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Curso Trabalho em
Ambientes Frios e Quentes
na
Indústria Alimentícia
-Série Solução SST-
Aula 1
Departamento Regional
Gerência de Educação
Local, 00 de mês de 2010.
Introdução
O ser humano precisa manter a temperatura interna do
seu corpo praticamente constante, entre 36°C e 38°C.
Por isso, em condições ambientais extremas de frio ou
calor, alguns cuidados devem ser tomados.
Objetivo
Alertar o trabalhador sobre os riscos encontrados na
exposição ao frio e ao calor, bem como as formas de
preveni-la.
Altas temperaturas podem causar dor de cabeça
e prejudicar o desempenho.
Disponível em: http://www.administradores.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Notícias da Mídia
Característica desse Setor Industrial
Indústria alimentícia - conjunto de atividades
industriais em que se preparam, em quantidades
que devem ser comercializadas, alimentos ou
ingredientes para a preparação de alimentos.
Como em outras atividades, o trabalho na Indústria da
Alimentação tem seus riscos. Eles podem causar
problemas na saúde do trabalhador, se não prevenidos
antecipadamente.
Em que situações de trabalho
você fica exposto ao frio e ao
calor?
Risco físico – calor e frio
Disponível em: http://divitempo.blogspot.com. Acesso em: 20 mar. 2010.
Disponível em:http://termografia-em-estado-de-arte.blogspot.com. Acesso em: 20 mar. 2010.
O Trabalhador – Calor e Frio
radiação solar
radiação solar
refletida
radiação solo
evaporação
respiratória
evaporação
sudorese
radiação
convecção
condução
O Trabalhador – Equilíbrio Térmico
SESI, 2010
Conceito:
Conforto Térmico
Disponível em: http://www.dec.ufms.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Calor / Frio – Da Febre ao Calafrio
 42°C – O corpo está literalmente perto de cozinhar e o
funcionamento dos órgãos e de todo o metabolismo é
afetado. A pessoa pode entrar em coma. A essa
temperatura, não há mais garantias de que a vida possa
ser salva.
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
 40°C – Aqui começa a hipertermia (excesso de calor). A
perda de líquido e sais minerais causa tontura, náusea e
vômito, confusão e perda de consciência. Nesse ponto,
a pessoa pode até parar de suar, sinal de que está
desidratada.
Calor / Frio – Da Febre ao Calafrio
 38°C – Em estado febril, a pessoa começa a suar muito,
sentir espasmos musculares e exaustão. O pulso fica
fraco e podem ocorrer desmaios. A recomendação é
evitar o sol, jogar água fria no corpo e tomar bebida
gelada não alcoólica.
 36,5 a 37,5 °C – Temperatura normal do corpo.
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Calor / Frio – Da Febre ao Calafrio
 35°C – Aqui começa a hipotermia, ou perda excessiva
de calor. A pessoa sente calafrios, cansaço, apatia e
perde um pouco da coordenação motora. O raciocínio
fica lento e a capacidade de julgamento é afetada. A
pessoa pode não cooperar com quem tenta ajudá-la.
 30°C – Nesse patamar, o fluxo sanguíneo no cérebro
diminui, causando confusão mental e problemas de
raciocínio. A frequência cardíaca pode chegar ao ritmo
de apenas um ou dois batimentos por minuto, situação
em que a pessoa parece estar morta.
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Calor / Frio – Da Febre ao Calafrio
 20°C – Conforme a temperatura corporal abaixa, o
metabolismo diminui cada vez mais, até que o coração
para e a atividade cerebral cessa completamente. Um
corpo com temperatura interna de 20°C não pode mais
viver.
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Anexo 3 – NR 15.
