Este documento discute o impacto das religiões de matriz africana na territorialidade brasileira e no cotidiano. Ele explica como essas religiões sacralizaram espaços e influenciaram a cultura e a percepção do território. Também descreve como elementos como cultura, simbologia e imaginário contribuíram para a construção de territórios religiosos e como esses territórios ainda afetam a sociedade e o dia a dia dos brasileiros.
Encontros Brasil, África: Religiosidade e HibridismoFrancisco Neto
1) O documento discute as religiões de matriz africana no Brasil, como o Candomblé, e seu processo de hibridismo cultural.
2) Apresenta o panteão dos orixás da tradição iorubá e jeje-nagô, divindades ligadas às forças da natureza.
3) Explica que as religiões africanas no Brasil preservaram mais suas tradições nas regiões que tiveram menos influência do catolicismo, como Ketu e Jeje.
O documento discute as religiões de matriz africana, explicando sua importância, conceito e principais características. Aborda as nações diaspóricas (Ioruba, Jeje e Banto), seus deuses e como influenciaram as religiões afro-brasileiras como o Candomblé e a Umbanda.
O documento descreve diferentes religiões de matriz africana praticadas no Brasil, incluindo como elas surgiram a partir das crenças trazidas pelos escravizados africanos e se desenvolveram no país, assimilando elementos de outras religiões como o catolicismo. É explicado o que são candomblé, umbanda, terecô, tambor de mina, catimbó e como cada um conserva traços culturais e rituais originários da África.
Religião tradicional africana e o mundo religioso dos indígenas americanos.Leandro Nazareth Souto
O documento discute as religiões tradicionais africana e dos povos indígenas americanos. Ele descreve as principais características da religião tradicional africana, incluindo a crença nos espíritos da natureza, a importância dos rituais de passagem e sacrifícios, e a crença na vida após a morte. Também discute as religiões dos povos indígenas das Américas e características como a importância dos xamãs e dos rituais religiosos.
O documento discute as religiões de origem africana no Brasil. Inicialmente, escravos eram forçados a seguir o catolicismo, mas mantiveram crenças africanas através de sincretismo religioso ou irmandades. Religiões como Candomblé preservam raízes africanas ou se desenvolveram através da mistura com o catolicismo. Elas cultuam orixás e voduns e acreditam na vida após a morte.
O documento discute as concepções de tempo nas religiões afro-brasileiras, especialmente no Candomblé. Ele explica que essas religiões têm uma noção de tempo circular e não linear, onde as atividades e eventos determinam o tempo em vez de horários fixos. O documento também descreve como os novos adeptos precisam se adaptar a essa concepção diferente de tempo.
Encontros Brasil, África: Religiosidade e HibridismoFrancisco Neto
1) O documento discute as religiões de matriz africana no Brasil, como o Candomblé, e seu processo de hibridismo cultural.
2) Apresenta o panteão dos orixás da tradição iorubá e jeje-nagô, divindades ligadas às forças da natureza.
3) Explica que as religiões africanas no Brasil preservaram mais suas tradições nas regiões que tiveram menos influência do catolicismo, como Ketu e Jeje.
O documento discute as religiões de matriz africana, explicando sua importância, conceito e principais características. Aborda as nações diaspóricas (Ioruba, Jeje e Banto), seus deuses e como influenciaram as religiões afro-brasileiras como o Candomblé e a Umbanda.
O documento descreve diferentes religiões de matriz africana praticadas no Brasil, incluindo como elas surgiram a partir das crenças trazidas pelos escravizados africanos e se desenvolveram no país, assimilando elementos de outras religiões como o catolicismo. É explicado o que são candomblé, umbanda, terecô, tambor de mina, catimbó e como cada um conserva traços culturais e rituais originários da África.
Religião tradicional africana e o mundo religioso dos indígenas americanos.Leandro Nazareth Souto
O documento discute as religiões tradicionais africana e dos povos indígenas americanos. Ele descreve as principais características da religião tradicional africana, incluindo a crença nos espíritos da natureza, a importância dos rituais de passagem e sacrifícios, e a crença na vida após a morte. Também discute as religiões dos povos indígenas das Américas e características como a importância dos xamãs e dos rituais religiosos.
O documento discute as religiões de origem africana no Brasil. Inicialmente, escravos eram forçados a seguir o catolicismo, mas mantiveram crenças africanas através de sincretismo religioso ou irmandades. Religiões como Candomblé preservam raízes africanas ou se desenvolveram através da mistura com o catolicismo. Elas cultuam orixás e voduns e acreditam na vida após a morte.
