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Anatomia e
Morfologia de Folha
Alexandre Barcelos
IFNMG
Folha
 Origem: gêmula do embrião
 Origem exógena
 É uma expansão lateral e laminar do
caule
 Órgão adaptado ás funções
metabólicas da planta
 Realiza: transpiração, fotossíntese,
respiração, assimilações, gutação,
proteção das gemas, reserva de
nutrientes, captura de alimentos.
Estrutura Anatomica
 Três tecidos:
dérmico,
fundamental e
vascular
 Suceptíveis ao
ambiente em que a
planta vive.
 Pecíolo e Lâmina
foliar (limbo)
 Estípulas: folhas
reduzidas (2)
Epiderme
 Unisseriada
 Cúticula, estômatos e tricomas.
 Classificação quanto a posição do
estômato (anfiestomática,
epiestomática, hipoestomática)
Mesófilo
 Entre epiderme
e feixes
vasculares
 Hipoderme
 parênquima
clorofiliano
Nerium oleander (nervura mediana)
Cephalostemon angustatus.
Secção transversal da bainha da
folha
Sistema vascular
 Periciclo, xilema e floema
 Organiza-se em feixes
 Floema próximo á superfície abaxial
Morfologia externa
 Classificação quanto a nervação:
 Uninérvea - com única nervura (sagu-de-jardim).
 Paralelinérvea - com nervuras secundárias
paralelas a principal (graminea).
 Peninérveas - com nervuras secundárias ao longo
da principal (vinca).
 Palminérvea ou digitinérvea - nervuras saem do
mesmo ponto e divergem em várias direções
(mamoeiro, brinco-de-princesa).
 Peltinérveas - Nervura das folhas peltadas
(chagas).
Anatomia e morfologia de folha
Posição do pecíolo
 Peciolada: quando o pecíolo está presente. Ex: jasmim-
manga.
 Peltada: quando o pecíolo está preso no meio da lâmina
foliar. Ex: mamona
 Séssil: quando o pecíolo está ausente e a lâmina foliar
prende-se diretamente ao caule. Ex: coração-roxo.
Folhas incompletas podem ser
classificadas :
 Folha peciolada: quando a folha apresenta apenas o
limbo e o pecíolo. Exemplo: flor-de-São-João.
 Folha invaginante: é quando a bainha envolve o caule
em grande extensão, geralmente de um nó ao outro.
Exemplo: grama.
 Folha com lígula (pequena língua): quando ocorre
uma formação membranosa entre o limbo e a bainha.
Exemplo: lírio-do-brejo.
 Folha adunada: é quando duas folhas opostas,
apresentam-se soldadas pela base, parecendo ser
perfuradas pelo caule.
Lirio-do-Brejo e Flor-de-São Jorge
Filotaxia: tipos básicos
Filotaxia: espalhamento
 Espiralada
 Dística: folhas distantes 180º
 Trística: folhas distantes 120º
Quanto á superfície
 Glabra: quando se apresenta desprovida de tricomas.
Exemplo: laranjeira.
 Lisa: com o limbo liso, sem acidentes. Ex: cana-índica.
 Pilosa: com a superfície revestida de tricomas. Ex:
violeta.
 Rugosa: quando se apresenta enrugada.
Quanto a coloração
 Bicolor: quando a face ventral é de cor diferente da face
dorsal. Exemplo: coração-roxo.
 Listada: apresenta riscas de tonalidades diferentes. Ex:
sanderiana.
 Maculada: se as manchas são concêntricas. Ex: coração-
de-maria
 Variegada: quando há manchas irregulares amarelas e
brancas sobre um fundo verde. Ex: comigo-ninguém-pode
Quanto a Consistência
 Carnosa ou suculenta: folha grossa com reserva de
água. Exemplo: Cactaceae em geral.
 Coriácea: mesófilo e epiderme mais espessa, mas não
muito grossos, flexível, lembrando a consistência de
couro.
 Membranácea: epiderme e mesófilo pouco espesso, a
folha apresenta a consistência de uma membrana, sutil,
delicada e flexível. Ex: laranjeira.
 Rígida: é uma folha bem grossa, não flexível. Ex: clúsia.
