1) A liturgia celebra a história da salvação culminando na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.
2) A Igreja e a liturgia nasceram do coração de Jesus na cruz, através do derramamento do Espírito Santo.
3) Ao celebrar a liturgia, especialmente a Páscoa de Cristo, participamos da obra salvífica de Jesus e de sua presença na história.
1) O documento discute a história da liturgia desde a Antiguidade, quando os povos buscavam formas de se comunicar com a divindade.
2) A liturgia do Antigo Testamento celebrava ricamente a aliança entre Deus e o povo judeu.
3) O Concílio Vaticano II consagrou o termo "liturgia" para significar o exercício do sacerdócio de Cristo e a fonte da ação da Igreja.
O documento discute a natureza participativa da assembleia litúrgica cristã. Ele afirma que a assembleia não é apenas um grupo de pessoas reunidas, mas sim o próprio Corpo de Cristo. Além disso, o documento enfatiza que a disposição do espaço da igreja deve promover a plena participação de todos na celebração da Palavra e da Eucaristia.
O documento resume os principais aspectos do tempo litúrgico católico. Explica que a Igreja celebra os mistérios de Cristo ao longo do ano litúrgico, dividido em ciclos como o Pascal e o Natalino. Também descreve como o tempo litúrgico se insere no ritmo diário, semanal e anual da vida humana.
O documento descreve a história da liturgia cristã desde os primeiros séculos até o pós-Concílio Vaticano II. Começa com a liturgia dos primeiros cristãos, passa pelas catacumbas e basílicas, Idade Média, Trento, Vaticano II e suas mudanças, encerrando com elementos fundamentais da liturgia.
O documento discute o lugar proeminente da Virgem Maria na liturgia cristã renovada. Ele destaca como a memória de Maria é celebrada ao longo do ano litúrgico, incluindo festas como a Anunciação, Assunção e apresentação no templo. O documento também descreve como temas marianos como a conceição imaculada e maternidade divina são incorporados nas orações eucarísticas e leituras bíblicas.
O documento descreve as tradições e significados por trás da Semana Santa, incluindo a entrada de Jesus em Jerusalém no Domingo de Ramos, a Ceia do Senhor na Quinta-Feira Santa com a instituição da Eucaristia, e a bênção dos Santos Óleos na Missa do Crisma.
O documento discute os ministérios leigos na liturgia. Apresenta a fundamentação teológica da liturgia e da palavra de Deus. Explica os ministérios instituídos de acólito e leitor e a importância da participação dos leigos na vida da Igreja.
1) A Missa é a principal celebração da fé cristã, no qual se celebra o mistério pascal de Cristo, ou seja, sua paixão, morte e ressurreição. 2) O ano litúrgico é organizado para celebrar este mistério ao longo do ano por meio de diferentes tempos e festas. 3) O documento explica os principais tempos litúrgicos como Advento, Natal, Quaresma e Páscoa.
1) O documento discute a história da liturgia desde a Antiguidade, quando os povos buscavam formas de se comunicar com a divindade.
2) A liturgia do Antigo Testamento celebrava ricamente a aliança entre Deus e o povo judeu.
3) O Concílio Vaticano II consagrou o termo "liturgia" para significar o exercício do sacerdócio de Cristo e a fonte da ação da Igreja.
O documento discute a natureza participativa da assembleia litúrgica cristã. Ele afirma que a assembleia não é apenas um grupo de pessoas reunidas, mas sim o próprio Corpo de Cristo. Além disso, o documento enfatiza que a disposição do espaço da igreja deve promover a plena participação de todos na celebração da Palavra e da Eucaristia.
O documento resume os principais aspectos do tempo litúrgico católico. Explica que a Igreja celebra os mistérios de Cristo ao longo do ano litúrgico, dividido em ciclos como o Pascal e o Natalino. Também descreve como o tempo litúrgico se insere no ritmo diário, semanal e anual da vida humana.
O documento descreve a história da liturgia cristã desde os primeiros séculos até o pós-Concílio Vaticano II. Começa com a liturgia dos primeiros cristãos, passa pelas catacumbas e basílicas, Idade Média, Trento, Vaticano II e suas mudanças, encerrando com elementos fundamentais da liturgia.
O documento discute o lugar proeminente da Virgem Maria na liturgia cristã renovada. Ele destaca como a memória de Maria é celebrada ao longo do ano litúrgico, incluindo festas como a Anunciação, Assunção e apresentação no templo. O documento também descreve como temas marianos como a conceição imaculada e maternidade divina são incorporados nas orações eucarísticas e leituras bíblicas.
O documento descreve as tradições e significados por trás da Semana Santa, incluindo a entrada de Jesus em Jerusalém no Domingo de Ramos, a Ceia do Senhor na Quinta-Feira Santa com a instituição da Eucaristia, e a bênção dos Santos Óleos na Missa do Crisma.
O documento discute os ministérios leigos na liturgia. Apresenta a fundamentação teológica da liturgia e da palavra de Deus. Explica os ministérios instituídos de acólito e leitor e a importância da participação dos leigos na vida da Igreja.
1) A Missa é a principal celebração da fé cristã, no qual se celebra o mistério pascal de Cristo, ou seja, sua paixão, morte e ressurreição. 2) O ano litúrgico é organizado para celebrar este mistério ao longo do ano por meio de diferentes tempos e festas. 3) O documento explica os principais tempos litúrgicos como Advento, Natal, Quaresma e Páscoa.
O documento descreve as principais celebrações litúrgicas da Quaresma, Semana Santa e Páscoa. Começa com a importância do mistério pascal de Cristo no Tempo Pascal e sua celebração no Tríduo Pascal. Também aborda as dificuldades na participação dos fiéis devido a falta de formação e contextos sociais. Detalha as celebrações da Quaresma, Semana Santa incluindo a Missa Crismal, a Última Ceia, Paixão e a Vigília Pascal.
O documento descreve as principais celebrações litúrgicas da Igreja Católica: solenidades, festas e memórias. As solenidades são as celebrações mais importantes e incluem datas como a Páscoa e o Natal. As festas ocorrem em dias específicos e celebram eventos como domingos e santos. As memórias homenageiam santos durante dias úteis e se harmonizam com as celebrações daquele dia.
O documento discute a espiritualidade no ministério, afirmando que (1) a espiritualidade deve estar ligada à liturgia e à transformação social, (2) os ministérios geram frutos espirituais por meio dos dons do Espírito Santo, e (3) a espiritualidade eucarística fortalece o ministério ao aproximar de Cristo.
O documento discute a Quaresma como um tempo de preparação para a Páscoa, enfatizando suas dimensões litúrgica, histórica, pastoral e eclesial. A Quaresma é vista como um "sacramento" que guia os cristãos em um caminho de conversão e penitência para celebrar dignamente a ressurreição de Cristo.
O documento discute como Jesus Cristo está presente na Eucaristia. Ele está presente de forma verdadeira, real e substancial sob as espécies eucarísticas de pão e vinho através do processo de transubstanciação, no qual a substância do pão e vinho são transformadas na substância do corpo e sangue de Cristo. Jesus permanece presente na Eucaristia enquanto as espécies de pão e vinho permanecem, e parte inteira de Cristo está presente em cada partícula consagrada.
O documento descreve os principais elementos e tempos do ano litúrgico católico, incluindo as cores, os ciclos (Advento, Natal, Quaresma, Páscoa), o tempo comum e os ritos da missa. É fornecido detalhes sobre a liturgia da palavra, a ação de graças, os ritos iniciais e finais, o canto e música, o espaço celebrativo e as vestes litúrgicas.
O documento descreve a reforma do ritual da Confirmação realizada após o Concílio Vaticano II para enfatizar a conexão deste sacramento com o conjunto da iniciação cristã. O ritual foi revisado para tornar os gestos e palavras mais claros em expressar a recepção do Espírito Santo e aprofundar a participação dos fiéis.
Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro ppsJosé Luiz Silva Pinto
Formação para Ministros Extraordinário da Palavra (Fechamento)
Tema dos 14°; 15°; 16° e 17° encontros: Vivência Litúrgica
Tema do dia: “Autores da Celebração Litúrgica “ (17°)
Data: 24 de novembro de 2014
Assessor: Padre Carlos Alberto Gomes da Silva Júnior
Paróquia Santo Antônio de Pádua – Barra Mansa R/J
Diocese de Volta Redonda – Barra do Pirai
Sagrado Tríduo Pascal - Cerimonial dos BisposServaltar
Este documento descreve os ritos e cerimônias da Semana Santa realizados pelos bispos, incluindo a Missa da Ceia do Senhor, a Celebração da Paixão do Senhor e preparações para essas cerimônias. Ele fornece instruções detalhadas sobre os paramentos, objetos litúrgicos, leituras e ações a serem realizadas pelo bispo e outros ministros durante esses importantes ritos da Páscoa.
O documento descreve os principais elementos da Missa católica, incluindo os ritos iniciais, a liturgia da Palavra, a liturgia eucarística e os significados teológicos de cada parte. Ele explica que a Missa é a principal expressão da fé cristã e celebra o mistério pascal de Cristo por meio da proclamação da Palavra de Deus e da comunhão eucarística.
O documento descreve os principais elementos do ano litúrgico católico, incluindo os tempos da Quaresma, Páscoa, Advento e Natal. O ano litúrgico é organizado em torno da celebração dos mistérios de Cristo e ajuda os fiéis a crescerem espiritualmente ao longo do ano.
1) O documento apresenta a obra de Monsenhor Klaus Gamber, fundador do Instituto Litúrgico de Ratisbona, que criticou aspectos da reforma litúrgica pós-conciliar e defendeu uma "reforma da reforma".
2) Gamber estudou profundamente as fontes litúrgicas primitivas e propôs uma compreensão da liturgia como mistério de adoração.
3) Sua vida foi dedicada ao serviço escondido da liturgia e ele se tornou uma referência importante sobre o tema, tanto amado
O documento discute a importância da Eucaristia e da Liturgia na vida cristã. Ele enfatiza que (1) a Eucaristia é a fonte e o ápice da vida cristã; (2) devemos amar e conhecer a Liturgia para apreciá-la verdadeiramente; e (3) na Missa, celebramos o sacrifício de Cristo e recebemos seu Corpo e Sangue.
O documento discute a importância da liturgia na vida da Igreja, definindo-a como uma ação sagrada através da qual Cristo exerce seu ofício sacerdotal. A liturgia tem fundamentação teológica na tradição judaica e nos ritos dos sacramentos instituídos por Jesus, centrando-se principalmente na missa.
O documento descreve as normas gerais para a celebração da missa católica de acordo com a Instrução Geral do Missal Romano. Apresenta as partes principais da missa e os papéis dos ministros, bem como diretrizes sobre vestimentas, objetos litúrgicos e adoração. Tem como objetivo orientar uniformemente as celebrações e enfatizar a participação de todos.
O documento discute a importância da participação ativa dos fiéis na liturgia e de se preparar as celebrações com cuidado através de equipes de pastoral litúrgica. É necessário envolver a comunidade de modo mais amplo na preparação para que a participação não seja apenas passiva.
O Crisma é o segundo sacramento da iniciação cristã que confere os sete dons do Espírito Santo e torna os cristãos construtores e testemunhas da comunidade. Embora o Espírito Santo seja recebido no Batismo, o Crisma sublinha a missão de espalhar o cheiro de Cristo no mundo.
O documento descreve a estrutura da missa católica, dividida em duas partes principais: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. A Liturgia da Palavra inclui a leitura de passagens bíblicas, salmos, homilia e profissão de fé. A Liturgia Eucarística centra-se na oração eucarística, na qual o pão e o vinho são consagrados no corpo e sangue de Cristo. O objetivo da missa é celebrar memorial da Páscoa de Crist
1) O documento descreve a evolução da celebração da Páscoa, desde as suas origens nas festas da primavera até a Páscoa cristã atual. 2) São descritos os ritos da Semana Santa, incluindo a entrada de Jesus em Jerusalém, a Última Ceia, a Paixão e a Ressurreição. 3) A Páscoa cristã é celebrada anualmente no Tríduo Pascal e no Tempo Pascal de 50 dias após a Ressurreição.
Glorificacao de deus e salvacao do homem perspectivas liturgicas do vaticano iiAlvaro Nortok
1) O documento discute as perspectivas litúrgicas do Concílio Vaticano II, focando no "mistério litúrgico" cujos objetivos são a glorificação de Deus e a salvação do homem.
2) Ele explica que na liturgia ocorre uma atualização do Mistério Pascal de Cristo através dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, onde os fiéis entram em contato com Cristo e Sua obra salvífica.
3) Também discute que a Constituição sobre a Liturg
O documento descreve a história e definição da liturgia cristã. Em suma: (1) A liturgia tem sua origem na última ceia de Jesus e foi desenvolvida pelos apóstolos nas primeiras comunidades cristãs; (2) Nas primeiras comunidades, a liturgia envolvia a palavra de Deus, a eucaristia e oração em reuniões nas casas aos domingos; (3) Ao longo do tempo, a liturgia foi se desenvolvendo e adaptando às diferentes culturas e épocas mantendo a memória
O documento descreve as principais celebrações litúrgicas da Quaresma, Semana Santa e Páscoa. Começa com a importância do mistério pascal de Cristo no Tempo Pascal e sua celebração no Tríduo Pascal. Também aborda as dificuldades na participação dos fiéis devido a falta de formação e contextos sociais. Detalha as celebrações da Quaresma, Semana Santa incluindo a Missa Crismal, a Última Ceia, Paixão e a Vigília Pascal.
O documento descreve as principais celebrações litúrgicas da Igreja Católica: solenidades, festas e memórias. As solenidades são as celebrações mais importantes e incluem datas como a Páscoa e o Natal. As festas ocorrem em dias específicos e celebram eventos como domingos e santos. As memórias homenageiam santos durante dias úteis e se harmonizam com as celebrações daquele dia.
O documento discute a espiritualidade no ministério, afirmando que (1) a espiritualidade deve estar ligada à liturgia e à transformação social, (2) os ministérios geram frutos espirituais por meio dos dons do Espírito Santo, e (3) a espiritualidade eucarística fortalece o ministério ao aproximar de Cristo.
O documento discute a Quaresma como um tempo de preparação para a Páscoa, enfatizando suas dimensões litúrgica, histórica, pastoral e eclesial. A Quaresma é vista como um "sacramento" que guia os cristãos em um caminho de conversão e penitência para celebrar dignamente a ressurreição de Cristo.
O documento discute como Jesus Cristo está presente na Eucaristia. Ele está presente de forma verdadeira, real e substancial sob as espécies eucarísticas de pão e vinho através do processo de transubstanciação, no qual a substância do pão e vinho são transformadas na substância do corpo e sangue de Cristo. Jesus permanece presente na Eucaristia enquanto as espécies de pão e vinho permanecem, e parte inteira de Cristo está presente em cada partícula consagrada.
O documento descreve os principais elementos e tempos do ano litúrgico católico, incluindo as cores, os ciclos (Advento, Natal, Quaresma, Páscoa), o tempo comum e os ritos da missa. É fornecido detalhes sobre a liturgia da palavra, a ação de graças, os ritos iniciais e finais, o canto e música, o espaço celebrativo e as vestes litúrgicas.
