SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 62
Adenosine as a Multi-Signalling
Guardian Angel in Human Diseases:
When, Where and how Does it Exert
its Protective Effects?
Trends in Pharmacological Sciences, June 2016, Vol 37, nº 6
Seminários em Farmacologia Bioquímica e Molecular
Carla Gardani
Silvana Russo
Valentina Cará
ADENOSINA
• É um nucleosídeo, formado pela
união de uma adenina e uma ribose.
• É uma purina endógena.
• Meia vida = 1,5 segundos.
• Sob a forma de AMPc (baixa energia),
colabora em vias de sinalização
intracelular.
• Na forma de ATP, atua na
transferência de energia, enquanto
que na forma de ADP, atua no
armazenamento desta energia.
ADENOSINA
• A produção de Adenosina é diretamente
relacionada ao metabolismo celular!
• Em condições normais, sua concentração
extracelular é extremamente baixa!
• Em situações de aumento de demanda
celular ou hipóxia aumento da
Adenosina!
Formação do ATP
• Adenina + Ribose = Adenosina
• Adenosina + Ác Fosfórico = AMP
• AMP + Ác Fosfórico = ADP
• ADP + Ác Fosfórico + ATP
Origem da ADENOSINA
• A adenosina pode ser produzida intracelularmente
hidrolise do ATP ou da S-Adenosil-homocisteína
(SAH), pela 5’nucleotidase ou pela SAH hidrolase,
respectivamente.
• A adenosina também pode ser produzida
extracelularmente, quando o ATP sofre
desfosforilização pela ação dos ectonucleotídeos
CD39 e CD73.
Adenosina e Receptores
• Os receptores A1 e A3 inibem a
atividade de adenilil ciclase (AC) e
ativam a fosfolipase C (PLC);
consequentemente cai o nível de
AMPc intracelular.
• O A2A e A2B estimulam a AC,
com consequente aumento dos
níveis AMPc; enquanto o A2B
também ativa PLC, aumentando
os níveis de cálcio.
• Ativivação da PKA
(proteinoquinase A) e da PKC
(proteinoquinase C) podem
modular a transcrição de genes
envolvidos no equilíbrio celular.
Adenosina e Epilepsia
 ATP  Adenosina
 atividades
celulares que
consomem energia
Modulador de atividade metabólica: metabólito retaliador
Adenosina é um inibidor de atividade cerebral
• Epilepsia: um processo de excitação neuronal
que envolve uma perturbação dos mecanismos
auto-regulatórios
Crise
epiléptica
 energia  Adenosina
Cessação
da crise e
estado
pós-ictal
Modelo animal: ratos com aumento de
adenosina-quinase apresentaram mais
crises, e ratos com diminuição dessa enzima
apresentaram menos crises
Modelo humano: adenosina-kinase aumentada
em zonas epileptogências do cérebro
(Possível alvo terapêutico)
Epilepsia é multifatorial, assim como a participação da
adenosina
Receptores A1: ação pré-sináptica, inibindo a liberação de
neurotransmissores excitatórios e hiperpolarizando a membrana
pós-sináptica
Dieta Low
carb/High
fat
Cetose

