O documento fornece informações sobre um curso de capacitação em pontes rolantes de acordo com a NR-11, abordando os seguintes pontos: objetivo do curso, legislação aplicável, componentes e tipos de pontes rolantes, inspeção de equipamentos e segurança na operação.
1. CURSO NR-11
PONTE ROLANTE
FORMAÇÃO E RECICLAGEM
INSTRUTOR
MARCO JUNIOR S. DE LIMA
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
REGISTRO N°0037962 SC/MTE
2. TEMA
CAPACITAÇÃO NR 11 – PONTE ROLANTE
CARGA HORÁRIA
8 HORAS
METODOLOGIA
TEORICA + PRÁTICA + PROVA
NECESSARIO MINIMO 70% DE APROVEITAMENTO PARA APROVAÇÃO
O CURSO
3. • Objetivo
• Legislação
• Regras de operação conforme Norma Regulamentadora
• Tipos e modelos de pontes rolantes
• Conceitos sobre movimentação de carga
• Partes da ponte rolante
• Motor elétrico, vigas, trolley, talha, botoeira, freio, gancho, moitão, cabo de aço, etc.
• Regras básicas de operação, partida, operação com carga, sem carga e com cargas especiais
• Verificação da manutenção diária pelo operador(conforme nr 11)
• Identificação das partes do equipamento
• Identificação dos comandos
• Operação em circuito: avaliação prática
CONTEÚDO
4. O Treinamento para operadores de ponte rolante tem como objetivo
formar/reciclar os conhecimentos de cada participante através de um
detalhamento simples e prático de como aproveitar ao máximo o
equipamento, sendo evidenciado desde os tipos existentes até os
cuidados mais elementares para se obter uma operação tranquila,
onde o individuo e o equipamento estejam em perfeita sintonia
OBJETIVO
5. Lembre-se, esse é um momento de aprendizado, procure aproveitar o
máximo possível para garantir uma operação segura e proteger tanto
você quantos seus colegas.
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6. NORMA NR 11
NR-11 – TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E
MANUSEIO DE MATERIAIS
7. 11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,
transportadores
industriais e máquinas transportadoras.
11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como
ascensores,
elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas,
empilhadeiras,
guinchos, esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão
calculados e construídos
de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança
e conservados em
perfeitas condições de trabalho.
NORMA NR 11
8. 11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga
máxima de trabalho permitida.
11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal
serão exigidas
condições especiais de segurança
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o
operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função
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9. 11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado
deverão ser habilitados e só
poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão
de identificação, com o
nome e fotografia, em lugar visível.
11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e,
para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do
empregador.
NORMA NR 11
10. 11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças
defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser
imediatamente substituídas.
11.3.2 O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a
obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc.
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11. 11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais
do prédio a uma
distância de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros).
11.3.4 A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a
iluminação, e o acesso às saídas
de emergência.
11.3.5 O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança
especiais a cada tipo de
material.
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13. 12.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR e seus anexos definem referências técnicas,
princípios fundamentais e medidas de proteção para resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção
de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e
equipamentos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição e
cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo da
observância do disposto nas demais NRs aprovadas pela Portaria MTb n.º 3.214, de 8
de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais ou nas normas internacionais
aplicáveis
e, na ausência ou omissão destas, opcionalmente, nas normas Europeias tipo “C”
harmonizadas.
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14. 12.1.7 O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em
máquinas
e equipamentos, capazes de resguardar a saúde e a integridade física dos
trabalhadores.
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15. 12.1.10 Cabe aos trabalhadores:
a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de operação,
alimentação, abastecimento, limpeza, manutenção, inspeção, transporte,
desativação, desmonte e descarte das máquinas e equipamentos;
b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou dispositivos de
segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que possa colocar em risco a
sua saúde e integridade física ou de terceiros;
c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de segurança foi
removido, danificado ou se perdeu sua função;
d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às
exigências/requisitos descritos nesta NR;
e) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta NR.
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16. 12.4.9 As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas não
autorizadas
possam oferecer risco à saúde ou integridade física de qualquer pessoa,
devem possuir
sistema que possibilite o bloqueio de seus dispositivos de acionamento.
12.4.9 As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por pessoas não
autorizadas
possam oferecer risco à saúde ou integridade física de qualquer pessoa,
devem possuir
sistema que possibilite o bloqueio de seus dispositivos de acionamento.
