1) O documento discute a hipótese dos marcadores somáticos e como eles afetam a velocidade coletiva no futebol. 2) É argumentado que experiências positivas passadas, como vitórias, podem gerar sentimentos que levam a repetir estratégias e modelos de jogo que trouxeram sucesso anteriormente. 3) Vários exercícios são apresentados para treinar a velocidade complexa de forma coletiva, levando em conta o contexto do modelo de jogo da equipe.
1) O documento descreve a rotina de treinamentos semanais do time de futebol AFC Ajax, incluindo treinos leves e regenerativos nas segundas e quintas-feiras e treinos mais pesados nas terças e sextas.
2) Dois esquemas táticos são usados dependendo da competição, um mais ofensivo no campeonato holandês e um mais defensivo na Liga dos Campeões.
3) Exercícios de aquecimento, passe, finalização e jogos em números variados fazem parte dos trein
O documento descreve as fases do jogo de futebol e os princípios associados ao ataque e defesa. As fases do jogo incluem a construção de ações ofensivas, criação de situações de finalização e finalização no ataque, e impedir a construção de ações ofensivas, recuperação e defesa propriamente dita na defesa. Princípios como penetração, cobertura ofensiva e defensiva são descritos.
Este documento discute o treino da força em futebol. Primeiro, aborda os conceitos de contração muscular, fibras musculares e tipos de força. Segundo, descreve três tipos de treino de força: treino da força básico, treino da força de transferência e treino da força específico de futebol. Terceiro, discute a periodização destes treinos de força.
[1] O documento discute estratégias para ensinar futebol de forma estruturada e progressiva para jogadores de diferentes idades, desde crianças até atletas profissionais. [2] É proposto que o jogo seja ensinado inicialmente em formatos simplificados como 3x3 e depois aumentando gradualmente o número de jogadores e o tamanho do campo. [3] O treinador deve planejar as sessões cuidadosamente considerando objetivos, conteúdos e estratégias adequadas a cada etapa de desenvolvimento dos jogadores.
Este plano de treino propõe vários exercícios de posse de bola e jogo reduzido com foco na intensidade, pressão sobre o adversário e circulação rápida da bola. Inclui dois exercícios de 8 contra 2, jogos 3 contra 2 e 5 contra 5, e um jogo 10 contra 10 para finalizar, todos com o objetivo de aprimorar aspectos técnicos e táticos.
Programação, Periodização e Planificação do Treino de FutebolFundação Real Madrid
O documento discute programação, periodização e planificação do treino de futebol. Aborda como determinar objetivos, conteúdos e estratégias para diferentes períodos da época, como o macrociclo anual e o microciclo semanal. Também explica como preparar treinos considerando sub-dinâmicas do esforço específico como tensão, duração e velocidade.
Este documento discute diferentes abordagens para a periodização do treino no futebol. Apresenta modelos convencionais de periodização baseados em ciclos de treino e "picos de forma", e discute novas tendências como a periodização tática que enfatiza a aquisição progressiva de comportamentos táticos ao longo do tempo. Também fornece exemplos de microciclos de treino.
Este documento resume os métodos de treino de futebol, incluindo exercícios específicos de preparação geral, específicos de preparação, manutenção da posse da bola e finalização. Detalha objetivos, regras, organização e limitações de diferentes tipos de exercícios.
1) O documento descreve a rotina de treinamentos semanais do time de futebol AFC Ajax, incluindo treinos leves e regenerativos nas segundas e quintas-feiras e treinos mais pesados nas terças e sextas.
2) Dois esquemas táticos são usados dependendo da competição, um mais ofensivo no campeonato holandês e um mais defensivo na Liga dos Campeões.
3) Exercícios de aquecimento, passe, finalização e jogos em números variados fazem parte dos trein
O documento descreve as fases do jogo de futebol e os princípios associados ao ataque e defesa. As fases do jogo incluem a construção de ações ofensivas, criação de situações de finalização e finalização no ataque, e impedir a construção de ações ofensivas, recuperação e defesa propriamente dita na defesa. Princípios como penetração, cobertura ofensiva e defensiva são descritos.
Este documento discute o treino da força em futebol. Primeiro, aborda os conceitos de contração muscular, fibras musculares e tipos de força. Segundo, descreve três tipos de treino de força: treino da força básico, treino da força de transferência e treino da força específico de futebol. Terceiro, discute a periodização destes treinos de força.
[1] O documento discute estratégias para ensinar futebol de forma estruturada e progressiva para jogadores de diferentes idades, desde crianças até atletas profissionais. [2] É proposto que o jogo seja ensinado inicialmente em formatos simplificados como 3x3 e depois aumentando gradualmente o número de jogadores e o tamanho do campo. [3] O treinador deve planejar as sessões cuidadosamente considerando objetivos, conteúdos e estratégias adequadas a cada etapa de desenvolvimento dos jogadores.
Este plano de treino propõe vários exercícios de posse de bola e jogo reduzido com foco na intensidade, pressão sobre o adversário e circulação rápida da bola. Inclui dois exercícios de 8 contra 2, jogos 3 contra 2 e 5 contra 5, e um jogo 10 contra 10 para finalizar, todos com o objetivo de aprimorar aspectos técnicos e táticos.
Programação, Periodização e Planificação do Treino de FutebolFundação Real Madrid
O documento discute programação, periodização e planificação do treino de futebol. Aborda como determinar objetivos, conteúdos e estratégias para diferentes períodos da época, como o macrociclo anual e o microciclo semanal. Também explica como preparar treinos considerando sub-dinâmicas do esforço específico como tensão, duração e velocidade.
Este documento discute diferentes abordagens para a periodização do treino no futebol. Apresenta modelos convencionais de periodização baseados em ciclos de treino e "picos de forma", e discute novas tendências como a periodização tática que enfatiza a aquisição progressiva de comportamentos táticos ao longo do tempo. Também fornece exemplos de microciclos de treino.
Este documento resume os métodos de treino de futebol, incluindo exercícios específicos de preparação geral, específicos de preparação, manutenção da posse da bola e finalização. Detalha objetivos, regras, organização e limitações de diferentes tipos de exercícios.
O documento descreve os princípios da organização dinâmica do jogo de futebol, incluindo a divisão de funções táticas para os jogadores, a coordenação entre setores e a sincronização das ações individuais. Aborda métodos de jogo ofensivos e defensivos e as etapas do processo ofensivo, com foco no contra-ataque.
O documento discute a importância da observação e análise de jogo para treinadores de futebol. Apresenta métodos para coletar dados quantitativos e qualitativos sobre o desempenho individual e coletivo durante as partidas e treinos. Também fornece exemplos de como analisar aspectos técnicos, táticos, físicos e psicológicos para melhorar o desempenho das equipes.
Este documento descreve um plano de treino de futebol com vários exercícios e situações para melhorar a capacidade aeróbia, força, técnica de passe e finalização. Inclui aquecimento, exercícios em pequenos grupos, jogo 11x11 e alongamentos no final. O objetivo geral é preparar os jogadores para as transições defensivas e ofensivas durante o jogo.
Este documento descreve as fases do jogo de futebol e os princípios associados à fase ofensiva e defensiva. As fases do jogo incluem a construção de ações ofensivas, a criação de situações de finalização e a finalização, enquanto na defesa incluem impedir a construção, a criação de situações e a finalização. Os princípios ofensivos são a penetração, cobertura ofensiva, mobilidade e espaço, enquanto os princípios defensivos são contenção, cobertura defensiva,
O documento discute o esporte de futebol, incluindo sua história, regulamentos, características, esquemas táticos e gestos técnicos. Fornece detalhes sobre como o jogo é jogado e regulado.
