SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
Natália Carvalho - SHST 1
EPI - Equipamentos de Protecção
Individual
Natália Carvalho - SHST 2
DL 441/91
 Este diploma indica qual a prioridade
da protecção colectiva sobre a
individual:
– Medidas de carácter construtivo
– Medidas de carácter organizativo
– Medidas de protecção individual
Natália Carvalho - SHST 3
 Medidas de Carácter construtivo
– Eliminar o risco na origem, na fonte;
– Envolver o risco, isolamento do risco;
 Medidas de carácter organizativo
– Afastar o homem da exposição ao risco;
 Medidas de protecção individual
– Envolver o homem
Natália Carvalho - SHST 4
EPI
 Esta última barreira contra a lesão
é o Equipamento de Protecção
Individual (EPI).
Natália Carvalho - SHST 5
O que é um equipamento de
protecção individual?
 Qualquer equipamento destinado a ser
usado ou detido pelo trabalhador para a
sua protecção contra um ou mais riscos
susceptíveis de ameaçar a sua
segurança ou saúde no trabalho.
Natália Carvalho - SHST 6
 É pois, necessário que o equipamento
em questão se destine especificamente
a proteger a saúde e a segurança do
trabalhador no trabalho, excluindo
qualquer outro objectivo de interesse
geral para a empresa como, por
exemplo, o uso de uniformes.
Natália Carvalho - SHST 7
 Um EPI deve ser concebido e
executado em conformidade com as
disposições regulamentares em vigor.
A entidade patronal fornece
gratuitamente aos trabalhadores EPI
em bom estado:
Natália Carvalho - SHST 8
 adequados relativamente aos riscos a
prevenir;
 que não sejam eles próprios geradores
de novos riscos;
 que tenham em conta parâmetros
pessoais associados ao utilizador e à
natureza do seu trabalho.
Natália Carvalho - SHST 9
 A regra é um equipamento para cada
pessoa exposta! Se forem fornecidos a
um trabalhador vários EPI, estes
devem ser compatíveis entre si.
 Se um só EPI servir para vários
trabalhadores, será necessário velar
pelo estrito respeito das regras de
higiene.
Natália Carvalho - SHST 10
 A entidade patronal deve velar para
que as informações necessárias à
utilização dos EPI se encontrem
disponíveis na empresa sob uma forma
que possa ser compreendida pelos
trabalhadores que os utilizam, a cujo
conhecimento elas devem ser levadas.
Natália Carvalho - SHST 11
 A entidade patronal deve organizar
sessões de formação e de treino dos
trabalhadores em causa, a fim de
garantir uma utilização dos EPI em
conformidade com os folhetos de
instruções.
Natália Carvalho - SHST 12
 Os EPI devem ser usados pelo
trabalhador exclusivamente nas
circunstâncias para as quais são
recomendados e depois de a entidade
patronal ter informado o trabalhador da
natureza dos riscos contra os quais o
referido EPI o protege.
Natália Carvalho - SHST 13
Como avaliar e apreciar a
necessidade do uso de um EPI?
 Convém proceder ao estudo das partes
do corpo susceptíveis de serem
expostas a riscos:
– Riscos Físicos;
– Riscos Químicos;
– Riscos Biológicos.
Natália Carvalho - SHST 14
 Por exemplo, um trabalhador cuja
tarefa seja efectuada num ambiente em
que o nível sonoro é muito elevado e
não redutível, designadamente por
medidas colectivas (isolamento das
máquinas), encontra-se exposto ao
ruído.
Natália Carvalho - SHST 15
 O orgão-alvo é o ouvido.
 Em termos de EPI a solução será um
protector auricular.
 Mas em primeiro lugar devem ser
tomadas outras medidas, como a
redução do tempo de exposição ou... a
aquisição de equipamento menos
ruidoso.
Natália Carvalho - SHST 16
Como avaliar um EPI do ponto
de vista da segurança?
Natália Carvalho - SHST 17
 A selecção dos dispositivos (ou
equipamentos) de protecção individual
(EPI) deverá ter em conta:
– Os riscos a que está exposto o
trabalhador;
– As condições em que trabalha;
– A parte do corpo a proteger;
– As características do próprio trabalhador;
Natália Carvalho - SHST 18
Ensaio de Dispositivos de
Protecção Individual na Empresa
 Para testar um novo EPI, devem tanto
quanto possível, escolher-se trabalhadores
com um critério objectivo de apreciação.
 É indispensável a sua elucidação quanto aos
riscos a controlar, bem como o ensaio de
mais de um tipo de protecção.
Natália Carvalho - SHST 19
 O registo de elementos como:
durabilidade, efeito de protecção,
comodidade, possibilidade de limpeza,
entre outros, é extremamente
importante para uma solução
definitiva.
Natália Carvalho - SHST 20
 A decisão final sobre a utilização do
EPI deve ser tomada com base numa
análise cuidada do posto de trabalho,
análise essa em que devem participar
chefias e trabalhadores.
 A co-decisão conduz a uma maior
motivação para o seu uso.
Natália Carvalho - SHST 21
FORMAÇÃO DO
UTILIZADOR
 Os EPI's são simples? É fácil a
utilização correcta de um dado EPI?
Para muitos EPI's é necessária uma
