Segundo a teoria do Big Bang, o Universo formou-se à cerca de 14 mil milhões de anos, a partir de uma grande explosão cósmica, tendo-se expandido matéria e energia em todas as direcções
Nossa galáxia chama-se Via Láctea, porque se parece com um rastro de leite no céu. Na mitologia grega, Zeus colocou seu filho concebido com uma mortal, o pequeno Hércules, no seio de Hera enquanto ela dormia, para que, bebendo o leite divino, o garoto se tornasse imortal. Hera acordou enquanto amamentava e notou que estava alimentando um bebé desconhecido: a deusa empurrou o bebé e um jacto de seu leite se espalhou pelo céu nocturno, produzindo a faixa apagada de luz conhecida como Via Láctea. Via Láctea (caminho de Leite) ou Estrada de Santiago . Esta “estrada de estrelas” os antigos gregos-romanos viam-na como um caminho que levava as almas à morada dos deuses ou então como a marca deixada pelo Sol no firmamento durante o seu percurso diurno. Os gregos diziam que era o leite de Hera derramado pelo céu e o nome de Via Láctea vem daí. Porém em certa fase da idade Média a Igreja tentou banir todos os nomes que remetessem ao paganismo ,como os nomes dos meses e dias e a Via Lactea foi rebatizada como Estrada de Santiago caminho traçado nos céus, caminho esse que alimenta sonhos e visões que nos põe em diálogo com o divino. Podemos apreciar o Divino, representado pela imensidão dos céus, mas a astronomia do século XX revelou que este “caminho dourado de estrelas” era apenas a nossa casa galáctica mais especificamente um braço de nossa galáxia e que nada tinha de sobrenatural.
A explicação actualmente mais aceite para a formação do Sistema Solar é a hipótese nebular, segundo a qual este sistema surgiu há cerca de 5 mil milhões de anos. A nebulosa foi contraindo e rodando. O núcleo foi aquecendo. No centro do núcleo formou-se uma estrela o Sol. Quando a nuvem de gás e de poeira condensou naquilo que viria a ser o Sol, as temperaturas eram altíssimas perto do centro. Foi aí que as reacções químicas produziram óxidos e, com o arrefecimento posterior, silicatos de elementos como o cálcio, magnésio, alumínio e ferro. Estas partículas sólidas aderiram umas às outras e formaram rochas, e as rochas formaram os planetas interiores: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Mais tarde, compostos de carbono e água condensaram-se e produziram os gigantes: Júpiter e Saturno. Para além deles, água, metano e amónia, congelaram e produziram os gigantes de gelo: Úrano e Neptuno. In Planeta Terra, Michael Allaby