Valores Aceitáveis de IBUTG (°C)
Atividade Leve Moderada Pesada
Trabalho contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0
45 min Trabalho
15 min Descanso
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
30 min Trabalho
30 min Descanso
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
15 min Trabalho
45 min Descanso
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
Não permitido
trabalho sem med.
de controle
Acima 32,2 Acima 31,1 Acima 30,0
Leitura Manual
Leitura Digital
LEGISLAÇÃO – Equipamentos
para Medir Calor
Disponível em: www.itest.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Legislação – Frio
Anexo 9 – NR 15.
As atividades ou operações executadas no interior de
câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem
condições similares, que exponham os trabalhadores ao
frio, sem a proteção adequada, serão consideradas
insalubres em decorrência de laudo de inspeção
realizada no local de trabalho.
Faixa de
Temperatura
de Bulbo Seco (°C)
Máxima Exposição Diária Permissível PARA
PESSOAS ADEQUADAMENTE VESTIDAS para
Exposição ao Frio
+15,0 a –17,9*
+12,0 a –17,9**
+10,0 a –17,9***
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40
minutos, sendo quatro períodos de 1 hora e 40 minutos
alternados com 20 minutos de repouso e recuperação
térmica fora do ambiente de trabalho.
-18,0 a -33,9
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas,
alternando 1 hora de trabalho com 1 hora para
recuperação térmica fora do ambiente frio.
-34,0 a -56,9
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora, sendo
dois períodos de 30 minutos com separação mínima de 4
horas para recuperação térmica fora do ambiente frio.
-57,0 a -73,0
Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 minutos,
sendo o restante da jornada cumprida obrigatoriamente
fora do ambiente frio.
Abaixo de -73,0
Não é permitida exposição ao ambiente frio seja qual for a
vestimenta utilizada.
Anexo 3 – NR 15.
Leitura Manual
Leitura Digital
Legislação – Equipamentos para Medir Frio
Disponível em: www.sis.cremer.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Disponível em: http://www.sensorcontrol.pt. Acesso em: 20 mar. 2010.
Quais são os efeitos do calor para quem
trabalha em ambiente com alta
temperatura?
Calor
Disponível em: http://www.qualifis.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Calor – Efeitos no trabalhador
Efeitos do Calor - Insolação - Sintomas
O choque térmico pode
causar a morte ou invalidez
permanente se o tratamento
de emergência não for
realizado a tempo.
Disponível em: www.elcosh.org. Acesso em: 20 mar. 2010.
Efeitos do Calor – Insolação – Primeiros Socorros
 Levar a vítima para um local fresco e arejado.
 Resfriar gradualmente todo o corpo, dando mais
atenção à cabeça (com uma toalha, por exemplo).
 Envolver a vítima num lençol úmido.
 Prevenir o choque.
 Vigiar as funções vitais.
 Vigiar o estado de consciência da vítima, perguntando
seu nome, idade, dia atual.
 Promover o transporte para o hospital.
A intermação é uma causa decorrente da
dificuldade do corpo em se resfriar
adequadamente num ambiente com calor
excessivo.
Efeitos do Calor – Intermação
Efeitos do Calor – Intermação – Sintomas
Manifestações lentas:
 dor de cabeça, náuseas e vômitos;
 tonturas;
 rosto avermelhado, pele quente e seca;
 não há suor;
 pulso rápido;
 temperatura elevada do corpo e extremidades;
 podem ocorrer concomitantemente queimadura e
desidratação.
Efeitos do Calor – Intermação – Sintomas
Manifestações bruscas:
 Intensa falta de ar; às vezes a vítima parece sufocada,
com a respiração acelerada e difícil.
 A vítima cai, fica desacordada e pálida.
 Temperatura elevada do corpo e das extremidades.
 Extremidades arroxeadas.
Disponível em::http://health.allrefer.com. Acesso em: 20 mar. 2010.
Frio – Efeitos no Trabalhador
Quais são os efeitos do frio para
quem trabalha em ambiente com
baixa temperatura?
A geladura ou congelamento parcial é uma
lesão causada pelo frio em partes da pele que
congelam, mas não são lesadas de modo
permanente.
