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NR 11: Básico - Segurança nas Operações
com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Introdução a NR 11
 A Norma Regulamentadora de Materiais (NR 11), estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos
locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto
de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária
e especifica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR: Transporte, Movimentação, Armazenagem e
Manuseio, são os artigos 182 e 183 da CLT (Consolidação das leis do trabalho).
 Presentes em boa parte dos locais de trabalho, os veículos industriais são de grande utilidade no desenvolvimento de
muitas atividades. São também, no entanto, bastante perigosos especialmente quando usados em condições
inadequadas e/ou de forma incorreta. A movimentação de materiais é responsável por aproximadamente 22% das
lesões ocorridas na indústria.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Na verdade, por detrás do uso dos veículos industriais se oculta uma série de riscos
que muitas vezes passam sem ser notados nas atividades cotidianas. Em muitos
casos, providências só vão ser tornadas após a ocorrência de um acidente, quase
sempre muito grave.
 Prensagem, entorse, fraturas e contusões são os danos costumeiros. São causados
primariamente por práticas inseguras de trabalho como: elevação inadequada,
transporte de cargas além do limite permissível, falta de uso de equipamentos
adequados.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 O que são equipamentos de movimentação de materiais?
 A movimentação de materiais refere-se a uma grande variedade de máquinas e equipamentos,
desde pontes rolantes, empilhadeiras, rebocadores elétricos, paleteiras elétricas, entre outros,
sejam de pequeno como também de grande porte. No entanto, o veículo mais comum é a
empilhadeira de motor à combustão ou elétrica.
 Veículos industriais propiciam uma série de riscos, via de regra, ligada a acidentes por colisão,
que atingem diretamente as pessoas ou mesmo de forma indireta quando resvalam ou batem
contra estruturas ou empilhamentos, fazendo com que partes das instalações ou objetos caiam
sobre pessoas. Geralmente são acidentes graves porque incluem atropelamentos.
 Para veículos do tipo pontes rolantes ou outros que são usados para içamento de cargas, a queda
sobre pessoas ou instalações é o tipo de acidente mais grave e resvalamento de carga bastante
comum.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
Uma das preocupações básicas quando o assunto é movimentação de materiais por meio de veículos
industriais, é gerenciar a prevenção de acidentes com esses equipamentos, cuidados que devem ser
planejados e mantidos de forma integrada ao sistema de gestão da empresa. Devemos ter em mente
que prevenir acidentes nas operações com veículos industriais é assunto que para ser bem cuidado
deve envolver muito mais do que apenas preocupações com o veículo em si.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Cuidados Especiais em Elevadores e no Içamento
 *Texto da norma NR 11 destacado em negrito.
 11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores industriais e máquinas transportadoras.
 11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como
ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos,
serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias
de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
 11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas
partes defeituosas.
 11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de
trabalho permitida.
 11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão
exigidas condições especiais de segurança.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 O item 11.1.3 deixa definido que os equipamentos utilizados na movimentação de
materiais serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias
garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.
No que diz respeito a cálculos (dimensionamento) e construção é importante que o
SESMT busque conhecer e, se possível, ter cópia dos memoriais ou processos de cálculo
e aquisição. Uma única ponte rolante mal instalada pode causar danos imensos e
acidentes fatais o mesmo podendo ocorrer devido a improvisações — estas tão comuns
nas empresas brasileiras. Vale lembrar aqui que a responsabilidade técnica pela
orientação quanto ao cumprimento do disposto na NR é do SESMT (NR 4 - 12.d).
 Ainda com relação a este item chamamos a atenção para a última frase que menciona a
conservação e perfeitas condições para o trabalho, mesmo que o assunto esteja restrito a
uma linha de palavras sua extensão é bastante grande e importante e só pode ser obtido e
principalmente evidenciada pela inserção de todos veículos industriais em um plano de
manutenção preventiva que no nosso entendimento deve ser auditado periodicamente
pelo SESMT e os possíveis desvios evidenciados através de documentos. Importante
ainda que este plano de manutenção esteja baseado em procedimentos (escritos) básicos
de verificação garantindo assim que todos os itens de segurança sejam sistematicamente
verificados.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Isso, em suma, quer dizer que os critérios não devem ser deixados em aberto ou a
escolha do executor e não podem deixar de conter os itens mencionados em 11.1.3.1
(cabos de aço, cordas, correntes, roldanas, ganchos, etc.). Os equipamentos de içamento
podem ser classificados como: talhas manuais e elétricas, pontes-rolantes, guindaste de
cavalete, de torre, de cabeça de martelo, lança horizontal e móvel sobre rodas ou esteiras.
Em relação aos transportadores, os principais são: de rolete, de correia, de rosca sem fim
e de caneca. As operações envolvendo estes equipamentos representam um risco
adicional no local de trabalho. É importante que a operação de içamento seja coordenada
com o resto do trabalho e que seja dada especial atenção à possibilidade de queda de
objetos. Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões
devem ser previamente certificados por organismo credenciado pelo Inmetro ou por
instituição certificadora internacional.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante,
Talha e Pórtico.
 informações Gerais Sobre Operações em Ponte Rolante
 Guincho: Os movimentos do guincho são comandados pela chave de comando (manete)
correspondente, e controlados por circuitos elétricos especialmente projetados para este
fim. O movimento do guincho na direção de subir, evidentemente, sempre solicita potência
do motor, com ou sem carga lingada. Na direção de descer, esta potência é solicitada
quando o guincho desce sem carga ou com cargas leves lingadas. Quando desce com a
carga pesada, porém, esta tende a arrastar o motor. Neste caso torna-se necessária uma
frenagem para controle de velocidade.
 Levantamento: Avançando a chave de comando (manete) para o primeiro ponto para
subir, o freio é liberado e o movimento ascendente do guincho é iniciado lentamente,
devido ao baixo torque do motor, causado pela grande quantidade de resistência existente
no circuito.
 O aumento dos valores do torque e da velocidade de levantamento é obtido nos pontos
subseqüentes da chave de comando (manete), diminuindo-se gradativamente a
quantidade de resistência no circuito do motor. No último ponto, o motor é ligado
diretamente à linha, ou seja, sem nenhuma resistência no circuito e o guincho atingirá sua
velocidade máxima de subida.
 Em qualquer posição do guincho, a chave de comando (manete) pode ser centrada para
aplicar o freio e parar o movimento ascendente.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Abaixamento: Acionando a chave de comando (manete) no sentido DESCER, o freio é
liberado e o motor fornece torque para acionar o guincho no sentido de abaixar, quando a
carga for leve. Quando for pesada e tender a arrastar o motor, este fornecerá um torque
em sentido contrário ao de abaixamento, ou seja, fornecerá uma frenagem dinâmica para
controlar a velocidade de descida da carga. A variação da força do freio dinâmico é um
característica inerente ao circuito, não dependendo, portanto, do operador. Como no caso
de levantamento, a variação da velocidade de abaixamento nos cinco pontos da chave de
comando (manete) é obtida pela variação da quantidade de resistência no circuito elétrico
do motor. Também em relação a esse movimento, em qualquer posição do guincho, a
chave de comando pode ser centrada para aplicar o freio e parar a descida. O motor do
guincho nunca deve ser frenado por reversão para diminuir a velocidade ou fazer parar a
carga.
 Ponte e trole: O controle projetado para controlar os movimentos da ponte ou do trole é
do tipo reversível, com frenagem por reversão.
 O motor acionador da ponte ou do trole é ligado à linha de alimentação com resistores de
aceleração no circuito. O sentido de rotação é selecionado pela chave de comando, no
seu primeiro ponto. As variações de velocidade e torque são obtidas nos pontos
subseqüentes, variando-se a quantidade de resistência no circuito do motor. Quando o
último ponto é selecionado, o motor é ligado diretamente à linha de alimentação, atingindo
a sua velocidade máxima.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Frenagem por reversão: Para parar um trole que não seja equipado com freio elétrico,
aplica-se reversão ao motor acionador do mesmo. Para isso, aciona-se a chave de
comando (manete) na direção oposta àquela em que o trole está se deslocando. Quando
ele parar, a manete deve ser levada para a posição desligado (OFF); caso contrário, o
trole será acelerado em direção oposta. A fim de aumentar a vida dos equipamentos da
ponte ou do trole, o controlador possui um sistema de proteção contra reversões bruscas.
Neste capítulo, vimos que as reversões bruscas não só causam danos ao equipamento
elétrico devido a piques excessivos de corrente, como também à parte mecânica, em
conseqüência do torque alto. No equipamento elétrico, as partes mais atingidas são os
componentes do motor e do controlador, enquanto que no equipamento mecânico, as
engrenagens, acoplamentos, rasgos e chavetas e sistema de fixação são as partes mais
atingidas.
 Os equipamentos de içamento podem ser classificados como:
 - talhas manuais e elétricas, - pontes-rolantes, - guindaste de cavalete, - guindaste de
torre, - guindaste de cabeça de martelo, - guindaste de lança horizontal e móvel sobre
rodas ou esteiras. Em relação aos transportadores, os principais são: - de rolete, - de
correia, - de rosca sem fim e de caneca.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Quais os riscos na atividade de movimentação de carga?
 As operações envolvendo estes equipamentos representam um risco adicional no local de trabalho. É
importante que a operação de içamento seja coordenada com o resto do trabalho e que seja dada
especial atenção à possibilidade de queda de objetos. A movimentação de carga sobre locais onde
circulam pessoas implica em riscos adicionais, que devem ser evitados isolando-se a área onde esteja
ocorrendo a operação. Desta forma, não deve ser permitida a movimentação onde pessoas executem
outras atividades, sendo esta uma condição de grave risco de acidentes fatais.
 Quais os sinais utilizados na movimentação de carga?
 Os trabalhos que envolvam gruas e guindastes móveis elevados sempre serão executados sob a
supervisão de uma pessoa qualificada e experiente.
 É importante incluir, no treinamento, os seguintes procedimentos de sinalização para movimentação de
cargas: Subir- Com o antebraço na vertical e o indicador apontando para cima, mover a mão em
pequenos círculos horizontais. Baixar- Com o braço estendido para baixo e o indicador apontando para
baixo, mover a mão em pequenos círculos horizontais. Deslocar a Ponte- Com o braço estendido para
frente, mão aberta e ligeiramente levantada, fazer movimentos de empurrar na direção do movimento.
 Deslocar o Carro- Palma da mão para cima, dedos fechados, polegar apontando na direção do
movimento, sacudir a mão horizontalmente. Carros Múltiplos- Levantar um dedo para o gancho número
01 e dois dedos para o gancho número 02. Parar- Com o braço estendido, palma da mão para baixo,
manter a posição rigidamente. Mover Levemente- Usar uma mão para dar qualquer sinal de
movimentação e colocar a outra mão parada em frente da mão que está realizando o sinal de movimento.
Parada de Emergência- Com o braço estendido e palma da mão para baixo, executar movimentos para
esquerda e direita. Eletroímã Desligado- O pontoneiro abre os braços, com as palmas das mãos para
cima.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Regras de Segurança para Operadores de Pontes Rolantes
 As pontes rolantes representam os elos mais importantes na cadeia da produção. Sendo
indispensáveis no transporte de material em todas as dependências de uma usina,
representam, também, um grande investimento de capital, uma vez que se preço varia,
geralmente, de dez a cinqüenta vezes o custo de um automóvel comum. Desse modo,
cabe aos operadores uma grande responsabilidade pela operação segura e hábil desse
equipamento e de suas cargas.
 Um bom operador conhece tudo o que se relaciona com sua ponte: capacidade,
velocidade, sinais dos homens do piso e as regras de segurança de seu departamento.
 Pelo estudo cuidadoso, ele descobre os métodos de operação que aumentam o bom
desempenho do equipamento. Aprende a manejar as cargas com poucos movimentos,
reduzindo, ao mínimo, o serviço das turmas de manutenção. Acima de tudo, evita a
ocorrência de riscos que resultem em danos à sua ponte e em acidentes com os homens
que trabalham no piso.
 Veja agora as mais importantes regras de segurança que o operador deve ter:
 1– Uma ponte rolante deve ser operada apenas por pessoas realmente capacitadas e
devidamente autorizadas. 2– Procure entrar e sair da ponte com as mãos livres, servindo-
se das escadas de acesso existentes para este fim; evite caminhar ao longo das vigas de
rolamento.
