Este documento fornece informações sobre a organização e funcionamento de reuniões mediúnicas espíritas. Ele discute a importância do estudo, as diferentes partes de uma reunião mediúnica, os papéis dos participantes como o dialogador e o grupo mediúnico. O objetivo é conduzir reuniões mediúnicas de forma segura e edificante.
3. 1ª Parte – Importância do Estudo
2ª Parte – O Grupo Mediúnico
3ª Parte – O Dialogador de Reunião Mediúnica
4ª Parte – Como Fazer o Diálogo
5ª Parte – O que devemos evitar no Diálogo com os Espíritos
8. https://youtu.be/lMFjS9nq_Ow
Seminário Falando com Espíritos – Eliomar Borgo
https://youtu.be/YvtEV41UXTs
https://www.youtube.com/live/9
9zxFWpOsJA?feature=share
Seminário Falando com Espíritos –
Therezinha Oliveira
https://youtu.be/6qtkGlgO83I
https://youtu.be/o7bmnbbq1xs
https://youtu.be/oIKLg3aEkk0
Projeto Espiritizar
https://youtu.be/fiLFbz6msGM
https://www.youtube.com/live
/1sc747pU8v8?feature=share
9. Objetivos:
Importância do estudo
Pré requisitos – Obras necessárias
Conceitos de mediunidade
Reunião Mediúnica
Grupo mediúnico
Integrantes da reunião Mediúnica
Etapas da reunião mediúnica
O Dialogo
10. NECESSIDADE DE ESTUDO DO
ESPIRITISMO
Não se pode exercer qualquer atividade
sem primeiro aprender o que ela é, qual a
sua finalidade, quais são as suas regras, suas
dificuldades, quais inconvenientes que
devem ser evitados.
Jose Herculano Pires
11. A ignorância dos princípios
gera misticismo, equívocos
e tabus
Allan Kardec introdução de “O Livro dos Médiuns”
12. Praticar o Espiritismo
experimental sem estudo,
é o mesmo que querer
efetuar manipulações
químicas sem saber
química.
Allan Kardec: O Livro dos Médiuns.
13. Obras necessárias:
• Evangelho de Jesus, em primeiro plano
• Demais obras de Allan Kardec
Obras subsidiárias:
Outros
Suely
Caldas
Schubert
Yvonne
Pereira
Andre Luiz
Manoel
Philomeno
de Miranda
Herminio
C. Miranda
14. •Entendeu?
•Não é a palavra é a autoridade moral
•Não é a altura da voz é o tamanho do
amor
•Está tudo interligado Divaldo, sem
amor não há solução
15. (MEDIUNIDADE - J. HERCULANO PIRES)
(A OBSESSÃO E SEU TRATAMENTO ESPÍRITA - CELSO MARTINS)
É FACULDADE NATURAL QUE
PERMITE SENTIR E
TRANSMITIR A INFLUÊNCIA
DOS ESPÍRITOS
É FERRAMENTA DE TRABALHO
PARA ESCLARECER E
CONSOLAR OS QUE SOFREM
16. O que é uma reunião mediúnica?
A reunião mediúnica é um encontro de trabalhadores espíritas
com a finalidade de exercitar a mediunidade de forma segura,
acolhendo os espíritos desencarnados nas suas dores e aflições. É
um momento de muito aprendizado, no qual o médium
desenvolve a capacidade de sentir a dor do outro, se colocar no
lugar do seu semelhante, aprendendo a amar e a auxiliar quem
verdadeiramente necessita.
Orientação ao centro espírita, FEB
17. REUNIÃO
MEDIÚNICA SÉRIA
“ É aquela “[...] em que se pode
haurir o verdadeiro ensino. [...]
Uma reunião só é
verdadeiramente séria, quando
cogita de coisas úteis, com
exclusão de todas as demais.”
( O Livro dos Médiuns, segunda parte, cap. 29, item 327.)
18. A (Reunião mediúnica) abrange em si obra hospitalar das mais sérias. (...) guarda a
importância de uma enfermaria, (...) para tratamento e socorro das mentes
desencarnadas, ainda conturbadas ou infelizes.
(Tem que excluir) qualquer sentido de curiosidade intempestiva ou de formação
espetaculosa.
O amparo e o esclarecimento aos Espíritos dementados ou sofredores é serviço para
quem possa compreendê-los e amá-los, respeitando-lhes a dor.