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17. • 12.16.2 Os trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e
demais
intervenções em máquinas e equipamentos devem receber capacitação
providenciada
pelo empregador e compatível com suas funções, que aborde os riscos a
que estão expostos e as medidas de proteção existentes e necessárias, nos
termos desta NR,
para a prevenção de acidentes e doenças
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19. Ponte rolante apoiada
A viga da ponte rolante corre por cima
dos trilhos do caminho de rolamento.
Estes trilhos são sustentados pelas
colunas de concreto do prédio ou, no
caso do projeto do prédio não ter
previsto a instalação de uma ponte
rolante, colunas de aço especialmente
fabricadas para a estrutura do
caminho.
TIPOS DE PONTE
ROLANTE
20. Ponte rolante suspensa
A viga da ponte rolante corre por baixo
dos trilhos do caminho de rolamento.
Estes trilhos são sustentados pelas
colunas de concreto do prédio ou, no
caso do projeto do prédio não ter
previsto a instalação de uma ponte
rolante, colunas de aço especialmente
fabricadas para a estrutura do
caminho.
TIPOS DE PONTE
ROLANTE
21. Ponte rolante univiga
A ponte rolante é constituída por duas
cabeceiras, uma única viga e um ou
dois carros trolley que sustentam a
talha. O carro trolley corre na aba
inferior da viga da ponte rolante
TIPOS DE PONTE
ROLANTE
22. Ponte rolante (Dupla viga)
A ponte rolante é constituída por duas
cabeceiras, duas vigas e um ou dois
carros trolley que sustentam a talha. O
carro trolley corre em trilhos que são
fixados na parte superior da viga da
ponte rolante
TIPOS DE PONTE
ROLANTE
23. Pórticos
Pórtico rolante motorizado é um
equipamento para movimentação e
elevação de carga é ideal para locais de
grandes percursos sem a necessidade
de instalação de colunas e caminhos
de rolamento
TIPOS DE PONTE
ROLANTE
25. Viga(s)
É a viga principal da ponte rolante,
quando o projeto da ponte da rolante
utiliza apenas uma viga tem-se a
MONO-VIGA, e quando o projeto da
ponte rolante utiliza duas tem-se a
ponte chamada de ponte BI-VIGA
sobre ou sob esta viga, dependendo do
tipo de ponte rolante desloca-se o
carro da talha.
COMPONENTES
26. Trolley
O trolley movimenta a talha sob a viga
da ponte rolante. Geralmente o
movimento do trolley é realizado por
um motor elétrico que aciona a caixa
de engrenagens.
COMPONENTES
27. Batente
São instalados no final do percurso das
vigas de sustentação da maquina, para
que não hajam colisões/queda da
maquina.
COMPONENTES
28. Talha
A talha pode ser montada no carro e é
responsável pelo movimento de elevação
da carga. Geralmente a talha utiliza um
cabo de aço para elevar um bloco de
gancho ou dispositivo de elevação. A
parada do movimento de elevação utiliza
um motor elétrico com freio
eletromagnético, chamado de monofreio. A
talha também pode ser montada sob a viga
principal da ponte, com o auxilio de um
trolley para permitir o deslocamento na
transversal da ponte, não sendo necessário
o carro ponte.
COMPONENTES
32. Ganchos - INSPEÇÃO
1 - verificar peso da carga a ser movimentada;
2 - escolher o gancho compatível com o peso da carga;
3 - verificaras condições do gancho antes da movimentação;
• Presença de trincas
• Deformações (abertura excessiva)
• Desgaste
• Gravação da capacidade
4 - não excedera capacidade gravada no corpo;
5 - nunca aplicar solda nos ganchos;
6 - não utilizar ganchos sem a trava de segurança;
COMPONENTES
35. Ganchos - Inspeção
- Gancho com deformação na
abertura devido ao excesso de
carga, 10% a mais da abertura
original deve ser tirado de
serviço
COMPONENTES
INSPEÇÃO
36. Ganchos - Inspeção
d1
- Condenar quando d1 for
menos ou igual a 90% da
medida original.
COMPONENTES
INSPEÇÃO
37. Cabeceiras
Estão localizadas nas extremidades da viga. Nas cabeceiras estão fixadas as rodas,
uma qual geralmente é acionada por um motor elétrico, o que permite o
movimento da translação da ponte rolante, estas rodas se movem por sobre os
trilhos que compõem o caminho de rolamento
COMPONENTES
40. COMPONENTES
Cabos de aço - terminologia
Perna – é o agrupamento de arames torcidos de um cabo
Alma – é o núcleo do cabo de aço. Um cabo é feito de
diversas pernas em redor de um núcleo ou alma
Leitura – exemplo: cabo 6x19 o primeiro numero (6)
representa a quantidade de pernas de que é constituído. O
segundo numero (19) especifica a quantidade de arames que
compõem cada perna. Portanto, o cabo 6x19 tem 6 pernas ,
cada uma delas tendo 19 fios ou seja um total de 114 fios.