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 3– Procure conhecer a ponte em que trabalha nos principais detalhes, familiarizando-se
com as características de seu mecanismo. 4– Inspecione sua ponte no início de cada
turno, verificando o funcionamento da chave-limite, freios e outros dispositivos de
segurança. As irregularidades encontradas devem ser comunicadas, sem perda de tempo,
ao chefe imediato. 5– Obedeça somente aos sinais dados pela pessoa que estiver
dirigindo o serviço de lingadas no piso. Quando observar sinais de mais de uma pessoa,
pare os movimentos da ponte até que a segurança seja restabelecida. 6– Obedeça ao
sinal de quem quer que esteja pedindo para cessar qualquer movimento da ponte, em
caso de perigo iminente. 7– Aceite apenas os sinais convencionais já em uso na usina
(Quadro de sinais convencionais). Quando houver necessidade de sinais estranhos,
procure saber se os mesmos serão bem compreendidos por você e pelos homens do piso.
 8– Não discuta com os homens do piso. Em caso de desentendimento relacionado com a
operação da ponte, solicite a presença do chefe imediato. 9– Coloque o trole exatamente
sobre a carga antes de acionar o guincho, para evitar o balanço da lingada. Não
movimente nunca a ponte ou o trole enquanto a carga estiver no piso. 10– Ao descer o
gato da ponte além do piso normal, deixe, no mínimo, três voltas do cabo de aço no
dromo. 11– Quando levantar o gato com ou sem carga, preste especial atenção para que
a chave-limite não seja tocada.
 12– Não levante cargas além da capacidade dos estropos, correntes e cabos de aço.
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 13– Observe se os estropos estão firmemente amarrando a carga e se as partes soltas
foram retiradas, antes de começar a subir. 14– Enquanto a ponte estiver em movimento,
mantenha as mãos sobre os comandos, de modo a poder intervir, rapidamente, em casos
de emergência. 15– Observe se não há ninguém em posição perigosa no piso, antes de
suspender uma carga. Faça soar a sirene ou o tímpano, e só depois comece lentamente a
levantá-la. 16– Experimente o freio do guincho levantando a carga a pouca altura, quando
a mesma for pesada. Volte o controle à posição de desligado (OFF) quando fizer esta
experiência. 17– Não opere qualquer ponte se a chave-limite apresentar defeito ou se os
cabos de aço não oferecerem segurança. 18– Levante a carga a uma altura suficiente, de
modo que não atinja os homens e equipamentos que se encontrem no piso.
 19– Evite transportar cargas sobre os homens do piso. Para avisá-los da aproximação da
ponte, use os sinais de alarme da mesma. 20– Recuse-se a colocar a carga em local
inseguro. 21– Quando tiver que colocar uma carga sobre uma prancha, um transportador
ou um carro, que ainda não estejam em posição, use o bom senso quanto ao local e à
maneira como vai mantê-la, até a chegada dos mesmos. 22– Não opere sua ponte com
estropos, correntes, etc., pendurados no gato, ameaçando a segurança dos que estão no
piso, inclusive a dos equipamentos. 23– Não permita que ninguém suba nas cargas ou no
gato da ponte, exceto para inspeção ou reparos. 24– Não faça levantamentos de cargas
do piso com os cabos fora do prumo, exceto quando estiver devidamente autorizado.
 25– Não opere sua ponte se não estiver em boas condições físicas.
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 26– Não opere sua ponte quando houver homem trabalhando nas vigas de isolamento, a
menos que ele esteja devidamente protegido. 27– Não deixe carga de espécie alguma
pendurada no gato durante os períodos de refeição ou depois de ter deixado o serviço.
 28– Evite bater com sua ponte em outras vizinhas, exceto quando devidamente
autorizado. Ainda assim, procure bater devagar, de modo a não provocar acidentes
pessoais ou materiais. 29– Quando duas ou mais pontes tiverem que movimentar
simultaneamente uma só carga, os operadores devem coordenar seus movimentos dentro
de um mesmo ritmo, sem criar confusão, e devem obedecer aos sinais de uma única
pessoa no piso. 30– Não tente nunca reparar o equipamento elétrico ou fazer quaisquer
outros serviços de manutenção em sua ponte. Em caso de defeito, chame o chefe
imediato. 31–Não amarre, não bloqueie, nem interfira de modo nenhum com o
funcionamento do painel, das chaves-limite ou de qualquer outro dispositivo de segurança.
 32– Não substitua fusíveis queimados. Chame o eletricista para fazer este serviço e apurar
a causa do defeito. 33– No caso de faltar energia elétrica, mantenha os controles
desligados até que a mesma seja restabelecida. 34– Se encontrar a chave de emergência
desligada, não a ligue, ainda que seja para iniciar seu trabalho, até constatar que ninguém
está trabalhando em algum setor da ponte.
 35– Antes de ligar a chave da ponte, verifique se todos os controles estão na posição de
desligado (OFF).
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 36– Permaneça na cabine de sua ponte mesmo durante os reparos feitos pela turma de
manutenção, colaborando e indicando-lhes as falhas que por acaso tenha constatado.
 37– Mantenha sua ponte sempre limpa e livre de objetos, ferramentas, pedaços de
madeira, porcas, parafusos, etc., que possam cair sobre os homens do piso. Recolha a
estopa para evitar incêndio, guardando-a num recipiente fechado. 38– Em caso de
incêndio na ponte, use o extintor, solicitando ao chefe imediato o seu pronto
recarregamento. 39– Não permita pessoas estranhas em qualquer lugar da ponte sem
autorização superior. Caso haja essa autorização, movimente a ponte apenas quando tiver
certeza absoluta de que não há perigo de acidente. 40– Não abandone nunca sua ponte,
exceto quando absolutamente necessário, aguardando na cabine a chegada do seu
substituto autorizado pelo chefe. Não combine com outros operadores para ficarem em
seu lugar sem autorização da chefia.
 41– Não transporte cilindros de oxigênio ou de acetileno, cheios ou vazios, com eletroímã,
por ordem de quem quer que seja.
 42– Não aplique bruscamente o freio de pé. Os “calos” das rodas resultam da patinação
da ponte.
 43– Lembre-se, afinal, de que a operação segura da ponte é responsabilidade sua. A vida
de muitos depende de seu cuidado constante e do seu bom senso.
 44– Pense sempre em SEGURANÇA ACIMA DE TUDO
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Movimentos de uma Ponte Rolante
 Os movimentos de uma ponte rolante são realizados pelos seguintes elementos: guincho,
ponte e trole.
 O caminho sobre o qual corre uma ponte rolante consiste de dois trilhos assentados sobre
as vigas laterais do edifício, conhecidas como vigas de rolamento.
 As vigas de uma ponte rolante abrangem as duas laterais do edifício em que ela vai
operar. Os truques são formados pela estrutura e pelas rodas em cada um dos extremos
da ponte.
 As rodas são, geralmente, ligadas por um eixo comum, e o motor que aciona esse eixo é,
quase sempre, montado sobre a plataforma que corre por um dos lados da ponte. Esta
plataforma serve também como passadiço para os operadores mecânicos, eletricistas,
etc., inspecionarem, convenientemente, todas as partes da ponte.
 Sobre as vigas das pontes rolantes existem dois trilhos por onde se movimenta o trole, que
é um mecanismo robusto, no qual estão montados seu próprio motor, que o movimenta
para a frente e para trás, ao longo dos trilhos, bem como o motor do guincho com o dromo.
 A cabine da ponte é, geralmente, suspensa de um dos extremos da ponte, de modo que o
gato juntamente com a carga fiquem à direita do operador. Na cabine estão montados os
controles e o painel de proteção da ponte.
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
Veja a seguir as figuras com os componente básicos de uma
ponte rolante:
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Notas sobre o guincho: O gato da ponte é levantado e abaixado por meio de um guincho
elétrico, em cujo dromo o cabo de aço é enrolado ou desenrolado. Para se manter o
dromo imóvel, segurando a carga em uma determinada posição, com a manete do
controle de levantamento na posição de desligado (OFF) usa-se um freio automático
montado no eixo do motor do guincho, o qual está localizado no trole.
 Esse freio automático não causa preocupação ao operador e é aplicado por meio de uma
mola, quando a corrente é desligada.
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Essa mola segura o freio na posição ligado (ON), quando a manete do controle do guincho
está na posição desligado (OFF). Movendo-se a manete do guincho tanto para levantar
como para abaixar, faz-se circular uma corrente pela bobina magnética do freio, a qual
comprime a mola e solta o freio.
 Não se deve nunca ajustar ou soltar este freio manualmente, quando houver carga
suspensa no gato.
 O freio é eletricamente solto (pela corrente que circula pela bobina) quando o controle é
acionado para levantar ou baixar a carga. Algumas pontes, particularmente as de grande
capacidade, têm um freio adicional (por questão se segurança) montado no dromo ou na
engrenagem.
 Levantamento: Quando se está pronto para levantar uma carga, usa-se o primeiro ponto
do controle para se tirar a folga do cabo de aço. Isso evitará o puxão e a deformação do
cabo. Quando o cabo estiver esticado, aciona-se a manete do controle lentamente para
trás, até que a carga comece a se mover. Em seguida, move-se a mesma ponto por ponto,
até atingir o máximo.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
Ao suspender uma carga, o motor do guincho tem que levantá-la contra a ação da gravidade. Assim terá que despender mais esforço
e sua marcha será mais lenta com uma carga pesada do que com uma leve. O freio do guincho se solta quando o motor é acionado e
atua, para suster a carga em qualquer posição, quando o motor pára. Esse freio é automático e, por ser provido de molas, atua
instantaneamente para suster a carga, quando há falta de energia.
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
Na falta de energia ou no não acionamento pelo operador, ambos os freios trabalham,
simultânea e automaticamente, com a corrente do motor. Os controles são, geralmente,
equipados com manetes verticais, dispostas de forma a serem facilmente movidas pelo
operador, para a frente e para trás. O gato é levantado quando a manete do controle é puxada
para trás, abaixando quando ela é empurrada para a frente.
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 É importante verificar se o freio do guincho é capaz de suster uma carga pesada. Em caso de
dúvida, deve-se experimentá-lo depois de a carga ter sido levantada alguns centímetros do piso.
Se o freio não funcionar, abaixa-se a carga no piso, de uma vez, e chama-se o encarregado ou
a turma de manutenção para ajustá-lo ou repará-lo
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 Quando uma carga pesada é suspensa e já se encontra fora do piso, deve-se ter em mente que
os dois primeiros pontos do controle dão força motriz reduzida para uma partida lenta. Se a
carga vai ser levantada acima do ponto em que já se encontra, deve-se verificar que ponto de
controle foi usado para dar partida ao motor, quando a carga ainda se encontrava no piso, e
passar, rapidamente, para esse ponto; caso contrário, o gato poderá descer devido ao peso de
uma carga maior. Por esta razão, é mais aconselhável descer-se, aos poucos, uma carga
pesada para, em seguida, levantá-la.
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 No segundo ponto há um aumento de velocidade com o qual o gato vazio é levantado, e ainda mais torque para o levantamento
de uma carga de peso médio, que não pode ser levantada no primeiro ponto por ser muito pesada.
 No terceiro ponto verifica-se um aumento adicional de velocidade para o gato vazio e para uma carga média. Também há mais
força ainda para uma carga pesada que, devido ao peso, não poderia ser suspensa nem no primeiro nem no segundo ponto do
controle.
 O quarto ponto, bem como os subseqüentes, dão aumentos adicionais de velocidade até que seja atingida a posição FULL ON
(potência máxima) que fornece a velocidade máxima com que o motor deve levantar a carga.
 No primeiro ponto: pouca velocidade, baixo torque para levantar o gato vazio lentamente.
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 Abaixamento: Quando, na descida de uma carga, ela se aproxima do piso, reduz-se a velocidade,
voltando-se a manete do controle para a posição OFF. Quando estiver a poucos centímetros dele, são
aconselháveis dois procedimentos, a fim de assentá-la cuidadosamente:
1. ou parar o motor, religando-o com o uso do primeiro ponto de controle,
2. ou ligar e desligar o primeiro ponto várias vezes.
Quando o gato desce, a gravidade é favorável ao motor, de modo que as condições são exatamente
opostas ao caso de levantamento: uma carga pesada requer menos força e também desce mais rápido do
que uma leve.
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 Para se evitar uma carga pesada existem dois sistema que, sendo automáticos, não dão
preocupação ao operador. Um dos sistemas consiste de um freio de carga mecânico1,
que é montado dentro do mecanismo do dromo para limitar a velocidade do motor, sob
qualquer condição. Por ser primitivo, tem sido amplamente substituído pela descida
dinâmica – um circuito todo elétrico, provido de um controle. Ambos os sistemas são
automáticos e seguros.