Xavier, Francisco Cândido; Waldo Vieira; Luiz (Espírito), André. Desobsessão (pp. 51-52). FEB Publisher. Edição do Kindle.
20. GRUPO MEDIÚNICO
“Entendemos por grupo mediúnico a associação de pessoas
que têm conhecimento da Doutrina Espírita e que pretendem
dedicar-se ao estudo da fenomenologia medianímica e,
simultaneamente, praticar a excelente lição do próprio
Espiritismo, que é a caridade.”
(Divaldo Franco - Diretrizes de Segurança, cap. II, p. 30)
21. OBJETIVOS
Exercício da mediunidade de forma saudável e
segura;
Garantir segurança e seriedade da manifestação
de Espíritos;
Prestar auxílio moral e doutrinário aos
Espíritos que sofrem ou que fazem sofrer;
Incentivar e promover a capacitação
continuada dos encarnados
integrantes da equipe;
Contribuir para o desenvolvimento da
ciência espírita;
Exercitar a humildade, a fraternidade e a
solidariedade;
22. “ ... É relevante que todos os participantes da reunião
possuam base doutrinária espírita relacionada às atividades
mediúnicas.”
Estar integrado em outra atividade da Casa Espírita;
23. Precisamos Encher a “Taça” de nosso coração nas aguas eternas
daquele que é Doador Divino.
“Seu coração é um taça iluminada aos raios do alvorecer Divino, mas
vazias do sentimento do mundo, que a encheram por séculos
consecutivos.”.
Narcisa – Os Mensageiros
Busque o trabalho edificante.
24. ETAPAS DA
REUNIÃO
• Abertura: leitura introdutória, prece, estudo (?), mensagem de
orientador espiritual (?)
• Desenvolvimento: Irradiação mental (?); manifestação
mediúnica dos Espíritos e diálogo com os comunicantes.
• Encerramento: irradiação mental, prece final.
• Avaliação da reunião: em todas, após a prece; em dias e
horários específicos.
27. “A responsabilidade básica pelos
trabalhos mediúnicos é do Plano Espiritual
e por isso o verdadeiro esquema a ser
seguido aí se delineia. Mas, os lidadores
da Espiritualidade respeitam, e muito, os
desejos e planificações expressos pelos
irmãos da Terra.”
Obsessão/Desobsessão, cap. 4, terceira parte.
EQUIPE ESPIRITUAL
28. DIRIGENTE LIDER
LIDERAR Habilidade de
exercer influência e ser
influenciado pelo grupo,
através de um processo de
relações interpessoais
adequadas para a consecução
de um ou mais objetivos
comuns.
29. O Dirigente de Reuniões
Mediúnicas
É (...) “a pessoa que preside os trabalhos, o responsável pela realização da tarefa no plano físico
[abertura, desenvolvimento, conclusão e avaliação].“
Obsessão/Desobsessão, terceira parte, cap. 5.
Sendo assim, coordena, supervisiona, acompanha e avalia as tarefas inerentes à prática
mediúnica.
“no fim de cada dia interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim
mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever, (...)”.
Santo Agostinho LE Q 919a
coordena supervisiona acompanha avalia
TODOS OS DIAS AVALIAVA O TRABALHO REALIZADO
30. O Dirigente de Reuniões
Mediúnicas
É (...) “a pessoa que preside os trabalhos, o responsável pela realização da tarefa no plano físico
[abertura, desenvolvimento, conclusão e avaliação].“
Obsessão/Desobsessão, terceira parte, cap. 5.
A incumbência deve ser delegada ao trabalhador espírita que
possua bom conhecimento espírita, que se mantenha
doutrinariamente atualizado, e que demonstre esforço
perseverante no tocante à sua reforma íntima, embasada no
Evangelho de Jesus.
Deve ser alguém que tenha ascendência moral sobre o grupo,
fundamentada no exemplo.
Conduta Espírita, cap. 41 e 42.
O Consolador, questões 387 e 392
Sendo assim, coordena, supervisiona, acompanha e avalia as tarefas inerentes à prática
mediúnica.
32. Função do Dirigente
Manter a disciplina no ambiente.
Estimular e orientar no estudo;
Observar os acontecimentos e intervir quando necessário;
Estimular a frequência/pontualidade.
Estimular a interação fraterna, a solidariedade e amor.
