2. O profissional egresso do ensino superior para ser de fato
competente, deve possuir referencial teórico que o
capacite a compreender a sociedade em que vive e para
a qual irá destinar seu trabalho. Dessa forma, é
fundamental que ele compreenda a estrutura de tal
sociedade e a forma de ligação parte-todo no universo
social.
É imprescindível ainda, que esse profissional possa
respaldar seu referencial teórico e analítico na sociedade
atual (mundial e globalizada), em seu contexto local (a
sociedade brasileira), a fim de poder analisar e criticar
essa sociedade de forma ampla.
3. Fornecer elementos que proporcionem a compreensão
do homem em suas dimensões social e cultural e
desenvolver no aluno a capacidade de compreensão e
reflexão crítica sobre os desafios contemporâneos da
cultura e a posição do homem na sociedade
4. Compreender a Antropologia e a Sociologia, seu
objeto de estudo e sua aplicabilidade na educação e no
trabalho;
Refletir sobre o conceito de cultura e a dinâmica das
transformações culturais na pós-modernidade;
5. A FORMAÇÃO DO HOMEM;
PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES;
FORMAÇÃO DO PENSAMENTO OCIDENTAL;
O HOMEM E A SOCIEDADE;
O HOMEM ENQUANTO PRODUTOR E PRODUTO DA
CULTURA;
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
6. LOCALIZAÇÃO: ÁFRICA CENTRAL E ÁSIA CENTRAL
CLIMA: FAVORÁVEL AO DESENVOLVIMENTO (temperaturas mais elevadas X g
MIGRAÇÃO:ÁFRICA / ÁSIA / EUROPA / AMÉRICA
TEORIA DA BERÍNGIA ( alóctone X autóctone)
ÚLTIMAGLACIAÇÃO: auge = 16.000 a.C
CONGELAMENTO DO ESTREITO DE BERING
7.
8.
9. CULTURAS PRÉ-LITERÁRIAS
COBREAPROXIMADAMENTE 95% DA HISTÓRIA HUMANA
PALEOLÍTICO (PedraVelha ou lascada) 500.000 a 10.000 a.C.
NEOLÍTICO (pedra nova ou polida) 10.000 a.C
10. Economia coletora
Caça, pesca e colheita natural
Nomadismo
Organização social: clãs (famílias) com relações endogâmicas
Divisão sexual natural do trabalho
Pequenos grupos: máximo de 20 a 30 membros
Não dominavam a produção do fogo
11. Ritos funerários
Moradia: clareiras e cavernas
Desaparecimento do Homem de Neandertal
Aparecimento do Homem Cro-Magnon na França
Desenvolvimento do telencéfalo
Ganho de volume cerebral
Pólo-frontal
Pensamento abstrato – inteligência
Adoção de outros materiais na fabricação de utensílios (osso, anzóis, arpão,
lança-dardos, remos, arco e flecha, uso de roupas (pele de animais)
Utilização de adornos – colares e brincos
12. Domínio do fogo
Processo de cocção de alimentos
Redução do nomadismo
Desenvolvimento de pintura rupestre
Magia simpática
Início do sistema de contagem – uso do osso com marcas horizontais progressiva
Produção de estátuas
13.
14.
15. Aprox. 10.000 a.C.: Revolução Neolítica (Agrícola)
- Agricultura irrigada.
- Economia produtora.
- Sedentarização próxima aos rios.
- Domesticação de animais (rebanhos).
- Crescimento populacional
- Aumento da oferta de alimentos.
- Divisão social do trabalho (agricultura).
Aprox. 8.000 a.C.: Revolução Urbana
- Formação das primeiras cidades
- Relações exogâmicas.
- Poliandria/Poliginia = Poligamia
- Construção de palafitas.
- Desenvolvimento de tear e da olaria.
16. Exogamia[1. Relativo à, próprio da, ou que se caracteriza pela exogamia; exógamo.
(1. Antrop. Casamento entre indivíduos pertencentes a grupos distintos, sejam
estes definidos com base em parentesco, residência, território, classe, casta, etnia,
língua, ou em qualquer outro critério. )]
Poligamia(2. União conjugal de um indivíduo com vários outros, simultaneamente.
3. Antrop. Etnol. Costume socialmente regulado, ou regra ou ideal de casamento
que permite ou prescreve esse tipo de união. )
Monogamia (2. Antrop. Regra, costume ou prática socialmente regulamentada
segundo a qual uma pessoa (homem ou mulher) não pode ter mais de um
cônjuge.)
Endogamia(1. Antrop. Casamento entre indivíduos do mesmo grupo, seja este
definido com base em parentesco, residência, território, classe, casta, etnia, língua,
seja por qualquer outro critério. )
17. - Inicio da utilização de metais em estado bruto (cobre
e metais maleáveis).
5.3. IDADE DOS METAIS (6000 – 1500 A.C.)
INÍCIO:Aprox. 6.000 a.C.:
- Desenvolvimento da Metalurgia (Idade dos Metais).