O documento descreve a reforma do ritual da Confirmação realizada após o Concílio Vaticano II para enfatizar a conexão deste sacramento com o conjunto da iniciação cristã. O ritual foi revisado para tornar os gestos e palavras mais claros em expressar a recepção do Espírito Santo e aprofundar a participação dos fiéis.
Formação para Ministros Extraordinário da Palavra 17° encontro ppsJosé Luiz Silva Pinto
Formação para Ministros Extraordinário da Palavra (Fechamento)
Tema dos 14°; 15°; 16° e 17° encontros: Vivência Litúrgica
Tema do dia: “Autores da Celebração Litúrgica “ (17°)
Data: 24 de novembro de 2014
Assessor: Padre Carlos Alberto Gomes da Silva Júnior
Paróquia Santo Antônio de Pádua – Barra Mansa R/J
Diocese de Volta Redonda – Barra do Pirai
Sagrado Tríduo Pascal - Cerimonial dos BisposServaltar
Este documento descreve os ritos e cerimônias da Semana Santa realizados pelos bispos, incluindo a Missa da Ceia do Senhor, a Celebração da Paixão do Senhor e preparações para essas cerimônias. Ele fornece instruções detalhadas sobre os paramentos, objetos litúrgicos, leituras e ações a serem realizadas pelo bispo e outros ministros durante esses importantes ritos da Páscoa.
O documento descreve os principais elementos da Missa católica, incluindo os ritos iniciais, a liturgia da Palavra, a liturgia eucarística e os significados teológicos de cada parte. Ele explica que a Missa é a principal expressão da fé cristã e celebra o mistério pascal de Cristo por meio da proclamação da Palavra de Deus e da comunhão eucarística.
O documento descreve os principais elementos do ano litúrgico católico, incluindo os tempos da Quaresma, Páscoa, Advento e Natal. O ano litúrgico é organizado em torno da celebração dos mistérios de Cristo e ajuda os fiéis a crescerem espiritualmente ao longo do ano.
1) O documento apresenta a obra de Monsenhor Klaus Gamber, fundador do Instituto Litúrgico de Ratisbona, que criticou aspectos da reforma litúrgica pós-conciliar e defendeu uma "reforma da reforma".
2) Gamber estudou profundamente as fontes litúrgicas primitivas e propôs uma compreensão da liturgia como mistério de adoração.
3) Sua vida foi dedicada ao serviço escondido da liturgia e ele se tornou uma referência importante sobre o tema, tanto amado
O documento discute a importância da Eucaristia e da Liturgia na vida cristã. Ele enfatiza que (1) a Eucaristia é a fonte e o ápice da vida cristã; (2) devemos amar e conhecer a Liturgia para apreciá-la verdadeiramente; e (3) na Missa, celebramos o sacrifício de Cristo e recebemos seu Corpo e Sangue.
O documento discute a importância da liturgia na vida da Igreja, definindo-a como uma ação sagrada através da qual Cristo exerce seu ofício sacerdotal. A liturgia tem fundamentação teológica na tradição judaica e nos ritos dos sacramentos instituídos por Jesus, centrando-se principalmente na missa.
O documento descreve as normas gerais para a celebração da missa católica de acordo com a Instrução Geral do Missal Romano. Apresenta as partes principais da missa e os papéis dos ministros, bem como diretrizes sobre vestimentas, objetos litúrgicos e adoração. Tem como objetivo orientar uniformemente as celebrações e enfatizar a participação de todos.
O documento discute a importância da participação ativa dos fiéis na liturgia e de se preparar as celebrações com cuidado através de equipes de pastoral litúrgica. É necessário envolver a comunidade de modo mais amplo na preparação para que a participação não seja apenas passiva.
O Crisma é o segundo sacramento da iniciação cristã que confere os sete dons do Espírito Santo e torna os cristãos construtores e testemunhas da comunidade. Embora o Espírito Santo seja recebido no Batismo, o Crisma sublinha a missão de espalhar o cheiro de Cristo no mundo.
O documento descreve a estrutura da missa católica, dividida em duas partes principais: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. A Liturgia da Palavra inclui a leitura de passagens bíblicas, salmos, homilia e profissão de fé. A Liturgia Eucarística centra-se na oração eucarística, na qual o pão e o vinho são consagrados no corpo e sangue de Cristo. O objetivo da missa é celebrar memorial da Páscoa de Crist
1) O documento descreve a evolução da celebração da Páscoa, desde as suas origens nas festas da primavera até a Páscoa cristã atual. 2) São descritos os ritos da Semana Santa, incluindo a entrada de Jesus em Jerusalém, a Última Ceia, a Paixão e a Ressurreição. 3) A Páscoa cristã é celebrada anualmente no Tríduo Pascal e no Tempo Pascal de 50 dias após a Ressurreição.
Glorificacao de deus e salvacao do homem perspectivas liturgicas do vaticano iiAlvaro Nortok
1) O documento discute as perspectivas litúrgicas do Concílio Vaticano II, focando no "mistério litúrgico" cujos objetivos são a glorificação de Deus e a salvação do homem.
2) Ele explica que na liturgia ocorre uma atualização do Mistério Pascal de Cristo através dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, onde os fiéis entram em contato com Cristo e Sua obra salvífica.
3) Também discute que a Constituição sobre a Liturg
O documento descreve a história e definição da liturgia cristã. Em suma: (1) A liturgia tem sua origem na última ceia de Jesus e foi desenvolvida pelos apóstolos nas primeiras comunidades cristãs; (2) Nas primeiras comunidades, a liturgia envolvia a palavra de Deus, a eucaristia e oração em reuniões nas casas aos domingos; (3) Ao longo do tempo, a liturgia foi se desenvolvendo e adaptando às diferentes culturas e épocas mantendo a memória
1) A história da salvação é a história da revelação de Deus como Pai, Filho e Espírito Santo e da reconciliação dos homens com Deus.
2) Cristo está presente na Igreja, especialmente na liturgia, para comunicar os frutos de sua obra salvífica por meio dos sacramentos.
3) Na liturgia, o Espírito Santo guia a Igreja e produz as "obras-primas de Deus" que são os sacramentos, para que vivamos da vida de Cristo ressuscitado.
1) A história da salvação é a história da revelação de Deus como Pai, Filho e Espírito Santo e da reconciliação dos homens com Deus.
2) Na liturgia, Cristo está presente e atua por meio dos sacramentos que instituiu para comunicar sua graça.
3) O Espírito Santo é o artífice dos sacramentos e deseja que vivamos da vida de Cristo ressuscitado na Igreja.
Este documento discute a Nova Aliança de Cristo no Novo Testamento em 10 seções. Apresenta a plenitude dos tempos e Nova Aliança trazida por Jesus Cristo, a mensagem salvífica dos Evangelhos e dos Atos dos Apóstolos, as cartas de Paulo sobre a salvação, e como o Apocalipse fala sobre o futuro e a esperança na vida eterna. Conclui que a mensagem salvífica da Nova Aliança se estrutura em torno de Jesus, a Igreja e a segunda vinda de Cristo.
Este documento discute o mistério pascal de Cristo, incluindo sua morte e ressurreição. Explica que Cristo morreu pelos pecados dos homens segundo as Escrituras e ressuscitou no terceiro dia. Também discute como os discípulos de Cristo passaram de tristes e desanimados para testemunhar alegremente sobre sua ressurreição.
Este documento discute vários aspectos da liturgia cristã. Aborda a liturgia no contexto do Concílio Vaticano II, explorando temas como a liturgia como celebração do mistério de Cristo, a presença de Cristo na liturgia, a liturgia como louvor a Deus e santificação das pessoas, e a liturgia como ação da Igreja. O documento também fornece objetivos para o estudo deste tema e lista alguns tópicos que serão abordados, como a liturgia do Concílio
Mulieris dignitatem, joão paulo ii, 15 de agosto de 1988 carta apostólicacatsena
1) O documento discute a dignidade e vocação da mulher, particularmente no contexto do Ano Mariano.