Programação, Periodização e Planificação do Treino de FutebolFundação Real Madrid
O documento discute a programação, periodização e planificação do treino de futebol. Apresenta os princípios de jogo como comportamentos tácticos que a equipe deve assumir, como contenção, cobertura defensiva e mobilidade. Também descreve diferentes tipos de exercícios, incluindo exercícios gerais, situacionais e específicos, que são usados para alcançar objetivos tácticos, técnicos e físicos de acordo com o modelo de jogo adotado.
O documento discute a importância de se ter um modelo de jogo bem definido que sirva de guia para a organização dos processos ofensivos e defensivos de uma equipe. Este modelo deve contemplar princípios, métodos e sistemas de jogo adaptados à realidade do clube e transmitidos às categorias de base para uniformizar a metodologia de formação.
Este documento discute os fundamentos e pressupostos da Periodização Tática no futebol. A Periodização Tática é uma abordagem de treinamento que visa desenvolver um estilo de jogo específico através do respeito por princípios metodológicos e uma matriz conceitual. Ela vê o jogo e o processo de treinamento como sistemas complexos e dinâmicos e enfatiza o desenvolvimento de intencionalidades coletivas e individuais alinhadas com a identidade da equipe.
Princípios Estruturais e Operacionais de Ataque, Defesa e TransiçãoLeandro Zago
O documento discute os princípios estruturais de defesa e ataque no futebol, comparando estilos de equipes como Barcelona e Málaga. Apresenta conceitos como compactação, flutuação, amplitude, profundidade, mobilidade e equilíbrio. Também aborda a importância da posse de bola, da recuperação rápida e da estruturação do espaço.
1. O documento discute os conceitos de modelo de jogo no futebol, definindo-o como uma construção teórica que conceitualiza uma forma específica de jogar e dimensiona elementos estruturais, funcionais e relacionais.
2. Os modelos de jogo variam de acordo com a filosofia e concepção de cada treinador e buscam estabelecer a identidade e integridade da equipe, promovendo uma forma de construir o futuro e expressar taticamente o jogo.
3. O modelo deve ser adaptado às características dos jogadores
Este documento descreve a história e evolução do futsal em Portugal, desde suas origens como um esporte de salão até se tornar uma modalidade reconhecida pela FIFA. Detalha a criação das primeiras associações e federações de futsal em Portugal e a transição da modalidade para as regras estabelecidas pela FIFA.
Este documento contém o plano de treino de uma sessão de futebol realizada em 22 de outubro de 2012. O treino incluiu exercícios de 1x1 a 5x1, jogos formais 11x11 e 3x2, e teve como objetivos melhorar a resistência aeróbia, capacidade técnica e tática da equipe.
O documento discute os principais momentos do jogo (organização ofensiva, transição ataque/defesa, organização defensiva e transição defesa/ataque) e as escalas de comportamento associadas (individual, sectorial, inter-sectorial e coletiva). Também aborda a criação de um modelo de jogo com base nas capacidades dos jogadores, princípios de jogo, organização estrutural e funcional. Por fim, exemplifica exercícios de treino direcionados para cada momento do jogo.
Este documento descreve os objetivos e planos de uma associação de futebol da Guarda para crianças. A associação visa proporcionar a prática do futebol como recreação e formação integral das crianças, além de descobrir talentos. Detalha as categorias, regras e adaptações para torneios de futebol 3x3, 4x4 e 5x5 para diferentes idades, com o objetivo final de formar equipes no futuro.
Este documento fornece um resumo do esporte de rugby, incluindo sua origem, características e objetivo. Apresenta informações sobre quando e como o rugby foi introduzido em Portugal e descreve as características do campo de jogo, equipamento e formação das equipes. O objetivo é marcar mais pontos do que a equipe adversária ao longo de 80 minutos.
Construindo uma forma de jogar guia de treino para iniciantesJarbas Rossatto
1) O documento discute a importância do treino na formação do atleta e da equipe, argumentando que o treino é a única forma de transmitir as ideias e filosofia do treinador para a equipe e desenvolver as habilidades necessárias para o modelo de jogo desejado.
2) Há uma relação entre o treino e a competição, onde o treino deve simular situações reais de jogo para preparar a equipe. Quanto mais coerente for a forma de treino com o modelo de jogo, melhores serão os resultados.
3) A idealização do
O documento discute diferentes abordagens à preparação física no futebol em diferentes países. Na Espanha, Itália e Inglaterra o trabalho é dividido entre vários especialistas, enquanto na França é feito por um único elemento. A periodização tática é proposta como alternativa à convencional, enfatizando a especificidade tática em vez do trabalho físico isolado.
O documento descreve um exercício de futebol com os seguintes elementos: equipes azul e vermelha, com a azul jogando em superioridade numérica contra a vermelha para passar a bola para o outro lado do campo. Após o passe, as equipes trocam de lado, com a vermelha ficando temporariamente em superioridade numérica.
Pedro Ferrer - Metodologia para o treino de guarda-redes.Pedro Ferrer
1) O documento discute a metodologia para treinar guarda-redes de futebol, incluindo exercícios para melhorar habilidades técnicas, táticas e físicas.
2) É importante treinar situações cada vez mais complexas, desde exercícios individuais até situações realistas de jogo envolvendo companheiros e adversários.
3) O treinador deve avaliar os desempenhos dos guarda-redes em jogos e trabalhar aspectos que precisam ser melhorados nos treinos.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
O documento descreve os princípios da organização dinâmica do jogo de futebol, incluindo a divisão de funções táticas para os jogadores, a coordenação entre setores e a sincronização das ações individuais. Aborda métodos de jogo ofensivos e defensivos e as etapas do processo ofensivo, com foco no contra-ataque.
O documento discute a importância da observação e análise de jogo para treinadores de futebol. Apresenta métodos para coletar dados quantitativos e qualitativos sobre o desempenho individual e coletivo durante as partidas e treinos. Também fornece exemplos de como analisar aspectos técnicos, táticos, físicos e psicológicos para melhorar o desempenho das equipes.
Este documento descreve um plano de treino de futebol com vários exercícios e situações para melhorar a capacidade aeróbia, força, técnica de passe e finalização. Inclui aquecimento, exercícios em pequenos grupos, jogo 11x11 e alongamentos no final. O objetivo geral é preparar os jogadores para as transições defensivas e ofensivas durante o jogo.
Este documento descreve as fases do jogo de futebol e os princípios associados à fase ofensiva e defensiva. As fases do jogo incluem a construção de ações ofensivas, a criação de situações de finalização e a finalização, enquanto na defesa incluem impedir a construção, a criação de situações e a finalização. Os princípios ofensivos são a penetração, cobertura ofensiva, mobilidade e espaço, enquanto os princípios defensivos são contenção, cobertura defensiva,
O documento discute o esporte de futebol, incluindo sua história, regulamentos, características, esquemas táticos e gestos técnicos. Fornece detalhes sobre como o jogo é jogado e regulado.
Programação, Periodização e Planificação do Treino de FutebolFundação Real Madrid
O documento discute a programação, periodização e planificação do treino de futebol. Apresenta os princípios de jogo como comportamentos tácticos que a equipe deve assumir, como contenção, cobertura defensiva e mobilidade. Também descreve diferentes tipos de exercícios, incluindo exercícios gerais, situacionais e específicos, que são usados para alcançar objetivos tácticos, técnicos e físicos de acordo com o modelo de jogo adotado.
