SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
ELETRICIDADE BÁSICA
Baterias, Condutores e Isolantes
Definições, características e os tipos diversos
Wanderson Alves - 3º período
Ciência da Computação – março, 2016
Faculdade Pitágoras
1
Pilhas e Baterias
A origem da palavra bateria é anterior à invenção da pilha de Volta.
Quem introduziu o termo nos estudos de eletricidade foi Benjamin
Franklin, em 1748, referindo-se a uma série de capacitores
conectados formando uma bateria (no sentido de conjunto).
2
Pilhas e Baterias
O termo bateria foi extrapolado para a eletroquímica e é usado hoje
para identificar células voltaicas interconectadas, como a bateria de
automóvel e a bateria de 9V .
O termo pilha é normalmente usado para dispositivos que contenham
apenas uma célula voltaica como, por exemplo, as pilhas secas .
As pilhas e baterias são classificadas em primárias e secundárias. As
primárias são aquelas que não podem ser recarregadas, como as
pilhas “comuns” e alcalinas. Já as secundárias são as que podem ser
recarregadas, por exemplo, as baterias de carro e de celular.
3
Pilhas e Baterias
1800 – Pilha de Volta -
Alessandro Volta
A pilha de Alessandro Volta
consiste em metais de dois
tipos separados por panos
umedecidos em sal ou ácido
fraco. Os discos de metal
ficavam empilhados, por isso o
nome pilha. Os primeiros
metais usados por Volta foram
a prata e o zinco.
A tensão fornecida pela pilha de
Volta depende do número de
elementos na pilha.
1866 – Pilha de Leclanché -
Georges Leclanché
A pilha Leclanché utiliza o zinco
(Zn) e dióxido de manganês
(MnO2). A tensão em seus
terminais
varia de 1,4 a 1,6 volts.
Ela foi a precursora da pilha
seca desenvolvida por Carl
Gassner, em 1887. A pilha seca
é a nossa atual
pilha comum e possui esse
nome porque não utiliza
eletrólito líquido. Se você já viu
uma pilha por dentro, notou que
ela possui uma gosma preta.
Nela está, entre outras
substâncias, o dióxido de
manganês. As pilhas secas
comuns fornecem uma
voltagem de 1,5V.
Ainda houveram em:
1836 - Pilha de Daniell - John Frederic Daniell
1839 - Pilha de Grove - William Robert Grove
1839 - Célula de combustível - William Robert
Grove
1859 - Gaston Planté – Bateria de chumbo-ácido
4
Pilhas e Baterias
1899 – Pilha de níquel cádmio
- Waldmar Jungner
Foi a primeira pilha alcalina da
História. Junger utilizou um
meio alcalino (hidróxido de
potássio - KOH) no qual
ficavam os eletrodos
constituídos de níquel e
cádmio. A pilha de Junger é a
base das primeiras pilhas
recarregáveis portáteis. Hoje
são mais comuns pilhas
semelhantes de níquel-metal
(NiMH), que possuem maior
capacidade e são menos
tóxicas. Essas pilhas fornecem
uma tensão de 1,2V.
Em 1955, a empresa Eveready
desenvolveu as pilhas alcalinas
não recarregáveis que
utilizamos até hoje.
Décadas de 1970 e 1990 –
Pilhas de lítio e íons de lítio
As primeiras pesquisas utilizando
metal lítio nos eletrodos de pilhas
foram realizadas em 1912 por
G.N.Lewis. Entretanto, somente
em 1970 elas foram
comercializadas. As pilhas de
lítio (não recarregáveis) são
largamente utilizadas em
relógios, computadores e outros
dispositivos. A voltagem típica
dessa
pilha é de 3V, o dobro das pilhas
secas comuns.
5
Pilhas e Baterias
Células de combustível – a Bateria do Futuro
As células de combustível modernas fornecem energia elétrica suficiente para várias
aplicações. Já existem hoje protótipos de automóveis alimentados por elas e a NASA as
usa em suas naves espaciais.
Apesar de ser tecnicamente possível o uso de outros “combustíveis”, o mais largamente
usado é o hidrogênio e o oxigênio, por produzirem como resíduo a água - inofensiva
para o meio ambiente. Em seu ciclo de funcionamento, o hidrogênio gasoso
(normalmente fornecido através de um tanque) entra na célula e é ionizado com auxílio
de um catalisador. O íon hidrogênio segue seu caminho por dentro da célula, enquanto
seu elétron é conduzido ao circuito externo, produzindo corrente elétrica. Após circular
pelo circuito externo, os elétrons retornam à célula e, juntamente com o oxigênio
gasoso (normalmente obtido do ar), formam água.
Os ambientalistas questionam a eficiência ecológica de um uso maciço de células de
combustível a
hidrogênio já que, para a produção do hidrogênio gás, é consumida uma energia que
provavelmente virá de fontes não limpas.
6
Condutores e Isolantes
De nossa experiência diária, conhecemos alguns materiais que compõem os
bons condutores de
eletricidade e os isolantes. Veja a tabela abaixo:
7
Condutores e Isolantes
Microscopicamente, o que diferencia o condutor do isolante é que, no
primeiro, os portadores de cargas estão livres, e no segundo, não. Por
exemplo, nos metais, os elétrons são livres para se movimentar. Já na
cerâmica que compõe a vela dos automóveis, os elétrons estão fortemente
ligados e não ficam disponíveis para transportar corrente elétrica. Um
isolante submetido a uma tensão elétrica muito alta pode ter seus elétrons
“arrancados” de sua estrutura e tornar-se um condutor. É o caso da linha de
pipa em cabos de alta tensão.
8
Condutores e Isolantes
A condição para que um líquido ou gás conduza eletricidade é a mesma dos
sólidos: cargas livres. Os metais no estado gasoso e líquido possuem ainda
elétrons livres e conduzem eletricidade através desses portadores de carga.
Mas, e a água, é boa condutora de eletricidade? E o ar?
Para que um gás como o ar conduza eletricidade é preciso que esteja
ionizado. Isso acontece quando altas tensões são aplicadas a ele, por
exemplo, no caso das lâmpadas neon e dos relâmpagos.
A água livre de impurezas é um péssimo condutor de eletricidade. Isso
porque os íons que existem na água são em pouquíssima quantidade.
Entretanto, é só salpicar um pouquinho de sal de cozinha na água para que a
solução, assim formada, conduza eletricidade.
9
Condutores e Isolantes
O principal componente do sal de cozinha é o cloreto de sódio (NaCl), que na
forma sólida é isolante. Já em meio aquoso, os íons Na+ e Cl- se dissociam,
tornando-se assim portadores de carga livres da solução. Processos
semelhantes acontecem com outros sais, com ácidos e bases dissolvidos em
água.
Por exemplo, o vinagre contém ácido acético dissolvido em água, por isso
conduz eletricidade. A soda cáustica, mesmo sólida, absorve a umidade do ar
e pode conduzir eletricidade. As soluções que possuem íons livres são
chamadas de soluções eletrolíticas.
Fonte: http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_pilhas_e_baterias.pdf - Pilhas e
Baterias
10

