3. EMBRIOLOGIA
NEURULAÇÃO – 18º dia
Placa neural e estruturas do eixo embrionário
Placa neural desenvolve-se a partir do ectoderma
embrionário e quem induz este processo é a notocorda.
O sistema nervoso é derivado de ectoderma da placa
neural.
4. EMBRIOLOGIA
NEURULAÇÃO
Placa Neural (primórdio SNC)
Sulco Neural
Tubo Neural (18º dia)
Induzido pela notocorda
Bordas se unem sobre ele
5. EMBRIOLOGIA OCULAR
1º-3ª Sem
Folhetos primitivos → olho primitivo
2. Fase da Organogênese
27 dias / 4mm
4ª a 8ª sem
1. Fase da Embriogênese:
7. EMBRIOLOGIA OCULAR
O sulco óptico esta contido no prosencéfalo
Aparece como um par de estrias em cada lado da linha
média da placa neural antes de seu fechamento tubular,
exatamente entre o diencéfalo e o telencéfalo ao 22º dia da
embriogênese.
Com o aparecimento do sulco óptico considera-se
encerrado o período da embriogênese.
1. Fase da Embriogênese:
8.
9. EMBRIOLOGIA OCULAR
Perdurará entre a 4ª até o final da 8ª semana.
4ª semana: olho primitivo sofre escavação → vesícula
óptica com dobra inferior (Fissura embrionária)
2. Fase da Organogênese:
10.
11. EMBRIOLOGIA OCULAR
Prosencéfalo (Diencéfalo) → Sulco óptico → Vesícula óptica
Vesícula Óptica
Laterais e anteriores ao tubo neural
Seu ectoderma é contínuo com ectoderma do tubo neural
através pedúnculos ópticos
4ª sem (5mm): ectoderma superfície → Placódio lenticular
Invaginação → Cálice Óptico “taça” (2 camadas céls)
2. Fase da Organogênese:
12. EMBRIOLOGIA OCULAR
Cálice Óptico
Não é uma esfera completa (taça)
Inferior e ventralmente → Fissura Embrionária ou Fetal
Através da fissura, os tecidos mesenquimais e vascular
penetram no olho
Fechamento Fissura embrionária central/equatorial e depois
A-P até íris e NO respect até 7ª sem (20mm)
2. Fase da Organogênese:
13. INVAGINAÇÃO ECTODERMA
EVAGINAÇÃO VESÍCULA ÓPTICA → CÁLICE
ÓPTICO
INVAGINAÇÃO E ESPESSAMENTO
EPITÉLIO NEURAL
INVAGINAÇÃO DA SUPERFICIE EPITELIO
DESLOCAMENTO CRISTALINO
ECTODERMA DORSAL DA PLACA
E.S.
E.N.
14. EMBRIOLOGIA OCULAR
Cálice òptico
Ao se dobrar, neuroectoderma fica com dupla camada: interna
e externa da futura retina
1 camada céls cuboidais externa → EPR
1 camada céls invaginadas interna → Retina NS
2. Fase da Organogênese:
15.
16. EMBRIOLOGIA OCULAR
A artéria hialóidea, precursora da artéria central da retina,
penetra no canal óptico através desta fissura.
A invaginação da vesícula óptica está sincronizada com a
invaginação de uma placa de ectoderma superficial
correspondente ao cristalino.
2. Fase da Organogênese:
17.
18. EMBRIOLOGIA OCULAR
O desenvolvimento das duas camadas de neuroectoderma
(RNS e EPR) independe do cristalino, mas ele é necessário
para o crescimento normal da coróide, esclera e EPR.
A vesicula cristaliniana promove a diferenciação corneana e o
crescimento vítreo, existindo ainda uma forte conexão
organogenética entre a íris e o cristalino.
2. Fase da Organogênese:
19. EMBRIOLOGIA OCULAR
Formação elemento tecido conjuntivo olhos e anexos – maior
parte dos tecidos mesenquimais
Massa celular nos dois lados placa neural
Delaminação ectoderma superficial vizinho das pregas
neurais
A medida em que há a evaginação do olho primitivo, as
células da crista neural o envolvem e são chamadas de
Mesectoderma ou Ectomesênquina.
Crista Neural:
20. A crista de cada dobra neural é uma faixa de céls
unindo a placa neural ao ectoderma geral
As céls da crista neural perdem sua aderência e
migram lateralmente.