 Quando é preciso fazer movimentos fracionários para arriar uma carga em um ponto
desejado, move-se o controle para a posição desligado (OFF). Devem-se evitar os
movimentos entre esse dois pontos. A operação muito rápida não dá tempo para que o
magnetismo do sistema elétrico atue devidamente no ponto de soltar o freio; a operação
morosa pode deixar que a carga desça muito longe do ponto desejado. Com alguns
treinos nesses movimentos, qualquer operador ficará em condições de realizar
perfeitamente essa operação. Os movimentos curtos, além de proporcionarem aos
homens do piso uma sensação de segurança, eliminam também o desgaste
desnecessário do controle da ponte.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
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Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 No primeiro ponto para abaixar, todas as cargas descem lentamente. Este é o uso próprio desse ponto. Se
o controle foi deixado nessa posição, a carga pesada atingirá uma velocidade mais alta do que o gato vazio
ou com uma carga leve.
 No segundo ponto para abaixar, obtém-se um aumento de velocidade de todas as cargas.
 O terceiro e os demais pontos dão um aumento de velocidade com o controle na posição FULL ON
(potência máxima).
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 Chave-limite: Para evitar que, ao subir, o gato da ponte ultrapasse o curso normal, as
pontes são equipadas com uma chave-limite. Um dos tipos mais comuns de chave-limite
é aquele que é operado pelo próprio gato. Outro tipo é o que é ligado ao dromo e
desarma depois de um determinado número de voltas ou de rotações do dromo.
 As chaves-limite são instaladas de modo a desligar a força do motor o que,
automaticamente, faz atuar o freio dinâmico. Quando a chave-limite é operada, inverte-
se o controle para abaixar o gato; esta operação deve ser feita “beliscando-se” o
controle, até que se obtenha a reposição da chave- limite. Algumas chaves-limite não
somente desligam o motor da linha como também o fazem parar rapidamente por meio
de uma frenagem elétrica. Isso evita um “arrastamento” excessivo e permite que a
chave-limite seja ajustada com uma folga mínima entre o gato e o dromo, deixando,
assim, um curso maior que elimina a operação freqüente da mesma.
 Embora exista uma parada para cima, deve-se ter em mente que para baixo ela não
existe. Se o motor continuar ligado depois de o gato tocar o piso, o cabo sairá da sua
posição do dromo e começará a se enrolar em sentido contrário. Quando isto ocorrer,
para-se imediatamente a operação da ponte e chama-se o encarregado sem perda de
tempo, pois o enrolamento do cabo em sentido oposto pode causar sérios danos à
ponte.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
Além disso, a chave-limite torna-se inoperante; se o cabo continuar a se enrolar em direção
oposta, o gato pode chocar-se contra o dromo, partir o cabo de aço e soltar a carga,
danificando a ponte e provocando sérios acidentes com os homens do piso.
Teste: As regras a seguir, referentes ao teste de chaves-limite, estão em vigor na maioria das
usinas onde existe um grande número de pontes em operação. Foram cuidadosamente
preparadas, com o intuito de melhor orientar os operadores quanto ao método correto que
devem seguir.
A certeza de que a chave-limite está em boas condições de operação é necessária durante
todo o turno, uma vez que o receio de um acidente ocasionado pela ultrapassagem do curso
normal será afastado da mente do operador, capacitando-o para trabalhar com toda a
segurança.
No início de cada turno, recomenda-se que o operador verifique as condições de trabalho da
chave-limite, acionando o motor cuidadosamente de modo a suspender o gato da ponte. A
chave- limite é um dispositivo de segurança e, como tal, não deve ser usada como meio de
parar o motor do guincho, toda vez que o gato sobe. Um operador consciente e cuidadoso
evita esta prática, parando o motor com o próprio controle, deixando que a chave-limite
somente seja operada ou usada em caso de emergência.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com
Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
Para testar a chave-limite no início de cada turno, procede-se da seguinte
forma:
1. Leva-se a ponte para um lugar espaçoso onde o gato, no caso de cair, não
atinja ninguém embaixo, no piso, e nem danifique qualquer equipamento.
2. a) Suspende-se o gato até o ponto em que apenas toca a parte inferior da
chave-limite e traz-se o controle para a posição desligado (OFF).
b) Procede-se cuidadosamente desse ponto em diante, usando-se o primeiro
ponto do controle. Se a chave-limite estiver operando normalmente, o motor
do guincho será desligado e o controle deverá ser trazido para a posição
desligado (OFF).
c) Durante este teste, observa-se o gato da ponte. Se ele não parar um pouco
antes de tocar o dromo, desliga-se rapidamente o motor, solicitando-se em
seguida a presença do encarregado responsável.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações
com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
 3. a) Se a chave-limite funcionar bem sob as condições descritas anteriormente, o gato
deverá ser abaixado à meia altura do piso.
 b) Em seguida, o controle deve ser levado até o último ponto de subida, de modo que o
gato toque o peso da chave-limite a plena velocidade.
 4. No caso de se observar anormalidade na parada pela chave-limite, comunica-se o fato
ao encarregado responsável. O arrastamento excessivo pode ser causado pelo freio do
guincho, que poderá estar desajustado, ou pela operação defeituosa da chave-limite.
Verifica-se se o peso pára sempre na posição correta.
 Operação: Evite usar a chave-limite como um meio de parar o gato da ponte quando ela
sobe. Trata-se de um dispositivo de proteção para o operador e para os homens do piso,
razão por que deve ser reservado somente para os casos de emergência. Para as
cargas altas que necessitam de ultrapassar o limite para ganhar altura, leva-se o gato a
uma parada completa, antes de entrar no curso da chave-limite. Religa-se o motor do
guincho usando-se uma velocidade reduzida até que a chave-limite seja operada.
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Obs: Não se deve alterar a posição do peso da chave-limite para aumentar o
curso do gato, a menos que haja autorização superior.
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- O trole deve ser sempre colocado na direção da carga, de modo que, depois da lingada pronta, os cabos se
mantenham perpendiculares ao piso, permitindo que ela seja levantada no prumo.
- Após ser o trole estacionado mais ou menos sobre a carga que vai ser levantada, o operador deve conservar a
mão sobre o respectivo controle, para qualquer correção necessária do mesmo, exatamente na direção da carga.
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Para se parar um trole que não seja equipado com freio, aplica-se a reversão ao respectivo motor, acionando-se a
manete do controle na direção oposta àquela em que o trole está se deslocando. Quando se der a parada, a manete
deve ser trazida para o centro, na posição OFF.
Sob condições normais, recomenda-se que o primeiro ponto seja usado para forçar o motor a parar com a reversão.
Usando-se o segundo, o terceiro ou os demais pontos do controle, a parada do trole é mais rápida, o que, entretanto,
poderá provocar o deslizamento das rodas, além de ser prejudicial ao motor e ao mecanismo do trole. Assim, esses
pontos devem ser evitados por estancarem os motores
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• O exposto anteriormente aplica-se a um controle manual que leve os circuitos principais diretamente
ao motor; a posição da manete do controle determina, assim, a quantidade de energia para o motor.
Quando é usado o controle magnético, uma pequena chave de comando permite ao operador escolher
a direção desejada. Os circuitos principais para o motor são feitos pelos contatores magnéticos do
painel de controle e o fechamento desses contatores é controlado por meio de relés que comandam
as operações de aceleração ou de estancamento. Por este método automático, ao se centralizar o
trole por meio da reversão, o motor não é forçado, quer esteja a manete no primeiro ponto, no último
ou nos pontos intermediários. Quando o trole parar, a manete deve ser levada para a posição
desligado (OFF). Caso contrário, o trole será acelerado em direção oposta.
• A maioria das pontes não é provida de chave-limite na extremidade, para desligar a força e fazer parar
o motor do trole.
• Os trilhos do trole são equipados com batentes nas extremidades, devendo-se tomar muito cuidado
para se evitar que eles sejam atingidos pelo trole em alta velocidade, o que pode ocasionar um
descarrilamento perigoso.
• Para se fazer com que o trole encoste nos batentes, a fim de levantar ou abaixar uma carga na
extremidade da ponte, recomenda-se que ele seja levado até uma pequena distância dos batentes e
aí parar. Em seguida, por meio de movimentos curtos, ele será deslocado até tocar neles; ajusta-se,
então, a manete do controle no centro, na posição OFF. Deve-se ter sempre em mente que o trole não
tem freio e que, portanto, seus movimentos são livres.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
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Não se deve movimentar o trole a longa distância com a manete colocada nos
pontos intermediários. Alguns troles correm com muita facilidade porque são
providos de mancais com rolamentos. Quando se observa que o trole se
movimenta com muita rapidez e que a manete já se encontra no último ponto do
controle, não se deve trazê-la para o meio do controle e, sim, para a posição de
desligado (OFF). Deixa-se o trole andar lentamente e parar no ponto desejado,
aplicando-se uma reversão no motor.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
Notas sobre a ponte: A ponte movimenta-se livremente tal como o trole e, da
mesma maneira que este, não dispõe de chaves-limite nas extremidades das
vigas de rolamento, para desligar a força e fazê-la parar.
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Os quatro cantos da ponte são equipados com pára-choques de mola, dos quais
não se deve depender para operar a ponte
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
Esses pára-choques constituem um meio de segurança para proteger as extremidades dos
edifícios e outra ponte que esteja nas mesmas vigas de rolamento.
Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento, pára-se a ponte completamente.
Depois, com movimentos curtos e lentos, completa-se o trajeto, até que os pára-choques da
ponte e das vigas de rolamento se toquem levemente.
Relés direcionais contra reversões bruscas protegem as pontes, mas não aceitam reversão
instantaneamente.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
Esses pára-choques constituem um meio de segurança para proteger as extremidades dos
edifícios e outra ponte que esteja nas mesmas vigas de rolamento.
Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento, pára-se a ponte completamente.
Depois, com movimentos curtos e lentos, completa-se o trajeto, até que os pára-choques da
ponte e das vigas de rolamento se toquem levemente.
Relés direcionais contra reversões bruscas protegem as pontes, mas não aceitam reversão
instantaneamente.
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 Se a ponte for equipada com controles manuais, sua aceleração se fará movendo-se a
manete, gradativamente, na direção desejada. A aceleração correta elimina a patinação das
rodas da ponte, permite à carga, que está pendurada, adquirir o impulso quase na mesma
proporção que a ponte e evitará, a esta e ao motor, esforços desnecessários. Se for usado
o controle magnético master switch, a manete pode ser levada de uma só vez até o fim do
controle, pois a aceleração é automática e se processa por meio de relés adequados.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
• Quando o operador passa de uma ponte equipada com controle manual para outra,
de controle magnético, deve ter em mente que, nesta última, a aceleração se
processa automática e proporcionalmente à capacidade que o motor possui de
adquirir velocidade e de mover a carga, não podendo, assim, ser forçado como no
caso do controle manual. O operador deve também observar se as chaves do
controle estão localizadas na mesma posição das existentes na ponte anterior, a fim
de evitar enganos.
• O fato de se tirar, rapidamente, o balanço da carga, depois de já se ter percorrido
uma certa distância e de já se estar próximo do ponto onde ela deve ser arriada,
indica que o operador é um veterano experiente. O balanço é o resultado da
conexão flexível entre a ponte e a carga (cabo de aço da ponte).
• Quando se liga o motor da ponte, ela imediatamente se movimenta. A carga, porém,
fica ligeiramente para trás, com o cabo de aço formando um ângulo com a faca
perpendicular.
• Quando a ponte tem a sua marcha diminuída em virtude da aplicação do freio, o
impulso da carga não é contido imediatamente, o que resulta num balanço da
mesma para a frente e, nesta posição avançada, exerce um puxão na ponte.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
• Um operador experiente tira vantagem deste balanço avançado, para evitar que o
gato sofra um impulso quando a ponte já estiver completamente parada. Em lugar
de permitir que a carga passe do ponto em que vai ser arriada e depois volte atrás
até atingir o prumo, deve-se, no momento em que a carga estiver exatamente
sobre o local de descida, acelerar rapidamente para a frente, de modo que tanto a
carga como a ponte possam ter seus movimentos interrompidos, quando atingirem
exatamente o local de descarga.
• Não se deve operar a ponte a longas distâncias pelas vigas de rolamentos com a
manete do controle mal ajustada entre as posições de desligado (OFF) e potência
máxima (FULL ON). Isso não só resulta em desperdício de energia, como aquece
o controle. Ao se notar que a velocidade é excessiva, volta-se o controle para a
posição OFF e movimenta-se a ponte devagar. Religa-se o motor se houver
necessidade.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico
• As inspeções periódicas devem ser executadas com especial atenção à
verificação da sustentação da estrutura da grua, testes para determinar a
rigidez das correntes ou cordas, lubrificação e ajuste dos freios.
