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GESTÃO DE PROJETOS SOCIAIS
MOVIMENTOS SOCIAIS
Kátia Edmundo
CAPACITAÇÃO TÉCNICA – GESTÃO DE PROJETOS
SOCIAIS
• 16 de julho de 2014 (quarta-feira)
1. Breve histórico dos movimentos sociais no Brasil;
2. “Novos Movimentos Sociais” [NMS];
3. Protagonismo da sociedade civil e sua participação nas lutas
sociais;
4. Principais movimentos sociais brasileiros na atualidade;
5. Criminalização dos movimentos sociais;
6. Movimentos Sociais e Políticas Públicas.
1. Breve histórico dos
movimentos sociais no Brasil
Movimentos Sociais
Ações Sociais coletivas de caráter sociopolítico e
cultural que viabilizam formas distintas da população
se organizar e expressar suas demandas.
Lutas Sociais
• Escravidão;
• Cobranças do Fisco;
• Inconfidência Mineira;
• Mudanças do Regime Político (República ou Monarquia).
PODER E CAPITAL
Poder instituído
(governo e
sociedade)
Classe
Trabalhadora
(Povo)
DIREITOS COLETIVOS E DE CLASSE
AÇÃO SOCIAL
Base
Religiosa
Base Corporativa
Base Sindical
DIREITOS SOCIAIS E ECONOMICOS
2. “Novos Movimentos Sociais” [NMS]
Novos Movimentos Sociais
• O centro da luta política é a transformação
cultural da sociedade;
• Diferem dos movimentos sociais em que a
luta de classes produz a transformação
social.
Identidades
e Causas
Governo
Sociedade
CULTURA
DIREITOS
INDIVIDUAIS
E
COLETIVOS
Novos movimentos sociais
•Direitos sociais e culturais modernos: raça, gênero, orientação sexual,
qualidade de vida, meio ambiente, segurança, direitos humanos etc;
•Novos atores ampliou o leque dos sujeitos históricos em luta – lutas
não mais concentradas nos sindicatos ou nos partidos políticos;
•Uma ampliação e uma pluralização dos grupos organizados que
redundaram na criação de movimentos, associações, instituições e
Organizações Não Governamentais (ONGs) [ECO 1992].
Sociedade civil de interesse público
•A sociedade civil se amplia e se entrelaça com a sociedade
política  Defesa de direitos e bens comuns.
•Novo espaço público  público não estatal [conselhos, fóruns,
redes e articulações entre a sociedade civil e representantes do
poder público].
Sociedade Civil – ONG
• Fortalecimento da Democracia Participativa
(Representativa);
• Processos Formativos para ampliação da cultura de direitos
e cultura democrática (participação);
• Mobilizar, promover e qualificar a participação de grupos,
comunidades/sociedade nos processos sociais:
– Direito à informação [direito a ter direitos];
– Mediação para o acesso [referências para serviços públicos];
– Inclusão de atores sociais [vulneráveis] as cenas e processos
sociopolíticos.
3. Protagonismo da sociedade civil e sua
participação nas lutas sociais
Cultura Política Pública
• A interlocução e o exercício da vida política/cultural na esfera
pública:
 nova CULTURA POLÍTICA PÚBLICA;
 campo dos direitos (sociais, econômicos, políticos e
culturais);
 uma nova cultura ética com civilidade e respeito ao outro.
• Diferentes interesses são reconhecidos, representados e
negociados, via mediações sociopolíticas e culturais.
Esfera Pública
• A esfera pública deve ser, também, um espaço para
os cidadãos exercerem fiscalização e vigilância
sobre os poderes públicos constituídos;
• A ampliação da esfera pública contribui para a
formação de consensos alcançados
argumentativamente, numa gestão social
compartilhada.