O documento discute as concepções de tempo nas religiões afro-brasileiras, especialmente no Candomblé. Ele explica que essas religiões têm uma noção de tempo circular e não linear, onde as atividades e eventos determinam o tempo em vez de horários fixos. O documento também descreve como os novos adeptos precisam se adaptar a essa concepção diferente de tempo.
O documento descreve os conceitos-chave do Candomblé, incluindo suas origens na África, divindades chamadas orixás, e importância da transmissão oral de conhecimentos. Aborda também os diferentes tipos de casas de santo e suas localizações no Brasil.
O documento resume as principais informações sobre o Candomblé, incluindo sua origem na África, os orixás mais importantes, os toques musicais e rituais associados a cada orixá, e alguns temas polêmicos como homossexualidade e aborto.
Seminário de Antropologia Cultural: candombléAlysson Rocha
Referência bibliográfica:
SANTOS, Eufrazia. RELIGIÃO E ESPETÁCULO: Análise da dimensão espetacular das festas públicas do candomblé. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Antropologia, programa de pós-graduação em Antropologia Social. 2005.
Este documento descreve aspectos de várias religiões afro-brasileiras e suas conexões com mitologias e religiões de outras culturas. Ele discute conceitos como sincretismo religioso, oferendas, e descreve os principais orixás da umbanda e do candomblé, mostrando suas associações com deuses da mitologia greco-romana e santos do catolicismo.
O documento discute as religiões afro-brasileiras, incluindo o Candomblé, Quimbanda e Umbanda. Essas religiões foram trazidas para o Brasil por escravos africanos e absorveram costumes e rituais africanos. Elas têm forte presença no Brasil, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia, com quase um terço da população brasileira frequentando centros religiosos.
O documento resume as principais tradições afro-brasileiras como Candomblé e Umbanda, explicando seus elementos constituintes como Orixás, Guias e fundamentos. Ele também descreve a origem e evolução histórica dessas religiões no Brasil a partir das crenças africanas trazidas pelos escravos.
O documento discute a relação entre sexo e religião no Candomblé. Afirma que os orixás representam aspectos da sexualidade e que o ato sexual "suja" o corpo espiritualmente, não moralmente. Também debate se relacionamentos sexuais afetam a vida espiritual dos adeptos ou não.
Este documento fornece informações sobre as principais religiões praticadas no Brasil. A religião católica é a maioria com 64%, seguida por evangélicas com 22%. O documento também descreve os principais orixás do candomblé jeje, keto, e angola e suas características.
O documento discute a origem e crenças do Candomblé, incluindo: 1) Sua origem na África e como foi trazido para o Brasil por escravos; 2) As principais nações dentro do Candomblé e os Orixás cultuados; 3) Os 12 Orixás mais cultuados e suas características.
O documento descreve as origens e principais características do Candomblé Queto, uma religião afro-brasileira de origem iorubá. Teve início em Salvador na Bahia por princesas escravizadas de Oió e Queto. Destaca os orixás Oxóssi e Exu como identificadores da nação Queto. A hierarquia é liderada pela Ialorixá ou Babalorixá.
O documento discute a intolerância religiosa em relação ao candomblé no Brasil. Ele resume entrevistas com praticantes e líderes do candomblé e de outras religiões, e explora as origens e significados de termos do candomblé. O documento também mostra fotos de rituais e locais de culto do candomblé.
O documento descreve as principais religiões afro-brasileiras, Candomblé e Umbanda, e seus elementos constituintes, incluindo nações, orixás e a estrutura dos terreiros.
O Candomblé é uma religião africana desenvolvida no Brasil que cultua os orixás, deuses africanos. Os seguidores dos orixás oferecem regularmente oferendas, cantos e danças. Muitos escravos vindos da África tinham estruturas sociais complexas com hierarquias religiosas. Para esconder sua religião durante a escravidão, usaram sincretismo com santos católicos.
Historia geral-das-religioes-karina-bezerraSandra Helena
O documento descreve a religião na pré-história e as principais religiões da África, incluindo as religiões dos egípcios. A religião na pré-história é evidenciada pelo sepultamento com oferendas e pinturas em cavernas. As principais religiões africanas incluem as religiões dos iorubas na África Ocidental, com foco na deusa Onila, e as religiões bantos na África Oriental e Central, que veneram ancestrais. A religião egípcia tinha vários deuses loc
O documento descreve o Candomblé, uma religião de origem africana trazida pelos escravos para o Brasil. Detalha a estrutura do culto, incluindo os Orixás como forças da natureza, os papéis do Babalorixá e do Axé. Explica também a crença nos mundos físico e espiritual, e a importância dos rituais para manter o equilíbrio entre eles.