33. (...) é vital que os unam laços da mais sincera e descontraída
afeição.
O bom entendimento entre todos é condição indispensável,
insubstituível, se o grupo almeja tarefas mais nobres.
Não pode haver desconfianças, reservas, restrições mútuas.
Qualquer dissonância entre os componentes encarnados pode
servir de instrumento de desagregação.
Miranda, Hermínio - Diálogo com as sombras, cap. II,
O DIRIGENTE E O GRUPO
34. MÉDIUM OSTENSIVO
•É a pessoa que opera
•dois planos: físico e
•espiritual.
• É apenas o
•instrumento ou meio,
•e não a fonte geradora
•da mensagem.
•Serve de Intermediário.
35. “Antes de reencarnarem,
tiveram o perispírito e o corpo físico planejados pelos técnicos
em reencarnação
para que, no momento próprio, eclodissem ou se ampliassem
as percepções
iniciando-se a tarefa de intercâmbio espiritual.
Foram adestrados para o trabalho que ora desempenham, (...) ”
Projeto Manoel P. Miranda - Vivência Mediúnica
36. COMPROMISSO
Analisar com equilíbrio e
bom senso as comunicações
mediúnicas que transmite;
Aceitar, sem melindres, a
análise das mensagens
mediúnicas que transmite;
Revelar compromisso com a
tarefa, voluntariamente
aceita, mantendo-se
assíduo às reuniões;
Exercer apenas a função de
médium ostensivo,
eximindo-se da de
esclarecedor por não ser
possível desempenhar
ambas as funções.
(Conduta Espírita, cap. 3)
37. CONDIÇÕES PARA O
TRABALHO
Para atuar no
trabalho mediúnico
espírita é preciso
conhecimento
doutrinário, certa
experiência e
conduta moral.
38. “O médium tem
obrigação de estudar
muito,
observar
intensamente e
trabalhar em todos os
instantes pela sua
própria iluminação.
Somente desse modo
poderá habilitar-se
para o desempenho
da tarefa que lhe foi
confiada,
cooperando
eficazmente com os
Espíritos sinceros e
devotados ao bem e a
verdade.”
(O Consolador, P. 392.)
39. EQUIPE DE APOIO OU SUSTENTAÇÃO
Permanecer vigilante e confiante em todas as etapas da reunião.
“Nunca permitir-se adormecer durante a reunião, sob qualquer justificativa em
que o fenômeno se lhe apresente, porque esse comportamento gera dificuldades
para o conjunto, sendo lamentável essa autopermissão [...].”
• (Manoel P. de Miranda - psicografia Divaldo P. Franco; Reformador-dezembro de 2007.)
Manter-se integrada, concentrada e atenta às solicitações do dialogador;
Contribuir com a transmissão de energias psíquicas, harmônicas e amorosas, em
benefício dos presentes, encarnados e desencarnados.
46. Ter base doutrinária espírita e vivência
evangélica.
Esclarecer com ponderação,
consistência doutrinária e amor, para
que sua palavra seja revestida de
autoridade moral.
“Por meio de sábios conselhos, é
possível induzi-los ao arrependimento
e apressar-lhes o progresso”.
Allan Kardec
Ter discernimento na execução da
tarefa, mantendo-se em vigilância
contínua, a fim de não ser prejudicado
pela vaidade e pelo apego à função
exercida;
47. QUALIDADES DESEJADAS
Formação moral
Afeição sem privilégios
Hábito do estudo e da oração
Brandura e firmeza (tato psicológico)
Autoridade fundamentada no exemplo
Sinceridade e entendimento:bons
sentimentos
Conhecimento doutrinário-evangélico
André Luiz: DESOBSESSÃO, caps. 13 e 24.
48. André Luiz: DESOBSESSÃO, cap. 24.
“Os médiuns esclarecedores, ou
dialogadores, (...) são os orientadores da
enfermagem ou da assistência aos
sofredores desencarnados.“
50. Cada Espírito é uma história, então
não há diálogos iguais. Não adianta
decorar formulas
Lembrar
que:
51. Compreendam os dirigentes e seus assessores que o esclarecimento aos
desencarnados sofredores é semelhante à psicoterapia e que a reunião
é tratamento em grupo, cabendo-lhes, quando e quanto possível, a
aplicação dos métodos evangélicos. Observando, ainda, que a parte
essencial no entendimento é atingir o centro de interesse do Espírito
preso a ideias fixas, para que se lhes descongestione o campo mental,
devem abster-se, desse modo, de qualquer discurso ou divagação
desnecessária.