- 6.000-3.000 a.C.: Cobre e Estanho.
- 3.000-1.500 a.C.: Bronze (Cobre+Estanho).
- 1.500 a.C.: Ferro.
- Formação dos primeiros Estados com função
organizativa e militar.
ESTADOS:
-Território definido.
- Poder Reconhecido.
- Língua/Cultura (Nação).
- Monopólio do uso da força física.
Noção de PODER (econômico+político)
Aprox.4.000 a.C.: Aparecimento da escrita.
FIM DA PRÉ-HISTÓRIA.
18. •POVOS EGÍPCIOS - 3200--‐2300 a.C:
Antigo Império X Domínio macedônico (Séc. IV a.C. - 525)
Sociedades hidráulicas: Rios Nilo,Tigre, Eufrates, Jordão
•POVOS DA MESOPOTAMIA – 3.000 a.C.
Sumérios e Acádios (3.000 a.C.) – escrita cuneiforme / cidades- estados
Babilônios (1800 – 1600 a.C.) – 1º império babilônico / Código de Hamurabi
Assírios (1000 – 700 a.C.) povo militarizado / primeiro exército
Caldeus (700 – 500 a.C.) reconstrução do império Babilônico / jardins suspensos da Babilônia
•POVOS DA PALESTINA – 1750 A.C = 70 d.C
Hebreus - DIÁSPORA HEBRAICA: 70 d.C. - Expulsão da Palestina pelos romanos.
Fenícios - Civilização comercial marítima / Escrita fonética (alfabeto)/ Fundação de colônias.
•OS PERSAS - Atual Irã. 559 a.C. - 330 a.C. (grandes imperadores: Ciro, Cambises I, Dário
Unificação dos persas / • Conquista da Mesopotâmia. / Conquista do Egito
Amplo sistema de correios e estradas reais/ criação de uma moeda única de ouro
19. EXERCÍCIO
1 –Na Pré-História encontramos fases do desenvolvimento
humano. Qual a alternativa que apresenta características das
atividades do homem na fase neolítica?
a) Os homens praticavam uma economia coletora de alimentos;
b) Os homens fabricavam seus instrumentos para obtenção de
alimentos e abrigo.
c) Os homens aprenderam a controlar o fogo.
d) Os homens conheciam uma economia comercial e já
praticavam os juros.
e) os homens cultivavam plantas e domesticavam animais,
tornando-se produtores de alimentos.
RESPOSTA: E
20. 02- Entre as transformações havidas na passagem da pré-
história para o período propriamente histórico, destaca-se a
formação de cidades em regiões de:
a) solo fértil, atingido periodicamente pelas cheias dos rios,
permitindo grande produção de alimentos e crescimento
populacional.
b) difícil acesso, cuja disposição do relevo levantava barreiras
naturais às invasões de povos que viviam do saque de riquezas.
c) entroncamento de rotas comerciais oriundas de países e
continentes distintos, local de confluência de produtos exóticos.
d) riquezas minerais e de abundância de madeira, condições
necessárias para a edificação dos primeiros núcleos urbanos.
e) terra firme, distanciada de rios e de cursos d’água, com grau de
salubridade compatível com a concentração populacional.
EXERCÍCIO
RESPOSTA:A
21. 3 – Para explicar os primeiros aglomerados humanos, no mundo antigo, leva-
se em consideração a combinação de fatores sociais, demográficos, religiosos
e políticos.
Assinale a alternativa que reúne fatores decisivos para o surgimento da cidade
antiga.
a)A sedentarização, a produção de excedentes na agricultura e o aparecimento
de ofícios permitiram a sobrevivência dos homens e o surgimento das cidades.
b) As guerras, o surgimento da propriedade privada e a religião obrigavam o
homem a se fixar e buscar proteção junto aos aglomerados.
c) O desenvolvimento do trabalho de artífices como ceramistas, cuteleiros,
ferreiros, marceneiros e a grande desorganização do mundo rural.
d) O monoteísmo substituindo o politeísmo e a necessidade de comercializar
produtos artesanais determinaram a fixação do homem em um espaço menor.
e) A invenção da roda, o monoteísmo e as grandes construções possibilitaram o
aumento da população, e com ela, o êxodo rural.
RESPOSTA:A
22. 4 - As condições geográficas da Fenícia, região
mediterrânea, determinaram a dupla vocação dos
fenícios de:
A - comerciantes e industriais;
B - mercadores e navegantes;
C - agricultores e comerciantes;
D - mercadores e agricultores;
E - comerciantes e artesãos.
EXERCÍCIO RESPOSTA: B
23. FORMAÇÃO DO PENSAMENTO PRÉ-SOCRÁTICO
Transição do pensamento mitológico para o pensamento
racional-filosófico
•A lógica do mito repousa em ambivalência;
• Explicar a doença pela ira divina;
•Crenças e lendas que, de modo simbólico, fornecem explicações para a realidade
•Relatos maravilhosos , explicações fantásticas;
•Natureza e sociedade estão confundidas;
•Tradição dogmática (relatos passados de gerações para gerações
•e ditos como verdades inquestionáveis).