• Os pontos críticos para inspeção e controle são:
• - Sensor de sobrecarga para guinchos grandes;
• - Dispositivos para evitar que a carga entre em contato com o
equipamento, saia do lugar ou se choque com outro equipamento;
• - Freios para os controles dos acessórios de içar;
• - Ganchos com travas para que o olhal ou laço do cabo não escorregue
(ganchos abertos devem ser proibidos)
Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico
• Quais são as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a serem
usadas como referência na inspeção de cabos deaço utilizados em equipamentos de içamento de
carga?
• A revisão da NR 22 trouxe grande contribuição para estabelecer os requisitos técnicos para o uso
e inspeção de cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões conforme
estabelece o item 11.1.3.1 da NR 11.
• Os cabos de aço devem ser projetados, especificados, instalados e mantidos em poços e planos
inclinados, conforme as instruções dos fabricantes e o estabelecido nas normas da ABNT, em
especial:
• - NBR 6327 - Cabo de aço para uso geral: requisitos mínimos;
• - NBR 11900 - Extremidades de laços de cabos de aço;
• - NBR 13541 - Movimentação de carga: laço de cabo de aço: especificação;
• - NBR 13542 - Movimentação de carga: anel de carga;
• - NBR 13543 - Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização e inspeção;
• - NBR 13544 - Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço;
• - NBR 13545 - Movimentação de carga: manilhas.
Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico
• Quais são as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a serem
usadas como referência na inspeção de cabos deaço utilizados em equipamentos de içamento de
carga?
• A revisão da NR 22 trouxe grande contribuição para estabelecer os requisitos técnicos para o uso
e inspeção de cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões conforme
estabelece o item 11.1.3.1 da NR 11.
• Os cabos de aço devem ser projetados, especificados, instalados e mantidos em poços e planos
inclinados, conforme as instruções dos fabricantes e o estabelecido nas normas da ABNT, em
especial:
• - NBR 6327 - Cabo de aço para uso geral: requisitos mínimos;
• - NBR 11900 - Extremidades de laços de cabos de aço;
• - NBR 13541 - Movimentação de carga: laço de cabo de aço: especificação;
• - NBR 13542 - Movimentação de carga: anel de carga;
• - NBR 13543 - Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização e inspeção;
• - NBR 13544 - Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço;
• - NBR 13545 - Movimentação de carga: manilhas.
Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico
• Existe alguma certificação obrigatória para os equipamentos e acessórios de
movimentação de carga?
• Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões devem ser
previamente certificados por organismo credenciado pelo INMETRO (Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) ou por instituição certificadora
internacional.
• As inspeções frequentes consistem na avaliação visual por pessoa qualificada e
familiarizada antes do início de cada trabalho de modo a detectar possíveis danos no cabo
de aço que possam causar riscos durante o uso, como seguem abaixo:
• - Distorções no cabo, tais como: dobras, amassamentos, alongamento do passo, gaiola de
passarinho, perna fora de posição ou alma saltada;
• - Corrosão em geral;
• - Pernas rompidas ou cortadas;· número, distribuição e tipo de ruptura dos arames visíveis.
Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico
Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
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Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
• Como se deve proceder às inspeções dos equipamentos e acessórios
de movimentação de carga?
• As inspeções frequentes e periódicas não precisam ser realizadas em
intervalos iguais e devem ser mais frequentes quando se aproxima o
final da vida útil do cabo de aço. As inspeções periódicas devem ser
realizadas por pessoa qualificada. Recomenda-se que sejam feitas
inspeções diárias, realizadas pelo operador, antes do início de cada
turno. Os operadores serão treinados para identificar visualmente os
defeitos, devendo existir uma lista de verificação para que seja
possível registrá-los.
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Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
• Quais os cuidados a serem tomados nas inspeções de cabos?
• Esta inspeção abrangerá o comprimento total do cabo. Os arames externos das
pernas devem estar visíveis ao inspetor durante a inspeção. Qualquer dano no
cabo que resulte em perda significativa da resistência original deverá ser
registrado e considerado o risco implicado na continuidade do uso deste cabo,
tais como:
• - Todos os itens listados na inspeção frequente;·
• - Redução do diâmetro do cabo abaixo do seu diâmetro nominal, devido à
deterioração da alma, corrosão interna/externa ou desgaste dos arames
externos;
• - Corrosão acentuada ou arames rompidos junto aos terminais;
• - Terminais mal instalados, desgastados, tortos, trincados ou com corrosão.
• Devem ser tomados cuidados especiais para se inspecionar trechos do cabo que
possam sofrer deterioração muito rápida, conforme segue:
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Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
• Quais os cuidados a serem tomados nas inspeções de cabos?
• - Trechos em contato com selas de apoio, polias equalizadoras ou outras polias
nas quais o percurso do cabo é limitado;·
• - Trechos do cabo junto ou próximo aos terminais onde possam aparecer arames
oxidados ou rompidos;·
• - Trechos sujeitos a flexões alternadas;·
• - Trechos do cabo que fiquem apoiados nos beirais das platibandas dos
edifícios, ou ainda, trechos torcidos como “parafusos”;·
• - Trechos do cabo que normalmente ficam escondidos durante a inspeção visual,
tais como as partes que ficam sobre as polias.
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Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
• Quando se deve substituir um cabo de aço?
• Para que se possa ter dados para decidir o momento adequado da
substituição de um cabo de aço, deve ser mantido um registro de
toda inspeção realizada. Neste registro, deverão constar os pontos
de deterioração listados anteriormente e as substituições
realizadas.
• Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato
da substituição de um cabo de aço, uma vez que diversos fatores
estão envolvidos. A possibilidade de um cabo permanecer em uso
dependerá do julgamento de uma pessoa qualificada. Deverá ser
avaliada a resistência remanescente do cabo usado, em função da
deterioração detectada pela inspeção. A continuidade da operação
do cabo dependerá da sua resistência remanescente.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes
Rolantes
• Esta lição é direcionada a um exemplo de pontes rolantes e
componentes críticos instalados em uma empresa, bem como suas
características e tipos de falhas registradas durante o período de
análise do banco de dados de manutenção e inspeção. Algumas
falhas dos componentes críticos foram registradas através de fotos
e encontram-se no decorrer desta lição.
• Pontes Rolantes Críticas: Foram consideradas como pontes
rolantes críticas aquelas que representam um risco alto e muito
alto, sendo que estas pontes foram determinadas no §5 pela matriz
de risco qualitativa. A metodologia qualitativa foi adotada segundo
o critério da R131-581 (Risk Based Inspection) de análise
qualitativa. Para estes equipamentos será criado um programa de
inspeção com o objetivo de reduzir o risco dos mesmos com
relação à interrupção dos negócios da empresa.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
A tabela a seguir relaciona as pontes rolantes críticas e suas principais
características.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• Os Componentes Críticos: Além das pontes rolantes críticas, foram
determinados também os cinco componentes críticos, com base na
família de pontes rolantes composta por 20 equipamentos dos
diversos setores da empresa, componentes estes que serão
priorizados também pelo programa de inspeção. Os cinco
componentes críticos foram determinados para a família de pontes
rolantes e pontes rolantes críticas, conforme o §5.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• A figura a seguir apresenta uma árvore de falhas geral para a família de pontes
rolantes objeto do estudo e mostra os dois principais sistemas responsáveis por
64,33% das paradas de manutenção.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• A figura seguinte, mostra uma expansão da árvore de falhas geral na qual
o sistema de translação da ponte rolante responsável por 42,23% das
paradas de manutenção foi dividido em 3 componentes críticos, sendo a
roda motriz responsável por 24,09% dos 42,23% das horas paradas.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• A próxima figura apresenta outra expansão da árvore de falhas geral,
mostrando o sistema de elevação de carga dividido em dois componentes
críticos.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos
componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos
componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos
componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos
componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos
componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
• As árvores de falhas são formadas por eventos indesejáveis gerais ou
eventos de topo, representados pelos retângulos e por falhas básicas ou
primárias, representadas pelas elipses.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos
componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
• Componente Crítico 1 - Roda Motriz do Sistema de Translação da Ponte Rolante.
• As rodas motrizes dos sistemas de translação das pontes rolantes foram responsáveis por um total
de 2566,01 horas em que os equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo
que estas horas representam 24,09% do total de horas para correção de falhas da família de
equipamentos. Para este componente crítico podem-se identificar as principais falhas responsáveis
pelas horas paradas para correção. A próxima figura ilustra uma roda motriz do sistema de translação
da ponte rolante 22
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• Componente Critico 2 - Cabo de Aço.
• Os cabos de aço das pontes rolantes foram responsáveis por um total de 1493,83 horas em que os
equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que estas horas
representam 14,02% do total de horas para correção de falhas da família de equipamentos. Este
componente é crucial do ponto de vista da segurança dos funcionários, pois o seu rompimento
pode ocasionar acidentes fatais. A imagem a seguir mostra o cabo de aço da ponte rolante 22
• E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos
componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• Componente Critico 2 - Cabo de Aço.
• Os cabos de aço das pontes rolantes foram responsáveis por um total de 1493,83 horas em que os
equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que estas horas
representam 14,02% do total de horas para correção de falhas da família de equipamentos. Este
componente é crucial do ponto de vista da segurança dos funcionários, pois o seu rompimento
pode ocasionar acidentes fatais. A imagem a seguir mostra o cabo de aço da ponte rolante 22
• E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos
componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
• Componente Critico 4 - Motoredutor do Sistema de Translação da Ponte.
• Os motoredutores dos sistemas de translação da pontes rolantes foram responsáveis por um total de
907,68 horas em que os equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que estas
horas representam 8,52% do total de horas para correção de falhas da família de equipamentos. A figura a
seguir ilustra um motoredutor do sistema de translação da ponte rolante 22.
• E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos
componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
. • Componente Critico 5 - Guincho.
• Os guinchos das pontes rolantes foram responsáveis por um
total de 860,74 horas em que os equipamentos
permaneceram parados para correção de falhas, sendo que
estas horas representam 8,08% do total de horas para
correção de falhas da família de equipamentos. A imagem a
seguir ilustra o guincho da ponte rolante 12.
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Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
.
• Frequência de Inspeção
• Para determinação da freqüência de inspeção dos componentes críticos, foi
feita uma análise dos intervalos entre as falhas dos componentes críticos das
pontes rolantes críticas, com o objetivo de verificar a probabilidade de
ocorrência de falhas dos componentes críticos, caso as inspeções sejam
realizadas em intervalos de 30 dias, que é o intervalo ideal segundo o
Departamento de Manutenção da empresa ThyssenKrupp Fundições Ltda,
devido à solicitação destes equipamentos por suas áreas de produção. Para
isso foram utilizadas as planilhas de banco de dados das pontes rolantes
críticas (Pontes Rolantes 6, 7, 13, 22, 24 e 33) para obter os intervalos entre
falhas dos 5 componentes críticos.
• O resultado da análise encontra-se representado na próxima tabela, onde os
intervalos de tempo entre falhas encontram-se ordenados de forma crescente,
formando assim o ROL da amostra. Durante a análise dos intervalos, foram
cancelados dados (intervalos) que provavelmente apresentavam erros, pois
estes dados ocasionariam a dispersão da distribuição de frequências.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico
Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes
.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico
Métodos de Inspeção a serem Abrangidos em Pontes Rolantes
.
• Métodos de Inspeção a serem Abrangidos em Pontes Rolantes
Os métodos de inspeção e pontos a serem abrangidos pela inspeção estão relacionados nas tabelas as
seguir de
acordo com cada componente crítico.
• Os pontos a serem abrangidos pelo programa de inspeção para os componente críticos: roda motriz,
eixo motriz e motoredutor do sistema de translação da ponte, e guincho foram baseados principalmente
na experiência da AISE (Association of Iron and Steel Engineers), através do livro Reference Handbook
for EOT Cranes [9], que é constituído por um conjunto de artigos publicados pela AISE entre 1952 e
1999, de autoria de engenheiros associados responsáveis pela manutenção de pontes rolantes de
empresas do setor siderúrgico dos Estados Unidos da América. Para a roda motriz especialmente,
através do artigo da AISE17 e outras fontes27.
• Já os pontos a serem abrangidos pelo programa de inspeção para o componente crítico cabo de aço
foram baseados na norma ABNT 130 4309 [15].
• A eficiência das inspeções de todos os componentes críticos foi arbitrada como média, e deverá ser
comprovada ou alterada através da realização das inspeções e constatação da periodicidade das falhas,
ou seja, caso os métodos sejam eficientes o bastante para preverem as falhas antes da ocorrência das
mesmas na freqüência de inspeção determinada. Caso seja constatado ao longo do tempo que a
eficiência é baixa, os métodos deverão ser refinados com o objetivo de predizer as falhas.
NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico
Métodos de Inspeção a serem Abrangidos em Pontes Rolantes
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APRESENTAÇÃO DO CURSO. NR 11. Básico Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico..ppt

  • 1. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
  • 2. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Introdução a NR 11  A Norma Regulamentadora de Materiais (NR 11), estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais. A fundamentação legal, ordinária e especifica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR: Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio, são os artigos 182 e 183 da CLT (Consolidação das leis do trabalho).  Presentes em boa parte dos locais de trabalho, os veículos industriais são de grande utilidade no desenvolvimento de muitas atividades. São também, no entanto, bastante perigosos especialmente quando usados em condições inadequadas e/ou de forma incorreta. A movimentação de materiais é responsável por aproximadamente 22% das lesões ocorridas na indústria.
  • 3. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Na verdade, por detrás do uso dos veículos industriais se oculta uma série de riscos que muitas vezes passam sem ser notados nas atividades cotidianas. Em muitos casos, providências só vão ser tornadas após a ocorrência de um acidente, quase sempre muito grave.  Prensagem, entorse, fraturas e contusões são os danos costumeiros. São causados primariamente por práticas inseguras de trabalho como: elevação inadequada, transporte de cargas além do limite permissível, falta de uso de equipamentos adequados.
  • 4. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  O que são equipamentos de movimentação de materiais?  A movimentação de materiais refere-se a uma grande variedade de máquinas e equipamentos, desde pontes rolantes, empilhadeiras, rebocadores elétricos, paleteiras elétricas, entre outros, sejam de pequeno como também de grande porte. No entanto, o veículo mais comum é a empilhadeira de motor à combustão ou elétrica.  Veículos industriais propiciam uma série de riscos, via de regra, ligada a acidentes por colisão, que atingem diretamente as pessoas ou mesmo de forma indireta quando resvalam ou batem contra estruturas ou empilhamentos, fazendo com que partes das instalações ou objetos caiam sobre pessoas. Geralmente são acidentes graves porque incluem atropelamentos.  Para veículos do tipo pontes rolantes ou outros que são usados para içamento de cargas, a queda sobre pessoas ou instalações é o tipo de acidente mais grave e resvalamento de carga bastante comum.
  • 5. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Uma das preocupações básicas quando o assunto é movimentação de materiais por meio de veículos industriais, é gerenciar a prevenção de acidentes com esses equipamentos, cuidados que devem ser planejados e mantidos de forma integrada ao sistema de gestão da empresa. Devemos ter em mente que prevenir acidentes nas operações com veículos industriais é assunto que para ser bem cuidado deve envolver muito mais do que apenas preocupações com o veículo em si.
  • 6. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Cuidados Especiais em Elevadores e no Içamento  *Texto da norma NR 11 destacado em negrito.  11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.  11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.  11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.  11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.  11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições especiais de segurança.
  • 7. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  O item 11.1.3 deixa definido que os equipamentos utilizados na movimentação de materiais serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. No que diz respeito a cálculos (dimensionamento) e construção é importante que o SESMT busque conhecer e, se possível, ter cópia dos memoriais ou processos de cálculo e aquisição. Uma única ponte rolante mal instalada pode causar danos imensos e acidentes fatais o mesmo podendo ocorrer devido a improvisações — estas tão comuns nas empresas brasileiras. Vale lembrar aqui que a responsabilidade técnica pela orientação quanto ao cumprimento do disposto na NR é do SESMT (NR 4 - 12.d).  Ainda com relação a este item chamamos a atenção para a última frase que menciona a conservação e perfeitas condições para o trabalho, mesmo que o assunto esteja restrito a uma linha de palavras sua extensão é bastante grande e importante e só pode ser obtido e principalmente evidenciada pela inserção de todos veículos industriais em um plano de manutenção preventiva que no nosso entendimento deve ser auditado periodicamente pelo SESMT e os possíveis desvios evidenciados através de documentos. Importante ainda que este plano de manutenção esteja baseado em procedimentos (escritos) básicos de verificação garantindo assim que todos os itens de segurança sejam sistematicamente verificados.
  • 8. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Isso, em suma, quer dizer que os critérios não devem ser deixados em aberto ou a escolha do executor e não podem deixar de conter os itens mencionados em 11.1.3.1 (cabos de aço, cordas, correntes, roldanas, ganchos, etc.). Os equipamentos de içamento podem ser classificados como: talhas manuais e elétricas, pontes-rolantes, guindaste de cavalete, de torre, de cabeça de martelo, lança horizontal e móvel sobre rodas ou esteiras. Em relação aos transportadores, os principais são: de rolete, de correia, de rosca sem fim e de caneca. As operações envolvendo estes equipamentos representam um risco adicional no local de trabalho. É importante que a operação de içamento seja coordenada com o resto do trabalho e que seja dada especial atenção à possibilidade de queda de objetos. Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões devem ser previamente certificados por organismo credenciado pelo Inmetro ou por instituição certificadora internacional.
  • 9. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  informações Gerais Sobre Operações em Ponte Rolante  Guincho: Os movimentos do guincho são comandados pela chave de comando (manete) correspondente, e controlados por circuitos elétricos especialmente projetados para este fim. O movimento do guincho na direção de subir, evidentemente, sempre solicita potência do motor, com ou sem carga lingada. Na direção de descer, esta potência é solicitada quando o guincho desce sem carga ou com cargas leves lingadas. Quando desce com a carga pesada, porém, esta tende a arrastar o motor. Neste caso torna-se necessária uma frenagem para controle de velocidade.  Levantamento: Avançando a chave de comando (manete) para o primeiro ponto para subir, o freio é liberado e o movimento ascendente do guincho é iniciado lentamente, devido ao baixo torque do motor, causado pela grande quantidade de resistência existente no circuito.  O aumento dos valores do torque e da velocidade de levantamento é obtido nos pontos subseqüentes da chave de comando (manete), diminuindo-se gradativamente a quantidade de resistência no circuito do motor. No último ponto, o motor é ligado diretamente à linha, ou seja, sem nenhuma resistência no circuito e o guincho atingirá sua velocidade máxima de subida.  Em qualquer posição do guincho, a chave de comando (manete) pode ser centrada para aplicar o freio e parar o movimento ascendente.
  • 10. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Abaixamento: Acionando a chave de comando (manete) no sentido DESCER, o freio é liberado e o motor fornece torque para acionar o guincho no sentido de abaixar, quando a carga for leve. Quando for pesada e tender a arrastar o motor, este fornecerá um torque em sentido contrário ao de abaixamento, ou seja, fornecerá uma frenagem dinâmica para controlar a velocidade de descida da carga. A variação da força do freio dinâmico é um característica inerente ao circuito, não dependendo, portanto, do operador. Como no caso de levantamento, a variação da velocidade de abaixamento nos cinco pontos da chave de comando (manete) é obtida pela variação da quantidade de resistência no circuito elétrico do motor. Também em relação a esse movimento, em qualquer posição do guincho, a chave de comando pode ser centrada para aplicar o freio e parar a descida. O motor do guincho nunca deve ser frenado por reversão para diminuir a velocidade ou fazer parar a carga.  Ponte e trole: O controle projetado para controlar os movimentos da ponte ou do trole é do tipo reversível, com frenagem por reversão.  O motor acionador da ponte ou do trole é ligado à linha de alimentação com resistores de aceleração no circuito. O sentido de rotação é selecionado pela chave de comando, no seu primeiro ponto. As variações de velocidade e torque são obtidas nos pontos subseqüentes, variando-se a quantidade de resistência no circuito do motor. Quando o último ponto é selecionado, o motor é ligado diretamente à linha de alimentação, atingindo a sua velocidade máxima.
  • 11. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Frenagem por reversão: Para parar um trole que não seja equipado com freio elétrico, aplica-se reversão ao motor acionador do mesmo. Para isso, aciona-se a chave de comando (manete) na direção oposta àquela em que o trole está se deslocando. Quando ele parar, a manete deve ser levada para a posição desligado (OFF); caso contrário, o trole será acelerado em direção oposta. A fim de aumentar a vida dos equipamentos da ponte ou do trole, o controlador possui um sistema de proteção contra reversões bruscas. Neste capítulo, vimos que as reversões bruscas não só causam danos ao equipamento elétrico devido a piques excessivos de corrente, como também à parte mecânica, em conseqüência do torque alto. No equipamento elétrico, as partes mais atingidas são os componentes do motor e do controlador, enquanto que no equipamento mecânico, as engrenagens, acoplamentos, rasgos e chavetas e sistema de fixação são as partes mais atingidas.  Os equipamentos de içamento podem ser classificados como:  - talhas manuais e elétricas, - pontes-rolantes, - guindaste de cavalete, - guindaste de torre, - guindaste de cabeça de martelo, - guindaste de lança horizontal e móvel sobre rodas ou esteiras. Em relação aos transportadores, os principais são: - de rolete, - de correia, - de rosca sem fim e de caneca.
  • 12. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Quais os riscos na atividade de movimentação de carga?  As operações envolvendo estes equipamentos representam um risco adicional no local de trabalho. É importante que a operação de içamento seja coordenada com o resto do trabalho e que seja dada especial atenção à possibilidade de queda de objetos. A movimentação de carga sobre locais onde circulam pessoas implica em riscos adicionais, que devem ser evitados isolando-se a área onde esteja ocorrendo a operação. Desta forma, não deve ser permitida a movimentação onde pessoas executem outras atividades, sendo esta uma condição de grave risco de acidentes fatais.  Quais os sinais utilizados na movimentação de carga?  Os trabalhos que envolvam gruas e guindastes móveis elevados sempre serão executados sob a supervisão de uma pessoa qualificada e experiente.  É importante incluir, no treinamento, os seguintes procedimentos de sinalização para movimentação de cargas: Subir- Com o antebraço na vertical e o indicador apontando para cima, mover a mão em pequenos círculos horizontais. Baixar- Com o braço estendido para baixo e o indicador apontando para baixo, mover a mão em pequenos círculos horizontais. Deslocar a Ponte- Com o braço estendido para frente, mão aberta e ligeiramente levantada, fazer movimentos de empurrar na direção do movimento.  Deslocar o Carro- Palma da mão para cima, dedos fechados, polegar apontando na direção do movimento, sacudir a mão horizontalmente. Carros Múltiplos- Levantar um dedo para o gancho número 01 e dois dedos para o gancho número 02. Parar- Com o braço estendido, palma da mão para baixo, manter a posição rigidamente. Mover Levemente- Usar uma mão para dar qualquer sinal de movimentação e colocar a outra mão parada em frente da mão que está realizando o sinal de movimento. Parada de Emergência- Com o braço estendido e palma da mão para baixo, executar movimentos para esquerda e direita. Eletroímã Desligado- O pontoneiro abre os braços, com as palmas das mãos para cima.
  • 13. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
  • 14. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Regras de Segurança para Operadores de Pontes Rolantes  As pontes rolantes representam os elos mais importantes na cadeia da produção. Sendo indispensáveis no transporte de material em todas as dependências de uma usina, representam, também, um grande investimento de capital, uma vez que se preço varia, geralmente, de dez a cinqüenta vezes o custo de um automóvel comum. Desse modo, cabe aos operadores uma grande responsabilidade pela operação segura e hábil desse equipamento e de suas cargas.  Um bom operador conhece tudo o que se relaciona com sua ponte: capacidade, velocidade, sinais dos homens do piso e as regras de segurança de seu departamento.  Pelo estudo cuidadoso, ele descobre os métodos de operação que aumentam o bom desempenho do equipamento. Aprende a manejar as cargas com poucos movimentos, reduzindo, ao mínimo, o serviço das turmas de manutenção. Acima de tudo, evita a ocorrência de riscos que resultem em danos à sua ponte e em acidentes com os homens que trabalham no piso.  Veja agora as mais importantes regras de segurança que o operador deve ter:  1– Uma ponte rolante deve ser operada apenas por pessoas realmente capacitadas e devidamente autorizadas. 2– Procure entrar e sair da ponte com as mãos livres, servindo- se das escadas de acesso existentes para este fim; evite caminhar ao longo das vigas de rolamento.
