1) O documento descreve os papéis de cada integrante de uma reunião mediúnica, incluindo o dirigente, médium ostensivo, médium esclarecedor e médium de apoio.
2) É destacada a importância da homogeneidade entre os membros para que a reunião atinja resultados úteis.
3) Cada integrante deve afinar sua função com a tarefa, ainda que se expressem de maneiras diferentes, como em uma orquestra.
6. “Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e
propriedades são a resultante das de seus membros
e formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto
mais força terá, quanto mais homogêneo for. [...]”
“[...] Toda reunião deve, pois, tender para a maior
homogeneidade possível. Está entendido que
falamos das em que se deseja chegar a resultados
sérios e verdadeiramente úteis. [...]”
7. “No conjunto orquestral, cada instrumento
deve ajustar-se à melodia, não obstante a
maneira particularista com que se externe.
Também na equipe de serviço espiritual, cada
mente precisa afinar-se com a tarefa, embora
vibre em diversa expressão.”
10. Requisitos desejáveis:
• Conhecimento doutrinário
• Qualidades morais
• Características de liderança
• Discernimento na execução da tarefa
• Facilidade de expressão
• Clareza de ideias
• Trato fraterno
11. Funções:
• Estimular e orientar no estudo
• Saber ouvir e ser objetivo ao falar
• Conscientizar sobre misticismo, personalismo,
fanatismo, hábitos inadequados
• Estimular a frequência e pontualidade
• Atentar para o permanente entrosamento
da equipe
• Estimular a participação em outras atividades da
casa
12. Funções:
• Presidir a reunião, encaminhando o seu
desenrolar
• Manter a disciplina no ambiente
• Observar os acontecimentos e intervir quando
necessário
• Analisar as comunicações / avaliação
• Corrigir, fraternalmente, vícios e hábitos
mediúnicos prejudiciais
14. “387 – QUAL A MAIOR NECESSIDADE DO MÉDIUM?
A primeira necessidade do médium é evangelizar-se a si mesmo antes
de se entregar às grandes tarefas doutrinárias, pois, de outro modo
poderá esbarrar sempre com o fantasma do personalismo, em
detrimento de sua missão.”
“392 – PODE CONTAR O MÉDIUM, DE MANEIRA ABSOLUTA, COM
OS SEUS GUIAS ESPIRITUAIS, DISPENSANDO OS ESTUDOS?
[...] O médium tem obrigação de estudar muito, observar intensamente
e trabalhar em todos os instantes pela sua própria iluminação. Somente
desse modo poderá habilitar-se para o desempenho da tarefa que lhe
foi confiada, cooperando eficazmente com os Espíritos sinceros e
devotados ao bem e à verdade.”
15. Nem todos os indivíduos, no entanto, que se apresentam com
sintomas de tal porte, necessitam de exercer a faculdade de
que são portadores. Após a conveniente terapia que é
ensejada pelo estudo do Espiritismo e pela transformação
moral do paciente, que se fazem indispensáveis ao equilíbrio
pessoal, recuperam a harmonia física, emocional e psíquica,
prosseguindo, no entanto, com outra visão da vida e diferente
comportamento, para que não lhes aconteçam nada pior,
conforme elucidava Jesus após o atendimento e a recuperação
daqueles que O buscavam e tinham o quadro de sofrimentos
revertido.
16. Grande número, porém, de portadores de
mediunidade, tem compromisso com a
tarefa específica, que lhe exige
conhecimento, exercício, abnegação,
sentimento de amor e caridade, a fim de
atrair os Espíritos Nobres, que se
encarregarão de auxiliar a cada um na
desincumbência do mister iluminativo.
17. Quando, porém, os distúrbios permanecerem
durante o tratamento espiritual, convém que
seja levada em conta a psicoterapia
consciente, através de especialistas
próprios, com o fim de auxiliar o paciente-
médium a realizar o autodescobrimento,
liberando-se de conflitos e complexos
perturbadores, que são decorrentes das
experiências infelizes de ontem como de
hoje.