Xavier, Francisco Cândido; Waldo Vieira; Luiz (Espírito), André.
Desobsessão (p. 84). FEB Publisher. Edição do Kindle.
53. Durante uma psicofonia o médium e o
espirito comunicante formam uma conexão
profunda entre si:
• Pensamentos
• Sentimentos
• Reações
NA REUNIÃO:
É uma conexão de duas vias
• Espirito Médium
54. (...) precisa ser impecável, honesto, correto, sem mácula e isso significa que
médium e dialogador devem estimar-se e respeitar-se.
(...) o espírito manifestante trabalha com os elementos morais,
intelectuais, espirituais e psíquicos que encontra no médium.
Se existe ali, alguma reserva com relação ao dialogador, ou pior ainda,
alguma hostilidade mais declarada, é claro que a sua energia negativa estará
presente e contaminando a mente do comunicante.
RELACIONAMENTO MEDIUM - DIALOGADOR
55. Humildade sem melindres
NA AVALIAÇÃO FINAL PEÇA PARA O
DIRIGENTE E O MÉDIUM, FALAREM O
QUE ACHARAM DA SUA ATUAÇÃO,
SE EM ALGUM MOMENTO SUA
ABORDAGEM PODERIA TER SIDO
MAIS EFICIENTE E PEÇA SUGESTÕES
ACOLHA A ORIENTAÇÃO COM
HUMILDADE (...).
58. •Entendeu?
•Não é a palavra é a autoridade moral
•Não é a altura da voz é o tamanho do
amor
•Está tudo interligado Divaldo sem
amor não há solução
59. QUEM SÃO OS ESPÍRITOS QUE SE
APRESENTAM NA REUNIÃO?
Espíritos minimamente necessitados
Espíritos perturbadores
Espíritos em crise
Espíritos que não pode falar
61. Etapa Inicial:
Centro de
interesse do
Espírito
Deixar o Espírito falar: colher informações, identificar problemas
e características individuais.
Fazer perguntas esclarecedoras: caso não consiga identificar o
principal problema do Espírito.
Manter-se no foco do problema apresentado ou identificado:
melhor forma de auxiliar.
Ficar atento às das ideias fixas: podem dificultar ou impedir o
diálogo.
ouvir e identificar dificuldades
65. Alcoolizado
Próximo ao
local que
bebeu
Não sabia que
tinha
desencarnado
ICEBERG
1. Bebida faz mal?
2. Você percebeu que você está em um Centro Espirita?
3. Você sabe da sua condição atual?
4. Veja o que esse irmão que está ai na sua frente fala
para você?
O QUE O DIALOGADOR FAZ?
66. Lembre-se milagres não existem;
Nenhum alcoólatra (ou qualquer outro vício)
será curado num simples estalido de dedos,
nenhum alcoólatra, repentinamente, não terá
mais desejos de beber.
Quem já conversou com um bêbado?
Esses irmãos dependentes, muitas vezes, estão em tal
estado de embriaguez, que não existe a menor
possibilidade de entabular com eles um diálogo racional.
É assim também com o desencarnado.
67. Alcoolizado
Próximo ao
local que
bebeu
Não sabia que
tinha
desencarnado
ICEBERG
• Abandonado pela família
• Baixa auto estima
• Foi proibido de visitar os
netos
• Deprimido
• Suspeitava que tinha
desencarnado
Centro de
interesse
do Espírito
O QUE O DEVERIA FAZER?
68. Roubaram meu celular
Jovem, 20 e poucos anos, estava sentada no banco da praça, em um
grande centro.
Abordada pelo dialogador, fala:
- Roubaram meu Celular! Tentei correr atrás do menino mas não
consegui pega-lo.
Centro de interesse
do Espírito
Posso ajudar?
69. Está tudo bem com você?
Você parece que está machucada?
Ela contou então:
- Quando estava correndo atrás do menino cai, e bati com a
cabeça no chão. Estou meio zonza.
O dialogador falou então em chamar uma ambulância e
leva-la para o hospital, ela aceitou
70. O Caso Pedrinho
Um Parente estava sofrendo a influência de 2 espíritos desencarnados que
afetavam a sua saúde física.
