O documento descreve os fundamentos teóricos do golfe, incluindo sua origem e evolução, modalidades de jogo, áreas do campo, etiqueta e fundamentos técnicos. Aborda também o contexto organizacional e as tendências de desenvolvimento do golfe no turismo em Portugal.
As desigualdades do mundo globalizado (desevolvimento sustentável)
Golfe Turismo Portugal
1. Escola Secundária/3
António Nobre
Curso Profissional Técnico
de Apoio à Gestão
Desportiva
Práticas de Atividades
Físicas e Desportivas
Aluno
Pedro Alves
11º GD1
Fevereiro 2012/2013
Desportos Individuais
Golfe
2. Agrupamento de Escolas António Nobre
1
Curso Profissional
Técnico de Apoio à
Gestão Desportiva
Prática de Atividades
Físicas e Desportivas
Sónia Carvalho
Catarina Neivas
Pedro Alves
11º GD1
Fevereiro 2012/2013
Desportos Individuais –
Golfe
Módulo 8
3. Agrupamento de Escolas António Nobre
2
Índice
Introdução.......................................................................................Error! Bookmark not defined.
Fundamentação Teórica................................................................................................................ 3
Origem, evolução e tendências de desenvolvimento da modalidade...................................... 3
Contextos organizacionais e formas de prática .................................................................... 5
Tendências de desenvolvimento no contexto do turismo.................................................... 6
Modalidades de jogo................................................................................................................. 9
Áreas do jogo......................................................................................................................... 9
Putting................................................................................................................................. 10
Jogo Curto (Chipping e Pitching) ......................................................................................... 12
Jogo Comprido .................................................................................................................... 14
Espaço de jogo..................................................................................................................... 15
Etiqueta............................................................................................................................... 18
Tipos de capacidades físicas mais utilizadas na modalidade.................................................. 20
Resistência física.................................................................................................................. 20
Resistência muscular........................................................................................................... 20
Flexibilidade ........................................................................................................................ 20
Fundamentos técnicos básicos predominantes na modalidade............................................. 21
Pontaria / Alinhamento....................................................................................................... 21
Pega..................................................................................................................................... 22
Postura ................................................................................................................................ 24
Posição dos Pés .......................................................................Error! Bookmark not defined.
Alinhamento do Corpo............................................................Error! Bookmark not defined.
Posição da Bola.................................................................................................................... 25
Movimentos e gestos técnicos............................................................................................ 27
Webgrafia.................................................................................................................................... 35
4. Agrupamento de Escolas António Nobre
3
Fundamentação Teórica
Origem, evolução e tendências de desenvolvimento da modalidade
Data Acontecimento
1123 O Rei David I doa o "links" ao poderoso Bispo de St. Andrews
1457 O golfe é tão popular, que o Rei James II da Escócia proíbe a sua prática
1552
O Arcebispo Hamilton devolve à população o direito de jogar golfe nos links da Escócia
1744 The Company of Gentlemen Golfers of Leith, publica as 13 primeirasRegras de Golfe
1764
Em St. Andrews passa-se a jogar 18 buracos em vez de 22. Estabelece-se o "standard"
para uma volta de Golfe.