6x19 + AF
41. COMPONENTES
Cabos de aço – classificação da Alma
Alma AF – Alma de fibra(cânhamo) maior flexibilidade
AA – Alma de aço – maior resistência á tração
AACI – Alma de aço com cabo independente: combinação de
flexibilidade com resistência á tração.
Nota: Os outros cabos AA(Alma de aço) tem 7,5% de resistência á
tração a mais e 10% no peso em relação aos AF (alma de fibra).
Torção
Torção a DIREITA: quando as pernas são torcidas da esquerda para
direita
Torção a ESQUERDA: quando as pernas são torcidas da direita para
a esquerda
Alma de fibra
Alma de aço
42. COMPONENTES
Cabos de aço – polia
As polias onde correrão os cabos de aço devem ser definidas pelo diâmetro do
cabo para que haja o correto encaixe evitando desgaste, amassamento ou até
mesmo o escapamento do cabo pela polia.
44. ACESSÓRIOS
CINTAS
As cintas de poliéster devem ter uma etiqueta azul para que sejam reconhecidas.
Elas tem uma boa resistência quanto a luz e calor e também ácidos solventes. Elas
tem também uma boa elasticidade, o que faz com que seja o tipo de cinta mais
utilizada, ela só não resiste a base por isso não pode ser lavada com sabão.
Em ambientes onde há contato com produtos ácidos ou combustão, as cintas para
elevação de cargas são ideais, pois são resistentes à corrosão e não propagam
chamas. Além de totalmente seguras, as cintas de elevação de cargas são imunes à
degradação causada pela chuva, exposição ao sol e a salinidade.
46. ACESSÓRIOS
Cintas normatizadas – NBR 15637-1 e 2 (coloridas)
As cintas normatizadas tem um fator de segurança que suporta 7 vezes a capacidade
de carga da cinta, portanto, se temos uma cinta para elevar 1000 Kg esta cinta deve
romper em estado de teste com 7000 kg.
Observação importante: nunca devemos utilizar este fator para elevar uma carga
maior do que está descrito na etiqueta da cinta, pois esta resistência de sete vezes
a carga é o fator de segurança que foi dimensionado para que não haja acidentes.
Uma cinta para 1000 quilos que suporta 7000 quilos só pode elevar 1000 quilos e com
isto manter o coeficiente de segurança 7:1.
Caso esta regra seja desobedecida, perde-se toda a garantia do produto e coloca a operação em grande
risco de acidentes.
48. ACESSÓRIOS
Cintas brancas
As cintas brancas tem um fator de segurança que suporta 5 vezes a capacidade de
carga da cinta, portanto, se temos uma cinta para elevar 1000 kg esta cinta deve
romper com 5000 kg.
Observação importante: nunca devemos utilizar este fator para elevar uma carga
maior do que está descrito na etiqueta da cinta, pois esta resistência de cinco vezes
a carga é o fator de segurança que foi dimensionado para que não haja acidentes,
por exemplo, uma cinta para 1000 quilos que suporta 5000 quilos só pode elevar
1000 quilos e com isto manter o coeficiente de segurança 5:1. Caso esta regra seja
desobedecida, perde-se toda a garantia do produto e coloca a operação em grande
risco de acidentes.
50. ACESSÓRIOS
Cintas – etiqueta de identificação
A etiqueta de identificação é como se fosse o registro da cinta, nela contém
informações necessárias para utilizar uma cinta de movimentação de carga, como
a capacidade, fabricante, fator de segurança etc.
51. ACESSÓRIOS
Cintas – etiqueta de identificação
A etiqueta da cinta branca é semelhante a da colorida, contém as informações
necessárias para utilização, porém seu fator de segurança é de 5:1 e não consta o
número da Norma.