Adenosina
Homeostase
na utilização
de energia por
tecidos
cerebrais
Cetose crônica
 mitocôndrias
principalmente no
hipocampo
Reserva de energia
que protege contra
a excitabilidade
durante as crises
ADENOSINA E ISQUEMIA
• Pré-condicionamento
isquêmico (PCI)
• Mecanismo envolve NMDA (receptores de
glutamato), citocinas, óxido nítrico, stress
oxidativo, inibição das células imunes
 Mediado por adenosina
• Injúria Isquemia-Reperfusão (IIR)
Adenosina: Mediador endógeno de
neuroproteção na resposta à
isquemia
Dificultam a entrada de Cálcio, levando à inibição pré-sináptica
e redução da liberação de neurotransmissores excitatórios.
Aumentam a condutância de K+ e Cl-, reduzindo a excitabilidade
neuronal  efeito pré-condicionamento isquêmico
Reduzem o metabolismo celular e o consumo de energia
Reduzem a excitotoxicidade glutamatérgica causada pela
superestimulação dos receptores NMDA
Regulam canais de K+ dependentes de ATP através de proteína-
quinase C  evita a destruição da mitocôndria
Receptores A1
Inibição da agregação plaquetária
Mediador da vasodilatação
Reduz infiltração de leucócitos
Atenuação da neuroinflamação  neurogênese e proteção contra isquemia pelo
aumento de fatores neurotrópicos, como NGF (nerve growth factor) e BDNF
(brain-derived neurotrophic factor)
Em hepatócitos, aumento da produção de ATP, modulando a as
alterações metabólicas produzidas pela IIR
Receptores A2a: efeitos benéficos a longo prazo
A2B Atua no PCI através dos efeitos nas células endoteliais e miócitos
cardíacos, e previne IIR ao atuar nas células inflamatórias.
Estabiliza PER2, ativando HIF1 (hypoxia-inducible factor), adaptando os
miócitos à isquemia ao promover a utilização de carboidratos de maneira mais
eficiente (poupando O2)
Redução da infiltração de neutrófilos
Promoção da angiogênese
Inibição da migração da microglia e de monócitos nas áreas
isquêmicas
Mastócitos cardíacos: previnem liberação de renina, evitando
arritmias de IIR.
Receptores A2B e A3
Pré-condicionamento isquêmico no
coração: A1, A2B, A3.
A3: efeito cardioprotetor ao inibir IIR
mediada por neutrófilos e evitar a apoptose
dos miócitos.
A1, A2a, A2b, A3: ação em vários órgãos,
diminuindo acumulação de neutrófilos,
linfócitos NK, produção de TNF-a, oclusão
microvascular e agregação plaquetária que
exacerbam o dano tecidual pós reperfusão.
Adenosina, seus agonistas e moduladores
como medidas terapêuticas para proteger o
miocárdio e acelerar a recuperação após
isquemia.
Possível utilização: prevenção da IR em
órgãos transplantados
Adenosina e Dor
Adenosina e Dor
• Adenosina elevada agudamente é benéfica-
vasodilatação;
-Ativação de AR1 inibe comportamento de dor;
-Ativação de AR2A aumenta comportamento de
dor;
• Adenosina elevada cronicamente é maléfica-
inflamação crônica, fibrose, lesão de órgãos;
Adenosina e Dor
Adenosina e Dor
• Adenosine has been recognised as a potent
antinociceptive agent in several different
preclinical models of chronic pain and,
therefore, is undergoing clinical trials for
chronic regional pain syndrome, as well as
perioperative and neuropathic pain. Indeed,
in the spinal cord and periphery, adenosine
has been shown to reduce neuronal activity
and, therefore, pain, through its activation of
the A1 receptor.
Papel dos Receptores na Dor
Distribuição dos Receptores
Distribuição dos Receptores
• A major limitation to the systemic use of drugs acting
on adenosine receptors is represented by their wide
distribution, especially in the CNS and in the
cardiovascular system, which could account for
significant and harmful side effects. Specifically,
activation of the A1 adenosine receptors in the CNS
could lead to inhibition of locomotor activity and
catalepsy, whereas in the heart severe bradycardia and
atrioventricular block may occur. Acting on the A2A
subtype with selective agonists may lead to a
significant drop in blood pressure, accompanied by
tachycardia .
Aumento da Expressão de A1 na Dor
• Exposure to proalgogenic ATP induced a
significant increase in A1 receptor subtype
expression in microglia, whose activation in turn
led to inhibition of microglial phenotypic changes
and to the reduction of the ability of microglia to
promote neuronal firing. Thus, it can be
envisaged that microglial A1 receptors are
upregulated and engaged to counteract the
algogenic actions induced by massive ATP release
at injury or inflammation sites.
A1 e Acupuntura
• Interestingly, recent studies demonstrated a
role for A1 receptors in the mediation of the
antinociceptive effect of acupuncture, whose
analgesic effect has been replicated by direct
injection of an A1 receptor agonist
A2a e A2b
• Adenosine may also provide beneficial effects
against inflammatory pain by acting through
A2A and A2B receptors located in
inflammatory immune cells.
A3 e dor neuropática
• the latest evidence suggests that A3 receptor
activation will be useful in the treatment of
chronic neuropathic pain. Indeed, A3 receptor
activation has been shown to inhibit
neuropathic pain, induced mechanically or by
chemotherapy, by enhancing the effects of
available analgesics.
Adenosina e Inflamação
Adenosina e Inflamação
• By activating the A2A, A2B, and A3 receptor
subtypes, adenosine has a crucial role in the
regulation of tissue homeostasis, affecting the
immune system. It typically inhibits endothelial cell
adhesion and superoxide anion production by