Forma básica
 Orbicular: com o contorno
aproximadamente circular e o
pecíolo inserido na margem
do limbo. Ex: aguapé.
 Peltada: semelhante a um
escudo, contorno circular e o
pecíolo inserido no centro do
limbo (fig. 2). Ex: chagas
 Ovada ou oval: com a forma
de um ovo mais larga perto
da base. Ex: laranja
 Obovada: a mesma forma da
ovada, mas neste caso a
parte mais larga é próxima
ao ápice do limbo. Ex: clúsia.
 Cordiforme: lembra a forma
de um coração, a base é
bem mais larga, com uma
reentrância e com os lobos
arredondados. Ex:
campainha
 Obcordada: semelhante ao
anterior, neste caso a parte
mais larga é a voltada para o
ápice
 Deltóide: com forma de um
“delta” ou um triângulo; o
ápice da folha corresponde
ao ápice do triângulo. Ex:
espinafre.
 Obdeltóide: forma de um
delta invertido
 Elíptica: lembra uma elipse,
mais larga no meio e o
comprimento duas vezes a
largura. Ex: ficus
 Reniforme: com aspecto de
um rim. Ex: begônia
 Oblonga: forma
aproximadamente retangular,
com pólos arredondados.
 Romboidal ou rombóide: a
forma da folha lembra a forma
de um losango. Ex: hibisco
 Sagitada: em forma de seta
com a base reentrante e os
lobos pontiagudos, voltados
para baixo. Ex: copo-de-leite.
 Hastada: semelhante à
sagitada, apenas os lobos
pontiagudos que são
divergentes.
 Espatulada: em forma de
espata; oblonga ou obovada
no ápice com uma base
longamente atenuada.
 Linear: com a forma estreita e
comprida, apresenta apenas
uma nervura.
 Runcinada: folha oblanceolada
com margem partida ou
lacerada.
 Lanceolada: o aspecto
lembra o de uma lança.
Exemplo: espirradeira.
 Oblanceolada: a folha tem a
forma lanceolada, mas
invertida com a parte mais
larga no ápice.
 Falciforme: em forma de
foice.
 Assimétrica: quando há um
desenvolvimento desigual
das duas metades do limbo
Ex: trombeta-de-anjo
Quanto ao Ápice
 Aculeado: quando apresenta no ápice um acúleo
(falso espinho)
 Acuminado: o limbo estreita-se gradualmente
para o ápice, terminando em ponta
excessivamente aguda.
 Agudo: a região apical termina em ângulo agudo
de maneira abrupta.
 Aristado: no ápice existe uma ponta longa e
delgada.
 Arredondado: o ápice forma um arco suave
Quanto ao ápice
 Emarginado: ápice do limbo termina com uma
reentrância pouco profunda, aguda com bordos
arredondados.
 Obtuso: os bordos da lâmina formam no ápice um
ângulo obtuso.
 Retuso: ápice truncado e ligeiramente emarginado, ou
seja, com uma ligeira reentrância central.
 Truncado: ápice do limbo parecendo ter sido cortado
transversalmente.
Quanto a base
 Aguda: quando os bordos na inserção com o pecíolo
formam um ângulo agudo. Exemplo: hibisco
 Amplexicaule: base abraçando completamente o caule
 Atenuada: com a região basal do limbo estreitando-se
gradualmente.
 Auriculada: base termina por um par de pequenos
lobos, cada um dos lobos semelhante a uma orelha
humana.
 Cordada: base reentrante com os lobos arredondados
dando à base a forma de um coração
 Decorrente: a base se estende além do ponto de
inserção no caule, tornando-o alado. Ex: laranjeira.
Anatomia e morfologia de folha
 Hastada: base reentrante com lobos agudos e voltados
para o lado.
 Invaginante: estrutura tubular envolvendo o caule abaixo
da aparente inserção da lâmina ou pecíolo. Ex: milho.
 Oblíqua: base termina por lados desiguais assimétricos.
 Obtusa: os bordos na inserção do pecíolo formam
ângulo obtuso. Ex: hibisco.
 Perfoliada: base envolve completamente o caule.
 Sagitada: base reentrante e lobos pontiagudos voltados
para baixo.
 Truncada: os bordos na inserção com o pecíolo parecem
ter sido cortados.
