2. Subculturas e a “juventude
transviada”
-Rebeldia e resistência marcaram o surgimento
das subculturas juvenis, que teriam
características de protesto e levante de um
grupo dominado contra um poder dominante.
3. O poder das apropriações
-Birmingham e a desconstrução do conceito
mercadológico da cultura juvenil
- Análise das subculturas mostrava apropriação
criativa dos produtos culturais como agentes de
transformação social
4. Punks e a bricolagem
- Bricolagem: conceito de Lévi-Strauss para ressignificação de
objetos – “Faça você mesmo”
5. Subculturas na Pós-Modernidade
-Caráter disperso e transitório
-Suposta superação da ideia de resistência em
prol da aceitação pelo grupo
-Paradigma estético do sujeito pós-moderno: o
supérfluo assume grande importância na vida
social e torna-se relevante a partir do momento
em que atua como fator agregador.
-Estereótipo da juventude pós-moderna ligado à
apatia
6. “As formas de agregação social na
contemporaneidade dão-se pelo hedonismo, pelo
culto ao corpo e pela preponderância da
imagem”(MAFFESOLI, 2004)
7. “À uma produção racionalizada, expansionista além de
centralizada, barulhenta e espetacular, corresponde
outra produção, qualificada de "consumo": esta é
astuciosa, é dispersa, mas ao mesmo tempo ela se
insinua ubiquamente, silenciosa e quase invisível, pois
não se faz notar com produtos próprios mas nas
maneiras de empregar os produtos propostos por uma
ordem econômica dominante“
CERTEAU - A invenção do cotidiano (1990)
Certeau – estratégia e táticas
8. Não se trata somente de protestar contra aquilo que
dificulta ou impede as apropriações genuinamente
públicas e imaginativas das ruas e construções
metropolitanas - a intenção é torná-las um palco
temporário para ensaios abertos de outros modelos de
expressão, convivência e participação, fora dos
parâmetros capitalistas vigentes. (FREIRE FILHO, 2003).
Coletivos subculturais