Efeitos do Frio – Geladura
Efeitos do Frio – Geladura – Sintomas
Disponível em: http://www.hopital-chamonix.com. Acesso em: 20 mar. 2010.
Efeitos do Frio – Geladura – Primeiros Socorros
 Levar a vítima para um local aquecido.
 Retirar roupa e calçado molhado ou úmido, cortando, se
necessário.
 Aquecer a zona afetada gradualmente, de forma
indireta, para evitar maior destruição dos tecidos (optar
por agasalhar, e não por mergulhar as extremidades em
água quente).
 Prevenir o choque.
 Promover transporte para o hospital.
Efeitos do Frio – Hipotermia
Disponível em: http://img.medscape.com. Acesso em: 20 mar. 2010.
A hipotermia surge quando a
temperatura do corpo baixa a
valores inferiores a 35°C.
Efeitos do Frio – Hipotermia – Classificação
 Leve (35 a 33°C): Sensação de frio, tremor, diminuição
da atividade motora (letargia ou prostração), espasmos
musculares, alteração da marcha (a pessoa parece
perder parte do equilíbrio ao caminhar).
Efeitos do Frio – Hipotermia – Classificação
 Moderada (33 a 30°C): Os tremores tendem a ir
desaparecendo. O indivíduo começa a ficar muito
prostrado, sonolento, quase inconsciente.
 Grave (menos de 30°C): A pessoa fica inconsciente e
imóvel. As pupilas tendem a dilatar e as frequências
cardíaca e respiratória são quase imperceptíveis.
Efeitos do Frio – Hipotermia – Sintomas
Disponível em: http://www.stltoday.com. Acesso em: 20 mar. 2010.
Efeitos do Frio – Hipotermia – Primeiros Socorros
 Retirar vestuário molhado ou úmido.
 Colocar bolsas de água quente.
 Agasalhar.
 Verificar o grau de consciência.
 Vigiar as funções vitais.
 Promover transporte para o hospital.
Frieiras são causadas pela exposição ao frio.
Os efeitos ocorrem tipicamente na face,
orelhas, dedos, mãos e pés.
Disponível em: http://www.cdc.gov. Acesso em: 20 mar. 2010.
Efeitos do Frio – Frieira
 Vermelhidão
 Comichão
 Possíveis bolhas
 Inflamação
 Possíveis ulcerações nos
casos mais graves
Efeitos do Frio – Frieira – Sintomas
Disponível em: http://www.cdc.gov. Acesso em: 20 mar. 2010.
Efeitos do Frio – Frieira – O que fazer
 Enxugue bem os pés.
 Não use meias de tecido sintético.
 Troque as meias frequentemente.
 Evite usar tênis ou sapatos com pouca ventilação.
Disponível em: http://www.cdc.gov. Acesso em: 20 mar. 2010.
Agradecemos sua
participação e
esperamos você na
próxima aula.
Curso Trabalho em
Ambientes Frios e Quentes
na
Indústria Alimentícia
-Série Solução SST-
Aula 2
Departamento Regional
Gerência de Educação
Local, 00 de mês de 2010.
Resgatando os principais temas da aula 1:
 Na aula 1, você conheceu os riscos da exposição do
trabalhador ao FRIO e ao CALOR.
 Você compreendeu, também, o conceito de equilíbrio
térmico.
 Foram apresentadas também algumas doenças
ocupacionais relativas à exposição ao FRIO e ao
CALOR.
Disponível: http://www.ipaussubriquetes.com. Acesso em: 22 mar. 2010.
Medidas de Prevenção – Calor
Medidas de Prevenção – Calor
 Controlar as fontes emissoras de calor.
 Limitar a exigência física do trabalho.
 Limitar a exposição ao calor.
 Reduzir a transmissão de calor.
 Instalar equipamentos de climatização.
 Instalar ventilação exaustora.
 Disponibilizar água potável.
 Isolar os processos, os equipamentos
ou suas partes quentes.
 Fornecer EPI.
 Realizar treinamentos para os
trabalhadores.