neutrophils, and reduces proinflammatory cytokine
release from macrophages, dendritic cells, and
lymphocytes.
Adenosina e Inflamação
The immune system requires the sensing of specific
signals called “danger signals”
In the context of purinergic signaling, it has been
proposed that the regulation of the immune system
requires at least two ‘danger’ signals, the first (ATP)
indicating the presence of danger from pathogens
or other injurious events and leading to the
activation of immune cells and defensive effector
function and the second (adenosine) indicating the
danger from overactive immune cells and triggering
the downregulation of the proinflammatory
activities of the immune system.
ATP e Adenosina
• Although changes in ATP should be the initial sensor of metabolic
imbalance, ATP is hardly ever used as a control parameter. This is because
the intracellular ATP concentration is so tightly controlled, that it is only
allowed to change upon profound metabolic imbalance;
• Long before marked changes in ATP concentrations occur, cells need to
generate signals indicating a cellular stressful condition. Cells take
advantage of the near equilibrium of adenylate kinase reaction to convert
minor changes in ATP concentration into several fold changes in AMP
concentration;
• But it is also advantageous to rapidly signal stressful situation to
neighgbouring cells, and AMP is not well suited for this purpose, since it
cannot cross cell membranes. The existence of a substrate cycle between
AMP and adenosine, with the opposite activities of 5'-nucleotidase and
adenosine kinase, introduces a further amplification checkpoint to
regulate the formation of intracellular adenosine upon changes in the
concentration of intracellular AMP.
Bactérias aumentam AMPc
• Increased cAMP levels appear to generally weaken monocyte
inflammatory functions. Interestingly, bacteria and fungi have taken
advantage of this effect in the course of evolution. Pathogen
capture and programed destruction are among the most important
activities of innate immune cells to prevent tissue invasion and
pathogen dissemination. Certain micobacteria and fungi have
evolved to hijack the host cAMP axis by introducing microbial
adenylyl and guanylyl cyclases and by intoxicating the host cell with
preformed cAMP or adenylate cyclase toxins. Bordetella pertussis,
for example, suppresses neutrophil extracellular trap (NET)
formation by overwhelming leukocytes with supraphysiologic
intracellular cAMP levels. Likewise, bacterial-derived or -induced
cAMP facilitates intracellular bacterial survival by multiple actions,
including CREB-dependent anti-apoptotic signaling and repression
of intracellular bacterial killing in invaded monocytes and
macrophages.
Adenosina e Inflamação
Doenças Autoimunes
Doenças autoimunes
• Artrite reumatóide
• Osteoartrite
• Doença de Chron
• Psoríase
• Receptores A2A e A3 up-regulados
Reabsorção Óssea Inflamatória
• Ativação de A2A inibe diferenciação de
osteoclastos
• Formação de Osteoblasto – regulada por A2b
• A2a promove proliferação de medula óssea
Cicatrização de Feridas
A2A receptor subtype promotes several early events in these
processes, including vasodilatation, angiogenesis, matrix
production, and inflammation;
A2B receptor is behind the increase in the production of
proangiogenic factors, such as IL-6, IL-8 and VEGF, by cardiac
stromal cells, revealing its role in the stimulation of angiogenesis
in an injured heart.
Lesão Pulmonar
Several A2A agonists have been developed for
treating the asthmatic response.
Adenosina e Inflamação
Doenças Oculares
• Receptores A3 estão envolvidos em diversas patologias
oculares, como olho seco, glaucoma e uveítes.
• Estudos em fase II demonstram que o uso de CF-
101/agonista do receptor A3 pode beneficiar
pacientes portadores de Síndrome do Olho Seco, assim
como em alguns casos de uveítes posteriores.
A Adenosina tem um papel protetor nas neoplasias, mas sua ação
também interfere no sistema imune.
Ocorre um aumento nas concentrações de CD39 e CD73, com aumento
nos níveis de Adenosina , que através dos receptores A2A e A2B criam
um microambiente tumoral “imunotolerante”.
Este evento representa uma consequência natural, que visa evitar uma
resposta inflamatória excessiva, com maior destruição celular.
Potenciais “terapias alvo”
Antagonistas dos Receptores A2A e A2B
Existem estudos que sugerem efeitos prometastáticos durante a ativação dos
receptores A2B.
A expressão do Receptor A3 está em:
Melanoma, Linfoma, Leucemia,
Glioblastomas, Mesoteliomas e Tumores
de Próstata.
A expressão do Receptor A3 está em:
Hepatocarcinomas, Mama e Colon.
A Ativação do
Receptor A3
Acarreta a inibição da
proliferação celular tumoral,
com aumento da apoptose e
redução do desenvolvimento
tumoral e das metástases
Alguns estudos já sugerem que upregulation do Receptor A3 induz
regressão tumoral.
Em resumo a via molecular que ativa os Receptores A3, inibem a ação
da PKA (proteinoquinase A) e PKB (proteinoquinase B).
Acarretando um glicogeniosintetasequinase 3 beta (GSK-3beta)
Com supressão da Ciclina D1 e da expressão c-myc
Provocando Apoptose/ Morte Celular
Efeito Protetor +
Se desequilíbrio
celular : Níveis
Aumentados !
No futuro, drogas pro A2A
serão usadas para
inflamação (?)
No futuro, drogas
direcionadas aos
receptores A1, A2A e
A3 serão usadas para
controle da dor,
inflamação e Ca (?)
Adenosina