52. ACESSÓRIOS
Cintas – etiquetas de identificação (verso)
Atenção – precauções de uso
1. Nunca utilize cintas sem proteções se a carga apresentar cantos vivos, agudos, cortantes ou ásperos.
2. Não utilizar em temperatura acima de 100 graus centrígrados
3. Descartar a cinta avariada, danificada ou com sinais de desgaste
4. Respeitar as formas de elevação conforme desenhos de uso da etiqueta
5. Inspecionar as cintas a cada nova operação
6. Evitar mais de um par de cinta no mesmo gancho
7. Posicionar a cinta corretamente
8. Usar ganchos de apoio com uma polegada de seção lisa e redonda no mínimo
9. A cinta de poliéster não pode ter contato com produtos químicos tipo base
10. Qualquer duvida ligue para o fabricante e relate ao mesmo
54. ACESSÓRIOS
Cintas – inspeção (importante)
As inspeções em todo material de elevação deve ser feito antes de cada movimentação pelo usuário e
uma periódica mais criteriosa por profissionais treinados e aptos para função, em caso de dúvidas de
suas condições a indicação é não utilizar e entrar em contato com o departamento técnico do
fabricante. A inspeção tem como objetivo achar defeitos que possam oferecer risco de acidentes no
momento da movimentação de carga. Para facilitar esta inspeção é necessário que a cinta esteja limpa,
pois o grande acumulo de sujeira pode ocultar os defeitos
60. ACESSÓRIOS
Cintas – Critérios para descarte
Acessórios das cintas também devem ser inspecionados em busca de corrosão,
trincas, rachaduras, deformações, alongamento, amassamentos, desgaste por
abrasão causados por arrastes e mudanças de suas medidas originais.
61. ACESSÓRIOS
Cintas – utilização de nós (proibidos)
Cintas com Nós nunca devem ser utilizadas, estes nós podem reduzir de 25% a 75%
da capacidade da cinta colocando em risco eminente de acidentes
62. ACESSÓRIOS
Proteções
Proteções são grandes aliados dos meio
de elevação, além de proteger a cinta e
aumentar a sua durabilidade também
aumenta a segurança na movimentação
de cargas.
E existem vários modelos e diferentes
materiais como poliéster, couro,
poliuretano e PVC.
63. ACESSÓRIOS
Proteções
O objetivo das proteções em cintas de levantamento de carga é anular ações nocivas
a cinta como cantos vivos ou pontiagudos, abrasivos ou qualquer outro que pode
desgastar ou cortar a cinta precocemente.
Para isso é necessário escolher a proteção correta como couro, PVC, poliéster,
poliuretano, variando de acordo com a nocividade do material a ser elevado. O
tamanho também deve ser levado em consideração no ato da escolha para que não
fique curta de mais para o trabalho
66. COMPONENTES
Sirenes
De acordo com a exigência da NR-11, toda maquina transportadora devera possuir
sinalização de advertência durante a sua movimentação. Está sinalização pode ser
áudio (sirene/alarmes) e/ou visual (lâmpadas com acionamento alternado)
67. ACESSÓRIOS
Manilhas e outros
Manilha tipo ancora
com pino e porca
Manilha reta com
pino e porca
Manilha para cintas
sintéticas Esticadores
Roldana auxiliar
Manilha de corpo
largo
Clips
70. ACESSÓRIOS
Lingas de correntes
Lingas simples – em aço forjado usada
em fundições,
empreiteiros de
pontes rolantes,
construção e para
todos os trabalhos onde se tornam
necessários Guindastes para remoção
de material, como carga e descarga de
navios e caminhões. Segue tabela de
cargas de trabalho.
77. Içamento de carga
“Todo operador de movimentação de carga tem o dever de saber que nunca deve-se
passar com carga sobre vida de pessoas, isso é expressamente proibido”.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
79. Içamento de carga
Qual altura entre a carga e o piso seria ideal/segura para o transporte de carga?
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
20cm a 40cm
80. Içamento de carga
1. Preparação:
• • Conhecer o peso e centro de gravidade de carga;
• • Determinar qual Linga e se necessário preparar proteção para os cantos vivos;
• • Preparar o local de destino com caibros e cunhas se necessário.
2. Informar ao operador o peso da carga.
3. Colocar o gancho do meio de elevação perpendicularmente sobre o centro de gravidade da
carga.
4. Acoplar a Linga à carga. Se não for utilizar uma das pernas da Linga, acoplá-la ao elo de
sustentação para que não possa se prender a outros objetos ou cargas. Quando necessário, pegar
a Linga por fora e deixar esticar lentamente.
5. Sair da área de risco.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
81. Içamento de carga
6. Avisar a todos os envolvidos no processo de movimentação e a todos que estiverem nas áreas
de risco.