Este resumo descreve um estudo sobre o terreiro de candomblé Ilê Osun Oyeye Ni Mó em Fortaleza, Ceará. O terreiro passou por um processo de africanização recente e preserva os toques e cantigas dos rituais através da transmissão oral e do uso de gravações. Apesar de ter membros de diversas origens étnicas, o terreiro é legítimo e importante para a comunidade local.
O documento discute os símbolos e rituais do Candomblé, incluindo os fios de contas que marcam as etapas de iniciação, as oferendas de comida específicas para cada orixá, a raspagem da cabeça durante a iniciação, e as cerimônias públicas que celebram os orixás com dança e rituais.
- Religiões afro-brasileiras continuam sofrendo preconceito e discriminação no Brasil, apesar de sua importância cultural.
- Estudos apontam para perseguição velada dessas religiões, com pouca proteção do Estado.
- Cultos afro-brasileiros enfrentam preconceito e ataques de outras igrejas, apesar de serem parte integral da cultura brasileira.
O documento apresenta um resumo da introdução e do primeiro capítulo de uma monografia sobre a cultura religiosa dos iorubás da África Ocidental. O texto descreve as origens e primeiras divindades da religião iorubá, como Olodumaré, o deus supremo, e os irunmalés, divindades abaixo dele. O mito da criação do mundo por Obatalá e Oduduá é também resumido.
História e Resistência: aspectos culturais emergentes do povo TabajaraRaquel Alves
Este documento discute aspectos culturais do povo indígena Tabajara na Paraíba, como mitos, ritos e espiritualidade que buscam afirmar sua identidade, e sua história de resistência contra a opressão e perda de território. O texto descreve a cosmogonia e mitologia dos Tabajaras, seus rituais religiosos, e visita a aldeias para entender melhor sua cultura ameaçada.
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA, Campus Garopaba.
HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Garopaba.
Março de 2014.
O documento descreve os conceitos-chave do Candomblé, incluindo suas origens na África, divindades chamadas orixás, e importância da transmissão oral de conhecimentos. Aborda também os diferentes tipos de casas de santo e suas localizações no Brasil.
O documento resume as principais informações sobre o Candomblé, incluindo sua origem na África, os orixás mais importantes, os toques musicais e rituais associados a cada orixá, e alguns temas polêmicos como homossexualidade e aborto.
Seminário de Antropologia Cultural: candombléAlysson Rocha
Referência bibliográfica:
SANTOS, Eufrazia. RELIGIÃO E ESPETÁCULO: Análise da dimensão espetacular das festas públicas do candomblé. São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Antropologia, programa de pós-graduação em Antropologia Social. 2005.
Este documento descreve aspectos de várias religiões afro-brasileiras e suas conexões com mitologias e religiões de outras culturas. Ele discute conceitos como sincretismo religioso, oferendas, e descreve os principais orixás da umbanda e do candomblé, mostrando suas associações com deuses da mitologia greco-romana e santos do catolicismo.
O documento discute as religiões afro-brasileiras, incluindo o Candomblé, Quimbanda e Umbanda. Essas religiões foram trazidas para o Brasil por escravos africanos e absorveram costumes e rituais africanos. Elas têm forte presença no Brasil, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia, com quase um terço da população brasileira frequentando centros religiosos.
O documento resume as principais tradições afro-brasileiras como Candomblé e Umbanda, explicando seus elementos constituintes como Orixás, Guias e fundamentos. Ele também descreve a origem e evolução histórica dessas religiões no Brasil a partir das crenças africanas trazidas pelos escravos.
O documento discute a relação entre sexo e religião no Candomblé. Afirma que os orixás representam aspectos da sexualidade e que o ato sexual "suja" o corpo espiritualmente, não moralmente. Também debate se relacionamentos sexuais afetam a vida espiritual dos adeptos ou não.
Este documento fornece informações sobre as principais religiões praticadas no Brasil. A religião católica é a maioria com 64%, seguida por evangélicas com 22%. O documento também descreve os principais orixás do candomblé jeje, keto, e angola e suas características.
