SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
AGENTES DE RISCO FÍSICO
SÍNTIA SOUSA
SOBRECARGA TÉRMICA
 Os mecanismos de regulação calórica interna do corpo humano tratam de manter
no corpo uma temperatura constante de 37°C.
 A pele e os tecidos subcutâneos são mantidos em uma temperatura constante
pelo sangue circulante.
 A temperatura do sangue se deve ao calor proveniente da energia liberada pelas
células quando estas queimam o alimento (um processo que requer um
suprimento constante de alimento e oxigênio).
 O excesso é eliminado, sendo normal que o corpo perca constantemente calor
através dos pulmões e da pele.
 Carga térmica é a quantidade de calor que deve ser retirada ou fornecida a um
local ou sistema, por unidade de tempo, objetivando a manutenção de
determinadas condições térmicas (MENEZES, 2005).
 No caso de exposição ao calor ambiental excessivo, o organismo produz mais calor e
utiliza esses mecanismos de regulação para perder mais calor e manter constante a
sua temperatura.
 Em primeiro lugar, se produz dilatação dos vasos sanguíneos da pele e dos tecido
subcutâneos e se desvia parte importante do fluxo sanguíneo para essas regiões
superficiais.
 Há um aumento concomitante do volume sanguíneo circulante devido a contração do
baço e diluição do sangue circulante com líquidos extraídos de outros tecidos.
 Esses ajustes circulatórios favorecem o transporte de calor do centro do organismo
até a superfície. Simultaneamente, se ativam as glândulas sudoríporas, derramando
líquido sobre a pele (suor) para eliminar calor por evaporação.
Exposição Ocupacional
 Os efeitos da sobrecarga térmica (ou estresse térmico), que um trabalhador está
submetido em uma área de trabalho quente, dependem de fatores ambientais e
de características individuais do trabalhador, tais como idade, peso e,
condicionamento físico, especialmente do aparelho cárdio-circulatório.
 Entre os fatores ambientais devem ser considerados a temperatura, a umidade, o
calor radiante (sol, fornos) e a velocidade do ar.
 Cozinheiros, padeiros, fundidores de metais, fabricantes de vidros, mineiros,
entre outros. Os riscos aumentam com a umidade elevada, que diminui o efeito
refrescante da sudorese, e com o esforço físico prolongado, que aumenta a
quantidade de calor produzido pelos músculos.
Intermação ou hipertermia
 A intermação ou hipertermia é a ocorrência mais grave na exposição ocupacional
ao calor e decorre da falha do mecanismo interno do organismo para regular sua
temperatura interna. A transpiração cessa e o organismo perde a capacidade de
liberar o excesso de calor. A temperatura corporal aumenta para 41°C ou mais e
a pele torna-se seca, quente e vermelha ou azulada. Os sintomas incluem dor de
cabeça, náuseas, confusão mental, delírio, perda da consciência, convulsões,
coma e, se não tratada oportunamente, pode até levar a morte.
Risco físico frio.
 A temperatura é um fator de risco e um cuidado a que os empregadores precisam
se atentar, pois ela pode impactar diretamente na saúde dos colaboradores.
Nesse sentido, tanto o estresse por calor ou por frio afetam o
desempenho.Vamos entender melhor o risco físico frio.
 Qualquer pessoa que trabalhe em um ambiente frio pode estar em risco de
estresse por frio. O trabalho em ambientes extremamente frios pode causar mais
que apenas desconforto térmico, mas também pode contribuir para doenças
ocupacionais e acidentes.
 A exposição ambiental de colaboradores ao frio ocorre em muitos tipos de
indústrias, destacando-se as atividades realizadas em:
• Câmaras frigoríficas
 Utilizadas para armazenamento de produtos congelados, sendo que a temperatura varia de -18ºC a -12ºC.
• Câmaras de resfriados
 Usadas para o armazenamento de produtos resfriados em temperaturas que variam de 0 a 10ºC.
• Câmaras climatizadas
 Empregadas para armazenamento de produtos que são sensíveis à baixas temperaturas e operam a aproximadamente 15 ºC.
• Ambientes climatizados
 São locais que devem ser mantidos em temperatura adequada para inibir o surgimento e crescimento de boa parte de microrganismos, que comprometem os
alimentos processados no local.
• Caminhão frigorífico
 São utilizados para o transporte de produtos congelados ou resfriados e podem atingir temperaturas extremamente baixas, a depender da carga a ser
transportada.
 Não podemos nos esquecer da exposição ao risco nos ambientes naturalmente frios, como nos segmentos agro, construção civil, exploração de petróleo, pesca,
vigilância, portuário, dentre outros.
Quão frio é muito frio?
 A percepção do frio é muito subjetiva e individual. Por esse motivo, não é possível definir um limite
de temperatura para esse agente, pois o que é frio para uns pode não ser para outros.
 O que constitui o frio extremo e seus efeitos podem variar em diferentes áreas do país. Regiões
que não estão acostumadas ao clima de inverno, temperaturas próximas ao congelamento são
consideradas “frio extremo”.
 Um ambiente frio força o corpo a trabalhar mais para manter sua temperatura normal e sempre que
as temperaturas caem abaixo do normal e a velocidade do vento aumenta, o calor pode deixar seu
corpo mais rapidamente.
Como o organismo reage ao frio e as
consequências do risco físico frio
 Em um ambiente frio, a maior parte da energia do corpo é usada para manter a temperatura
interna do núcleo aquecida. Com o tempo, o corpo começará a mudar o fluxo sanguíneo das
extremidades (mãos, pés, braços e pernas) e da pele externa para o núcleo (peito e abdômen).
 Essa mudança permite que a pele exposta e as extremidades esfriem rapidamente e aumenta o
risco de congelamento e hipotermia. A combinação desse cenário com a exposição a um ambiente
úmido eleva ainda mais as consequências à saúde dos colaboradores.
Danos à saúde por exposição ao frio
 Urticária ou alergia ao frio
 Frosbite
 Queimaduras
 Hipotermia
• NR 15 (Atividades e operações insalubres)
 Essa NR estabelece no seu Anexo 9 que “as atividades ou operações executadas no interior de
câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os
trabalhadores ao risco físico frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em
decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.”
 A norma regulamentadora foi originalmente editada pela Portaria MTb nº 3.214,
de 8 de junho de 1978, estabelecendo as “Atividades e Operações Insalubres”,
de forma a regulamentar os artigos 189 a 196 da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, conforme redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de