A placa neural, livre da crista neural, funde-se
dorsalmente e forma o tubo neural
21. EMBRIOLOGIA OCULAR
As fibras de colágeno na matriz fornecem a estrutura para
seu movimento na parte anterior → vesícula óptica
6ª semana: originam endotélio córnea
Separa o cristalino do epitélio superfície (→ Epitélio córnea)
5ª sem cristalino abandona ectoderma superfície
Final 2º mês: 15 camadas céls estromais
Formação membrana Descemet e camada Bowman
Crista Neural:
22. EMBRIOLOGIA OCULAR
Estroma e endotélio da córnea
Esclera anterior (juntamente com o mesoderma, posterior)
Trabeculado e canal schlemm
Bainhas e tendões dos MEOs
Músculos ciliares
Estroma coróide, melanócitos da úvea e do epitélio
Meninges do NO, cels. Schwann dos nn. ciliares, gânglio ciliar
Ossos da órbita na linha media, parede lateral e inferior, cartilagem
Tecido conjuntivo orbitário
Camada muscular e tec.conjuntivo dos vasos oculares e orbitários.
Crista Neural – tecidos derivados:
23. EMBRIOLOGIA OCULAR
Formam 3 ondas sucessivas de mesênquima primário entre o
ectoblasto superficial e a vesícula cristaliniana na 8ª semana
vida:
1ª forma-se Endotélio e trabéculo
2ª forma-se estroma córnea
3ª formam-se estroma e melanócitos íris
Crista Neural:
25. EMBRIOLOGIA OCULAR
Deriva da placa neural
Retina neural e EPR
Mm esfícter íris e dilatador pupila
Neuroepitélio posterior íris (epitélio pigmentado)
EP e ENP do CC
Fibras NO, axônios e glia
Vítreo
Neuroectoderma:
OBS: EPR atua sobre o mesênquima ao seu redor induzindo seu
espessamento com diferenciação em coróide e pequena porção da esclera.
26. EMBRIOLOGIA OCULAR
Epitélios e Glândulas
Cílios pálpebras
Pêlos pele e carúncula
Epitelio conjuntival e corneano
Cristalino
Glândula lacrimal e sistema drenagem lacrimal
Vítreo
Esctoderma Superficial:
27. EMBRIOLOGIA OCULAR
MEOs, MLPS e orbicular
Endotélio vasos oculares e orbitários
Porção temporal esclera
Vítreo
Mesoderma:
Juntamente
com ectoderma
superficial
28.
29. Esclera
Origem: Crista neural e Mesoderma (temporal)
Limbo (6ª sem) → equador (8ª sem) → pólo posterior (12ª sem)
13ª sem: não há diferenças entre partes A e P esclera
24ª sem esclera fetal = esclera adulta
Fibras colágeno e elastina
30. Córnea
Origem: ectoderma superficial e crista neural
Ectoderma Superfície
Após placódio cristalino se separar da sua porção central
Epitélio córnea
Céls crista neural
Camada dupla endotélio corneano (6ª sem) → única (3º mês)
Estroma corneano
Memb Descemet (3º mês)
Camada Bowman (4º-5º mês)
31. Córnea
7 sem: mesectoderma da periferia migra entre epitélio e endotélio
Ceratócitos (mesectoderma) começam produzir colágeno
Formação memb acelular – camada Bowman (4-5º mês)
32. Córnea
Glicosaminoglicana é a substância fundamental da córnea fetal
Hialuronidase surge 5º-6º mês e remove a glicosaminoglicana
Diminuição hidratação córnea e seu adelgaçamento
Penetração fibras nervosas no 3º mês: estroma → epitélio 20-
21ª sem
Inicialmente: córnea e esclera mesmo raio curvatura
Após 3º mês: aumento curvatura corneana
Inicialmente, córnea e esclera transparentes
35. Cristalino
Céls ½ anterior: cúbicas → epitélio anterior
Céls ½ posterior: se alongam trás p/ frente → fibras
cristalinianas primitivas
Equador → zona germinativa
7ª semana: novas fibras formadas – toda vida!!!!
Fibras neoformadas: concêntricas e meridianas e mesmo
comprimento – “cebola”
Encontro fibras opostas: SUTURAS
Y - posteriores
Y invertido- anteriores
36.
37.
38. Cristalino
Esférico até 9ª sem
Ao nascer: 66% vol definitivo
6ª sem: cápsula cristalino, sem epitélio
↑ espessura com idade
Núcleo embrionário → Núcleo fetal → Núcleo adulto
Fibras Primárias Fibras equatoriais Nascer, bifurcações secundarias
Córtex: fibras + superficiais
39. Cristalino
Ao nascer: mais esférico que adulto
Fibras frágeis e extensas
Rodeado por extensa rede vascular durante desenvolvimento
Parte posterior: ramos a. Hialóidea
Parte anterior: ramos vaso anular íris → membrana pupilar
Túnica vascular cristalino inicia desaparecimento 4º mês, quando
vítreo 2º fecha o vítreo 1º
41. Corpo vítreo e Zônula ciliar
A lente contribui para formação vítrea até a formação cápsula
Etapas desenvolvimento vítreo
Vítreo primário
Vítreo secundário
Vítreo terciário
42. Corpo vítreo e Zônula ciliar
Vítreo primário ou vascular
Origem: ectoderma superficie, neuroectoderma e
mesoderma
3º sem: crescimento a. hialóidea do NO ao cristalino, onde
se anatomosa túnica vasculosa lentis
Sistema vascular se ramifica e espalha toda cavidade
6ª sem: compressão pelo tec em proliferação próximo à
retina e se expande para o centro cavidade
43.