O documento discute a importância de se ter um modelo de jogo bem definido que sirva de guia para a organização dos processos ofensivos e defensivos de uma equipe. Este modelo deve contemplar princípios, métodos e sistemas de jogo adaptados à realidade do clube e transmitidos às categorias de base para uniformizar a metodologia de formação.
Este documento discute os fundamentos e pressupostos da Periodização Tática no futebol. A Periodização Tática é uma abordagem de treinamento que visa desenvolver um estilo de jogo específico através do respeito por princípios metodológicos e uma matriz conceitual. Ela vê o jogo e o processo de treinamento como sistemas complexos e dinâmicos e enfatiza o desenvolvimento de intencionalidades coletivas e individuais alinhadas com a identidade da equipe.
Princípios Estruturais e Operacionais de Ataque, Defesa e TransiçãoLeandro Zago
O documento discute os princípios estruturais de defesa e ataque no futebol, comparando estilos de equipes como Barcelona e Málaga. Apresenta conceitos como compactação, flutuação, amplitude, profundidade, mobilidade e equilíbrio. Também aborda a importância da posse de bola, da recuperação rápida e da estruturação do espaço.
1. O documento discute os conceitos de modelo de jogo no futebol, definindo-o como uma construção teórica que conceitualiza uma forma específica de jogar e dimensiona elementos estruturais, funcionais e relacionais.
2. Os modelos de jogo variam de acordo com a filosofia e concepção de cada treinador e buscam estabelecer a identidade e integridade da equipe, promovendo uma forma de construir o futuro e expressar taticamente o jogo.
3. O modelo deve ser adaptado às características dos jogadores
Este documento descreve a história e evolução do futsal em Portugal, desde suas origens como um esporte de salão até se tornar uma modalidade reconhecida pela FIFA. Detalha a criação das primeiras associações e federações de futsal em Portugal e a transição da modalidade para as regras estabelecidas pela FIFA.
Este documento contém o plano de treino de uma sessão de futebol realizada em 22 de outubro de 2012. O treino incluiu exercícios de 1x1 a 5x1, jogos formais 11x11 e 3x2, e teve como objetivos melhorar a resistência aeróbia, capacidade técnica e tática da equipe.
O documento discute os principais momentos do jogo (organização ofensiva, transição ataque/defesa, organização defensiva e transição defesa/ataque) e as escalas de comportamento associadas (individual, sectorial, inter-sectorial e coletiva). Também aborda a criação de um modelo de jogo com base nas capacidades dos jogadores, princípios de jogo, organização estrutural e funcional. Por fim, exemplifica exercícios de treino direcionados para cada momento do jogo.
Este documento descreve os objetivos e planos de uma associação de futebol da Guarda para crianças. A associação visa proporcionar a prática do futebol como recreação e formação integral das crianças, além de descobrir talentos. Detalha as categorias, regras e adaptações para torneios de futebol 3x3, 4x4 e 5x5 para diferentes idades, com o objetivo final de formar equipes no futuro.
Este documento fornece um resumo do esporte de rugby, incluindo sua origem, características e objetivo. Apresenta informações sobre quando e como o rugby foi introduzido em Portugal e descreve as características do campo de jogo, equipamento e formação das equipes. O objetivo é marcar mais pontos do que a equipe adversária ao longo de 80 minutos.
Construindo uma forma de jogar guia de treino para iniciantesJarbas Rossatto
1) O documento discute a importância do treino na formação do atleta e da equipe, argumentando que o treino é a única forma de transmitir as ideias e filosofia do treinador para a equipe e desenvolver as habilidades necessárias para o modelo de jogo desejado.
2) Há uma relação entre o treino e a competição, onde o treino deve simular situações reais de jogo para preparar a equipe. Quanto mais coerente for a forma de treino com o modelo de jogo, melhores serão os resultados.
3) A idealização do
O documento discute diferentes abordagens à preparação física no futebol em diferentes países. Na Espanha, Itália e Inglaterra o trabalho é dividido entre vários especialistas, enquanto na França é feito por um único elemento. A periodização tática é proposta como alternativa à convencional, enfatizando a especificidade tática em vez do trabalho físico isolado.
O documento descreve um exercício de futebol com os seguintes elementos: equipes azul e vermelha, com a azul jogando em superioridade numérica contra a vermelha para passar a bola para o outro lado do campo. Após o passe, as equipes trocam de lado, com a vermelha ficando temporariamente em superioridade numérica.
Pedro Ferrer - Metodologia para o treino de guarda-redes.Pedro Ferrer
1) O documento discute a metodologia para treinar guarda-redes de futebol, incluindo exercícios para melhorar habilidades técnicas, táticas e físicas.
2) É importante treinar situações cada vez mais complexas, desde exercícios individuais até situações realistas de jogo envolvendo companheiros e adversários.
3) O treinador deve avaliar os desempenhos dos guarda-redes em jogos e trabalhar aspectos que precisam ser melhorados nos treinos.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistas a quebra de paradig...Jose Augusto Leal
1) A especificidade é essencial no treinamento de futebolistas, que deve simular os gestos e intensidade do jogo de futebol.
2) Os gestos no futebol são curtos e intensos, com períodos longos de recuperação, diferente de treinos tradicionais de corrida longa.
3) O treino específico para futebol deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades.
Velocidade: Um conceito complexo e multidimensionalFernando Farias
Dependendo do período da aplicação das cargas (adaptação – competição – transição) a efetividade
das mesmas deverá estar diferenciada através do tempo de duração dos exercícios, características
dos métodos e complexidade tática.
A especificidade na aplicao do treino para futebolistas a quebrade paradigmas...Tadashi Hara
Este documento discute a importância da especificidade no treinamento de futebolistas, argumentando que os treinos devem simular as demandas do jogo de futebol, que envolvem ações curtas, intensas e com mudanças de direção. O treino deve ser realizado no gramado com chuteiras para maximizar a transferência de habilidades, ao invés de atividades como corridas longas ou em areia.
A especificidade na aplicação do treino para futebolistasFernando Farias
O documento discute a importância da especificidade nos treinos de futebol, argumentando que os exercícios devem simular os movimentos e intensidades do jogo real para serem efetivos. Treinos como corridas longas ou em areia não transferem para o desempenho, enquanto treinos curtos e intensos no gramado com bola melhoram a capacidade dos atletas.
O documento discute a concepção de Modelo de Jogo no futebol. O Modelo de Jogo refere-se a um conjunto de princípios que organizam a equipe durante a partida e deve expressar como a equipe quer atacar e defender. O Modelo de Jogo deve ser construído levando em conta a ideia de jogo do treinador, os jogadores disponíveis e a cultura do clube.
TREINAMENTO EM CAMPO REDUZIDO PODE COMPROMETER O DESEMPENHO? ENTENDA ESTE PON...Fernando Farias
O documento discute como o excesso de treinamento em campo reduzido pode comprometer o desempenho técnico de jogadores, especialmente meias e laterais. Embora o treinamento em campo reduzido seja eficiente para desenvolver aspectos físicos e táticos, sua sobreutilização pode reduzir a capacidade dos jogadores de se deslocarem em grandes distâncias e manusearem a bola em espaços maiores, habilidades essenciais em campos oficiais. O autor defende uma periodização equilibrada que incorpore diferentes modalidades de treino.