Reflexão: Participação Social
• A participação da sociedade civil na esfera pública não é para
substituir o Estado, mas para lutar para que este cumpra seu dever;
• Essa participação deve ser ativa e considerar a experiência de cada
cidadão que nela se insere;
• Integração de setores excluídos por meio da participação comunitária
em políticas sociais exclusivamente compensatórias;
• Buscam a transformação social inspirados num novo modelo
civilizatório no qual a cidadania, a ética, a justiça e a igualdade social
sejam imperativos, prioritários e inegociáveis.
PARTICIPAÇÃO CIDADÃ
Redefine os laços entre o espaço institucional e as práticas da
sociedade civil organizada:
 De forma que não haja nem a recusa à participação da
sociedade civil organizada;
 Nem a participação movida pela polaridade do
antagonismo a priori;
 Nem sua absorção pela máquina estatal.
Porque o Estado reconhece a existência dos conflitos na
sociedade e as divergências nas formas de resolução das
questões sociais, entre os diferentes grupos, e participa da arena
de negociação entre eles.
POLÍTICA NACIONAL DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL
http://www.participa.br/
DECRETO Nº 8.243, DE 23 DE MAIO DE 2014
Institui a Política Nacional de Participação
Social - PNPS e o Sistema Nacional de
Participação Social - SNPS, e dá outras
providências.
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
• Fortalecer e articular os mecanismos e
as instâncias democráticas de diálogo
e a atuação conjunta entre a
administração pública federal e a
sociedade civil.
OBJETIVO
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2014/Decreto/D8243.htm
DEFINIÇÕES
I - sociedade civil - o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais
institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações;
(...)
VI - mesa de diálogo - mecanismo de debate e de negociação com a participação
dos setores da sociedade civil e do governo diretamente envolvidos no intuito de
prevenir, mediar e solucionar conflitos sociais;
(...)
IX - consulta pública - mecanismo participativo, a se realizar em prazo definido, de
caráter consultivo, aberto a qualquer interessado, que visa a receber contribuições
por escrito da sociedade civil sobre determinado assunto, na forma definida no
seu ato de convocação; e
(...)
X - ambiente virtual de participação social - mecanismo de interação social que
utiliza tecnologias de informação e de comunicação, em especial a internet, para
promover o diálogo entre administração pública federal e sociedade civil.
DIRETRIZES
Art. 3º São diretrizes gerais da PNPS:
I - reconhecimento da participação social como direito do cidadão e
expressão de sua autonomia;
(...)
IV - direito à informação, à transparência e ao controle social nas ações
públicas, com uso de linguagem simples e objetiva, consideradas as
características e o idioma da população a que se dirige;
V - valorização da educação para a cidadania ativa;
(...)
OBJETIVOS
Art. 4º São objetivos da PNPS, entre outros:
I - consolidar a participação social como método de governo;
(...)
VII - desenvolver mecanismos de participação social acessíveis aos grupos sociais
historicamente excluídos e aos vulneráveis;
(...)
VIII - incentivar e promover ações e programas de apoio institucional, formação e
qualificação em participação social para agentes públicos e sociedade civil; e
(...)
INSTÂNCIAS E MECANISMOS
• Art. 6º São instâncias e mecanismos de participação social, sem
prejuízo da criação e do reconhecimento de outras formas de
diálogo entre administração pública federal e sociedade civil:
I - conselho de políticas públicas;
II - comissão de políticas públicas;
III - conferência nacional;
IV - ouvidoria pública federal;
V - mesa de diálogo;
VI - fórum interconselhos;
VII - audiência pública;
VIII - consulta pública; e
IX - ambiente virtual de participação social.
