O documento discute os conceitos de gêneros textuais, tipos textuais e domínios discursivos. Explica que gêneros textuais são formas de ação social que possuem padrões sociocomunicativos definidos por sua função. Apresenta exemplos de gêneros como notícia, conto, poema, receita e instrução. Também diferencia gêneros textuais de tipos textuais e domínios discursivos.
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Gêneros textuais apresentação sonia
1. GÊNEROS TEXTUAIS:
MARCAS
EM Leonor Pinto Thomaz
Abril/2015
Elaborado por Sonia Piaya
Supervisor de Ensino
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2. Textos e gêneros textuais
• O texto é o melhor ponto de partida e chegada para o tratamento da
língua em sala de aula
• Os textos materializam-se em formas as mais diversas e funcionam
dos modos mais diversificados em situações sociais do dia-a-dia de
todos nós. Essas materializações dos textos se dão em gêneros
textuais.
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3. Gêneros Textuais
• São uma “forma de ação social”.
• Todos os gêneros têm uma forma e uma função, bem como um estilo
e um conteúdo, mas sua determinação se dá basicamente pela
função e não pela forma.
• Não se deve conceber os gêneros como modelos estanques nem
como estruturas rígidas, mas como formas culturais e cognitivas de
ação social (Miller, 1984)
• A escola pode didatizar esse processo a fim de propiciar ao aprendiz
um contato mais eficaz e mais adequado com a ação lingüística
diária.
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4. Gênero textual, tipo textual e domínio
discursivo
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6. Gêneros Textuais
• São os textos concretizados que encontramos em nossa vida diária e que
apresentam padrões sociocomunicativos característicos definidos por
composições funcionais, objetivos enunciativos e estilos concretamente
realizados na integração de forças históricas, sociais, institucionais e
técnicas.
• Como tal, os gêneros são formas textuais escritas ou orais bastante
estáveis, histórica e socialmente situadas
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7. Exs de gêneros textuais
• telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, fábula, conto,
poema, romance, bilhete, reportagem, aula expositiva, reunião de
condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de
remédio, entrevista, lista de compras, cardápio de restaurante,
instruções de uso, inquérito policial, bula de remédio, resenha, edital
de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta
eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por
diante.
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8. Tipos textuais
• São modos textuais. Constituem sequências estruturais subjacentes
na composição de um gênero.
• Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de
categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição,
descrição, injunção.
• O conjunto de categorias para designar tipos textuais é limitado e
sem tendência a aumentar.
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10. Domínio Discursivo
• Constitui-se como uma “esfera da atividade humana” e indica
instâncias discursivas.
• Ex: discurso jurídico, discurso jornalístico, discurso religioso etc
• Não abrange um gênero em particular, mas dá origem a vários deles,
já que os gêneros são institucionalmente marcados
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12. Suportes dos gêneros textuais
• Em princípio, toda superfície física pode, em alguma circunstância,
funcionar como suporte.
• Suportes convencionais: jornal, livros, revista, outdoor, folder, faixa,
cartaz, embalagens, entre outros
• Suportes incidentais: tronco de árvore, corpo humano, muros etc
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13. Serviços, suportes ou gêneros?
• Correio ( serviço?)
• E-mail ( Gênero na área epistolar?)
• Mala-direta ( caso complexo...)
• Internet (serviço ou suporte?)
• Homepage e site ( serviço ou suporte?)
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14. Resumindo:
• Não se pode tratar o gênero de discurso independentemente de sua
realidade social e de sua relação com as atividades humanas.
• Todos os textos se realizam em algum gênero e todos os gêneros
comportam uma ou mais seqüências tipológicas e são produzidos em
algum domínio discursivo, sendo que os textos sempre se fixam em
algum suporte pelo qual atingem a sociedade.
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15. Ao proceder a investigação de cada gênero, o professor pode observar:
• contexto de produção e relação autor/leitor/texto: observação do
autor/enunciador, do destinatário, do provável objetivo, do local e da
época de publicação e de circulação; exploração das inferências, das
críticas, das emoções suscitadas e criação de situações-problema,
veiculadas , efeitos de sentido do texto etc.
• conteúdo temático: temas que são tratados em textos pertencentes ao
gênero em questão.
• organização geral(construção composicional): a antiga superestrutura
textual, redimensionada.
• marcas linguísticas e enunciativas: características do gênero e do autor,
o qual veicula seu texto em determinado gênero (recursos linguístico-
expressivos mobilizados).
OBS: Atentar-se aos descritores da Prova Brasil e as habilidades do SARESP
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16. Um cuidado importante
• O professor deve promover a circulação de vários gêneros na sala de
aula. Destaquei apenas alguns nesta apresentação por serem
bastante requisitados nas avaliações externas.