O documento discute a periodização tática no treinamento de esportes coletivos. A periodização tradicional se baseava no desenvolvimento de capacidades físicas, enquanto a periodização tática coloca o "trabalho físico" a serviço da tática. Cada dia da semana é caracterizado por um padrão muscular diferente relacionado a aspectos táticos específicos.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O futebol é uma forma de exercício muito exigente e extenuante fisicamente,
além de cobrir distâncias maiores que 10 km em velocidades variadas, outras atividades
que consomem energia incluem tomada de bola, pular e chutar.
Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos em campo reduzidoFernando Farias
O treino físico com bola em pequenos jogos se torna mais efetivo para
adaptações musculares locais (periféricas) do que corrida contínua sem bola e trabalha
em conjunto com a parte técnica, coordenativa, criatividade, inteligência e motivação.
O documento discute os benefícios do treinamento de futebol em campos reduzidos, como uma ferramenta para desenvolvimento de condicionamento físico e técnico. Ele propõe uma metodologia de "treinamento global" utilizando jogos em espaços menores com regras específicas para treinar situações reais de jogo. A conclusão é que no Brasil os treinadores usam campo reduzido, mas de forma rotineira sem analisar completamente seus benefícios para o futebol moderno.
O documento discute os princípios pedagógicos da iniciação e aprendizagem no futsal. Aborda a importância da noção espaço-temporal, das seis direções de quadra e da flexibilidade das regras para as categorias de base. Também fornece dicas sobre a condução de sessões de treinamento, como não usar apito, dar feedback individualizado e controlar os tempos de esforço dos exercícios.
Impacto agudo dos jogos reduzidos (artigo proprio 01)Silas Paixao
Este documento discute o impacto agudo de diferentes formas de treinamento com jogos reduzidos na capacidade de gerar potência em atletas de futebol. Os resultados mostraram um aumento na potência máxima para ambos os grupos após o treinamento, embora sem diferenças estatisticamente significativas. O grupo que realizou jogos reduzidos menores apresentou um aumento mais expressivo na potência máxima.
Este documento discute a planificação tática da pré-temporada em equipes profissionais. A pré-temporada é um período para desenvolver todos os aspectos do trabalho de uma equipe, incluindo a preparação tática. O objetivo é chegar ao início da temporada com um bom nível de forma tática. As sessões de treinamento devem trabalhar todos os aspectos táticos de forma equilibrada, flexível e racional, considerando as características dos jogadores. O trabalho tático é tão importante quanto o físico durante a pré-temporada.
Este documento discute a preparação de jovens futebolistas. Afirma que o treino físico é fundamental para o desenvolvimento de capacidades e posterior rendimento esportivo. Também enfatiza a importância de respeitar as fases de desenvolvimento dos jovens atletas e evitar a especialização precoce.
E-book - Futebol: Bases Científicas da Preparação de Força (ISBN: 978-85-9203...Adriano Vretaros
O futebol é uma modalidade de desporto conhecida mundialmente pela sua beleza e plasticidade nas ações motoras durante uma partida.
São encontradas uma diversidade de capacidades biomotoras que apóiam o desempenho futebolístico. Entre elas, a força motora.
Considerada na atualidade como capacidade biomotora crucial em um grande rol de esportes, a força e suas diferentes manifestações se fazem existentes no futebol moderno.
Não é apenas a citação de futebol-força que nos faz recordar de imediato a importância da força no futebol e, sim, o futebol de resultados.
No futebol de resultados, os jogadores devem estar devidamente condicionados na força motora para suportar as cargas impostas pelas partidas que requerem efeitos de grande magnitude no desempenho. A execução de sprints curtos intermitentes, mudanças de direção, saltos, giros, carrinhos e demais movimentações acabam solicitando em variados graus da força. Em acréscimo, as habilidades motoras como os passes, dribles, fintas e distintos tipos de chutes podem ser considerados resultantes de vetores da força.
O preparador físico ao vislumbrar este quadro, se sente na obrigação de incorporar em seus programas de treinamento a força motora e suas derivações.
No entanto, mesmo o mais experiente dos profissionais se depara com questões inerentes acerca da prescrição do treino da força, levando-o a indagar: Qual o perfil das fibras musculares nos jogadores de futebol? Como elaborar um programa de treino da força baseado na concepção ecológica? Quais os principais princípios norteadores no desenvolvimento da força? Como a força se manifesta nas funções táticas? Como treinar a força no futebol? Quais os melhores testes de avaliação da força no futebol? Como realizar um aquecimento efetivo em futebolistas? Quais as formas de fadiga no futebol? Quais as lesões que mais acometem os futebolistas? Como periodizar a força no futebol? Como se realiza o controle das cargas de treino?
Estas e outras perguntas podem ser respondidas com a leitura deste manuscrito, como também pode levar o leitor a refletir e buscar questões mais aprofundadas fundamentado nas pesquisas aqui apresentadas.
Vale dizer que futebol tem se modernizado e, assim a ciência acompanha este progresso. Portanto, ao adentrarmos no universo científico voltado ao futebol, não espere todas as respostas, haja visto a ciência levantar um maior número de interrogações do que decifrar arquétipos.
O documento descreve o projeto Inter Academy, que inclui programas juvenis e escolas de futebol para jovens ao redor do mundo, com o objetivo de desenvolver jogadores de futebol com base em princípios educacionais e de crescimento. Ele também fornece objetivos e exercícios para diferentes categorias de idade.
O documento discute o papel do goleiro no futebol. Apresenta que o goleiro não se resume apenas a tarefas defensivas e deve participar de todos os momentos do jogo. Também discute como treinar goleiros de forma adequada a cada nível, considerando suas características individuais e o contexto coletivo.
1) The document provides details on the development program and philosophy of Belgian club Club Brugge. It outlines their academy mission, values, style of play, player profiles, and training methodology.
2) Club Brugge aims to develop skilled, motivated young players through individual attention and a clear style of play focused on technique, tactics, and teamwork.
3) Their training methodology emphasizes club exercises focused on tactics, technique, and positioning over coach exercises, with the goal of developing independent, coach-independent players.
"The Roadmap to International Success" - FFA National Curriculum 2013Fundação Real Madrid
The National Football Curriculum aims to fundamentally transform the way football is played and coached in Australia. It advocates for a shift away from an overemphasis on results at the youth level and adopting a more proactive, possession-based style inspired by top international teams. The curriculum is intended to benefit player development from the grassroots level up by focusing on skill acquisition and allowing young players to learn through their experiences on the field rather than undue pressure. FFA believes this style aligns with the Australian sporting mentality and is necessary for the country to maintain its standing internationally against rapidly developing football nations.
1) O documento discute a periodização do treino de alto rendimento, com foco em esportes coletivos como futebol.
2) Apresenta modelos clássicos de periodização com fases de forma geral, elevada e máxima, versus modelos que permitem estados de rendimento prolongados através de reversões de carga.
3) Discutem-se também macro, meso e microciclos com diferentes ênfases nas capacidades físicas ao longo das fases preparatória, competitiva e transitória.
The document discusses periodizing football training into 6-week cycles with a focus on football conditioning. It recommends incorporating conditioning into technical/tactical training rather than separating the disciplines. The pre-season plan outlined has a focus on football-specific conditioning through small-sided games in the first 6 weeks, starting with bigger games and progressing to smaller games, with technical/tactical sessions later in the week to be fresh for games. The goal is to get the team ready to play together using their tactical approach by the first game.
The document outlines New Zealand Football's new National Player Development Framework, which aims to establish a consistent pathway for developing youth players' skills and retaining them in football. The framework is backed by research and international best practices, and will be piloted by 100 clubs across New Zealand in 2011 to guide the wider rollout in 2012. It provides standardized programs and resources to help clubs develop young players' technical abilities while keeping them engaged in the sport over the long term.