7. Sinalizar ao operador. A sinalização deve ser feita por uma única pessoa.
8. Ao iniciar a movimentação devemos verificar:
• • se a carga não se ganchou ou prendeu;
• • se a carga está nivelada ou corretamente suspensa;
• • se as pernas têm uma carga semelhante.
9. Se a carga pender mais para um lado, abaixá-la para prendê-la corretamente.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
82. Içamento de carga
10. Movimentação da carga.
11. No transporte de cargas assimétricas ou onde haja influência de ventos deve-se usar um cabo
de condução que seja longo o suficiente para que se fique fora da área de risco.
12. Abaixar a carga conforme indicação do movimentador.
13. Certificar-se de que a carga não pode se espalhar ou tombar.
14. Desacoplar a Linga.
15. Prender os ganchos da Linga no elo de sustentação.
16. Ao levantar a Linga verificar se ela não pode se prender a nada.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO
84. Qual a linga para qual aplicação?
Para movimentar cargas com meios de elevação são utilizados lingas e dispositivos
de movimentação.
As lingas são, por exemplo: cabos e laços sintéticos. Por meio delas é que fazemos
o acoplamento da carga ao meio de elevação. Dispositivos de movimentação são
aqueles que fazem um acoplamento direto ou mesmo através de uma linga á carga.
São considerados dispositivos de movimentação: ganchos e garras especiais,
suportes para eletroímãs, travessões, etc. A escolha da linga deveria ser feita pela
engenharia de produção ou pelo planejamento, mas na maioria das vezes, quem
tem de escolher é o próprio movimentador
IÇAMENTO
85. Içamento de carga
Aplicações:
• Cabo de aço: para cargas com superfície lisa, oleosa ou escorregadia, assim como laços de cabo
de aço com ganchos para aplicação nos olhais de carga.
• Correntes: para materiais em altas temperaturas e cargas que não tenham chapas ou perfis,
lingas de corrente com gancho podem ser acoplados aos olhais de carga.
• Cintas e laços sintéticos: para cargas com superfície extremamente escorregadias ou sensíveis,
como por exemplo, cilindros de calandragem, eixos, peças prontas e pintadas.
• Cordas de sinal e sintéticas: para cargas com superfície sensível, de baixo peso, como tubos,
peças de aquecimento e refrigeração ou outras peças possíveis de amassamento.
• Combinação cabo e corrente: para o transporte de perfis e trefilados. Neste caso a corrente
deve ficar na área de desgaste onde possivelmente existem cantos vivos e o cabo fica nas
extremidades exercendo função de suporte e facilitando a passagem da linga por baixo das
cargas, não aplicáveis são:
IÇAMENTO
86. Içamento de carga
• Cabo de aço: para materiais com cantos vivos ou em altas temperaturas.
• Correntes: para cargas com superfície lisa ou escorregadia.
• Cintas e laços sintéticos: para cantos vivos e cargas em alta temperatura.
IÇAMENTO
87. IÇAMENTO
Içamento de carga
Carga de ruptura (breaking strength – BS: é a força ou peso a qual o elemento sofre
algum tipo de ruptura.
Carga limite de trabalho (working load limit – WLL): é a carga máxima que o
equipamento pode sustentar verticalmente . Corresponde a carga ou força máxima de
trabalho. Esta informação deve estar contida nas tabelas de resistência e pode variar de
acordo com o tipo de amarra feito.
Fator ou coeficiente de segurança (safe fator – SF): mais recentemente chamado fator de
desenho, é a razão entre carga de ruptura(BS) e a carga limite (WLL) a qual o
equipamento será submetido. Conforme a norma europeia EM 1492-1 es 7.
Carga segura de trabalho (Safe working load – SWL): é a carga máxima a ser suspensa
segundo as recomendações do fabricante, que leva em conta o uso de cintas.
90. IÇAMENTO
É preciso entender que o peso que se aplica sobre uma corda é igual ao peso da carga
somente com um ângulo zero, ou seja, içando de forma vertical.
91. IÇAMENTO
Quanto maior a angulação menor a capacidade de carga da Linga, pois as forças
resultantes são crescentes.
92. IÇAMENTO
Formas de levantamento com cinta
As cintas elevam e movimentam sua carga em
qualquer uma das formas diferentes de
cintas são especificamente para
levantamento ilustraddesignadas o. Algumas
serem
utilizadas em somente um tipo de
levantamento.
97. Para a localização do centro de gravidade no espaço, é necessário definir as 3 coordenadas
espaciais X, Y e Z.