1977, que alterou o Capítulo V (da Segurança e da Medicina do Trabalho) da CLT
.
 A NR-15 estabelece as atividades que devem ser consideradas insalubres,
gerando direito ao adicional de insalubridade aos trabalhadores. É composta de
uma parte geral e mantém 13 anexos, que definem os Limites de Tolerância para
agentes físicos, químicos e biológicos, quando é possível quantificar a
contaminação do ambiente, ou listando ou mencionando situações em que o
trabalho é considerado insalubre qualitativamente.
VIBRACOES
 Chamamos de vibração, ou oscilação, qualquer movimento
que se repete de forma regular, ou irregular dado um
intervalo de tempo.
 Um exemplo muito conhecido é de um pêndulo simples,
que tem diferentes valores de energia cinética e energia
potencial ao longo de sua trajetória.
 Um corpo está em vibração quando descreve um movimento oscilatório em torno
de um ponto fixo.
 O número de vezes em que o ciclo completo do movimento se repete durante o
período de um segundo é chamado de freqüência e, é medido em ciclos por
segundo ou Hertz [Hz].
 O movimento vibratório pode ser visualizado através de um pêndulo, corda de
instrumento musical, corpo em movimento e até mesmo do átomo.
 Na indústria, a vibração é encontrada nas máquinas girantes. O modelo vibratório
é caracterizado pelo deslocamento ao longo do tempo, com o intercâmbio de
energia potencial por cinética e vice-versa, resultando em movimento oscilatório
VIBRACOES DE CORPO INTEIRO
 Maurice Raynaud, médico francês, foi o primeiro a descrever em 1862, os
distúrbios vasculares observados em indivíduos expostos a vibrações de mãos e
braços1 , em sua tese intitulada Local asphyxia and symmetrical gangrene of the
extremities
 Em 1918, Alice Hamilton estudou os mineiros utilizando marteletes em pedreiras
em Bedford, Indiana e descreveu uma anemia das mãos. Nos anos 60 e 70, a
síndrome da vibração foi associada com a gasolina utilizada nas motosserras no
trabalho florestal. .
 Ao contrário de outros agentes, onde o trabalhador é sujeito passivo, expondo-se
aos riscos, no caso das vibrações, deve haver, caracteristicamente, o contato entre
o trabalhador e o equipamento ou máquina que transmita a vibração.
 A vibração consiste em movimento inerente aos corpos dotados de massa e
elasticidade. O corpo humano possui uma vibração natural. Se uma freqüência
externa coincide com a freqüência natural do sistema, ocorre a ressonância, que
implica em amplificação do movimento. A energia vibratória é absorvida pelo
corpo, como conseqüência da atenuação promovida pelos tecidos e órgãos. O
corpo humano possui diferentes freqüências de ressonância, conforme figura a
seguir:
 As atividades de mineração e florestal, a indústria química, de móveis, da carne,
automotiva e tantas outras submetem os trabalhadores às vibrações localizadas
(também denominadas de vibração de mãos e braços ou de extremidades) e
vibrações de corpo inteiro. Cada parte do corpo humano vibra numa freqüência
característica; quando uma vibração externa de mesma freqüência atinge aquela
parte, ocorre o fenômeno da ressonância (amplificação da vibração).
As vibrações localizadas são transmitidas aos membros superiores (e menos
comumente aos membros inferiores) através, principalmente, do uso de
ferramentas manuais, portáteis ou não, tais como motoserras, furadeiras, serras,
politrizes, britadeiras e martelos pneumáticos.
 Existem vários efeitos catalogados, sendo que os principais e mais danosos são:
 perda do equilíbrio, simulando uma labirintite, além de lentidão de reflexos;
 • manifestação de alteração no sistema cardíaco, com aumento da freqüência de batimento do
coração;
 • efeitos psicológicos, tal como a falta de concentração para o trabalho;
 • apresentação de distúrbios visuais, como visão turva;
 • efeitos no sistema gastrointestinal, com sintomas desde enjôo até gastrites e ulcerações;
 • manifestação do mal do movimento (cinetose), que ocorre no mar, em aeronaves ou veículos
terrestres, com sintomas de náuseas, vômitos e mal estar geral;
 • comprometimento, inclusive permanente, de determinados órgãos do corpo;
 As vibrações transmitidas ao corpo humano podem ser classificadas em dois
tipos, de acordo com a região do corpo atingida:
 vibrações de corpo inteiro: são de baixa frequência e alta amplitude, situam-se na
faixa de 1 a 80 Hz, mais especificamente 1 a 20 Hz. Estas vibrações são específicas
para atividades de transporte e são afetas à norma ISO 2631.
 Por seu turno, as vibrações de corpo inteiro são características em plataformas
industriais, veículos pesados, tratores, retroescavadeiras e até mesmo no
trabalho em embarcações marítimas e fluviais e trens.
 • vibrações de extremidades (também conhecidas como segmentais, localizadas
ou de mãos e braços): são as mais estudadas, situam-se na faixa de 6,3 a 1250 Hz,
ocorrendo nos trabalhos com ferramentas manuais e normatizadas pela ISO 53.
Síndrome da Vibração
 Os sintomas iniciais da síndrome da vibração de mãos e braços incluem:
branqueamento local, em um ou mais dedos de quaisquer ou ambas as mãos
expostas à vibração, dor, paralisia, formigamento, perda da coordenação, falta de
delicadeza e inabilidade para realizar tarefas intrincadas.
 A severidade dos sintomas são diretamente proporcionais à dose das vibrações,
função de sua intensidade e duração da exposição cotidiana. No entanto, mesmo
as exposições intermitentes podem trazer danos.
 Progressivamente à exposição à vibração, o branqueamento ou ataques de
branqueamento ocorrem em um ou mais dos dedos expostos, com duração de 5
a 15 minutos. Os ataques, usualmente, ocorrem em baixas temperaturas e são
potencializados pelo fumo, já que frio e nicotina são vasoconstritores. A situação
continua a se deteriorar com o número e a severidade dos ataques de
branqueamento, que aumentam com a continuada exposição à vibração.
Limites de tolerância
 As vibrações são tratadas no anexo nº 8 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78; o
anexo não estabelece limites de tolerância, direcionando (no caso de vibrações
de extremidades) para a norma ISO 5349 ou sua substituta. Atualmente, a ISO
5349 em sua revisão de 2001, também não apresenta limite de tolerância, mas
sim um modelo de predição, em anos, para o aparecimento de dedos brancos em
10% da população exposta. Vários estudos contrariam os números da ISO 5349,
afirmando que os dados não são conservadores e que em menor tempo que o
previsto na norma, os trabalhadores já apresentam sinais de dedos brancos.

