DIOCESE DE BARRA DO PIRAI – VOLTA REDONDA
PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA – BARRA MANSA
FORMAÇÃO PARA MINISTROS EXTRAORDINÁRIO DA PALAVRA
3.º ENCONTRO; TEMA: NOTAS DA IGREJA. UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA
ASSESSOR: Pe. FLÁVIO LUÍS
DIOCESE DE BARRA DO PIRAI – VOLTA REDONDA
PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA – BARRA MANSA
FORMAÇÃO PARA MINISTROS EXTRAORDINÁRIO DA PALAVRA
3.º ENCONTRO; TEMA: NOTAS DA IGREJA. UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA
ASSESSOR: Pe. FLÁVIO LUÍS
Reflexão sobre o significado da catequese.
(síntese de: Luís Figueiredo Rodrigues, O digital no serviço da fé: formar para uma oportunidade (Lisboa: Universidade Católica Portuguesa, 2016), 27-87.)
Reflexão sobre o significado da catequese.
(síntese de: Luís Figueiredo Rodrigues, O digital no serviço da fé: formar para uma oportunidade (Lisboa: Universidade Católica Portuguesa, 2016), 27-87.)
A liturgia antecipa no tempo o gozo de participar do banquete eterno que só nos foi possível conquistar pela encarnação do Verbo, hoje vivemos a alegria que o do povo do Antigo Testamento sempre esperara participar. Um novo tempo é inaugurado por Jesus por meio de suas palavras e forma de agir sempre coerentes, perpassando séculos, e em alguns deles encontrando barreiras por causa da infidelidade de seus ministros e atualmente pelas influências do secularismo.
Cânticos Domingo de Ramos Na Paixão do SenhorJoão Pereira
Domingo de Ramos na Paixão do Senhor:
Bendito, bendito o que vem -> https://www.youtube.com/watch?v=P-_0ZbmOZM8&ab_channel=CoroSantoAdri%C3%A3o-VilaNovadeFamalic%C3%A3o
Glória, honra e louvor a vós, ó Cristo, Rei e Redentor ->
Lauda Ierusalem Dominum -> https://www.youtube.com/watch?v=F8VTASIEdb8&ab_channel=EnsembleSTA
Jesus Cristo ó Porta do Reino, és o Cordeiro -> https://www.youtube.com/watch?v=n1yJ-kDiB8o&ab_channel=Jo%C3%A3oSantos
Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste -> https://www.youtube.com/watch?v=Mo6_0PkPOtc&ab_channel=CoroJuvenildeS%C3%A3oPedrodoMar-Quarteira
Cantemos ao Redentor -> https://www.youtube.com/watch?v=gbn1zF3xP1M&ab_channel=FarolMusica
Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba -> https://www.youtube.com/watch?v=SRakD9YSKtc&ab_channel=RicardoRamos
Pai, se este cálice de amargura não pode ser afastado de mim -> https://www.youtube.com/watch?v=dSLsOovVZZQ&t=119s&ab_channel=CorodoFortedaCasa
Hossana! Tu reinarás! -> https://www.youtube.com/watch?v=VWkRS_L_y3Q&ab_channel=Pl%C3%A1cidoPereira
Abri as portas, abri as portas ao Redentor -> https://www.youtube.com/watch?v=b53IEqK5O1U&ab_channel=PedroSilva
Vários Autores.
