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O termo “diabetes mellitus” (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias
heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de
carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da
insulina (BRASIL, 2013). O DM pode ser: tipo1, tipo 2 e gestacional. O diabetes do
tipo 1, afeta cerca de 5 a 10% dos indivíduos com a doença. O diabetes tipo 2 afeta
cerca de 90 a 95% dos indivíduos com a doença. O diabetes gestacional acomete até
14% das mulheres grávidas e aumenta o risco de distúrbios hipertensivos durante a
gravidez (SMELTZER; BARE et al, 2013). OBJETIVO: Relacionar as complicações
da Diabetes descompensada em pacientes na Terapia Intensiva com o tratamento e a
Assistência de Enfermagem. METODOLOGIA: Realizou-se um levantamento e
análise dos estudos sobre o tema em questão no qual foram encontrados 25 artigos e
utilizados 5 de acordo com os Descritores em Saúde: Diabetes Mellitus, Enfermagem,
Terapia Intensiva, Bombas de Infusão. A busca foi realizada a partir de bases de dados,
LILACS e MEDLINE, utilizados também Manuais e Protocolos dispostos pelo o
Ministério da Saúde. RESULTADO E DISCUSSÃO: Existem três complicações
agudas principais do diabetes relacionadas com desequilíbrio em curto prazo nos níveis
de glicemia: hipoglicemia, cetoacidose diabética (CAD) e síndrome não cetótica
hiperosmolar hiperglicêmica, também denominada síndrome ou estado hiperosmolar
hiperglicêmico (SMELTZER; BARE et al, 2013).A hipoglicemia ocorre quando a
glicemia cai para menos de 50 a 60 mg/dl devido a uma quantidade excessiva de
insulina ou de agentes hipoglicemiantes orais (SMELTZER; BARE et al, 2013).
Cetoacidose é uma descompensação metabólica com o aumento da produção de cetonas
e cetoácidos (HUSM, 2011). A síndrome não cetótica hiperosmolar hiperglicêmica
(SNCHH) é uma condição grave, em que a hiperosmoralidade e a hiperglicemia
predominam, onde a cetose é habitualmente mínima ou ausente (SMELTZER; BARE et
al, 2013). A hiperglicemia e resistência insulínica são comuns em pacientes criticamente
enfermos, mesmo na ausência de DM preexistente, e se associa a maiores morbidade e
mortalidade (VIANA et al, 2014; VASCONCELOS; IKEOKA, 2015). O tratamento da
CAD e EHH são semelhantes e consistem em cinco parâmetros: reidratação endovenosa
vigorosa; reposição eletrolítica; administração endovenosa de insulina; diagnóstico e
manejo de problemas coexistentes e precipitantes; prevenção. Segundo Minicucci
(2008), as principais vantagens da terapia com bomba de insulina são: eliminar a
necessidade de múltiplas aplicações de insulina, frequentemente melhorar os níveis de
A1c, geralmente obter menores variações dos níveis de glicemia, tornar mais fácil o
controle do diabetes, permitindo ajuste mais fino da dose de insulina a ser injetada e
liberar doses necessárias com mais exatidão do que com as injeções, na maior parte dos
casos, melhorar a qualidade de vida, reduzir significativamente os episódios de
hipoglicemias graves e assintomáticas, eliminar os efeitos imprevisíveis das insulinas de
ação intermediária ou prolongada, permitir a prática de exercícios sem exigir a ingestão
de grandes quantidades de carboidratos. A segurança e a eficácia do uso da bomba de
insulina são altamente dependentes da seleção adequada do paciente, de seu nível de
educação em diabetes, de sua adesão às recomendações terapêuticas e do nível técnico e
da competência da equipe multidisciplinar responsável por seu atendimento (VIANA et
al, 2014). CONSIDERAÇÕES FINAIS:

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