1834
A Societyof St. AndrewsGolfers recebe como patrono o Rei William IV, passando-se a
designar-se como TheRoyalandAncient Golf Club
1860 Realiza-se o primeiro "The Open Championship" em Prestwick
1890 É criado em Espinho o OportoNiblicks Club
1894 É criada a United States Golf Association
1900 O Porto Niblicks Club passa a designar-se Oporto Golf Club e assim ficou até hoje
1900 O Golfe está presente pela primeira vez nos Jogos Olimpicos de Paris
1904
Nos Jogos Olímpicos de Saint Louis nos EUA, o Golfe está presente pela segunda e
última vez
1922 É fundado o Lisbon Sports Club
1927 Disputa-se pela primeira vez a Ryder Cup, partida entre os EUA e GB&I
1929 São legalizadas as varetas de aço
1932 É fundado o Club de Golf de Miramar
1937 É fundada a European Golf Assiciation, EGA
1945 É fundado o Club de Golf do Estoril
1949 É criada a Federação Portuguesa de Golfe
1955 O "The Open Championship" é pela primeira vez transmitido em directo pela televisão
1956 As Regras de Golfe são publicadas para um período de quatro anos
1971 É fundado a PGA - European Tour
1977 A Ryder Cup passa a ser disputada entre os EUA e a Europa
1987 É inaugurado o Centro Nacional de Formação do Jamor (Dring Range do Jamor)
1991 É criada a Associação de Golfe do Norte de Portugal
1995 É criado o Conselho Nacional da Industria do Golfe
1995 A Associação Europeia de Golfe decide criar o seu próprio sistema de handicaps
1997 A Ryder Cup é disputada pela primeira e única vez na Europa continental
1997 É criada a Associação de Golfe dos Açores
1998 É criada a Associação Portuguesa de Árbitros de Golfe
1999 A FPG adquire Instalações próprias
2000 Entra em vigor o sistema EGA de handicaps, na Europa e em Portugal
2004 O RoyalandAncient Golf Club comemora 250 anos de existência
2004 A FPG adota como software oficial o Datagolf, Gestão Desportiva de Clubes de Golfe
2009
O European Tour convida a Federação Portuguesa de Golfe, a apresentar uma
candidatura para a realização da Ryder Cup 2018
5. Agrupamento de Escolas António Nobre
4
2009 É iniciada a construção do campo público do Jamor
2009 O Golfe volta a ser modalidade Olímpica para os Jogos do Rio de Janeiro 2016
2010 O Comité Olímpico Português elege Pedro Figueiredo com esperança Olímpica
6. Agrupamento de Escolas António Nobre
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Contextos organizacionais e formas de prática
O golfe subdivide-se em dois níveis, amador e profissional.
Em Portugal temos a Federação Portuguesa de Golfe que promove o golfe amador e
profissional. Já fora do país temos Professional GolfersAssociation (PGA) que
promove o golfe profissional em alta competição.
Federação portuguesa de golfe
A Federação Portuguesa de Golfe é o organismo que
tutela o desporto em Portugal, promovendo a prática da
modalidade e a competição, tanto ao nível profissional
como amador.
Tem a missão de promover e organizar Torneios,
escolher as Selecções Nacionais dentro das várias
categorias, fiscalizar os Clubes, definir as Regras e gerir
os Federados e os seus Handicaps.
http://portal.fpg.pt
ProfessionalGolfersAssociation
A PGA Tour é uma organização isenta de impostos de
golfistas profissionais.
A missão da PGA TOUR é expandir a nível nacional e
internacional, para aumentar substancialmente os
benefícios financeiros do jogador, mantendo o seu
compromisso com a integridade do jogo. Os eventos
PGA TOUR são também comprometidos com a geração
de receitas para causas de caridade nas suas
comunidades.
http://www.pgatour.com/
7. Agrupamento de Escolas António Nobre
6
Tendências de desenvolvimento no contexto do turismo
O Golfe como produto turístico estratégico
Os nossos greens - muitos assinados por arquitetos famosos- proporcionam bons
desafios e situam-se em molduras de grande beleza paisagística. A proximidade do
mar e a qualidade ambiental que Portugal preserva atraem os golfistas mais exigentes,
que se deleitam com traçados variados e diferentes graus de dificuldade.
Por outro lado, o Golfe contribui para o desenvolvimento equilibrado e competitivo do
sector turístico, conferindo-lhe um carácter distintivo.
No final de 2011, Portugal registava a existência de 81 campos de golfe, a que
acrescem 4 academias exclusivamente de treino, num total de 85 equipamentos.
Trata-se de uma oferta que duplicou nos últimos anos.
Caracterização da oferta de Golfe:
A oferta de golfe no Algarve representa 45,9% da oferta nacional, o que posiciona a
região como o principal destino de golfe nacional: a região conta com 39 campos, dos
quais 4 possuem 27 buracos, 28 possuem 18 buracos e 7 campos com 9 buracos.
Lisboa, representa 25,9% da oferta nacional com 22 campos, dos quais 2 de
27 buracos, 16 são de 18 buracos e 4 de 9 buracos.
O Porto e Norte de Portugal, representa 12,90% da oferta nacional,
destacando a presença de 9 Campos, 5 de 18 buracos e 4 de 9,
complementados por 2 Academias exclusivamente de treino com 6 buracos
(City Golf e Quinta do Fojo). Os campos de 9 buracos são campos
predominantemente reservados a sócios.
A região Centro representa 7,1%: existem 4 campos de golfe, 1 de 27 buracos
e 3 de 9 buracos, complementados por 2 Academias exclusivamente de treino.
No Alentejo apenas se regista a existência de um campo de golfe de 18
buracos, em Troia (Troia Golf ChampionshipCourse, remodelado em 2010,
com a assinatura de Robert Trent Jones). Está perspetivada a construção de
mais 9 campos de golfe de 18 buracos associados a Resorts.