Para fins de elaboração do PPRA, respeitando-se o contido no item 9.3.5.1.c. da
NR-9, uma vez que não há limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15,
tampouco pela norma ISO 5349, a solução é a utilização dos limites da ACGIH.
 O que é ACGIH na segurança do trabalho?
 Definido pela American Conference of Governmental Industrial Hygienists
(ACGIH), é o limite de exposição a uma substância química a qual um
trabalhador pode ser exposto, dia após dia, sem efeitos adversos à saúde.
AVALIANDO AS VIBRAÇÕES
 A vibração pode ser caracterizada pelo deslocamento, velocidade ou aceleração,
ou ainda, em decibéis; no entanto, a aceleração tem sido extensivamente utilizada
como unidade em vibrações. Os valores de referências, em cada unidade de
medida são:
Para se avaliar um sinal vibratório devem
ser conhecidas algumas medidas:
 os valores de pico, que indicam os valores máximos, mas não trazem qualquer
informação acerca da duração ou tempo de movimento, é particularmente usado
na indicação de níveis de impacto de curta duração;
 • os valores médios, que indicam apenas a média da exposição sem qualquer
relação com a realidade do movimento, é usado quando se quer se levar em conta
um valor da quantidade física da amplitude em um determinado tempo;
 O valor pico-a-pico indica a máxima amplitude da onda e é usado, por exemplo,
onde o deslocamento vibratório da máquina é parte crítica na tensão máxima de
elementos de máquina.
No quadro seguinte a legenda (1) indica o valor rms, (2) indica o nível médio, (3)
indica o valor de pico a pico e (4) indica o valor de pico.
 O sistema básico para medição de vibrações é composto por sensor de vibração
(transdutor), amplificador e um integrador ou diferenciador que permite a
transformação da medida em sinal elétrico; o sistema ainda pode ser dotado de
filtro de bandas para selecionar freqüências específicas.
DÚVIDAS ?????
ATIVIDADE
 1-Diferencie riscos físicos de calor e frio.
 2-Em que consiste um corpo em ressonância ?
 3-Elabore uma situação em que demonstre um trabalhador da construção civil em
risco de exposição a vibração.
 4- Sauna nada mais é do que um banho de vapor extremamente relaxante e
terapêutico, que pode, inclusive, ser usado para o tratamento de algumas doenças
circulatórias, de pele, entre outras . A sauna surgiu há cerca de nove mil anos com os
povos nômades finlandeses. Por muito tempo a sauna era um local sagrado,
separado para que as pessoas pudessem purificar o corpo e o espírito. Além disso, o
lugar era usado por curandeiros, para fazer partos e até para sacramentar o
casamento. Quais riscos um colaborador de uma sauna está exposto?