2) Apresenta Maria, mãe de Jesus, como modelo e representante máxima da dignidade feminina por sua união singular com Deus como "Theotokos" (Mãe de Deus).
3) Argumenta que a Anunciação de Maria marca a resposta definitiva de Deus às inquietudes humanas e realiza a união mais profunda entre a criatura e o Criador.
Mulieris dignitatem, joão paulo ii, 15 de agosto de 1988 carta apostólicacatsena
1) O documento discute a dignidade e vocação da mulher, particularmente no contexto do Ano Mariano.
2) Apresenta Maria, mãe de Jesus, como modelo de dignidade feminina por sua união singular com Deus. Sua aceitação da mensagem do anjo na Anunciação representa a resposta definitiva de Deus às inquietudes humanas.
3) Explica que no Concílio de Éfeso, Maria foi reconhecida como Theotokos, Mãe de Deus, pois concebeu um homem que era Filho de Deus, não apenas
O documento discute três leituras bíblicas do 3o Domingo da Páscoa. A primeira fala sobre as dificuldades dos discípulos em crer na ressurreição de Jesus e sobre o testemunho de Pedro. A segunda trata da essência do amor de Deus. A terceira reflete sobre como ser testemunha da ressurreição através da libertação dos oprimidos e da prática do amor.
O documento descreve a estrutura e elementos da missa católica. Ele explica que a missa é centrada no memorial da Páscoa de Cristo, com a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Ele também detalha as partes da Oração Eucarística, incluindo o prefácio, o Santo, a epíclese e as intercessões.
1) O documento é uma carta encíclica do Papa João Paulo II sobre o Espírito Santo na vida da Igreja e do mundo.
2) A Igreja professa sua fé no Espírito Santo como aquele "que é Senhor e dá vida", conforme o Credo Niceno-Constantinopolitano.
3) A encíclica visa reavivar e aprofundar a compreensão dos fiéis sobre o Espírito Santo, destacando seu papel vital na Igreja e na missão de salvação.
O documento descreve a festa cristã de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos. Lucas relata o evento com símbolos como vento e fogo para mostrar a força de Deus renovando a comunidade e permitindo que testemunhem a fé. O Espírito Santo dá vida à Igreja, permitindo que a mensagem de amor e salvação de Jesus seja compartilhada com todas as pessoas.
Tema do Domingo de Pentecostes - Ano A
O tema deste domingo é, evidentemente, o Espírito Santo. Dom de Deus a todos os crentes, o Espírito dá vida, renova, transforma, constrói comunidade e faz nascer o Homem Novo.
O Evangelho apresenta-nos a comunidade cristã, reunida à volta de Jesus ressuscitado. Para João, esta comunidade passa a ser uma comunidade viva, recriada, nova, a partir do dom do Espírito. É o Espírito que permite aos crentes superar o medo e as limitações e dar testemunho no mundo desse amor que Jesus viveu até às últimas consequências.
Na primeira leitura, Lucas sugere que o Espírito é a lei nova que orienta a caminhada dos crentes. É Ele que cria a nova comunidade do Povo de Deus, que faz com que os homens sejam capazes de ultrapassar as suas diferenças e comunicar, que une numa mesma comunidade de amor, povos de todas as raças e culturas.
Na segunda leitura, Paulo avisa que o Espírito é a fonte de onde brota a vida da comunidade cristã. É Ele que concede os dons que enriquecem a comunidade e que fomenta a unidade de todos os membros; por isso, esses dons não podem ser usados para benefício pessoal, mas devem ser postos ao serviço de todos.
O documento discute a Nova Aliança de Cristo no Novo Testamento, incluindo (1) a história bíblica como uma história de salvação realizada por Deus em Cristo, (2) o cumprimento das promessas de Israel em Jesus, e (3) a estrutura da mensagem salvífica ao longo dos evangelhos, Atos, cartas paulinas e apocalipse.
O documento descreve a festa de Pentecostes, celebrando o envio do Espírito Santo sobre os apóstolos e o início da missão e da Igreja. Ele explica como o Espírito Santo transformou os apóstolos e uniu as pessoas de todas as culturas, permitindo que muitos se juntassem à Igreja através do batismo. O documento também discute como o Espírito Santo continua a renovar e animar a Igreja e enviar os cristãos em missão hoje.
O documento discute aspectos litúrgicos e teológicos da participação na Santa Missa. Aborda tópicos como a estrutura da Celebração Eucarística, os paramentos litúrgicos do sacerdote, gestos como o sinal da cruz e a importância do ato penitencial para celebrar dignamente a Eucaristia. Explica o significado teológico de vários elementos da Missa e como eles expressam a presença de Deus.
Comentário: Domingo da Ascensão do Senhor - Ano CJosé Lima
O documento discute a festa da Ascensão do Senhor segundo os textos bíblicos do dia. Resume que:
1) A Ascensão representa a plenitude da Páscoa de Cristo e a história de Jesus continua na prática da comunidade cristã;
2) Os cristãos são chamados a testemunhar as palavras e ações de Jesus;
3) A comunidade cristã é o sacramento da presença de Cristo no mundo mediante o poder do Espírito Santo.
1) O Pentecostes celebra o dom do Espírito Santo e marca o fim do tempo pascal.
2) Originalmente era uma festa judaica agrícola que passou a celebrar a Aliança entre Deus e o povo de Israel.
3) Para Lucas e João, o Pentecostes marca o início da Igreja através do dom do Espírito Santo sobre os apóstolos.
1) O documento discute a origem e significado da palavra "Igreja", que significa "convocação" e designa a assembleia do povo de Deus.
2) A Igreja reconhece-se como herdeira da assembleia do povo eleito diante de Deus no Antigo Testamento.
3) A Igreja tem três significados inter-relacionados: a assembleia litúrgica local, a comunidade local de crentes e a comunidade universal de todos os crentes.
Semelhante a Teologia da sacrosanctum concilium (20)
O documento discute a importância da preservação dos biomas brasileiros, especialmente da Caatinga e da Mata Atlântica. A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro e abriga grande biodiversidade, mas está altamente ameaçado pelo desmatamento. A Mata Atlântica também é extremamente rica biologicamente, porém apenas 8,5% da floresta original resta. A Igreja defende a proteção da criação de Deus e o desenvolvimento sustentável dessas regiões.
O documento descreve os principais significados e consequências da Eucaristia, incluindo: (1) A Eucaristia é uma ação de graças a Deus por Sua criação e por Cristo; (2) É um memorial da paixão, morte e ressurreição de Cristo; (3) É um sacrifício como o de Cristo na cruz. A Eucaristia une os fiéis em comunhão e compromisso para com o mundo.
Projeto salvífico de deus em jesus cristoSamuel Elanio
1) O documento discute o projeto salvífico de Deus realizado em Jesus Cristo através da Última Ceia, do sacrifício na cruz e da Eucaristia.
2) A Eucaristia recebe a dimensão sacrificial da cruz e a dimensão convivial da Última Ceia, reapresentando os fiéis a esses eventos de maneira mística.
3) Na Eucaristia, os batizados são reapresentados sacramentalmente aos acontecimentos fundantes da redenção como se estivessem
Este documento resume uma carta da Congregação para o Culto Divino sobre o uso do nome de Deus na liturgia. A carta orienta que na liturgia o nome de Deus não deve ser pronunciado ou usado na forma do tetragrama sagrado YHWH, devendo ser substituído por "Senhor". Além disso, orienta como traduzir textos bíblicos que contenham os termos hebraicos Adonay e YHWH para as línguas modernas.