Tales de Mileto.Tales foi o primeiro dos filósofos pré-socráticos,
Buscava explicar todas as coisas através de um ou poucos princípios.
24. FORMAÇÃO DO PENSAMENTO PRÉ-SOCRÁTICO
Principais características do pensamento pré-socrático
•Ruptura com a lógica da ambivalência;
•Pensamento positivo sem a inferência de agentes divinos na explicação
dos fenômenos;
•As explicações são baseadas na razão;
•Várias explicações possíveis e todas podem ser questionadas;
•A busca por explicações menos misteriosas baseadas na razão.
25. FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CLÁSSICO
Convencionalismo e relativismo dos Sofistas
•Mestres de retórica, que lançaram os debates em torno da lei,
da justiça e da natureza
• Auge da cultura grega
•Professores do Saber
• Enfoque antropológico abrangendo a moral e a política.
A maiêutica socrática
• Parto das ideias – procura da verdade no interior do ser humano;
•Destrói o saber constituído para reconstruí-lo na procura da
definição do conceito.
26. FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CLÁSSICO
O racionalismo platônico e o mundo das ideias
•O mundo sensível dos fenômenos = sentidos
•O mundo inteligível das ideias = realidade
A lógica aristotélica e a formação dos conceitos universais
• Amigo da verdade
• A ciência como conhecimento verdadeiro
•Rejeita o mundo das ideias de Platão
•A essência do homem é a racionalidade
27. FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CRISTÃO MEDIEVAL
Transição da Antiguidade para a Idade Média – Séc. XIV e XVII
Santo Agostinho - 354 – 430
A revelação divina como fonte de conhecimento. Para o bispo, nada era
mais importante do que a fé em Jesus e em Deus.
A Bíblia, por exemplo, deveria ser analisada, levando-se em conta
os conhecimentos naturais de cada época. Defendia também a predestinação,
conceito teológico que afirma que a vida de todas as pessoas é traçada
anteriormente por Deus.
As obras de Santo Agostinho influenciaram muito
o pensamento teológico da Igreja Católica na Idade Média.
28. FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CRISTÃO MEDIEVAL
Tomáz de Aquino - (1224 /-1274)
A busca da conciliação entre a Fé e a Razão
Numa época em que a Igreja ainda buscava em SantoAgostinho (354-430)
e seus seguidores grande parte da sustentação doutrinária,Tomás de Aquino
formulou um amplo sistema filosófico que conciliava a fé cristã com o
pensamento do grego Aristóteles (384-322 a. C.) - algo que parecia impossível,
até herético, para boa parte dos teólogos da época. Não se tratava apenas de
adotar princípios opostos aos dos agostinianos - que se inspiravam no idealismo
de Platão (427-347 a.C.) e não no realismo aristotélico - mas de trazer para
dentro da Igreja um pensador que não concebia um Deus criador nem a
vida após a morte. o conhecimento não depende da fé nem da presença de uma
verdade divina no interior do indivíduo, mas é um instrumento para se aproximar
de Deus
29. TRANSIÇÃO DO HOMEM MEDIEVAL PARA O HOMEM MODERNO
Renascimento Cultural – Séc. XIV e XVII
• Transição do pensamento medieval para o pensamento moderno
• Transição do Feudalismo para Capitalismo
• Grandes pintores – Leonardo DaVinci, David Michelangelo, Rafael Sanzio,
Donatello, Filippo Brunelleschi e Sandro Botticelli
• Burguesia - comércio, compra e venda de mercadorias
• Artistas e intelectuais => mecenas - o burguês que patrocinava
30. 5- Sócrates representa um marco importante da história da filosofia; enquanto a
filosofia pré-socrática se preocupava com o conhecimento da natureza (physis),
Sócrates procura o conhecimento indagando o homem.
Assinale o que for correto.
01) Sócrates, para não ser condenado à morte, negou, diante dos seus juízes, os
princípios éticos da sua filosofia.
02) Discípulo de Sócrates, Platão utilizou, como protagonista da maior parte de seus
diálogos, o seu mestre.
03) O método socrático compõe-se de duas partes: a maiêutica e a ironia.
04)Tal como os sofistas, Sócrates costumava cobrar dinheiro pelos seus
ensinamentos.
05) Sócrates, ao afirmar que só sabia que nada sabia, queria, com isso, sinalizar a
necessidade de adotar uma nova atitude diante do conhecimento e apontar um
novo caminho para a sabedoria.
RESPOSTA CORRETA: 2 / 3 / 5
31. 6. O Renascimento foi o período de renovação de ideias.Teve
início na Itália e depois se espalhou pela Europa. O Renascimento
foi também uma época de grandes artistas e escritores, como
Leonardo daVinci, Michelângelo e Shakespeare. A vida cultural
deixou de ser controlada pela Igreja Católica e foi influenciada por
estudiosos da Antiguidade grego-romana chamados de
humanistas.