A Madeira regista a existência de 3 campos, 1 de 27 buracos e 2 de 18
buracos, sendo 2 na Madeira e 1 em Porto Santo, o que representa 3,5% da
oferta nacional. O Golfe é encarado como uma oferta complementar à restante
oferta turística.
Os Açores representam igualmente 3,5% da oferta nacional, disponibilizando 3
campos: 2 de 18 buracos e 1 de 27.
8. Agrupamento de Escolas António Nobre
7
Desafios para o desenvolvimento da oferta de Golfe em Portugal:
• Reforçar o posicionamento de Portugal como destino de golfe, proporcionando maior
visibilidade de regiões emergentes neste produto e apostando no segmento de
formação e na realização de eventos de grande notoriedade internacional;
• A potenciação da procura: abordagem aos principais mercados numa lógica
segmentada, concebendo uma estratégia de comunicação orientada para
determinados públicos-alvo, destacando as principais mais-valias do destino Portugal.
A procura interna necessita de ser estimulada e intensificada, pelo que a aposta na
formação e nos segmentos jovem e corporate deverão ser equacionadas pelos
agentes do golfe;
• A implementação de boas práticas ambientais e de gestão: É importante que o setor
do golfe reforce o incremento de práticas de gestão sustentáveis que possam
contribuir para o esforço nacional de posicionamento de Portugal como destino
turístico sustentável, tendo presente que os turistas de golfe são cada vez mais
sensíveis aos temas da sustentabilidade e das boas práticas ambientais;
• A potenciação da capacidade de venda através de novos canais de comunicação,
em que se destaca o Portal de Golfe que constituirá uma ferramenta particularmente
relevante no quadro das novas abordagens de comunicação junto do consumidor mas
também junto dos operadores turísticos internacionais;
• A qualificação da oferta turística:como forma de proporcionar experiências
marcantes aos turistas, apostando na singularidade e diversidade dos recursos e na
excelência dos serviços prestados. Esta qualificação aplica-se não só às
infraestruturas que os campos de golfe oferecem, mas também às suas propostas de
programas complementares associados à descoberta e fruição dos demais recursos
das regiões.
9. Agrupamento de Escolas António Nobre
8
Promoção de Portugal como destino de Golfe
Portugal é reconhecido internacionalmente como destino de excelência de golfe. Em
2012, o ranking, coloca 9 campos de golfe portugueses na lista dos 100 melhores
campos de golfe da Europa.
O Algarve (Vilamoura) foi escolhido para acolher a IGTM 2012 - International Golf
TravelMarket, o mais importante evento mundial de golfe.
Esta escolha teve em consideração a qualidade dos campos de golfe e dos resorts da
região.
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Modalidades de jogo
Áreas do jogo
A construção de um campo de golfe começa pela escolha do local, analisando fatores
como proximidade dos centros urbanos, beleza natural, custo de aquisição da
propriedade, permissões ambientais, recursos hídricos disponíveis, características do
solo e do relevo.
O solo ideal para o campo de golfe deve ser um pouco arenoso, o que facilita a
drenagem da água da chuva ou da irrigação. Apesar de parecer um detalhe, gramados
sem drenagem eficiente restringem a presença dos jogadores ou das máquinas de
manutenção do gramado por vários dias. Vários campos nos Estados Unidos e em
outros países são construídos em regiões desérticas, pois o aprimoramento de
tecnologias, tanto de correção de solo, como de irrigação e de desenvolvimento de
gramas específicas, viabilizou a construção de campos de golfe em quase todas as
regiões.
O relevo ideal para um campo de golfe deve possuir leves ondulações. Um terreno
plano pode deixar o jogo com poucos desafios e até monótono (afinal um campo de 18
buracos tem aproximadamente seis quilômetros de extensão e, uma partida dura em
média quatro horas e meia). Por outro lado, um terreno com relevo íngreme
necessitará de um custoso serviço de terraplanagem, já que campos de golfe
demandam grandes áreas.
A presença de recursos hídricos abundantes, como rios ou lagos, é indispensável
devido a necessidade de irrigação da grama. Um campo de golfe de 18 buracos
necessita em média de 1,5 a 2 milhões de litros de água por dia. A informatização dos
sistemas de irrigação reduz sensivelmente a necessidade de água, apesar de
aumentar o custo inicial desse sistema.