Este documento discute os fundamentos da periodização tática no treinamento de futebol. A periodização tática visa construir um modelo de jogo específico através de um processo dinâmico e não linear que integra as dimensões tática, técnica, física e psicológica. O objetivo é fazer emergir uma identidade coletiva e intencionalidades individuais relacionadas a esse modelo de jogo.
1. The document discusses using small-sided games for youth football training, focusing on 3v3 games called "FUNiño" for 7-9 year olds.
2. FUNiño uses a smaller pitch with four wide goals to encourage dribbling, passing, shooting and creativity while ensuring more touches on the ball and higher scoring.
3. The document argues that FUNiño and other small-sided games are more developmentally appropriate for young players as they allow for more mistakes, participation and success compared to traditional training methods.
Este documento discute a importância e estrutura de uma reunião de preparação para um jogo de futebol. A reunião é fundamental para estabelecer um pensamento unificado da equipe, revisar estratégias e papéis individuais. Deve ocorrer entre 24-2 horas antes do jogo, durar no máximo 45 minutos, e ser conduzida pelo treinador principal para maximizar a compreensão e concentração dos jogadores.
The document outlines various coaching session activities for youth soccer players, divided into chapters. The activities focus on developing movement, ball mastery, attacking/defending, and keeping possession as a team. Each activity provides learning outcomes, a description of how to perform the activity, and potential progressions to make it more challenging. Examples of activities include dribbling around cones, passing games, shooting drills, and small-sided scrimmages.
1. The document provides instructions for a series of soccer drills focusing on ball movement, player movement, receiving passes, turning, beating defenders, and shooting.
2. The drills progress from basic warm-ups and passing to more advanced scenarios involving receiving passes with defenders pressuring, using moves like the Maradona to beat defenders, and taking shots on goal.
3. Key points are emphasized for each drill, including techniques for receiving passes, using body feints and changes of direction to beat defenders, shielding the ball from pressure, and finishing shots accurately and quickly before defenders can recover.
Tactical Periodization is a contemporary soccer training approach developed by Vitór Frade that trains the game respecting its logical structure of four moments: defensive organization, transition from attack to defend, transition from defend to attack, and attack organization. The key methodological principle of Tactical Periodization is specificity - that every training exercise represents the coach's game model and style of play. Other principles include horizontal alternation of training demands, using conditioned practices to promote tactical behaviors, and progressively increasing complexity when training principles and sub-principles of play. Tactical Periodization aims to prepare players tactically and reduce uncertainty through habitual patterns that match the coach's conception of the game.
The document outlines the talent and elite development program of the German Football Association (DFB). It discusses the four stages of development: basic development, talent development, elite development, and top football. It describes the goals, guidelines, models, and structures for training at each stage. Key aspects include developing well-rounded personalities, individual skills, systematic training, and cooperation between clubs, schools, and associations at all levels.
The document outlines the youth development programme of the German Football Federation (DFB). It details the structure and goals of the programme, which aims to develop youth players through an age-appropriate system from basic training to elite promotion. The programme is organized into 4 steps covering ages 3-18+ and involves clubs, schools, regional associations, centers of excellence, and youth national teams. The overall goals are to motivate youth to play football and develop their technical, tactical, physical and personal skills to achieve success at the international level.
This document outlines Belgium's vision for youth development in football. It discusses the Belgian FA's development vision, which focuses on fun, education, playing in zones, and a learning plan that progresses players from 2v2 to 11v11 games. It also covers Belgium's competition structure for youth and professional football, as well as topics like the national youth teams, coach education, talent identification, and grassroots programs. The overall vision is to develop players in a fun, step-by-step way both technically and mentally using small-sided games that teach zone play and allow players to make their own decisions on the field.
Este documento contiene detalles sobre 10 sesiones de entrenamiento de fútbol, incluyendo el calentamiento, ejercicios principales y de cierre de cada sesión. Proporciona información sobre lesionados, ausencias, material necesario, ubicación y responsables.
AC Milan has a long history and tradition, having won numerous domestic and European titles since being founded in 1899. Their youth academy has produced stars like Maldini, Baresi, and Costacurta. The academy is structured with teams from the Pulcini to Allievi levels, training at Milanello and Vismara. Coaching focuses heavily on technique and tactics. The Primavera team mirrors the first team's style and competes in a national league and cup. While Milan has strong facilities and heritage, their youth games program and reluctance to spend on youth could be improved to counter competition from local rivals Inter.
Split players into pairs and have them practice the moves against each other in a small space. Emphasize quick feet and changes of direction.
DifficultyRating
13
Soccer School Sessions BACKUP.in13 13 20/3/09 13:06:29
14
Session 4
1v1
∆ Play 1v1 in a small area
∆ Score by dribbling the ball over the line
∆ No tackling, just using skills to beat your opponent
∆ Rotate players every 2 minutes
KEY POINTS
∆ Encourage close control and changes of direction
∆ Protect the ball at all times
∆ Look up to see space
∆ Use
[1] El documento describe la estructura y filosofía de la academia juvenil del FC Barcelona, incluyendo los diferentes equipos, entrenadores y coordinadores. [2] Explica los objetivos de formar buenos jugadores de fútbol mientras se enfoca también en el desarrollo integral de los jugadores. [3] Describe los diferentes ejercicios y actividades utilizados en los entrenamientos para desarrollar las habilidades técnicas, tácticas, físicas y mentales de los jugadores.
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Luis Esteves – Treinador de Futebol – www.periodizacaotatica.blogspot.com – Artigo
A HIPÓTESE DOS MARCADORES SOMÁTICOS E A VELOCIDADE COLETIVA NO FUTEBOL – Junho de 2010
Luis Esteves
Treinador de Futebol
La_futeboll@hotmail.com
www.periodizacaotatica.blogspot.com
“Saber mais é ser mais, não é repetir o que está
nos livros. Dizia o Padre António Vieira: “isso
não é saber, é lembrar-se”.
Manuel Sérgio
Estava eu vendo a preleção da final da Copa do Brasil de 2009, e imediatamente me veio à cabeça a hipótese dos
marcadores somáticos. Excelente edição feita pelo SC Corinthians / Nike. De fato, motivante, nada como chegar ao final
de um caminho, e lembrar todas as dificuldades superadas no percurso, isso nos desperta sentimentos e emoções muito
importantes, ainda mais quando se trata de competir. Estes sucessos, no caso do vídeo (que gera uma retrospectiva de
toda a Copa do Brasil), acabam por ficar gravado no cérebro, gerando uma constante autoconfiança, um reforço
cumulativo, que acaba desenvolvendo um espírito emocional muito forte. Embora a teoria dos marcadores - somáticos leve
em consideração as escolhas anteriores negativas, como fator de eliminação de opções em determinada situação
decisional, acredito que os fatores positivos gerem uma reação parecida, principalmente como uma pré-ativação, no caso
do modelo de jogo por exemplo. Você tem um modelo, atingiu o sucesso assim, foi gerada uma sensação positiva, então,
você quer novamente essa sensação positiva, portanto realiza este modelo de jogo novamente, e assim por diante.