O Renascimento teve como características, EXCETO
a) inspiração na Antiguidade Clássica
b) valorização do homem
c) desejo de romper com a cultura Medieval
d) valorização da cultura teocêntrica
EXERCÍCIO RESPOSTA: D
ADM - Parei aqui
32. 7. O Renascimento, movimento cultural com origem na Itália, e o
Humanismo, no princípio da Idade Moderna, tiveram repercussão
social de caráter _________. Ao representarem as relações do
homem com Deus e com a natureza, as obras renascentistas
caracterizaram-se pelo _________, ao passo que a renovação
científica do período criou uma nova imagem do universo físico,
marcada pelo _________.
a) popular - antropocentrismo - geocentrismo
b) elitista - teocentrismo – heliocentrismo.
c) popular - antropocentrismo – heliocentrismo.
d) popular - teocentrismo – geocentrismo.
e) elitista - antropocentrismo – heliocentrismo.
EXERCÍCIO RESPOSTA: E
33. CARACTERÍSTICAS - CRÍTICAS E PROPOSTAS
Feudalismo
• Descentralização política não levava ao progresso
• Economia de subsistência – não abria espaço para o comércio
• Monopólio do Cristianismo =Teocentrismo = poder da Igreja católica
CAPITALISMO
• Centralização da política – busca do progresso
• Absolutismo – poder concentrado na mão do rei
• Proposta do comércio – acúmulo de capital – lucro
• Mercantilismo
• Antropocentrismo
CRÍTICAS
PROPOSTAS
34. CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO
HUMANISMO OU ANTROPOCENTRISMO
RACIONALISMO / EMPIRISMO
CIENTIFICISMO / NATURALISMO
CULTURA LAICA
CULTURA GRECO-ROMANA
VISÃO DINÂMICA DO MUNDO
HELIOCENTRISMO
INSPIRAÇÃO URBANA
HEDONISMO = BUSCA PELA FELICIDADE
INDIVIDUALISMO
35. FATORES CAUSADORES DO RENASCIMENTO
MECENATOS – PROTEÇÃO AOS ARTISTAS
BURGUESIA / IGREJA
RETOMADA DO CONTATO COM O ORIENTE
RENASCIMENTO COMERCIAL E CULTURA CLÁSSICA
CRISE INTELECTUAL DO CLERO (SÉC. XIV / PESTE)
36. PRINCIPAIS ARTISTAS
NICOLAU MAQUIAVEL – 1469 / 1527 - AUTOR
RAFAEL SANZIO – 1483/1510 - PINTOR
MICHELÂNGELO BUORNARROTI – 1475 / 1564 –
O GIGANTE DO RENASCIMENTO
GIORDANO BRUNO – 1548 / 1600 - CIENTISTA
VÁRIOS NOMES AINDA PODEM SER CITADOS DENTRO DO
CONTEXTO DO RENASCIMENTO: ERASMO DE ROTERDÃ /
THOMAS MORUS / NICOLAU COPÉRNICO / GALILEU GALILEI
REGIÃO DO RENASCIMENTO: ITÁLIA
37. CONSEQUÊNCIAS DO RENASCIMENTO
QUEBRA DO MONOPÓLIO CULTURAL CATÓLICO
FORMA OS PRECURSORES DO ILUMINISMO (DESCARTES
E NEWTON
FORMAÇÃO DO MÉTODO CIENTÍFICO – FRANCIS BACON
EXPANSÃO DO INDIVIDUALISMO BURGUÊS:
o conhecimento pode ser produzido de forma individual,
sem a intervenção de uma instituição como a Igreja OU
as universidade
38.
39.
40. FORMAÇÃO DO PENSAMENTO MODERNO
RACIONALISMO - René Descartes - (1596 – 1650)
Jamais se deveria acolher algo como verdadeiro enquanto não fosse verificado,
EMPIRISMO - John Locke - (1632-1704)
Defende uma corrente a qual chamou deTabula Rasa. Esta corrente afirma
que as pessoas nada conhecem, são como uma folha em branco. O conhecimento
é limitado às experiências vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de
tentativas e erros.
41. FORMAÇÃO DO PENSAMENTO MODERNO
ILUMINISMO - (1632 -1784) LOCKE /VOLTAIRE / MONTESQUIEU /
ROUSSEAU / QUESNAY / DIDEROT E D’ALAMBERT / ADAM SMITH
O iluminismo foi um movimento de reação ao absolutismo europeu, que tinha
como características as estruturas feudais, a influencia cultural da Igreja Católica, o
monopólio comercial e a censura das “idéias perigosas”.
Surgiu durante o século XVIII na Europa e defendia o uso da razão (luz) contra o antigo
regime (trevas) e pregava maior liberdade econômica e política.
Este movimento promoveu mudanças políticas, econômicas e sociais, baseadas nos
ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham
interesses comuns.