Um campo de golfe oficial tem nove ou dezoito buracos, ou seja, nove ou dezoito
Fairways (corredor do campo de golfe entre o Tee e o Green, entre o local da primeira
tacada e o buraco). Cada Fairway tem de 25 a 30 metros de largura e 300 a 500
metros de comprimento. O comprimento dos Fairways define o número do “par” do
campo. O “par” é o número de tacadas necessárias para colocar a bola no buraco. Um
Fairway tem par de três a cinco, ou seja, são necessárias de três a cinco tacadas para
colocar a bola no buraco. Levando em conta esses números, mais os espaços
necessários de segurança e os espaços entre os Fairways, um campo de golfe com
nove buracos necessita de uma área aproximada de 25 a 30 hectares e, o de 18
11. Agrupamento de Escolas António Nobre
10
buracos, de 40 a 50 hectares. Campos não oficiais, em condomínios residenciais ou
resorts, por exemplo, podem ser menores, com três ou seis buracos (o ideal é ser
múltiplo de três, para o jogador fazer 18 buracos, dando voltas completas pelo campo).
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Putting
As palmas da mão seguram ambas, paralelamente, a pega, e os polegares têm que
estar a apontar para baixo. Os pulsos têm que estar firmes.
Os olhos têm que estar por cima da linha do alvo. A bola tem que estar ligeiramente
posicionada à esquerda em relação ao centro do posicionamento dos seus pés. As
mãos estão numa linha vertical, por baixo dos ombros. Ombros, antebraços, ancas e
pés estão paralelos em relação à linha do alvo.
Swing a cabeça do putter, sobre a linha do alvo, com o corpo e os pulsos passivos.
O “swing para trás” e o “swing para a frente” têm o mesmo tamanho.
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Jogo Curto (Chipping e Pitching)
Chipping
A bola posiciona-se à direita em relação ao centro do posicionamento dos seus pés.
Para ter mais controle, segure na pega mais abaixo. As mãos estão à esquerda da
bola, a vareta está alinhada com o alvo. Segure na pega suavemente para ter mais
sensibilidade.
O “swing para trás” é ligeiramente mais curto que o “swing para a frente”.
Assim produz uma aceleração através da bola. A vareta e o braço esquerdo fazem
uma linha no impacto. Um movimento para baixo para produzir uma trajectória baixa
da bola.
14. Agrupamento de Escolas António Nobre
13
O Pitching
A bola posiciona-se ao meio do posicionamento dos seus pés. O peso do corpo está
no seu pé esquerdo.
Escolha um taco com mais “loft” (com mais ângulo), PW, SW ou LobWedge para
produzir uma trajectória alta da bola.
O swing é muito parecido ao swing completo, mas o “swing para trás” é mais curto –
depende da distância.
Acelere a cabeça do taco para baixo, da cabeça do taco, através da bola e faça um
“divot”.
O “backswing” é ligeiramente mais curto que o “swing para a frente”.
http://videos.sapo.pt/UqVldkGtLu5wW5OeWEfC
15. Agrupamento de Escolas António Nobre
14
Jogo Comprido (drive)
Drive
Tacada de longo alcance, geralmente a inicial, a partir do tee, tipicamente
realizada com um taco de madeira (exemplo, madeira nº 1, que é a que tem
menos loft, i.e., inclinação da cabeça do taco);
16. Agrupamento de Escolas António Nobre
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Espaço de jogo
Putting Green
Campo de prática para tacadas de curto alcance.
Pitch&put
Campo de práticas para jogadas de curto alcance.
Driving range
Campo de prática para tacadas de longo alcance.
Fairway
Parte central do campo, com relva bem aparada, onde a bola deverá aterrar; é o "corredor"
que vai do green ao tee.
Green
Término de cada buraco
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16
Obstáculos
Obstáculos de Areia
Antes de sair de um obstáculo de areia, os jogadores devem alisar todas as
irregularidades ou pegadas feitas por eles próprios, bem como quaisquer outras
próximas. Se um ancinho estiver na proximidade do obstáculo deve ser utilizado.
18. Agrupamento de Escolas António Nobre
17
Obstáculos de Água
Se a sua bola está num Obstáculo de Água (estacas e/ou linhas amarelas),pode jogar
a bola tal como está ou, com uma pancada de penalidade: Jogar uma bola do ponto
onde bateu a bola para dentro do obstáculo, ou
Deixar cair uma bola num ponto atrás do obstáculo, mantendo em linha recta
esse
Ponto, o buraco e o ponto onde a bola cruzou o obstáculo pela última vez.
