a 5000m. 2. Considerada região abiótica. 3. Nela encontramos as fossas oceânicas, formadas pelos deslizamento de uma placa tectônica sobre outra. 4. Os sedimentos encontrados nessa região são finíssimos, correspondendo aos restos de esqueletos, microorganismo e lama.
  53. 53. RELEVO SUBMARINO - Representação
  54. 54. CÍRCULO DE FOGO DO PACÍFICO
  55. 55. RELEVO E VIDA SUBMARINA
  56. 56. A configuração de uma praia
  57. 57. A configuração de uma praia
  58. 58. BACIAS HIDROGRÁFICAS - Elementos
  59. 59. Bacia Hidrográfica - delimitação
  60. 60. Elementos de um Curso Fluvial
  61. 61. Elementos de um Curso Fluvial  Nascente ou cabeceira – onde o rio nasce;  Foz ou desembocadura – onde o rio desemboca. Pode ser do tipo delta, estuário e mista.  Confluência ou junção – local onde o rio se lança em outro.  Montante – é a parte do rio em direção à nascente a partir de um determinado ponto.  Jusante – é a parte do rio em direção à foz a partir de um determinado ponto.  Margem – é a faixa de terra marginal às águas do rio.  Leito – trecho recoberto pelas águas ao se escoarem.  Talvegue – é a parte mais profunda do leito fluvial.
  62. 62. Elementos de um Curso Fluvial  Curso – canal de escoamento que se estende desde a nascente até a foz. É o caminho percorrido pelas águas.  Meandro – curva no traçado do rio.  Interflúvio ou divisor de água ou linha de crista – são as partes mais elevadas do relevo, que separam duas vertentes, drenando as águas para diferentes bacias.  Débito, descarga ou vazão – quantidade de água que um rio escoa em um ponto qualquer de seu curso.  Vertentes – laterais dos vales fluviais.  Vale – parte que se estende de um interflúvio a outro.
  63. 63. Regime Fluvial  Resulta de uma série de fatores naturais, como o clima, a vegetação, o tipo de solo, etc. Dentre todos, o clima é o que exerce maior influência.  Por regime fluvial entende-se a variação sazonal ou periódica do volume de água do rio.  Os regimes fluviais podem ser de dois tipos:  Perene: existe circulação de água no leito (vazão) o ano todo.  Intermitente: quando o rio seca, durante um determinado período do ano.
  64. 64. Tipos de Regimes Fluviais ( de acordo com a origem das águas)  Periglacial – É o regime dos rios que devem sua existência ao derretimento das neves das regiões polares, que ocorre no verão.  Nival ou Alpino – As cheias ocorrem na primavera e são ocasionadas pelo derretimento da neve. Se não houver neve, mas apenas gelo (geleira), as enchentes ocorrem no verão e o regime é glacial.
  65. 65. Tipos de Regimes Fluviais  Pluvial – Quando a variação do volume das águas está sob a influência direta da quantidade do chuva que o rio recebe. Entre os principais regimes pluviais podem se destacar: – Equatorial – chuvas abundantes durante o ano todo, apresentando uma curta estação seca. – Tropical – possuem variação acentuada em seu débito. As cheias são no verão. – Subtropical – apresentam um débito mais constante durante o ano, ocorrendo cheias em um curto período do verão. – Semi-árido – devido à inexistência de um período regular de chuvas e à seca prolongada, a maioria dos rios de regime semi-árido tem como característica a intermitência de seus cursos.
  66. 66. Rio Meândrico
  67. 67. Evolução dos Meandros
  68. 68. REDE HIDROGRÁFICA
  69. 69. Drenagem e Topografia
  70. 70. Tipos de Vales
  71. 71. Tipos de Vales
  72. 72. Vale Tectônico
  73. 73. Vale Glacial
  74. 74. Terraços Fluviais
  75. 75. Terraços Fluviais
  76. 76. O Processo Erosivo Remontante
  77. 77. Erosão Remontante – captura fluvial
  78. 78. Torrentes
  79. 79. Nível de Base - Geral
  80. 80. Nível de Base - Local
  81. 81. Desembocadura (Foz) – Estuário e Delta
  82. 82. Grandes Deltas do Mundo
  83. 83. Processo de Sedimentação
  84. 84. Tipos de Drenagens  Exorréica: quando as águas têm como destino o oceano.  Endorréica: os rios deságuam num lago ou mar interior.  Criptorréica: a drenagem é realizada subterraneamente, total ou parcialmente.  Arréica: quando as linhas da drenagem de uma região são temporárias (efêmeras), devido à rápida infitração, em terrenos de grande permeabilidade, ou por causa da alta taxa de evaporação (desertos).