 Realizar exames médicos nos
trabalhadores.
Medidas de Prevenção – Calor
Cartilha SESI, 2008.
Avental Térmico Mangote Térmico
Medidas de Prevenção –
Exemplos de EPI Térmicos para Calor
Disponível em: www.americanas.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Disponível em: www.vm8.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Medidas de Prevenção – Frio
Disponível em: http://portal.cnm.org.br. Acesso em: 22 mar. 2010.
Medidas de Prevenção – Frio
Instruir o trabalhador sobre:
 os transtornos induzidos pelo frio e lesões;
 tempo e condições de trabalho exposto ao
risco;
 como se vestir corretamente para o frio;
 como evitar ficar molhado e o que fazer se
ficar molhado.
Medidas de Prevenção – Frio
Fornecer roupa de proteção contra o frio, considerando os
seguintes fatores:
 EPI deve proporcionar isolamento.
 Deve permitir transpiração e dissipação do excesso
de calor.
 Deve permitir a realização cômoda do trabalho.
Medidas de Prevenção – Frio
 Adotar difusores nos sistemas de distribuição do ar.
 Isolar os processos, os equipamentos ou suas partes
frias.
 Reduzir ou eliminar as tarefas de mera vigilância.
 Limitar a duração da exposição.
Luvas Térmicas Capuz Térmico
Medidas de Prevenção –
EPI Térmicos para Frio
Disponível em: www.protcap.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Disponível em: www.jobluv.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Japonas Térmicas
Medidas de Prevenção – EPI Térmicos para Frio
Disponível em: www.prosegurancaepi.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Proteção de Tronco
Bota Térmica Meia Térmica Calça Térmica
Medidas de Prevenção – EPI Térmicos para Frio
Disponível em: www.kccequipamentos.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Disponível em: www.prosegurancaepi.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Proteção dos Membros Inferiores
Conjunto Térmico
Medidas de Prevenção – EPI Térmicos para Frio
Disponível em: http://www.soccorro.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
Proteção de Corpo Inteiro
Medidas de Prevenção – Conforto Térmico
 Proporcionar condição térmica agradável à maioria dos
ocupantes do local.
 Reduzir a transmissão de calor.
 Adequar as variáveis ambientais.
 Garantir que o sistema de distribuição de ar está
equilibrado.
Primeiros Socorros – Calor – O que Fazer?
 Remova a vítima para um lugar bem ventilado, fresco e
arejado.
 Use ventiladores ou ligue o ar condicionado.
 Afrouxe, abra ou retire as roupas da vítima.
Primeiros Socorros – Calor – O que Fazer?
 Coloque a vítima deitada com a cabeça elevada e o
pescoço semiestendido.
 Refresque-a por meio de banho ou toalhas umedecidas,
inclusive na cabeça.
 Encaminhe-a ao pronto socorro para avaliação médica.
Primeiros Socorros – Frio – O que Fazer?
 Retire a vítima da área exposta ao frio.
 Estimule-a a se movimentar.
 Troque a roupa molhada por uma seca.
 Aqueça a vítima gradualmente.
 Coloque tecidos aquecidos ou bolsas de água quente na
nuca, tronco e axilas.
 Não proceda aquecimento acelerado.
Primeiros Socorros – Frio – O que Fazer?
 Inicie o aquecimento pela porção central do organismo.
 Só inicie alimentação depois que a vítima estiver
completamente consciente.
 Em casos mais graves, aqueça a vítima com o seu
próprio corpo.
 Transporte a vítima para local com melhor atendimento.
Atividade em Grupo
PREVENÇÃO É A MELHOR
SOLUÇÃO
Para Refletir
Referências
BRASIL. Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978 NR 15. Atividades e
operações insalubres. In: Segurança e Medicina do Trabalho. 29. ed.
São Paulo: Atlas, 1995. 489 p. (Manuais de legislação).