acção de demonstração, quando são
utilizados pela primeira vez. A
transferência de informação deve estar
associada à motivação.
Natália Carvalho - SHST 22
Os pontos fundamentais na formação do
utilizador são os seguintes:
1) - Porquê utilizar um determinado EPI
e qual o tipo de protecção que ele
garante?
2) - Qual o tipo de protecção que ele
NÃO garante?
Natália Carvalho - SHST 23
3) - Como utilizar o EPI e ficar seguro de
que o EPI garante a protecção
esperada?
4) - Quando se devem substituir as peças
de um dado EPI?
Natália Carvalho - SHST 24
Principais tipos de protecção
individual
Natália Carvalho - SHST 25
Protecção da Cabeça
 A cabeça deve ser adequadamente
protegida perante o risco de queda de
objectos pesados, pancadas violentas
ou projecção de partículas.
 A protecção da cabeça obtém-se
mediante uso de capacete de protecção,
o qual deve apresentar elevada
resistência ao impacto e à penetração.
Natália Carvalho - SHST 26
Natália Carvalho - SHST 27
Protecção dos Olhos e do Rosto
 Os olhos constituem uma das partes
mais sensíveis do corpo onde os
acidentes podem atingir a maior
gravidade.
 As lesões nos olhos, ocasionadas por
acidentes de trabalho, podem ser
devidas a diferentes causas:
Natália Carvalho - SHST 28
 Acções mecânicas, através de poeiras,
partículas ou aparas;
 Acções ópticas, através de luz visível
(natural ou artificial), invisível
(radiação ultravioleta ou
infravermelha) ou ainda raios laser;
Natália Carvalho - SHST 29
 Acções mecânicas,
Natália Carvalho - SHST 30
• Os olhos e também
o rosto protegem-se
com óculos e
viseiras
apropriados, cujos
vidros deverão
resistir ao choque, à
corrosão e às
radiações,
conforme os casos.
Natália Carvalho - SHST 31
 Acções térmicas,
devidas a
temperaturas
extremas.
 Acções químicas,
através de produtos
corrosivos(sobretud
o ácidos e bases) no
estado sólido
líquido ou gasoso;
Natália Carvalho - SHST 32
Protecção das Vias Respiratórias
 A atmosfera dos locais de trabalho
encontra-se, muitas vezes,
contaminada em virtude da existência
de agentes químicos agressivos, tais
como gases, vapores, neblinas, fibras,
poeiras.
Natália Carvalho - SHST 33
Protecção das Vias Respiratórias
 A protecção das vias respiratórias é
feita através dos chamados dispositivos
de protecção respiratória - aparelhos
filtrantes (máscaras).
Natália Carvalho - SHST 34
Natália Carvalho - SHST 35
Protecção dos Ouvidos
 Há fundamentalmente, dois tipos de
protectores de ouvidos: os auriculares
(ou tampões) e os auscultadores (ou
protectores de tipo abafador).
 Os auriculares são introduzidos no
canal auditivo externo e visam
diminuir a intensidade das variações de
pressão que alcançam o tímpano.
Natália Carvalho - SHST 36
Natália Carvalho - SHST 37
Natália Carvalho - SHST 38
Protecção do Tronco
 O tronco é protegido através do
vestuário, que pode ser confeccionado
em diferentes tecidos.
 O vestuário de trabalho deve ser
cingido ao corpo para se evitar a sua
prisão pelos órgãos em movimento. A
gravata ou cachecol constituem,
geralmente, um risco.
Natália Carvalho - SHST 39
Natália Carvalho - SHST 40
Protecção dos Pés e dos Membros
Inferiores
 A protecção dos pés deve ser considerada
quando há possibilidade de lesões a partir
de efeitos mecânicos, térmicos, químicos
ou eléctricos. Quando há possibilidade de
queda de materiais, deverão ser usados
sapatos ou botas revestidos interiormente
com biqueiras de aço, eventualmente com
reforço no artelho e no peito do pé.
Natália Carvalho - SHST 41
Natália Carvalho - SHST 42
Protecção dos Pés e dos Membros
Inferiores
 Em certos casos verifica-se o risco de
perfuração da planta dos pés (ex:
trabalhos de construção civil) devendo,
então, ser incorporada uma palmilha de
aço no respectivo calçado.
Natália Carvalho - SHST 43
Natália Carvalho - SHST 44
Protecção das Mãos e dos
Membros Superiores
 Os ferimentos nas mãos constituem o
tipo de lesão mais frequente que ocorre
na indústria. Daí a necessidade da sua
protecção.
 O braço e o antebraço estão,
geralmente menos expostos do que as
mãos, não sendo contudo de
subestimar a sua protecção.
Natália Carvalho - SHST 45
Natália Carvalho - SHST 46
Protecção contra Quedas
 Em todos os trabalhos que apresentam
risco de queda livre deve utilizar-se o
cinto de segurança, que poderá ser
reforçado com suspensórios fortes e,
em certos casos associado a
dispositivos mecânicos amortecedores
de quedas.
Natália Carvalho - SHST 47
Natália Carvalho - SHST 48
Protecção contra Quedas
 O cinto deve ser ligado a um cabo de
boa resistência, que pela outra
extremidade se fixará num ponto
conveniente. O comprimento do cabo
deve ser regulado segundo as
circunstâncias, não devendo exceder
1,4 metros de comprimento.
Natália Carvalho - SHST 49
Natália Carvalho - SHST 50