  85. 85. BACIAS HIDROGRÁFICAS - Mundo
  86. 86. BACIAS HIDROGRÁFICAS - Brasil
  87. 87. Bacias Hidrográficas Brasileiras
  88. 88. Caracterização das Bacias Hidrográficas: Amazônica  É a maior bacia do mundo. Drena cerca de 6,5 milhões de km², dos quais 3,9 milhões situados no Brasil. Além do Brasil, banha: Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e Bolívia.  Os formadores da Bacia Amazônica são: Cordilheira dos Andes (oeste), Planalto das Guianas (norte) e Planalto Central (sul). É uma bacia de planície e oferece 20.000 km de percurso navegável, apesar da navegação ser pouco aproveitada. Mesmo sendo de planície, boa parte dos afluentes do Amazonas apresenta trechos encachoeirados nos planaltos, o que confere grande potencial hidráulico.
  89. 89. Bacia Amazônica - Elementos
  90. 90. Drenagem e Degraus da Vegetação Amazônica
  91. 91. Encontro dos Rios Negro e Solimões
  92. 92. Caracterização das Bacias Hidrográficas: Tocantins-Araguaia  É a maior bacia totalmente brasileira e a terceira em potencial hidroelétrico, após a Amazônica e a do Paraná. Possui a segunda maior usina totalmente brasileira, Tucuruí, situada no curso inferior do rio Tocantins (PA), que abastece com energia os grandes projetos minerais da Amazônia (Carajás, Albrás, etc.).
  93. 93. Vista Parcial do Rio Tocantins
  94. 94. Vista Parcial do Rio Tocantins – próximo à Represa de Tucuruí/PA
  95. 95. Vista Parcial do Rio Tocantins – Marabá/PA
  96. 96. Vista Parcial do Rio Araguaia
  97. 97. Vista Parcial do Rio Araguaia
  98. 98. Caracterização das Bacias Hidrográficas: São Francisco  Drena cerca de 645 mil km² e é a segunda maior bacia totalmente brasileira. Além de apresentar grandes quedas-d’água e bom aproveitamento hidrelétrico (Usinas de Três Marias, Paulo Afonso, Sobradinho, de Xingo, etc.).  O Rio São Francisco possui um longo trecho navegável (Pirapora/MG-Juazeiro/BA) e desempenha importante papel regional no povoamento e na agropecuária realizados ao longo de seu curso e proximidades. O rio São Francisco nasce em Minas Gerais (Serra da Canastra) e deságua no Atlântico, onde serve de divisa entre Alagoas e Sergipe.  No passado, desempenhou importante papel na expansão da pecuária e na integração nacional (Sudeste-Nordeste).
  99. 99. Vista Parcial do Cânion do São Francisco - Sergipe
  100. 100. Vista Parcial do Cânion do São Francisco - Sergipe
  101. 101. Caracterização das Bacias Hidrográficas: Platina  Drena cerca de 17% do território brasileiro e é formada pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Banha terras do Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.  Bacia do Paraná – é uma bacia planáltica com grande potencial hidrelétrico e a mais aproveitada no Brasil para a produção de eletricidade. Nela está situada a maior usina hidrelétrica no mundo, em operação (Itaipu), um consórcio binacional entre Brasil e Paraguai. A maior parte da energia consumida nas regiões Sudeste e Sul é oriunda da bacia do Paraná. Apesar de planáltico, o rio Paraná apresenta um longo trecho navegável (Urubupungá-Guaíra).  A bacia do Paraná se transformou, com a implantação da hidrovia Tietê-Paraná, na espinha dorsal do Mercosul, isso só foi viabilizado com a construção das eclusas de Três Irmãos e Jupiá, que integra cinco estados brasileiros (PR, SP, MG, GO, MS) e os parceiros do Mercosul.