Cartilha de Saúde e Segurança no Trabalho. Segurança e Saúde
para Trabalhadores da Indústria da alimentação. Departamento
Nacional do SESI. Brasília, 2008.
RUAS, A. C. Conforto térmico nos ambientes de trabalho. São
Paulo: FUNDACENTRO, 1999.
Obrigada pela
Atenção!

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Riscos de Calor e Frio na Indústria Alimentícia

  • 1. Curso Trabalho em Ambientes Frios e Quentes na Indústria Alimentícia -Série Solução SST- Aula 1 Departamento Regional Gerência de Educação Local, 00 de mês de 2010.
  • 2. Introdução O ser humano precisa manter a temperatura interna do seu corpo praticamente constante, entre 36°C e 38°C. Por isso, em condições ambientais extremas de frio ou calor, alguns cuidados devem ser tomados.
  • 3. Objetivo Alertar o trabalhador sobre os riscos encontrados na exposição ao frio e ao calor, bem como as formas de preveni-la.
  • 4. Altas temperaturas podem causar dor de cabeça e prejudicar o desempenho. Disponível em: http://www.administradores.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010. Notícias da Mídia
  • 5. Característica desse Setor Industrial Indústria alimentícia - conjunto de atividades industriais em que se preparam, em quantidades que devem ser comercializadas, alimentos ou ingredientes para a preparação de alimentos. Como em outras atividades, o trabalho na Indústria da Alimentação tem seus riscos. Eles podem causar problemas na saúde do trabalhador, se não prevenidos antecipadamente.
  • 6. Em que situações de trabalho você fica exposto ao frio e ao calor? Risco físico – calor e frio Disponível em: http://divitempo.blogspot.com. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 7. Disponível em:http://termografia-em-estado-de-arte.blogspot.com. Acesso em: 20 mar. 2010. O Trabalhador – Calor e Frio
  • 8. radiação solar radiação solar refletida radiação solo evaporação respiratória evaporação sudorese radiação convecção condução O Trabalhador – Equilíbrio Térmico SESI, 2010
  • 9. Conceito: Conforto Térmico Disponível em: http://www.dec.ufms.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 10. Calor / Frio – Da Febre ao Calafrio  42°C – O corpo está literalmente perto de cozinhar e o funcionamento dos órgãos e de todo o metabolismo é afetado. A pessoa pode entrar em coma. A essa temperatura, não há mais garantias de que a vida possa ser salva. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.  40°C – Aqui começa a hipertermia (excesso de calor). A perda de líquido e sais minerais causa tontura, náusea e vômito, confusão e perda de consciência. Nesse ponto, a pessoa pode até parar de suar, sinal de que está desidratada.
  • 11. Calor / Frio – Da Febre ao Calafrio  38°C – Em estado febril, a pessoa começa a suar muito, sentir espasmos musculares e exaustão. O pulso fica fraco e podem ocorrer desmaios. A recomendação é evitar o sol, jogar água fria no corpo e tomar bebida gelada não alcoólica.  36,5 a 37,5 °C – Temperatura normal do corpo. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 12. Calor / Frio – Da Febre ao Calafrio  35°C – Aqui começa a hipotermia, ou perda excessiva de calor. A pessoa sente calafrios, cansaço, apatia e perde um pouco da coordenação motora. O raciocínio fica lento e a capacidade de julgamento é afetada. A pessoa pode não cooperar com quem tenta ajudá-la.  30°C – Nesse patamar, o fluxo sanguíneo no cérebro diminui, causando confusão mental e problemas de raciocínio. A frequência cardíaca pode chegar ao ritmo de apenas um ou dois batimentos por minuto, situação em que a pessoa parece estar morta. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 13. Calor / Frio – Da Febre ao Calafrio  20°C – Conforme a temperatura corporal abaixa, o metabolismo diminui cada vez mais, até que o coração para e a atividade cerebral cessa completamente. Um corpo com temperatura interna de 20°C não pode mais viver. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 14. Anexo 3 – NR 15. Valores Aceitáveis de IBUTG (°C) Atividade Leve Moderada Pesada Trabalho contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0 45 min Trabalho 15 min Descanso 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9 30 min Trabalho 30 min Descanso 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9 15 min Trabalho 45 min Descanso 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0 Não permitido trabalho sem med. de controle Acima 32,2 Acima 31,1 Acima 30,0
  • 15. Leitura Manual Leitura Digital LEGISLAÇÃO – Equipamentos para Medir Calor Disponível em: www.itest.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 16. Legislação – Frio Anexo 9 – NR 15. As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.