4. Principais movimentos sociais brasileiros na atualidade
Movimentos Sociais
ONG
Projetos/Serviços
Educação
Democrática
Bens e Direitos
Institucionalizado
REPRESENTATIVO
Conselhos
LUTA DE
CLASSES/LUTA POR
DIREITOS SOCIAIS
CLASSE MEDIA E ALTA
PARTIDOS POLÍTICOS
/SINDICATOS
ASSOCIATIVOS
Grupos e Causas
M
I
D
I
A
I
N
T
E
R
N
E
T
Geração de uma responsabilidade coletiva sobre a vida
social (co-responsabilidade)
Depende da organização e da mobilização da sociedade
A MOBILIZAÇÃO NA SOCIEDADE
DEMOCRÁTICA
NOVAS CONFIGURAÇÕES SOCIAIS
Consultivos
Mecanismos de participação:
ESTADO
SOCIEDADE CIVIL
Deliberativos
Comitês, conselhos, Agenda 21, orçamento participativo, etc..
GOVERNO
CENÁRIO OSC
• Ações baseadas em processos e não em projetos;
• Produção de conhecimentos e sistematizações de
experiências;
• Processos de base territorial;
• Integração e convergência de ações [multidimensional];
• Ações complementares as políticas públicas e de
fortalecimento da gestão pública local;
• Espaços de exercício de novos formatos de gestão e
planejamento de ações – metodologias participativas.
5. Criminalização dos movimentos sociais
CRIMINALIZAÇÃO
“A criminalização dos movimentos sociais não é uma
novidade histórica.
A violência estrutural que leva a sociedade a
considerar o(a) outro(a) como coisa não é novidade.
Mas os contornos desta criminalização hoje em dia
são diferentes”
(Taciana Gouveia, da SOS Corpo (PE) e integrante da diretoria colegiada da ABONG)
CRIMINALIZAÇÃO
Com o esvaziamento da política, o jurídico e a lei
ocupam espaço de solução “como se fossem neutros
representantes do bem comum, sendo que nenhuma
lei em uma sociedade capitalista, machista, racista e
desigual é neutra”.
“É uma lei da dominação, sendo assim, por princípio,
aqueles(as) que lutam são fora-da-lei”, diz.
MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS
“Governo é como feijão. Só funciona na pressão”
“Se a Moradia é um direito, a Ocupação é um Dever”
“Sem Movimento não há Liberdade”
“O corpo é meu, aqui quem manda sou eu”
“Não me esperem para a colheita. Estarei sempre a
semear”. Ernesto Che Guevara
6. Movimentos Sociais e Políticas Públicas
CONFERÊNCIAS CONQUISTAS
Conferência Nacional de Saúde Sistema Único de Saúde
Conferência Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional
Lei Orgânica da Segurança Alimentar e
Nutricional
Conferência Nacional de Políticas para
Mulheres
Lei Maria da Penha
Conferência Nacional dos Direitos da
Criança e Adolescente
Plano Nacional de Erradicação do Trabalho
Infantil e Proteção do Trabalho do
Adolescente
Conferência Nacional de Assistência Social Sistema Único de Assistência Social
Conferência nacional dos Direito do Idoso Estatuto do Idoso
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou DIRETAMENTE, nos termos desta
Constituição.”
- Utilização de plebiscitos e referendos, e iniciativa popular no processo
legislativo (art. 14);
- Diretriz do Sistema Único de Saúde (Art. 198, III);
- Participação na Seguridade Social (Art. 194, parágrafo único, VII);
- Participação no Sistema Nacional de Cultura (Art. 216, § 1º, X);
- Participação nos órgãos públicos que tratem dos direitos
previdenciários e profissionais dos trabalhadores (art. 10);
- Gestão do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Art. 79,
parágrafo único do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias);
- A Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Plano Plurianual
– PPA, define como diretriz do PPA a ampliação da participação social
(art. 4º, II), e impõe ao executivo, como meta para o período 2012-2015, a
criação de um Sistema Nacional de Participação Social.
BIBLIOGRAFIA
•GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais:
Paradigmas Clássicos e Contemporâneos. São Paulo:
Loyola, 1997.
•__________. História dos Movimentos e Lutas Sociais: A
construção da cidadania dos Brasileiros. São Paulo:
Loyola, 1995.