Anatomia e morfologia de folha
Quanto a margem
Folha Composta
 Apresenta o limbo segmentado.
 As unidades que formam o limbo são denominadas
folíolos e pode apresentar um pequeno pecíolo
chamado peciólulo. A região correspondente à nervura
central recebe o nome de raque.
 As folhas compostas podem ser classificadas de acordo
com a disposição e o número de folíolos que integram o
limbo composto.
Barbatimão
Classificação de Folha
Composta
 Palmadas ou digitadas: com
folíolos apenas na porção
final do pecíolo. Ex: cheflera-
pequena.
 Estas podem ser classificadas
em:
 Bifoliolada: com apenas dois
folíolos terminais.
 Trifoliolada: quando há três
folíolos. Ex: feijão.
 Polifoliolada: com mais de três
folíolos. Ex: paineira.
 Penadas: com folíolos em
toda a extensão da raque.
 Podem ser classificadas em:
 Imparipenada: quando há um
número ímpar de folíolos. Ex:
rosa.
 Paripenada: quando um
número par de folíolos se
dispõe ao longo da raque.
Exemplo: maria-preta.
Recomposta ou duplamente
composta
 Do raque principal sai ramificações secundárias,
denominadas de raquilas e estas é que sustentam
os foliólos, em disposição penada e que podem ser
peciolados ou sésseis.
 Vários membros da família Fabaceae apresentam
folhas recompostas. Ex: pau-brasil
Morfoses Foliares
 Cotilédones
São as primeiras folhas formadas ainda no embrião no
interior da semente. Em alguns casos, acumulam
reservas ou funcionam como um órgão de transferência
de reservas do albúmem para o embrião.
 Escamas ou catáfilos: proteção da gema durante o
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desenvolvem folhas especiais que servem como
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Folha é muito reduzida, o pecíolo adquire a forma e a
função do limbo, realizando até mesmo fotossíntese e,
durante o desenvolvimento da plântula, pode se ver essa
transformação. Ex: acácia.
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Em representantes da família Fabaceae podem ser
observados intumescimentos nos eixos da folha e
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  • 2. Folha  Origem: gêmula do embrião  Origem exógena  É uma expansão lateral e laminar do caule  Órgão adaptado ás funções metabólicas da planta  Realiza: transpiração, fotossíntese, respiração, assimilações, gutação, proteção das gemas, reserva de nutrientes, captura de alimentos.
  • 3. Estrutura Anatomica  Três tecidos: dérmico, fundamental e vascular  Suceptíveis ao ambiente em que a planta vive.  Pecíolo e Lâmina foliar (limbo)  Estípulas: folhas reduzidas (2)
  • 4. Epiderme  Unisseriada  Cúticula, estômatos e tricomas.  Classificação quanto a posição do estômato (anfiestomática, epiestomática, hipoestomática)
  • 5. Mesófilo  Entre epiderme e feixes vasculares  Hipoderme  parênquima clorofiliano
  • 6. Nerium oleander (nervura mediana) Cephalostemon angustatus. Secção transversal da bainha da folha
  • 7. Sistema vascular  Periciclo, xilema e floema  Organiza-se em feixes  Floema próximo á superfície abaxial
  • 8. Morfologia externa  Classificação quanto a nervação:  Uninérvea - com única nervura (sagu-de-jardim).  Paralelinérvea - com nervuras secundárias paralelas a principal (graminea).  Peninérveas - com nervuras secundárias ao longo da principal (vinca).  Palminérvea ou digitinérvea - nervuras saem do mesmo ponto e divergem em várias direções (mamoeiro, brinco-de-princesa).  Peltinérveas - Nervura das folhas peltadas (chagas).
  • 10. Posição do pecíolo  Peciolada: quando o pecíolo está presente. Ex: jasmim- manga.  Peltada: quando o pecíolo está preso no meio da lâmina foliar. Ex: mamona  Séssil: quando o pecíolo está ausente e a lâmina foliar prende-se diretamente ao caule. Ex: coração-roxo.