  • 15. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  3– Procure conhecer a ponte em que trabalha nos principais detalhes, familiarizando-se com as características de seu mecanismo. 4– Inspecione sua ponte no início de cada turno, verificando o funcionamento da chave-limite, freios e outros dispositivos de segurança. As irregularidades encontradas devem ser comunicadas, sem perda de tempo, ao chefe imediato. 5– Obedeça somente aos sinais dados pela pessoa que estiver dirigindo o serviço de lingadas no piso. Quando observar sinais de mais de uma pessoa, pare os movimentos da ponte até que a segurança seja restabelecida. 6– Obedeça ao sinal de quem quer que esteja pedindo para cessar qualquer movimento da ponte, em caso de perigo iminente. 7– Aceite apenas os sinais convencionais já em uso na usina (Quadro de sinais convencionais). Quando houver necessidade de sinais estranhos, procure saber se os mesmos serão bem compreendidos por você e pelos homens do piso.  8– Não discuta com os homens do piso. Em caso de desentendimento relacionado com a operação da ponte, solicite a presença do chefe imediato. 9– Coloque o trole exatamente sobre a carga antes de acionar o guincho, para evitar o balanço da lingada. Não movimente nunca a ponte ou o trole enquanto a carga estiver no piso. 10– Ao descer o gato da ponte além do piso normal, deixe, no mínimo, três voltas do cabo de aço no dromo. 11– Quando levantar o gato com ou sem carga, preste especial atenção para que a chave-limite não seja tocada.  12– Não levante cargas além da capacidade dos estropos, correntes e cabos de aço.
  • 16. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  13– Observe se os estropos estão firmemente amarrando a carga e se as partes soltas foram retiradas, antes de começar a subir. 14– Enquanto a ponte estiver em movimento, mantenha as mãos sobre os comandos, de modo a poder intervir, rapidamente, em casos de emergência. 15– Observe se não há ninguém em posição perigosa no piso, antes de suspender uma carga. Faça soar a sirene ou o tímpano, e só depois comece lentamente a levantá-la. 16– Experimente o freio do guincho levantando a carga a pouca altura, quando a mesma for pesada. Volte o controle à posição de desligado (OFF) quando fizer esta experiência. 17– Não opere qualquer ponte se a chave-limite apresentar defeito ou se os cabos de aço não oferecerem segurança. 18– Levante a carga a uma altura suficiente, de modo que não atinja os homens e equipamentos que se encontrem no piso.  19– Evite transportar cargas sobre os homens do piso. Para avisá-los da aproximação da ponte, use os sinais de alarme da mesma. 20– Recuse-se a colocar a carga em local inseguro. 21– Quando tiver que colocar uma carga sobre uma prancha, um transportador ou um carro, que ainda não estejam em posição, use o bom senso quanto ao local e à maneira como vai mantê-la, até a chegada dos mesmos. 22– Não opere sua ponte com estropos, correntes, etc., pendurados no gato, ameaçando a segurança dos que estão no piso, inclusive a dos equipamentos. 23– Não permita que ninguém suba nas cargas ou no gato da ponte, exceto para inspeção ou reparos. 24– Não faça levantamentos de cargas do piso com os cabos fora do prumo, exceto quando estiver devidamente autorizado.  25– Não opere sua ponte se não estiver em boas condições físicas.
  • 17. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  26– Não opere sua ponte quando houver homem trabalhando nas vigas de isolamento, a menos que ele esteja devidamente protegido. 27– Não deixe carga de espécie alguma pendurada no gato durante os períodos de refeição ou depois de ter deixado o serviço.  28– Evite bater com sua ponte em outras vizinhas, exceto quando devidamente autorizado. Ainda assim, procure bater devagar, de modo a não provocar acidentes pessoais ou materiais. 29– Quando duas ou mais pontes tiverem que movimentar simultaneamente uma só carga, os operadores devem coordenar seus movimentos dentro de um mesmo ritmo, sem criar confusão, e devem obedecer aos sinais de uma única pessoa no piso. 30– Não tente nunca reparar o equipamento elétrico ou fazer quaisquer outros serviços de manutenção em sua ponte. Em caso de defeito, chame o chefe imediato. 31–Não amarre, não bloqueie, nem interfira de modo nenhum com o funcionamento do painel, das chaves-limite ou de qualquer outro dispositivo de segurança.  32– Não substitua fusíveis queimados. Chame o eletricista para fazer este serviço e apurar a causa do defeito. 33– No caso de faltar energia elétrica, mantenha os controles desligados até que a mesma seja restabelecida. 34– Se encontrar a chave de emergência desligada, não a ligue, ainda que seja para iniciar seu trabalho, até constatar que ninguém está trabalhando em algum setor da ponte.  35– Antes de ligar a chave da ponte, verifique se todos os controles estão na posição de desligado (OFF).
  • 18. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  36– Permaneça na cabine de sua ponte mesmo durante os reparos feitos pela turma de manutenção, colaborando e indicando-lhes as falhas que por acaso tenha constatado.  37– Mantenha sua ponte sempre limpa e livre de objetos, ferramentas, pedaços de madeira, porcas, parafusos, etc., que possam cair sobre os homens do piso. Recolha a estopa para evitar incêndio, guardando-a num recipiente fechado. 38– Em caso de incêndio na ponte, use o extintor, solicitando ao chefe imediato o seu pronto recarregamento. 39– Não permita pessoas estranhas em qualquer lugar da ponte sem autorização superior. Caso haja essa autorização, movimente a ponte apenas quando tiver certeza absoluta de que não há perigo de acidente. 40– Não abandone nunca sua ponte, exceto quando absolutamente necessário, aguardando na cabine a chegada do seu substituto autorizado pelo chefe. Não combine com outros operadores para ficarem em seu lugar sem autorização da chefia.  41– Não transporte cilindros de oxigênio ou de acetileno, cheios ou vazios, com eletroímã, por ordem de quem quer que seja.  42– Não aplique bruscamente o freio de pé. Os “calos” das rodas resultam da patinação da ponte.  43– Lembre-se, afinal, de que a operação segura da ponte é responsabilidade sua. A vida de muitos depende de seu cuidado constante e do seu bom senso.  44– Pense sempre em SEGURANÇA ACIMA DE TUDO
  • 19. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Movimentos de uma Ponte Rolante  Os movimentos de uma ponte rolante são realizados pelos seguintes elementos: guincho, ponte e trole.  O caminho sobre o qual corre uma ponte rolante consiste de dois trilhos assentados sobre as vigas laterais do edifício, conhecidas como vigas de rolamento.  As vigas de uma ponte rolante abrangem as duas laterais do edifício em que ela vai operar. Os truques são formados pela estrutura e pelas rodas em cada um dos extremos da ponte.  As rodas são, geralmente, ligadas por um eixo comum, e o motor que aciona esse eixo é, quase sempre, montado sobre a plataforma que corre por um dos lados da ponte. Esta plataforma serve também como passadiço para os operadores mecânicos, eletricistas, etc., inspecionarem, convenientemente, todas as partes da ponte.  Sobre as vigas das pontes rolantes existem dois trilhos por onde se movimenta o trole, que é um mecanismo robusto, no qual estão montados seu próprio motor, que o movimenta para a frente e para trás, ao longo dos trilhos, bem como o motor do guincho com o dromo.  A cabine da ponte é, geralmente, suspensa de um dos extremos da ponte, de modo que o gato juntamente com a carga fiquem à direita do operador. Na cabine estão montados os controles e o painel de proteção da ponte.
  • 20. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Veja a seguir as figuras com os componente básicos de uma ponte rolante:
  • 21.
  • 22. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Notas sobre o guincho: O gato da ponte é levantado e abaixado por meio de um guincho elétrico, em cujo dromo o cabo de aço é enrolado ou desenrolado. Para se manter o dromo imóvel, segurando a carga em uma determinada posição, com a manete do controle de levantamento na posição de desligado (OFF) usa-se um freio automático montado no eixo do motor do guincho, o qual está localizado no trole.  Esse freio automático não causa preocupação ao operador e é aplicado por meio de uma mola, quando a corrente é desligada.
  • 23. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Essa mola segura o freio na posição ligado (ON), quando a manete do controle do guincho está na posição desligado (OFF). Movendo-se a manete do guincho tanto para levantar como para abaixar, faz-se circular uma corrente pela bobina magnética do freio, a qual comprime a mola e solta o freio.  Não se deve nunca ajustar ou soltar este freio manualmente, quando houver carga suspensa no gato.  O freio é eletricamente solto (pela corrente que circula pela bobina) quando o controle é acionado para levantar ou baixar a carga. Algumas pontes, particularmente as de grande capacidade, têm um freio adicional (por questão se segurança) montado no dromo ou na engrenagem.  Levantamento: Quando se está pronto para levantar uma carga, usa-se o primeiro ponto do controle para se tirar a folga do cabo de aço. Isso evitará o puxão e a deformação do cabo. Quando o cabo estiver esticado, aciona-se a manete do controle lentamente para trás, até que a carga comece a se mover. Em seguida, move-se a mesma ponto por ponto, até atingir o máximo.
  • 24. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Ao suspender uma carga, o motor do guincho tem que levantá-la contra a ação da gravidade. Assim terá que despender mais esforço e sua marcha será mais lenta com uma carga pesada do que com uma leve. O freio do guincho se solta quando o motor é acionado e atua, para suster a carga em qualquer posição, quando o motor pára. Esse freio é automático e, por ser provido de molas, atua instantaneamente para suster a carga, quando há falta de energia.
  • 25. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Na falta de energia ou no não acionamento pelo operador, ambos os freios trabalham, simultânea e automaticamente, com a corrente do motor. Os controles são, geralmente, equipados com manetes verticais, dispostas de forma a serem facilmente movidas pelo operador, para a frente e para trás. O gato é levantado quando a manete do controle é puxada para trás, abaixando quando ela é empurrada para a frente.
  • 26. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  É importante verificar se o freio do guincho é capaz de suster uma carga pesada. Em caso de dúvida, deve-se experimentá-lo depois de a carga ter sido levantada alguns centímetros do piso. Se o freio não funcionar, abaixa-se a carga no piso, de uma vez, e chama-se o encarregado ou a turma de manutenção para ajustá-lo ou repará-lo
  • 27. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Quando uma carga pesada é suspensa e já se encontra fora do piso, deve-se ter em mente que os dois primeiros pontos do controle dão força motriz reduzida para uma partida lenta. Se a carga vai ser levantada acima do ponto em que já se encontra, deve-se verificar que ponto de controle foi usado para dar partida ao motor, quando a carga ainda se encontrava no piso, e passar, rapidamente, para esse ponto; caso contrário, o gato poderá descer devido ao peso de uma carga maior. Por esta razão, é mais aconselhável descer-se, aos poucos, uma carga pesada para, em seguida, levantá-la.
  • 28. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  No segundo ponto há um aumento de velocidade com o qual o gato vazio é levantado, e ainda mais torque para o levantamento de uma carga de peso médio, que não pode ser levantada no primeiro ponto por ser muito pesada.  No terceiro ponto verifica-se um aumento adicional de velocidade para o gato vazio e para uma carga média. Também há mais força ainda para uma carga pesada que, devido ao peso, não poderia ser suspensa nem no primeiro nem no segundo ponto do controle.  O quarto ponto, bem como os subseqüentes, dão aumentos adicionais de velocidade até que seja atingida a posição FULL ON (potência máxima) que fornece a velocidade máxima com que o motor deve levantar a carga.  No primeiro ponto: pouca velocidade, baixo torque para levantar o gato vazio lentamente.
  • 29. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Abaixamento: Quando, na descida de uma carga, ela se aproxima do piso, reduz-se a velocidade, voltando-se a manete do controle para a posição OFF. Quando estiver a poucos centímetros dele, são aconselháveis dois procedimentos, a fim de assentá-la cuidadosamente: 1. ou parar o motor, religando-o com o uso do primeiro ponto de controle, 2. ou ligar e desligar o primeiro ponto várias vezes. Quando o gato desce, a gravidade é favorável ao motor, de modo que as condições são exatamente opostas ao caso de levantamento: uma carga pesada requer menos força e também desce mais rápido do que uma leve.
  • 30. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Para se evitar uma carga pesada existem dois sistema que, sendo automáticos, não dão preocupação ao operador. Um dos sistemas consiste de um freio de carga mecânico1, que é montado dentro do mecanismo do dromo para limitar a velocidade do motor, sob qualquer condição. Por ser primitivo, tem sido amplamente substituído pela descida dinâmica – um circuito todo elétrico, provido de um controle. Ambos os sistemas são automáticos e seguros.  Quando é preciso fazer movimentos fracionários para arriar uma carga em um ponto desejado, move-se o controle para a posição desligado (OFF). Devem-se evitar os movimentos entre esse dois pontos. A operação muito rápida não dá tempo para que o magnetismo do sistema elétrico atue devidamente no ponto de soltar o freio; a operação morosa pode deixar que a carga desça muito longe do ponto desejado. Com alguns treinos nesses movimentos, qualquer operador ficará em condições de realizar perfeitamente essa operação. Os movimentos curtos, além de proporcionarem aos homens do piso uma sensação de segurança, eliminam também o desgaste desnecessário do controle da ponte.