Como primeiro artigo desta comunidade na Universidade do Futebol, escolhi este tema, pois foi uma das primeiras
postagens que fiz em meu blog pessoal (www.periodizacaotatica.blogspot.com) no qual, de forma incompleta tentei sugerir
que, a Periodização Tática é a metodologia mais adequada ao futebol de alto nível, pois este é caracterizado pela alta
velocidade decisional. Esta é a grande diferença do futebol de antigamente, para o futebol de hoje, a velocidade de ações
ofensivas e defensivas, pois os atletas têm cada vez menos espaço para realizar suas ações (CARRAVETA, 2009, Pág. 46).
»SOBRE A VELOCIDADE NO FUTEBOL – DO CONVENCIONAL AO COMPLEXO
Cada vez mais os jogadores são colocados a prova de decisões muito rápidas e complexas, e dentro estas decisões
definem o destino da equipe no jogo, não seria então necessário gerar esta velocidade nos treinos? E que não se confunda
a velocidade cíclica, de sprint ¹, com esta velocidade que me refiro à velocidade complexa, no qual alguns autores
dividem em vários sub-tipos: Velocidade de reação, Velocidade de Percepção, Velocidade (capacidade) de antecipação,
Velocidade de ação com bola, Velocidade de movimento sem bola, Velocidade-habilidade, Resistência de velocidade,
resistência de sprint, dentre outras definições. Ou seja, todas estas são componentes da velocidade principal, a
velocidade complexa do jogador de futebol, pois esta é a conjunção de todas as manifestações da velocidade no jogo.
(WEINECK, 2000, Pág. 356).
A HIPÓTESE DOS MARCADORES SOMÁTICOS
E A VELOCIDADE COLETIVA NO FUTEBOL
¹ - Sprint: Capacidade para realizar esforços máximos em velocidade – SILVA 2007
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A HIPÓTESE DOS MARCADORES SOMÁTICOS E A VELOCIDADE COLETIVA NO FUTEBOL – Junho de 2010
A grande questão é que naturalmente treina-se como velocidade, a velocidade de deslocamento sem bola (Sprints), o que
é para mim um grande erro, pois de todas estas subdivisões esta é a menos importante nos Jogos Desportivos. É sabido
que, os fatores genéticos de constituição de fibra tipo II são determinantes em sujeitos de movimentação rápida (Robben,
Cristiano Ronaldo, Neymar, dentre outros) e que o treinamento de velocidade cíclica não tem melhoras maiores que 20%,
a ponto de haver mudanças morfológicas consideráveis na fibra muscular. (BROLLO, sem data) Até pela natureza do jogo
de futebol, que não é linear e a movimentação exercida pelos jogadores vai contra este pensamento. Indivíduos lentos em
termos de velocidade cíclica podem ser jogadores rápidos em termos de velocidade complexa coletiva. Na base utilizamos
períodos sensíveis, que determinada idade é mais propensa a resistência, outra a força, velocidade etc... Logo a idade
mais propícia ao treinamento e melhora desta capacidade motora seria a idade inicial de treino, de 6 a 10 anos, no qual
alguns autores colocam que as crianças nesta idade estão com o sistema nervoso central flexível a uma modelação a
velocidade, outros colocam que a velocidade é beneficiada no período da puberdade pelo aumento do nível de força,
vamos ai a interconexão entre as capacidades motoras, que por sua vez estão conectadas a outros diversos elementos
formatadores da equipe (WEINECK, 2000, Pág. 442, BOMPA, 2002, Pág. 79).
Portanto acredito que este tipo de treino em nenhum momento deva receber atenção especial, isto não significa que não
devam existir sprints nos treinos, significa que estes sprints devem estar já subjugados a determinado contexto, e este
deve estar subjugado a um modelo de jogo.
»EXERCÍCIOS PARA VELOCIDADE – EXEMPLOS
Segue aqui alguns exercícios para a estimulação da velocidade complexa do jogador de futebol. É importante salientar que
muitos exercícios têm capacidade de mesmo mantendo sua formatação, gerar diferentes tipos de adaptação do organismo,
por exemplo, determinado exercício que com 10 segundos de situação ativa gera determinada adaptação do organismo,
diferente de um exercício idêntico, porém que tenha 1:00 minuto. Devemos considerar que, cada capacidade motora pode
ser estimulada mais em determinado exercício, porém ela nunca será desconectada das outras, ou seja, quando treino a
Velocidade Complexa envolvo e influencio outras capacidades motoras (BARBANTI, 2010, Pág. 105). É fato que
exercícios que estimulam a velocidade de contração, ou seja, a contração rápida é desenvolvida em tempos curtos de 5 a
20 segundos de duração, em máxima intensidade. (BOMPA, 2006, Pág. 387). Porém prefiro gerar esta máxima
intensidade, em casos de exercícios Setoriais, Intersetoriais e Coletivos, tempos maiores de 1:30 á 3:00, que seriam
considerados exercícios de ―resistência de velocidade‖ por entrar no caso em uma ―resistência anaeróbia lática‖ que nada
mais é que suportar altos estímulos fisiológico-mentais em alta intensidade com relativa eficácia. O fato é que se
treinarmos a velocidade de 5 a 20 segundos, com ênfase nesse tipo de gesto, teremos problemas sérios relacionados à
resistência a intensidade que o futebol competitivo nos proporciona hoje, em que o jogador precisa manter a concentração
muito alta o tempo todo e isso envolve pequenos trotes, piques, saltos, passes, disputas, quedas, chutes, etc. É
interessante a realização de pequenos circuitos de velocidade com deslocamentos de diferentes distâncias, de 5 a 30
metros, com mudanças de direção, entre ou durante a realização de exercícios em que a velocidade esteja sendo
estimulada de forma mais longa, como em tempos de 1:00 ou 1:30, com tempos de recuperação com tempos iguais (entre
1:00 e 3:00 minutos) de recuperação entre os exercícios, ou dentro dele. Com a progressão do treino (Progressão
complexa) os tempos de recuperação diminuem os de exercitação não (GARGANTA, 1999 Pág. 9). Os exercícios abaixo
não devem ser copiados sem nenhum contexto, é necessário entender a idéia e em cima disso criar exercícios geradores
da velocidade do próprio modelo.
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A HIPÓTESE DOS MARCADORES SOMÁTICOS E A VELOCIDADE COLETIVA NO FUTEBOL – Junho de 2010
EXERCÍO 1 – MICRO GRUPOS – VELOCIDADE INDIVIDUAL COMPLEXA
Tempos: Entre 5 á 10 segundos de ação.
Fonte: Luis Esteves
Comentário: Este exercício visa à velocidade individual do jogador, em situações de 2x2 ou 2x1 os jogadores devem
realizar ações em velocidade máxima complexa, ou seja, tanto decisional quanto de deslocamentos e gestos, buscando a
precisão de finalização e desarme. Podem-se colocar circuitos de velocidade ao lado do exercício, visando assim uma
estimulação fisiológica da velocidade sem bola. No caso da recuperação, ao esperar o jogador já estará recuperando, por
cerca de 1:00, 1:30 dependendo do número de jogadores na fila.
EXERCÍO 2 – PEQUENOS GRUPOS – VELOCIDADE INDIVIDUAL COMPLEXA
Tempos: Entre 20 segundos a 1:00 para cada jogador no centro.
Fonte: Guilherme Oliveira
Comentário: Este exercício visa à velocidade individual do jogador, em estrutura de losango, porém não posicional. O
jogador circula a bola em velocidade. Com 1 ou 2 toques, com mudanças de direção da bola, evitando que o jogador do
centro consiga aproximar a pressão. Na variação com dois jogadores no centro, pode-se valorizar a pressão em duplas
com dobras, marcação do espaço interior (goleira) e as diagonais de pressão, porém o principal é a velocidade do passe
e o tipo de passe que os jogadores ao redor do quadrado devem proporciona. Passes tensos (rápidos e firmes)
direcionamento adequado no 1º toque e criação constante de novas linhas de passe para o jogador que tem a bola.