Cânticos quaresmais:
Chegaram os dias de penitência -> https://www.youtube.com/watch?v=qN9oSKWxWnU&ab_channel=FarolMusica
Eis o tempo favorável ->
Escutai, Senhor, a voz do meu clamor -> https://www.youtube.com/watch?v=FDJaz2d0QWk&t=5s&ab_channel=GrupoCoralBidoeiradeCima
Benigno Criador ouvi clemente -> https://www.youtube.com/watch?v=_6x968cxcWo&ab_channel=Mem%C3%B3riasdaM%C3%BAsicaLit%C3%BArgica
Pecámos, Senhor: tende compaixão -> https://www.youtube.com/watch?v=jU2TubbUPco&ab_channel=SANDROMIGUELCARDOSO
Pecámos, Senhor, perdoai-nos -> https://www.youtube.com/watch?v=8FaVJr4canE&ab_channel=CorodoSemin%C3%A1rioMaiordeCristo-ReidosOlivais-Topic
Perdoai, Senhor! Perdoai ao vosso povo -> https://www.youtube.com/watch?v=bwP8whrS50w&ab_channel=RicardoRamos
Clamai pelo Senhor, povos do mundo inteiro -> https://www.youtube.com/watch?v=8QFYuPZXxbE&ab_channel=CorodoSemin%C3%A1rioMaiordeCristo-ReidosOlivais-Topic
Confesso o meu pecado, a Deus e aos irmãos -> https://www.youtube.com/watch?v=1Ylc3-ik7rM&ab_channel=JoaquimdosSantos%2Cocompositor
Aquele que medita dia e noite na Lei do Senhor -> https://www.youtube.com/watch?v=reDDNhFAo6U&ab_channel=RicardoRamos
Crescem nas asperezas do caminho -> https://www.youtube.com/watch?v=BdCNjwU1vIk&ab_channel=DiocesedeVilaReal
Irmãos, convertei o vosso coração à Boa Nova -> https://www.youtube.com/watch?v=tyAFALFo51c&ab_channel=CoroJuvenildeS%C3%A3oPedrodoMar-Quarteira
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formação de curta duração – CP4 – Processos identitários, de acordo com o Catálogo Nacional de Qualificações.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
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América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisValéria Shoujofan
Aula voltada para alunos do Ensino Médio focando nos processos de Independência da América Latina a partir dos antecedentes até a consolidação dos Estados Nacionais.
1. 1
João Miguel Pereira – joaofreigil@hotmail.com
Apresenta as principais linhas de compreensão da eficácia dos sacramentos a partir de fundamentos bíblicos,
antropológicos e teológicos.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz-nos que sacramentum é a tradução latina da palavra grega mysterion
e que «exprime prevalentemente o sinal visível da realidade oculta da salvação» (CIC 774). Para afastar o perigo de
conotações com as religiões mistéricas pagãs, os padres ocidentais preferiram a adoção do termo sacramentum,
equivalente ao que nas Igrejas do Oriente prevalecem chamando “santos mistérios” (cf. CIC 774), e na liturgia ocidental
na aclamação “mistério da fé” na Oração Eucarística. Com o tempo, embora não rigidamente, o termo mysterium adotou
um sentido de realidade sobrenatural, ao passo que sacramentum o sentido de instrumento eficaz da graça santificante.
Nos primeiros 4 séculos, os padres latinos raramente utilizam o termo mysterium para falar de sacramentos; restringem-
no, quase sempre, ao que são as verdades da fé. St. Agostinho refere que: «Nem há outro mistério senão Cristo. A obra
salvífica da sua humanidade santa e santificadora é o sacramento da salvação, que se manifesta e atua nos sacramentos
da Igreja (que as Igrejas do Oriente chamam também «os santos mistérios». Ora, são sete os sacramentos; sinais e
instrumentos «pelos quais o Espírito Santo derrama a graça de Cristo, que é a Cabeça, na Igreja que é o seu Corpo»
(CIC 774). Por sua vez, «a Igreja em Cristo é como que o sacramento ou sinal e instrumento da íntima união com Deus
e da unidade de todo o género humano» (LG 5). É pela Igreja que Cristo, agora sentado à direita do Pai, derramando o
Espírito Santo, age pelos sacramentos, que instituiu para comunicar a sua graça de forma sensível e acessível à
humanidade de todos os tempos, comunicando-nos a vida divina. Não estando confinada unicamente a eles (cf. Pedro
Lombardo), os sacramentos «realizam eficazmente a graça que significam, em virtude da ação de Cristo e pelo poder
do Espírito Santo» (CIC 1084).