ATENÇÃO: para toda operação comum PR o içamento devera ser feito pelo centro de gravidade
da carga
IÇAMENTO
Y
CENTRO DE CARGA
É o ponto de equilíbrio, onde esta determinada a resultante total das massas de um objeto.
X
Z
103. SINALEIRO
IÇAMENTO
1. Içar – com o antebraço apontado para
cima, mova pequenos círculos horizontais
2. Abaixar – com o braço estendido para
baixo, dedo indicador apontado para
baixo, mova a mão em pequenos círculos
horizontais
1. Erguer lança – braço direito esticado na
horizontal, dedos fechados, apontar o
polegar para cima
104. SINALEIRO
IÇAMENTO
4. Baixar lança – Braço direito esticado na
horizontal, dedos fechados, apontar o
polegar para baixo.
5. Parar–braço esquerdo esticado na
horizontal, manter a palma da mão para
baixo
6. Parada de emergência – braço esquerdo
esticado na horizontal, palma da mão para
baixo, mover a mão rapidamente para
direita e para a esquerda.
105. INSPEÇÃO DE CABOS
NR 11 Item 11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço
, cordas correntes, roldanas e ganchos que deverão ser
inspecionados permanentemente , substituindo-se as suas
partes defeituosas
106. INSPEÇÃO DE CABOS
Falha nos equipamentos
Gaiola de passarinho Gerada por
alivio repentino de tensão
Rabo de porco Gerada por trabalho
do cabo em diâmetros pequenos
107. INSPEÇÃO DE CABOS
Falha nos equipamentos
Rompimento
trabalhou
Cabo
fora
de aço que
da polia.
(amassamento + sobregarga)
Alma saltada Gerada por alivio
repentino
108. INSPEÇÃO DE CABOS
Falha nos equipamentos
Perna de cachorro gerada durante
o manuseio do cabo
Esmagamento Dano causado pelo
enrolamento desordenado de cabos
109. INSPEÇÃO DE CABOS
QUANDO DEVO DESCARTAR O CABO?
1 ruptura de arames:
• Não mais de dois arames por perna;
• Não mais de 5 arames por passo;
2 redução do diâmetro do cabo
3 alma de fibra exposta
4 arames gasto por abrasão
5 cabo amassado deformado
6 cabo torcido/presença de laço/ nó
7-corrosão
8 condições de presilha
9 inspeção de certificado(anual)
DESCARTDE DE CABOS SEM CONDIÇÕES DE USO
O cabo que não tiver mais condições de uso deve ser descartado imediatamente, o cabo deve ser cortado com disco de
corte ou maçarico oxi-acetilênico, para impedir sua reutilização.
112. ACIDENTES
Um homem de 43 anos foi socorrido pelos bombeiros e samu da Jaraguá do
sul após sofrer queda de altura em uma empresa na rua José Theodoro
Ribeiro, Bairro ilha da figueira por volta das 11h 50 desta segunda-feira
(25/10/2017).
De acordo com os bombeiros, a vitima estava fazendo manutenção e uma
ponte rolante, quando caiu de uma altura de cerca de 5 metros, o homem
apresentava poli traumatismo: traumatismo craniano, hemorragias na face e
no ouvido e fraturas de rádio e ulna (antebraço). Ele foi conduzido pelo
samu, em estado grave, ao Hospital e maternidade São José de Jaraguá do
sul.
INFORMAÇOES SUPLEMENTARES: o homem acabou falecendo no hospital
horas após dar entrada.
113. CHECK LIST
• Inspeção dos cabos, correntes e Eslingas;
• Botões de emergência;
• Funcionamento do sistema;
• Ruídos anormais;
• Perda de potencia;
• Identificação dos botões;
• Integridade das cintas;
• Inspeção dos ganchos;
• Sinalização de segurança;
• Fios desenergizados;
• Vazamentos;
• Anomalias;
115. “Qualquer um pode operar pontes rolantes, mas somente operadores
treinados conseguem faze-lo com segurança”
PARA FINALIZAR
116. CONCIDERAÇÕES FINAIS
LEMBRE-SE TODOS OS DIAS DO QUE VOCÊ APRENDEU HOJE E
COLOQUE EM PRÁTICA NO SEU DIA A DIA NO TRABALHO, POIS A
ALGUEM ESPERANDO VOCÊ CHEGAR BEM EM CASA, ASSIM COMO
ALGUEM TAMBEM ESPERA POR SEUS COLEGAS.
OBRIGADO!!!