3. Mod.CF.066/01
A cadeia de sobrevivência é formada por quatro elos fundamentais:
Alerta;
Suporte Básico de Vida;
Desfibrilhação Automática Externa;
Suporte Avançado de Vida.
4. Mod.CF.066/01
O alerta é efetuado pela primeira pessoa que identifica uma situação
de emergência e, em Portugal, este deve ser feito através do Número
Europeu de Socorro 112.
No entanto, o pedido de socorro deve obedecer a algumas regras
para que o socorro seja o mais eficaz possível.
5. Mod.CF.066/01
Assim sendo, deve manter a calma e informar:
O número de telefone do qual está a ligar;
O local da ocorrência;
O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
A atuação;
A existência de eventuais riscos, por exemplo, libertação de gases, risco
de incêndio, etc.
6. Mod.CF.066/01
O Suporte Básico de Vida é a execução de um conjunto de manobras
que visam a manutenção da vida. Quanto mais precocemente forem
iniciadas estas manobras, maior eficácia terão.
8. Mod.CF.066/01
A Desfibrilhação Automática Externa (DAE): a fibrilação
ventricular é uma arritmia cardíaca mortal, que está associada à
maioria das situações de paragem cardiorrespiratória. O único
tratamento para esta arritmia é a desfibrilhação precoce
fundamental na reanimação da vítima, utilizando-se para isso os
desfibrilhadores automáticos externos.
9. Mod.CF.066/01
O Suporte Avançado de Vida consiste em manobras compostas por um
conjunto de atos que são da competência de um médico. É possível levar
estas manobras junto da vítima, devido à existência de veículos médicos,
que permitem a deslocação de equipamento e pessoal treinado.
10. Mod.CF.066/01
Na cadeia de sobrevivência, como em qualquer corrente, a sua
resistência está dependente do seu elo mais fraco. Por este motivo,
todos os elos que a constituem têm uma importância crucial no
salvamento de vidas.
12. Mod.CF.066/01
A paragem cardiorrespiratória é uma interrupção brusca, inesperada e
recuperável da função cardíaca e da respiração.
As manobras de reanimação cardiorrespiratória são o tratamento
inicial para a situação de paragem do coração e da respiração.
13. Mod.CF.066/01
Sendo a paragem cardiorrespiratória o extremo de uma situação de
emergência, para ser resolvida atempadamente é fundamental:
A identificação precoce da paragem cardiorrespiratória;
Atuação imediata por todos aqueles que presenciam esta
situação.
14. Mod.CF.066/01
As manobras de reanimação cardiorrespiratória consistem,
fundamentalmente, em:
Repor artificialmente a respiração da vítima;
Repor artificialmente a circulação da vítima.
Ou seja, substituir provisoriamente as funções do organismo até ser
possível prestar tratamento médico.
As manobras de Suporte Básico de Vida não tem como objetivo
reanimar a vítima, mas sim mantê-la viável para ser reanimada.
15. Mod.CF.066/01
Assim, na abordagem de uma vítima aparentemente inconsciente, cumpra
com os seguintes passos:
Garantir as condições de
segurança:
Olhe em redor;
Avalie potenciais perigos;
Crie condições de segurança.
18. Mod.CF.066/01
Não obteve resposta:
Peça ajuda, gritando (AJUDA!!! tenho uma pessoa
inconsciente).
Este “gritar por ajuda” tem como
objetivo alertar alguém que
esteja próximo, de que algo de
anormal se passa.
19. Mod.CF.066/01
Desapertar roupa e expor o tórax;
Verificar corpos estranhos na boca
(comida, próteses dentárias soltas,
secreções, …)
Próteses fixas não remover
21. Mod.CF.066/01
Técnica: Extensão da Cabeça e Elevação do Queixo
- Colocar a mão na testa da vitima e
cuidadosamente inclinar a cabeça desta para
trás;
- Manter dedos (polegar e indicador) livres, para
poder comprimir as narinas, caso tenha que
executar as insuflações;
- Colocar a ponta dos dedos da outra mão sob a
ponta do queixo da vitima;
- Elevar o queixo para abrir as vias aéreas.
23. Mod.CF.066/01
VOS até 10
segundos.
Procure sinais de vida:
V - Observe o tórax e verifique se
existem movimentos respiratórios;
O - Verifique se ouve o som da
vítima a respirar;
S - Verifique se sente o ar
expirado pela vítima na sua face.
25. Mod.CF.066/01
Se a vítima respira
normalmente e a
situação não for
traumática:
Coloque a vítima de lado
(PLS);
Reavalie periodicamente
e peça ajuda, ativando o
socorro (112).