Se a bola está num Obstáculo de Água Lateral (estacas e/ou linhas vermelhas), pode,
além das opções indicadas, deixar cair uma bola não mais perto do buraco, dentro da
distância de dois tacos medidos a partir:
Do ponto onde a bola cruzou o obstáculo pela última vez, ou
Do ponto da margem oposta equidistante do ponto onde a bola cruzou o
Obstáculo pela última vez
19. Agrupamento de Escolas António Nobre
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Etiqueta
A etiqueta propõe linhas de orientação na forma como o jogo de golfe deve ser jogado.
Se forem seguidas, todos os jogadores tirarão o máximo prazer do jogo. O princípio
mais importante é que a consideração pelos outros deve estar sempre presente em
campo.
O Espírito do Jogo
Todos os jogadores devem comportar-se de modo disciplinado, demonstrar
sempre cortesia e camaradagem, independentemente do lado competitivo.
Segurança
Os jogadores devem assegurar-se de que ninguém está tão perto ou numa
posição que possa ser atingido pelo taco, pela bola ou pedras, por areia, ramos
ou algo semelhante enquanto executam uma pancada.
Os jogadores devem sempre alertar o pessoal que trabalha no campo, que
esteja perto ou à sua frente, de que está prestes a executar uma pancada que
os pode pôr em perigo. Caso haja o perigo de atingir alguém, deve
imediatamente lançar um aviso. A palavra tradicional de aviso em tal situação é
“FORE”.
20. Agrupamento de Escolas António Nobre
19
Não Perturbar ou Distrair
Os jogadores devem sempre mostrar consideração pelos outros jogadores em campo
e não devem perturbar o seu jogo ao mover-se, falar ou fazer barulho desnecessário.
Os jogadores devem assegurar que qualquer aparelho electrónico levado para o
campo não perturba os outros jogadores.
No ponto de partida, nenhum jogador deve colocar a sua bola no “tee” até que seja a
sua vez de jogar.
Os jogadores não devem colocar-se perto ou directamente atrás da bola ou do buraco
quando outro jogador está prestes a jogar.
21. Agrupamento de Escolas António Nobre
20
Tipos de capacidades físicas mais utilizadas na modalidade
No novo golfe, os jogadores topo apresentam uma constituição física compacta a
musculada. Este desporto exige do praticante, uma forma física cuidada,
preferencialmente acompanhada e monitorizada.
O Golfe como modalidade desportiva exige do corpo uma rotação do mesmo em
combinação com vários planos de movimento. Esta rotação só é possível quando o
corpo é forte e flexível ao mesmo tempo, o que só será possível com a persistência e
a manutenção de um treino continuado.
Quase todas as capacidades físicas do corpo são postas à prova num campo de 18
buracos. Vejamos:
Resistência física
É uma aptidão muito importante, pois só uma boa condição cardiorrespiratória
possibilita andar 7 a 8 Km com 18 paragens e altos níveis de stress e concentração
(greens).
Resistência muscular
É uma capacidade física que permite uma das mais importantes características do
Golfe, a consistência. Esta é uma das principais razões pela qual nem sempre os
praticantes batem bem na bola.
Flexibilidade
É a capacidade físicamais importante. Cerca de 80% dos jogadores de Golfe sofrem
de dores nas costas ou problemas nas mesmas. Sendo a flexibilidade umas das
características físicas que naturalmente fica mais debilitada com o avançar da idade, é
imperativo e vital, treinar continuadamente de forma a manter o mais possível esta
capacidade física.
A flexibilidade aplica-se na rotação da coluna.
22. Agrupamento de Escolas António Nobre
21
Fundamentos técnicos básicos predominantes na modalidade
Pontaria / Alinhamento
A pontaria e alinhamento são dois aspectos fundamentais para conseguir levantar a bola na
direcção pretendida.
Este link apresentado aqui em baixo explica-nos como devemos fazer.
http://www.golfe.pt/golfe-report/dica/fundamentos-b%C3%A1sicos-pontaria-e-alinhamento
23. Agrupamento de Escolas António Nobre
22
Pega
A pega ou grip estão relacionados com quase todos os elementos do “swing”,
incluindo a trajectória do “swing”, a posição da face do taco, a posição da bola e a
postura.
A pega do taco agarra-se com os dedos e não com a palma da mão.
A pega tem que ficar na mão esquerda, entre a primeira metade do dedoindicador e a
base do mindinho.
O polegar da mão esquerda posiciona-se à direita do centro da pega.
