1. Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde
Componente de Formação Técnica: Higiene, Segurança e Cuidados Gerais
M2/UFCD: 6572
Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho, no setor da saúde
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
DA TROFA
2016/2017
2. Introdução;
Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva;
Tipos de EPIs;
Utilização de EPIs;
Cuidados que um TAS deve apresentar na sua aparência pessoal e estado de saúde;
Higienização das mãos;
Colocação e remoção dos EPIs;
Utilização de EPCs;
Tipos de EPCs;
Atitudes preventivas na utilização de EPIs e EPCs;
Conclusão;
Bibliografia.
3. O presente trabalho tem como tema a Proteção Individual e Coletiva, no setor da saúde.
São objetivos gerais deste trabalho:
Definir e dar exemplos de diferentes tipos de equipamentos de proteção individual e coletiva, em
saúde;
Reconhecer a importância da utilização de EPIs;
Dar a conhecer a tipologia de cada EPI;
Enunciar os diversos cuidados que um TAS deve apresentar na sua aparência pessoal e estado
de saúde;
Explicar os procedimentos a adotar na higienização das mãos e reconhecer a sua importância;
Explicar os procedimentos a adotar na colocação e remoção dos EPIs;
Explicar os procedimentos a adotar na utilização de EPCs;
Referir atitudes preventivas na utilização de EPIs e EPCs.
É realizado no âmbito da disciplina de HSCG e está estruturado de forma a possibilitar um fácil
acesso e compreensão.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida com alguns apontamentos da
disciplina fornecidos pela professora e pesquisa em vários sites específicos para a mesma.
4. Os profissionais de saúde estão expostos a diversos riscos ocupacionais.
Existem dispositivos/materiais que eliminam ou minimizam esses riscos e a
exposição associada à atividade profissional na área da saúde, seja de forma
individual ou coletiva.
EPI- Equipamento de Proteção Individual
EPC- Equipamento de Proteção Coletiva
Fig.1- Auxiliar
com EPIs
5. Os EPIs dividem-se em:
Proteção da cabeça;
Proteção auditiva;
Proteção respiratória;
Proteção visual;
Proteção de membros;
Proteção contra quedas.
Fig.2- Auxiliar com EPIs
6. A touca é também uma barreira de proteção contra microrganismos do cabelo e do couro
cabeludo. Esta deve ter um tamanho adequado para a cobertura total do cabelo e deve estar
em bom estado de preservação. As toucas cirúrgicas são um dos acessórios indispensáveis
no bloco operatório.
O capacete tem como finalidade proteger a cabeça contra os ferimentos causados pela
queda de objetos pesados e volumosos. Prevenir lesões decorrentes na cabeça contra
objetos fixos e contra eventuais descargas elétricas.
Fig.3- Touca Fig.4- Capacete de proteção
7. A perda de audição é uma das doenças profissionais mais comuns, mas para a qual os
trabalhadores estão menos sensibilizados, pois o ruído não causa dor e os efeitos
nocivos não são imediatos.
Durante o tempo de trabalho, o trabalhador é exposto a vários níveis de ruído. Em
determinadas atividades profissionais, essa exposição é constante e excessiva,
podendo provocar a perda irreversível e permanente da audição. No entanto, o uso dos
protetores auditivos, que devem ser fornecidos pela empresa, protege o trabalhador
desse risco.
Fig.5- Abafador de ruído Fig.6- Protetor de silicone Fig.7- Protetor moldável
8. A proteção respiratória é uma das medidas universais de segurança e visa formar
uma barreira de proteção ao trabalhador, a fim de reduzir a exposição da pele e das
membranas mucosas a agentes de risco de quaisquer naturezas. É, portanto, um
equipamento de proteção individual.
Existem vários tipos de proteção respiratória:
Fig.8- Protetor de
fumos e gases
Fig.9- Máscara
descartável
Fig.10- Respirador
sem válvula
Fig.11- Proteção
Respiratória
9. A utilização de óculos de segurança para proteção visual é recomendada a
qualquer trabalhador que exerça alguma atividade que possa causar danos à
visão. Cerca de 80% dos trabalhadores nos dias de hoje sofrem acidentes
relacionados com os olhos, devido ao impacto com partículas frontais ou
multidirecionais.
Além da proteção contra partículas frontais ou multidirecionais, a proteção
visual inclui proteção contra os raios solares e agentes químicos.
Fig.12- Protetor facial Fig.13- Óculos de proteção Fig.14- Máscara de Soldar
Fig.15- Óculos Ampla
Visão
10. Os ferimentos nas mãos são os mais frequentes por serem as partes mais
vulneráveis do corpo, pois são elas que manipulam os objetos, utilizam
equipamentos e contactam com produtos agressivos.
A proteção das mãos é efetuada através do uso de luvas, existindo no mercado
diversos tipos, em função do fim a que se destinam. Podem ser constituídas de
diferentes materiais nomeadamente, de couro, de tecido, de borracha natural ou
sintética e ainda de malhas metálicas. Existem assim luvas para diferentes tipos de
agressões.
