O documento discute o fluido vital/ectoplasma e sua relação com a vida orgânica. Ele é um fluido universal presente em todos os seres vivos e responsável pela animação da matéria, permitindo o movimento e atividade biológica. Nos seres humanos, pode ser exteriorizado através de médiuns em fenômenos como a materialização, quando é manipulado por espíritos.
6. Livro dos Médiuns
Capítulo III
Do método
...
Dissemos que o Espiritismo é toda uma ciência, toda uma
filosofia. Quem, pois, seriamente queira conhecê-lo deve,
como primeira condição, dispor-se a um estudo sério e
persuadir-se de que ele não pode, como nenhuma outra
ciência, ser aprendido a brincar. O Espiritismo, também
já o dissemos, entende com todas as questões que
interessam à Humanidade; tem imenso campo, e o que
principalmente convém é encará-lo pelas suas
consequências.
6Um Fluido
8. Quem, pois, seriamente
queira conhecê-lo deve, como
primeira condição, dispor-se
a um estudo sério e
persuadir-se de que ele não
pode, como nenhuma outra
ciência, ser aprendido a
brincar. 8Um Fluido
9. O Espiritismo, também já o
dissemos, entende com todas as
questões que interessam à
Humanidade; tem imenso
campo, e o que principalmente
convém é encará-lo pelas suas
consequências.
9Um Fluido
10. Livro dos Médiuns
Capítulo III
Do método
...
Forma-lhe sem dúvida a base a
crença nos Espíritos, mas essa crença
não basta para fazer de alguém um
espírita esclarecido, como a crença
em Deus não é suficiente para fazer
de quem quer que seja um teólogo.
... 10Um Fluido
13. O Livro do Espíritos
Introdução
II
...
Princípio vital o princípio da vida
material e orgânica, qualquer que seja
a fonte donde promane, princípio esse
comum a todos os seres vivos, desde as
plantas até o homem.
...
13Um Fluido
14. ...
Segundo outros, e esta ideia é a
mais comum, ele reside em um
fluido especial, universalmenteuniversalmente
espalhadoespalhado e do qual cada ser
absorve e assimila uma parcela
durante a vida, tal como os
corpos inertes absorvem a luz.
... 14Um Fluido
15. Esse seria então o fluido vitalfluido vital
que, na opinião de alguns, em
nada difere do fluido elétrico
animalizado, ao qual também
se dão os nomes de fluidofluido
magnéticomagnético, fluido nervosofluido nervoso etc.
...
15Um Fluido
16. O Livro do Espíritos
CAPÍTULO IV
DO PRINCÍPIO VITAL
1. Seres orgânicos e inorgânicos
2. A vida e a morte
3. Inteligência e instinto
16Um Fluido
17. 60. É a mesma a força que une
os elementos da matéria nos
corpos orgânicos e nos
inorgânicos?
“Sim, a lei de atração é a mesma
para todos.”
17Um Fluido
18. 61. Há diferença entre a
matéria dos corpos orgânicos
e a dos inorgânicos?
“A matéria é sempre a
mesma, porém nos corpos
orgânicos está animalizada.”
18Um Fluido
19. 62. Qual a causa da animalização
da matéria?
“Sua união com o princípioprincípio
vitalvital.”
19Um Fluido
20. 63. O princípio vitalprincípio vital reside nalgum agenteagente
particular, ou é simplesmente uma propriedade
da matéria organizada? Numa palavra, é efeito,
ou causa?
“Uma e outra coisa. A vida é um efeito devido
à ação de um agenteagente sobre a matéria. Esse
agente, sem a matéria, não é vida, do mesmo
modo que a matéria não pode viver sem esse
agente. Ele dá a vida a todos os seres que o
absorvem e assimilam.” 20Um Fluido
21. 65. O princípio vitalprincípio vital reside em
alguns dos corpos que conhecemos?
“Ele tem por fonte o fluido
universal. É o que chamais fluidofluido
magnéticomagnético, ou fluido elétricoou fluido elétrico
animalizadoanimalizado. É o intermediário, o
elo existente entre o Espírito e a
matéria.”
21Um Fluido
22. 66.66. OO princípio vitalprincípio vital é um só paraé um só para
todos os seres orgânicos?todos os seres orgânicos?
““Sim, modificado segundo as espécies.Sim, modificado segundo as espécies.
É ele que lhe dá movimento eÉ ele que lhe dá movimento e
atividade e os distingue da matériaatividade e os distingue da matéria
inerte, porquanto o movimento dainerte, porquanto o movimento da
matéria não é a vida.matéria não é a vida. Esse movimentoEsse movimento
ela o recebe, não o dáela o recebe, não o dá.”.”