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a AGENTES DE RISCO FÍSICO- AULA 2.pptx

EXERCISE UNDER HEAT STRESS.pptx
EXERCISE UNDER HEAT STRESS.pptxEXERCISE UNDER HEAT STRESS.pptx
EXERCISE UNDER HEAT STRESS.pptxArthurCalegari1
 
Ambiente térmico
Ambiente térmicoAmbiente térmico
Ambiente térmicoMaria Dias
 
B23 - Regulação Nervosa e hormonal em animais (Termorregulação e Osmorregulação)
B23 - Regulação Nervosa e hormonal em animais (Termorregulação e Osmorregulação)B23 - Regulação Nervosa e hormonal em animais (Termorregulação e Osmorregulação)
B23 - Regulação Nervosa e hormonal em animais (Termorregulação e Osmorregulação)Isaura Mourão
 
B23 regulação nervosa e hormonal em animais (termorregulação e osmorregulação)
B23   regulação nervosa e hormonal em animais (termorregulação e osmorregulação)B23   regulação nervosa e hormonal em animais (termorregulação e osmorregulação)
B23 regulação nervosa e hormonal em animais (termorregulação e osmorregulação)Nuno Correia
 
EXERCÍCIOS CALOR_23.10.23.docx
EXERCÍCIOS CALOR_23.10.23.docxEXERCÍCIOS CALOR_23.10.23.docx
EXERCÍCIOS CALOR_23.10.23.docxGlória Enes
 
Termorregulação - Fisiologia
Termorregulação - FisiologiaTermorregulação - Fisiologia
Termorregulação - Fisiologiafabricioboscolo
 
Riscos associados ao ambiente térmico
Riscos associados ao ambiente térmicoRiscos associados ao ambiente térmico
Riscos associados ao ambiente térmicoisabelourenco
 
Iii termorregulaao-110609090644-phpapp01
Iii termorregulaao-110609090644-phpapp01Iii termorregulaao-110609090644-phpapp01
Iii termorregulaao-110609090644-phpapp01Pelo Siro
 

Semelhante a AGENTES DE RISCO FÍSICO- AULA 2.pptx (20)

Calor (NR 15)
Calor (NR 15)Calor (NR 15)
Calor (NR 15)
 
EXERCISE UNDER HEAT STRESS.pptx
EXERCISE UNDER HEAT STRESS.pptxEXERCISE UNDER HEAT STRESS.pptx
EXERCISE UNDER HEAT STRESS.pptx
 
382
382382
382
 
Ambiente térmico
Ambiente térmicoAmbiente térmico
Ambiente térmico
 
Conforto termico
Conforto termicoConforto termico
Conforto termico
 
Ambiente termico
Ambiente termicoAmbiente termico
Ambiente termico
 
B23 - Regulação Nervosa e hormonal em animais (Termorregulação e Osmorregulação)
B23 - Regulação Nervosa e hormonal em animais (Termorregulação e Osmorregulação)B23 - Regulação Nervosa e hormonal em animais (Termorregulação e Osmorregulação)
B23 - Regulação Nervosa e hormonal em animais (Termorregulação e Osmorregulação)
 
B23 regulação nervosa e hormonal em animais (termorregulação e osmorregulação)
B23   regulação nervosa e hormonal em animais (termorregulação e osmorregulação)B23   regulação nervosa e hormonal em animais (termorregulação e osmorregulação)
B23 regulação nervosa e hormonal em animais (termorregulação e osmorregulação)
 
Termorregulação
TermorregulaçãoTermorregulação
Termorregulação
 
EXERCÍCIOS CALOR_23.10.23.docx
EXERCÍCIOS CALOR_23.10.23.docxEXERCÍCIOS CALOR_23.10.23.docx
EXERCÍCIOS CALOR_23.10.23.docx
 
Frio ocupacional-paiva
Frio ocupacional-paivaFrio ocupacional-paiva
Frio ocupacional-paiva
 
Frio pai
Frio paiFrio pai
Frio pai
 
Frio ocupacional-paiva
Frio ocupacional-paivaFrio ocupacional-paiva
Frio ocupacional-paiva
 
Termorregulação - Fisiologia
Termorregulação - FisiologiaTermorregulação - Fisiologia
Termorregulação - Fisiologia
 
Adaptação e aclimatação
Adaptação e aclimataçãoAdaptação e aclimatação
Adaptação e aclimatação
 
Senac tst 22 aula 01 calor-2 paolo
Senac tst 22 aula 01   calor-2 paoloSenac tst 22 aula 01   calor-2 paolo
Senac tst 22 aula 01 calor-2 paolo
 
Trabalho em Camara fria.ppt
Trabalho em Camara fria.pptTrabalho em Camara fria.ppt
Trabalho em Camara fria.ppt
 
Riscos associados ao ambiente térmico
Riscos associados ao ambiente térmicoRiscos associados ao ambiente térmico
Riscos associados ao ambiente térmico
 
Termorregulação
TermorregulaçãoTermorregulação
Termorregulação
 
Iii termorregulaao-110609090644-phpapp01
Iii termorregulaao-110609090644-phpapp01Iii termorregulaao-110609090644-phpapp01
Iii termorregulaao-110609090644-phpapp01
 

Mais de sintiasousa3

Aulão-Primandade-Química-Mychel-Eletroquimica-AULAO-02-06.pptx
Aulão-Primandade-Química-Mychel-Eletroquimica-AULAO-02-06.pptxAulão-Primandade-Química-Mychel-Eletroquimica-AULAO-02-06.pptx
Aulão-Primandade-Química-Mychel-Eletroquimica-AULAO-02-06.pptxsintiasousa3
 