Um desses espíritos era recém desencarnado. Sujeito simples, que vivera de
plantar e colher. Morava em um pequeno casebre em torno do qual havia uma
horta. Desencarnara devido a problemas abdominais, sua casa foi derrubada, e
no local foi construída uma residência maior e mais moderna, onde o tal
parente foi morar.
O espírito não sabia que já havia desencarnado e continuava por lá. A mente
“primitiva” conservava fortemente ideia da moradia e da horta. E isso fez que
ele construísse com a mente um lugar semelhante ao que habitara, a ponto de
lá continuar morando.
Dona Yvonne foi convocada durante o sono físico para a tarefa de
esclarecimento. Teria facilidade de ser vista pelo necessitado, mas tinha a
recomendação para não lhe dar a notícia da morte.
71. Durante noites e madrugadas consecutivas, lá estava ela para conversar:
1 – Começou por aproximar-se e ouvir sua história;
2 – Chegou a conquistar sua confiança
3 – Propôs que fosse a um hospital (da vida espiritual naturalmente) para
tratar das dores do abdome.
Ele recusava, qualquer ajuda, alegando que não podia se afastar sem
prejuízo do seu ganha-pão.
Depois de 2 meses de tentativas, o espirito estava mais conformado, mais forte, mas ainda
necessitado do tratamento.
Foi então que um amigo espiritual da médium (José Evangelista), ofereceu para ajudá-la.
No dia combinado, lá estava Jose Evangelista;
Apresentou-se ao espirito sofredor como comprador de imóveis. Perguntou a Pedro, quanto
ele queria pelo terreno?
Rindo à toa, ele vendeu a propriedade e ainda recebeu em dinheiro! Jose Concluiu o
atendimento encaminhando Pedro ao hospital
Centro de
interesse
Recordações da mediunidade – Yvonne Pereira
72. As Gaiolas de Passarinhos
Numa das nossas noites de trabalho, chegou um espírito, e, esse espírito mostrou-se
muito indignado. Então, lhe perguntamos:
— Com quem você está bravo, amigo?
— Com minha mulher – respondeu ele secamente.
— E onde está sua mulher?
— Está em casa! Ora essa!
Deduzimos então que sua esposa estava ainda encarnada e pensamos que esse espírito
estava bravo com a mulher, porque teria ela com certeza arrumado outro companheiro.
Então, pensando tratar-se de um espírito enciumado.
Mas, tornamos a lhe perguntar:
— Mas afinal, amigo, porque você está tão bravo com a esposa que deixou na terra?
Para nosso espanto, esse espírito nos deu uma resposta que nunca esperávamos
— A minha mulher! – disse ele. – Você acredita que ela está vendendo todas as minhas
gaiolas de passarinhos que tanto eu gostava?
Centro de interesse
do Espírito
Ramos, Idnei Gomes. Em conversa com os espíritos
73. A casa que não existia
O espírito chegou irritado.
Dando início ao diálogo, perguntamos:
— Porque você está tão bravo?
Respondeu que havia sido retirado contra a sua vontade do lugar onde se encontrava e
que menos ainda era seu desejo conversar conosco.
Pedimos a ele para se acalmar um pouco e dissemos também que a nossa intenção não
era outra senão ajudá-lo.
— Não preciso de ajuda, respondeu ele de forma ríspida. O que desejo mesmo é ir
embora daqui.
74. Procurando fazê-lo ver que éramos realmente amigos, com paciência fomos aos poucos
ganhando sua confiança e assim ele tranquilizou-se mais. Foi quando pudemos conversar:
— Você nos disse que foi retirado contra a sua vontade do local onde se encontrava. Que local
é esse, amigo?
— Minha casa. Eu estava em minha casa e não vou permitir de forma alguma, que ninguém
venha se apossar daquilo que construí às custas de muito sacrifício.
Continuamos a conversar com esse espírito e descobrimos que desde há muito tempo
permanecia ele em sua residência, onde havia morado com sua família.
Ao indagarmos do paradeiro da sua família, ele se surpreendeu com a nossa pergunta,
demonstrando que há muito tempo não pensava nos seus entes queridos, preocupado tão
somente com a guarda da casa.
Em seguida, como quem despertasse suas lembranças, começou ele a recordar dos seus
familiares e, muito emocionado, com a voz embargada, falou da esposa e relembrou também
dos filhos.