De que depende essa eficácia dos sacramentos?
a) Fundamentos bíblicos:
St. Agostinho (In Ioannis Evangelium) apoia que o sinal sensível só adquire a sua virtualidade sobrenatural desde o
conteúdo da fé que se transmite pela palavra de Deus. Assim, o sinal sacramental implica o elemento (matéria
sacramental) ao qual a palavra (fórmula sacramental) acreditada, confere carácter de sinal sacramental. O sacramento
não é um símbolo arbitrário mas é um sinal “convencional” em continuidade e com raízes nos sinais da história salvífica
e cuja chave de leitura é a Palavra: Sagrada Escritura e a fórmula sacramental. Mas, além da Palavra iluminar a situação,
a provoca ou a recria1
. Kasper anota o carácter performativo da Palavra: «na medida em que o senhorio de Deus, tal
como se revelou na obediência de Cristo, é invocado a partir da fé, Deus se cria, em e através da obediência crente,
espaço na história. O seu reino vem, pois, na medida em que é invocado. […] É palavra eficaz, criadora (cf. Rom 1,16;
1Cor 2,15s; Heb 4,12s); acontece “na demonstração do poder do Espírito” (1Cor 2,4)»2
. Também Arnau é da mesma
opinião: «Os sacramentos causam a graça que significam porque a palavra de Deus, que é infalível, age mediante a
intenção da Igreja, que a expressa ao professar a fé acreditada e celebrada na oração». «Os sacramentos assumem as
situações humanas primeiras e convertem-nas mediante a palavra em situações salvíficas, em momentos de graça, em
sinais da graça divina entre os homens»3
. «A palavra é a alma (forma) do sacramento e, enquanto tal, possui uma função
interpretadora e consecratória para o sacramento. Por isso, o sacramento é outra forma da pregação (cf. 1Cor 11,26)»4
.
b) Fundamentos antropológicos:
O Concílio de Trento declarou que «os sacramentos agem ex opere operato, isto é, desde que o rito seja corretamente
realizado com intenção de fazer o que faz a Igreja. Poderia passar-se daí para uma conceção puramente mágica: o rito é
realizado, logo, “o resto funciona” automaticamente»5
. Todavia, «ele não diz que o rito supra automaticamente a
ausência de fé e de disposições requeridas naquele que recebe o sacramento»6
. S. Cipriano apresentou os sacramentos
como sinais que conferem a graça e animam o Homem para uma vida salutar quando unidas a verdade (litúrgica) e a fé
(reconhecimento sobrenatural dos sinais). Por sua vez, St. Agostinho apresentou o sacramento como «sinal visível de
uma graça invisível», reconhecendo a sua eficácia mas não numa linha fisicista7
. Segundo ele, o Homem precisa de se
apoiar em realidades visíveis, externas e sensíveis, para chegar às realidades divinas e espirituais. O Espírito conduz o
Homem do visível ao invisível, do corporal ao espiritual, do temporal ao eterno. E sustenta (In Ioannis Evangelium) que
a eficácia dos sacramentos está assegurada, independentemente da santidade do ministro (vicário) que o celebra, pois é
Cristo o verdadeiro e único administrador dos sacramentos e Ele nunca falha. Pedro Lombardo não deixa de salientar
2. 2
João Miguel Pereira – joaofreigil@hotmail.com
que a virtude do sacramento (res sacramenti8
) só se recebe quando este se celebra com fé9
e que esta pode ser recebida
mesmo sem que se celebre o sacramento (p/ex. o batismo de desejo e dos mártires). Caso não haja fé, apenas se recebe
o exterior, a matéria do sinal (sacramentum10
). Tomás de Aquino defende também que os sacramentos são eficazes
quando se acredita na Paixão de Cristo: causam graça e são sinais de fé. A Escola franciscana-escotista considera que
os sacramentos causam sempre graça, a não ser que o Homem lhe opusesse obstáculos (causalidade moral). Trento
sustenta igualmente que os sacramentos não se devem aos méritos do Homem mas à disposição com que se os recebem.
Os sacramentos supõem a fé e alimentam-na: não há verdadeira experiência de fé sem sacramento, nem sacramento
pleno sem experiência de fé11
. Mas nem a experiência de fé se encerra nesta expressão sacramental, nem o sacramento
se reduz a esta experiência de fé (cf. Boróbio). Os sacramentos, dom gratuito de Deus, não são coisas ou objetos, mas
ações através das quais Deus realiza a sua salvação, no encontro que estabelecem com aqueles que os acolhem com
liberdade e fé. Esse dom, infalível porque apoiado na vontade ou promessa de Cristo, só produz efeito se aceite pela
liberdade humana. «O fruto do sacramento dependerá da qualidade do amor do fiel»12
.