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Treinamento sobre o uso, guarda e conservação dos EPI´s

A utilizao dos EPIS No espao de Trabalho.pptx
A utilizao dos EPIS No espao de Trabalho.pptxA utilizao dos EPIS No espao de Trabalho.pptx
A utilizao dos EPIS No espao de Trabalho.pptxVilsonBernardoStollm
 
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptxM7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptxsoniaalmeida38
 
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptxM7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptxsoniaalmeida38
 
Aula 2- Equipamentos de Proteção Individual e coletiva.pdf
Aula 2- Equipamentos de Proteção Individual e coletiva.pdfAula 2- Equipamentos de Proteção Individual e coletiva.pdf
Aula 2- Equipamentos de Proteção Individual e coletiva.pdfLilianeLili11
 
Proteção Individual e Coletiva Higiene M2.pptx
Proteção Individual e Coletiva Higiene M2.pptxProteção Individual e Coletiva Higiene M2.pptx
Proteção Individual e Coletiva Higiene M2.pptxMONIZE4
 
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.pptNR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.pptssuser22319e
 
EPIs - NR6 - AULA 7.pdf
EPIs - NR6 - AULA 7.pdfEPIs - NR6 - AULA 7.pdf
EPIs - NR6 - AULA 7.pdfGleicySantos11
 
Treinamento de CIPA modulo III - NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de CIPA   modulo III - NR 6 - Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de CIPA   modulo III - NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de CIPA modulo III - NR 6 - Equipamento de Proteção Individualemanueltstegeon
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.pdf
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.pdfEQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.pdf
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.pdfssuser22319e
 
treinamento segurança do trabalho NR 18.ppt
treinamento segurança do trabalho NR 18.ppttreinamento segurança do trabalho NR 18.ppt
treinamento segurança do trabalho NR 18.pptisaccampeche2
 
4- Controles Coletivos e Individual.pdf
4- Controles Coletivos e Individual.pdf4- Controles Coletivos e Individual.pdf
4- Controles Coletivos e Individual.pdfThiago Thome
 

Semelhante a Treinamento sobre o uso, guarda e conservação dos EPI´s (20)

A utilizao dos EPIS No espao de Trabalho.pptx
A utilizao dos EPIS No espao de Trabalho.pptxA utilizao dos EPIS No espao de Trabalho.pptx
A utilizao dos EPIS No espao de Trabalho.pptx
 