O documento discute o salmo responsorial na liturgia cristã, destacando que: 1) é uma leitura cantada que faz parte integrante da liturgia da palavra; 2) requer uma boa formação do salmista, incluindo conhecimentos bíblicos, musicais e litúrgicos; 3) deve ser cantado da mesa da palavra para comunicar-se com a assembléia.
Este documento fornece orientações sobre como proclamar eficazmente a Palavra de Deus durante as celebrações litúrgicas. Ele destaca a importância de o leitor compreender profundamente o texto bíblico, preparar-se espiritual e tecnicamente para a proclamação, e transmitir a mensagem de forma a atingir os ouvintes.
O documento descreve as cores litúrgicas utilizadas na Igreja Católica, sua simbologia e uso ao longo do ano litúrgico. As cores principais são branco, vermelho, verde, roxo, rosa e preto, cada uma representando um significado teológico como pureza, sacrifício, esperança ou penitência. O documento traça a evolução histórica do uso das cores desde a antiguidade até os dias atuais.
O documento descreve a Porta Santa da Basílica de São Pedro no Vaticano, que é aberta durante os Jubileus. A porta atual, de bronze, possui 16 imagens que representam a misericórdia de Deus. Ao entrar pela Porta Santa, a primeira imagem vista é a Pietá de Michelangelo, que lembra a participação de Maria no mistério da misericórdia.
O documento descreve alguns símbolos litúrgicos cristãos importantes, incluindo o peixe, o monograma Chi Rho, o monograma IHS e a flor de lis. O peixe era usado nas catacumbas romanas para marcar tumbas cristãs. O monograma Chi Rho é composto das letras gregas para Cristo e foi adotado pelo imperador Constantino. O monograma IHS representa as letras do nome de Jesus em grego. A flor de lis era originalmente um símbolo da pureza da Virgem Maria.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
1. Teologia da Sacrosanctum Concilium
Pe. Gregório Lutz CSSp
A liturgia é uma realidade tãorica que ela deve ser contemplada de vários e diferentespontos
de vista, de fora e de dentro. Uma abordagem só de fora não é suficiente, embora a liturgia seja
essencialmente uma realidade acessível aos nossos sentidos. Mas este é apenasum lado da
medalha. Aspalavrase os ritos, os gestos e os símbolos, tudoque fala aos nossos sentidos,
expressa aquiloque é acessível aos olhos da fé: a ação divino-humana que se realiza quando
celebramoso mistériode Cristo. A teologia litúrgica é o estudo da liturgia em sua totalidade.
Atravésdela conhecemos sobretudoa natureza da liturgia que, por sua vez, tem também
diversos aspectos e dimensões.
Nossa tarefa é estudar a teologia da liturgia da constituição do Concílio Vaticano II sobre a
liturgia, a “Sacrosanctum Concilium”. Também este documento conciliar contempla a liturgia
em sua integridade. e em suasdiferentesdimensões. Basicamente ela faz isso logo no primeiro
item da primeira parte do seu primeirocapítulo, nos artigos 5 a 8, aos quaiso Compêndiodo
Vaticano II organizado por Boaventura Kloppenburgdeu o titulo: “A natureza da liturgia”.
Podemos sem problema considerar estes artigoscomo a teologia litúrgica do Concílio Vaticano
II. Iremosnos deter quase exclusivamente nestesartigosda SC, já por causa do limite de tempo
que nos é dado, mas sobretudoporque aqui encontramos todo o essencial da compreensão
teológica da liturgia da “Sacrosanctum Concilium”.
Realizaremoseste estudoem duasgrandespartes, seguindo a própria “Sacrosanctum
Concilium”: “A liturgia como momento da história da salvação” e “a liturgia como exercício do
sacerdócio de Jesus Cristo”. Estarão integradose serão acrescentadositens menoresque
também têm grande importância num estudo da teologia da liturgia, tantopara o documento
conciliar quantopara nós.
A liturgia – momento da história da salvação
1 – A história da salvação
A SC começa a tratar da natureza da liturgia, no seu artigo5, lembrandoem grandeslinhas a
história da salvação. No início data história está a vontade de Deus de “salvar e fazer chegar ao
2. conhecimento da verdade todas as pessoas humanas”. Para conseguir isso, Deusacompanha
toda a história, particularmente doseu povo eleito, comunicando-se com ele sobretudopelos
profetas, masfinalmente por seu próprio Filho. Ele completou a obra da redençãoda
humanidade e da glorificação de Deus principalmente pela sua morte e ressurreição. Já neste
primeiroartigo debaixodo titulo “A natureza da liturgia”, o Concílio como que prolonga esta
história de Deus com a humanidade dizendoque por Jesus Cristo“nos foi comunicada a
plenitude do culto divino” e que “do ladode Cristo dormindo na cruz nasceu o admirável
sacramentode toda a Igreja”.
Nesta exposição do Vaticano II sobre a história da salvação podemos destacar várias
afirmações, em vista da própria liturgia:
A vontade de Deus de salvar a humanidade, seu eternoplano de salvação, que é a fonte de toda
a história que chega a seu ponto culminante na páscoa do seu Filho, revelandoassim que é um
Deus de amor. Este é o grande mistérioda fé que celebramosna liturgia.
A santificação das pessoas humanase a glorificação de Deus são a finalidade da história da
.salvação, como também da liturgia.
Do lado abertode Cristo na cruz nasceu a Igreja.
Nesta última afirmação vou me deter primeiro, em seguida no mistériopascal.
2 – A origem da Igreja e da liturgia
Ao dizer que “do lado de Cristo dormindo na cruz nasceu o admirável sacramentode toda a
Igreja”, repetindoassim palavrasde santo Agostinho, o Concílio se refere evidentemente ao
relato do evangelista são João sobre a morte de Jesus. Para dizer que Jesus morreu ele
escreveu: “Entregou o espírito” (Jo 19,30). Muitos dos santos padresviam nisso uma segunda
afirmação do evangelista, a saber que Jesus entregou, na hora da sua morte, o Espírito Santo.
Esta interpretaçãocertamente se baseia no contexto do quarto evangelho.
Como lemos no sétimocapítulo do evangelhode são João, na festa do templo Jesus anunciou
água viva. O evangelho explica que Jesus estava falando do Espírito, que ainda não havia,
porque Jesus ainda não foi glorificado (Cf. Jo 7,37-39).A glorificação de Jesus, no entanto,
3. coincide para são João com a exaltação do Filhodo Homem na cruz (Cf. Jo 3, 14s). Na base
desta interpretaçãose compreende bem que o Ressuscitadona tarde do dia da ressurreição
soprou sobre os apóstolos e lhes disse: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22).
Mas devemos dar um passo a mais.Em antigase recentesrepresentaçõesiconográficas da
morte de Jesus ilustra-se a abertura dolado abertopela lança assim que uma figura feminina
está debaixoda cruz com um cálice na mãos. Para dentro deste cálice jorram o sangue e a água.
Os padresda Igreja interpretam também a abertura dolado de Jesus como derramamentodo
Espírito Santo, vendo na mulher com o cálice a Igreja e na água e no sangue os sacramentosdo
batismoe da eucaristia. Como lemos na “Sacrosanctum Concilium”, em santo Agostinho e em
muitos outros padresda Igreja, este derramamentodoEspírito é o nascimento da Igreja como
sacramentouniversal de salvação, do qual os sete sacramentos, também os sacramentaise as
outras celebrações litúrgicas,são como que um desdobramento. A Igreja e a liturgia nasceram
do coração de Jesus.