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EXERCÍCIO 3 – MÉDIOS GRUPOS – VELOCIDADE INTERSETORIAL COMPLEXA
Tempos de: 30 Segundos à 1:30 Minuto
Com Intervalos de recuperação / espera fora do exercício
Fonte: Luis Esteves
Descrição: Exercício que valoriza os mecanismos intersetoriais da equipe, tais como: linha defensiva,
Mecanismo de sobra (superioridade numérica), Basculação lateral, Mobilidade Ofensiva, Circulação
curta e longa, dentre outros mecanismos que o treinador poderá definir.
EXERCÍO 4 – GRANDES GRUPOS – VELOCIDADE COLETIVA COMPLEXA
Tempos de: 3:00 minutos à 5:00 Minutos.
Fonte: José Guilherme Oliveira
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A HIPÓTESE DOS MARCADORES SOMÁTICOS E A VELOCIDADE COLETIVA NO FUTEBOL – Junho de 2010
Descrição: Este exercício é gerador de uma velocidade coletiva muito alta, pois não possibilita ao jogador a
amplitude que um campo normal possibilitaria. É necessária uma progressão, por exemplo, inicialmente
retira-se o desarme, e a roubada de bola deve ser feita apenas na interceptação, quando a equipe estiver
com uma posse de bola muito boa, relacionada a outros princípios nucleares como a retirada da zona de
pressão, ai pode-se colocar o desarme, não esquecendo que, o desarme é um gerador de força, pelo
simples desgaste que o jogador realiza em termos de movimento e tipo de contração, ao disputar uma bola
com outro jogador, portanto é necessário ter cuidado á dinâmica da contração, para exercícios em que a
velocidade de contração esteja presente, não pode haver muitos saltos, disputas e mudanças de direção, no
caso desse exercício o objetivo é a circulação posicional em alta velocidade, com pequenas criações de
linhas em estrutura. É interessante ressaltar que este exercício gera situações de velocidade em pequenos
espaços, com pequenas pausas de participação e desgaste, pois o jogador não tem longas distâncias a
percorrer, portanto é um exercício quase posicional, em que ao ser acionado o jogador precisa agir em seu
máximo limite de velocidade para ter sucesso em determinado princípio, portanto por mais que fique ativo
por 3:00 ou 5:00 minutos, as participações solicitadas ficam por conta de 3 a 5/10 segundos, em constante
recuperação ativa fisiológica durante o exercício.
Portanto só é possível treinar a velocidade, de forma específica, quando se domina um modelo de jogo específico, no caso
do modelo acima, que valoriza a posse e circulação, os exercícios se tornam congruentes ao modelo. Refiro-me a isso
baseado no seguinte: só posso ser veloz, se conseguir agir de forma mais rápida possível em termos de decisão e
movimentação, dentro de determinado contexto que o jogo proporciona. Sabemos que é impossível prever os
acontecimentos de um jogo de futebol, porém tentamos reduzir a imprevisibilidade com análises de jogo (em relação ao
adversário) e com um modelo de jogo (em relação a nossa equipe), ou seja, para evitar que o adversário seja rápido
preciso conhecê-lo e condicioná-lo a ser lento, e para que minha equipe seja rápida, preciso antecipar os acontecimentos,
de uma forma que possamos em cada momento do jogo (Organização ofensiva, transição ataque-defesa, organização
defensiva e transição defesa-ataque) saber claramente o que deve acontecer e dentro disso, nosso jogador possa tomar
decisões contextuais rápidas.
Porém para ter esse tipo de velocidade complexa, não é possível treinar de forma convencional, principalmente quando se
fala em velocidade. Acredito que o grande problema do treinamento convencional, ou até mesmo integrado é que os
mesmos cortam o processo, e isso elimina as conexões, e estas conexões são exatamente os grandes geradores de
velocidade, pois o jogo é inquebrável, independente da velocidade em que ele se encontra, ele não pode ser dividido em
partes, e as metodologias referidas acima fazem exatamente isso, dividem em partes.
Portanto só é possível atingir uma velocidade complexa e coletiva, em que o que deve ser rápido não é a corrida do
jogador, e sim a corrida da bola, as decisões, pensamentos, passes, direcionamentos, pequenos desmarques, etc..
Treinando de forma primeiramente específica (leia-se modelo de jogo) e em forma de jogos.
WEINECK Cita:
―Os pequenos jogos refletem inteiramente a ―realidade do jogo‖. Eles possuem, também, a
vantagem de simplificar ou de dificultar as situações de jogo, permitindo treinar a capacidade
complexa de velocidade. Nesses jogos são exigidas, principalmente, reações de escolha a sinais
ópticos. Portanto, é plausível a realização do treinamento da velocidade, frequentemente por
meio de jogos (Bauer, 1990, 72). Os pequenos jogos podem, conforme sua orientação técnico-
tático, ou o nível de condicionamento físico exigido, ser organizados em pequenos grupos ou em
grandes grupos, como ―jogos de massa‖ (Rúgbi – Futebol).‖
(WEINECK, 2000 Pág. 425)
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A HIPÓTESE DOS MARCADORES SOMÁTICOS E A VELOCIDADE COLETIVA NO FUTEBOL – Junho de 2010
»SOBRE A HIPÓTESE DOS MARCADORES SOMÁTICOS – OS HÁBITOS
Necessitamos gerar marcadores somáticos positivos e negativos, e este por sua vez irá ―retirar‖ o desnecessário em
termos de tomada de decisão, gerando assim uma velocidade coletiva, que juntamente com os outros tipos de
manifestação, irá aparecer. Portanto não menosprezo aqui as diferentes manifestações da velocidade, apenas digo que
estas são apenas auxiliares, e consequentemente são treinadas, quando se realiza determinado tipo de exercício com
determinado nível de complexidade e determinada intensidade de concentração. Por isso os exercícios precisam gerar
estes marcadores, para retirar do jogador tudo aquilo que não importa, para que a concentração possa ser totalmente
focada no modelo de jogo. (É muito importante ressaltar que, existem exercícios muito bons para este ou aquele modelo,
porém o que faz a diferença não é isso, é sim a intervenção do treinador, por isso existem os bons e os maus treinadores,
mesmo muitas vezes usando os mesmos exercícios).
"Reforçando este pressuposto, António Damásio (1994, 2003) demonstra que o resultado da experiência
condiciona as antecipações e decisões futuras através do que designa de “marcadores- somáticos”. De acordo
com este autor, através deles existe o registro emocional das decisões, ou seja, os efeitos da decisão
provocam determinadas emoções que podem ser positivas ou negativas e que vão ser associadas à decisão
que a originou. Desta forma, quando nos confrontamos com uma situação semelhante, a memória vai ajudar o
cérebro associando a decisão ao respectivo estado emocional, que pode ser positivo ou negativo. Face a isto
somos direccionados a repetir decisões e experiências que motivaram os estados positivos e a evitar o que se
associa aos estados negativos. Procura-se optimizar as decisões futuras em função do passado, regulando as
escolhas para o que nos levou ao sucesso."