• Deve-se ter o máximo de cuidado no trato dos gêneros, pois não se
trata de ensinar aos alunos uma teoria dos gêneros nem ensinar a
agruparem os textos em gêneros numa mera atividade
classificatória e sim de produzir textos de gêneros diversos. Objeto
de ensino é o gênero e não a teoria dos gêneros ou uma suposta
atividade classificatória.
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17. Entendendo a forma e função de alguns
gêneros...
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19. Se a bota couber, use
Era a primeira neve do inverno: um dia empolgante para toda criança, mas não para a maioria
das professoras. Até então, eu conseguira me vestir sozinha para o recreio, mas hoje precisaria de
ajuda. A Srta. Finlayson, minha professora no jardim de infância da Escola Princesa Elizabeth,
perto de Hamilton, em Ontário, passou por muitos primeiros dias de neve em sua longa carreira,
mas acho que ela talvez ainda se lembre daquele.
Consegui me enfiar nas calças de neve, de lã que pinicava. Mas lutei com o casaco,
porque não cabia direito em mim. Tinha sido do meu irmão e me fez pensar por que tinha de usar
as roupas feias dele. Pelo menos, o gorro e o cachecol combinando eram meus, e bem bonitos.
Finalmente, chegou a hora de pedir ajuda à Srta. Finlayson com as botas. Com sua voz calma e
maternal, ela disse: “No fim do inverno, vocês todos serão capazes de calçar as botas sozinhos.”
Não percebi, na época, que essa era mais uma declaração de esperança do que de certeza.
Entreguei-lhe as botas e estendi o pé. Como a maioria das crianças, esperava que o
adulto fizesse o serviço completo. Depois de muito rodar e empurrar, ela conseguiu enfiar a
primeira bota no lugar e então, com um suspiro audível, trabalhou até calçar a segunda também.
Anunciei: “Estão com os pés trocados!” Com a graça que só a experiência dá, ela lutou
para tirar as botas e passou pela triste tarefa de calçá-las outra vez. Então eu disse: “Sabe, essas
botas não são minhas.” Ao puxar dos meus pés as botas trangressoras, ela ainda conseguiu
parecer prestativa e interessada. Assim que as tirou, eu disse: “As botas são do meu irmão. Minha
mãe me obriga a usá-las e eu detesto!” Não sei como, por causa dos longos anos de prática, ela
conseguiu agir como se eu não fosse uma menininha irritante. Empurrou e forçou, dessa vez com
menos gentileza, e as botas foram devolvidas ao lugar certo nos meus pés. Com um grande
suspiro de alívio, já antevendo o fim da luta, ela perguntou: “E agora, onde estão as luvas?”
Olhei-a bem nos olhos e disse: “Não queria perdê-las e enfiei dentro das botas.”
SINCLAIR, Trish. In: A história da sua vida. Seleções. Novembro 2009.
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20. Marcas principais:
• Escrito em primeira pessoa (eu);
• Verbos no pretérito ( passado)
• Experiência subjetiva ( impressões pessoais- o quanto foi afetado pela
experiência aparece no final do texto)
• Ordem do relatar ( texto narrativo)
• Função: Documentação e memorização de ações humanas
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22. PRÉDIO INTERDITADO DESABA EM GUARULHOS
Segundo os bombeiros, local estava vazio e não houve feridos. Acidente aconteceu
na manhã desta quinta na Avenida Timóteo Penteado.
Um prédio de três andares desabou na manhã desta quinta-feira (14) em
Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. De acordo com o Corpo de
Bombeiros, o imóvel havia sido interditado nesta semana e estava vazio. Ninguém
ficou ferido.
O acidente aconteceu na Avenida Timóteo Penteado, altura do número
3.900. Duas equipes do Corpo de bombeiros chegaram a ir até o local, mas já haviam
retornado para suas bases por volta das 9h10.
De acordo com a Prefeitura de Guarulhos, o prédio havia sido interditado na
terça-feira (12) devido a danos causados por uma obra realizada no terreno vizinho.
Um muro que cercaria o terreno foi construído próximo demais da estrutura do
prédio, que foi abalada.
No prédio interditado moravam aproximadamente 18 pessoas em 14
pequenos apartamentos, todos alugados. Elas foram encaminhadas para a casa de
parentes ou para hotéis de baixo custo da região, bancados pela empresa
responsável pela obra.
Ainda segundo a administração municipal, a obra tinha seguro e os danos
serão ressarcidos. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Guarulhos vai
acompanhar o caso.
Jornal O Globo 14/04/2011
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23. Marcas principais:
• Relata um acontecimento envolvendo objetos ou pessoas;
• Unidades informativas devem estar completas: Quem? O quê? Quando?