O documento discute a origem e crenças do Candomblé, incluindo: 1) Sua origem na África e como foi trazido para o Brasil por escravos; 2) As principais nações dentro do Candomblé e os Orixás cultuados; 3) Os 12 Orixás mais cultuados e suas características.
O documento descreve as origens e principais características do Candomblé Queto, uma religião afro-brasileira de origem iorubá. Teve início em Salvador na Bahia por princesas escravizadas de Oió e Queto. Destaca os orixás Oxóssi e Exu como identificadores da nação Queto. A hierarquia é liderada pela Ialorixá ou Babalorixá.
O documento discute a intolerância religiosa em relação ao candomblé no Brasil. Ele resume entrevistas com praticantes e líderes do candomblé e de outras religiões, e explora as origens e significados de termos do candomblé. O documento também mostra fotos de rituais e locais de culto do candomblé.
O documento descreve as principais religiões afro-brasileiras, Candomblé e Umbanda, e seus elementos constituintes, incluindo nações, orixás e a estrutura dos terreiros.
O Candomblé é uma religião africana desenvolvida no Brasil que cultua os orixás, deuses africanos. Os seguidores dos orixás oferecem regularmente oferendas, cantos e danças. Muitos escravos vindos da África tinham estruturas sociais complexas com hierarquias religiosas. Para esconder sua religião durante a escravidão, usaram sincretismo com santos católicos.
Historia geral-das-religioes-karina-bezerraSandra Helena
O documento descreve a religião na pré-história e as principais religiões da África, incluindo as religiões dos egípcios. A religião na pré-história é evidenciada pelo sepultamento com oferendas e pinturas em cavernas. As principais religiões africanas incluem as religiões dos iorubas na África Ocidental, com foco na deusa Onila, e as religiões bantos na África Oriental e Central, que veneram ancestrais. A religião egípcia tinha vários deuses loc
O documento descreve o Candomblé, uma religião de origem africana trazida pelos escravos para o Brasil. Detalha a estrutura do culto, incluindo os Orixás como forças da natureza, os papéis do Babalorixá e do Axé. Explica também a crença nos mundos físico e espiritual, e a importância dos rituais para manter o equilíbrio entre eles.
Este resumo descreve um estudo sobre o terreiro de candomblé Ilê Osun Oyeye Ni Mó em Fortaleza, Ceará. O terreiro passou por um processo de africanização recente e preserva os toques e cantigas dos rituais através da transmissão oral e do uso de gravações. Apesar de ter membros de diversas origens étnicas, o terreiro é legítimo e importante para a comunidade local.
O documento discute os símbolos e rituais do Candomblé, incluindo os fios de contas que marcam as etapas de iniciação, as oferendas de comida específicas para cada orixá, a raspagem da cabeça durante a iniciação, e as cerimônias públicas que celebram os orixás com dança e rituais.
- Religiões afro-brasileiras continuam sofrendo preconceito e discriminação no Brasil, apesar de sua importância cultural.
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O documento apresenta um resumo da introdução e do primeiro capítulo de uma monografia sobre a cultura religiosa dos iorubás da África Ocidental. O texto descreve as origens e primeiras divindades da religião iorubá, como Olodumaré, o deus supremo, e os irunmalés, divindades abaixo dele. O mito da criação do mundo por Obatalá e Oduduá é também resumido.
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HISTÓRIA, MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
Professor Viegas Fernandes da Costa
Material produzido para o componente curricular “História Local” do curso de Condutor Ambiental de Garopaba.
Março de 2014.
A religião-e-as-religiões-africanas-no-brasil1Camila Carolina
O documento discute a presença das religiões africanas no Brasil desde o período da escravidão. Apresenta uma classificação das religiões em quatro grupos e critica abordagens evolucionistas que classificaram algumas religiões como "primitivas". Também descreve como as religiões africanas se adaptaram ao longo dos séculos no Brasil, sofrendo influência de mudanças sociais e demográficas.
As entidades brasileiras da umbanda sulivan charles barrosHebert Silva
Este documento apresenta uma proposta de pós-doutorado sobre as entidades da Umbanda que representam minorias raciais e nacionais do Brasil contemporâneo. O objetivo é estudar como estas entidades expressam a "voz subalterna" destes grupos e como representam a formação de uma identidade nacional mista e plural. A metodologia envolverá observação participante em terreiros e entrevistas com médiuns e fiéis para compreender como estas entidades refletem a estratificação social brasileira.