  102. 102. Vista Parcial do Rio Paraná (Foz do Iguaçu - PR
  103. 103. Vista Parcial das Cataratas do Iguaçu – Rio Paraná
  104. 104. Usina Hidrelétrica de Itaipu
  105. 105. Caracterização das Bacias Hidrográficas: Platina  Bacia do Paraguai – bacia de planície que banha a planície do Pantanal; é utilizada principalmente pela navegação em território brasileiro e paraguaio. O principal porto é o de Corumbá (MS). Pelo rio Paraguai, o Brasil escoa principalmente minério de manganês e produtos agropecuários.  Bacia do Uruguai – drena cerca de 3% do território brasileiro. O rio Uruguai nasce pela fusão dos rios Canoas (SC) e Pelotas (RS), e serve de divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Argentina, Argentina e Uruguai. O curso superior do rio Uruguai é de planalto com aproveitamento hidrelétrico, e o curso inferior é de planície e navegável. O aproveitamento econômico desta bacia é pouco expressivo.
  106. 106. Vista Parcial do Rio Paraguai
  107. 107. Vista Parcial do Rio Uruguai
  108. 108. Hidrelétricas no Brasil
  109. 109. Hidrovias e Portos Brasileiros
  110. 110. Hidrovias do Mercosul
  111. 111. Hidrovia Tietê-Paraná
  112. 112. Esquema de Eclusa
  113. 113. Eclusa de Três Irmãos – Rio Tietê
  114. 114. Bacias Hidrográficas Nordestinas
  115. 115. Transposição do São Francisco - projeto
  116. 116. Hidrografia de Pernambuco
  117. 117. LAGOS  Consistem em massas líquidas envolvidas por terras, encontradas no interior dos continentes.  Lagos de águas doces: são os mais comuns. Geralmente alimentado por rios perenes. Ex.: Tanganica (África).  Lagos de águas salgadas: constituem fundos de antigos mares. Ex.: Aral (Usbequistão / Tadjiquistão).  Lagoas: são lagos costeiros formados a partida consolidação de restingas e isolamentos de antigas enseadas e baías. Ex.: Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ).  Lagunas: são lagos costeiros onde ocorre o contato entre águas doces (fluviais) e salgadas (do mar). Ex.: “Lagoa” dos Patos (RS).
  118. 118. Tipos de Lagos – de Falha
  119. 119. Tipos de Lagos - Vulcânico
  120. 120. Tipos de Lagos - de Geleira
  121. 121. Tipos de Lagos – de Represa
  122. 122. Complexo Lagunar – Sul do Brasil
  123. 123. GELEIRAS  Formam-se quando o frio intenso e prolongado solidifica as águas nas altas latitudes e nas altas montanhas.  Continentais (Inlandsis): se formam em áreas de altas latitudes, independentemente do nível topográfico: Exs.: Groenlândia e Antártida. Dão origem aos icebergs, nas faixas litorâneas.  De Montanha: a altitude é o fator determinante. Exs.: Andes, Montanhas Rochosas, Alpes, Himalaia.  Oceânicas (banquisas): são temporárias, devido aos períodos de aquecimento/resfriamento das águas oceânicas, nas altas latitudes, ao longo do ano.
  124. 124. Geleira Continental e Icebergs
  125. 125. Banquisas
  126. 126. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS o Lençóis Freáticos: corresponde ao volume de águas que infiltram no solo, se acumulando no subsolo, próximo à superfície. Essas águas, bastante exploradas para o consumo, podem conter toxinas oriundas das atividade agrícolas e industriais, bem como contaminantes de vazadouros do escoamento de dejetos e de fossas sépticas. o Aqüíferos: são reservatórios subterrâneos localizados a centenas de metros de profundidade e que apresentam enorme volume de água. A maioria ainda não está contaminada.
  127. 127. Lençol D’água
  128. 128. Água Infiltrada
  129. 129. Aqüífero Guarani
  130. 130. Caracterização do Aqüífero Guarani  O Aqüífero Guarani é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo. Está localizado na região centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e ocupa uma área de 1,2 milhões de Km², estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²), Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²) e Argentina (255.000 Km²).
  131. 131. Aqüífero Guarani - em perspectiva
  132. 132. Caracterização do Aqüífero Guarani  Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3 da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.  Esse reservatório de proporções gigantescas de água subterrânea é formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos). É constituído pelos sedimentos arenosos da Formação Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo (Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na Argentina).