44. Vítreo secundário
Início: 2º mês desenvolvimento
Origem neuroectodérmica
Avascular e poucas céls
Desaparecimento total a. hialóide e seus ramos
Completo ao nascimento
Remanescentes: ponto Mittendorf, Papila Bergmeister,
Canal Cloquet
Corpo vítreo e Zônula ciliar
45.
46. Remanescentes vítreo primário:
Ligamento hialóide capsular, lig. Wieger ou linha Egger
Estrutura cônica, cuja base aderência em anel 8-9mm na
cápsula P cristalino
Área de Martegiani
Vértice do cone aderido ao NO
Papila Bergmeister
Tufo tecido glial na região NO, secundário a não atrofia 1/3
distal a. hialóidea; determina profindidade E/D
Corpo vítreo e Zônula ciliar
47. Remanescentes vítreo primário:
Canal Cloquet
Tubo opticamente vazio – vestígios vítreo 1º, A-P
Ponto Mittendorf
Porção anterior a. hialídea na parte S-N da face posterior
cristalino
Corpo vítreo e Zônula ciliar
48. Vítreo secundário
2º mês: fechamento fissura coróide
Central → A (borda cálice óptico) e P (pedículo óptico)
Parte inferior retina (meridiano 6h)
Ontogeneticamente a mais jovem
Maior risco malformações
Corpo vítreo e Zônula ciliar
49. Vítreo terciário
Não é um estagio a mais no desenvolvimento do corpo vítreo
propriamente dito, mas um termo que indica o sistema zonular.
A zônula recebe essa denominação pela sua associação intima
com o corpo vítreo
Se forma a partir camada interna epitélio ciliar
Corpo vítreo e Zônula ciliar
50.
51. Coróide
4ª sem: ramos ACI e a. oftálmica primitivas → vesícula óptica
EPR induz tecidos inferiores → coróide e esclera
52. Coróide
Sequência:
Coriocapilar – 2º mês
Aa ciliares posteriores longas – 2º mês
Veias e pedúnculo vv vorticosas (Camada Haller) – 4º mês
Final 4º mês: Aa ciliares A e P longas → círculo arterial maior íris
Artérias se interpõem – 5º mês
Aa ciliares P curtas invadem área macular e coróide e alguns
ramos formam círculo Haller-Zinn em torno NO
Estroma: céls crista neural
53. Corpo ciliar e íris
2ª onda céls crista neural → íris primitiva, que divide a região
em câmara anterior e posterior.
2 camadas taça óptica movem-se para frente ao cristalino,
formando inicialmente, a camada epitelial do corpo ciliar e em
seguida, o epitélio da íris.
O músculo ciliar se forma a partir das células da crista neural
vizinhas do epitélio ciliar primitivo.
Parte longitudinal m. ciliar é 1º a se formar
54. Corpo ciliar e íris
70-75 processos ciliares cada olho
Embriologia:
Mm ciliares → Crista neural
Mm esfcter íris e dilatador pupila → Neuroectoderma
EP e ENP do CC → Neuroectoderma
Epitélio posterior íris → Neuroectoderma
55.
56.
57. Retina
Retina embrionária 6,5 sem (16-19mm) – EP e Epitélio neural
primitivo
Camada céls ganglionares/CFN e MLI
Camada Plexiforme interna
Cones e Bastonetes
Camada Plexiforme Externa
Final 4º mês – retina com todas divisões
58.
59.
60. Via óptica
Pedúnculo óptico: une vesícula óptica ao tubo neural
Esboço do nervo óptico
Origem neuroectodérmica
7 meses: fibras dos NO estão mielinizadas
Mielinização ← oligodendrócitos (tubo neural)
61.
62. MEOS
Origem: mesoderma para-axial posterior ao olho
Mm retos formados antes dos oblíquos
MLPS é último músculo estriado a aparecer
Nn oculomotor é o primeiro à inervar MEOS
63. Pálpebras
Origem: ectoderma superficial
Dobras mesenquima recobertas por ectoderma dos 2 lados
As dobras S e I crescem em direção ao centro e se fundem 8ª
e 9ª sem
Separação pálpebras 6-7ª mês