Epi's
Epi'sEpi's
Epi's
 
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptxM7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
 
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptxM7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
M7 Equipamento de Protecao Individual.pptx
 
Aula 2- Equipamentos de Proteção Individual e coletiva.pdf
Aula 2- Equipamentos de Proteção Individual e coletiva.pdfAula 2- Equipamentos de Proteção Individual e coletiva.pdf
Aula 2- Equipamentos de Proteção Individual e coletiva.pdf
 
Guia Essencial de EPIs
Guia Essencial de EPIsGuia Essencial de EPIs
Guia Essencial de EPIs
 
EPI e EPC
EPI e EPCEPI e EPC
EPI e EPC
 
Proteção Individual e Coletiva Higiene M2.pptx
Proteção Individual e Coletiva Higiene M2.pptxProteção Individual e Coletiva Higiene M2.pptx
Proteção Individual e Coletiva Higiene M2.pptx
 
Epi's
Epi'sEpi's
Epi's
 
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.pptNR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
NR.01 Treinamento segurança do trabalho.ppt
 
EPIs - NR6 - AULA 7.pdf
EPIs - NR6 - AULA 7.pdfEPIs - NR6 - AULA 7.pdf
EPIs - NR6 - AULA 7.pdf
 
Epi’s
Epi’sEpi’s
Epi’s
 
Treinamento de CIPA modulo III - NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de CIPA   modulo III - NR 6 - Equipamento de Proteção IndividualTreinamento de CIPA   modulo III - NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
Treinamento de CIPA modulo III - NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
 
atividade 3.ppt
atividade 3.pptatividade 3.ppt
atividade 3.ppt
 
segurança do trabalho.pptx
segurança do trabalho.pptxsegurança do trabalho.pptx
segurança do trabalho.pptx
 
integração.ppt
integração.pptintegração.ppt
integração.ppt
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.pdf
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.pdfEQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.pdf
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.pdf
 
treinamento segurança do trabalho NR 18.ppt
treinamento segurança do trabalho NR 18.ppttreinamento segurança do trabalho NR 18.ppt
treinamento segurança do trabalho NR 18.ppt
 
Semana de epi zero
Semana de epi zeroSemana de epi zero
Semana de epi zero
 
4- Controles Coletivos e Individual.pdf
4- Controles Coletivos e Individual.pdf4- Controles Coletivos e Individual.pdf
4- Controles Coletivos e Individual.pdf
 

Último

XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadojosianeavila3
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologiaprofdeniseismarsi
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxPedroHPRoriz
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...kassiasilva1571
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 

Último (13)

XABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizadoXABCDE - atendimento ao politraumatizado
XABCDE - atendimento ao politraumatizado
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - PsicologiaProcessos Psicológicos Básicos - Psicologia
Processos Psicológicos Básicos - Psicologia
 
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptxConceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
Conceitos de Saúde Coletiva e Saúde Pública.pptx
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus,   Estrutura Celular de Célula...
BIOLOGIA CELULAR-Teoria Celular, Célula, Vírus, Estrutura Celular de Célula...
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 