Este documento discute a intolerância religiosa contra as religiões de matriz africana no Brasil. Recentemente, parte do terreiro Oyá Onipó Neto em Salvador foi demolida por agentes municipais, causando sofrimento à sacerdotisa Mãe Rosa. O artigo reflete sobre a necessidade de uma postura mais reativa diante de tais ataques que ameaçam a identidade e cultura negra brasileira.
A dimensão religiosa da medicina africana tradicionalEdineuda Soares
O documento discute a relação entre medicina tradicional africana e religião na cultura africana. A medicina tradicional está ligada ao sistema mágico-religioso e envolve líderes religiosos que recebem treinamento espiritual para tratar doenças. Rituais e comportamentos adequados são necessários para manter a harmonia do indivíduo e da sociedade de acordo com a cosmologia africana.
Este documento discute a identidade socioterritorial missioneira na cidade histórica de São Borja-RS. Analisa como as representações sociais e marcadores territoriais missioneiros reproduzem narrativas identitárias enraizadas entre as antigas reduções jesuítico-guarani. Argumenta que a identidade missioneira regional mantém práticas tradicionais enraizadas nas vivências nativas, articuladas com remanescentes urbanos e artísticos do período reducional.
Este documento discute as danças circulares sagradas na América Latina e sua importância cultural. A dança sempre esteve presente na vida humana e reflete as crenças e tradições de diferentes culturas. Embora as danças tenham se transformado ao longo do tempo, elas ainda preservam sabedoria ancestral e elementos das culturas indígenas, africanas e européias que contribuíram para a identidade cultural latino-americana.
O documento discute três tópicos principais:
1) A finitude da vida e como diferentes culturas buscam dar sentido à vida diante da certeza da morte.
2) Como as tradições religiosas fornecem formas de compreender o significado da vida e se há transcendência para além da morte.
3) Como o ser humano busca respostas para grandes questões sobre a existência e encontra sentido para a vida através de religiões e filosofias.
O documento apresenta as habilidades, objetos de conhecimento e temas transversais para o componente curricular de Ensino Religioso nos anos finais do Ensino Fundamental no Rio Grande do Sul, abrangendo os 6o, 7o, 8o e 9o anos. As habilidades incluem reconhecer ensinamentos, símbolos e práticas de diferentes tradições religiosas. Os objetos de conhecimento englobam temas como tradição escrita, místicas e espiritualidades. Os temas transversais propõem a abordagem de ass
O documento discute as influências culturais africanas na cultura brasileira, incluindo a culinária, música, dança, religião e língua. Ele destaca como elementos culturais africanos, como o samba, o candomblé e palavras da língua, se tornaram parte integrante da identidade brasileira.
O documento discute o sincretismo religioso entre a Umbanda, Candomblé e a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A IURD vê os Exus e entidades das religiões afro-brasileiras como demônios, realizando rituais de expurgo para eliminá-los. Porém, também incorpora símbolos dessas religiões de forma sincrética. O documento analisa essas dinâmicas religiosas a partir de observações em cultos da Umbanda e da IURD.
1) O documento discute a abordagem etnográfica dos rituais afro-brasileiros e das sessões de descarrego da IURD, focando nas entidades espirituais Exus.
2) A IURD reinterpreta e desloca símbolos das religiões afro como os Exus, associando-os a demônios para justificar seus ataques a essas religiões.
3) O autor argumenta que a noção ocidental de demônio foi influenciada pelo catolicismo e pelo Islã, e não faz parte originalmente das
O documento discute o patrimônio cultural e religioso de Minas Gerais, incluindo tradições orais, lendas e textos sagrados. Ele aborda como esses elementos culturais são transmitidos de geração em geração e preservam a identidade e memória dos povos. O documento também diferencia conceitos como hábitos, tradições e costumes e mostra exemplos de patrimônio material e imaterial encontrados em comunidades indígenas e africanas de Minas Gerais.
O documento discute as formas de religiosidade no Brasil e como os brasileiros se comunicam com Deus e entidades espirituais. Há três pontos principais: 1) Existem múltiplas formas de religião no Brasil que se complementam, como catolicismo, umbanda e espiritismo; 2) A comunicação com Deus geralmente ocorre de forma pessoal, através de santos, orixás ou espíritos protetores; 3) Tanto a religião oficial quanto a popular são válidas e se complementam, permitindo diferentes
O documento discute as formas de religiosidade no Brasil. Ele descreve como os brasileiros têm intimidade com santos e orixás que os protegem, e mantêm relações complementares entre as diversas tradições religiosas. A religião oficial legitima eventos da vida, mas a religião popular permite uma comunicação mais pessoal e íntima com Deus através de milagres e respostas individuais às súplicas.