  • 31. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
  • 32. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  No primeiro ponto para abaixar, todas as cargas descem lentamente. Este é o uso próprio desse ponto. Se o controle foi deixado nessa posição, a carga pesada atingirá uma velocidade mais alta do que o gato vazio ou com uma carga leve.  No segundo ponto para abaixar, obtém-se um aumento de velocidade de todas as cargas.  O terceiro e os demais pontos dão um aumento de velocidade com o controle na posição FULL ON (potência máxima).
  • 33. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Chave-limite: Para evitar que, ao subir, o gato da ponte ultrapasse o curso normal, as pontes são equipadas com uma chave-limite. Um dos tipos mais comuns de chave-limite é aquele que é operado pelo próprio gato. Outro tipo é o que é ligado ao dromo e desarma depois de um determinado número de voltas ou de rotações do dromo.  As chaves-limite são instaladas de modo a desligar a força do motor o que, automaticamente, faz atuar o freio dinâmico. Quando a chave-limite é operada, inverte- se o controle para abaixar o gato; esta operação deve ser feita “beliscando-se” o controle, até que se obtenha a reposição da chave- limite. Algumas chaves-limite não somente desligam o motor da linha como também o fazem parar rapidamente por meio de uma frenagem elétrica. Isso evita um “arrastamento” excessivo e permite que a chave-limite seja ajustada com uma folga mínima entre o gato e o dromo, deixando, assim, um curso maior que elimina a operação freqüente da mesma.  Embora exista uma parada para cima, deve-se ter em mente que para baixo ela não existe. Se o motor continuar ligado depois de o gato tocar o piso, o cabo sairá da sua posição do dromo e começará a se enrolar em sentido contrário. Quando isto ocorrer, para-se imediatamente a operação da ponte e chama-se o encarregado sem perda de tempo, pois o enrolamento do cabo em sentido oposto pode causar sérios danos à ponte.
  • 34. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
  • 35. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Além disso, a chave-limite torna-se inoperante; se o cabo continuar a se enrolar em direção oposta, o gato pode chocar-se contra o dromo, partir o cabo de aço e soltar a carga, danificando a ponte e provocando sérios acidentes com os homens do piso. Teste: As regras a seguir, referentes ao teste de chaves-limite, estão em vigor na maioria das usinas onde existe um grande número de pontes em operação. Foram cuidadosamente preparadas, com o intuito de melhor orientar os operadores quanto ao método correto que devem seguir. A certeza de que a chave-limite está em boas condições de operação é necessária durante todo o turno, uma vez que o receio de um acidente ocasionado pela ultrapassagem do curso normal será afastado da mente do operador, capacitando-o para trabalhar com toda a segurança. No início de cada turno, recomenda-se que o operador verifique as condições de trabalho da chave-limite, acionando o motor cuidadosamente de modo a suspender o gato da ponte. A chave- limite é um dispositivo de segurança e, como tal, não deve ser usada como meio de parar o motor do guincho, toda vez que o gato sobe. Um operador consciente e cuidadoso evita esta prática, parando o motor com o próprio controle, deixando que a chave-limite somente seja operada ou usada em caso de emergência.
  • 36. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Para testar a chave-limite no início de cada turno, procede-se da seguinte forma: 1. Leva-se a ponte para um lugar espaçoso onde o gato, no caso de cair, não atinja ninguém embaixo, no piso, e nem danifique qualquer equipamento. 2. a) Suspende-se o gato até o ponto em que apenas toca a parte inferior da chave-limite e traz-se o controle para a posição desligado (OFF). b) Procede-se cuidadosamente desse ponto em diante, usando-se o primeiro ponto do controle. Se a chave-limite estiver operando normalmente, o motor do guincho será desligado e o controle deverá ser trazido para a posição desligado (OFF). c) Durante este teste, observa-se o gato da ponte. Se ele não parar um pouco antes de tocar o dromo, desliga-se rapidamente o motor, solicitando-se em seguida a presença do encarregado responsável.
  • 37. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  3. a) Se a chave-limite funcionar bem sob as condições descritas anteriormente, o gato deverá ser abaixado à meia altura do piso.  b) Em seguida, o controle deve ser levado até o último ponto de subida, de modo que o gato toque o peso da chave-limite a plena velocidade.  4. No caso de se observar anormalidade na parada pela chave-limite, comunica-se o fato ao encarregado responsável. O arrastamento excessivo pode ser causado pelo freio do guincho, que poderá estar desajustado, ou pela operação defeituosa da chave-limite. Verifica-se se o peso pára sempre na posição correta.  Operação: Evite usar a chave-limite como um meio de parar o gato da ponte quando ela sobe. Trata-se de um dispositivo de proteção para o operador e para os homens do piso, razão por que deve ser reservado somente para os casos de emergência. Para as cargas altas que necessitam de ultrapassar o limite para ganhar altura, leva-se o gato a uma parada completa, antes de entrar no curso da chave-limite. Religa-se o motor do guincho usando-se uma velocidade reduzida até que a chave-limite seja operada.
  • 38. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Obs: Não se deve alterar a posição do peso da chave-limite para aumentar o curso do gato, a menos que haja autorização superior.
  • 39. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
  • 40. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. - O trole deve ser sempre colocado na direção da carga, de modo que, depois da lingada pronta, os cabos se mantenham perpendiculares ao piso, permitindo que ela seja levantada no prumo. - Após ser o trole estacionado mais ou menos sobre a carga que vai ser levantada, o operador deve conservar a mão sobre o respectivo controle, para qualquer correção necessária do mesmo, exatamente na direção da carga.
  • 41. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Para se parar um trole que não seja equipado com freio, aplica-se a reversão ao respectivo motor, acionando-se a manete do controle na direção oposta àquela em que o trole está se deslocando. Quando se der a parada, a manete deve ser trazida para o centro, na posição OFF. Sob condições normais, recomenda-se que o primeiro ponto seja usado para forçar o motor a parar com a reversão. Usando-se o segundo, o terceiro ou os demais pontos do controle, a parada do trole é mais rápida, o que, entretanto, poderá provocar o deslizamento das rodas, além de ser prejudicial ao motor e ao mecanismo do trole. Assim, esses pontos devem ser evitados por estancarem os motores
  • 42. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. • O exposto anteriormente aplica-se a um controle manual que leve os circuitos principais diretamente ao motor; a posição da manete do controle determina, assim, a quantidade de energia para o motor. Quando é usado o controle magnético, uma pequena chave de comando permite ao operador escolher a direção desejada. Os circuitos principais para o motor são feitos pelos contatores magnéticos do painel de controle e o fechamento desses contatores é controlado por meio de relés que comandam as operações de aceleração ou de estancamento. Por este método automático, ao se centralizar o trole por meio da reversão, o motor não é forçado, quer esteja a manete no primeiro ponto, no último ou nos pontos intermediários. Quando o trole parar, a manete deve ser levada para a posição desligado (OFF). Caso contrário, o trole será acelerado em direção oposta. • A maioria das pontes não é provida de chave-limite na extremidade, para desligar a força e fazer parar o motor do trole. • Os trilhos do trole são equipados com batentes nas extremidades, devendo-se tomar muito cuidado para se evitar que eles sejam atingidos pelo trole em alta velocidade, o que pode ocasionar um descarrilamento perigoso. • Para se fazer com que o trole encoste nos batentes, a fim de levantar ou abaixar uma carga na extremidade da ponte, recomenda-se que ele seja levado até uma pequena distância dos batentes e aí parar. Em seguida, por meio de movimentos curtos, ele será deslocado até tocar neles; ajusta-se, então, a manete do controle no centro, na posição OFF. Deve-se ter sempre em mente que o trole não tem freio e que, portanto, seus movimentos são livres.
  • 43. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
  • 44. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
  • 45. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Não se deve movimentar o trole a longa distância com a manete colocada nos pontos intermediários. Alguns troles correm com muita facilidade porque são providos de mancais com rolamentos. Quando se observa que o trole se movimenta com muita rapidez e que a manete já se encontra no último ponto do controle, não se deve trazê-la para o meio do controle e, sim, para a posição de desligado (OFF). Deixa-se o trole andar lentamente e parar no ponto desejado, aplicando-se uma reversão no motor.
  • 46. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Notas sobre a ponte: A ponte movimenta-se livremente tal como o trole e, da mesma maneira que este, não dispõe de chaves-limite nas extremidades das vigas de rolamento, para desligar a força e fazê-la parar.
  • 47. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Os quatro cantos da ponte são equipados com pára-choques de mola, dos quais não se deve depender para operar a ponte
  • 48. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Esses pára-choques constituem um meio de segurança para proteger as extremidades dos edifícios e outra ponte que esteja nas mesmas vigas de rolamento. Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento, pára-se a ponte completamente. Depois, com movimentos curtos e lentos, completa-se o trajeto, até que os pára-choques da ponte e das vigas de rolamento se toquem levemente. Relés direcionais contra reversões bruscas protegem as pontes, mas não aceitam reversão instantaneamente.
  • 49. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. Esses pára-choques constituem um meio de segurança para proteger as extremidades dos edifícios e outra ponte que esteja nas mesmas vigas de rolamento. Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento, pára-se a ponte completamente. Depois, com movimentos curtos e lentos, completa-se o trajeto, até que os pára-choques da ponte e das vigas de rolamento se toquem levemente. Relés direcionais contra reversões bruscas protegem as pontes, mas não aceitam reversão instantaneamente.
  • 50. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.  Se a ponte for equipada com controles manuais, sua aceleração se fará movendo-se a manete, gradativamente, na direção desejada. A aceleração correta elimina a patinação das rodas da ponte, permite à carga, que está pendurada, adquirir o impulso quase na mesma proporção que a ponte e evitará, a esta e ao motor, esforços desnecessários. Se for usado o controle magnético master switch, a manete pode ser levada de uma só vez até o fim do controle, pois a aceleração é automática e se processa por meio de relés adequados.
  • 51. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. • Quando o operador passa de uma ponte equipada com controle manual para outra, de controle magnético, deve ter em mente que, nesta última, a aceleração se processa automática e proporcionalmente à capacidade que o motor possui de adquirir velocidade e de mover a carga, não podendo, assim, ser forçado como no caso do controle manual. O operador deve também observar se as chaves do controle estão localizadas na mesma posição das existentes na ponte anterior, a fim de evitar enganos. • O fato de se tirar, rapidamente, o balanço da carga, depois de já se ter percorrido uma certa distância e de já se estar próximo do ponto onde ela deve ser arriada, indica que o operador é um veterano experiente. O balanço é o resultado da conexão flexível entre a ponte e a carga (cabo de aço da ponte). • Quando se liga o motor da ponte, ela imediatamente se movimenta. A carga, porém, fica ligeiramente para trás, com o cabo de aço formando um ângulo com a faca perpendicular. • Quando a ponte tem a sua marcha diminuída em virtude da aplicação do freio, o impulso da carga não é contido imediatamente, o que resulta num balanço da mesma para a frente e, nesta posição avançada, exerce um puxão na ponte.
  • 52. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico.
  • 53. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico. • Um operador experiente tira vantagem deste balanço avançado, para evitar que o gato sofra um impulso quando a ponte já estiver completamente parada. Em lugar de permitir que a carga passe do ponto em que vai ser arriada e depois volte atrás até atingir o prumo, deve-se, no momento em que a carga estiver exatamente sobre o local de descida, acelerar rapidamente para a frente, de modo que tanto a carga como a ponte possam ter seus movimentos interrompidos, quando atingirem exatamente o local de descarga. • Não se deve operar a ponte a longas distâncias pelas vigas de rolamentos com a manete do controle mal ajustada entre as posições de desligado (OFF) e potência máxima (FULL ON). Isso não só resulta em desperdício de energia, como aquece o controle. Ao se notar que a velocidade é excessiva, volta-se o controle para a posição OFF e movimenta-se a ponte devagar. Religa-se o motor se houver necessidade.