Já que estamosfalando em nascimentoda Igreja, parece-me bom completar esta visão a partir
do evangelho de são Mateus,onde se pode ver como ela foi concebida. Lemos neste evangelho,
no fim do capítulo 9, que Jesus, percorrendoas cidades e os povoados, ensinandoo evangelho
do Reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades, “ao ver a multidãoteve compaixão
dela, porque estava cansada e abatida, como ovelhassem pastor”. Então ele pediu aos
discípulos que rezassem, para que o Senhor enviasse operários à messe; mas também e
sobretudo ele chamou os doze e “deu-lhesautoridade de expulsar os espíritosimundos e de
curar toda sorte de malese enfermidades”(Ml 9,35- 10,1). Estesdoze são, evidentemente, o
núcleo da futura Igreja. Nãoserá permitidoentender este textono sentidode que a Igreja foi
concebida pela compaixão de Jesus,no seu coração compassivo? Podemos assim agora concluir
que são João e são Mateus têm, no fundo, a mesma visão da origem da Igreja.
E são Lucasno fundo não discorda de são João e são Mateussobre a origem da Igreja pelo
derramamentodoEspírito Santo, embora ele a descreva de modo diferente.
Parece-me que a “Sacrosanctum Concilium” confirma esta visão da origem da Igreja e com ela
da liturgia, dizendono artigo6 que a Igreja, que, como vimos no artigo 5, nasceu na cruz, “no
dia de pentecostes apareceu ao mundo”. Para a interpretaçãodo textocitado de são Mateus,
4. que apresentei, vendo aia concepção da Igreja no coração de Jesus, não posso indicar
referências,mas penso que esteja em harmonia com o contexto que citei.
3 – O mistério pascal
Depois de ter esboçado a história da salvação, o Concílio Vaticano II diz em sua constituição
sobre a liturgia: “esta obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus, da qual
foram prelúdioas maravilhaioperadasno povo do antigo testamento, completou-a Cristo
Senhor, principalmente pelomistériopascal de sua sagrada paixão, ressurreiçãodos mor tos e
gloriosa ascensão. Por este mistério, Cristo, ‘morrendo, destruiu a nossa morte e ressuscitando,
recuperou a nossa vida’ (Prefácio da páscoa). Pois do lado de Cristo dormindo na cruz nasceu o
admirável sacramentode toda a Igreja. Portanto, assim como Cristo foi enviado pelo Pai, assim
também ele enviou os apóstolos, cheios do Espírito Santo, não só para pregarem o evangelhoa
toda criatura, (…) mas ainda para levarem a efeito o que anunciavam: a obra da salvação
atravésdo sacrifício e dos sacramentos, sobra os quaisgira toda a vida litúrgica. (…) Nunca,
depois (…) a Igreja deixou de reunir-se para celebrar o mistériopascal: lendo‘tudo quanto a
ele se referia em todas as escrituras’(Lc 24,27), celebrandoa eucaristia, na qual se torna
presente a vitória e o triunfo de sua morte (Cone. de Trento) e, ao mesmo tempo, dando graças
‘a Deus pelo dom inefável’(2 Cor 9,15)em Jesus Cristo, ‘para louvor de sua glória’ (Et 1,12),
pela força do Espírito Santo” (SC 5s).’
O mistério pascal é, portanto, a páscoa de Jesus que ele viveu, há quase dois mil anos, sua
paixão, morte, ressurreiçãoe ascensão. Esta páscoa, no entanto, é o ponto culminante de. toda
a vida e obra pascal de Jesus.E devemosabrir o horizonte ainda mais: Ela tinha seus prelúdios
no antigo testamentoe se completará no fim dos tempos. Ela é realmente o centro de toda a
história da salvação.
No entanto, desde que Jesus, que se tinha tornado um de nós pela encarnação, nos uniu a si
pelo dom do Espírito Santo, que é o fruto da sua páscoa, somos um com ele e ele conosco como
membrosdo seu corpo místico, como filhos e filhas do Pai do céu. Assim também nossa vida e
história são vida e história de Cristo glorioso. Os bispos latino-americanasreunidosem
Medellin, no ano de 1968, disseram claramente que Cristo está “ativamente presente em nossa
história” e que “não podemos deixar de sentir seu passo que salva quandose dá o verdadeiro
desenvolvimento”(Docum. de Medellin, introduçãon. 5-6). Portanto, nosso sofrer e vencer são
participaçãoda morte e ressurreição de Cristo, da sua páscoa. A páscoa de Cristo continua na
páscoa do povo.
5. Ora, é esta páscoa de Cristo e do povo que celebramosquando na liturgia anunciamosa morte
do Senhor e proclamamosa sua ressurreição, até que ele venha. É como também os bispos em
Medellin constataram: “A presença do mistério da salvação, enquantoa humanidade peregrina
até sua plena realização na parusia do Senhor, culmina na celebraçãoda liturgia eclesial”(Cap.
9,2).
Ainda uma outra dimensãodo mistériopascal e de sua celebraçãofoi destacada em Medellin,
quandoos bispos ai reunidosdeclararam: “O gesto litúrgiconão é autênticose não implica um
compromisso de caridade, um esforço sempre renovado para ter os sentimentosde Jesus
Cristo e uma continua conversão” (9,3). Logo em seguida lemos no documentode Medellin:
“Na hora atual de nossa América Latina, como em todos os tempos, celebraçãolitúrgica coroa e
comporta um compromisso com a realidade humana (…) precisamente porque toda a criação
está inserida no desígniosalvador” (9,4).
Desta maneira Medellin explicitou e acentuou uma constatação que o Concílio Vaticano II já
tinha feito, dizendo que “a liturgia é o cume para o qual tende a ação da Igreja e, ao mesmo
tempo, é a fonte donde emana toda a sua força” (SC 10). Embora o Concílio tenha falado da
liturgia como cume e fonte da ação da Igreja, é evidente que a liturgia, na qual celebramoso
mistériopascal, é o ponto culminante também de toda a vida da Igreja, e não apenasda Igreja,
e sim de toda a humanidade e de sua história.
4 – A liturgia, momento da história da salvação
Depois de ter apresentadono Artigo5 a história da salvação que culmina na morte e
ressurreiçãode Jesus, assim como o nascimentoda Igreja e com ela da liturgia, a
“Sacrosanctum Concilium”passa a tratar, no artigo6, da liturgia como celebração desta
história, particularmente da obra salvífica de Jesus Cristo, na liturgia.
Lemos no início deste artigo: “Assim como Cristo foi enviadopelo Pai , assim também ele
enviou os apóstolos, cheios do Espírito Santo, não só para pregarem o evangelho(…) mas
ainda para levarem a efeito o que anunciavam: a obra da salvação atravésdo sacrifício e dos
sacramentos,sobre os quais gira toda a vida litúrgica”. A afirmação principal deste texto é
retomada no início do artigo 7 de constituição: “Para levar a efeito obra tão importante Cristo
está sempre presente em sua Igreja, sobretudona ações litúrgicas”. Assim se coloca para nós a
6. questão: Se Jesus nos salvou, o que a liturgia acrescenta a esta obra? O que significa que ela
deve ser levada a efeito?
Não se trata de completar ou continuar a obra de Cristo, como se ela não tivesse sido perfeita.
Deus fez através de Jesus tudo para a nossa salvação. Mas ele nos quer salvar como seres livres.
Livremente noscolocamos contra Deus pelo pecado, livremente devemostambém aceitar a
salvação que Deus operou para nós. Precisamente assim a salvação pode ter efeito, se nós nos
voltamos para Deus, se ouvimos sua palavra e a pomos em prática e se acolhemos o presente
de uma nova vida, de uma nova história, do Reinoque Jesus veio anunciar. Esta acolhida e
aceitação acontecem por uma vida em obediência a Deus, mas de modo especialmente
consciente e intensona liturgia. É como também a constituição sobre a liturgia diz: “Para levar
a efeito obra tão importante (a obra da salvação) Cristo está sempre presente em sua Igreja,
sobretudo nasações litúrgicas”(SC 7). Portanto, dizendo “sim” a Deus, sua vontade e sua obra,
e sobretudocelebrandona liturgia este nosso sim vivido, é que se leva a efeito a salvação.