42. I – Montesquieu - O ESPÍRITO DAS LEIS
II - Jean-Jaques Rousseau - CONTRATO SOCIALa
III –Voltaire - CARTAS INGLESAS
IV - Diderot e D’Alembert - ENCICLOPÉDIA
PRINCIPAIS OBRAS / AUTORES
43. 9 - No período do Iluminismo, no século XVIII, o filósofo
Montesquieu defendia:
A - divisão da riqueza nacional.
B - divisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário.
C - divisão da política em nacional e internacional.
D - formação de um Poder Moderador no Congresso Nacional.
E - implantação da ditadura moderna.
Letra B. Para Montesquieu, essa divisão de
poderes era uma forma de subordinar os reis a
outros poderes, combatendo, dessa forma, o
autoritarismo político do absolutismo.
EXERCÍCIO
44. CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE MODERNA
CRÍTICAS:
Mercantilismo.
Absolutismo monárquico.
Poder da igreja e as verdades reveladas pela fé.
Com base nos três pontos acima, podemos afirmar que o Iluminismo defendia:
A liberdade econômica, ou seja, sem a intervenção do estado na economia.
O Antropocentrismo, ou seja, o avanço da ciência e da razão.
O predomínio da burguesia e seus ideais.
45. Reflexão sobre o homem e a sociedade no mundo moderno
Revolução Francesa - 14/07 / 1789
• Governo de Luiz XVI
• Queda da Bastilha
• Liberdade, Igualdade e Fraternidade
• Girondinos e Jacobinos
• A fase do terror
• A burguesia no poder
• Era Napoleônica
46. Reflexão sobre o homem e a sociedade no mundo moderno
Revolução Industrial - Entre 1760 a 1860
A Primeira etapa da Revolução Industrial - Limitada, primeiramente, à Inglaterra.
Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânic
Aprimoramento das máquinas a vapor
A Segunda Etapa da Revolução Industrial - 1860 A 1900
A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, adesão da países como Alemanha,
França, Rússia e Itália. Emprego do O emprego do aço, energia elétrica e do petróleo,
ATerceira Etapa da Revolução Industrial - Séc. XX e XXI
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos como a terceira etapa
da Revolução Industrial.
47. Reflexão sobre o homem e a sociedade no mundo moderno
O advento do sistema capitalista provocou transformações profundas e
cada vez mais aceleradas não apenas no plano natural, mas, sobretudo na
dimensão das relações sociais.
O milenar mundo medieval, com sua estabilidade e rigidez sociais, cedeu
lugar a uma sociedade mutante, não fundada em laços de nobreza, mas
sim em laços comerciais.
A mutabilidade social passou a ser definida pelo enriquecimento a partir
da inventividade e do trabalho mercantil.
A pacata vida nos feudos foi substituída pelo reaparecimento das cidades
e pelo surgimento das indústrias.
48. Os séculos XVI, XVII e XVIII formam um período em que houve
grandes transformações sociais, políticas e econômicas, o que
significou um período de transição de uma perspectiva filosófica
para uma perspectiva científica da sociedade.
A ciência vai, aos poucos, substituindo a filosofia, na explicação
dos fenômenos da natureza, constituindo-se as denominadas
“ciências naturais”. Estas se desprendem do tronco comum que
era a filosofia, conseguindo delimitar seu campo de estudo com
objetos específicos.
49. O período dos séculos XVI, XVII E XVIII, além de ser o
momento do desenvolvimento das ciências naturais, deu
oportunidade, devido a vários fatores, para que no século XIX,
surgisse a Sociologia.
Para Florestan Fernandes, três series de convergências
parecem responsáveis pela lenta, mas progressiva
substituição da concepção normativa e especulativa por uma
representação positiva da vida social: fatores de natureza
sociocultural, fatores de natureza intelectual e fatores
decorrentes da dinâmica do chamado “sistema de ciências”
(Fernandes:1971).
50. Fatores socioculturais – Uma série de mudanças
ocorridas na vida política e econômica da Europa, tais
como a ascensão da burguesia, a formação do Estado
Nacional, a Descoberta do Novo Mundo, a Revolução
Comercial, a Reforma Protestante, culminando, no
século XVIII, com a Revolução Industrial, contribuiu para
modificar a mentalidade do homem europeu,
significando a passagem do feudalismo para o
capitalismo.
51. A ascensão da burguesia rompeu com a formação social da
Idade Media, constituída de sacerdotes, guerreiros e servos,
apresentando um novo quadro social, com a emergência de
uma nova classe social.
A formação do Estado Nacional fez com que se quebrasse o
poder dos senhores feudais bem como trouxe conflito com a
Igreja Católica.
A Descoberta do Novo Mundo trouxe uma abertura para
uma nova realidade, diferente do mundo europeu, com
novos modos de pensar e de organização social.
A Reforma Protestante quebrou a unidade católica do
ocidente, rompendo com a concepção passiva do homem,
entregue unicamente os desígnios divinos.