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Caderno de resumos i seminário de biologia
Caderno de resumos   i seminário de biologiaCaderno de resumos   i seminário de biologia
Caderno de resumos i seminário de biologiaGrace Gonçalves
 
Introdução ao estudo dos seres vivos 2º ano
Introdução ao estudo dos seres vivos 2º anoIntrodução ao estudo dos seres vivos 2º ano
Introdução ao estudo dos seres vivos 2º anoRenata Magalhães
 
4. Citologia - O estudo da célula
4. Citologia - O estudo da célula4. Citologia - O estudo da célula
4. Citologia - O estudo da célulaLuci Freitas
 
The Twelve-Factor Appで考えるAWSのサービス開発
The Twelve-Factor Appで考えるAWSのサービス開発The Twelve-Factor Appで考えるAWSのサービス開発
The Twelve-Factor Appで考えるAWSのサービス開発Amazon Web Services Japan
 
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Biologia
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - BiologiaConteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Biologia
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Biologiadenisealvesf
 
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célulaJeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célulaJeanderson Souza
 
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...RonaldoAlves153492
 
AWS Black Belt Techシリーズ Amazon CloudWatch & Auto Scaling
AWS Black Belt Techシリーズ  Amazon CloudWatch & Auto ScalingAWS Black Belt Techシリーズ  Amazon CloudWatch & Auto Scaling
AWS Black Belt Techシリーズ Amazon CloudWatch & Auto ScalingAmazon Web Services Japan
 
51 - Plantas Medicinais - EMEF Rui Barbosa
51 - Plantas Medicinais - EMEF Rui Barbosa51 - Plantas Medicinais - EMEF Rui Barbosa
51 - Plantas Medicinais - EMEF Rui BarbosaHaíssa Martins
 
Exercícios 2 construa esses cladogramas ced 416
Exercícios 2 construa esses cladogramas ced 416Exercícios 2 construa esses cladogramas ced 416
Exercícios 2 construa esses cladogramas ced 416Professora Raquel
 
1EM #4 Conceito de vida e Níveis
1EM #4 Conceito de vida e Níveis1EM #4 Conceito de vida e Níveis
1EM #4 Conceito de vida e NíveisProfessô Kyoshi
 
SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS.pptx
SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS.pptxSUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS.pptx
SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS.pptxEscritório Mambo, Oficial
 
3 sistema circulatorio
3 sistema circulatorio3 sistema circulatorio
3 sistema circulatorioRoberto2016
 

Mais procurados (20)

Ciliophora
CiliophoraCiliophora
Ciliophora
 
Reino protoctista
Reino protoctistaReino protoctista
Reino protoctista
 
Caderno de resumos i seminário de biologia
Caderno de resumos   i seminário de biologiaCaderno de resumos   i seminário de biologia
Caderno de resumos i seminário de biologia
 
Introdução ao estudo dos seres vivos 2º ano
Introdução ao estudo dos seres vivos 2º anoIntrodução ao estudo dos seres vivos 2º ano
Introdução ao estudo dos seres vivos 2º ano
 
4. Citologia - O estudo da célula
4. Citologia - O estudo da célula4. Citologia - O estudo da célula
4. Citologia - O estudo da célula
 
Vírus (resumo)
Vírus (resumo)Vírus (resumo)
Vírus (resumo)
 
Relações Ecológicas
Relações EcológicasRelações Ecológicas
Relações Ecológicas
 
The Twelve-Factor Appで考えるAWSのサービス開発
The Twelve-Factor Appで考えるAWSのサービス開発The Twelve-Factor Appで考えるAWSのサービス開発
The Twelve-Factor Appで考えるAWSのサービス開発
 
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Biologia
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - BiologiaConteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Biologia
Conteúdo Básicos - Mínimos Ensino Médio do Tocantins - ALINHAMENTO - Biologia
 
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célulaJeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
Jeanderson plano de aula organização bioquímica da célula
 
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
As regras de nomenclatura binomial de Lineu e formas de classificação biológi...
 
AWS Black Belt Techシリーズ Amazon CloudWatch & Auto Scaling
AWS Black Belt Techシリーズ  Amazon CloudWatch & Auto ScalingAWS Black Belt Techシリーズ  Amazon CloudWatch & Auto Scaling
AWS Black Belt Techシリーズ Amazon CloudWatch & Auto Scaling
 
51 - Plantas Medicinais - EMEF Rui Barbosa
51 - Plantas Medicinais - EMEF Rui Barbosa51 - Plantas Medicinais - EMEF Rui Barbosa
51 - Plantas Medicinais - EMEF Rui Barbosa
 
Exercícios 2 construa esses cladogramas ced 416
Exercícios 2 construa esses cladogramas ced 416Exercícios 2 construa esses cladogramas ced 416
Exercícios 2 construa esses cladogramas ced 416
 
1EM #4 Conceito de vida e Níveis
1EM #4 Conceito de vida e Níveis1EM #4 Conceito de vida e Níveis
1EM #4 Conceito de vida e Níveis
 
Ecologia
Ecologia Ecologia
Ecologia
 
SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS.pptx
SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS.pptxSUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS.pptx
SUBSISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS.pptx
 
Replicação do DNA
Replicação do DNAReplicação do DNA
Replicação do DNA
 
3 sistema circulatorio
3 sistema circulatorio3 sistema circulatorio
3 sistema circulatorio
 
Amazon Simple Workflow Service (SWF)
Amazon Simple Workflow Service (SWF)Amazon Simple Workflow Service (SWF)
Amazon Simple Workflow Service (SWF)
 

Semelhante a Adenosine as a guardian angel

Simpatomimeticos E Simpaticoliticos
Simpatomimeticos E SimpaticoliticosSimpatomimeticos E Simpaticoliticos
Simpatomimeticos E Simpaticoliticoslidypvh
 
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
 
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosAula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
 