•JACOBI, Pedro. Movimentos Sociais e Políticas Públicas.
São Paulo: Cortez, 1989.
•MONTANÕ, Carlos e DURIGUETTO, M. L. Estado, Classe
e Movimentos Sociais. São Paulo: Cortez, 2010.
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Gestão projetos sociais movimentos

  • 1. GESTÃO DE PROJETOS SOCIAIS MOVIMENTOS SOCIAIS Kátia Edmundo
  • 2. CAPACITAÇÃO TÉCNICA – GESTÃO DE PROJETOS SOCIAIS • 16 de julho de 2014 (quarta-feira) 1. Breve histórico dos movimentos sociais no Brasil; 2. “Novos Movimentos Sociais” [NMS]; 3. Protagonismo da sociedade civil e sua participação nas lutas sociais; 4. Principais movimentos sociais brasileiros na atualidade; 5. Criminalização dos movimentos sociais; 6. Movimentos Sociais e Políticas Públicas.
  • 3. 1. Breve histórico dos movimentos sociais no Brasil
  • 4. Movimentos Sociais Ações Sociais coletivas de caráter sociopolítico e cultural que viabilizam formas distintas da população se organizar e expressar suas demandas.
  • 5. Lutas Sociais • Escravidão; • Cobranças do Fisco; • Inconfidência Mineira; • Mudanças do Regime Político (República ou Monarquia).
  • 6. PODER E CAPITAL Poder instituído (governo e sociedade) Classe Trabalhadora (Povo) DIREITOS COLETIVOS E DE CLASSE
  • 7. AÇÃO SOCIAL Base Religiosa Base Corporativa Base Sindical DIREITOS SOCIAIS E ECONOMICOS
  • 8. 2. “Novos Movimentos Sociais” [NMS]
  • 9. Novos Movimentos Sociais • O centro da luta política é a transformação cultural da sociedade; • Diferem dos movimentos sociais em que a luta de classes produz a transformação social.
  • 11. Novos movimentos sociais •Direitos sociais e culturais modernos: raça, gênero, orientação sexual, qualidade de vida, meio ambiente, segurança, direitos humanos etc; •Novos atores ampliou o leque dos sujeitos históricos em luta – lutas não mais concentradas nos sindicatos ou nos partidos políticos; •Uma ampliação e uma pluralização dos grupos organizados que redundaram na criação de movimentos, associações, instituições e Organizações Não Governamentais (ONGs) [ECO 1992].
  • 12. Sociedade civil de interesse público •A sociedade civil se amplia e se entrelaça com a sociedade política  Defesa de direitos e bens comuns. •Novo espaço público  público não estatal [conselhos, fóruns, redes e articulações entre a sociedade civil e representantes do poder público].
  • 13. Sociedade Civil – ONG • Fortalecimento da Democracia Participativa (Representativa); • Processos Formativos para ampliação da cultura de direitos e cultura democrática (participação); • Mobilizar, promover e qualificar a participação de grupos, comunidades/sociedade nos processos sociais: – Direito à informação [direito a ter direitos]; – Mediação para o acesso [referências para serviços públicos]; – Inclusão de atores sociais [vulneráveis] as cenas e processos sociopolíticos.
  • 14.
  • 15. 3. Protagonismo da sociedade civil e sua participação nas lutas sociais
  • 16. Cultura Política Pública • A interlocução e o exercício da vida política/cultural na esfera pública:  nova CULTURA POLÍTICA PÚBLICA;  campo dos direitos (sociais, econômicos, políticos e culturais);  uma nova cultura ética com civilidade e respeito ao outro. • Diferentes interesses são reconhecidos, representados e negociados, via mediações sociopolíticas e culturais.