  • 11. Folhas incompletas podem ser classificadas :  Folha peciolada: quando a folha apresenta apenas o limbo e o pecíolo. Exemplo: flor-de-São-João.  Folha invaginante: é quando a bainha envolve o caule em grande extensão, geralmente de um nó ao outro. Exemplo: grama.  Folha com lígula (pequena língua): quando ocorre uma formação membranosa entre o limbo e a bainha. Exemplo: lírio-do-brejo.  Folha adunada: é quando duas folhas opostas, apresentam-se soldadas pela base, parecendo ser perfuradas pelo caule.
  • 14. Filotaxia: espalhamento  Espiralada  Dística: folhas distantes 180º  Trística: folhas distantes 120º
  • 15. Quanto á superfície  Glabra: quando se apresenta desprovida de tricomas. Exemplo: laranjeira.  Lisa: com o limbo liso, sem acidentes. Ex: cana-índica.  Pilosa: com a superfície revestida de tricomas. Ex: violeta.  Rugosa: quando se apresenta enrugada.
  • 16. Quanto a coloração  Bicolor: quando a face ventral é de cor diferente da face dorsal. Exemplo: coração-roxo.  Listada: apresenta riscas de tonalidades diferentes. Ex: sanderiana.  Maculada: se as manchas são concêntricas. Ex: coração- de-maria  Variegada: quando há manchas irregulares amarelas e brancas sobre um fundo verde. Ex: comigo-ninguém-pode
  • 17. Quanto a Consistência  Carnosa ou suculenta: folha grossa com reserva de água. Exemplo: Cactaceae em geral.  Coriácea: mesófilo e epiderme mais espessa, mas não muito grossos, flexível, lembrando a consistência de couro.  Membranácea: epiderme e mesófilo pouco espesso, a folha apresenta a consistência de uma membrana, sutil, delicada e flexível. Ex: laranjeira.  Rígida: é uma folha bem grossa, não flexível. Ex: clúsia.
  • 18. Forma básica  Orbicular: com o contorno aproximadamente circular e o pecíolo inserido na margem do limbo. Ex: aguapé.  Peltada: semelhante a um escudo, contorno circular e o pecíolo inserido no centro do limbo (fig. 2). Ex: chagas  Ovada ou oval: com a forma de um ovo mais larga perto da base. Ex: laranja
  • 19.  Obovada: a mesma forma da ovada, mas neste caso a parte mais larga é próxima ao ápice do limbo. Ex: clúsia.  Cordiforme: lembra a forma de um coração, a base é bem mais larga, com uma reentrância e com os lobos arredondados. Ex: campainha  Obcordada: semelhante ao anterior, neste caso a parte mais larga é a voltada para o ápice
  • 20.  Deltóide: com forma de um “delta” ou um triângulo; o ápice da folha corresponde ao ápice do triângulo. Ex: espinafre.  Obdeltóide: forma de um delta invertido  Elíptica: lembra uma elipse, mais larga no meio e o comprimento duas vezes a largura. Ex: ficus
  • 21.  Reniforme: com aspecto de um rim. Ex: begônia  Oblonga: forma aproximadamente retangular, com pólos arredondados.  Romboidal ou rombóide: a forma da folha lembra a forma de um losango. Ex: hibisco  Sagitada: em forma de seta com a base reentrante e os lobos pontiagudos, voltados para baixo. Ex: copo-de-leite.
  • 22.  Hastada: semelhante à sagitada, apenas os lobos pontiagudos que são divergentes.  Espatulada: em forma de espata; oblonga ou obovada no ápice com uma base longamente atenuada.  Linear: com a forma estreita e comprida, apresenta apenas uma nervura.  Runcinada: folha oblanceolada com margem partida ou lacerada.
  • 23.  Lanceolada: o aspecto lembra o de uma lança. Exemplo: espirradeira.  Oblanceolada: a folha tem a forma lanceolada, mas invertida com a parte mais larga no ápice.  Falciforme: em forma de foice.  Assimétrica: quando há um desenvolvimento desigual das duas metades do limbo Ex: trombeta-de-anjo
  • 24. Quanto ao Ápice  Aculeado: quando apresenta no ápice um acúleo (falso espinho)  Acuminado: o limbo estreita-se gradualmente para o ápice, terminando em ponta excessivamente aguda.  Agudo: a região apical termina em ângulo agudo de maneira abrupta.  Aristado: no ápice existe uma ponta longa e delgada.  Arredondado: o ápice forma um arco suave
  • 26.  Emarginado: ápice do limbo termina com uma reentrância pouco profunda, aguda com bordos arredondados.  Obtuso: os bordos da lâmina formam no ápice um ângulo obtuso.  Retuso: ápice truncado e ligeiramente emarginado, ou seja, com uma ligeira reentrância central.  Truncado: ápice do limbo parecendo ter sido cortado transversalmente.