Assim a liturgia cristã, ela mesma um fato histórico, se torna momentoprivilegiadoda história
da salvação.
Seria bem compreensível que alguém pergunte: Como é que na liturgia pode acontecer
salvação? Acabamosde ver que a liturgia não é uma ação meramente humana. Cristoestá
presente na celebração litúrgica como agente principal. Devemos igualmente lembrar que toda
ação litúrgica acontece, como nos diz o Vaticano II, na força do Espírito.Santo (SC 6). Mas é
bom recorrer ainda ao conceito de memória, se queremosentender a eficácia salvífica da
liturgia. Memória litúrgica não é um simpleslembrar. Lembramos, sim, a páscoa histórica de
Cristo e do seu povo, mas a lembramosna presença de Cristo e na força do EspíritoSanto.
Lembrandoa pessoa e a obra de Cristo nos abrimospara ele. Como ele diz no livro do
Apocalipse, ele está à porta e bate. Se abrimosa porta, ele entra para cear conosco (cf. Ap 3,20).
Isso quer dizer que ele entra em comunhão íntima conosco, e esta comunhão de vida entre
Deus e nós é salvação.
Ninguém pode duvidar que tal liturgia seja um culto agradável a Deus, suposto que celebramos
ritualmente aquiloque vivemos.Não é apenasum fazer externo, mas a expressãode uma
atitude interna e da nossa vida do dia-a-dia. O que assim vale de cada um de nós, vale das
nossas famílias,das nossas comunidadeseclesiais, vale da Igreja e de certo modo de toda a
humanidade e de sua história. Todas as pessoas de boa vontade que vivem o amor e a
7. solidariedade, que lutam pela justiça e a paz, estão fazendo a vontade de Deus. Embora muitos
não tenham consciência de sua vida pascal em união com Jesus Cristo e não a celebrem na
liturgia cristã ou talvez de maneira alguma, também nelesé levada a efeito a obra salvífica de
Cristo. Toda a história da humanidade é história da salvação, porque nela se leva a efeito a obra
redentora de Cristoaté o fim dos tempos. A liturgia é um momento privilegiadodesta história.
Sendo assim, não poderíamos dispensar toda a liturgia e apenasviver um culto espiritual?Não,
porque desde Caim e Abel a humanidade, de modo particular –para não falar em outras
religiões – o povo da antiga aliança, celebrava sua vida e história. Assim fez também Jesus, e ele
nos mandou fazer o mesmo em sua memória. Celebrar ë uma dimensãoessencial e
indispensável de uma vida verdadeira e plenamente humana. Na festa, celebrandoa vida,
vivemos mesmo. Por isso, não há nada mais humanodo que celebrar na liturgia a verdadeira
vida de cada um de nós e de toda a humanidade que Jesusnos mereceu por sua morte e
ressurreição.
A liturgia, exercício do sacerdócio
Conforme acabamos de ver, o Concílio Vaticano II explica a liturgia em primeirolugar como
momento da história da salvação. Mas este não é o único aspecto a ser consideradopor quem
quer conhecer a natureza da liturgia. Sobretudoquandoo Vaticano II faz aquela descrição da
liturgia que geralmente é considerada como definição, váriasoutras dimensõessão
mencionadas,entre as quaisse destaca aquela de a liturgia ser o exercício do sacerdócio de
Cristo e dos cristãos. Aprofundaremosprimeiroesta dimensãoe em seguida duas outras que
são também essenciaispara um conhecimento da natureza da liturgia: sua dimensão simbólica
e as duasvertentesda ação litúrgica. Outro aspecto importante da liturgia é que nela
participamosda liturgia celeste.
Antesde entrarmosno estudo das diferentesdimensões, vejamoso textoconciliar em questão.
Embora não seja uma definiçãoem sentido estrito, porque o Concílio julgou que definir fosse
tarefa da ciência litúrgica e não do magistério, ele é de suma importância: “Com razão (…) a
liturgia é tida como o exercício do múnussacerdotal de Jesus Cristo, no qual, mediante sinais
sensíveis,é significada e, de modo peculiar a cada sinal, realizada a santificação do homem; e é
exercido o culto público integral pelocorpo místico de Cristo, cabeça e membros”(SC 7).
l. O sacerdócio de Jesus Cristo
8. Jesus Cristo praticou em sua vida e preconizou o culto em espíritoe verdade, o culto que Deus
tinha prescrito a seu povo ao selar a aliança no Monte Sinai. A carta aos hebreus, descrevendo
o sacerdócio novo, único e definitivode Jesus Cristo, diz: “Ao entrar no mundo, ele (Jesus
Cristo) afirmou: ‘Tu não quiseste sacrifício e oferenda. Tu, porém, formaste-me um corpo.
Holocaustos e sacrifícios pelo pecado não foram do teu agrado. Por isso eu digo: Eis-me aqui, –
no rolo do livro está escrito a meu respeito – eu vim, ó Deus, para fazer a tua vontade’. Assim,
ele declara, primeiramente: ‘Sacrifícios, oferendas, holocaustos, sacrifícios pelo pecado, tu não
quiseste, e não te agradaram’. Trata-se, notemo-lo bem, de oferendas prescritaspela Lei.
Depois ele assegura: ‘Eis que eu vim para fazer a tua vontade’. Portanto, ele suprime o primeiro
para estabelecer o segundo. E graças a esta vontade é que somos santificados pela oferenda do
corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas” (Hb: 10, 5-10). É o culto da vida de Jesus
que ele completou pela sua morte na cruz e cuja aceitação o Pai manifestou ressuscitandoseu
Filhoda morte. Como Jesus entrou pela sua morte no santuário verdadeiro, o céu, assim ele
está agora e eternamente diante doPai, entregando-se em eterno amor obediente, e associa a
si aquelesque na terra estão em comunhão com ele, sobretudo aquelesque pelo batismose
tornaram com ele e nele sacerdotes, os membrosdo seu corpo místico. Em sua vida e
especialmente quandoelescelebram a liturgia, Jesusestá presente e agindo, como diz a
constituição sobre a liturgia, ” no sacrifício da missa, tanto na pessoa do ministro, ‘pois aquele
que agora oferece pelo ministériodos sacerdotesé o mesmoque outrora se ofereceu na cruz’
(Concílio de Trento), quantosobretudosob as espécieseucarísticas. Presente está pela sua
força nos sacramentos,de tal forma que quandoalguém batiza é Cristo, mesmoque batiza.
Presente está pela sua palavra, pois é ele mesmo que fala quandose lêem as sagradas
escriturasna igreja. Está presente finalmente quandoa Igreja ora e salmodia, ele que
prometeu: ‘Onde dois ou trêsestiverem reunidoem meu nome, aí estarei no meio deles’(Mt
18,20)(SC 7). Evidentemente, osmembrosdo seu corpo que participam do seu sacerdócio,
devem celebrar como ele, quer dizer, celebrar aquiloque vivem, sua obediência ao Pai e
entrega pelos irmãos,exatamente como Jesus na última ceia celebrou ritualmente seu
sacrifício vivido desde a sua encarnaçãoaté a morte na cruz.