  • 17. Esfera Pública • A esfera pública deve ser, também, um espaço para os cidadãos exercerem fiscalização e vigilância sobre os poderes públicos constituídos; • A ampliação da esfera pública contribui para a formação de consensos alcançados argumentativamente, numa gestão social compartilhada.
  • 18. Reflexão: Participação Social • A participação da sociedade civil na esfera pública não é para substituir o Estado, mas para lutar para que este cumpra seu dever; • Essa participação deve ser ativa e considerar a experiência de cada cidadão que nela se insere; • Integração de setores excluídos por meio da participação comunitária em políticas sociais exclusivamente compensatórias; • Buscam a transformação social inspirados num novo modelo civilizatório no qual a cidadania, a ética, a justiça e a igualdade social sejam imperativos, prioritários e inegociáveis.
  • 19. PARTICIPAÇÃO CIDADÃ Redefine os laços entre o espaço institucional e as práticas da sociedade civil organizada:  De forma que não haja nem a recusa à participação da sociedade civil organizada;  Nem a participação movida pela polaridade do antagonismo a priori;  Nem sua absorção pela máquina estatal. Porque o Estado reconhece a existência dos conflitos na sociedade e as divergências nas formas de resolução das questões sociais, entre os diferentes grupos, e participa da arena de negociação entre eles.
  • 20. POLÍTICA NACIONAL DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL http://www.participa.br/ DECRETO Nº 8.243, DE 23 DE MAIO DE 2014 Institui a Política Nacional de Participação Social - PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social - SNPS, e dá outras providências. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
  • 21. • Fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil. OBJETIVO http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 2014/2014/Decreto/D8243.htm
  • 22. DEFINIÇÕES I - sociedade civil - o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações; (...) VI - mesa de diálogo - mecanismo de debate e de negociação com a participação dos setores da sociedade civil e do governo diretamente envolvidos no intuito de prevenir, mediar e solucionar conflitos sociais; (...) IX - consulta pública - mecanismo participativo, a se realizar em prazo definido, de caráter consultivo, aberto a qualquer interessado, que visa a receber contribuições por escrito da sociedade civil sobre determinado assunto, na forma definida no seu ato de convocação; e (...) X - ambiente virtual de participação social - mecanismo de interação social que utiliza tecnologias de informação e de comunicação, em especial a internet, para promover o diálogo entre administração pública federal e sociedade civil.
  • 23. DIRETRIZES Art. 3º São diretrizes gerais da PNPS: I - reconhecimento da participação social como direito do cidadão e expressão de sua autonomia; (...) IV - direito à informação, à transparência e ao controle social nas ações públicas, com uso de linguagem simples e objetiva, consideradas as características e o idioma da população a que se dirige; V - valorização da educação para a cidadania ativa; (...)
  • 24. OBJETIVOS Art. 4º São objetivos da PNPS, entre outros: I - consolidar a participação social como método de governo; (...) VII - desenvolver mecanismos de participação social acessíveis aos grupos sociais historicamente excluídos e aos vulneráveis; (...) VIII - incentivar e promover ações e programas de apoio institucional, formação e qualificação em participação social para agentes públicos e sociedade civil; e (...)
  • 25. INSTÂNCIAS E MECANISMOS • Art. 6º São instâncias e mecanismos de participação social, sem prejuízo da criação e do reconhecimento de outras formas de diálogo entre administração pública federal e sociedade civil: I - conselho de políticas públicas; II - comissão de políticas públicas; III - conferência nacional; IV - ouvidoria pública federal; V - mesa de diálogo; VI - fórum interconselhos; VII - audiência pública; VIII - consulta pública; e IX - ambiente virtual de participação social.
  • 26. 4. Principais movimentos sociais brasileiros na atualidade
  • 27. Movimentos Sociais ONG Projetos/Serviços Educação Democrática Bens e Direitos Institucionalizado REPRESENTATIVO Conselhos LUTA DE CLASSES/LUTA POR DIREITOS SOCIAIS CLASSE MEDIA E ALTA PARTIDOS POLÍTICOS /SINDICATOS ASSOCIATIVOS Grupos e Causas M I D I A I N T E R N E T
  • 28.