Treinamento sobre o uso, guarda e conservação dos EPI´s

  • 1. Natália Carvalho - SHST 1 EPI - Equipamentos de Protecção Individual
  • 2. Natália Carvalho - SHST 2 DL 441/91  Este diploma indica qual a prioridade da protecção colectiva sobre a individual: – Medidas de carácter construtivo – Medidas de carácter organizativo – Medidas de protecção individual
  • 3. Natália Carvalho - SHST 3  Medidas de Carácter construtivo – Eliminar o risco na origem, na fonte; – Envolver o risco, isolamento do risco;  Medidas de carácter organizativo – Afastar o homem da exposição ao risco;  Medidas de protecção individual – Envolver o homem
  • 4. Natália Carvalho - SHST 4 EPI  Esta última barreira contra a lesão é o Equipamento de Protecção Individual (EPI).
  • 5. Natália Carvalho - SHST 5 O que é um equipamento de protecção individual?  Qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para a sua protecção contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho.
  • 6. Natália Carvalho - SHST 6  É pois, necessário que o equipamento em questão se destine especificamente a proteger a saúde e a segurança do trabalhador no trabalho, excluindo qualquer outro objectivo de interesse geral para a empresa como, por exemplo, o uso de uniformes.
  • 7. Natália Carvalho - SHST 7  Um EPI deve ser concebido e executado em conformidade com as disposições regulamentares em vigor. A entidade patronal fornece gratuitamente aos trabalhadores EPI em bom estado:
  • 8. Natália Carvalho - SHST 8  adequados relativamente aos riscos a prevenir;  que não sejam eles próprios geradores de novos riscos;  que tenham em conta parâmetros pessoais associados ao utilizador e à natureza do seu trabalho.
  • 9. Natália Carvalho - SHST 9  A regra é um equipamento para cada pessoa exposta! Se forem fornecidos a um trabalhador vários EPI, estes devem ser compatíveis entre si.  Se um só EPI servir para vários trabalhadores, será necessário velar pelo estrito respeito das regras de higiene.
  • 10. Natália Carvalho - SHST 10  A entidade patronal deve velar para que as informações necessárias à utilização dos EPI se encontrem disponíveis na empresa sob uma forma que possa ser compreendida pelos trabalhadores que os utilizam, a cujo conhecimento elas devem ser levadas.
  • 11. Natália Carvalho - SHST 11  A entidade patronal deve organizar sessões de formação e de treino dos trabalhadores em causa, a fim de garantir uma utilização dos EPI em conformidade com os folhetos de instruções.
  • 12. Natália Carvalho - SHST 12  Os EPI devem ser usados pelo trabalhador exclusivamente nas circunstâncias para as quais são recomendados e depois de a entidade patronal ter informado o trabalhador da natureza dos riscos contra os quais o referido EPI o protege.
  • 13. Natália Carvalho - SHST 13 Como avaliar e apreciar a necessidade do uso de um EPI?  Convém proceder ao estudo das partes do corpo susceptíveis de serem expostas a riscos: – Riscos Físicos; – Riscos Químicos; – Riscos Biológicos.
  • 14. Natália Carvalho - SHST 14  Por exemplo, um trabalhador cuja tarefa seja efectuada num ambiente em que o nível sonoro é muito elevado e não redutível, designadamente por medidas colectivas (isolamento das máquinas), encontra-se exposto ao ruído.
  • 15. Natália Carvalho - SHST 15  O orgão-alvo é o ouvido.  Em termos de EPI a solução será um protector auricular.  Mas em primeiro lugar devem ser tomadas outras medidas, como a redução do tempo de exposição ou... a aquisição de equipamento menos ruidoso.
  • 16. Natália Carvalho - SHST 16 Como avaliar um EPI do ponto de vista da segurança?
  • 17. Natália Carvalho - SHST 17  A selecção dos dispositivos (ou equipamentos) de protecção individual (EPI) deverá ter em conta: – Os riscos a que está exposto o trabalhador; – As condições em que trabalha; – A parte do corpo a proteger; – As características do próprio trabalhador;
  • 18. Natália Carvalho - SHST 18 Ensaio de Dispositivos de Protecção Individual na Empresa  Para testar um novo EPI, devem tanto quanto possível, escolher-se trabalhadores com um critério objectivo de apreciação.  É indispensável a sua elucidação quanto aos riscos a controlar, bem como o ensaio de mais de um tipo de protecção.
  • 19. Natália Carvalho - SHST 19  O registo de elementos como: durabilidade, efeito de protecção, comodidade, possibilidade de limpeza, entre outros, é extremamente importante para uma solução definitiva.
  • 20. Natália Carvalho - SHST 20  A decisão final sobre a utilização do EPI deve ser tomada com base numa análise cuidada do posto de trabalho, análise essa em que devem participar chefias e trabalhadores.  A co-decisão conduz a uma maior motivação para o seu uso.