Geometria Molecular [Salvo automaticamente].pptx
Geometria Molecular  [Salvo automaticamente].pptxGeometria Molecular  [Salvo automaticamente].pptx
Geometria Molecular [Salvo automaticamente].pptxsintiasousa3
 
aula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptxaula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptxsintiasousa3
 
agentesquimicosparte1-130409033612-phpapp02.pptx
agentesquimicosparte1-130409033612-phpapp02.pptxagentesquimicosparte1-130409033612-phpapp02.pptx
agentesquimicosparte1-130409033612-phpapp02.pptxsintiasousa3
 
aula1-131127065920-phpapp01.pptx
aula1-131127065920-phpapp01.pptxaula1-131127065920-phpapp01.pptx
aula1-131127065920-phpapp01.pptxsintiasousa3
 
agentes quimicosparte1-.pptx
agentes quimicosparte1-.pptxagentes quimicosparte1-.pptx
agentes quimicosparte1-.pptxsintiasousa3
 
funcoesorganicas.pptx
funcoesorganicas.pptxfuncoesorganicas.pptx
funcoesorganicas.pptxsintiasousa3
 
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...sintiasousa3
 
Propriedades gerais e específicas da matéria, partindo do conceito de matéria...
Propriedades gerais e específicas da matéria, partindo do conceito de matéria...Propriedades gerais e específicas da matéria, partindo do conceito de matéria...
Propriedades gerais e específicas da matéria, partindo do conceito de matéria...sintiasousa3
 
Aula 3- TABELA PERIODICA.pdf
Aula 3- TABELA PERIODICA.pdfAula 3- TABELA PERIODICA.pdf
Aula 3- TABELA PERIODICA.pdfsintiasousa3
 

Mais de sintiasousa3 (11)

Aulão-Primandade-Química-Mychel-Eletroquimica-AULAO-02-06.pptx
Aulão-Primandade-Química-Mychel-Eletroquimica-AULAO-02-06.pptxAulão-Primandade-Química-Mychel-Eletroquimica-AULAO-02-06.pptx
Aulão-Primandade-Química-Mychel-Eletroquimica-AULAO-02-06.pptx
 
experimentaçao
experimentaçao experimentaçao
experimentaçao
 
Geometria Molecular [Salvo automaticamente].pptx
Geometria Molecular  [Salvo automaticamente].pptxGeometria Molecular  [Salvo automaticamente].pptx
Geometria Molecular [Salvo automaticamente].pptx
 
aula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptxaula teorica_20_5 (1).pptx
aula teorica_20_5 (1).pptx
 
agentesquimicosparte1-130409033612-phpapp02.pptx
agentesquimicosparte1-130409033612-phpapp02.pptxagentesquimicosparte1-130409033612-phpapp02.pptx
agentesquimicosparte1-130409033612-phpapp02.pptx
 
aula1-131127065920-phpapp01.pptx
aula1-131127065920-phpapp01.pptxaula1-131127065920-phpapp01.pptx
aula1-131127065920-phpapp01.pptx
 
agentes quimicosparte1-.pptx
agentes quimicosparte1-.pptxagentes quimicosparte1-.pptx
agentes quimicosparte1-.pptx
 
funcoesorganicas.pptx
funcoesorganicas.pptxfuncoesorganicas.pptx
funcoesorganicas.pptx
 
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
Aspectos quantitativos das soluções (concentração comum e concentração em mol...
 
Propriedades gerais e específicas da matéria, partindo do conceito de matéria...
Propriedades gerais e específicas da matéria, partindo do conceito de matéria...Propriedades gerais e específicas da matéria, partindo do conceito de matéria...
Propriedades gerais e específicas da matéria, partindo do conceito de matéria...
 
Aula 3- TABELA PERIODICA.pdf
Aula 3- TABELA PERIODICA.pdfAula 3- TABELA PERIODICA.pdf
Aula 3- TABELA PERIODICA.pdf
 

Último

APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAdrianaPinto46
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisejulimarapires
 
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfEbook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfFernandoLimaGuimarae
 
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENFAULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENFTHIALYMARIASILVADACU
 
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...BethniaOliveira
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfprofalicebolelli
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIACarlosLinsJr
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisJoyceNogueira11
 
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxAULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxEnfaVivianeCampos
 
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdfAula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdfprofalicebolelli
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxNaira85
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfpamelapsiborges
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayAnaCarolinaLeitePint
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxdoliveira4es
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudeJarley Oliveira
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxkassiasilva1571
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...FranciscaDamas3
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfLinabuzios
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogerswolfninja1
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaJhonathaSousa2
 

Último (20)

APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdfAPLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
APLICAÇÃO DO MASCARAMENTO POR VIA ÓSSEA-1.pdf
 
praticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analisepraticas de Biologia microscopia e analise
praticas de Biologia microscopia e analise
 
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdfEbook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
Ebook_aula_Preparacao fisica Jogos Reduzidos Cristiano Diniz.pdf
 
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENFAULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
AULA 2- PROCE DE TRAB EM ENF - ADM.pptxPROCESSO DE ENF
 
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...Protozooses.Reino Protista: ProtozoosesCurso Técnico: Agente Comunitário de ...
Protozooses.Reino Protista: Protozooses Curso Técnico: Agente Comunitário de ...
 