  • 29. Geração de uma responsabilidade coletiva sobre a vida social (co-responsabilidade) Depende da organização e da mobilização da sociedade A MOBILIZAÇÃO NA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA
  • 30. NOVAS CONFIGURAÇÕES SOCIAIS Consultivos Mecanismos de participação: ESTADO SOCIEDADE CIVIL Deliberativos Comitês, conselhos, Agenda 21, orçamento participativo, etc.. GOVERNO
  • 31. CENÁRIO OSC • Ações baseadas em processos e não em projetos; • Produção de conhecimentos e sistematizações de experiências; • Processos de base territorial; • Integração e convergência de ações [multidimensional]; • Ações complementares as políticas públicas e de fortalecimento da gestão pública local; • Espaços de exercício de novos formatos de gestão e planejamento de ações – metodologias participativas.
  • 32. 5. Criminalização dos movimentos sociais
  • 33.
  • 34.
  • 35. CRIMINALIZAÇÃO “A criminalização dos movimentos sociais não é uma novidade histórica. A violência estrutural que leva a sociedade a considerar o(a) outro(a) como coisa não é novidade. Mas os contornos desta criminalização hoje em dia são diferentes” (Taciana Gouveia, da SOS Corpo (PE) e integrante da diretoria colegiada da ABONG)
  • 36. CRIMINALIZAÇÃO Com o esvaziamento da política, o jurídico e a lei ocupam espaço de solução “como se fossem neutros representantes do bem comum, sendo que nenhuma lei em uma sociedade capitalista, machista, racista e desigual é neutra”. “É uma lei da dominação, sendo assim, por princípio, aqueles(as) que lutam são fora-da-lei”, diz.
  • 37. MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS “Governo é como feijão. Só funciona na pressão” “Se a Moradia é um direito, a Ocupação é um Dever” “Sem Movimento não há Liberdade” “O corpo é meu, aqui quem manda sou eu” “Não me esperem para a colheita. Estarei sempre a semear”. Ernesto Che Guevara
  • 38. 6. Movimentos Sociais e Políticas Públicas
  • 39. CONFERÊNCIAS CONQUISTAS Conferência Nacional de Saúde Sistema Único de Saúde Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional Conferência Nacional de Políticas para Mulheres Lei Maria da Penha Conferência Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente Plano Nacional de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção do Trabalho do Adolescente Conferência Nacional de Assistência Social Sistema Único de Assistência Social Conferência nacional dos Direito do Idoso Estatuto do Idoso
  • 40. “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou DIRETAMENTE, nos termos desta Constituição.” - Utilização de plebiscitos e referendos, e iniciativa popular no processo legislativo (art. 14); - Diretriz do Sistema Único de Saúde (Art. 198, III); - Participação na Seguridade Social (Art. 194, parágrafo único, VII); - Participação no Sistema Nacional de Cultura (Art. 216, § 1º, X); - Participação nos órgãos públicos que tratem dos direitos previdenciários e profissionais dos trabalhadores (art. 10); - Gestão do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Art. 79, parágrafo único do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias); - A Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Plano Plurianual – PPA, define como diretriz do PPA a ampliação da participação social (art. 4º, II), e impõe ao executivo, como meta para o período 2012-2015, a criação de um Sistema Nacional de Participação Social.
  • 41. BIBLIOGRAFIA •GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e Contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997. •__________. História dos Movimentos e Lutas Sociais: A construção da cidadania dos Brasileiros. São Paulo: Loyola, 1995. •JACOBI, Pedro. Movimentos Sociais e Políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 1989. •MONTANÕ, Carlos e DURIGUETTO, M. L. Estado, Classe e Movimentos Sociais. São Paulo: Cortez, 2010.