Centro de interesse
do Espírito
75. — Você lembra, amigo, no começo da nossa conversa, quando nos disse que tinha sido
retirado contra a sua vontade do local onde se encontrava?
É bem possível que uma pessoa muito querida, de há muito tempo esteja rogando ao Pai,
para libertá-lo do lugar onde você mesmo se aprisionou.
— É ela! É ela sim! E como está bonita, rezando como sempre fez.
Ele completamente inebriado, simplesmente esqueceu-se de nós e foi com ela, quase a nos
deixar ali falando sozinho.
Ramos, Idnei Gomes. Em conversa com os espíritos
76. - Meus filhos, o que serão deles agora?
— Acalme-se, compreendemos sua preocupação, mas seus filhos estão sendo
amparados, tudo vai se arranjar, confie em Deus!
- Acalme-se está tudo bem.
- Você já está sendo aparada, abra seu olhos, veja onde você está.
- Meus filhos, o que serão deles agora?
- Você quer que seus filhos recebam ajuda? Se você quer, ouça o que eu tenho
para lhe dizer. Senão, você vai ficar aí se afligindo e nada de bom vai conseguir.
Então, posso falar?
- Você pode me ajudar, mesmo?
Centro de interesse
do Espírito
Mãe de filhos pequeninos
- Meus filhos, o que serão deles agora?
- Meus filhos, o que serão deles agora?
Oliveira, Therezinha. Conversando com os Espíritos na Reunião Mediúnica
77. Atendendo um psiquiatra
— Que estou fazendo aqui? Que lugar é este?
Deve ter acontecido alguma coisa com a sua saúde, por isso você está num “pronto-
socorro espiritual”.
— Que pronto-socorro? Minha saúde está ótima e nada me aconteceu. Sou médico, que
história é essa de “pronto-socorro espiritual”?!
O dialogador tentou argumentar de várias formas, mas o desequilíbrio no ânimo do
comunicante, em função de a afirmativa inicial não ser adequada, já acontecera e ficou difícil
conversar com ele.
78. — Desculpe-nos o “mal-entendido”. Muitas vezes, não sabemos lidar corretamente com as
palavras. Permita-me perguntar: qual a sua especialidade como médico? Porque temos aqui
muitos doentes que precisam de atendimento.
— Nesse caso, me coloco à disposição, sou psiquiatra e gostaria de ajudar.
— Estou pronto, vou falar com eles.
E dirigiu-se ao encontro dos amigos espirituais, que, fraternamente, no momento certo e com as
palavras adequadas, o fariam entender a sua situação de espírito desencarnado, continuando a
viver no plano do além.
Ficamos felizes com sua ajuda. Por favor, converse com esses outros médicos que aí estão, fazendo a triagem dos enfermos.
Oliveira, Therezinha. Conversando com os Espíritos na Reunião Mediúnica
91. ESPÍRITOS QUE NÃO QUEREM FALAR: Pode ser
resultante de problemas mentais que interferem no centro
da fala,
como também em virtude do ódio em que se consomem
(...), bloqueia a capacidade de transmitir o que pensam e
sentem,
(...) reflexo de doenças de que eram portadores antes da
desencarnação e que persistem no além-túmulo, por
algum tempo, de acordo com o estado de cada uma.
93. O QUE FAZER?
O dialogador pode ir aos poucos conscientizando-o
de que esse problema pode ser resolvido,
que era uma consequência de deficiência do corpo
físico, (…)
Nesse momento, o passe e a prece ajudam muito.
Em qualquer circunstância deve-se deixar que tudo
ocorra com naturalidade, sem querer forçar a
reação por parte dos que se comunicam.
94. Existem aqueles que não querem falar
para não deixar transparecer o que
pensam,
(…) uma defesa contra o trabalho que
pressentem estar sendo feito junto deles.
95. Durante o atendimento, o Espírito não queria falar.
Estava sentado em um canto e queria ficar quieto e sozinho (a
médium falou depois).
Falamos para a médium se ela podia ajudar (balançou a cabeça que
não)
Tentamos puxar assunto com o rapaz, mas o silencio continuou.
Pedimos oração e vibração ao grupo
Me veio a intuição de perguntar se ele tocava algum instrumento –
ele falou violão. Pedi que toca-se e ele disse que não tinha vontade.
