O documento discute a importância de se trabalhar o respeito à diversidade na sala de aula. Ele define conceitos como preconceito, discriminação e racismo e propõe estratégias como criar espaços de discussão, fortalecer a autoestima dos alunos e explorar o tema por meio de filmes e literatura infantil.
4. O respeito à diversidade é um dos princípios da Constituição Federal de
1988 e também está presente no texto da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), que coloca como uma das competências gerais da
Educação Básica:
“Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução
de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro
e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes,
5. Antes de trabalhar o assunto em questão na sua sala de aula, o educador
deve deixar claro para o seu alunado três conceitos fundamentais, são eles:
• PRECONCEITO: julgamento ou ideia preconcebida, a respeito de uma
pessoa ou de um povo.
• DISCRIMINAÇÃO: quando os preconceitos são exteriorizados em atitudes
ou ações que invadem os direitos das pessoas, utilizando como referência
critérios injustos (idade, religião, sexo, raça, etc.)
• RACISMO: superioridade de certa raça humana em relação às demais,
características intelectuais ou morais por se considerar superior alguém.
O ideal é que todo educador tenha em mente a importância de propiciar ao
seu aluno um ambiente que priorize e estimule o respeito à diversidade,
ajudando a formar cidadãos mais educados e respeitosos que se preocupam
com os outros, possuindo o espírito de coletividade.
6. COMO TRABALHAR ESSE ASSUNTO NA SALA DE AULA
CRIAR ESPAÇOS DE DISCUSSÃO;
FORTALECER A AUTO ESTIMA DOS ALUNOS;
CONSCIENTIZAR ALUNOS E FAMILIARES;
EXPLORAR O ASSUNTO POR MEIO DE FILMES E LITERATURA
INFANTIL;
REALIZAR DINÂMICAS PARA PROMOVER A INTEGRAÇÃO E O
DESENVOLVIMENTO DE VALORES;
CRIAR UM AMBIENTE DE CONVÍVIO MÚTUO;
PROMOVER RODAS DE CONVERSA PARA TIRAR DÚVIDAS E
ESCLARECER CONCEITOS QUE PODEM SER CONFUSOS PARA
OS ALUNOS.
7.
8.
9. Nossa realidade quanto a discriminação, acredito que não
difere da realidade de tantas outras unidades
educacionais, pois sabemos que o preconceito existe, e
por vezes, não conseguimos controlar o que as crianças
sentem e falam, mas podemos tentar mudar essa
realidade, trabalhando e abordando esse tema das mais
variadas maneiras, para que as crianças compreendam
que tais atitudes são prejudiciais para o desenvolvimento
próprio e do outro.
10. Previsto na Constituição Federal de 1988, o combate ao preconceito faz parte
dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
“Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,
sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”
Inciso IV do Artigo 3 da Constituição Federal de 1988
Desde 1989, alguns tipos de preconceito são considerados crime no Brasil. É o
que diz a Lei n.º 7.716, conhecida popularmente como "lei do racismo":
“Art. 1.º Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes
resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia,
religião ou procedência nacional.”