  • 54. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico • As inspeções periódicas devem ser executadas com especial atenção à verificação da sustentação da estrutura da grua, testes para determinar a rigidez das correntes ou cordas, lubrificação e ajuste dos freios. • Os pontos críticos para inspeção e controle são: • - Sensor de sobrecarga para guinchos grandes; • - Dispositivos para evitar que a carga entre em contato com o equipamento, saia do lugar ou se choque com outro equipamento; • - Freios para os controles dos acessórios de içar; • - Ganchos com travas para que o olhal ou laço do cabo não escorregue (ganchos abertos devem ser proibidos) Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
  • 55. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico • Quais são as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a serem usadas como referência na inspeção de cabos deaço utilizados em equipamentos de içamento de carga? • A revisão da NR 22 trouxe grande contribuição para estabelecer os requisitos técnicos para o uso e inspeção de cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões conforme estabelece o item 11.1.3.1 da NR 11. • Os cabos de aço devem ser projetados, especificados, instalados e mantidos em poços e planos inclinados, conforme as instruções dos fabricantes e o estabelecido nas normas da ABNT, em especial: • - NBR 6327 - Cabo de aço para uso geral: requisitos mínimos; • - NBR 11900 - Extremidades de laços de cabos de aço; • - NBR 13541 - Movimentação de carga: laço de cabo de aço: especificação; • - NBR 13542 - Movimentação de carga: anel de carga; • - NBR 13543 - Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização e inspeção; • - NBR 13544 - Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço; • - NBR 13545 - Movimentação de carga: manilhas. Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
  • 56. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico • Quais são as Normas Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a serem usadas como referência na inspeção de cabos deaço utilizados em equipamentos de içamento de carga? • A revisão da NR 22 trouxe grande contribuição para estabelecer os requisitos técnicos para o uso e inspeção de cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões conforme estabelece o item 11.1.3.1 da NR 11. • Os cabos de aço devem ser projetados, especificados, instalados e mantidos em poços e planos inclinados, conforme as instruções dos fabricantes e o estabelecido nas normas da ABNT, em especial: • - NBR 6327 - Cabo de aço para uso geral: requisitos mínimos; • - NBR 11900 - Extremidades de laços de cabos de aço; • - NBR 13541 - Movimentação de carga: laço de cabo de aço: especificação; • - NBR 13542 - Movimentação de carga: anel de carga; • - NBR 13543 - Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização e inspeção; • - NBR 13544 - Movimentação de carga: sapatilho para cabo de aço; • - NBR 13545 - Movimentação de carga: manilhas. Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
  • 57. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico • Existe alguma certificação obrigatória para os equipamentos e acessórios de movimentação de carga? • Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões devem ser previamente certificados por organismo credenciado pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) ou por instituição certificadora internacional. • As inspeções frequentes consistem na avaliação visual por pessoa qualificada e familiarizada antes do início de cada trabalho de modo a detectar possíveis danos no cabo de aço que possam causar riscos durante o uso, como seguem abaixo: • - Distorções no cabo, tais como: dobras, amassamentos, alongamento do passo, gaiola de passarinho, perna fora de posição ou alma saltada; • - Corrosão em geral; • - Pernas rompidas ou cortadas;· número, distribuição e tipo de ruptura dos arames visíveis. Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
  • 58. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas
  • 59. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas • Como se deve proceder às inspeções dos equipamentos e acessórios de movimentação de carga? • As inspeções frequentes e periódicas não precisam ser realizadas em intervalos iguais e devem ser mais frequentes quando se aproxima o final da vida útil do cabo de aço. As inspeções periódicas devem ser realizadas por pessoa qualificada. Recomenda-se que sejam feitas inspeções diárias, realizadas pelo operador, antes do início de cada turno. Os operadores serão treinados para identificar visualmente os defeitos, devendo existir uma lista de verificação para que seja possível registrá-los.
  • 60. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas • Quais os cuidados a serem tomados nas inspeções de cabos? • Esta inspeção abrangerá o comprimento total do cabo. Os arames externos das pernas devem estar visíveis ao inspetor durante a inspeção. Qualquer dano no cabo que resulte em perda significativa da resistência original deverá ser registrado e considerado o risco implicado na continuidade do uso deste cabo, tais como: • - Todos os itens listados na inspeção frequente;· • - Redução do diâmetro do cabo abaixo do seu diâmetro nominal, devido à deterioração da alma, corrosão interna/externa ou desgaste dos arames externos; • - Corrosão acentuada ou arames rompidos junto aos terminais; • - Terminais mal instalados, desgastados, tortos, trincados ou com corrosão. • Devem ser tomados cuidados especiais para se inspecionar trechos do cabo que possam sofrer deterioração muito rápida, conforme segue:
  • 61. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas • Quais os cuidados a serem tomados nas inspeções de cabos? • - Trechos em contato com selas de apoio, polias equalizadoras ou outras polias nas quais o percurso do cabo é limitado;· • - Trechos do cabo junto ou próximo aos terminais onde possam aparecer arames oxidados ou rompidos;· • - Trechos sujeitos a flexões alternadas;· • - Trechos do cabo que fiquem apoiados nos beirais das platibandas dos edifícios, ou ainda, trechos torcidos como “parafusos”;· • - Trechos do cabo que normalmente ficam escondidos durante a inspeção visual, tais como as partes que ficam sobre as polias.
  • 62. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Inspeções dos Equipamentos e Acessórios de Movimentação de Cargas • Quando se deve substituir um cabo de aço? • Para que se possa ter dados para decidir o momento adequado da substituição de um cabo de aço, deve ser mantido um registro de toda inspeção realizada. Neste registro, deverão constar os pontos de deterioração listados anteriormente e as substituições realizadas. • Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um cabo de aço, uma vez que diversos fatores estão envolvidos. A possibilidade de um cabo permanecer em uso dependerá do julgamento de uma pessoa qualificada. Deverá ser avaliada a resistência remanescente do cabo usado, em função da deterioração detectada pela inspeção. A continuidade da operação do cabo dependerá da sua resistência remanescente.
  • 63. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • Esta lição é direcionada a um exemplo de pontes rolantes e componentes críticos instalados em uma empresa, bem como suas características e tipos de falhas registradas durante o período de análise do banco de dados de manutenção e inspeção. Algumas falhas dos componentes críticos foram registradas através de fotos e encontram-se no decorrer desta lição. • Pontes Rolantes Críticas: Foram consideradas como pontes rolantes críticas aquelas que representam um risco alto e muito alto, sendo que estas pontes foram determinadas no §5 pela matriz de risco qualitativa. A metodologia qualitativa foi adotada segundo o critério da R131-581 (Risk Based Inspection) de análise qualitativa. Para estes equipamentos será criado um programa de inspeção com o objetivo de reduzir o risco dos mesmos com relação à interrupção dos negócios da empresa.
  • 64. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes A tabela a seguir relaciona as pontes rolantes críticas e suas principais características.
  • 65. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • Os Componentes Críticos: Além das pontes rolantes críticas, foram determinados também os cinco componentes críticos, com base na família de pontes rolantes composta por 20 equipamentos dos diversos setores da empresa, componentes estes que serão priorizados também pelo programa de inspeção. Os cinco componentes críticos foram determinados para a família de pontes rolantes e pontes rolantes críticas, conforme o §5.
  • 66. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • A figura a seguir apresenta uma árvore de falhas geral para a família de pontes rolantes objeto do estudo e mostra os dois principais sistemas responsáveis por 64,33% das paradas de manutenção.
  • 67. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • A figura seguinte, mostra uma expansão da árvore de falhas geral na qual o sistema de translação da ponte rolante responsável por 42,23% das paradas de manutenção foi dividido em 3 componentes críticos, sendo a roda motriz responsável por 24,09% dos 42,23% das horas paradas.
  • 68. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • A próxima figura apresenta outra expansão da árvore de falhas geral, mostrando o sistema de elevação de carga dividido em dois componentes críticos.
  • 69. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
  • 70. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
  • 71. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
  • 72. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
  • 73. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores. • As árvores de falhas são formadas por eventos indesejáveis gerais ou eventos de topo, representados pelos retângulos e por falhas básicas ou primárias, representadas pelas elipses.
  • 74. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores. • Componente Crítico 1 - Roda Motriz do Sistema de Translação da Ponte Rolante. • As rodas motrizes dos sistemas de translação das pontes rolantes foram responsáveis por um total de 2566,01 horas em que os equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que estas horas representam 24,09% do total de horas para correção de falhas da família de equipamentos. Para este componente crítico podem-se identificar as principais falhas responsáveis pelas horas paradas para correção. A próxima figura ilustra uma roda motriz do sistema de translação da ponte rolante 22
  • 75. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • Componente Critico 2 - Cabo de Aço. • Os cabos de aço das pontes rolantes foram responsáveis por um total de 1493,83 horas em que os equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que estas horas representam 14,02% do total de horas para correção de falhas da família de equipamentos. Este componente é crucial do ponto de vista da segurança dos funcionários, pois o seu rompimento pode ocasionar acidentes fatais. A imagem a seguir mostra o cabo de aço da ponte rolante 22 • E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
  • 76. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • Componente Critico 2 - Cabo de Aço. • Os cabos de aço das pontes rolantes foram responsáveis por um total de 1493,83 horas em que os equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que estas horas representam 14,02% do total de horas para correção de falhas da família de equipamentos. Este componente é crucial do ponto de vista da segurança dos funcionários, pois o seu rompimento pode ocasionar acidentes fatais. A imagem a seguir mostra o cabo de aço da ponte rolante 22 • E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
  • 77. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes • Componente Critico 4 - Motoredutor do Sistema de Translação da Ponte. • Os motoredutores dos sistemas de translação da pontes rolantes foram responsáveis por um total de 907,68 horas em que os equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que estas horas representam 8,52% do total de horas para correção de falhas da família de equipamentos. A figura a seguir ilustra um motoredutor do sistema de translação da ponte rolante 22. • E finalizando com as 5 próximas figuras que apresenta as árvores de falhas dos componentes críticos dos sistemas mostrados das duas figuras anteriores.
  • 78. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes . • Componente Critico 5 - Guincho. • Os guinchos das pontes rolantes foram responsáveis por um total de 860,74 horas em que os equipamentos permaneceram parados para correção de falhas, sendo que estas horas representam 8,08% do total de horas para correção de falhas da família de equipamentos. A imagem a seguir ilustra o guincho da ponte rolante 12.
  • 79. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes . • Frequência de Inspeção • Para determinação da freqüência de inspeção dos componentes críticos, foi feita uma análise dos intervalos entre as falhas dos componentes críticos das pontes rolantes críticas, com o objetivo de verificar a probabilidade de ocorrência de falhas dos componentes críticos, caso as inspeções sejam realizadas em intervalos de 30 dias, que é o intervalo ideal segundo o Departamento de Manutenção da empresa ThyssenKrupp Fundições Ltda, devido à solicitação destes equipamentos por suas áreas de produção. Para isso foram utilizadas as planilhas de banco de dados das pontes rolantes críticas (Pontes Rolantes 6, 7, 13, 22, 24 e 33) para obter os intervalos entre falhas dos 5 componentes críticos. • O resultado da análise encontra-se representado na próxima tabela, onde os intervalos de tempo entre falhas encontram-se ordenados de forma crescente, formando assim o ROL da amostra. Durante a análise dos intervalos, foram cancelados dados (intervalos) que provavelmente apresentavam erros, pois estes dados ocasionariam a dispersão da distribuição de frequências.
  • 80. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Exemplo de como Identificar Componentes Críticos em Pontes Rolantes .
  • 81. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Métodos de Inspeção a serem Abrangidos em Pontes Rolantes . • Métodos de Inspeção a serem Abrangidos em Pontes Rolantes Os métodos de inspeção e pontos a serem abrangidos pela inspeção estão relacionados nas tabelas as seguir de acordo com cada componente crítico. • Os pontos a serem abrangidos pelo programa de inspeção para os componente críticos: roda motriz, eixo motriz e motoredutor do sistema de translação da ponte, e guincho foram baseados principalmente na experiência da AISE (Association of Iron and Steel Engineers), através do livro Reference Handbook for EOT Cranes [9], que é constituído por um conjunto de artigos publicados pela AISE entre 1952 e 1999, de autoria de engenheiros associados responsáveis pela manutenção de pontes rolantes de empresas do setor siderúrgico dos Estados Unidos da América. Para a roda motriz especialmente, através do artigo da AISE17 e outras fontes27. • Já os pontos a serem abrangidos pelo programa de inspeção para o componente crítico cabo de aço foram baseados na norma ABNT 130 4309 [15]. • A eficiência das inspeções de todos os componentes críticos foi arbitrada como média, e deverá ser comprovada ou alterada através da realização das inspeções e constatação da periodicidade das falhas, ou seja, caso os métodos sejam eficientes o bastante para preverem as falhas antes da ocorrência das mesmas na freqüência de inspeção determinada. Caso seja constatado ao longo do tempo que a eficiência é baixa, os métodos deverão ser refinados com o objetivo de predizer as falhas.
  • 82. NR 11: Básico - Segurança nas Operações com Ponte Rolante, Talha e Pórtico Métodos de Inspeção a serem Abrangidos em Pontes Rolantes .