18. A mediunidade, portanto, não é um
transtorno do organismo. O seu
desconhecimento, a falta de atendimento
aos seus impositivos, geram distúrbios que
podem ser evitados ou, quando se
apresentam, receberem a conveniente
orientação para que sejam corrigidos.
19. A correta educação das forças mediúnicas
proporciona equilíbrio emocional e
fisiológico, ensejando saúde integral ao seu
portador.
20. O que deve ser observado
• Que espécie de mediunidade possui e em qual mais se
destaca (aptidão dominante: LM – XVI – 198)
• Como e para quê usa a mediunidade
• Se já evita a vaidade e o personalismo
• Se comporta-se bem doutrinariamente
• Se interage bem com a equipe de encarnados e com a
equipe espiritual
• Se é capaz de analisar e refletir sobre o trabalho
• Se aceita ponderações e observações acerca de seu
trabalho
• Se demonstra entusiasmo e compromisso
25. Capítulo 34
•O esclarecimento aos desencarnados sofredores é
semelhante à psicoterapia e a reunião é tratamento em
grupo.
•Observando, ainda, que a parte essencial no
entendimento é atingir o centro de interesse do
Espírito preso a ideias fixas, para que se lhe
descongestione o campo mental, devem abster-se
desse modo, de qualquer discurso ou divagação
desnecessária.
26. Capítulo 33
•Praticar a hipnose construtiva, quando necessário, no
ânimo dos Espíritos sofredores comunicantes, quer usando a
sonoterapia para entregá-los à direção e ao tratamento dos
instrutores espirituais presentes, efetuando a projeção de
quadros mentais proveitosos ao esclarecimento,
improvisando ideias providenciais do ponto de vista de
reeducação, quer sugerindo a produção e ministração de
medicamentos ou recursos de contenção em favor dos
desencarnados que se mostrem menos acessíveis à
enfermagem do grupo.
27. Capítulo 44 – Arquitetos Espirituais
• Manipulam a matéria mental necessária à formação de
quadros educativos.
• Consultam as reminiscências dos comunicantes que
devam ser amparados, observando-lhes o pretérito e
anotando-lhe os labirintos psicológicos.
• Criam os paineis movimentados e vivos, capazes de
conduzi-los à metamorfose mental, imprescindível à vitória
do bem.
• Formam jardins, templos, fontes, hospitais, escolas,
oficinas, lares e quadros outros.
28. Capítulo 1
• Percepção do comunicante: visual, auditiva ou tátil.
• Não julgamento.
• Não desafiar / não temer.
• Não fale da morte, fale da vida.
• Técnica de perguntas.
• Ilustrações (histórias, parábolas, citações evangélicas –
bem objetivas).
29. Requisitos desejáveis:
• Ter base doutrinária e vivência evangélica
• Capacidade de ouvir
• Esclarecer com ponderação, consistência doutrinária e
amor
• Ter discernimento na execução da tarefa, mantendo
vigilância contínua, sem se deixar levar pela vaidade
• Cultivar o hábito da oração, tendo em vista as investidas
dos Espíritos desarmonizados
• Ater-se à função de Esclarecedor (mediunidade intuitiva),
eximindo-se de exercer, concomitantemente, a de
Médium da Psicofonia
31. Questão 176
1ª - Podem considerar-se as pessoas dotadas de força
magnética como formando uma variedade de médiuns?
• Não há que duvidar.
32. Questão 176
2ª - Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o
homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se
utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.
• É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é
aumentada pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxílio.
Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um
bom Espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a
tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades
necessárias.
33. Questão 176
4ª - Agiria com maior eficácia aquele que, tendo a força
magnética, acreditasse na intervenção dos Espíritos?
• Faria coisas que consideraríeis milagre.
35. “Uma avaliação encorajadora não cria problemas.”
OBJETIVO DA AVALIAÇÃO: melhorar a experiência de
aprendizado e alcançar os objetivos almejados, oferecendo
segurança aos tarefeiros e à tarefa.
37. “Mediunidade é assim: aprimoramento constante,
luta sem tréguas contra o personalismo,
exercício de humildade, estudo e
devotamento ao próximo …
Infelizmente, muitos médiuns acham que
mediunidade é só contato com os
espíritos”.