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

60925076 cobre-x-aluminio
60925076 cobre-x-aluminio60925076 cobre-x-aluminio
60925076 cobre-x-aluminio
 
Cobre
Cobre Cobre
Cobre
 
Era uma vez um Deus do Olimpo que atirava raios ...
Era uma vez um Deus do Olimpo que atirava raios ...Era uma vez um Deus do Olimpo que atirava raios ...
Era uma vez um Deus do Olimpo que atirava raios ...
 
Pilhas e Baterias Comerciais
Pilhas e Baterias ComerciaisPilhas e Baterias Comerciais
Pilhas e Baterias Comerciais
 
Resumo a guerra da eletricidade
Resumo a guerra da eletricidade    Resumo a guerra da eletricidade
Resumo a guerra da eletricidade
 
Pilhas e baterias
Pilhas e bateriasPilhas e baterias
Pilhas e baterias
 
Historia da eletricidade
Historia da eletricidadeHistoria da eletricidade
Historia da eletricidade
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Dicas instalações elétricas prediais - residenciais
Dicas   instalações elétricas prediais - residenciaisDicas   instalações elétricas prediais - residenciais
Dicas instalações elétricas prediais - residenciais
 
ApresentaçãO 3º Ano
ApresentaçãO 3º AnoApresentaçãO 3º Ano
ApresentaçãO 3º Ano
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Eletricidade / Produção de Energia
Eletricidade / Produção de EnergiaEletricidade / Produção de Energia
Eletricidade / Produção de Energia
 
Energia quimica
Energia quimicaEnergia quimica
Energia quimica
 
Pilhas
PilhasPilhas
Pilhas
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Energia Solar Fotovoltaica - Teoria Física
Energia Solar Fotovoltaica - Teoria FísicaEnergia Solar Fotovoltaica - Teoria Física
Energia Solar Fotovoltaica - Teoria Física
 
01 aula introdução eletroquímica
01 aula introdução eletroquímica01 aula introdução eletroquímica
01 aula introdução eletroquímica
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
A história da eletricidade
A história da eletricidadeA história da eletricidade
A história da eletricidade
 