Fig.16- Luvas
descartáveis Fig.17- Luvas de PVC Fig.18- Proteção
do frio
Fig.19- Proteção
do calor
Fig.20- Proteção
de químicos
11. Os membros inferiores, por estarem fora do alcance do campo de visão, são
suscetíveis a acidentes causados, fundamentalmente, por riscos de origem mecânica, química,
elétrica e de queda por escorregamento. Destes riscos podem surgir diferentes danos, desde
esmagamento a fraturas, bem como queimaduras, perfurações e eletrocussão.
Para garantir a proteção dos membros inferiores, deve-se garantir a utilização de calçado
confortável, eficaz e resistente, tendo em consideração as condições particulares de uso.
Fig.21- Pro-pé Fig.22- Calçado Hospitalar
Fig.23- Proteção das
pernas
Fig.24- Bota com
biqueira de aço
12. São muitas as funções em que um trabalhador necessita ficar numa altura elevada
em diversas áreas da indústria, construção civil, entre outras. É muito importante que
o trabalhador que exerce as suas atividades e que esteja sujeito a queda, utilize um
EPI adequado a este elevado risco.
Fig.25- Cinto Paraquedista Fig.26- Trava-quedas corda
13. O uso adequado dos EPIs visa proteger os profissionais de saúde e os doentes do
contacto com agentes transmissíveis.
Ao utilizarmos os EPIs, nomeadamente as luvas e as máscaras, estamos a prevenir
a infeção direta e ao substituirmos estes EPIs entre utentes ou procedimentos
estamos a prevenir a infeção cruzada, pois desta forma limitamos a propagação dos
agentes biológicos.
Fig.27- Equipa de Auxiliares de Saúde
16. Remoção da sujidade, suor, oleosidade e pêlos;
Interrupção da transmissão de infeções;
Prevenção e redução das infeções causadas pelas transmissões
cruzadas.
Fig.38- Higienização das mãos
17. As mãos dos profissionais que atuam nos serviços de saúde podem
ser higienizadas utilizando:
Água e sabão;
Preparação alcoólica;
Antisséptico.
Fig.39 Fig.40 Fig.41
20. Tal como os EPIs, os EPCs servem para
preservar a saúde e a integridade física do
trabalhador. Estão diretamente ligados ao
aumento de produtividade e lucros para a
empresa, através da minimização dos acidentes
e doenças do trabalho e suas consequências.
Existem diversos tipos de EPCs:
Cones/placas de Sinalização;
Detetores de Tensão;
Exaustores (Hottes);
Extintores;
Recipientes de recolha de agulhas e material
contaminado;
Caixas de primeiros socorros.
Fig.47- Exemplos de EPCs
21. O seu objetivo é alertar sobre a existência de vários perigos, desde obras a
acidentes.
Fig.48- Cones de sinalização Fig.49- Placa de sinalização
22. Têm a finalidade de comprovar a ausência de tensão elétrica na área a ser
trabalhada.
Fig.50 e 51- Detetores de Tensão
23. Existem vários exaustores que permitem a filtração do ar e facilitam a circulação deste. O
ar é renovado quando existem filtros que podem controlar a qualidade do ar e a sua
propagação.
Fig.52- Exaustor
24. Os extintores são aparelhos que contêm agentes extintores que podem ser
projetados e dirigidos sobre um incêndio pela ação de uma pressão interna. É
utilizado como meio de primeira intervenção no combate ainda em fase inicial.
Fig.53- Extintor
25. Como o próprio nome indica, são recipientes que servem para recolher agulhas e
material contaminado, ou seja, resíduos hospitalares.
Fig.54- Recipientes de recolha de resíduos hospitalares
26. Esta caixa possui alguns objetos que podem ser necessários em situações de
socorro diversas.
A caixa deve ser mantida sempre num lugar de fácil acesso, e estar bem sinalizada.
Geralmente não se incluem medicamentos. A caixa deve conter pelo menos os
objetos seguintes: fitas adesivas; algodão; compressas; faixa elástica (para entorses
no tornozelo) e faixa triangular (para entorse no tornozelo ou lesões do braço); frasco
de água oxigenada; frasco de soro fisiológico; frasco de álcool; cotonetes;
termómetro; bolsa para água quente…
Fig.55- Caixa de primeiros socorros
27. Dar formação aos novos utilizadores dos espaços;
Fazer simulacros com utilização de EPIs e EPCs;
Verificar regularmente a integridade e a validade dos EPIs e EPCs;
Fazer a vistoria aleatória à devida utilização dos EPIs e EPCs;
Fomentar a intervenção dos trabalhadores na identificação de falhas de segurança
(estado de alerta elevado para o risco/perigo);
Fazer propostas de melhoria na área de segurança e prevenção.
28. E para finalizar este trabalho, podemos concluir que a prevenção apresenta muitas
vantagens, tais como: a diminuição dos acidentes de trabalho e doenças
profissionais, maior produtividade, melhor imagem da entidade/estabelecimento e os
profissionais de saúde ficam com mais formação.
As conclusões retiradas deste trabalho são também o aperfeiçoamento e o
desenvolvimento das competências de investigação, seleção, organização e
comunicação da informação, aumentando assim o conhecimento e sucesso dos
elementos do grupo de trabalho.