O “V” formado pelo polegar direito e o indicador fica a apontar para o sítio entre o seu
ouvido direito e o seu ombro.
O “grip” da mão direita é muito parecido com o da mão esquerda. A principal diferença
é que na mão direita o taco posiciona-se mais nos dedos.
Grip Forte
Potência o efeito da bola da direita para a esquerda (diz-se forte quando os Vs’estão
para a direita do ombro direito).
Grip Fraco
Potência o efeito da bola da esquerda para a direita (diz-se fraco quando os V´s estão
para o ombro esquerdo).
Vídeo:http://videos.sapo.pt/ZeGq6f891tmsiHU18YRk
24. Agrupamento de Escolas António Nobre
23
Três diferentes tipos de pega ou grip:
Overlappinggrip
É o “grip” mais usado. O dedo mindinho da mão direita
coloca- se sobre o indicador da mão esquerda. Assim
permite-lhe segurar no taco com mais ligeireza e
segurança.
Interlockinggrip
Se tem as mãos pequenas ou fracas, experimente este
“grip”.
Em vez de pôr o dedo mindinho da mão direita sobre o
indicador da mão esquerda, entrelace-os.
Baseballgrip
Este “grip” não é muito comum, mas os adultos com
mãos pequenas, as mulheres e as crianças. Todos os
dedos estão na pega do taco.
25. Agrupamento de Escolas António Nobre
24
Postura/ Posição dos Pés /Alinhamento do Corpo
A melhor maneira de obter uma boa posição inicial: estar direito, pés juntos, seguraro
taco em frente ao seu corpo.
Agora afaste os pés até estes ficarem alinhados com os seus ombros.
Ponha as ancas para trás.
Depois vai fletir os joelhos ligeiramente.
Vire um pouco a ponta dos pés para fora.
Pouse a cabeça do taco no chão.
Verifique as linhas (ver foto) em frente a um espelho.
Os braços estão relaxados.
O queixo tem que estar longe do peito.
O ombro esquerdo está ligeiramente mais acima do que o seu ombro direito.
Equilíbrio: o ombro direito fica alinhado com o bico do pé direito.
Vídeo explicativo
http://videos.sapo.pt/iGIPv7DqF4zk4E2iayjI
26. Agrupamento de Escolas António Nobre
25
Posição da Bola
Uma Bola corretamente posicionada é necessária para um contacto certo no impacto.
A localização da bola de golfe afecta tanto o alinhamento dos seus ombros como a
inclinação do seu swing. Se a bola está demasiado adiantada em relação ao
posicionamento dos seus pés (na direção do pé esquerdo), terá de virar o seu tórax na
direção do alvo, para que consiga bater por detrás da bola com a cabeça do taco. Isto
faz com que "abra" os seus ombros e, como o taco roda para onde os ombros
apontam, vai seguir uma direção inclinada e de for a para dentro.
Se colocar a bola demasiado atrás em relação à sua posição de batimento (na
direção do seu pé direito), o seu tórax terá de apontar para a direita do alvo,
"fechando" os seus ombros, o que dará origem a um batimento de dentro para for a. E
isso também não é o que deseja.
Com um ferro, o contacto entre a cabeça do taco e a bola ocorre antes de chegar ao
final do arco do swing. Por isso, a bola deve ser colocada no centro, em relação à sua
posição de batimento. Com uma madeira de fairway vai bater na bola ligeiramente
acima, por isso certifique-se que a bola está posicionada mais à esquerda em relação
à sua posição de batimento. Quando estiver a utilizar a posição driver, certifique-se
que a bola está do lado de dentro em relação ao seu calcanhar esquerdo e que 60%
do seu peso está do lado direito. Isto ajudará a manter os seus ombros alinhados na
posição de set-up e dar-lhe-á a sensação de jogar de uma posição elevada, com o
ombro direito ligeiramente mais baixo que o esquerdo.
No tee: Quando utiliza os seus ferros a partir da zona do tee , as regras permitem que
coloque a bola sobre um tee. Mas tenha cuidado, para não colocar os seus ferros ou
madeiras de fairway demasiado altos nesse caso. Se isso acontecer, vai ter um
contacto demasiado elevado na cabeça do seu taco e bater bolas demasiado fracas e
para cima. A altura correta no tee para um ferro ou uma madeira fairway é ligeiramente
acima do solo, de modo que a parte estreita do tee possa caber entre a relva e a bola.