Este documento discute a origem e disseminação do candomblé no Brasil e em Sergipe, desde a chegada dos primeiros escravos africanos até a atualidade. Aborda a pluralidade cultural africana trazida para o país e a formação do candomblé como religião sincrética. Também analisa a figura histórica de Lixandre de Laranjeiras, um importante pai de santo sergipano.
O documento discute festas e rituais fúnebres afrodescendentes e suas redes educativas. Aborda como essas práticas preservam a história e cultura dos africanos escravizados e como representam formas de produção de conhecimento ignoradas. Também analisa como os corpos se expressam nessas festas para subverter a domesticação colonial e manter vivas suas memórias ancestrais.
O documento descreve a origem e características da Umbanda como religião. A Umbanda surgiu da mistura de elementos religiosos africanos e indígenas com o Espiritismo e o Catolicismo, em resposta à opressão sofrida por escravos e indígenas. A Trilogia Carmática da Umbanda refere-se aos espíritos de crianças, negros e indígenas. A Umbanda incorpora influências de cinco tradições formando o Pentagrama Umbandista. Cada casa de Umbanda pode ter rit
O documento descreve a origem e características da Umbanda como religião. A Umbanda surgiu da mistura de elementos religiosos africanos e indígenas com o Espiritismo e o Catolicismo, em resposta à opressão sofrida por escravos e indígenas. A Trilogia Carmática da Umbanda refere-se aos espíritos de crianças, negros e indígenas. A Umbanda incorpora influências de cinco tradições formando o Pentagrama Umbandista. Cada casa de Umbanda pode ter rit
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Este documento descreve um projeto educacional sobre diversidade cultural implementado em uma escola municipal. O projeto ensinou sobre as características étnicas e culturais de tranças e penteados africanos por meio de atividades como dança, música e artesanato. O objetivo era promover o respeito pela diversidade e ensinar sobre as raízes culturais africanas.
O documento descreve o projeto "Griot: O Professor Contador de Histórias", que tem como objetivo trazer a literatura e cultura negra para a sala de aula. O projeto busca contar histórias de heróis e personagens negros para os alunos, que normalmente só têm acesso a histórias européias. O documento também discute a importância dos griots na cultura africana como contadores de histórias e preservadores da memória cultural.
O documento discute a importância de se promover o resgate da identidade negra na escola através de discussões e apresentações sobre a cultura negra. O objetivo é conscientizar estudantes e a comunidade escolar sobre a herança cultural negra e combater o racismo. As atividades incluem pesquisas, painéis, músicas e danças sobre a história do negro no Brasil e sua influência. A avaliação considerará o envolvimento individual e coletivo no projeto.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Trabalho sobre a Diversidade Prof. João Francisco Costa - Oficina Afrocentrismo - 11-06-2013
1. IMPACTOS DAS RELIGIOSIDADESIMPACTOS DAS RELIGIOSIDADES
AFRICANISTAS NAAFRICANISTAS NA
TERRITORIALIDADE BRASILEIRATERRITORIALIDADE BRASILEIRA
UMA ABORDAGEM SOBRE
AS RELIGIÕES DE MATRIZ
AFRICANA E O COTIDIANO
João Francisco da Costa
2. OBJETIVOS GERAISOBJETIVOS GERAIS
Compreender as relações sócio-religiosas estabelecidas e construídas ao
longo da História do Brasil e suas influências no cotidiano;
Analisar e entender o efeito territorial das religões de matriz africana no
Brasil;
(RE) construir uma abordagem sobre natureza, analisando-a sob a ótica
do processo religioso africanista.
OBJETIVOS ESPECÍFICOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar os espaços culturalmente construídos;
Buscar nas religiões de matriz africana, explicações e análises do
espaço ao qual se inserem, assim como, suas relações sócio-cultura-
ambientais;
Visualizar em nossos cotidianos, as influências das religiões africanas
na construção e preservação de identidades, baseadas em sua
resistência e permanência no Brasil.