52. Mas foi a Revolução Industrial, no século XVIII, que
definiu o desaparecimento da sociedade feudal e a
consolidação da sociedade capitalista. Este processo,
iniciado na Inglaterra, nos meados deste século,
provocou transformações profundas na sociedade
europeia, tornando problemática a própria sociedade.
53. O inchaço urbano não planejado provocou uma
série de problemas sociais, tais como o
aparecimento de cortiços, bolsões de miséria,
mendicância, prostituição, furtos, alcoolismo,
promiscuidade, epidemias etc., ao mesmo tempo
em que, por contraste, as elites enriqueceram
como nunca.
54. Fatores Intelectuais – É nesse contexto que o
desenvolvimento da ciência fez com que suas preocupações
alcançassem os fenômenos humanos, tendo em vista a
absoluta necessidade de compreender o que ocorria na
sociedade, de modo a poder intervir no fato social,
controlando-o e modificando-o, do mesmo modo como o
faziam as ciências da natureza.
55. O Renascimento é o início de um movimento cultural que vai
marcar as transformações da mentalidade social européia.
Inspirou-se no Humanismo, movimento de intelectuais
que defendia o estudo da cultura greco-romana e o
retorno a seus ideais de exaltação do homem. O
conhecimento deixa de ser revelado, como resultado de uma
atividade de contemplação e fé, para voltar a ser o que era antes,
entre gregos e romanos, o resultado de uma bem conduzida
atividade mental.
56. 10 - POR QUE O RENASCIMENTO INSPIROU-SE NO
HUMANISMO? Justifique sua resposta
O Humanismo renascentista valorizou o retorno à cultura da
Antiguidade Clássica e se constituiu como a base filosófica do
Renascimento artístico, cultural e científico europeu.
Por meio do Humanismo, o homem passou a ser visto como
imagem e semelhança do seu criador Deus, tornando-se a
medida de todas as coisas. Os humanistas romperam com o
Teocentrismo (a ideia de que Deus era o centro de todo o
universo e de toda a vida humana) e passou a prevalecer a ideia
do Antropocentrismo (o homem no centro do universo e da vida
humana).
57. Algumas contribuições foram básicas. Nicolau Maquiavel (1469-
1527), por exemplo, iniciou uma nova fase do pensamento
político ao abandonar o enfoque ético ou religioso e procurar
uma abordagem mais realista da política. O centro de suas
reflexões é o exercício do poder político pelo Estado. Em seu
livro mais célebre, O Príncipe, ele desenvolve um realismo
político, identificando as causas do sucesso ou do fracasso na
manutenção do poder pelo governante. Para ele, as razões
políticas estão completamente desvinculadas das razões morais.
Assim, o recurso à força para conter a maldade humana, faz
parte da lógica do poder político
58. Thomas Hobbes (1588-1679), com o Leviatã,
sustenta a necessidade de um poder
absoluto que mantenha os homens em
sociedade e impeça que eles se destruam
mutuamente
59. Francis Bacon, já citado, apresenta um novo método de
conhecimento, baseado na experimentação, que tomava o
lugar do conhecimento teológico. É considerado um dos
fundadores do método indutivo de investigação cientifica,
afirmando que o cientista deve se libertar daquilo que ele
chamava de “ídolos”, isto é, as falsas noções, os preconceitos,
os maus hábitos mentais.
60. O período histórico da Renascença estava em sua última fase
quando o escritor francês Michel de Montaigne chegou à vida
adulta. O otimismo e a confiança nas possibilidades humanas já
não eram os mesmos e a Europa se desestabilizava em
conseqüência dos conflitos entre católicos e protestantes. Esse
ambiente refletiu-se na produção do filósofo, marcada pela
dúvida e pelo ceticismo. Seus Ensaios são leitura de cabeceira
de um grande número de intelectuais contemporâneos, entre
eles Claude Lévi-Strauss, Edgar Morin e Harold Bloom.
61. No texto, O elogio da Loucura, personificada como uma
entidade viva, faz seu próprio elogio e se demonstra a
imperatriz da humanidade, uma vez que ela é a "mola oculta da
vida" e ninguém lhe escapa.
É assim, em tom de brincadeira, que Erasmo denuncia males
reais, como a ingratidão, a hipocrisia e a intolerância. Esta
última, diga-se de passagem, ocupa uma posição de destaque
na obra, de vez que se está num momento de grande litígio
religioso. Lutero se erguera contra o papa, lançando as bases
da Reforma protestante..
62. Embora fosse clérigo e profundamente cristão, o
filósofo holandês Erasmo de Roterdã passou para a
história por se opor ao domínio da Igreja sobre a
educação, a cultura e a ciência. A influência religiosa
vigorou praticamente sem contestação durante toda a
Idade Média no Ocidente e ainda no tempo de Erasmo
era preciso ousadia para ir contra ela.