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdfAula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
Aula - Renimação Cardiopulmonar, RCP, PCR.pdf
 
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIAINTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
INTRODUÇÃO A EPIDEMIOLOGIA - AULA INTRODUTÓRIA
 
Apresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveisApresentação sobre doenças transmissíveis
Apresentação sobre doenças transmissíveis
 
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptxAULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
AULA 11 FECUNDAÇÃO, NIDAÇÃO...........pptx
 
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdfAula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
 
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptxAula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
Aula 3. Introdução às ligações quimicas.pptx
 
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdfCaderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
Caderno de Exercícios Autoestima e Emoções.pdf
 
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - MurrayTAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
TAT - Teste de Apercepção Temática - Murray
 
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptxUrgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
Urgência e emergência para tec de enfermagem.pptx
 
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saudetrabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
trabalho de MARIA ALICE PRONTO.pdf saude
 
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptxPSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
PSICOLOGIA E SAÚDE COLETIVA ( Necessidade do Psicólogo na Atenção Básica).pptx
 
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
 
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdfAula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
Aula 1 - farmacocinética e farmacodinâmica-2.pdf
 
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl RogersAbordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
Abordagem Centrada na Pessoa - Carl Rogers
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na práticaEnfermagem em Centro Cirúrgico na prática
Enfermagem em Centro Cirúrgico na prática
 