22Um Fluido
23. 67.67. A vitalidade é atributoA vitalidade é atributo
permanente do agente vital, ou sepermanente do agente vital, ou se
desenvolve tão-só pelodesenvolve tão-só pelo
funcionamento dos órgãos?funcionamento dos órgãos?
““Ela não se desenvolve senão com oEla não se desenvolve senão com o
corpo. Não dissemos que esse agentecorpo. Não dissemos que esse agente
sem a matéria não é a vida? A uniãosem a matéria não é a vida? A união
dos dois é necessária para produzirdos dois é necessária para produzir
a vida.”a vida.” 23Um Fluido
24. a)– Poder-se-á dizer que a
vitalidade se acha em estado
latente, quando o agente vitalagente vital
não está unido ao corpo?
“Sim, é isso.”
24Um Fluido
25. 70. Que é feito da matéria e do
princípio vital dos seres orgânicos,
quando estes morrem?
“A matéria inerte se decompõe e
vai formar novos organismos. O
princípio vital volta à massa
donde saiu.”
... 25Um Fluido
26. ...
Morto o ser orgânico, os elementos que
o compõe sofrem novas combinações,
de que resultam novos seres, os quais
haurem na fonte universal o princípio
da vida e da atividade, o absorvem e
assimilam, para novamente o
restituírem a essa fonte, quando
deixarem de existir.
26Um Fluido
27. Os órgãos se impregnam,
por assim dizer, desse fluidofluido
vitalvital e esse fluido dá a todase esse fluido dá a todas
as partes do organismo umaas partes do organismo uma
atividade...atividade...
27Um Fluido
29. E, depois dum gesto significativo,
[Alexandre] acrescentou:
– O ectoplasma, ou força nervosa, que
será abundantemente extraído do
médium, não pode sofrer, sem prejuízos
fatais, a intromissão de certos elementos
microbianos.
29Um Fluido
30. Em seguida notei que, sob a
ação do nobre orientador da
tarefa, se exteriorizava a
força nervosa, à maneira
dum fluxo abundante de
neblina espessa e leitosa. 30Um Fluido
31. – André – falou o meu
orientador, em tom grave, –
improvisemos a garganta
ectoplásmica. Não podemos
perder tempo. 31Um Fluido
32. E, identificando-me a
inexperiência, acrescentou:
– Não precisa inquietar-se.
Bastará ajudar-me na
mentalização das minúcias
anatômicas do aparelho vocal.
32Um Fluido
33. Estava aturdido, mas o instrutor
considerou:
– A força nervosa do médium é
matéria plástica e profundamente
sensível às nossas criações
mentais.
33Um Fluido
34. Logo após, Alexandre tomou
pequena quantidade daqueles
eflúvios leitosos, que se
exteriorizavam particularmente
através da boca, narinas e
ouvidos do aparelho mediúnico,
e, como se guardasse nas mãos
reduzida quantidade de gesso
fluido, começou a manipulá-lo, 34Um Fluido
35. dando-me a impressão
de estar completamente
alheio ao ambiente,
pensando, com absoluto
domínio de si mesmo,
sobre a criação do
momento. 35Um Fluido
36. Aos poucos, vi formar-se,
sob meus olhos atônitos,
um delicado aparelho de
fonação.
36Um Fluido
38. Aos poucos, valendo-se da força
nervosa exteriorizada e de vários
materiais fluídicos, extraídos no
interior da casa, aliados a
recursos da Natureza, Alencar
surgiu aos olhos dos encarnados,
perfeitamente materializado.
38Um Fluido
42. O caso da cura de umaO caso da cura de uma
mulher que tinhamulher que tinha
hemorragia há doze anos.hemorragia há doze anos.
Marcos cap. 5, v. 25 a 34Marcos cap. 5, v. 25 a 34
42Um Fluido
43. 2727 Ouvindo falar de Jesus, veio porOuvindo falar de Jesus, veio por
detrás, entre a multidão, e tocoudetrás, entre a multidão, e tocou
na sua veste,na sua veste,
2828 Porque diziaPorque dizia: Se tão somente: Se tão somente
tocar na sua veste, sararei.tocar na sua veste, sararei.
2929 E logo se lhe secou a fonte doE logo se lhe secou a fonte do
seu sangue; e sentiu no seuseu sangue; e sentiu no seu
corpo estar já curada daquelecorpo estar já curada daquele
mal.mal. 43Um Fluido
44. 3030 E logo Jesus, reconhecendo que
a virtudevirtude de si mesmo saíra,
voltou-se para a multidão, e
disse: Quem tocou nas minhas
vestes?