Eu disse então: tudo bem, eu toco
Ele levantou, pegou o violão de minha mão, dizendo: você vai
quebrar.
Rimos, e ele aceitou conversar.
Precisamos acreditar na intuição
96. INTUIÇÃO: UMA DIREÇÃO
A intuição vai orienta-lo sobre como conduzir um diálogo proveitoso para ambos.
como identificar a Intuição? Experiência!
Com o tempo (...) irá percebendo as situações que desvendam o que o espírito
passou, e que se encontra hipnotizado pelo passado.
A intuição o ajudará a direcionar as perguntas e ou, as sugestões a fazer ao
desencarnado.
É um auxílio dos bons espíritos.
97. Zoantropia
“Quando espíritos, pervertidos no crime, atuam sobre
antigos comparsas, encarnados ou desencarnados,
fazendo-os assumir atitudes idênticas às de certos
animais dá-se o nome de Zoantropia”… Doença mental,
em que o enfermo se crê transformado em animal e age
como tal.
Estudando a Mediunidade de Martins Peralva
98. “... O trabalho de resgate desses pobres irmãos, que chegam
até a perder a consciência da sua própria identidade, é tão difícil
quão doloroso, e jamais poderá ser feito sem a mais ampla
cobertura espiritual.
Diálogo com as sombras”, Hermínio C. Miranda
(...) São usualmente recolhidos a instituições especializadas, onde
vai realizar-se a tarefa do descondicionamento.
(...) médicos da alma, cirurgiões do períspirito, profundos
conhecedores da biologia transcendental e das complexidades da
mente.
Comparecem planejadores, doutrinadores, médiuns,
magnetizadores, para reconstruir, com amor, o que foi destruído
com ódio.
99. Diálogo com as sombras”, Hermínio C. Miranda
Tivemos, certa ocasião, um doloroso caso de licantropia. Ao
apresentar-se, incorporado no médium, o Espírito não
consegue articular nenhuma palavra.
Inteiramente animalizado, sabe apenas rosnar, esforçando-se
por me morder.
Embora o médium se mantenha sentado, ele investe contra
mim, procurando atingir-me com as mãos, dobradas, como se
fossem patas; de vez em quando, ameaça outro componente
do grupo.
Como ele não tinha condições de falar, falei eu, tentando convencê-lo de que era
um ser humano, e não um animal.
A conversa foi longa e difícil… Falei-lhe, pois, continuamente, por longo tempo,
procurando desimantá-lo, para libertá-lo do seu terrível condicionamento.
Insistimos nos passes, e, ao cabo de muito tempo, ele pareceu ter readquirido a
forma humana …
101. Segunda etapa : esclarecer e apoiar fraternalmente
Acalmar o Espírito: palavras gentis, amorosas, fraternas e solidárias. envolvendo-
o em fluidos reparadores, calmantes.
Envolver o comunicante em energias positivas: aplicar passes ou
proferir prece, se necessário.
Dialogar com bom senso, bondade, clareza, tato e firmeza, usando
linguagem simples e objetiva.
Apresentar possíveis soluções, segundo a interpretação espírita e
evangélica.
112. Excesso de álcool – Coma Alcoólico
(...) pelo que ouçam do
manifestante necessitado,
deduzam qual o sexo a que
ele tenha pertencido,
para que a conversação
elucidativa se efetue na
linha psicológica ideal;
Irmão, posso ajudar
Seja bem vindo
115. Lembre-se que para o Espírito, o local que está é
real. Ele não sabe que está na reunião mediúnica.
Não perca tempo para explicar.
Eu estou no Bar – não você não está no bar – eu
estou no bar...
Se a cena for boa, fique nela e ajude o Espirito.
116. MAS SE PRECISAR TIRA-LO DE LÁ,
AJUDE A SAIR.
LEMBRE-SE NÃO DÁ
PARA FAZER “MÁGICA”
117. Entre na história e na cena do Espírito.
• Se a cena é boa, fica nela
Se a cena é ruim, tem que
tirar o Espírito dela
118. Socorro, socorro, socorro, eu estou me afogando
1. Pensa em Jesus;
2. Ore comigo. “Pai nosso que....”
3. Fique calmo, você já não está mais lá. Abra os olhos.
4. Ok, eu sou salva-vidas, segure forte vamos sair daqui.
Você está em um Hospital espiritual
Você sabe da sua condição?