Os sacramentos, tendo a sua origem em Deus, respondem às necessidades do Homem, acompanham toda a sua vida
e estão presentes sobretudo nos momentos ou “centros existenciais” que se revestem de “excelência” e “transcendência”.
As situações fundamentais da vida humana13
e as «ações simbólicas sociais profundamente humanas»14
não são em
absoluto estranhas ao mistério de Cristo, nem à sua própria vida15
. «Ele assumiu-as com toda a sua peculiaridade no
mistério pascal» (Boróbio). «O sacramento da Igreja assume a situação humana, e por meio da palavra revelada faz dela
uma situação explícita de salvação, um sinal explícito do encontro de graça entre Deus e Homem. Através da mediação
da Igreja, e com a iluminação da palavra revelada, que explica o seu sentido e desperta a fé, as situações fundamentais
tornam-se verdadeiras situações sacramentais salvíficas» (Boróbio).
c) Fundamentos teológicos:
Tertuliano sustenta que a eficácia dos sacramentos (sinais sensíveis através dos quais Deus concede a sua graça)
está diretamente vinculada com a Cruz. Para S. Tomás, também a origem e causalidade dos sacramentos é a Paixão de
Cristo16
e foram instituídos (in concreto) na sua matéria e forma pelo próprio Cristo na mesma altura em que lhes
conferiu a sua eficácia, pelo que qualquer alteração significa a destruição do sinal sacramental e da sua eficácia. [Disso
difere a teologia atual sobre a instituição in genere ou mediada: «Os próprios sinais visíveis que usam a sagrada liturgia
foram escolhidos por Cristo ou pela Igreja (instituição mediata) para significar realidades divinas invisíveis» (SC 32).]
Cristo é o “protosacramento” que visibiliza a graça de Deus de forma suprema. Ele é sacramento pelo seu próprio ser e
verdade ontológica, pela sua obra (palavras e gestos). Os sacramentos da Igreja, pelo envio do Espírito Santo após a
ascensão, são o prolongamento da humanidade de Cristo “causas instrumentais segundas” da santificação e salvação do
Homem. A sacramentalidade de Cristo é o fundamento radical da dimensão cristológica dos sacramentos (origem,
sentido e centro). Assim, os sacramentos «são eficazes porque são símbolos onde se manifesta e se torna presente a vida
de Jesus Cristo e da sua comunidade»17
. Não admira portanto que no pós Vaticano II «se reconheceu aos sacramentos
seu carácter de actio litúrgica de toda a comunidade reunida, seu contexto histórico-salvífico e sua relação com o
ministério da Igreja, assim como a unidade e reciprocidade de palavras e sacramentos ou, se se preferir, de fé e
sacramentos. A compreensão mais pessoal dos sacramentos possibilitou uma melhor integração de um conceito de
sacramento unilateralmente orientado ao opus operantum»18
. «Celebrados dignamente na fé, os sacramentos conferem
a graça que significam. Eles são eficazes, porque neles é o próprio Cristo que opera: é Ele que batiza, é Ele que age nos
sacramentos para comunicar a graça que o sacramento significa. O Pai atende sempre a oração da Igreja do seu Filho, a
qual, na epiclese de cada sacramento, exprime a sua fé no poder do Espírito. Tal como o fogo transforma em si tudo
quanto atinge, assim o Espírito Santo transforma em vida divina tudo quanto se submete ao seu poder» (CIC 1127).
«Desde que um sacramento seja celebrado conforme a intenção da Igreja, o poder de Cristo e do seu Espírito age nele e
por ele, independentemente da santidade pessoal do ministro. No entanto, os frutos dos sacramentos dependem também
das disposições de quem os recebe» (CIC 1128).
3. 3
João Miguel Pereira – joaofreigil@hotmail.com
1
Cf. Walter Kasper, La liturgia de la Iglesia (Maliaño: Sal Terrae, 2015), 119.
2
Walter Kasper, La liturgia de la Iglesia (Maliaño: Sal Terrae, 2015), 114.
3
Ibidem, 120.
4
Ibidem, 123.