  133. 133. O Litoral Brasileiro
  134. 134. O Litoral Brasileiro
  135. 135. Características dos “Litorais” Brasileiros - Setentrional  Litoral Norte – é também chamado de Litoral Setentrional e se estende da foz do rio Oiapoque, ou cabo Orange (PA), ao cabo de São Roque (RN). Seu primeiro trecho estende-se da foz do Oiapoque ao delta do rio Parnaíba. É um litoral de terras baixas e sedimentares. No Amapá, o litoral é pantanoso e aparecem inúmeras lagunas, em um terreno argiloso e com mangues. A foz do rio Amazonas é importante acidente desse litoral, apresentando inúmeras ilhas, destacando-se a de Marajó, com 47.964 km², a de Caviana e de Mexiana. No litoral do Pará e Maranhão, a linha costeira é mais recortada, aparecendo pequenas falésias. O destaque desse trecho litorâneo é o Golfão Maranhense, com a ilha de São Luís, cercada pelas baías de São Marcos e de São José. No segundo trecho, do delta do rio Parnaíba ao cabo de São Roque, a costa semi-árida está caracterizada por ser pouco recortada e pela presença de uma faixa de dunas. O clima semi-árido propicia a instalação de um grande número de salinas, as mais importantes do Brasil.
  136. 136. Características dos “Litorais” Brasileiros - Oriental  Litoral Leste – ou Litoral Oriental, vai do cabo de São Roque (RN) ao cabo Frio (RJ). O trecho que se estende do cabo de São Roque à baía de Todos os Santos apresenta “barreiras”, em trechos onde o planalto interior chega diretamente junto ao mar, dando origem a costas altas com falésias. À pequena distância da linha litorânea, o primeiro trecho do Litoral Leste apresenta uma linha de recifes de arenito ou coralinos, muito perigosos para a navegação, por se elevarem apenas alguns centímetros acima da água. O nome da capital de Pernambuco, Recife, tem origem na existência dessas formações em seu litoral. No litoral sul-baiano existem, mais afastados do continente, os recifes coralinos dos Abrolhos. Da baía de Todos os Santos ao norte do litoral do Espírito Santo, surgem trechos mais baixos, com lagunas separadas do mar por restingas, com extensos manguezais. No último trecho desse litoral, surge uma costa baixa e alagadiça, mas onde não faltam as pontas graníticas que ladeiam a baía de Vitória. O cabo de São Tomé e a baía de Vitória são os acidentes mais notáveis da área.
  137. 137. Características dos “Litorais” Brasileiros - Meridional  Estende-se de Cabo Frio até a foz do arroio Chuí. O trecho desse litoral, que vai de Cabo Frio ao cabo de Santa Maria, em Santa Catarina, é caracterizado pela proximidade dos altos paredões que dão acesso ao planalto cristalino, na Serra do Mar. Em certos trechos, a escarpa se afasta para o interior, dando origem a extensas praias, restingas e lagoas costeiras. A Baixada Fluminense abriga as lagoas Feia, de Araruama, Saquarema e Marica, separadas ao mar por restingas. A baía de Guanabara abre-se na Baixada Fluminense, com um perímetro de 130 km e uma área de 412 km². Mais para o Sul, acha-se a Baixada Santista, de menor tamanho. O último trecho de nosso litoral se estende do cabo de Santa Marta à desembocadura do arroio Chuí. É uma costa baixa e arenosa, onde surge uma planície bastante larga, que abriga inúmeras lagunas, separadas do mar por restingas. Algumas lagunas se comunicam com o oceano através de um estreito canal, como acontece com a maior de todas, a lagoa dos Patos, com 10.000 km² de área. A lagoa Mirim está em contato com a lagoa dos Patos, através do canal de São Gonçalo, tendo uma área de aproximadamente 4.000 km².
  138. 138. Atividades Econômicas no Litoral Brasileiro
  139. 139. PLATAFORMA CONTINETAL BRASILEIRA – Divisão e Exploração (Lei 8.617/93)  Mar Territorial: compreende uma faixa de 12 milhas marítimas² de largura, a partir do litoral continental e insular. O Brasil tem soberania sobre essa faixa oceânica e seu espaço aéreo e acrescenta esse território ao restante da parte continental.  Zona Contígua: abrange um faixa de mais 12 milhas a partir do limite do mar territorial, em que o país pode fiscalizar navios e reprimir as infrações cometidas, de acordo com as leis brasileiras.  Zona Econômica Exclusiva: essa faixa se estende até 200 milhas marítimas. Nela, o Brasil exerce soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, das águas do mar e do subsolo oceânico, para fins econômicos e de investigação científica.
  140. 140. PLATAFORMA CONTINETAL BRASILEIRA
  141. 141. Conceito para “Amazônia Azul” A imensa extensão de mar brasileiro, com 4,5 milhões de quilômetros quadrados, constituída pela soma da Zona Econômica Exclusiva (já vigente) com a Plataforma Continental estendida (reivindicada perante as Nações Unidas).

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