Se estivesse nesta cena, qual destes
socorristas queria escutar?
119. Clarêncio, estende a mão a
André Luiz
E para tirá-lo de lá, ele o
carregou
Lembre-se
120. Há (de se perguntar), quem de
nós está em condições de
receber uma notícia, a mais
importante da vida.
Divaldo Franco – Diretrizes de Segurança
Não fale da morte para quem quer ser salvo
121. Não fale da morte para quem quer ser salvo
Lizias: Ola Andre, como está?
André Luiz: que lugar é esse?
Lizias: O que lhe parece?
Andre: Eu Nunca vi um hospital assim
Lizias: Não na Terra, por enquanto.
Andre: Aqui não é a Terra?
Lizias: Todas as suas perguntas serão
respondidas no tempo certo.
Por que
aconteceu aquilo comigo?
Você está em um Hospital espiritual
Você sabe da sua condição?
Centro de interesse do
Espírito
Dialogador Apressado
122. Compreensão empática
• Entender as razões e sentimentos do
outro sem julgar
• Capacidade de se colocar no lugar
do outro e sentir como ele sente
(Suely Caldas Schubert)
123. Deve-se entrar em contato com a entidade,participar da sua
dor,consolá-la e, na oportunidade que se faça lógica e
própria, esclarecer-lhe que já ocorreu o fenômeno da morte,
mas somente quando o espírito possa receber a notícia com a
necessária serenidade, a fim de que disso retire o proveito
indispensável à sua paz.
Do contrário, será perturbá-lo, prejudicá-lo gravemente,
criando embaraços para os Mentores Espirituais.
Diretrizes de Segurança – Divaldo Franco e Raul Teixeira
O QUE FAZER?
RESPONSABILIDADE DO GRUPO MEDIUNICO
124. Questão 62.
Divaldo – (...) porque é muito fácil dizer a alguém que está em
perturbação: Você já morreu! (...)
(...) “A Reunião Mediunica” objetiva sempre libertar o homem de
quaisquer traumas e não lhe criar novos (...)
A nossa tarefa (...) é a de consolar (...).
125. Em Os Mensageiros no capitulo 21, Alfredo o Dirigente
do Posto de Socorro. Recebe a indagação de 3 Espirito
que estão em tratamento.
1. Sr. que questiona sobre as terras e os escravos;
126. — Senhor Alfredo — disse um velho de barbas muito alvas —,
estou aguardando o resultado da minha petição. Em que
ficamos, quanto às minhas terras e os escravos? Paguei bom
preço ao Carmo Garcia. Sabe o senhor que venho sendo
perseguido durante muitos anos, e não posso perder mais
tempo. Quando volto para casa? Creio esteja o senhor ciente
da necessidade de eu voltar ao seio dos meus. Esperam-me a
mulher e os filhos.
O velho sorriu, como o doente apoiado na
firmeza e no otimismo do médico. —
Reconheço que as suas observações são
justas, mas meus filhos não se movem sem
mim, são preguiçosos e necessitam da minha
presença.
— Sim, Malaquias, você reclama com razão, mas
sua saúde não permite o regresso apressado. Você
sabe que sua esposa, dona Sinhá, pediu fosse você
aqui tratado convenientemente. Creio que ela deve
estar muito tranquila a seu respeito. Suas ideias,
porém, meu amigo, não estão ainda bem
coordenadas. Temos alguma coisa mais a fazer. Por
que se preocupar tanto assim com as terras e os
escravos? Primeiramente a saúde, Malaquias; não
esqueça a saúde!
127. Quem de nós está em condições de receber uma notícia, a mais
importante da vida?
Não podemos ter a presunção de fazer o que a Divindade tem
paciência em realizar.
Divaldo Franco
129. Promover o afastamento do Espírito
comunicante: proferir frases indicativas,
encaminhá-los aos benfeitores espirituais;
realizar prece ou induzir ao sono ou outras
medidas, se for o caso.
Encaminhamento
131. AVALIAÇÃO DA TAREFA
Fortalecimento da
equipe;
Analisar o correto
desenvolvimento da
atividade;
Analisar o
desempenho de todos
os membros do grupo
mediúnico;
Avaliar o
atendimento
espiritual prestado aos
Espíritos necessitados;
Avaliar o conteúdo das
comunicações
mediúnicas.