3. Um Paradigma: Território e Religião
Buscar formas que expliquem e qualifiquem as
religiões de matriz africana, dentro daquilo que
se entende por ciência é bastante complicado a
primeira vista; todavia, busquemos na
Geografia (ciência que analisa e compreende os
espaços – habitados ou não), possibilita a
interpretação e análise dos cultos africanistas
sob uma ótica muito simples:
“ A adequação, modificação e transformação do
espaço, assim como todas as relações que se dão
nele, legitimam a análise geográfica das
religiões diversas, espalhadas por este mundo ou
quem sabe outros”.
(ROSENDAHL, 1996; CLAVAL, 2001)
Fonte:
http://www.tanzbrasil.de/orixas/or
ixas.html
4. ELEMENTOS HUMANOS DA CRIAÇÃOELEMENTOS HUMANOS DA CRIAÇÃO
TERRITORIAL RELIGIOSATERRITORIAL RELIGIOSA
Cultura - “É uma grande medida, feita em palavras que traduzem o
real, recortando-o, estruturando-o e organizando-o.”
Simbologia - “ Através das simbologias, as culturas
adquirem formas, sobretudo religiosas, ou seja, seus cultos
são baseados em suas simbologias, instituídas, criadas,
aceita pela maioria do grupo social ou em sua totalidade.
Imaginário - O espaço freqüentado pelo homem
não se limita, ...é acompanhado de outro, refletido num
outro mundo, ao qual são atribuídos virtudes e charmes
superiores àqueles do meio familiar.
Paul Claval. In: A Geografia Cultural. 2001
5. Espaço Sagrado - Espaço sagrado, consagrado por uma hierofania, ou
ritualmente construído, e não um espaço profano, homogêneo, geométrico...o
que temos aqui é a geografia mítica sagrada, a única espécie efetivamente real,
em oposição à geografia profana, ‘objetiva’ de certa forma abstrata e não
essencial. (ROSENDAHL, 1996. p. 34. )
Os lugares sagrados participam da estabilidade das coisas materiais e somente
ao se fixar sobre eles, confiná-los em seus limites e inclinando sua atitude à
disposição deles, é que o pensamento coletivo do grupo de fiéis possui maiores
chances de se imobilizar e permanecer: é esta a melhor condição da memória
coletiva religiosa. (HALBWACHS apud ROSENDAHL, op. cit . p. 35.)
Vivência e Percepção - Os seres humanos, além de sacralizar os
lugares, necessitam vivê-los, perceberem a paisagem a volta, o templo
construído, o local reservado, a potencialidade dele.
6. Fé - Se o homem não duvidar e acreditar que
tudo aquilo que diz se realizará, isto realizar-se-á.
É por isso que vos digo: Tudo o que pedirdes rezando
servos-á concedido. (São Paulo. Cap. XI, Ver. 23-24)
7. Território e Territorialidade
Os espaços apropriados efetiva ou afetivamente são denominados
territórios, sendo a territorialidade compreendida como o conjunto de
práticas desenvolvidas por instituições ou grupos, no sentido de
controlar um dado território, e é nesse contexto estratégico geográfico,
de controle de pessoas e coisas, ampliando-se em vezes ao controle de
espaços, que a religião se estrutura enquanto instituição, criando
territórios seus.
(ROSENDAHL, 1996)
8. NaturezaNatureza
Dentro dos cultos africanos, a relação humanidade / natureza é a essência
dos cultos. Os seres humanos comungam com seu ambiente, integrando-se,
respeitando-o e agradando-o.
As entidades são representações do natural. As lendas sobre os orixás
contam (para explicar tudo o que existe), as vidas pessoais de cada entidade,
somente que sempre fica claro, que os orixás não são humanos e sim forças da
natureza.
9. A natureza é material e espiritual, ela é
dada e feita, pura e imaculada; a
natureza é ordem e desordem, sublime e
secular, dominadora e vitoriosa, ela é
uma totalidade e uma série de partes,
mulher e objeto, organismo e máquina. A
natureza é um Dom de Deus e é um
produto de sua evolução, é uma história
universal à parte, e é também produto da
história ocidental e planejada, é selvagem
e jardim (NEIL SMITH apud
MORAIS,2000. pg. 76).
Figuras in: http://www.pierreverger.org
10. Aqui, todos os fenômenos atmosféricos
são representações das divindades, os
fenômenos físicos, químicos, os domínios,
biomas, enfim, tudo o que há e existe são
orixás, mesmo, o espaço construído pelo
homem, ou seja, material transformado de
uma natureza primeira.