5
Bernard Sesboué, Convite a pensar e viver a fé no terceiro milénio II (Coimbra: Gráfica de Coimbra), 49. Sobre isto diz ainda Jesús
Espeja: «O “ex opere operato” (obra realizada) não quer dizer que o rito sacramental em si mesmo, como por arte de magia, possa
modificar interiormente o homem. Nem sequer diz que, ao participar num sacramento, se receba infalivelmente a graça ou
encontro pessoal entre Deus e o homem; segundo o mesmo concílio de Trento, é imprescindível a abertura em liberdade por
parte de quem recebe o sacramento. Com razão, a teologia escolástica distinguia entre “graça santificante” e “graça eficaz”: Deus
salva-nos, porém não sem o nosso livre compromisso nessa tarefa. Unicamente se afirma: na celebração do sacramento atualiza-
se e oferece-se infalivelmente a graça, que é já realidade viva em Cristo e na Igreja». Jesús Espeja, Para compreender os
sacramentos (Coimbra: Gráfica de Coimbra), 22-23.
6
Bernard Sesboué, Convite a pensar e viver a fé no terceiro milénio II (Coimbra: Gráfica de Coimbra), 49.
7
Sobre isto, ver também a opinião de Tertuliano em Bernard Sesboué, Convite a pensar e viver a fé no terceiro milénio II (Coimbra:
Gráfica de Coimbra), 49.
8
Res tantum, na linguagem de São Tomás de Aquino.
9
Res et sacramentum, refere-se ao sacramento celebrado com fé - na linguagem de São Tomás de Aquino - no qual se recolhe a
significação do sinal/rito exterior e a justificação significada.
10
Sacramentum tantum, na linguagem de São Tomás de Aquino.
11
Sobre isto diz Kasper: «Os sacramentos são sacramenta fidei; só têm sentido e resultam frutíferos no espaço da fé. Isto devia
libertar-nos de uma falsa fixação no opus operatum. A fé é mais que a disposição para o sacramento. É initium, fundamentum et
radix, principio, fundamento e raiz de toda a justificação. Assim pois, não se encontra apenas ao início, mas constitui o fundamento
permanente e sustentados sem o qual o resto do edifício se desmoronaria; e ao mesmo tempo é a raiz, a partir da qual tudo tem
de desdobrar-se organicamente». Walter Kasper, La liturgia de la Iglesia (Maliaño: Sal Terrae, 2015), 124.
12
Bernard Sesboué, Convite a pensar e viver a fé no terceiro milénio II (Coimbra: Gráfica de Coimbra), 49.
13
Sobre isto ver Walter Kasper, La liturgia de la Iglesia (Maliaño: Sal Terrae, 2015), 118.
14
Walter Kasper, La liturgia de la Iglesia (Maliaño: Sal Terrae, 2015), 117.
15
Sobre isto diz Kasper: «Jesus Cristo ingressou “sem mistura nem separação” na situação da condição humana. É homem
verdadeiro, igual em tudo a nós, somente com a exceção do pecado (cf. Heb 4,15). Deste modo assumiu tudo o que com carácter
de palavra e de sinal é próprio da situação humana. Determinou adicionalmente como palavra e sinal salvíficos de Deus a
especificação verbal e o carácter simbólico que pertencem à condição humana enquanto tal». Walter Kasper, La liturgia de la
Iglesia (Maliaño: Sal Terrae, 2015), 119.
16
Escreveu assim: «O sacramento é sinal rememorativo daquilo que o precedeu, ou seja, da paixão de Cristo; e demontrativo
daquilo que em nós a paixão de Cristo realiza, ou seja, da graça; e prognóstico, quer dizer, que anuncia de antemão a vida futura».
Citado a partir do Catecismo da Igreja Católica, n. 1130 [São Tomás de Aquino, Summa theologiae, 3, q. 60, a. 3.: Ed. Leon. 12, 6].
17
Jesús Espeja, Para compreender os sacramentos (Coimbra: Gráfica de Coimbra), 22.
18
Walter Kasper, La liturgia de la Iglesia (Maliaño: Sal Terrae, 2015), 105.
UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
FACULDADE DE TEOLOGIA
MESTRADO INTEGRADO EM TEOLOGIA (1.º grau canónico)
JOÃO MIGUEL PEREIRA
Trabalho realizado no âmbito de Sacramentos - Iniciação
sob orientação de:
Prof. Doutor Pe. Joaquim Félix
Braga
2019