  • 27. Quanto a base  Aguda: quando os bordos na inserção com o pecíolo formam um ângulo agudo. Exemplo: hibisco  Amplexicaule: base abraçando completamente o caule  Atenuada: com a região basal do limbo estreitando-se gradualmente.  Auriculada: base termina por um par de pequenos lobos, cada um dos lobos semelhante a uma orelha humana.  Cordada: base reentrante com os lobos arredondados dando à base a forma de um coração  Decorrente: a base se estende além do ponto de inserção no caule, tornando-o alado. Ex: laranjeira.
  • 29.  Hastada: base reentrante com lobos agudos e voltados para o lado.  Invaginante: estrutura tubular envolvendo o caule abaixo da aparente inserção da lâmina ou pecíolo. Ex: milho.  Oblíqua: base termina por lados desiguais assimétricos.  Obtusa: os bordos na inserção do pecíolo formam ângulo obtuso. Ex: hibisco.  Perfoliada: base envolve completamente o caule.  Sagitada: base reentrante e lobos pontiagudos voltados para baixo.  Truncada: os bordos na inserção com o pecíolo parecem ter sido cortados.
  • 32. Folha Composta  Apresenta o limbo segmentado.  As unidades que formam o limbo são denominadas folíolos e pode apresentar um pequeno pecíolo chamado peciólulo. A região correspondente à nervura central recebe o nome de raque.  As folhas compostas podem ser classificadas de acordo com a disposição e o número de folíolos que integram o limbo composto. Barbatimão
  • 33. Classificação de Folha Composta  Palmadas ou digitadas: com folíolos apenas na porção final do pecíolo. Ex: cheflera- pequena.  Estas podem ser classificadas em:  Bifoliolada: com apenas dois folíolos terminais.  Trifoliolada: quando há três folíolos. Ex: feijão.  Polifoliolada: com mais de três folíolos. Ex: paineira.
  • 34.  Penadas: com folíolos em toda a extensão da raque.  Podem ser classificadas em:  Imparipenada: quando há um número ímpar de folíolos. Ex: rosa.  Paripenada: quando um número par de folíolos se dispõe ao longo da raque. Exemplo: maria-preta.
  • 35. Recomposta ou duplamente composta  Do raque principal sai ramificações secundárias, denominadas de raquilas e estas é que sustentam os foliólos, em disposição penada e que podem ser peciolados ou sésseis.  Vários membros da família Fabaceae apresentam folhas recompostas. Ex: pau-brasil
  • 36. Morfoses Foliares  Cotilédones São as primeiras folhas formadas ainda no embrião no interior da semente. Em alguns casos, acumulam reservas ou funcionam como um órgão de transferência de reservas do albúmem para o embrião.  Escamas ou catáfilos: proteção da gema durante o inverno. Os catáfilos podem ser órgãos de reserva.
  • 37.  Brácteas vistosas ou atrativas, auxiliam na polinização. Exemplo: primavera  Gavinhas São estruturas que têm a função de prender a planta em um suporte ou enrolando-se nele (tigmotropismo).  Espinhos
  • 38.  Folhas coletoras São aquelas que ocorrem em plantas epífitas, as quais desenvolvem folhas especiais que servem como reservatório de substância húmica e detritos. Exemplo: chifre-de-veado  Filódio Folha é muito reduzida, o pecíolo adquire a forma e a função do limbo, realizando até mesmo fotossíntese e, durante o desenvolvimento da plântula, pode se ver essa transformação. Ex: acácia.
  • 39.  Pulvino Em representantes da família Fabaceae podem ser observados intumescimentos nos eixos da folha e folíolo; estas estruturas são responsáveis por movimento násticos. Exemplo: dormideira  Folhas das plantas carnívoras Ex: Drosera sp. e Dionaea