Onde? Por quê?
• Texto jornalístico
• Ordem do relatar ;
• Função: informativa ( documentação e memorização de ações humanas)
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26. Marcas:
• Relato em prosa de fatos fictícios;
• Apresenta três momentos diferenciados:1) estado inicial de equilíbrio; 2)aparição de um
conflito, que dá lugar a uma sequência de episódios; 3)encerra com a resolução desse
conflito(que permite a recuperação do equilíbrio perdido)
• predomínio da trama narrativa, mas apresenta alguma trama descritiva;
• presença de um narrador (personagem ou observador ou observador onisciente – aquele
que sabe tudo sobre o personagem);
• presença de intensa trama conversacional (os personagens dialogam);
• os personagens, bem como a trama, se desenvolvem num espaço e tempo limitados;
• na sua composição lingüística aparecem muitos verbos indicadores de ação, predominando
o pretérito imperfeito (havia, era uma vez);
• os travessões marcam a fala dos personagens que, às vezes, é mediada pelo narrador;
• Há também o clímax, momento de maior tensão dramática que culmina com o desfecho,
sempre positivo.
• quando se tratar de conto de fadas aparecem os objetos mágicos, tais como espelhos,
botas, poções etc.
• Texto literário - Função:Literária ( intencionalidade estética)
• Ordem do narrar
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29. Marcas:
• Texto geralmente escrito em verso;
• Distribuição espacial particular: linhas curtas e agrupamentos em
estrofe;
• Presença de rimas
• Tipo de texto: literário
• Função: Literária ( intencionalidade estética)
• Ordem do narrar
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31. PANQUECA
Ingredientes:
1 copo de leite
1 ovo
1 copo de farinha de trigo
1 colher de sopa de óleo
1 pitada de sal
Modo de Preparo:
Bata os ingredientes no liquidificador
Pré aqueça uma frigideira de teflon com uma colherinha de óleo
Coloque a massa na frigideira com o auxílio de uma concha
Deixe assar até que a borda obtenha uma cor dourada
Vire a panqueca e recheie ao seu gosto (carne, queijo e presunto, frango etc) deixando dourar o outro lado
Enrole e reserve-as em um pirex
Cubra com molho de tomate polvilhado com queijo ralado e leve ao forno pouco antes de servir só para aquecer
Sempre que quiser pode aumentar a quantidade, é só dobrar a receita
tirando o sal da receita você pode rechear a panqueca com doce de leite, brigadeiro, nutela, banana, geléia
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32. • Apresenta, passo a passo, como fazer algo;
• Geralmente a forma é apresentar primeiro os materiais necessários e,
numa segunda parte, como usar estes materiais para a realização de um
produto final
• Texto Instrucional
• Funções: Explicativa, descritiva, reguladora, prescritiva, instrucional
• Ordem do descrever ações
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34. Porangaba, 18 de abril de 2011
Querido papai,
Queria muito que você estivesse aqui comigo e com a mamãe para eu poder contar pessoalmente a aventura que
vivi. Mas entendo que a vida de lenhador leva você, muitas vezes, a estar longe da gente, tudo bem... mas sinto
tantas saudades! Sabe, pai, passei por momentos de grande medo! Imagina que eu fui levar uns doces pra vó Joana,
que estava doente, e quase fui comida por um lobo!
Nossa, só de lembrar fico arrepiada! Calma, se estou contando a história é porque sobrevivi, não fique preocupado.
Voltando aos doces... Eu estava no caminho e encontrei um lobo que disse que morava na floresta e conhecia um
caminho mais rápido para eu chegar até a casa da vovó. Ele não parecia mau, até me ajudou a colher algumas flores
e carregou um pouco a minha cesta.
Quando eu cheguei à casa da vovó, percebi que ela estava um pouquinho estranha, mas quando é que eu ia
imaginar que não era ela?
Pensando bem, hoje eu sei que aqueles olhos tão grandes, aquele nariz enorme e aquelas orelhas esquisitas não
poderiam ser mesmo da vovó, mas na hora ... sei lá ... não percebi nada e ainda cheguei bem pertinho.
Foi nesse momento que o lobo pulou em cima de mim. Eu, que sou bem espertinha, corri para fora e comecei a
gritar bem alto.
Por sorte, um caçador que passava por perto ouviu os meus gritos.
Que herói ele foi, papai!
Atirou no lobo, procurou a vovó na casa toda e a encontrou amarrada no armário. Depois ela me contou que o lobo
a escondeu lá para nos comer mais tarde. Já viu que coisa horrível?
Não fique preocupado, pois aquele lobo já não vive mais.