AnestéSicos Locais
AnestéSicos LocaisAnestéSicos Locais
AnestéSicos Locaisavpantoja1
 
farmacologia-colinc3a9rgica-e-adrenc3a9rgica.pdf
farmacologia-colinc3a9rgica-e-adrenc3a9rgica.pdffarmacologia-colinc3a9rgica-e-adrenc3a9rgica.pdf
farmacologia-colinc3a9rgica-e-adrenc3a9rgica.pdfMarisaPerdigo
 
farmacologia do sistema nervoso autonomo
farmacologia do sistema nervoso autonomofarmacologia do sistema nervoso autonomo
farmacologia do sistema nervoso autonomoPedroNabarrete
 
Local anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pblLocal anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pblCarlos D A Bersot
 
aula-4-sinapse-bio2022.pdf
aula-4-sinapse-bio2022.pdfaula-4-sinapse-bio2022.pdf
aula-4-sinapse-bio2022.pdfYuriSambeni
 
Farmacologia_adrenergica.pdf
Farmacologia_adrenergica.pdfFarmacologia_adrenergica.pdf
Farmacologia_adrenergica.pdfProfYasminBlanco
 

Semelhante a Adenosine as a guardian angel (20)

Farmacologia!0
Farmacologia!0Farmacologia!0
Farmacologia!0
 
Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativas
 
Aula - SNA.ppt
Aula - SNA.pptAula - SNA.ppt
Aula - SNA.ppt
 
Simpatomimeticos E Simpaticoliticos
Simpatomimeticos E SimpaticoliticosSimpatomimeticos E Simpaticoliticos
Simpatomimeticos E Simpaticoliticos
 
Medicaenfermagem02
Medicaenfermagem02Medicaenfermagem02
Medicaenfermagem02
 
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...
 
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosAula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
 
AnestéSicos Locais
AnestéSicos LocaisAnestéSicos Locais
AnestéSicos Locais
 
Aula 5 - Medicina 1
Aula 5 - Medicina 1Aula 5 - Medicina 1
Aula 5 - Medicina 1
 
Aines 3
Aines 3Aines 3
Aines 3
 
Antihipertensivos vasodilatadores-selma
Antihipertensivos vasodilatadores-selmaAntihipertensivos vasodilatadores-selma
Antihipertensivos vasodilatadores-selma
 
Transmissão Colinérgica
Transmissão ColinérgicaTransmissão Colinérgica
Transmissão Colinérgica
 
Farmacologia molecular
Farmacologia molecular Farmacologia molecular
Farmacologia molecular
 
Farmacologia UNOPAR.pptx
Farmacologia UNOPAR.pptxFarmacologia UNOPAR.pptx
Farmacologia UNOPAR.pptx
 
farmacologia-colinc3a9rgica-e-adrenc3a9rgica.pdf
farmacologia-colinc3a9rgica-e-adrenc3a9rgica.pdffarmacologia-colinc3a9rgica-e-adrenc3a9rgica.pdf
farmacologia-colinc3a9rgica-e-adrenc3a9rgica.pdf
 
farmacologia do sistema nervoso autonomo
farmacologia do sistema nervoso autonomofarmacologia do sistema nervoso autonomo
farmacologia do sistema nervoso autonomo
 
Local anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pblLocal anesthetics questions pbl
Local anesthetics questions pbl
 
aula-4-sinapse-bio2022.pdf
aula-4-sinapse-bio2022.pdfaula-4-sinapse-bio2022.pdf
aula-4-sinapse-bio2022.pdf
 
Farmacologia_adrenergica.pdf
Farmacologia_adrenergica.pdfFarmacologia_adrenergica.pdf
Farmacologia_adrenergica.pdf
 
Farmacologia
FarmacologiaFarmacologia
Farmacologia
 

Mais de Valentina Cará

Nise da Silveira e a Emoção de Lidar
Nise da Silveira e a Emoção de Lidar Nise da Silveira e a Emoção de Lidar
Nise da Silveira e a Emoção de Lidar Valentina Cará
 
Renato Metsavaht - um Legado de Sabedoria, Ética e Dedicação
Renato Metsavaht - um Legado de Sabedoria, Ética e DedicaçãoRenato Metsavaht - um Legado de Sabedoria, Ética e Dedicação
Renato Metsavaht - um Legado de Sabedoria, Ética e DedicaçãoValentina Cará
 
The role of Hysterectomy on BRCA mutation carriers
The role of Hysterectomy on BRCA mutation carriersThe role of Hysterectomy on BRCA mutation carriers
The role of Hysterectomy on BRCA mutation carriersValentina Cará
 
Evidence based treatment of PTSD
Evidence based treatment of PTSDEvidence based treatment of PTSD
Evidence based treatment of PTSDValentina Cará
 
How to fix a broken clock
How to fix a broken clockHow to fix a broken clock
How to fix a broken clockValentina Cará
 

Mais de Valentina Cará (8)

Nise da Silveira e a Emoção de Lidar
Nise da Silveira e a Emoção de Lidar Nise da Silveira e a Emoção de Lidar
Nise da Silveira e a Emoção de Lidar
 