(GOMES, 2006 Página 39)
»AS EMOÇÕES COMO COMBUSTÍVEL GERADOR DA VELOCIDADE
Basicamente o que vivemos e temos como bagagem nos condiciona a fazer determinadas escolhas, se não houve ainda
nenhuma experiência a respeito de determinada ação, existe a necessidade de pensar nas soluções, e isso imprime uma
lentidão no processo da tomada de decisão. Portanto deve-se levar em conta estas emoções que as escolhas nos
proporcionam, queremos sempre emoções boas e estas são geradas pelo acerto, pelo jogar bem, e este jogar bem é
possível por que existe um modelo de jogo. "As emoções têm um papel decisivo na concentração e por consequência na
aprendizagem, devido aos marcadores somáticos, mas também na formação das intenções inconscientes condicionando
fortemente as tomadas de decisão.” (CAMPOS, 2008 Página 12).
É fato que queremos sempre sentir coisas boas, porém para que isso aconteça precisamos saber o caminho para
chegar até estes sentimentos bons, e este caminho esta no treino e no modelo de jogo, que de preferência leve a
vitórias, mas transcendendo isso, leve a formação geral humana como um todo, afinal, nem sempre é possível
ganhar.
Existe uma frase que é sempre citada em conversas sobre periodização tática, e ela é ―saber sobre um saber fazer‖, e
isso para mim nada mais é do que estimular emoções, o ―querer‖ do jogador só é possível quando ele sabe fazer o
que é necessário e sabe o porquê faz isso, por isso a importância de não gerar jogadores alienados, baseados no
princípio do piloto automático, em que é apenas necessário fazer as ordens do treinador, uma equipe assim, não tem
o sentimento suficiente para ser completa, e para que isso ocorra é necessário acreditar, e para acreditar é
necessário conhecer os ―por quês‖ de se fazer isso ou aquilo, e sabendo isso, gera-se uma maior concentração, pois
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o jogador passa a entender e acreditar no processo de treino, tornando assim mais intenso, concentrado e
consequentemente mais rápido. Ai está mais uma vez a conexão inseparável dos diversos sistemas do organismo
humano se relacionando diretamente, influenciando o funcionamento do todo que é o corpo.
Ainda sobre os Marcadores Somáticos:
"Quando lhe surge um mau resultado associado a uma dada opção de resposta, por mais fugaz que
seja você sente uma sensação visceral desagradável. Como a sensação é corporal, atribuí ao
fenômeno o termo técnico de estado somático (em grego, soma quer dizer corpo); e, porque o
estado ”marca” uma imagem, chamo-lhe marcador. Repare mais uma vez que uso somático na
acepção mais genérica (aquilo que pertence ao corpo) e incluo tanto as sensações viscerais como
as não viscerais quando me refiro aos marcadores somáticos."
"Qual a função do marcador-somático? Ele faz convergir à atenção para o resultado negativo a que a
ação pode conduzir e atua como um sinal de alarme automático que diz: atenção ao perigo
decorrente de escolher a ação que terá esse resultado. O sinal pode fazer com que você rejeite
imediatamente o rumo de ação negativo, levando-o a escolher outras alternativas. O sinal
automático protege-o de prejuízos futuros, sem mais hesitações, e permite-lhe depois escolher entre
um número menor de alternativas. A análise custos/benefícios e a capacidade dedutiva adequada
ainda têm o seu lugar, mas só depois de esse processo automático reduzir drasticamente o número
de opções. Os marcadores-somáticos podem não ser suficientes para a tomada de decisão humana
normal, dado que, em muitos casos, mas não em todos, é necessário um processo subseqüente de
raciocínio e de seleção final. Mas os marcadores-somáticos aumentam provavelmente a precisão e a
eficiência do processo de decisão. Sua ausência as reduz. Essa distinção é importante e pode com
facilidade passar despercebida."
DAMÁSIO (1996, Página 199)
»CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto acredito que a melhor maneira de se treinar o (a velocidade) futebol atualmente é desta forma, jogando, e quando digo
isso falo de todas as capacidades motoras, força, velocidade e resistência que estão interligadas pelo organismo humano, e
todas elas devem ser específicas, pois a resistência da FC Internazionale de Milão não é a mesma do FC Barcelona, pois cada
equipe tem seu modelo muito bem definido, e uma equipe que se baseia em transições necessita de uma morfologia diferente
de uma equipe que se baseia em organizações, todas as capacidades motoras, ou sub-dinâmicas físicas são relevantes
somente se estão dentro do contexto do modelo. Em algum momento da história do treinamento desportivo, esquecemos que o
ser humano é vivo, e por isso é complexo, sendo assim não podemos permitir que o treinamento desportivo seja visto de forma
redutora, e não podemos, muito menos, treinar desta forma, principalmente na formação, onde os atletas são moldados a
determinado ambiente e cultura metodológica.
É fundamental gerar no treinamento da velocidade:
Contextualização dos exercícios ao modelo de jogo da equipe, gerando uma velocidade coletiva;
Criação de marcadores somáticos positivos e negativos com intervenções e feedbacks;
Criação de hábitos geradores de velocidade, através da eliminação de opções;
Criação de um saber sobre um saber fazer gerador de intensidade de concentração, aumentando a velocidade;
Criação não de uma capacidade de superar distâncias, mas de realizar princípios em velocidades máximas relativas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Paulo. 2010 - 245 Páginas.
2. BOMPA, Tudor; Periodização: Teoria e Metodologia do Treinamento. Phorte Editora – 2002 – São Paulo. 423
Páginas.
3. BOMPA, Tudor; Treinamento total para jovens campeões. Editora Manole - São Paulo – 2002. 247 Páginas.
4. BROLLO, Luis Carlos; Velocidade: Considerações Fisiológicas e Práticas: A capacidade para superar distâncias
no menor tempo possível. Universidade do Futebol. Sem data – www.universidadedofutebol.com.br
5. CAMPOS, Carlos César Araújo. A Singularidade da Intervenção do Treinador como a sua «Impressão Digital»
na… Justificação da Periodização Táctica como uma «fenomenotécnica». Monografia de Licenciatura apresentada
na Faculdade de Desporto da UP - Porto. 2007, 102 Páginas.
6. CARRAVETA, Élio Salvador; O enigma da Preparação Física no Futebol. Editora AGE – Porto Alegre – RS 2009.
111 Páginas.
7. DAMÁSIO, Antonio R; O erro de Descartes emoção razão e o cérebro humano / tradução portuguesa Dora Vicente
e Georgina Segurado — São Paulo Companhia das Letras 1996. 330 Páginas.
8. GARGANTA, Júlio; O Desenvolvimento da Velocidade nos Jogos Desportivos Colectivos. Faculdade de Ciências
do desporto e de Educação Física - Universidade Do Porto – Porto – PT. 1999 – 12 Páginas.
9. GOMES, Marisa Silva; Do Pé como Técnica ao Pensamento Técnico dos Pés dentro da Caixa Preta da
Periodização Táctica - Um estudo de caso - Monografia de Licenciatura apresentada na Faculdade de Desporto da
UP - Porto. 2006, 111 p.
10. OLIVEIRA, José Guilherme; Periodização Táctica: Um Modelo de Treino – Universidade do Porto – Porto. Não
Publicado.
11. SILVA, João Renato Marques; Fadiga e Recuperação no Futebol: Análise do impacto fisiológico e funcional do
jogo formal de futebol de onze. Universidade do Porto – Dissertação de Mestrado – Porto – PT. 2007 – 89 Páginas.
12. WEINECK, Erlangen Jürgen; Futebol Total: O treinamento físico no futebol. Phorte Editora. Guarulhos SP – 2000.
555 Páginas.