2 – O sacerdócio dos cristãos
Ao selar a aliança no deserto do Sinaicom o povo libertadoda escravidãodo Egito Deus tinha
dito: “Se ouvirdesa minha voz e guardardesa minha aliança, sereispara mim uma propriedade
particular entre todos os povos… Vós sereispara mim um reinode sacerdotes e uma nação
santa” Ex 19,5-6). É este texto que ressoa nas palavrasde São Pedro em sua primeira carta:
9. “Dedicai-vos a um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituaisaceitáveisa
Deus por Jesus Cristo”, e: “Vós sois uma raça eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, o
povo de particular propriedade, a fim de que proclameis as excelênciasdaquele que vos
chamou das trevas para a sua luz maravilhosa”(1 Pd 2,5.9). No mesmo sentido diz ó livro do
apocalipse que Jesus “fez de nós um reino de sacerdotespara Deus, seu Pai” (Ap 1,6). Como no
antigo, assim também no novo testamento, este sacerdócio é um sacerdócio espiritual que, no
entanto, não exclui, e sim incluio oferecimento de sacrifícios rituais, na Igreja o sacrifício
eucarístico. É igualmente claroque o exercício deste sacerdócio se estende a toda a liturgia, a
todas as celebrações.E, finalmente, não há dúvidas de que este povo sacerdotal são todos os
batizados. Como no batismo nascemos pelodom do EspíritoSanto como filhos e filhas de Deus
em Jesus Cristo, assim somos no batismoungidos sacerdotesno sumo sacerdote Jesus Cristo.
E o sacerdócio dos ordenados? Como diz o termo que o especifica, “sacerdócio ministerial”, ele
está a serviço do sacerdócio comum de todos os batizados. Os ordenadosajudam todo o povo
dos batizados a viver e exercer o seu sacerdócio espiritual e ritual.
Sobretudona liturgia se exerce o sacerdócio de Jesus Cristo, do qual participam todos os
batizados e, de modo particular, osordenados. É neste sentidoque a constituição sobre a
liturgia fala da “plena, cônscia e ativa participação dascelebrações, que a própria natureza da
liturgia exige e à qual, por força do batismo, o povo cristão, geração escolhida, sacerdócio régio,
nação santa, povo de conquista tem direitoe obrigação” (SC 14). No mesmo sentido a
constituição diz ainda: “As ações litúrgicas(…) são (…) celebrações da Igreja, que é o
sacramentoda unidade, isto é, o povo santo, unidoe ordenado sob a direção dos bispos. Por
isso, estas celebraçõespertencem a todo o corpo da Igreja, e o manifestam e afetam”(SC 26).
3 – A liturgia como ação simbólico-sacramental
A constituição sobre a sagrada liturgia dizque pelo exercício do sacerdócio de Jesus Cristo
“mediante sinaissensíveis é, de modo particular a cada sinal, realizada a santificação do
homem” e a glorificação de Deus (SC 7).Não se pode aqui apresentar toda uma antropologia e
teologia de sinal e símbolo. Mas isso nem é necessário para uma compreensão daquiloque o
Concílio queria dizer sobre a natureza da liturgia. A constituição não fala de simplessinaisque
apenasmanifestam uma realidade ou a ela remetem. Ela fala de sinaisque também realizam
aquiloque manifestam ou significam. Tais sinais chamamosna liturgia e na ciência litúrgica
geralmente de símbolos. A realidade sensível do símbolo é também na liturgia normalmente
10. uma coisa, um objeto ou uma ação sensível que manifesta e realiza o mistério celebradoou a
salvação. Assim, por exemplo, a comunidade reunida em assembléia litúrgica, nãoapenas
remete ao corpo místico de Cristo, mas é este corpo. E quandoalgunsmembros desta
assembléia exercem determinadosministérios, sãoos membrosdo corpo de Cristoque o
fazem. Naquele que preside, a cabeça deste corpo, Jesus Cristo mesmo, está presente e agindo,
falando para nós em nome do Pai do céu, ou levando a nossa oração a Deus. Quando o
presidente da celebração eucarística diz: “Isto é o meu corpo que será entregue por vós”, é
Jesus Cristo mesmo que diz isso; e então a espécie do pão não nos remete apenasao corpo de
Cristo, masé o corpo de Cristo eucarístico. Convém lembrar ainda, neste momento, que graças
a seu caráter simbólico a liturgia pode manifestar aquiloque nela se realiza muitomelhor do
que o poderiam as palavras.Por exemplo, um apertode mão ou um abraçopodem dizer muito
maisdo que apenaspalavras.
Falandoassim do caráter simbólico da liturgia, falamosde sua sacramentalidade. Ossete
sacramentossão ações simbólicasque realizam o que significam. Desta sacramentalidade
participam todasas ações litúrgicas,também osagentes da celebração, os objetos que se usam,
e até o espaço e o tempoem que a liturgia se realiza.
4 – Na liturgia Deus nos santifica e nós glorificamos a Deus
Na história de Deus com a humanidade realiza-se oeterno plano do amor divino: desde a
criação e sobretudo atravésda obra da salvação do mundo, até a última vinda do Senhor na
gloria – num dinamismoque costumamos considerar como descendente. A este dinamismo
corresponde o ascendente, em que a humanidade, enquantoconhece Deus e o reconhece como
seu criador e salvador lhe responde em louvor e ação de graças, não apenas em palavras, mas
sobretudo pela vida e ação conforme a vontade de Deus, caminhandoassim para a plenitude
do Reino. A mesma vertente dupla observamosna liturgia. De um lado, celebramosa ação
santificadora de Deus, principalmente na proclamaçãoda Palavra, ou, por exemplo, no perdão
e no novo nascimentocom que Deus nos agracia, talvezo maisevidentemente na eucaristia, no
Corpo do Senhor entregue e no seu Sangue que bebemos. A este dinamismodescendente da
nossa santificação corresponde, também na liturgia, outro, o ascendente, o da glorificação de
Deus, em nossa oração litúrgica, quandolevantamosnossas mãos em sinal de elevar os
corações a Deus, de modo particular quandooferecemos o sacrifício eucarísticoe pedimos que
o Painos aceite com seu Filho.
11. Evidentemente, em tudoisso, em todas as nossas ações simbólico-sacramentais, sempre
quandoexercemos o nosso sacerdócio na liturgia, devemos expressar com autenticidade o
mistérioque celebramose, da nossa parte, aquilo que somos e vivemos, nossa atitude interior.
Só assim nossa liturgia será um culto agradável a Deus, adoração em espírito e verdade. Tal
liturgia nunca pode ser uma ação meramente humana, massempre se realizará por força do
Espírito Santo e em sintonia com a ação de Jesus, nosso sumo sacerdote.
5 – Na liturgia terrena participamos da liturgia celeste
Geralmente, quem preside a missa introduz o Santo, convidando a cantá-loem comunhão com
os anjose os santos do céu. Esta não é uma linguajem figurativa, massacramental-real. Para
toda a liturgia vale o que a constituição do Concílio Vaticano II sobre a liturgia diz da liturgia
das horas: “O sumo sacerdote do novo e eterno testamento, CristoJesus, assumindoa natureza
humana, trouxe para esse exílio terrestre aquele hinoque é cantado por todo o sempre nas
habitaçõescelestes” (SC 83). De fato, ele que está à direita do Pai, nos fala na proclamação e
explicação da Palavra e com ele e por ele nós nos dirigimosao Pai, unidos no Espírito Santo;
estando, portanto, em íntima comunhãocom as trêspessoas da Santíssima Trindade,
participandoda sua ação, como partilhamostambém a vida divina, por força do nosso batismo.
Por isso, a constituiçãosobre a liturgia pode com todo direitodizer: “Na liturgia terrena,
antegozando, participamosda liturgia celeste, que se celebra na Cidade Santa de Jerusalém,
para a qual, peregrinos,nos encaminhamos”(SC 8).
Certamente poder-se-ia dizer muitomaissobre a liturgia. Mas também não há dúvida de que o
Concílio Vaticano II no início da constituição sobre a liturgia, nos artigosaos quaisnos
referimos neste estudo, nos diga aquilo que é o mais pertinente, oessencial que se possa e
deva dizer sobre a natureza da liturgia: Que ela é um momento da história da salvação, porque
nela se leva a efeito a obra redentora de Jesus Cristo, pelo exercício do seu sacerdócio, da
cabeça e dos membrosdo seu corpo místico.