63. Artista revolucionário, recriou o estilo da pintura e em suas pinturas haviam
mensagem subliminares em relação ao corpo humano. O renacimento não
vê mais o homem como simples observador do mundo. Além de pintor era
arquiteto e poeta. Nasceu em Caprese, Itália, em 6 de março de 1475 e
morreu em Roma, em 18 de fevereiro de 1564. Representou o novo homem
com as criações: O Fruto Proibido, David, A escultura de Pietá, A Criação
de Adão. Michelangelo soube representar o realismo humano e o
sobrenatural em uma mesma tela. A figura de Deus como homem
surpreendeu e inovou a arte. Davi e Maria e Jesus Cristo (Pietá) em formas
de estátuas mostraram mais do que detalhes, consagraram a escultura na
forma e curvas perfeitas de um humano.
64. Leonardo da Vinci é o que se pode ter como referência de um
homem Renascentista. De uma personalidade inquieta, ele não
se contentava em dedicar-se apenas a uma área. Pintura,
escultura, engenharia, matemática, poesia, música e ciência o
fascinavam. Suas pinturas são conhecidas mundialmente e
nenhuma outra obra de qualquer outro artista até os tempos de
hoje foram tão reproduzidas quanto “Monalisa” e “Última
Ceia”. Suas obras são passíveis de interpretações, pois em cada
uma delas é possível identificar uma infinidade de detalhes
que, certamente não foram criados ao acaso.
65. John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal obra
foi “Ensaio sobre o entendimento humano”, aonde Locke defende a
razão afirmando que a nossa mente é como uma tábula rasa sem
nenhuma ideia.
Defendeu a liberdade dos cidadãos e Condenou o absolutismo.
66. Montesquieu (1689-1755), em O Espírito das Leis, defendia a
separação dos poderes do Estado, em Legislativo, Executivo e
Judiciário como forma de evitar abusos dos governantes e
proteger as liberdades individuais. Definia pela primeira vez a
idéia geral de lei (uma relação necessária que decorre da
natureza das coisas) e afirmava que os fenômenos políticos
estavam sujeitos às leis naturais, invariáveis e necessárias, tanto
quanto os fenômenos físicos.
67. Mas foi, sobretudo Descartes (1596-1650), com o método da dúvida,
quem abalou, profundamente, o edifício do conhecimento
estabelecido. Afirmava que para conhecermos a verdade é preciso,
inicialmente, colocarmos todos os nossos conhecimentos em dúvida,
questionando tudo para criteriosamente analisarmos se existe algo
na realidade de que possamos ter certeza. Isto vinha de encontro a
todo pensamento medieval, baseado na certeza da fé. Para
Descartes, a dúvida permitiria a concluir que eu penso e se eu penso,
eu existo (se eu duvido, eu penso; penso, logo existo)..
68. Rousseau (1712-1778), em suas teorias de O Contrato Social,
expunha a tese de que o soberano deve conduzir o Estado segundo
a vontade geral de seu povo, sempre tendo em vista o atendimento
do bem comum. Sua obra teve uma influência decisiva na formação
da democracia burguesa e, consequentemente, na mudança das
instituições sociais.
69. François Quesnay (1694-1774), médico da corte do rei francês Luís
XV (1710-1774). Sua obra principal, Quadro Econômico, foi publicada
em 1758. Baseado em números e dados, Quesnay demonstra a
relação entre diferentes classes e setores econômicos, e o fluxo de
pagamentos entre eles.
Quesnay foi o precursor em alguns campos, como por exemplo a
formulação de princípios de filosofia social utilitarista – obter
máxima satisfação com o mínimo esforço.
70. Quesnay abordou os interesses das classes num ambiente
competitivo, o que seria mais tarde desenvolvido como a teoria do
capital – os empresários agrícolas só podem iniciar seu trabalho
devidamente equipados, ou seja, se dispuserem de um capital no
sentido de riqueza acumulada antes de iniciar a produção, mas não
analisou a formação do capital e o comportamento do capital
monetário e do capital real.
71. Os escritores da enciclopédia viram-na como a destruição das
superstições e o acesso ao conhecimento humano. Foi um sumário
do pensamento e das ideias do Iluminismo. Na França, no entanto,
causaria uma tempestade de controvérsia. Isto foi devido em parte
pela sua tolerância religiosa. A enciclopédia elogiava pensadores
protestantes e desafiava os dogmas da Igreja Católica Romana. A
obra foi banida na totalidade, mas porque ela tinha apoiantes em
altos cargos, o trabalho continuou e cada volume posterior foi
entregue clandestinamente aos subscritores.
72. Adam Smith (1723-1790) foi o principal representante
de um conjunto de ideias denominado liberalismo
econômico, o qual é composto pelo seguinte:
- o Estado é legitimamente poderoso se for rico;
- para enriquecer, o Estado necessita expandir as
atividades econômicas capitalistas;
- para expandir as atividades capitalistas, o Estado
deve dar liberdade econômica e política para os grupos
particulares.