  • 17. Faixa de Temperatura de Bulbo Seco (°C) Máxima Exposição Diária Permissível PARA PESSOAS ADEQUADAMENTE VESTIDAS para Exposição ao Frio +15,0 a –17,9* +12,0 a –17,9** +10,0 a –17,9*** Tempo total de trabalho no ambiente frio de 6 horas e 40 minutos, sendo quatro períodos de 1 hora e 40 minutos alternados com 20 minutos de repouso e recuperação térmica fora do ambiente de trabalho. -18,0 a -33,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 4 horas, alternando 1 hora de trabalho com 1 hora para recuperação térmica fora do ambiente frio. -34,0 a -56,9 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 1 hora, sendo dois períodos de 30 minutos com separação mínima de 4 horas para recuperação térmica fora do ambiente frio. -57,0 a -73,0 Tempo total de trabalho no ambiente frio de 5 minutos, sendo o restante da jornada cumprida obrigatoriamente fora do ambiente frio. Abaixo de -73,0 Não é permitida exposição ao ambiente frio seja qual for a vestimenta utilizada. Anexo 3 – NR 15.
  • 18. Leitura Manual Leitura Digital Legislação – Equipamentos para Medir Frio Disponível em: www.sis.cremer.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010. Disponível em: http://www.sensorcontrol.pt. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 19. Quais são os efeitos do calor para quem trabalha em ambiente com alta temperatura? Calor
  • 20. Disponível em: http://www.qualifis.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010. Calor – Efeitos no trabalhador
  • 21. Efeitos do Calor - Insolação - Sintomas O choque térmico pode causar a morte ou invalidez permanente se o tratamento de emergência não for realizado a tempo. Disponível em: www.elcosh.org. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 22. Efeitos do Calor – Insolação – Primeiros Socorros  Levar a vítima para um local fresco e arejado.  Resfriar gradualmente todo o corpo, dando mais atenção à cabeça (com uma toalha, por exemplo).  Envolver a vítima num lençol úmido.  Prevenir o choque.  Vigiar as funções vitais.  Vigiar o estado de consciência da vítima, perguntando seu nome, idade, dia atual.  Promover o transporte para o hospital.
  • 23. A intermação é uma causa decorrente da dificuldade do corpo em se resfriar adequadamente num ambiente com calor excessivo. Efeitos do Calor – Intermação
  • 24. Efeitos do Calor – Intermação – Sintomas Manifestações lentas:  dor de cabeça, náuseas e vômitos;  tonturas;  rosto avermelhado, pele quente e seca;  não há suor;  pulso rápido;  temperatura elevada do corpo e extremidades;  podem ocorrer concomitantemente queimadura e desidratação.
  • 25. Efeitos do Calor – Intermação – Sintomas Manifestações bruscas:  Intensa falta de ar; às vezes a vítima parece sufocada, com a respiração acelerada e difícil.  A vítima cai, fica desacordada e pálida.  Temperatura elevada do corpo e das extremidades.  Extremidades arroxeadas.
  • 26. Disponível em::http://health.allrefer.com. Acesso em: 20 mar. 2010. Frio – Efeitos no Trabalhador Quais são os efeitos do frio para quem trabalha em ambiente com baixa temperatura?