A altura do tee para o seu driver deve ser de modo a que metade da bola esteja acima
do topo da cabeça do taco. Uma bola boa e alta no tee vai encorajá-lo a bater nela
"dentro" da linha do alvo. Para conseguir uma maior distância, tente deixar o tee no
chão quando bate a bola.
27. Agrupamento de Escolas António Nobre
26
O batimento baixo
Circunstâncias estranhas, como o vento ou as árvores no seu caminho, obrigam-no a manter a
bola baixa. Pra conseguir um batimento baixo, é necessário alterar a sua posição de set-up.
Coloque a bola atrás da sua posição de batimento (na direção do seu pé direito). Agarre bem o
taco e certifique-se que as suas mãos estão ligeiramente para a frente da bola, na direção da
sua perna esquerda. Quando faz o movimento com a bola mais atrás, a cabeça do taco e os
seus ombros alinham-se automaticamente com o lado direito do alvo. Isto também faz com
que movimente o seu peso para o lado esquerdo, o que ajuda a reduzir o seu backswing e a ter
maior controlo.
O swing em si mesmo constitui simplesmente um movimento de ¾, já que o peso se mantém
no lado esquerdo durante todo o movimento.
Acabar baixo para o batimento baixo: As regras gerais para um batimento baixo são o ritmo e
a execução do seu swing. A maioria dos golfistas bate a bola com demasiada força nesta
situação e, assim, a bola subirá demasiado. Bata suavemente e termine com as suas mãos,
cotovelos e cabeça do taco abaixo dos seus ombros.
Vídeo Explicativo:
http://www.jogagolf.com/portugues/tecnica/tec7/tec7.html
28. Agrupamento de Escolas António Nobre
27
Movimentos e gestos técnicos
Os movimentos técnicos são aqueles já referidos anteriormente como o putting,
chipping e agora falamos do swing.
Swing
Movimento de rotação que o corpo faz para efectuar a pancada de golfe e que produz
o efeito de propulsão, que dá distância às pancadas;
Vídeo explicativo:
http://www.youtube.com/watch?v=JvTWgui4Tjo
29. Agrupamento de Escolas António Nobre
28
Backswing
Movimento de rotação que o corpo faz para trás (antes do swing).
Link:
Ao longo da página fala-nos sobre o Swing e Backswing e no fundo da página está um
vídeo explicativo do Backswing
http://golfegolfe.com/golfe-golfe/tecnicas-de-golfe-entenda-sobre-o-swing-backswing/
31. Agrupamento de Escolas António Nobre
30
Termos técnicos
Albatroz
Quando se conclui um buraco com menos três pancadas que o par;
Approach
Pancada de aproximação à bandeira;
Birdie
Quando se conclui um buraco com menos uma pancada que o par;
Boggey
Uma pancada acima do par;
Bola
A superfície irregular da bola ajuda a estabilizar o voo da mesma
Buggy
Carro de golfe utilizado para se deslocar no campo;
Bunker
Obstáculos em areia construídos para dificultar o jogo;
Caddie
Pessoa que acompanha o jogador, levando o material e, por vezes, dando indicações
de como deverá ser jogado cada buraco;
Dogleg
Nome que se dá ao desenho de um buraco quando este começa a direito e vira depois
90º para a esquerda (um dogleg para a esquerda);
Doubleboggey
Duas pancadas acima do par;
Draw
Efeito de voo da bola quando, no final da sua trajectória pelo ar, vira um pouco para a
esquerda;
32. Agrupamento de Escolas António Nobre
31
Drive
Pancada de longo alcance, geralmente a inicial, a partir do tee, tipicamente realizada
com um taco de madeira (exemplo, madeira nº 1, que é a que tem menos loft, i.e.,
inclinação da cabeça do taco);
Driving range
Campo de prática para tacadas de longo alcance;
Eagle
Quando se conclui um buraco com menos duas pancadas que o par;
Fairway
Parte central do campo, com relva bem aparada, onde a bola deverá aterrar; é o
"corredor" que vai do green ao tee;
Fade
Efeito de voo da bola, finalizando a sua trajectória com pequeno desvio para a direita;
Ferros
Tipo de tacos mais utilizado no golfe, indo desde o nº 1 ao nº 9;
Fore
É o que se tem de gritar quando se bate uma bola para cima de outros jogadores para
os avisar do perigo iminente;
Freshair
Faz-se um freshair quando, ao fazer o swing com intenção de bater a bola, não se
acerta. Momento muito embaraçoso mas que não deve ser disfarçado: conta como
uma pancada e é sempre reconhecível pelos parceiros de jogo;
Green
Término de cada buraco;
Green fee
Valor que o jogador paga para jogar uma volta ao campo;
Ginjola
Um shot "limpo";
33. Agrupamento de Escolas António Nobre
32
Handicap
A cada praticante é atribuído um handicap, função da qualidade do seu jogo.