44Um Fluido
53. Enquanto naEnquanto na
matéria inanimadamatéria inanimada
ele está em estadoele está em estado
““latente”latente”
53Um Fluido
54. Nos seres vivosNos seres vivos
está vitalizadoestá vitalizado
54Um Fluido
55. Podemos dizerPodemos dizer
que ele é umque ele é um
tipo de matériatipo de matéria
diferente dadiferente da
matéria densamatéria densa
55Um Fluido
56. Nos fenômenos chamados deNos fenômenos chamados de
“físicos” (materialização, etc.)“físicos” (materialização, etc.)
observa-se que é necessáriaobserva-se que é necessária
a presença de, pelo menos,a presença de, pelo menos,
um médium ...um médium ...
56Um Fluido
57. um médium... com qualidadesum médium... com qualidades
especiais para oespeciais para o
fornecimento do ectoplasmafornecimento do ectoplasma
que é manipulado pelosque é manipulado pelos
espíritos.espíritos.
57Um Fluido
59. 59
Como o ectoplasmaComo o ectoplasma
“se forma” no“se forma” no
corpo humano?corpo humano?
Um Fluido
60. Podemos entender que aPodemos entender que a
“produção”“produção” de ectoplasmade ectoplasma
no organismo humanono organismo humano
depende do metabolismodepende do metabolismo
dos alimentos.dos alimentos.
60Um Fluido
61. O corpo humano, emO corpo humano, em
termos materiais, étermos materiais, é
formado a partir dosformado a partir dos
alimentos que elealimentos que ele
metaboliza.metaboliza.
61Um Fluido
62. Ora, se o ectoplasma e aOra, se o ectoplasma e a
matéria estão associados,matéria estão associados,
esse fluido deve estaresse fluido deve estar
presente e ativo no...presente e ativo no...
62Um Fluido
63. ... processo metabólico... processo metabólico
que ocorre em nossoque ocorre em nosso
organismo,organismo,
63Um Fluido
64. uma vez que eleuma vez que ele
coexiste com a matériacoexiste com a matéria
alimentaralimentar
64Um Fluido
65. Como é usado oComo é usado o
ectoplasma emectoplasma em
nossos corpos ?nossos corpos ?
65Um Fluido
66. O ectoplasma é usado,O ectoplasma é usado,
por nós, através depor nós, através de
comandos mentais, mascomandos mentais, mas
de modo automático, istode modo automático, isto
é, “inconscientemente”,é, “inconscientemente”,
para a manutenção dapara a manutenção da
vida física.vida física.
66Um Fluido
67. O ser humano nãoO ser humano não
está, ainda, emestá, ainda, em
condições de fazercondições de fazer
uso consciente douso consciente do
ectoplasma.ectoplasma.
67Um Fluido
68. o conhecimento da suao conhecimento da sua
“manipulação de modo“manipulação de modo
consciente” permitiria aconsciente” permitiria a
realização de coisasrealização de coisas
verdadeiramenteverdadeiramente
incríveis.incríveis.
68Um Fluido
69. Considerando o estadoConsiderando o estado
moral atual damoral atual da
humanidade, talhumanidade, tal
conhecimento seria umconhecimento seria um
desastre total.desastre total.
69Um Fluido
70. Embora ainda nãoEmbora ainda não
tenhamos desenvolvido otenhamos desenvolvido o
controle consciente sobrecontrole consciente sobre
o ectoplasma, fazemos oo ectoplasma, fazemos o
controle automático, desdecontrole automático, desde
os primórdios da nossaos primórdios da nossa
existência.existência.
70Um Fluido
71. OO ectoplasma éectoplasma é
extremamenteextremamente
suscetível aos nossossuscetível aos nossos
pensamentos.pensamentos.
71Um Fluido
72. Como ainda nãoComo ainda não
desenvolvemos adesenvolvemos a
capacidade de atuarcapacidade de atuar
sobre ele de modosobre ele de modo
objetivo, a nossa açãoobjetivo, a nossa ação
mental é exercida demental é exercida de
modo automático.modo automático.
72Um Fluido
73. O corpo denso tem aO corpo denso tem a
sua contrapartida numsua contrapartida num
corpo formado porcorpo formado por
matéria ectoplásmica.matéria ectoplásmica.
73Um Fluido
74. Este corpo, queEste corpo, que
chamaremos dechamaremos de duploduplo
etéreoetéreo ((ou corpo vitalou corpo vital))
pode ser consideradopode ser considerado
um intermediário entreum intermediário entre
o espírito e o corpo.o espírito e o corpo.
74Um Fluido
75. O equilíbrio do corpo éO equilíbrio do corpo é
resultante do comandoresultante do comando
da mente.da mente.
75Um Fluido
76. Se a mente não estiverSe a mente não estiver
adequadamenteadequadamente
equilibrada haveráequilibrada haverá
reflexos no estado dereflexos no estado de
saúde do corpo físico.saúde do corpo físico.