Energia Nuclear
Energia NuclearEnergia Nuclear
Energia Nuclear
 

Semelhante a Básico sobre eletricidade: baterias, condutores e isolantes

Semelhante a Básico sobre eletricidade: baterias, condutores e isolantes (20)

Baterias geral
Baterias geralBaterias geral
Baterias geral
 
eletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdfeletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdf
 
235928.pptx
235928.pptx235928.pptx
235928.pptx
 
Como funcionam as pilhas e baterias
Como funcionam as pilhas e bateriasComo funcionam as pilhas e baterias
Como funcionam as pilhas e baterias
 
1º telf
1º telf1º telf
1º telf
 
Eletroquímica pilhas
Eletroquímica   pilhasEletroquímica   pilhas
Eletroquímica pilhas
 
ApresentaçãO 3º Ano
ApresentaçãO 3º AnoApresentaçãO 3º Ano
ApresentaçãO 3º Ano
 
Pilhas no Meio Ambiente
Pilhas no Meio AmbientePilhas no Meio Ambiente
Pilhas no Meio Ambiente
 
Pilha e eletrolise
Pilha e eletrolisePilha e eletrolise
Pilha e eletrolise
 
Pilhas - eletroquímica
Pilhas - eletroquímicaPilhas - eletroquímica
Pilhas - eletroquímica
 
Trabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médioTrabalho de fisica ensino médio
Trabalho de fisica ensino médio
 
Pilha de mercurio.pptx
Pilha de mercurio.pptxPilha de mercurio.pptx
Pilha de mercurio.pptx
 
Banner jocimara
Banner jocimaraBanner jocimara
Banner jocimara
 
Fisica 3 etapa
Fisica 3 etapaFisica 3 etapa
Fisica 3 etapa
 
Ie piha
Ie pihaIe piha
Ie piha
 
Pilhas Primárias e Secundárias
Pilhas Primárias e SecundáriasPilhas Primárias e Secundárias
Pilhas Primárias e Secundárias
 
Baterias de Automóveis
Baterias de Automóveis Baterias de Automóveis
Baterias de Automóveis
 
Pr tica 9
Pr tica 9Pr tica 9
Pr tica 9
 
Rad conv2
Rad conv2Rad conv2
Rad conv2
 
Aula 4 (eletrólise)
Aula 4 (eletrólise)Aula 4 (eletrólise)
Aula 4 (eletrólise)
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

