Apresentação realizada no dia 7 de maio de 2014, para um grupo de bibliotecários da prefeitura do Rio que mostra a importância da mediação da leitura através da contação de histórias, como também sendo uma possibilidade de dinamizar a biblioteca escolar. Ressalta que a biblioteca, assim como o bibliotecário deve estar presente nas midias sociais para compartilhar informações e interagir com os diversos atores sociais, visando a produção de conhecimento.
Relato de experiência: a contação de histórias na biblioteca escolar
1. HISTÓRIAS SOBRE LIVROS,
LEITURAS E BIBLIOTECAS
Tatyanne Valdez
Bibliotecária do Colégio de Aplicação da UFRJ e
Contadora de histórias
Mestranda em Biblioteconomia - Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)
2. POR QUE DINAMIZAR A BIBLIOTECA
ESCOLAR?
Escola Municipal Cristiano Cordeiro no Ibura, Recife
Biblioteca Escolar Ladjane Bandeira
3. COMO DESPERTAR NA CRIANÇA O GOSTO PELA LEITURA?
O SABER x O SABOR
“Pois eu tenho uma idéia muito boa – disse Emília. – Fazer o
livro comestível” (A reforma da natureza de Monteiro
Lobato)
4. a arte de ler, como a de contar histórias, é adquirida através da
experiência e da prática. É muito mais do que uma interpretação
inexpressiva, monótona do texto. A leitura de histórias é semelhante à
dramatização, na medida em que estimula a imaginação do ouvinte. Os
resultados fazem valer o esforço despendido. (Kuhlthau, 2004, p. 50)
Apresentação para uma turma de Educação de Jovens e Adultos
(EJA) do Programa de Alfabetização (PROALFA/UERJ)
5. CONTAR HISTÓRIAS É UMA ARTE DE NARRAR
Semana da Biblioteca do Colégio
de Aplicação (CAp/UFRJ) - 2013
6. PROPÓSITOS DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA
Despertar a imaginação
Aguçar a curiosidade
Obter conhecimento
Contribuir para a memória e a atenção
Aumentar o repertório literário
Socialização e troca de saberes
Interesse pela leitura
8. “O IMPORTANTE É
MOTIVAR A CRIANÇA PARA
A LEITURA, PARA A
AVENTURA DE LER”.
ZIRALDO
Semana da
Biblioteca
CAp/UFRJ
2014
9. AGUÇAR A CURIOSIDADE
“Se nenhuma receita garante que
a criança lerá, a capacidade de
estabelecer com os livros uma
relação afetiva, emotiva e
sensorial, e não simplesmente
cognitiva, parece ser de fato
decisiva...” (PETIT, 2009a, p. 58)
.
CONTRIBUIR PARA A
MEMÓRIA E A ATENÇÃO
Trabalho voluntário em Comemoração
ao Dia das Crianças - 2011
10. INTERESSE PELA LEITURA
AUMENTAR O REPERTÓRIO LITERÁRIO E CULTURAL
Apresentação na E.M. Shakespeare através de um projeto de extensão
da Biblioteca do CAp/UFRJ - 2013
11. SOCIALIZAÇÃO E TROCA DE SABERES
OBTER CONHECIMENTO
Ler, pra mim, sempre significou abrir todas as comportas pra
entender o Mundo através dos olhos dos autores e da vivência das
personagens... Ler Foi sempre maravilha, gostosura, necessidade
primeira básica, prazer insubstituível... E continua, lindamente,
sendo exatamente isso! (ABRAMOVICH, 2004, p. 14)
12. DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AO LIVRO E A LEITURA
[...] a ficção, a literatura também serão transmitidos a ela, universalmente
ou quase, para alimentar o seu pensamento, iniciá-la na língua da
narrativa, permitir que ela enfrente as grandes questões humanas, tanto
quanto possível [...]; e para celebrar a vida cotidiana.
(PETIT, 2009a, p. 55)
13. BIBLIOTECA – ESCOLA - COMUNIDADE
Oficina Literária: o corpo fala -
Escola Municipal na Ilha Grande
Projeto: Biblioteca vai à praia
“A biblioteca ideal é a que permite que as crianças sonhem e que
não lhes imponha ideias, imagens ou histórias, mas que lhes
mostre possibilidades, alternativas [...]” (PETIT, 2009b, p. 31)
21. REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil:
gostosuras e bobices. 5. ed. São Paulo: Scipione, 2004.
KUHLTHAU, Carol. Como usar a biblioteca na
escola: um programa de atividades para o ensino
fundamental. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
LOBATO, Monteiro. A reforma da natureza. São
Paulo: Brasiliense, 1994.
PETIT, Michèle. A arte de ler ou como resistir à
adversidade. São Paulo: Editora 34, 2009a.
PETIT, Michèle. Os jovens e a leitura: uma nova
perspectiva. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2009b.