76Um Fluido
77. Este tipo deEste tipo de
desequilíbrio conduz,desequilíbrio conduz,
frequentemente, a umfrequentemente, a um
acúmulo de ectoplasmaacúmulo de ectoplasma
junto ao organismojunto ao organismo
físico levando, ...físico levando, ...
77Um Fluido
78. 78
... inicialmente, a uma... inicialmente, a uma
grande variedade degrande variedade de
“sintomas” e, em“sintomas” e, em
última instância àúltima instância à
doenças.doenças.
Um Fluido
79. Sintomas que surgemSintomas que surgem
pelo acúmulo depelo acúmulo de
ectoplasma no nossoectoplasma no nosso
organismo físico:organismo físico:
79Um Fluido
80. Sintomas no aparelho digestórioSintomas no aparelho digestório
•Muita fermentação, gases, flatulência.Muita fermentação, gases, flatulência.
•Eructações.Eructações.
•Dilatação do abdome.Dilatação do abdome.
•Colites.Colites.
•Gastrites.Gastrites.
•Sensação de queimação no intestino.Sensação de queimação no intestino.
•Sensação de queimação no estômago.Sensação de queimação no estômago.
•Cólicas.Cólicas. 80Um Fluido
81. •Sensação de queimação no esôfago.Sensação de queimação no esôfago.
•Esofagite.Esofagite.
•Dores que simulam úlceras.Dores que simulam úlceras.
•Vômitos após as refeições sem causaVômitos após as refeições sem causa
aparente.aparente.
•Sensação de abdome pesado mesmoSensação de abdome pesado mesmo
em jejum.em jejum.
•Enjoos.Enjoos.
•Vômitos.Vômitos. 81Um Fluido
82. Sintomas no Sistema RespiratórioSintomas no Sistema Respiratório
•Bronquite.Bronquite.
•Asma.Asma.
•Falta de ar de modo geral.Falta de ar de modo geral.
•Sensação de aperto ou dor no peito.Sensação de aperto ou dor no peito.
•Taquicardia.Taquicardia.
•Sensação de haver um objeto naSensação de haver um objeto na
gargantagarganta..
•Rouquidão.Rouquidão.
•Afonia.Afonia. 82Um Fluido
84. Sintomas no aparelho auditivoSintomas no aparelho auditivo
• Coceira num ou em ambos os ouvidos.Coceira num ou em ambos os ouvidos.
• Sensação de entupimento dos ouvidos.Sensação de entupimento dos ouvidos.
• Sensação de que algo sai dos ouvidos.Sensação de que algo sai dos ouvidos.
• Diminuição temporária da capacidadeDiminuição temporária da capacidade
de audição.de audição.
• Inflamação de ouvido.Inflamação de ouvido.
84Um Fluido
85. Alguns Sintomas geraisAlguns Sintomas gerais
• Enxaqueca.Enxaqueca.
• Dor de cabeça.Dor de cabeça.
• Bocejos constantes.Bocejos constantes.
• Soluços.Soluços.
• Alergias.Alergias.
• Psoríase.Psoríase.
• Sensação de calor.Sensação de calor.
85Um Fluido
86. • Baba no travesseiro enquanto dorme.Baba no travesseiro enquanto dorme.
• Hipoglicemia.Hipoglicemia.
• Vontade de comer doces e amiláceos.Vontade de comer doces e amiláceos.
• Dores nas articulações de modo geral.Dores nas articulações de modo geral.
• Sensação de calor nas pernas.Sensação de calor nas pernas.
• Ocorrência de “efeitos físicos”, isto é,Ocorrência de “efeitos físicos”, isto é,
objetos voam, lâmpadas queimam,objetos voam, lâmpadas queimam,
portas abrem sozinhas etc.portas abrem sozinhas etc.
86Um Fluido
87. Como proceder para atingir oComo proceder para atingir o
alívio?alívio?
Todos os sintomas podemTodos os sintomas podem
ser aliviados se a pessoaser aliviados se a pessoa
mudar a sua postura mental,mudar a sua postura mental,
deixando de lado osdeixando de lado os
sentimentos inadequados.sentimentos inadequados.
87Um Fluido
88. Para ajudar no processo dePara ajudar no processo de
melhora para, pelo menos,melhora para, pelo menos,
aliviar um pouco, oaliviar um pouco, o
incômodo e, mesmo, oincômodo e, mesmo, o
sofrimento de algumassofrimento de algumas
pessoaspessoas
88Um Fluido
89. podemos atuar sobre elaspodemos atuar sobre elas
segundo procedimentossegundo procedimentos
muito simples, mas que,muito simples, mas que,
mostram grande eficiência.mostram grande eficiência.
89Um Fluido