  • 27. A geladura ou congelamento parcial é uma lesão causada pelo frio em partes da pele que congelam, mas não são lesadas de modo permanente. Efeitos do Frio – Geladura
  • 28. Efeitos do Frio – Geladura – Sintomas Disponível em: http://www.hopital-chamonix.com. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 29. Efeitos do Frio – Geladura – Primeiros Socorros  Levar a vítima para um local aquecido.  Retirar roupa e calçado molhado ou úmido, cortando, se necessário.  Aquecer a zona afetada gradualmente, de forma indireta, para evitar maior destruição dos tecidos (optar por agasalhar, e não por mergulhar as extremidades em água quente).  Prevenir o choque.  Promover transporte para o hospital.
  • 30. Efeitos do Frio – Hipotermia Disponível em: http://img.medscape.com. Acesso em: 20 mar. 2010. A hipotermia surge quando a temperatura do corpo baixa a valores inferiores a 35°C.
  • 31. Efeitos do Frio – Hipotermia – Classificação  Leve (35 a 33°C): Sensação de frio, tremor, diminuição da atividade motora (letargia ou prostração), espasmos musculares, alteração da marcha (a pessoa parece perder parte do equilíbrio ao caminhar).
  • 32. Efeitos do Frio – Hipotermia – Classificação  Moderada (33 a 30°C): Os tremores tendem a ir desaparecendo. O indivíduo começa a ficar muito prostrado, sonolento, quase inconsciente.  Grave (menos de 30°C): A pessoa fica inconsciente e imóvel. As pupilas tendem a dilatar e as frequências cardíaca e respiratória são quase imperceptíveis.
  • 33. Efeitos do Frio – Hipotermia – Sintomas Disponível em: http://www.stltoday.com. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 34. Efeitos do Frio – Hipotermia – Primeiros Socorros  Retirar vestuário molhado ou úmido.  Colocar bolsas de água quente.  Agasalhar.  Verificar o grau de consciência.  Vigiar as funções vitais.  Promover transporte para o hospital.
  • 35. Frieiras são causadas pela exposição ao frio. Os efeitos ocorrem tipicamente na face, orelhas, dedos, mãos e pés. Disponível em: http://www.cdc.gov. Acesso em: 20 mar. 2010. Efeitos do Frio – Frieira
  • 36.  Vermelhidão  Comichão  Possíveis bolhas  Inflamação  Possíveis ulcerações nos casos mais graves Efeitos do Frio – Frieira – Sintomas Disponível em: http://www.cdc.gov. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 37. Efeitos do Frio – Frieira – O que fazer  Enxugue bem os pés.  Não use meias de tecido sintético.  Troque as meias frequentemente.  Evite usar tênis ou sapatos com pouca ventilação. Disponível em: http://www.cdc.gov. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 39. Curso Trabalho em Ambientes Frios e Quentes na Indústria Alimentícia -Série Solução SST- Aula 2 Departamento Regional Gerência de Educação Local, 00 de mês de 2010.
  • 40. Resgatando os principais temas da aula 1:  Na aula 1, você conheceu os riscos da exposição do trabalhador ao FRIO e ao CALOR.  Você compreendeu, também, o conceito de equilíbrio térmico.  Foram apresentadas também algumas doenças ocupacionais relativas à exposição ao FRIO e ao CALOR.
  • 41. Disponível: http://www.ipaussubriquetes.com. Acesso em: 22 mar. 2010. Medidas de Prevenção – Calor
  • 42. Medidas de Prevenção – Calor  Controlar as fontes emissoras de calor.  Limitar a exigência física do trabalho.  Limitar a exposição ao calor.  Reduzir a transmissão de calor.  Instalar equipamentos de climatização.  Instalar ventilação exaustora.
  • 43.  Disponibilizar água potável.  Isolar os processos, os equipamentos ou suas partes quentes.  Fornecer EPI.  Realizar treinamentos para os trabalhadores.  Realizar exames médicos nos trabalhadores. Medidas de Prevenção – Calor Cartilha SESI, 2008.