O handicap é o número de pancadas acima do par do campo que o jogador faz
normalmente. Tem de ser regularmente ajustado, a fim de manter o equilíbrio e a
competitividade do jogo entre os praticantes. Para as senhoras vai de 0 (scratch) a 36
e para os homens, vai de 0 a 28. Os profissionais não têemhandicap, i.e., jogam
sempre com handicap de 0.
Head cover
Protecção das madeiras;
Hole in one
Buraco feito com apenas uma pancada, desde a saída (tee);
Hook
Quando o efeito do draw é exagerado e a bola vira demasiado para a esquerda;
Loft
Grau de abertura de cada taco, que faz com que a bola vá alta e curta ou baixa e
comprida;
Madeiras
Tacos com fim redondo, que dão mais distância à bola, mas menos precisão que os
ferros;
Muligan
Nome que se dá à segunda bola quando se falha a primeira pancada do tee de saída
e os companheiros de jogo deixam jogar outra bola;
Out ofbounds(OOB)
Fora do campo, área delimitada por estacas brancas;
Par
Há dois tipos de par: o de buraco e o de campo. O de buraco é o número de pancadas
que se deve bater desde o tee ao green. O par de campo é o número de pancadas do
campo inteiro. O par de cada buraco varia entre 3 e 5, e o par de campo entre 68 e 73;
Pin
Buraco onde a bola tem de entrar, no green;
34. Agrupamento de Escolas António Nobre
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Pitch
Ferro muito aberto utilizado para pancadas curtas e altas à volta do green;
Pitch&put
Campo de práticas para jogadas de curto alcance;
Pitchmark
Marca para substituir a bola em cima do green permitindo aos restantes jogadores
fazerem a sua pancada sem a preocupação de retirar a bola do parceiro;
Pitchrepair
Adereço utilizado para repor todos os pedaços de relva que se tiram aquando das
pancadas da bola;
Pro Shop
Lojas de artigos de golfe;
Putt
Taco utilizado no green para finalizar cada buraco, metendo a bola dentro do pin;
Putting green
Campo de prática para tacadas de curto alcance;
Resultado gross
Número real de pancadas efectuadas para fazer o buraco sem o ajustamento do
handicap;
Resultadonet
Resultado final depois de reduzido do resultado gross o handicap de cada jogador;
Rough
Margens do fairway, mais conhecido como mato;
Sand-wedge
Ferro usado para retirar as bolas dos bunkers;
Set
Conjunto de ferros do nº 1 ao nº 9;
35. Agrupamento de Escolas António Nobre
34
Score card
Cartão que o jogador deverá levar sempre para o campo, e onde aponta as pancadas
de cada buraco;
Slice
Pesadelo de muitos jogadores quando não é intencional. É o efeito do vôo da bola,
quando vira demasiado para a direita, o fade é exagerado (por vezes de 90º);
Stroke
Grau de dificuldade de cada buraco. Vai de 1 a 9 ou de 1 a 18, dependendo do
número de buracos do campo (stroke 1 é o mais difícil, stroke 18 é o mais fácil);
Strokeindex
Grau de dificuldade dos buracos do campo;
Swing
Movimento de rotação que o corpo faz para efectuar a pancada de golfe e que produz
o efeito de propulsão, que dá distância às pancadas;
Backswing
Movimento de rotação que o corpo faz para trás (antes do swing);
Shot
Pancada;
Strokesaver
Pequeno livro com indicação e caracterização de cada buraco do campo, permitindo
ao jogador conhecer o grau de dificuldade do campo;
Tee
Ponto a partir do qual se bate a primeira pancada em cada buraco;
Tee
Suporte para colocar a bola, na primeira pancada de cada buraco, para facilitar a
primeira pancada. É a única altura em que é permitida a utilização do tee;
Tee time
Hora de saída;
36. Agrupamento de Escolas António Nobre
35
Trolley
Suporte com rodas para levar o saco do jogador para o campo (pode ser eléctrico);
37. Agrupamento de Escolas António Nobre
36
Webgrafia
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http://www.academiadegolfaclimacao.com.br/aulas-de-golfe/como-fazer-o-swing-do-golfe-
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