Espero que você possa estar aqui muito em breve para nós dois rirmos bastante dessa história.
Um beijo cheio de saudades
De sua filha,
Joana.
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35. Marcas:
Sua estrutura apresenta:
1. Local e data;
2. Vocativo ( receptor para quem é dirigida a carta)
3. Saudação inicial
4. Corpo do assunto (com diferentes tramas: narrativa e argumentativa)
5. O assunto pode trazer diferentes funções da linguagem (informativa,
expressiva e apelativa);
6. Saudação Final
• Texto epistolar
• Funções: Expressiva, argumentativa, informativa etc
• Ordem do argumentar, narrar
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37. Jim Meddick. “Robô”. In folha de São Paulo, 27/04/1993.
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38. Marcas principais:
• Combina a imagem plana com o texto escrito;
• Elementos verbais e icônicos (desenho) integram-se a partir de um
código específico.
• Predomínio de imagens;
• Uso abundante de onomatopéias (Crash! Pfat! etc);
• Ausência quase que total de narrador;
• Trama narrativa, mas há, nas imagens, uma proposta descritiva;
• A trama conversacional é organizada por meio dos balões de fala.
• O gênero exige a percepção, com detalhes, dos balões; por exemplo:
quando o balão está seccionado isso representa o pensamento do
personagem.
• Texto humorístico;
• Função: Diversão, Literária ( intencionalidade estética)
• Ordem do narrar
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41. MARCAS:
• Caricaturas de pessoas conhecidas ligadas à política,à televisão, etc. A
charge relata um fato ocorrido em uma época definida, dentro de um
determinado contexto cultural, econômico e social específico e que
depende do conhecimento desses fatores para ser entendida. Fora
desse contexto ela provavelmente perderá sua força comunicativa,
portanto é perecível. Justamente por conta desta característica, a charge
tem um papel importantíssimo como registro histórico.
• predomínio de imagens;
• ausência total de narrador;
• trama narrativa, mas há, nas imagens, uma proposta descritiva e/ou
argumentativa;
• o gênero exige que, para a construção dos sentidos, faça-se uma leitura
detalhada das imagens.
• Texto humorístico
• Função: diversão
• Ordem: Argumentar
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43. EVA FURNARI
Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari
nasceu em Roma(Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São
Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas --e não causa
estranhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando
mundos e personagens para habitá-Ios...
Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao
universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação
dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente,
cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de
1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a
experiência das narrativas visuais.
Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem
texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela
Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela
Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil -FNLlJ.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre
eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e
os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o
Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.
http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. HTML
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44. MARCAS:
• Narração feita por alguém acerca da vida de outra(s) pessoa(s);
• Quando o autor conta sua própria vida, considera-se uma autobiografia;
• Geralmente apresenta datas como nascimento, casamento, falecimento.
Publicações ou obras da biografado também são lembradas. Local onde
viveu, formou-se são comuns. Ou seja: apresenta-se os aspectos e
vivências importantes da vida da pessoa.
• Texto de Informação Científica;
• Função: Documentação e memorização de ações humanas
• Ordem do relatar
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47. • Pode adotar distintas tramas: narrativa, argumentativa, descritiva ou
conversacional
• Objetiva criar no receptor a necessidade de adquirir um produto, visitar
um lugar, participar de um evento, participar de uma reunião etc.,
• A partir da descrição dos traços e aspectos valorizados como positivos
do elemento promovido.
• Freqüentemente, conjuga o verbal com o icônico em uma relação de
complementariedade que amplia o significado deste tipo de texto.
• Texto publicitário;
• Função: Apelativa, divulgação
• Ordem do descrever ações
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48. Texto de Divulgação Científica
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50. • É um texto com base explicitamente científica. Normalmente são textos
com palavras técnicas, escrito de forma direta, simples e curta.
• Texto de divulgação Científica
• Função: transmissão e construção de saberes
• Ordem do expor
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53. • Retrata figuras comuns, que representam o homem e a condição
humana. Ao contrário da charge, relata um fato universal que não
depende do contexto específico de uma época ou cultura, sendo assim
atemporal. Temas universais como o náufrago, o amante, o palhaço, a
guerra, o bem x mau, são frequentemente explorados em cartuns. São
temas que podem ser entendidos em qualquer parte do mundo por
diferentes culturas em diferentes épocas
• - predomínio de imagens;
• - ausência total de narrador;
• - trama narrativa, mas há, nas imagens, uma proposta descritiva e/ou
argumentativa;
• - o gênero exige que, para a construção dos sentidos, faça-se uma leitura
detalhada das imagens.
• Texto humorístico
• Função: divertir
• Ordem do argumentar
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