73. De um modo especial, a Filosofia da História foi um
fator decisivo na formação das Ciências Sociais. Foram
os filósofos da história que tiveram a responsabilidade
por uma nova concepção de sociedade como algo mais
do que uma sociedade política ou o Estado,
possibilitando a distinção entre Estado e sociedade
civil.
74. SÉCULO XIX
o nascimento da Sociologia no Séc. XIX que caracteriza
propriamente o aparecimento das Humanidades no cenário
científico, na medida em que as modificações sofridas pela
sociedade tornam-se objeto da ciência.
As crises provocadas pelos acontecimentos sociais do
século XVIII provocaram uma convicção de que os
métodos das ciências da natureza deviam e podiam ser
estendidos aos estudos das questões humanas e sociais e
que os fenômenos sociais podiam ser classificados e
medidos.
75. O “Pai” do Positivismo
Comte foi o pai do Positivismo, corrente filosófica que busca
explicar as leis do mundo social com critérios das ciências
exatas e biológicas. Foi também o grande sistematizador da
sociologia, dividindo a sociologia em duas áreas: a estática social e a
dinâmica social.
De acordo com a lei da estática social, o desenvolvimento só pode
ocorrer se a sociedade se organizar de modo a evitar o caos, a
confusão. Uma vez organizada, porém ela pode dar saltos
qualitativos, e nisso consiste a dinâmica social. Essas duas leis são
resumidas no lema ‘ordem e progresso’”
76. EXERCÍCIO
11 - CONCEITUE A CORRENTE POSITIVISTA
O positivismo se originou do "cientificismo", isto é,
da crença no poder exclusivo e absoluto da razão
humana para conhecer a realidade e traduzi-la sob
a forma de leis naturais. Essas leis seriam a base da
regulamentação da vida do homem, da natureza
como um todo e do próprio universo. Seu
conhecimento pretendia substituir as explicações
teológicas, filosóficas e de senso comum por meio
das quais – até então – o homem explicava a
realidade.
77. Criador da Sociologia da Educação
• fato social (exterior, coercitivo e geral). Ex.: Direito;
· A sociedade era algo que estava fora e dentro do homem ao mesmo tempo, graças ao que
se adotava de valores e princípios morais;
· As pessoas se educam influenciadas pelos valores da sociedade onde vivem;
· A sociedade está estruturada em pilares, que se manifestam através de expressões
(conceito de estrutura);
· Divisão do trabalho social: numa sociedade cada indivíduo deve exercer uma função
específica, seguindo direitos e deveres, em busca da solidariedade social. Desta forma, pode-
se chegar ao progresso e avanço para todos.
78. Teórico da Sociologia
Para ele, as noções empiristas e as idealistas são incapazes de perceber que as
bases da construção da realidade são as condições materiais concretas que
envolvem as relações sociais, políticas e econômicas dos povos.
Segundo o marxismo, o modo como a sociedade estrutura suas relações
econômicas forma a base da estruturação das práticas sociais e políticas e
condiciona o modo como representamos, no plano do conhecimento, as
explicações para essas relações, justificando-as ou criticando-as.
luta de classes. Direito como fenômeno da super-estrutura, um instrumento de
dominação de uma classe sobre outras.
79. Teórico da Sociologia:Teoria da Burocracia
Essa teoria desenvolveu-se especialmente em função dos
seguintes aspectos: Primeiramente frente a fragilidade
apresentada pela Teoria Clássica e a Teoria das Relações
humanas (contraditórias entre si), que impossibilitavam uma
abordagem mais abrangente de problemas organizacionais.
Alem disso, mostrava-se cada vez mais necessário a
existência de um modelo de organização capaz de abranger
todas as variáveis envolvidas, e que fosse aplicável a toda
espécie de organização humana, especialmente as empresas
80. Teórico da Sociologia:Teoria da Ação Social
Ação social (motivação do atores sociais). Ex.: Interações sociais
reguladas pelas normas jurídicas compartilhadas socialmente;
Para Weber, a função do sociólogo é justamente compreender o
sentido das ações sociais, encontrando os nexos que as
determinem, compreendendo-se a priori que ações imitativas,
aquelas que não possuem um sentido no agir, não são chamadas
ações sociais. Dentre as ações sociais, Weber as resume em quatro
fundamentalmente: ação social racional com relação a fins, ação
social racional com relação a valores, ação social afetiva e ação
social tradicional.
81. A nova tendência passou a trabalhar na construção de
um novo paradigma de cientificidade, fundado em
pressupostos epistemológicos totalmente diferentes
daquele adotado pelas ciências da natureza.
Compreender passa a ser interpretar o sentido e não
mais explicar a partir do olhar supostamente neutro e
objetivo do observador distante e imparcial (que é, de
resto, um verdadeiro mito).
Notas do Editor
A Criação de Adão – Michelangelo (OU O DEDO DE DEUS)
O HOMEM VITRUVIANO - O Homem Vitruviano de Leonardo Da Vinci. Da Vinci, uma das principais figuras do Renascimento, tinha interesses pela arte e pela ciência.