26. Mod.CF.066/01
Se não existir respiração espontânea ou
esta não for eficaz:
Se estiver sozinho, ative o socorro ligando
112;
Se acompanhado, peça para ligar 112,
para ativar o socorro.
27. Mod.CF.066/01
Ao ligar 112, indique:
O local exato;
Descreva a situação;
Mencione o que sabe fazer;
Respeite as indicações
dadas;
Desligue o telefone, somente
quando o operador indicar.
28. Mod.CF.066/01
Após ter ativado o socorro:
Inicie de imediato a Reanimação
Cardiorrespiratória, efetuando 30
compressões.
29. Mod.CF.066/01
Para efetuar as compressões:
Coloque uma mão no meio do esterno;
Sobreponha a outra mão;
Mantenha um ritmo de 100CT por minuto (máx 120 CT/min).
30. Mod.CF.066/01
Ao efetuar as compressões:
As mãos não devem deixar de estar em contato com o tórax;
Comprima o tórax, de forma a que este baixe 5 cm (máx 6 cm) ;
Descomprima o tórax na totalidade.
31. Mod.CF.066/01
Após as 30 compressões:
Se possui um dispositivo de proteção, faça duas insuflações.
Não interromper as compressões por mais que 10 segundos
32. Mod.CF.066/01
Para efetuar as insuflações:
Adapte o dispositivo de proteção à face da vítima;
Cada insuflação deve ter uma duração de 1 segundo;
Deve existir, entre as insuflações, um intervalo de 2
segundos, para a expiração passiva.
33. Mod.CF.066/01
Verificar a Boca
Se o tórax da vitima não se elevar durante a 1.º insuflação, efetuar as
seguintes manobras, antes de executar a 2.ª insuflação:
- Verificar a boca da vítima. Remover qualquer objeto que cause
obstrução das vias aéreas.
- Verificar se a cabeça da vitima está inclinada para trás o suficiente e
que o seu queixo está devidamente elevado.
35. Mod.CF.066/01
Mantenha as manobras de SBV, até que:
A vítima recupere;
Antes de entrar em exaustão;
Por indicação médica.
A alternativa às manobras de suporte básico de vida é a MORTE, por este
motivo inicie as manobras o mais cedo possível.
37. Mod.CF.066/01
RCP efetuada por 2 ou mais Socorristas
Alternarem nas manobras de reanimação, nomeadamente nas compressões
torácicas
Alternar com outro socorrista a cada 5 ciclos de 30 compressões / 2 insuflações;
- O 1.º socorrista reanima durante 2 minutos;
- O 2.º socorrista toma o seu lugar e reanima por mais 2 minutos. Vão alternando
sucessivamente;
- Quanto menos tempo for perdido durante
as mudanças de posição entre os socorristas,
melhor.
39. Mod.CF.066/01
Técnica: Compressões Torácicas
- Colocar a base da outra mão em
cima da primeira mão;
- Entrelaçar os dedos das duas mãos.
Não deve pressionar nem as costelas
da vitima, nem a porção superior do
estômago, nem a porção inferior do
esterno;
40. Mod.CF.066/01
Técnica: Compressões Torácicas
- Certificar que os ombros estão diretamente acima do centro do tórax da
vitima. Com os braços esticados, exercer pressão pelo menos 5 cm (max.
6 cm) diretamente para baixo.
41. Mod.CF.066/01
- Cada vez que pressionar para
baixo, deixar que o tórax se eleve
totalmente. Isto permitirá que o
sangue flua de volta para o coração.
As suas mãos devem manter-se
sempre em contacto com o tórax,
sem sair da posição inicial.
Técnica: Compressões Torácicas
42. Mod.CF.066/01
Técnica: Insuflações
- Inclinar a cabeça da vitima
novamente para trás e eleve-lhe o
queixo;
- Deixar ficar uma mão na testa da
vitima. Comprimir as narinas da
vitima com o seu polegar e
indicador;
- Com a outra mão, manter o queixo
elevado e deixar que a boca se
abra.
43. Mod.CF.066/01
- Inspirar normalmente, inclinar-se para a frente e colocar a boca
completamente sobre a boca da vitima;
- Insuflar ar para dentro da boca da vitima de forma homogénea e ao
mesmo tempo verifique se o tórax se eleva. Deixe que cada insuflação
dure cerca de 1 segundo.
Técnica: Insuflações
44. Mod.CF.066/01
- Manter a cabeça da vitima para
trás com elevação do queixo;
- Elevar se o tórax baixa;
- Inspirar normalmente e fazer
uma 2.ª insuflação;
- As 2 insuflações não devem
durar mais de 5 segundos.
Técnica: Insuflações