AGENTES DE RISCO FÍSICO- AULA 2.pptx

  • 1. AGENTES DE RISCO FÍSICO SÍNTIA SOUSA
  • 3.  Os mecanismos de regulação calórica interna do corpo humano tratam de manter no corpo uma temperatura constante de 37°C.  A pele e os tecidos subcutâneos são mantidos em uma temperatura constante pelo sangue circulante.  A temperatura do sangue se deve ao calor proveniente da energia liberada pelas células quando estas queimam o alimento (um processo que requer um suprimento constante de alimento e oxigênio).  O excesso é eliminado, sendo normal que o corpo perca constantemente calor através dos pulmões e da pele.
  • 4.  Carga térmica é a quantidade de calor que deve ser retirada ou fornecida a um local ou sistema, por unidade de tempo, objetivando a manutenção de determinadas condições térmicas (MENEZES, 2005).
  • 5.  No caso de exposição ao calor ambiental excessivo, o organismo produz mais calor e utiliza esses mecanismos de regulação para perder mais calor e manter constante a sua temperatura.  Em primeiro lugar, se produz dilatação dos vasos sanguíneos da pele e dos tecido subcutâneos e se desvia parte importante do fluxo sanguíneo para essas regiões superficiais.  Há um aumento concomitante do volume sanguíneo circulante devido a contração do baço e diluição do sangue circulante com líquidos extraídos de outros tecidos.  Esses ajustes circulatórios favorecem o transporte de calor do centro do organismo até a superfície. Simultaneamente, se ativam as glândulas sudoríporas, derramando líquido sobre a pele (suor) para eliminar calor por evaporação.
  • 6. Exposição Ocupacional  Os efeitos da sobrecarga térmica (ou estresse térmico), que um trabalhador está submetido em uma área de trabalho quente, dependem de fatores ambientais e de características individuais do trabalhador, tais como idade, peso e, condicionamento físico, especialmente do aparelho cárdio-circulatório.  Entre os fatores ambientais devem ser considerados a temperatura, a umidade, o calor radiante (sol, fornos) e a velocidade do ar.  Cozinheiros, padeiros, fundidores de metais, fabricantes de vidros, mineiros, entre outros. Os riscos aumentam com a umidade elevada, que diminui o efeito refrescante da sudorese, e com o esforço físico prolongado, que aumenta a quantidade de calor produzido pelos músculos.
  • 7. Intermação ou hipertermia  A intermação ou hipertermia é a ocorrência mais grave na exposição ocupacional ao calor e decorre da falha do mecanismo interno do organismo para regular sua temperatura interna. A transpiração cessa e o organismo perde a capacidade de liberar o excesso de calor. A temperatura corporal aumenta para 41°C ou mais e a pele torna-se seca, quente e vermelha ou azulada. Os sintomas incluem dor de cabeça, náuseas, confusão mental, delírio, perda da consciência, convulsões, coma e, se não tratada oportunamente, pode até levar a morte.
  • 8. Risco físico frio.  A temperatura é um fator de risco e um cuidado a que os empregadores precisam se atentar, pois ela pode impactar diretamente na saúde dos colaboradores. Nesse sentido, tanto o estresse por calor ou por frio afetam o desempenho.Vamos entender melhor o risco físico frio.  Qualquer pessoa que trabalhe em um ambiente frio pode estar em risco de estresse por frio. O trabalho em ambientes extremamente frios pode causar mais que apenas desconforto térmico, mas também pode contribuir para doenças ocupacionais e acidentes.  A exposição ambiental de colaboradores ao frio ocorre em muitos tipos de indústrias, destacando-se as atividades realizadas em:
  • 9. • Câmaras frigoríficas  Utilizadas para armazenamento de produtos congelados, sendo que a temperatura varia de -18ºC a -12ºC. • Câmaras de resfriados  Usadas para o armazenamento de produtos resfriados em temperaturas que variam de 0 a 10ºC. • Câmaras climatizadas  Empregadas para armazenamento de produtos que são sensíveis à baixas temperaturas e operam a aproximadamente 15 ºC. • Ambientes climatizados  São locais que devem ser mantidos em temperatura adequada para inibir o surgimento e crescimento de boa parte de microrganismos, que comprometem os alimentos processados no local. • Caminhão frigorífico  São utilizados para o transporte de produtos congelados ou resfriados e podem atingir temperaturas extremamente baixas, a depender da carga a ser transportada.  Não podemos nos esquecer da exposição ao risco nos ambientes naturalmente frios, como nos segmentos agro, construção civil, exploração de petróleo, pesca, vigilância, portuário, dentre outros.
  • 10. Quão frio é muito frio?  A percepção do frio é muito subjetiva e individual. Por esse motivo, não é possível definir um limite de temperatura para esse agente, pois o que é frio para uns pode não ser para outros.  O que constitui o frio extremo e seus efeitos podem variar em diferentes áreas do país. Regiões que não estão acostumadas ao clima de inverno, temperaturas próximas ao congelamento são consideradas “frio extremo”.
  • 11.  Um ambiente frio força o corpo a trabalhar mais para manter sua temperatura normal e sempre que as temperaturas caem abaixo do normal e a velocidade do vento aumenta, o calor pode deixar seu corpo mais rapidamente.
  • 12. Como o organismo reage ao frio e as consequências do risco físico frio  Em um ambiente frio, a maior parte da energia do corpo é usada para manter a temperatura interna do núcleo aquecida. Com o tempo, o corpo começará a mudar o fluxo sanguíneo das extremidades (mãos, pés, braços e pernas) e da pele externa para o núcleo (peito e abdômen).  Essa mudança permite que a pele exposta e as extremidades esfriem rapidamente e aumenta o risco de congelamento e hipotermia. A combinação desse cenário com a exposição a um ambiente úmido eleva ainda mais as consequências à saúde dos colaboradores.
  • 13. Danos à saúde por exposição ao frio  Urticária ou alergia ao frio  Frosbite  Queimaduras  Hipotermia
  • 14. • NR 15 (Atividades e operações insalubres)  Essa NR estabelece no seu Anexo 9 que “as atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao risco físico frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho.”
  • 15.  A norma regulamentadora foi originalmente editada pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, estabelecendo as “Atividades e Operações Insalubres”, de forma a regulamentar os artigos 189 a 196 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, conforme redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que alterou o Capítulo V (da Segurança e da Medicina do Trabalho) da CLT .  A NR-15 estabelece as atividades que devem ser consideradas insalubres, gerando direito ao adicional de insalubridade aos trabalhadores. É composta de uma parte geral e mantém 13 anexos, que definem os Limites de Tolerância para agentes físicos, químicos e biológicos, quando é possível quantificar a contaminação do ambiente, ou listando ou mencionando situações em que o trabalho é considerado insalubre qualitativamente.
  • 16. VIBRACOES  Chamamos de vibração, ou oscilação, qualquer movimento que se repete de forma regular, ou irregular dado um intervalo de tempo.  Um exemplo muito conhecido é de um pêndulo simples, que tem diferentes valores de energia cinética e energia potencial ao longo de sua trajetória.
  • 17.
  • 18.  Um corpo está em vibração quando descreve um movimento oscilatório em torno de um ponto fixo.  O número de vezes em que o ciclo completo do movimento se repete durante o período de um segundo é chamado de freqüência e, é medido em ciclos por segundo ou Hertz [Hz].
  • 19.  O movimento vibratório pode ser visualizado através de um pêndulo, corda de instrumento musical, corpo em movimento e até mesmo do átomo.  Na indústria, a vibração é encontrada nas máquinas girantes. O modelo vibratório é caracterizado pelo deslocamento ao longo do tempo, com o intercâmbio de energia potencial por cinética e vice-versa, resultando em movimento oscilatório