Para a concepção de natureza dos
povos africanos, cada partícula das
regiões da natureza, criada por Olorum
(Deus Supremo), tem vida e deve ser
respeitada.
11. TERRITÓRIO, RELIGIÃO E COTIDIANOTERRITÓRIO, RELIGIÃO E COTIDIANO
Viver em sociedade requer harmonia, viver em religião, paixão.
A percepção é a palavra a ser
dita: perceber o dia-a-dia, a
casinha vermelha, a
encruzilhada, as plantas de
casa, o ferro da janela, nos
remete a “compreender”, que
por onde quer que olhemos,
estamos junto aos orixás.
Ter em mente, as
transformações, as
modificações às quais vemos
todos os dias, nos mostra a
potencialidade da
perpetuação da força do orixá
12. TERRITORIALIDADE E COTIDIANO
Os efeitos da religiosidade africanista são determinados e
percebidos pela sociedade em geral, por exemplo, quando vamos
aos passeios cumprindo a obrigação ou, quando o Nordeste e o
Brasil param com a intenção de homenagear Yemojá, em fevereiro,
ou ainda, quando reconhecemos o direito do culto de nosso vizinho
que toca tambor.
A apropriação dos espaços constrói o território que toma forma
exponencial em Territorialidade religiosa.
Quando a sociedade reconhece esse direito de culto e, sobretudo, de
História construída nas mentalidades e cotidianos de sua vivência, o
efeito da territorialidade se transforma em respeito, admiração.
13. TERRITORIALIDADE, CIDADE E DIA A DIA
O processo territorial brasileiro é permeado pela influência e pelo
impacto das culturas religiosas de matriz africana desde a
chegada dos primeiros africanos e africanas (Bantos) a essas
terras e, posteriormente as outras etnias (Fon, Yorubá e outras).
Tanto o efeito territorial das construções materiais realizadas
pelos africanos e afrodescendentes como o efeito “imaterial” está
presente no pensamento de todos os brasileiros, sem embargo,
quando falamos a palavra Bahia, uma das primeiras coisas que
vem à mente é Candomblé ou religião africana.
É óbvio que o consciente coletivo, muitas vezes, não associando
a palavra territorialidade, a reconhece como tal:
“Lá é lugar de Batuque”.
Assim também ocorre em todas as regiões brasileiras onde se
reconhecem as casas, templos, rituais, despachos, festividades.
É sabido do psicológico, por vezes negado, do poder da
Territorialidade Religio-Africanista.
14. A dimensão daquilo que é vivido, presenciado, que é por nós
sentido, é a dimensão dos seres, dos deuses e das deusas
(orixás – Inkices – Voduns)
A cidade se prepara para a festa.
A encruzilhada está cheia de “despachos”.
Para lá se mudou um batuqueiro. Tem até casinha....
Nosso dia-a-dia é permeado deNosso dia-a-dia é permeado de
religiosidadereligiosidade.
Você já percebeu?
15. Para não concluir...Para não concluir...
As formas de resistência dos africanos escravizados no Brasil, demonstram hoje, a
potencialidade de suas culturas. Os fatos ligados a organização espacial, cotidiano e
principalmente, pela luta por melhores condições de vida, fizeram com que os afro-
descendentes, criassem uma nova perspectiva e identidade sócio-religiosa, no Brasil
e, sobretudo, no Rio Grande do Sul.
Compreenderam, a necessidade de uma união e organização de seu “novo” espaço, a
luz daquilo que de alguma sorte lhe dava esperança: A Religião, a Fé.
Sacralizaram o novo território, tornaram-no mítico, mesmo sofrendo pressão social e
eurocêntrica, não abandonaram seu vínculo comum: O imaginário, a crença, a força,
o axé.
É necessário à sociedade em geral compreender, hoje, as realidades passadas, em
diferentes momentos históricos, visando a preservação da identidade (re) construída,
pelos africanos e seus descendentes nessas terras.
À Ciência Geográfica, Histórica, Sociológica, Antropológica, Matemática e demias
áreas cabe contribuir com esse fato, buscando entendimentos e compreensões que
possibilitem o desencadear de uma conscientização sócio-histórica-geográfica, a
respeito das culturas negras tão amplamente instauradas dentro dessa própria
sociedade..... Negar o presença da organização, força de trabalho, religião, culinária,
idioma entre outros elementos de origem africana em nosso cotidiano, é negar a si
próprio, ao próprio país, país este, afro-brasileiro