Renato Metsavaht - um Legado de Sabedoria, Ética e Dedicação
Renato Metsavaht - um Legado de Sabedoria, Ética e DedicaçãoRenato Metsavaht - um Legado de Sabedoria, Ética e Dedicação
Renato Metsavaht - um Legado de Sabedoria, Ética e Dedicação
 
Sir William Osler
Sir William OslerSir William Osler
Sir William Osler
 
The role of Hysterectomy on BRCA mutation carriers
The role of Hysterectomy on BRCA mutation carriersThe role of Hysterectomy on BRCA mutation carriers
The role of Hysterectomy on BRCA mutation carriers
 
Evidence based treatment of PTSD
Evidence based treatment of PTSDEvidence based treatment of PTSD
Evidence based treatment of PTSD
 
How to fix a broken clock
How to fix a broken clockHow to fix a broken clock
How to fix a broken clock
 
Patologias da Vontade
Patologias da Vontade   Patologias da Vontade
Patologias da Vontade
 
Zika e Chikungunya
Zika e ChikungunyaZika e Chikungunya
Zika e Chikungunya
 

Último

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 

Último (7)

Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 

Adenosine as a guardian angel

  • 1. Adenosine as a Multi-Signalling Guardian Angel in Human Diseases: When, Where and how Does it Exert its Protective Effects? Trends in Pharmacological Sciences, June 2016, Vol 37, nº 6 Seminários em Farmacologia Bioquímica e Molecular Carla Gardani Silvana Russo Valentina Cará
  • 2. ADENOSINA • É um nucleosídeo, formado pela união de uma adenina e uma ribose. • É uma purina endógena. • Meia vida = 1,5 segundos. • Sob a forma de AMPc (baixa energia), colabora em vias de sinalização intracelular. • Na forma de ATP, atua na transferência de energia, enquanto que na forma de ADP, atua no armazenamento desta energia.
  • 3. ADENOSINA • A produção de Adenosina é diretamente relacionada ao metabolismo celular! • Em condições normais, sua concentração extracelular é extremamente baixa! • Em situações de aumento de demanda celular ou hipóxia aumento da Adenosina!
  • 4. Formação do ATP • Adenina + Ribose = Adenosina • Adenosina + Ác Fosfórico = AMP • AMP + Ác Fosfórico = ADP • ADP + Ác Fosfórico + ATP
  • 5. Origem da ADENOSINA • A adenosina pode ser produzida intracelularmente hidrolise do ATP ou da S-Adenosil-homocisteína (SAH), pela 5’nucleotidase ou pela SAH hidrolase, respectivamente. • A adenosina também pode ser produzida extracelularmente, quando o ATP sofre desfosforilização pela ação dos ectonucleotídeos CD39 e CD73.
  • 6. Adenosina e Receptores • Os receptores A1 e A3 inibem a atividade de adenilil ciclase (AC) e ativam a fosfolipase C (PLC); consequentemente cai o nível de AMPc intracelular. • O A2A e A2B estimulam a AC, com consequente aumento dos níveis AMPc; enquanto o A2B também ativa PLC, aumentando os níveis de cálcio. • Ativivação da PKA (proteinoquinase A) e da PKC (proteinoquinase C) podem modular a transcrição de genes envolvidos no equilíbrio celular.
  • 8.  ATP  Adenosina  atividades celulares que consomem energia Modulador de atividade metabólica: metabólito retaliador
  • 9. Adenosina é um inibidor de atividade cerebral
  • 10. • Epilepsia: um processo de excitação neuronal que envolve uma perturbação dos mecanismos auto-regulatórios
  • 11. Crise epiléptica  energia  Adenosina Cessação da crise e estado pós-ictal
  • 12. Modelo animal: ratos com aumento de adenosina-quinase apresentaram mais crises, e ratos com diminuição dessa enzima apresentaram menos crises Modelo humano: adenosina-kinase aumentada em zonas epileptogências do cérebro (Possível alvo terapêutico) Epilepsia é multifatorial, assim como a participação da adenosina Receptores A1: ação pré-sináptica, inibindo a liberação de neurotransmissores excitatórios e hiperpolarizando a membrana pós-sináptica
  • 14. Cetose crônica  mitocôndrias principalmente no hipocampo Reserva de energia que protege contra a excitabilidade durante as crises
  • 15.
  • 17. • Pré-condicionamento isquêmico (PCI) • Mecanismo envolve NMDA (receptores de glutamato), citocinas, óxido nítrico, stress oxidativo, inibição das células imunes  Mediado por adenosina
  • 19.
  • 20. Adenosina: Mediador endógeno de neuroproteção na resposta à isquemia
  • 21. Dificultam a entrada de Cálcio, levando à inibição pré-sináptica e redução da liberação de neurotransmissores excitatórios. Aumentam a condutância de K+ e Cl-, reduzindo a excitabilidade neuronal  efeito pré-condicionamento isquêmico Reduzem o metabolismo celular e o consumo de energia Reduzem a excitotoxicidade glutamatérgica causada pela superestimulação dos receptores NMDA Regulam canais de K+ dependentes de ATP através de proteína- quinase C  evita a destruição da mitocôndria Receptores A1
  • 22. Inibição da agregação plaquetária Mediador da vasodilatação Reduz infiltração de leucócitos Atenuação da neuroinflamação  neurogênese e proteção contra isquemia pelo aumento de fatores neurotrópicos, como NGF (nerve growth factor) e BDNF (brain-derived neurotrophic factor) Em hepatócitos, aumento da produção de ATP, modulando a as alterações metabólicas produzidas pela IIR Receptores A2a: efeitos benéficos a longo prazo