  • 20.
  • 21.
  • 22. VIBRACOES DE CORPO INTEIRO  Maurice Raynaud, médico francês, foi o primeiro a descrever em 1862, os distúrbios vasculares observados em indivíduos expostos a vibrações de mãos e braços1 , em sua tese intitulada Local asphyxia and symmetrical gangrene of the extremities  Em 1918, Alice Hamilton estudou os mineiros utilizando marteletes em pedreiras em Bedford, Indiana e descreveu uma anemia das mãos. Nos anos 60 e 70, a síndrome da vibração foi associada com a gasolina utilizada nas motosserras no trabalho florestal. .
  • 23.  Ao contrário de outros agentes, onde o trabalhador é sujeito passivo, expondo-se aos riscos, no caso das vibrações, deve haver, caracteristicamente, o contato entre o trabalhador e o equipamento ou máquina que transmita a vibração.  A vibração consiste em movimento inerente aos corpos dotados de massa e elasticidade. O corpo humano possui uma vibração natural. Se uma freqüência externa coincide com a freqüência natural do sistema, ocorre a ressonância, que implica em amplificação do movimento. A energia vibratória é absorvida pelo corpo, como conseqüência da atenuação promovida pelos tecidos e órgãos. O corpo humano possui diferentes freqüências de ressonância, conforme figura a seguir:
  • 24.  As atividades de mineração e florestal, a indústria química, de móveis, da carne, automotiva e tantas outras submetem os trabalhadores às vibrações localizadas (também denominadas de vibração de mãos e braços ou de extremidades) e vibrações de corpo inteiro. Cada parte do corpo humano vibra numa freqüência característica; quando uma vibração externa de mesma freqüência atinge aquela parte, ocorre o fenômeno da ressonância (amplificação da vibração). As vibrações localizadas são transmitidas aos membros superiores (e menos comumente aos membros inferiores) através, principalmente, do uso de ferramentas manuais, portáteis ou não, tais como motoserras, furadeiras, serras, politrizes, britadeiras e martelos pneumáticos.
  • 25.
  • 26.  Existem vários efeitos catalogados, sendo que os principais e mais danosos são:  perda do equilíbrio, simulando uma labirintite, além de lentidão de reflexos;  • manifestação de alteração no sistema cardíaco, com aumento da freqüência de batimento do coração;  • efeitos psicológicos, tal como a falta de concentração para o trabalho;  • apresentação de distúrbios visuais, como visão turva;  • efeitos no sistema gastrointestinal, com sintomas desde enjôo até gastrites e ulcerações;  • manifestação do mal do movimento (cinetose), que ocorre no mar, em aeronaves ou veículos terrestres, com sintomas de náuseas, vômitos e mal estar geral;  • comprometimento, inclusive permanente, de determinados órgãos do corpo;
  • 27.  As vibrações transmitidas ao corpo humano podem ser classificadas em dois tipos, de acordo com a região do corpo atingida:  vibrações de corpo inteiro: são de baixa frequência e alta amplitude, situam-se na faixa de 1 a 80 Hz, mais especificamente 1 a 20 Hz. Estas vibrações são específicas para atividades de transporte e são afetas à norma ISO 2631.  Por seu turno, as vibrações de corpo inteiro são características em plataformas industriais, veículos pesados, tratores, retroescavadeiras e até mesmo no trabalho em embarcações marítimas e fluviais e trens.
  • 28.  • vibrações de extremidades (também conhecidas como segmentais, localizadas ou de mãos e braços): são as mais estudadas, situam-se na faixa de 6,3 a 1250 Hz, ocorrendo nos trabalhos com ferramentas manuais e normatizadas pela ISO 53.
  • 29. Síndrome da Vibração  Os sintomas iniciais da síndrome da vibração de mãos e braços incluem: branqueamento local, em um ou mais dedos de quaisquer ou ambas as mãos expostas à vibração, dor, paralisia, formigamento, perda da coordenação, falta de delicadeza e inabilidade para realizar tarefas intrincadas.  A severidade dos sintomas são diretamente proporcionais à dose das vibrações, função de sua intensidade e duração da exposição cotidiana. No entanto, mesmo as exposições intermitentes podem trazer danos.
  • 30.  Progressivamente à exposição à vibração, o branqueamento ou ataques de branqueamento ocorrem em um ou mais dos dedos expostos, com duração de 5 a 15 minutos. Os ataques, usualmente, ocorrem em baixas temperaturas e são potencializados pelo fumo, já que frio e nicotina são vasoconstritores. A situação continua a se deteriorar com o número e a severidade dos ataques de branqueamento, que aumentam com a continuada exposição à vibração.
  • 31. Limites de tolerância  As vibrações são tratadas no anexo nº 8 da NR-15 da Portaria nº 3.214/78; o anexo não estabelece limites de tolerância, direcionando (no caso de vibrações de extremidades) para a norma ISO 5349 ou sua substituta. Atualmente, a ISO 5349 em sua revisão de 2001, também não apresenta limite de tolerância, mas sim um modelo de predição, em anos, para o aparecimento de dedos brancos em 10% da população exposta. Vários estudos contrariam os números da ISO 5349, afirmando que os dados não são conservadores e que em menor tempo que o previsto na norma, os trabalhadores já apresentam sinais de dedos brancos.  Para fins de elaboração do PPRA, respeitando-se o contido no item 9.3.5.1.c. da NR-9, uma vez que não há limites estabelecidos no anexo nº 8 da NR-15, tampouco pela norma ISO 5349, a solução é a utilização dos limites da ACGIH.
  • 32.  O que é ACGIH na segurança do trabalho?  Definido pela American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH), é o limite de exposição a uma substância química a qual um trabalhador pode ser exposto, dia após dia, sem efeitos adversos à saúde.
  • 33. AVALIANDO AS VIBRAÇÕES  A vibração pode ser caracterizada pelo deslocamento, velocidade ou aceleração, ou ainda, em decibéis; no entanto, a aceleração tem sido extensivamente utilizada como unidade em vibrações. Os valores de referências, em cada unidade de medida são:
  • 34. Para se avaliar um sinal vibratório devem ser conhecidas algumas medidas:  os valores de pico, que indicam os valores máximos, mas não trazem qualquer informação acerca da duração ou tempo de movimento, é particularmente usado na indicação de níveis de impacto de curta duração;  • os valores médios, que indicam apenas a média da exposição sem qualquer relação com a realidade do movimento, é usado quando se quer se levar em conta um valor da quantidade física da amplitude em um determinado tempo;
  • 35.  O valor pico-a-pico indica a máxima amplitude da onda e é usado, por exemplo, onde o deslocamento vibratório da máquina é parte crítica na tensão máxima de elementos de máquina.
  • 36. No quadro seguinte a legenda (1) indica o valor rms, (2) indica o nível médio, (3) indica o valor de pico a pico e (4) indica o valor de pico.
  • 37.  O sistema básico para medição de vibrações é composto por sensor de vibração (transdutor), amplificador e um integrador ou diferenciador que permite a transformação da medida em sinal elétrico; o sistema ainda pode ser dotado de filtro de bandas para selecionar freqüências específicas.
  • 39. ATIVIDADE  1-Diferencie riscos físicos de calor e frio.  2-Em que consiste um corpo em ressonância ?  3-Elabore uma situação em que demonstre um trabalhador da construção civil em risco de exposição a vibração.  4- Sauna nada mais é do que um banho de vapor extremamente relaxante e terapêutico, que pode, inclusive, ser usado para o tratamento de algumas doenças circulatórias, de pele, entre outras . A sauna surgiu há cerca de nove mil anos com os povos nômades finlandeses. Por muito tempo a sauna era um local sagrado, separado para que as pessoas pudessem purificar o corpo e o espírito. Além disso, o lugar era usado por curandeiros, para fazer partos e até para sacramentar o casamento. Quais riscos um colaborador de uma sauna está exposto?