  • 21. Natália Carvalho - SHST 21 FORMAÇÃO DO UTILIZADOR  Os EPI's são simples? É fácil a utilização correcta de um dado EPI? Para muitos EPI's é necessária uma acção de demonstração, quando são utilizados pela primeira vez. A transferência de informação deve estar associada à motivação.
  • 22. Natália Carvalho - SHST 22 Os pontos fundamentais na formação do utilizador são os seguintes: 1) - Porquê utilizar um determinado EPI e qual o tipo de protecção que ele garante? 2) - Qual o tipo de protecção que ele NÃO garante?
  • 23. Natália Carvalho - SHST 23 3) - Como utilizar o EPI e ficar seguro de que o EPI garante a protecção esperada? 4) - Quando se devem substituir as peças de um dado EPI?
  • 24. Natália Carvalho - SHST 24 Principais tipos de protecção individual
  • 25. Natália Carvalho - SHST 25 Protecção da Cabeça  A cabeça deve ser adequadamente protegida perante o risco de queda de objectos pesados, pancadas violentas ou projecção de partículas.  A protecção da cabeça obtém-se mediante uso de capacete de protecção, o qual deve apresentar elevada resistência ao impacto e à penetração.
  • 27. Natália Carvalho - SHST 27 Protecção dos Olhos e do Rosto  Os olhos constituem uma das partes mais sensíveis do corpo onde os acidentes podem atingir a maior gravidade.  As lesões nos olhos, ocasionadas por acidentes de trabalho, podem ser devidas a diferentes causas:
  • 28. Natália Carvalho - SHST 28  Acções mecânicas, através de poeiras, partículas ou aparas;  Acções ópticas, através de luz visível (natural ou artificial), invisível (radiação ultravioleta ou infravermelha) ou ainda raios laser;
  • 29. Natália Carvalho - SHST 29  Acções mecânicas,
  • 30. Natália Carvalho - SHST 30 • Os olhos e também o rosto protegem-se com óculos e viseiras apropriados, cujos vidros deverão resistir ao choque, à corrosão e às radiações, conforme os casos.
  • 31. Natália Carvalho - SHST 31  Acções térmicas, devidas a temperaturas extremas.  Acções químicas, através de produtos corrosivos(sobretud o ácidos e bases) no estado sólido líquido ou gasoso;
  • 32. Natália Carvalho - SHST 32 Protecção das Vias Respiratórias  A atmosfera dos locais de trabalho encontra-se, muitas vezes, contaminada em virtude da existência de agentes químicos agressivos, tais como gases, vapores, neblinas, fibras, poeiras.
  • 33. Natália Carvalho - SHST 33 Protecção das Vias Respiratórias  A protecção das vias respiratórias é feita através dos chamados dispositivos de protecção respiratória - aparelhos filtrantes (máscaras).
  • 35. Natália Carvalho - SHST 35 Protecção dos Ouvidos  Há fundamentalmente, dois tipos de protectores de ouvidos: os auriculares (ou tampões) e os auscultadores (ou protectores de tipo abafador).  Os auriculares são introduzidos no canal auditivo externo e visam diminuir a intensidade das variações de pressão que alcançam o tímpano.
  • 38. Natália Carvalho - SHST 38 Protecção do Tronco  O tronco é protegido através do vestuário, que pode ser confeccionado em diferentes tecidos.  O vestuário de trabalho deve ser cingido ao corpo para se evitar a sua prisão pelos órgãos em movimento. A gravata ou cachecol constituem, geralmente, um risco.
  • 40. Natália Carvalho - SHST 40 Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores  A protecção dos pés deve ser considerada quando há possibilidade de lesões a partir de efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou eléctricos. Quando há possibilidade de queda de materiais, deverão ser usados sapatos ou botas revestidos interiormente com biqueiras de aço, eventualmente com reforço no artelho e no peito do pé.
  • 42. Natália Carvalho - SHST 42 Protecção dos Pés e dos Membros Inferiores  Em certos casos verifica-se o risco de perfuração da planta dos pés (ex: trabalhos de construção civil) devendo, então, ser incorporada uma palmilha de aço no respectivo calçado.
  • 44. Natália Carvalho - SHST 44 Protecção das Mãos e dos Membros Superiores  Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de lesão mais frequente que ocorre na indústria. Daí a necessidade da sua protecção.  O braço e o antebraço estão, geralmente menos expostos do que as mãos, não sendo contudo de subestimar a sua protecção.
  • 46. Natália Carvalho - SHST 46 Protecção contra Quedas  Em todos os trabalhos que apresentam risco de queda livre deve utilizar-se o cinto de segurança, que poderá ser reforçado com suspensórios fortes e, em certos casos associado a dispositivos mecânicos amortecedores de quedas.
  • 48. Natália Carvalho - SHST 48 Protecção contra Quedas  O cinto deve ser ligado a um cabo de boa resistência, que pela outra extremidade se fixará num ponto conveniente. O comprimento do cabo deve ser regulado segundo as circunstâncias, não devendo exceder 1,4 metros de comprimento.