Básico sobre eletricidade: baterias, condutores e isolantes

  • 1. ELETRICIDADE BÁSICA Baterias, Condutores e Isolantes Definições, características e os tipos diversos Wanderson Alves - 3º período Ciência da Computação – março, 2016 Faculdade Pitágoras 1
  • 2. Pilhas e Baterias A origem da palavra bateria é anterior à invenção da pilha de Volta. Quem introduziu o termo nos estudos de eletricidade foi Benjamin Franklin, em 1748, referindo-se a uma série de capacitores conectados formando uma bateria (no sentido de conjunto). 2
  • 3. Pilhas e Baterias O termo bateria foi extrapolado para a eletroquímica e é usado hoje para identificar células voltaicas interconectadas, como a bateria de automóvel e a bateria de 9V . O termo pilha é normalmente usado para dispositivos que contenham apenas uma célula voltaica como, por exemplo, as pilhas secas . As pilhas e baterias são classificadas em primárias e secundárias. As primárias são aquelas que não podem ser recarregadas, como as pilhas “comuns” e alcalinas. Já as secundárias são as que podem ser recarregadas, por exemplo, as baterias de carro e de celular. 3
  • 4. Pilhas e Baterias 1800 – Pilha de Volta - Alessandro Volta A pilha de Alessandro Volta consiste em metais de dois tipos separados por panos umedecidos em sal ou ácido fraco. Os discos de metal ficavam empilhados, por isso o nome pilha. Os primeiros metais usados por Volta foram a prata e o zinco. A tensão fornecida pela pilha de Volta depende do número de elementos na pilha. 1866 – Pilha de Leclanché - Georges Leclanché A pilha Leclanché utiliza o zinco (Zn) e dióxido de manganês (MnO2). A tensão em seus terminais varia de 1,4 a 1,6 volts. Ela foi a precursora da pilha seca desenvolvida por Carl Gassner, em 1887. A pilha seca é a nossa atual pilha comum e possui esse nome porque não utiliza eletrólito líquido. Se você já viu uma pilha por dentro, notou que ela possui uma gosma preta. Nela está, entre outras substâncias, o dióxido de manganês. As pilhas secas comuns fornecem uma voltagem de 1,5V. Ainda houveram em: 1836 - Pilha de Daniell - John Frederic Daniell 1839 - Pilha de Grove - William Robert Grove 1839 - Célula de combustível - William Robert Grove 1859 - Gaston Planté – Bateria de chumbo-ácido 4
  • 5. Pilhas e Baterias 1899 – Pilha de níquel cádmio - Waldmar Jungner Foi a primeira pilha alcalina da História. Junger utilizou um meio alcalino (hidróxido de potássio - KOH) no qual ficavam os eletrodos constituídos de níquel e cádmio. A pilha de Junger é a base das primeiras pilhas recarregáveis portáteis. Hoje são mais comuns pilhas semelhantes de níquel-metal (NiMH), que possuem maior capacidade e são menos tóxicas. Essas pilhas fornecem uma tensão de 1,2V. Em 1955, a empresa Eveready desenvolveu as pilhas alcalinas não recarregáveis que utilizamos até hoje. Décadas de 1970 e 1990 – Pilhas de lítio e íons de lítio As primeiras pesquisas utilizando metal lítio nos eletrodos de pilhas foram realizadas em 1912 por G.N.Lewis. Entretanto, somente em 1970 elas foram comercializadas. As pilhas de lítio (não recarregáveis) são largamente utilizadas em relógios, computadores e outros dispositivos. A voltagem típica dessa pilha é de 3V, o dobro das pilhas secas comuns. 5
  • 6. Pilhas e Baterias Células de combustível – a Bateria do Futuro As células de combustível modernas fornecem energia elétrica suficiente para várias aplicações. Já existem hoje protótipos de automóveis alimentados por elas e a NASA as usa em suas naves espaciais. Apesar de ser tecnicamente possível o uso de outros “combustíveis”, o mais largamente usado é o hidrogênio e o oxigênio, por produzirem como resíduo a água - inofensiva para o meio ambiente. Em seu ciclo de funcionamento, o hidrogênio gasoso (normalmente fornecido através de um tanque) entra na célula e é ionizado com auxílio de um catalisador. O íon hidrogênio segue seu caminho por dentro da célula, enquanto seu elétron é conduzido ao circuito externo, produzindo corrente elétrica. Após circular pelo circuito externo, os elétrons retornam à célula e, juntamente com o oxigênio gasoso (normalmente obtido do ar), formam água. Os ambientalistas questionam a eficiência ecológica de um uso maciço de células de combustível a hidrogênio já que, para a produção do hidrogênio gás, é consumida uma energia que provavelmente virá de fontes não limpas. 6
  • 7. Condutores e Isolantes De nossa experiência diária, conhecemos alguns materiais que compõem os bons condutores de eletricidade e os isolantes. Veja a tabela abaixo: 7
  • 8. Condutores e Isolantes Microscopicamente, o que diferencia o condutor do isolante é que, no primeiro, os portadores de cargas estão livres, e no segundo, não. Por exemplo, nos metais, os elétrons são livres para se movimentar. Já na cerâmica que compõe a vela dos automóveis, os elétrons estão fortemente ligados e não ficam disponíveis para transportar corrente elétrica. Um isolante submetido a uma tensão elétrica muito alta pode ter seus elétrons “arrancados” de sua estrutura e tornar-se um condutor. É o caso da linha de pipa em cabos de alta tensão. 8
  • 9. Condutores e Isolantes A condição para que um líquido ou gás conduza eletricidade é a mesma dos sólidos: cargas livres. Os metais no estado gasoso e líquido possuem ainda elétrons livres e conduzem eletricidade através desses portadores de carga. Mas, e a água, é boa condutora de eletricidade? E o ar? Para que um gás como o ar conduza eletricidade é preciso que esteja ionizado. Isso acontece quando altas tensões são aplicadas a ele, por exemplo, no caso das lâmpadas neon e dos relâmpagos. A água livre de impurezas é um péssimo condutor de eletricidade. Isso porque os íons que existem na água são em pouquíssima quantidade. Entretanto, é só salpicar um pouquinho de sal de cozinha na água para que a solução, assim formada, conduza eletricidade. 9
  • 10. Condutores e Isolantes O principal componente do sal de cozinha é o cloreto de sódio (NaCl), que na forma sólida é isolante. Já em meio aquoso, os íons Na+ e Cl- se dissociam, tornando-se assim portadores de carga livres da solução. Processos semelhantes acontecem com outros sais, com ácidos e bases dissolvidos em água. Por exemplo, o vinagre contém ácido acético dissolvido em água, por isso conduz eletricidade. A soda cáustica, mesmo sólida, absorve a umidade do ar e pode conduzir eletricidade. As soluções que possuem íons livres são chamadas de soluções eletrolíticas. Fonte: http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/conteudos/SL_pilhas_e_baterias.pdf - Pilhas e Baterias 10