  • 23. A2B Atua no PCI através dos efeitos nas células endoteliais e miócitos cardíacos, e previne IIR ao atuar nas células inflamatórias. Estabiliza PER2, ativando HIF1 (hypoxia-inducible factor), adaptando os miócitos à isquemia ao promover a utilização de carboidratos de maneira mais eficiente (poupando O2) Redução da infiltração de neutrófilos Promoção da angiogênese Inibição da migração da microglia e de monócitos nas áreas isquêmicas Mastócitos cardíacos: previnem liberação de renina, evitando arritmias de IIR. Receptores A2B e A3
  • 24.
  • 26. A3: efeito cardioprotetor ao inibir IIR mediada por neutrófilos e evitar a apoptose dos miócitos. A1, A2a, A2b, A3: ação em vários órgãos, diminuindo acumulação de neutrófilos, linfócitos NK, produção de TNF-a, oclusão microvascular e agregação plaquetária que exacerbam o dano tecidual pós reperfusão.
  • 27. Adenosina, seus agonistas e moduladores como medidas terapêuticas para proteger o miocárdio e acelerar a recuperação após isquemia. Possível utilização: prevenção da IR em órgãos transplantados
  • 29. Adenosina e Dor • Adenosina elevada agudamente é benéfica- vasodilatação; -Ativação de AR1 inibe comportamento de dor; -Ativação de AR2A aumenta comportamento de dor; • Adenosina elevada cronicamente é maléfica- inflamação crônica, fibrose, lesão de órgãos;
  • 31. Adenosina e Dor • Adenosine has been recognised as a potent antinociceptive agent in several different preclinical models of chronic pain and, therefore, is undergoing clinical trials for chronic regional pain syndrome, as well as perioperative and neuropathic pain. Indeed, in the spinal cord and periphery, adenosine has been shown to reduce neuronal activity and, therefore, pain, through its activation of the A1 receptor.
  • 34. Distribuição dos Receptores • A major limitation to the systemic use of drugs acting on adenosine receptors is represented by their wide distribution, especially in the CNS and in the cardiovascular system, which could account for significant and harmful side effects. Specifically, activation of the A1 adenosine receptors in the CNS could lead to inhibition of locomotor activity and catalepsy, whereas in the heart severe bradycardia and atrioventricular block may occur. Acting on the A2A subtype with selective agonists may lead to a significant drop in blood pressure, accompanied by tachycardia .
  • 35.
  • 36.
  • 37.
  • 38. Aumento da Expressão de A1 na Dor • Exposure to proalgogenic ATP induced a significant increase in A1 receptor subtype expression in microglia, whose activation in turn led to inhibition of microglial phenotypic changes and to the reduction of the ability of microglia to promote neuronal firing. Thus, it can be envisaged that microglial A1 receptors are upregulated and engaged to counteract the algogenic actions induced by massive ATP release at injury or inflammation sites.
  • 39. A1 e Acupuntura • Interestingly, recent studies demonstrated a role for A1 receptors in the mediation of the antinociceptive effect of acupuncture, whose analgesic effect has been replicated by direct injection of an A1 receptor agonist
  • 40. A2a e A2b • Adenosine may also provide beneficial effects against inflammatory pain by acting through A2A and A2B receptors located in inflammatory immune cells.
  • 41. A3 e dor neuropática • the latest evidence suggests that A3 receptor activation will be useful in the treatment of chronic neuropathic pain. Indeed, A3 receptor activation has been shown to inhibit neuropathic pain, induced mechanically or by chemotherapy, by enhancing the effects of available analgesics.
  • 43. Adenosina e Inflamação • By activating the A2A, A2B, and A3 receptor subtypes, adenosine has a crucial role in the regulation of tissue homeostasis, affecting the immune system. It typically inhibits endothelial cell adhesion and superoxide anion production by neutrophils, and reduces proinflammatory cytokine release from macrophages, dendritic cells, and lymphocytes.
  • 45. The immune system requires the sensing of specific signals called “danger signals” In the context of purinergic signaling, it has been proposed that the regulation of the immune system requires at least two ‘danger’ signals, the first (ATP) indicating the presence of danger from pathogens or other injurious events and leading to the activation of immune cells and defensive effector function and the second (adenosine) indicating the danger from overactive immune cells and triggering the downregulation of the proinflammatory activities of the immune system.