  • 44. Avental Térmico Mangote Térmico Medidas de Prevenção – Exemplos de EPI Térmicos para Calor Disponível em: www.americanas.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010. Disponível em: www.vm8.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 45. Medidas de Prevenção – Frio Disponível em: http://portal.cnm.org.br. Acesso em: 22 mar. 2010.
  • 46. Medidas de Prevenção – Frio Instruir o trabalhador sobre:  os transtornos induzidos pelo frio e lesões;  tempo e condições de trabalho exposto ao risco;  como se vestir corretamente para o frio;  como evitar ficar molhado e o que fazer se ficar molhado.
  • 47. Medidas de Prevenção – Frio Fornecer roupa de proteção contra o frio, considerando os seguintes fatores:  EPI deve proporcionar isolamento.  Deve permitir transpiração e dissipação do excesso de calor.  Deve permitir a realização cômoda do trabalho.
  • 48. Medidas de Prevenção – Frio  Adotar difusores nos sistemas de distribuição do ar.  Isolar os processos, os equipamentos ou suas partes frias.  Reduzir ou eliminar as tarefas de mera vigilância.  Limitar a duração da exposição.
  • 49. Luvas Térmicas Capuz Térmico Medidas de Prevenção – EPI Térmicos para Frio Disponível em: www.protcap.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010. Disponível em: www.jobluv.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010.
  • 50. Japonas Térmicas Medidas de Prevenção – EPI Térmicos para Frio Disponível em: www.prosegurancaepi.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010. Proteção de Tronco
  • 51. Bota Térmica Meia Térmica Calça Térmica Medidas de Prevenção – EPI Térmicos para Frio Disponível em: www.kccequipamentos.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010. Disponível em: www.prosegurancaepi.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010. Proteção dos Membros Inferiores
  • 52. Conjunto Térmico Medidas de Prevenção – EPI Térmicos para Frio Disponível em: http://www.soccorro.com.br. Acesso em: 20 mar. 2010. Proteção de Corpo Inteiro
  • 53. Medidas de Prevenção – Conforto Térmico  Proporcionar condição térmica agradável à maioria dos ocupantes do local.  Reduzir a transmissão de calor.  Adequar as variáveis ambientais.  Garantir que o sistema de distribuição de ar está equilibrado.
  • 54. Primeiros Socorros – Calor – O que Fazer?  Remova a vítima para um lugar bem ventilado, fresco e arejado.  Use ventiladores ou ligue o ar condicionado.  Afrouxe, abra ou retire as roupas da vítima.
  • 55. Primeiros Socorros – Calor – O que Fazer?  Coloque a vítima deitada com a cabeça elevada e o pescoço semiestendido.  Refresque-a por meio de banho ou toalhas umedecidas, inclusive na cabeça.  Encaminhe-a ao pronto socorro para avaliação médica.
  • 56. Primeiros Socorros – Frio – O que Fazer?  Retire a vítima da área exposta ao frio.  Estimule-a a se movimentar.  Troque a roupa molhada por uma seca.  Aqueça a vítima gradualmente.  Coloque tecidos aquecidos ou bolsas de água quente na nuca, tronco e axilas.  Não proceda aquecimento acelerado.
  • 57. Primeiros Socorros – Frio – O que Fazer?  Inicie o aquecimento pela porção central do organismo.  Só inicie alimentação depois que a vítima estiver completamente consciente.  Em casos mais graves, aqueça a vítima com o seu próprio corpo.  Transporte a vítima para local com melhor atendimento.
  • 59. PREVENÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO Para Refletir
  • 60. Referências BRASIL. Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978 NR 15. Atividades e operações insalubres. In: Segurança e Medicina do Trabalho. 29. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 489 p. (Manuais de legislação). Cartilha de Saúde e Segurança no Trabalho. Segurança e Saúde para Trabalhadores da Indústria da alimentação. Departamento Nacional do SESI. Brasília, 2008. RUAS, A. C. Conforto térmico nos ambientes de trabalho. São Paulo: FUNDACENTRO, 1999.