  • 46. ATP e Adenosina • Although changes in ATP should be the initial sensor of metabolic imbalance, ATP is hardly ever used as a control parameter. This is because the intracellular ATP concentration is so tightly controlled, that it is only allowed to change upon profound metabolic imbalance; • Long before marked changes in ATP concentrations occur, cells need to generate signals indicating a cellular stressful condition. Cells take advantage of the near equilibrium of adenylate kinase reaction to convert minor changes in ATP concentration into several fold changes in AMP concentration; • But it is also advantageous to rapidly signal stressful situation to neighgbouring cells, and AMP is not well suited for this purpose, since it cannot cross cell membranes. The existence of a substrate cycle between AMP and adenosine, with the opposite activities of 5'-nucleotidase and adenosine kinase, introduces a further amplification checkpoint to regulate the formation of intracellular adenosine upon changes in the concentration of intracellular AMP.
  • 47. Bactérias aumentam AMPc • Increased cAMP levels appear to generally weaken monocyte inflammatory functions. Interestingly, bacteria and fungi have taken advantage of this effect in the course of evolution. Pathogen capture and programed destruction are among the most important activities of innate immune cells to prevent tissue invasion and pathogen dissemination. Certain micobacteria and fungi have evolved to hijack the host cAMP axis by introducing microbial adenylyl and guanylyl cyclases and by intoxicating the host cell with preformed cAMP or adenylate cyclase toxins. Bordetella pertussis, for example, suppresses neutrophil extracellular trap (NET) formation by overwhelming leukocytes with supraphysiologic intracellular cAMP levels. Likewise, bacterial-derived or -induced cAMP facilitates intracellular bacterial survival by multiple actions, including CREB-dependent anti-apoptotic signaling and repression of intracellular bacterial killing in invaded monocytes and macrophages.
  • 50. Doenças autoimunes • Artrite reumatóide • Osteoartrite • Doença de Chron • Psoríase • Receptores A2A e A3 up-regulados
  • 51. Reabsorção Óssea Inflamatória • Ativação de A2A inibe diferenciação de osteoclastos • Formação de Osteoblasto – regulada por A2b • A2a promove proliferação de medula óssea
  • 52. Cicatrização de Feridas A2A receptor subtype promotes several early events in these processes, including vasodilatation, angiogenesis, matrix production, and inflammation; A2B receptor is behind the increase in the production of proangiogenic factors, such as IL-6, IL-8 and VEGF, by cardiac stromal cells, revealing its role in the stimulation of angiogenesis in an injured heart.
  • 53. Lesão Pulmonar Several A2A agonists have been developed for treating the asthmatic response.
  • 54.
  • 55. Adenosina e Inflamação Doenças Oculares • Receptores A3 estão envolvidos em diversas patologias oculares, como olho seco, glaucoma e uveítes. • Estudos em fase II demonstram que o uso de CF- 101/agonista do receptor A3 pode beneficiar pacientes portadores de Síndrome do Olho Seco, assim como em alguns casos de uveítes posteriores.
  • 56.
  • 57. A Adenosina tem um papel protetor nas neoplasias, mas sua ação também interfere no sistema imune. Ocorre um aumento nas concentrações de CD39 e CD73, com aumento nos níveis de Adenosina , que através dos receptores A2A e A2B criam um microambiente tumoral “imunotolerante”. Este evento representa uma consequência natural, que visa evitar uma resposta inflamatória excessiva, com maior destruição celular. Potenciais “terapias alvo” Antagonistas dos Receptores A2A e A2B Existem estudos que sugerem efeitos prometastáticos durante a ativação dos receptores A2B.
  • 58. A expressão do Receptor A3 está em: Melanoma, Linfoma, Leucemia, Glioblastomas, Mesoteliomas e Tumores de Próstata. A expressão do Receptor A3 está em: Hepatocarcinomas, Mama e Colon.
  • 59. A Ativação do Receptor A3 Acarreta a inibição da proliferação celular tumoral, com aumento da apoptose e redução do desenvolvimento tumoral e das metástases
  • 60. Alguns estudos já sugerem que upregulation do Receptor A3 induz regressão tumoral. Em resumo a via molecular que ativa os Receptores A3, inibem a ação da PKA (proteinoquinase A) e PKB (proteinoquinase B). Acarretando um glicogeniosintetasequinase 3 beta (GSK-3beta) Com supressão da Ciclina D1 e da expressão c-myc Provocando Apoptose/ Morte Celular
  • 61.
  • 62. Efeito Protetor + Se desequilíbrio celular : Níveis Aumentados ! No futuro, drogas pro A2A serão usadas para inflamação (?) No futuro, drogas direcionadas aos receptores A1, A2A e A3 serão usadas para controle da dor, inflamação e Ca (?) Adenosina

Notas do Editor

  1. Explicar sobre o acúmulo de adenosina com a deprivação de sono e sobre modo de atuação da cafeína
  2. Explicar sobre o acúmulo de adenosina com a deprivação de sono e sobre modo de atuação da cafeína
  3. Explicar sobre fisiopatologia da epilepsia e neurotransmissores envolvidos
  4. Pré-condicionamento isquêmico: insultos breves, repetidos e sub-letais protegem o tecido contra o dano isquêmico  abordagem contra AVC?